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ESCOLA SUPERIOR TÉCNICA
Departamento de Desenho e Construção
Licenciatura em Educação Visual com Habilitações em Ensino de Desenho de Construção
Trabalho de Culminação de Curso
Estratégias do Design de Comunicação para o Combate ao Alcoolismo na Cidade de
Xai-Xai
Xai-Xai, 2015
Emídio Martins Meque Maunde
ESCOLA SUPERIOR TÉCNICA
Departamento de Desenho e Construção
Monografia apresentada ao Departamento de Desenho e
Construção da Universidade Pedagógica, como parte dos
requisitos para a obtenção do Grau de Licenciatura em
Educação Visual com Habilitações em Ensino de Desenho de
Construção.
Orientador: Msc. José Hoguane
Licenciatura em Educação Visual com Habilitações em Ensino de Desenho de Construção
Trabalho de Culminação de Curso
Estratégias do Design de Comunicação para o Combate ao Alcoolismo na Cidade de
Xai-Xai
Xai-Xai, 2015
Emídio Martins Meque Maunde
1
Índice
Lista de siglas................................................................................................................................................2
Lista de abreviaturas .....................................................................................................................................2
Dedicatória....................................................................................................................................................3
Agradecimentos ............................................................................................................................................4
Resumo .........................................................................................................................................................5
Introdução .....................................................................................................................................................6
Problematização............................................................................................................................................7
Problema de pesquisa e objecto de estudo....................................................................................................8
Justificativa ...................................................................................................................................................8
Delimitação do tema .....................................................................................................................................8
Objectivos da pesquisa..................................................................................................................................9
Revisão da literatura ...................................................................................................................................10
Design .........................................................................................................................................................10
Design de Comunicação .............................................................................................................................14
Técnicas de Comunicação Visual ...............................................................................................................15
Metodologia................................................................................................................................................30
Bibliografia .................................................................................................................................................31
Anexos ........................................................................................................................................................32
Apêndices....................................................................................................................................................33
2
Lista de siglas
ESTEC - Escola Superior Técnica;
UP - Universidade Pedagógica;
TVM -Televisão de Moçambique;
AR - Assembleia da República.
Lista de abreviaturas
E.v - Educação Visual.
3
Dedicatória
Dedico este trabalho, aos meus pais, Martins Meque e Laurinda Nassone, pelo amor, dedicação,
ensinamentos, pelo apoio incondicional em todos os momentos da minha vida e por me fazer
acreditar que tudo e possível, basta perseguir os sonhos.
4
Agradecimentos
Agradeço, primeiramente, a Deus pela vida, pela sabedoria, por todas as minhas conquistas
pessoais e profissionais, e por ter colocado em meu caminho pessoas tão especiais, que não
mediram esforços em me ajudar durante a realização deste trabalho. A estas pessoas endereço
aqui meus sinceros agradecimentos.
Aos colegas do curso, que compartilharam alegrias, angustias, conhecimentos, ideias, nas
infinitas tardes na ESTEC. Foi uma convivência maravilhosa e enriquecedora.
A minha mãe Laurinda Nassone Nhambele, pela amizade sincera, pelo carinho, pelas mensagens
de fé e optimismo nos momentos difíceis desta caminhada.
A população residente na cidade de Xai-Xai, pela boa vontade e dedicação durante o período das
entrevistas.
5
Resumo
O objectivo deste trabalho é combater o alcoolismo na cidade de Xai-Xai, pelo estudo e
aplicação das técnicas de comunicação patentes no design de comunicação.
tendo em conta que o design de comunicação é um meio de comunicação dinâmico, porém
acompanha o desenvolvimento humano associando-se ao uso dos das novas tecnologias de
informação e comunicação, consiste numa forma de comunicação visual que permite uma fácil
interpretação, envolve no seu meio imagens explicitas , estes elementos tornam o design de
comunicação numa ferramenta importante para a intervenção social.
