A bronquiolite é uma infecção viral comum em bebês e crianças pequenas que causa sintomas como tosse, febre e chiado ao respirar. O tratamento é feito em casa com medidas para aliviar os sintomas, como nebulizações, e medicamentos para febre. Em casos graves com dificuldade respiratória, é necessário atendimento médico.
3. A bronquiolite é uma infecção provocada
por vírus muito comum na infância,
principalmente em bebês e o tratamento
pode ser feito em casa. O tratamento
caseiro para bronquiolite consiste na
realização de medidas que ajudam a aliviar
os sintomas do bebê ou da criança, mas em
alguns casos, é necessário o uso de
medicamentos indicados por um pediatra.
Geralmente, não são necessários uso de
antibióticos, pois a doença não é causada
por bactérias e não existem medicamentos
capazes de eliminar o vírus, sendo que ele é
eliminado naturalmente pelo corpo.
A bronquiolite normalmente melhora de 3 a
7 dias, entretanto, se a criança ou bebê
estiver apresentando muita dificuldade para
respirar, afundamento dos músculos da
costela ou boca e dedos roxos, recomenda-
se procurar rapidamente um atendimento
médico de um hospital.
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9. Principais sintomas
Nos primeiros dois dias, a bronquiolite
causa sintomas semelhantes aos de uma
gripe ou resfriado, como tosse persistente,
febre acima de 37,5º C, nariz entupido e
coriza. Estes sintomas normalmente
duram um ou dois dias e depois evoluem
para:
•Chiado ao respirar;
•Respiração rápida;
•Alargamento das narinas ao respirar;
•Aumento da irritabilidade e cansaço;
•Diminuição do apetite;
•Dificuldade para dormir.
Embora os sintomas possam ser
assustadores para os pais, a bronquiolite
tem cura e geralmente não é grave,
podendo ser tratada em casa com alguns
cuidados simples que aliviam os sintomas
e facilitam a respiração.
10. Como confirmar o diagnóstico
O diagnóstico de bronquiolite geralmente é
feito pelo pediatra após avaliar os sinais e
sintomas apresentados pela criança, assim
como todo o histórico de saúde. Em alguns
casos, especialmente quando a bronquiolite
demora para passar ou quando os sintomas
são muito intensos, o pediatra pode pedir
alguns exames.
Raio X da região torácica
Teste de uma amostra de muco extraído
Exame de sangue
11. Que bebês têm maior risco de
bronquiolite
Embora a bronquiolite possa aparecer em
todas as crianças, esta infecção parece
ser mais frequente em crianças com
menos de dois anos, já que suas vias
aéreas são mais estreitas.
Além disso, os sintomas parecem ser mais
graves em bebês com:
•Idade inferior a 12 meses;
•Doenças pulmonares ou cardíacas;
•Baixo peso.
Bebês prematuros ou com o sistema
imune enfraquecido também têm maior
risco de desenvolver um quadro de
bronquiolite mais grave, que pode precisar
de internamento no hospital.
12. Como é feito o tratamento
Não existe um MEDICAMENTO antiviral
para eliminar o vírus que está provocando
a bronquiolite, mas normalmente o vírus é
eliminado pelo organismo naturalmente
após 2 ou 3 semanas.
Durante esse tempo é importante cuidar
do bebê da mesma forma que se trata um
resfriado, deixando-o repousar, evitando
alterações de temperatura, fazendo
nebulizações com soro e mantendo-o bem
hidratado com leite e água. Além disso, em
casos de febre, por exemplo, deve-se
consultar o pediatra para usar remédios
como o Paracetamol ou o Ibuprofeno, para
aliviar os sintomas.
Raramente é necessário que o bebê fique
internado no hospital, sendo que esses
casos acontecem apenas quando existe
muita dificuldade para respirar.
13. Medicamentos para Bronquiolite
Os medicamentos mais usados para o
tratamento de bronquiolite são:
•Cefanaxil
•Clindamin-C
•Leucogen
•Meticorten
•Mucosolvan
Medicamentos para Bronquiolite
Os medicamentos mais usados para o
tratamento de bronquiolite são:
•Cefanaxil
•Clindamin-C
•Leucogen
•Meticorten
•Mucosolvan
14. Como evitar que a bronquiolite volte a surgir
A bronquiolite acontece quando um vírus é capaz
de chegar no pulmão, causando inflamação das
vias respiratórias. Assim, para evitar que este
problema surja é recomendado:
•Evitar que o bebê brinque com outros bebês
com gripe ou resfriados;
•Lavar as mãos antes de pegar no bebê,
especialmente após estar em contato com outras
pessoas;
•Limpar frequentemente os brinquedos e
superfícies onde ao bebê brinca;
•Vestir o bebê adequadamente, evitando
alterações bruscas de temperatura;
•Evitar ir em locais com muita fumaça ou
poeira.
Embora esta infecção seja muito comum em
qualquer bebê até aos 2 anos de idade, o risco de
a desenvolver é maior quando o bebê nasceu
prematuro, tem problemas cardíacos, não foi
amamentado ou tem irmãos que frequentam
escolas e outros locais muito povoados.