Na execução do presente trabalho monográfico, serão aplicadas a técnicas cruzadas como a
crítica e revisão literária, a análise e observação de casos de estudo e a realização de entrevistas a
alguns elementos consumidores de álcool residentes na cidade de Xai-xai
PALAVRAS-CHAVE: Design, Design de comunicação, alcoolismo.
6
Introdução
Nos últimos dias o design de comunicação tornou-se num instrumento bastante usado na
intervenção social pelo facto de ele ser uma forma de comunicação integral e abrangente.
o design de comunicação é um meio de comunicação dinâmico, porém acompanha o
desenvolvimento humano associando-se ao uso dos das novas tecnologias de informação e
comunicação, pois consiste numa forma de comunicação visual que permite uma fácil
interpretação, envolve no seu meio imagens quer estáticas assim como as imagens cinéticas que
podem ser observadas em vídeos, símbolos, palavras escritas ou faladas, estes elementos tornam
o design de comunicação numa ferramenta importante para a comunicação social.
O presente trabalho consiste numa pesquisa sobre o design colocando em foco a área do design
de comunicação, a abordagem compreenderá a três capítulos obedecendo as normas da UP, com
o objectivo de estudar as técnicas usadas no design gráfico para o âmbito da comunicação social,
deste modo para serem empregues numa acção de despertar a consciência aos jovens da cidade
de Xai-Xai para que eles livrarem-se do alcoolismo.
7
Problematização
Olhando para a questão alcoolismo no seio da camada juvenil residente em Xai-xai nota se uma
tendência significativa do crescimento da população consumindo cada vez mais o álcool, ''O
alcoolismo é um grave problema que atinge a sociedade como um todo. Mas, é o crescimento do
alcoolismo entre os jovens que preocupa a sociedade actualmente'' (rodapé da TVM Noticias, dia
02 Maio 2012) o mais agravante é que isto ocorre ate mesmo na via pública de forma
desorientada envolvendo ate menores que vão assistindo esses abusos com o risco de esses
observadores inocentes venham reproduzir ou interpretar essas práticas como se tratassem de um
exemplo normal de vida por se seguir, ate menores de 15anos já consomem bebidas alcoólicas
nas escolas o que pode comprometer o futuro do país, o alcoolismo é um problema de saúde
publica com repercussões bastante negativas na vida social, ressaltando que no informe anual
apresentado na AR pela procuradora Geral da República Beatriz Buchile, o alcoolismo foi
apontado como sendo a maior causa dos acidentes de viação, a sociedade precisa ultrapassar este
malefício em vista a desenvolver o a cidade resgatando a juventude que esta se naufragando no
álcool, para um outro rumo útil e produtivo para a sociedade, sublevando assim a economia da
cidade que terá mais mão de obra jovem e saudável.
Com este trabalho de carácter cientifico o autor pretende identificar no seio do design de
comunicação as estratégias mais eficazes para atingir a camada juvenil a despertar a consciência
dos males causados pelo alcoolismo, de modo a provocar mudanças de comportamento que lhes
leve a abdicarem-se do alcoolismo.
8
Problema de pesquisa e objecto de estudo
Neste trabalho pretende-se erradicar o alcoolismo na cidade de Xai-Xai adoptando algumas
estratégias do design de comunicação, no entanto o nosso problema de pesquisa é o alcoolismo
na cidade de Xai-Xai.
Objecto de estudo é o design de comunicação, fazendo também uma abordagem ao design em
geral e suas áreas adjacentes. deste modo pretende-se estudar o design, para dar suporte teórico e
eventual aprimoramento das técnicas que o design emprega na comunicação social, de modo que
o autor trace as melhores estratégias com mensagens fortes que possam persuadir a camada
juvenil da cidade de Xai-Xai a abdicar-se do alcoolismo.
Justificativa
O design de comunicação e uma forma de comunicação integral e abrangente que acompanha o
desenvolvimento humano, contem nela imagens cinéticas assim como estáticas palavras faladas e
escritas com uma rápida e fácil interpretação capaz de abranger a todos níveis do sociais
veiculando nela mensagens fortes que podem influenciar a opinião de muita gente.
Dai surge a necessidade compreender as potencialidades de comunicação social residentes no
design para consciencializar a camada juvenil de Xai-xai a libertar-se do alcoolismo que é um
problema de saúde publica, afecta negativamente a vida social dos consumidores e atenta a
moralidade pelo facto de esse acto ocorrer de forma desordeira em lugares públicos.
Delimitação do tema
O estudo do design de comunicação e a sua capacidade de comunicação , será feito com os
colaboradores e
consumidores de álcool na cidade de Xai-xai, concretamente nos bares e casas nocturnas, através
da aplicação do questionário. Questionário esse, aplicado nos finais de semanas entre os meses
de Julho e Setembro de 2015. Neste trabalho monográfico, pretende-se combater o alcoolismo na
cidade de Xai-Xai, pondo em evidência os factores que poderão estar na base das suas
influencias.
9
Objectivos da pesquisa
Objectivo geral
 Combater o alcoolismo na cidade de Xai-xai.
Objectivo específico
 Identificar as formas e técnicas de comunicação patentes no design gráfico;
 Propor medidas de execução que visem sensibilizar a camada juvenil a abandonar o
álcool.
Perguntas de pesquisa
 Que estratégias em design podem ser empregues para combater o alcoolismo na cidade
de Xai-xai?;
 Quais são as formas e técnicas de comunicação o design gráfico dispõe?
 Que medidas podem ser tomadas sensibilizar a camada juvenil a abandonar o álcool?
10
Revisão da literatura
Design
Inicialmente temos que abordar sobre o conceito de Design propriamente dito antes de
introduzirmos a temática central, ou seja, o Design de comunicação que será apoiado nos
fundamentos da obra “ Design Para Quem Não é Designer” do autor Robin Willians 8ª edição e
outras bibliografias disponíveis.
Segundo, Robin Willians, (8ª edição, p. 300), refere-se ao design , afirmando que:
Denomina-se Design qualquer processo criativo que se utiliza as mais variadas técnicas para
conceber algum artefacto através da elaboração e concepção de um projecto.
''Design é a idealização, criação, desenvolvimento, configuração, concepção, elaboração e
especificação de artefactos, normalmente produzidos industrialmente ou por meio de sistema de
produção seriada que demanda padronização dos componentes e desenho normalizado.''
(https://pt.wikipedia.org/wiki/Design).
Por outro lado Bruno Munari compara um projecto de design a um processo de preparo de um
prato na culinária. Segundo Munari, “o método de projecto não é mais do que uma série de
operações necessárias, dispostas em ordem lógica, ditada pela experiência”. (MUNARI, 1981).
Contudo conclui-se que o design consiste no processo de criar e desenvolver projectos gráficos
ou de comunicação visual, ou de concepção de objectos ou peças dos mais diversos tipos, a
serem produzidas em grande escala.
11
A criação de um projecto de design fundamenta-se em dois aspectos a considerar:
 Um objectivo.
 Solução de um problema.
Entende-se objectivo neste contexto como uma meta para de uma ideia construir-se algum tipo
de artefacto ou serviço que propicia a divulgação deste. Quanto ao termo “problema”, define-se
Design o processo pela qual uma análise, um estudo é realizado para facilitar ou suprir as
necessidades ou as deficiências de um artefacto criado por um determinado projecto mal
sucedido.
Existe uma gama de especializações dentro do Design de acordo com o artefacto a ser elaborado,
concebido e desenvolvido. As mais comuns são:
 Design do produto;
 Design da moda;
 Design gráfico;
 Design de Comunicação;
 Design de interiores;
 Design Visual;
 Design tipográfico;
 Design editorial;
 Design de embalagens;
 Design institucional;
 Design de jogos;
 Design digital;
12
 Design de hipermédia
 Web Design
 Entre outros
O termo Design deriva do Latim designare, sendo mais adiante adaptado para o inglês design.
Quando foi incorporado ao português, os profissionais queriam que o termo fosse relacionado à
prática profissional,
O uso do termo em outros contextos.
Para Vidal Negreiros, renomado professor de Design na UFPE, o termo proposto para substituir
Design é “desenhismo”, título de sua obra literária “Desenhismo” de 1996. O conceito de Design
para o professor Vidal é todo o tipo de desenho que tem o objectivo de saciar os desejos da
indústria. De certa forma, sem querer parecer pretensioso julgar um profissional de renome,
existe na opinião do autor uma certa lógica quando Vidal relaciona o desenho como Design e
ainda como fonte de preenchimento das necessidades da indústria, afinal uma indústria fabrica
um determinado produto e este necessita de uma boa elaboração visual e funcional para ser bem
aceito e comercializado e é aí que o termo Design pode ser contextualizado em uma associação
com “desenho”, que segundo o Dicionário de Língua Portuguesa Aurélio, em sua primeira
edição de 1988 defini o termo como:” Representação de formas sobre uma superfície, por meio
de linhas, pontos e manchas, com o objectivo lúdico, artístico, científico ou técnico.” Já para Gui
Bonsiepe, a denominação Design é como um tipo de interface, display entre indivíduos, produtos
ou informações.
Actualmente a definição para Design segundo o catálogo de conceitos da língua portuguesa, é
que o termo propriamente dito não significa desenho em si, mas comporta, abriga e associa o
sentido de desenho como elemento de um processo criativo aplicado em um determinado factor.
Portanto actualmente desenho não é senão uma das variáveis que constituem um projecto em
Design.
13
Já na língua espanhola Design se refere a “diseño”, enquanto “dibujo” refere-se aí sim ao
desenho propriamente.
Então veja você, como o termo Design é amplamente diversificado, ou seja, quantas culturas têm
um conceito próprio e aplicado ao mesmo. Este factor, muitas vezes e não raras poderá gerar
conflitos quando uma equipe de Designers é formada por indivíduos de nacionalidades e culturas
diferentes. Por este motivo, que a compreensão dos assuntos básicos em Design se torna
importante fonte e instrumento que possibilita uma generalização etimológica, mas com um só
entendimento e aplicação. Em uma das Escolas mais renomadas a nível internacional (mais
adiante falaremos sobre um post específico desta), Bauhaus, adoptou-se para o termo a expressão
“Gestaltung” que significa o acto de lidar com as formas em um desenho ou uma formatação em
algum tipo de projecto. Na década de 50 no Brasil, quando ocorrera a criação em nível
académico para o curso de Design, o termo adoptado para tal foi “desenho industrial”, porque na
época era proibido o uso de termos em outras línguas para conceituar o nome de um curso de
nível universitário, como fora exposto neste parágrafo.
Actualmente, por definições do próprio Ministério da Educação, o termo Design é usado para
definir melhor a prática do exercício profissional, bem como ser de mais fácil emprego e leitura,
o que eu piamente concordo. Já o título de “desenhista industrial” está caindo em desuso dando
origem ao termo mais adiante comentado que é Designer em inglês.
Styling
Styling é uma das filosofias do design com ênfase em tornar um produto atraente para o
consumidor a fim de vendê-lo. Tal filosofia é oposta ao. Funcionalismo seu maior representante
foi Raymond Loewy. O Styling surgiu nos EUA após a quebra na bolsa de valores de 1929, com
o intuito de incrementar as vendas e segundo Tomás Maldonado, corresponde a uma modalidade
de design industrial que procura fazer o modelo superficialmente atraente, para disfarçar
eventuais falhas na qualidade. Segundo Heskett (1997), o styling está associado à expansão da
profissionalização do design nos EUA e responsável pela consolidação da figura do designer
como consultor de empresas, firmando parcerias importantes com a indústria norte-americana.
14
Design de Comunicação
''Design de Comunicação é um amplo processo criativo que actua na construção de mensagens.
Como muitas das outras artes não tem uma metodologia regrada. Age no que começou por ser
campo de estudo e trabalho da arte comercial e, respondendo aos avanços sociais e tecnológicos,
abrange vários meios de comunicação.''
(https://pt.wikipedia.org/wiki/Design_de_comunica%C3%A7%C3%A3o).
Heskett (1997), conceituou o design como sendo, o tipo de Design que se aplica à construção de
mensagens, com o objectivo de atribuição comercial para as mesmas.
Partindo do pressuposto acima referido ambos autores são unânimes ao dizer que o design de
comunicação age com o objectivo de carácter comercial, a que referi que nem e sempre que isso
acontece também pode ser concebido com objectivos sociais, exemplo em campanhas sociais
como a de vacinação, combate as drogas.
Hoje é uma disciplina fortemente ligada ao vídeo, à música, ao design
gráfico, publicidade, editorial, web design, redacção e, ao contrário de outros processos criativos,
depende muitas vezes de enunciados. Aproxima-se das competências do marketing, mas não
elege o corporativismo do século XX como tónica do seu desenvolvimento. Idealmente, centra-
se no ato criativo para nele recolher ideias que recoloquem e reformulem os problemas, para
depois passar para a sua resolução.
Exemplos deste tipo de Design podem ser encontrados nas artes de rua, em anúncios ou locuções
de carácter publicitário enquanto projecto e veículo de publicidade exactamente. O Design
Gráfico é aplicado nesta especialidade, quando, por exemplo, anúncios precisam ser diagramados
15
ou até mesmo quando uma campanha publicitária de carácter não sindical ou trabalhista
necessita da criação ou edição de elementos visuais para posterior emprego em cartazes (poster)
ou outras medias impressas.
Técnicas de Comunicação Visual
As técnicas visuais oferecem ao designer uma grande variedade de meios para a expressão visual
do conteúdo. Existem como polaridades de um contínuo, ou como abordagens desiguais e
antagónicas do significado. A fragmentação, o oposto da técnica da unidade, é uma excelente
opção para demonstrar movimento e variedade, como se vê na figura 6.3. Como funcionaria
enquanto estratégia com positiva que reflectisse a natureza de um hospital? A análise dessa
natureza e um projecto que a representasse em termos compositivos deveria seguir o mesmo
padrão, em busca de descrições verbais eficazes. Sem dúvida, a "fragmentação" enquanto técnica
é uma péssima escolha para fazer uma associação com um centro médico, embora seja óptima
para dar mais vida ao anúncio de uma quermesse paroquial. O significado interior de ambos os
exemplos determina as opções de que dispõe o designer para representa-los. Essas opções
constituem o controle do efeito, o que vai resultar numa composição forte.
As técnicas visuais não devem ser pensadas em termos de opções mutuamente excludentes para a
construção ou a análise de tudo aquilo que vemos. Os extremos de significado podem ser
transformados em graus menores de intensidade, a exemplo da gradação de tons de cinza entre o
branco e o negro. Nessas variantes encontra-se uma vastíssima gama de possibilidades de
expressão e compreensão. As sutilezas com positivas de que dispõe o designer devem-se em
parte à multiplicidade de opções, mas as técnicas visuais também são combináveis e
interactuantes em sua utilização compositiva. É preciso esclarecer um ponto: as polaridades
técnicas nunca devem ser sutis a ponto de comprometer a clareza do resultado. Embora não seja
necessário utilizá-las apenas em seus extremos de intensidade, devem seguir claramente um ou
outro caminho. Se não forem definíveis, tornar-se-ão transmissores ambíguos e ineficientes de
informação. O perigo é especialmente sério na comunicação visual, que opera com a velocidade
e a imediatez de um canal de informação.
Seria impossível enumerar todas as técnicas disponíveis, ou, se o fizéssemos, dar-lhes definições
consistentes. Aqui, como acontece a cada passo da estrutura dos meios de comunicação visual, a
16
interpretação pessoal constitui um importante factor. Contudo, levando-se em conta essas
limitações, cada técnica e seu oposto podem ser definidos em termos de uma polaridade.
Equilíbrio / Instabilidade
Depois do contraste, o equilíbrio (fig. 6.4) é o elemento mais importante das técnicas visuais.
Sua importância fundamental baseia-se no funcionamento da percepção humana e na enorme
necessidade de sua presença, tanto no design quanto na reacção diante de uma manifestação
visual. Num contínuo polar, seu oposto é a instabilidade. O equilíbrio é uma estratégia de design
em que existe um centro de suspensão a meio caminho entre dois pesos. A instabilidade (fig. 6.5)
é a ausência de equilíbrio e uma formulação visual extremamente inquietante e provocadora.
Simetria / Assimetria
Simetria é equilíbrio axial. É uma formulação visual totalmente resolvida, em que cada unidade
situada de um lado de uma linha central é rigorosamente repetida do outro lado. Trata-se de uma
concepção visual caracterizada pela lógica e pela simplicidade absolutas, mas que pode tornar-se
17
estática, e mesmo enfadonha. Os gregos veriam na assimetria um equilíbrio precário, mas, na
verdade, o equilíbrio pode ser obtido através da variação de elementos e posições, que equivale a
um equilíbrio de " compensação.
Nesse tipo de design, o equilíbrio é complicado, uma! vez que requer um ajuste de muitas forças,
embora seja interessante e fecundo em sua variedade.
Regularidade / Irregularidade
A regularidade (fig. 6.8) no design constitui o favorecimento da uniformidade dos elementos, e o
desenvolvimento de uma ordem baseada em algum princípio ou método constante e invariável.
Seu oposto é a irregularidade (fig. 6.9), que, enquanto estratégia de design, enfatiza o inesperado
e o insólito, sem ajustar-se a nenhum plano decifrável.
18
Simplicidade / Complexidade
A ordem contribui enormemente para a síntese visual da simplicidade (fig. 6.10), uma técnica
visual que envolve a imediatez e a uniformidade da forma elementar, livre de complicações ou
elaborações secundárias. Sua formulação visual oposta, a complexidade (fig. 6.11), compreende
uma complexidade visual constituída por inúmeras unidades e forças elementares, e resulta num
difícil processo de organização do significado no âmbito de um determinado padrão.
19
Unidade / Fragmentação
As técnicas de unidade (fig. 6.12) e fragmentação (fig. 6.13) são parecidas com as da
simplicidade - complexidade, e envolvem estratégias de design que conservam o mesmo
parentesco. A unidade é um equilíbrio adequado de elementos diversos em uma totalidade que se
percebe visualmente. A junção de muitas unidades deve harmonizar - se de modo tão completo
que passe a ser vista e considerada como uma única coisa. A fragmentação é a decomposição dos
elementos e unidades de um design em partes separadas, que se relacionam entre si mas
conservam seu carácter individual.
Economia / Profusão
A presença de unidades mínimas de meios de comunicação visual é típica da técnica da
economia (fig. 6.14), que contrasta de muitas maneiras com seu oposto, a técnica da profusão
(fig. 6.15). A economia é uma organização visual parcimoniosa e sensata em sua utilização dos
elementos. A profusão é carregada em direcção a acréscimos discursivos infinitamente
detalhados a um design básico, os quais, em termos ideais, atenuam e embelezam através da
ornamentação. A profusão é uma técnica de enriquecimento visual associada ao poder e à
riqueza, enquanto a economia é visualmente fundamental e enfatiza o conservadorismo e o
abrandamento do pobre e do puro.
20
Minimização / Exagero
A minimização (fig. 6.16) e o exagero (fig. 6.17) são os equivalentes intelectuais da polaridade
economia - profusão, e prestam-se a fins parecidos, ainda que num contexto diferente. A
minimização é uma abordagem muito abrandada, que procura obter do observador a máxima
resposta a partir de elementos mínimos. Na verdade, em sua estudada tentativa de criar grandes
efeitos, a minimização é a perfeita imagem especular de sua polaridade visual, o exagero. A seu
próprio modo, cada uma toma grandes liberdades com a manipulação dos detalhes visuais. Para
ser visualmente eficaz, o exagero deve recorrer a um relato profuso e extravagante, ampliando
sua expressividade para muito além da verdade, em sua tentativa de intensificar e amplificar.
21
Previsibilidade / Espontaneidade
A previsibilidade (fig. 6.18) sugere, enquanto técnica visual, alguma ordem ou plano
extremamente convencional. Seja através da experiência, da observação ou da razão, é preciso
ser capaz de prever de antemão como vai ser toda a mensagem visual, e fazê-lo com base num
mínimo de informação. A espontaneidade (fig. 6.19), por outro lado, caracteriza-se por uma falta
aparente de panejamento. É uma técnica saturada de emoção, impulsiva e livre.
Actividade / Estase
A actividade (fig. 6.20) como técnica visual deve reflectir o movimento através da representação
ou da sugestão. A postura enérgica e estimulante de uma técnica visual activa vê-se
profundamente modificada na força imóvel da técnica de representação estática (fig. 6.21), a
qual, através do equilíbrio absoluto, apresenta um efeito de repouso e tranquilidade.
22
Sutileza / Ousadia
Numa mensagem visual, a sutileza é a técnica que escolheríamos para estabelecer uma distinção
apurada, que fugisse a toda obviedade e firmeza de propósito. Embora a sutileza (fig. 6.22)
sugira uma abordagem visual delicada e de extremo requinte, deve ser criteriosamente concebida
para que as soluções encontradas sejam hábeis e inventivas. A ousadia (fig. 6.23) é, por sua
própria natureza, uma técnica visual óbvia. Deve ser utilizada pelo designer com audácia,
segurança e confiança, uma vez que seu objetivo é obter a máxima visibilidade.
23
Neutralidade / Ênfase
Um design que parecesse neutro (fig. 6.24) seria, em termos, quase uma contradição, mas na
verdade há ocasiões em que a configuração menos provocadora de uma manifestação visual pode
ser o procedimento mais eficaz para vencer a resistência do observador, e mesmo sua
beligerância. Muito pouco da atmosfera de neutralidade é perturbada pela técnica da ênfase
(fig. 6.25), em que se realça apenas uma coisa contra um fundo em que predomina a
uniformidade.
Transparência / Opacidade
As polaridades técnicas de transparência (fig. 6.26) e opacidade (fig. 6.27) definem-se
mutuamente em termos físicos: a primeira envolve detalhes visuais através dos quais se pode ver,
de tal modo que o que lhes fica atrás também nos é revelado aos olhos; a segunda é exactamente
o contrário, ou seja, o bloqueio total, o ocultamento. dos elementos que são visualmente
substituídos.
24
Estabilidade / Variação
A estabilidade (fig. 6.28) é a técnica que expressa a compatibilidade visual e desenvolve uma
composição dominada por uma abordagem temática uniforme e coerente. Se a estratégia da
mensagem exige mudanças e elaborações, a técnica da variação (fig. 6.29) oferece diversidade e
sortimento. Na composição visual, contudo, essa técnica reflecte o uso da variação na
composição musical, no sentido de que as mutações são controladas por um tema dominante.
25
Exactidão / Distorção
A exactidão (fig. 6.30) é a técnica natural da câmera, a opção do artista. Nossa experiência visual
e naturalidade das coisas é o modelo do realismo nas artes visuais, e sua utilização pode implicar
muitos truques e convenções destinados a reproduzir as mesmas pistas visuais que o olho
transmite ao cérebro. A câmera segue os padrões do olho, reproduzindo, consequentemente,
muitos de seus efeitos. Para o artista, o uso da perspectiva reforçada pela técnica do claro-escuro
pode sugerir o que vemos directamente em nossa experiência. Mas são ilusões ópticas. É
exactamente esta a denominação que, em pintura, se dá à forma mais estudada e intencional de
exactidão. A distorção (fig. 6.31) adultera o realismo, procurando controlar seus efeitos através
do desvio da forma regular, e, em alguns outros casos, até mesmo da forma verdadeira. É uma
técnica que responde bem à composição visual por objectivos intensos, dando, nesse sentido,
excelentes respostas quando bem manipulada.
Planura / Profundidade
Essas duas técnicas são basicamente regidas pelo uso ou pela ausência de perspectiva, e são
intensificadas pela reprodução da informação ambiental através da imitação dos efeitos de luz e
sombra característicos do claro-escuro (fig. 6.32, 6.33), com o objectivo de sugerir ou de
eliminar a aparência natural de dimensão.
26
Singularidade / Justaposição
A singularidade (fig. 6.34) equivale a focalizar, numa composição, um tema isolado e
independente, que não conta com o apoio de quaisquer outros estímulos visuais, tanto
particulares quanto gerais. A mais forte característica dessa técnica é a transmissão de uma
ênfase específica. A justaposição (fig. 6.35) exprime a interacção de estímulos visuais,
colocando, como faz, duas sugestões lado a lado e activando 4 a comparação das relações que
estabelecem-se entre elas.
27
Sequencialidade / Acaso
No design, uma ordenação sequencial (fig. 6.36) baseia-se na resposta compositora a um projecto
de representação que se dispõe numa ordem lógica. A ordenação pode seguir uma fórmula
qualquer, mas em geral envolve uma série de coisas dispostas segundo um padrão rítmico. Uma
técnica casual (fig. 6.37) deve sugerir uma ausência de panejamento, uma desorganização
intencional ou a apresentação acidental da informação visual.
Agudeza / Difusão
A agudeza (fig. 6.38) como técnica visual está estreitamente ligada à clareza do estado físico e à
clareza de expressão. Através da precisão e do uso de contornos rígidos, o efeito final é claro e
fácil de interpretar. A difusão (fig. 6.39) é suave, preocupa-se menos com a i precisão e mais
com a criação de uma atmosfera de sentimento e calor.
28
Repetição / Episodicidade
A repetição (fig. 6.40) corresponde às conexões visuais ininterruptas que têm importância
especial em qualquer manifestação visual unificada. No cinema, na arquitectura e nas artes
gráficas, a continuidade não se define apenas pelos passos ininterruptos que levam de um ponto a
outro, mas também por ser a força coesiva que mantém unida uma composição de elementos
díspares. As técnicas episódicas (fig. 6.41) indicam, na expressão visual, a desconexão, ou, pelo
menos, apontam para a existência de conexões muito frágeis. É uma técnica que reforça a
qualidade individual das partes do todo, sem abandonar por completo o significado maior.
29
Essas técnicas são apenas alguns dos muitos possíveis modificadores de informação que se
encontram à disposição do designer. Quase todo formulador visual tem sua contrapartida, e cada
um está ligado ao controle dos elementos visuais que resultam na configuração do conteúdo e na
elaboração da mensagem. Muitas outras técnicas visuais podem ser exploradas, descobertas e
empregadas na composição, sempre i no âmbito da polaridade ação-reação: luminosidade,
embaçamento, cor, monocromatismo; angulosidade, rotundidade; verticalidade, horizontalidade;
delineamento, mecanicidade; interseção, paralelismo. Seus estados antagónicos de polaridade
dão ao compositor visual uma grande oportunidade de aguçar, graças à utilização do contraste, a
obra em que são aplicados. Em todo esforço compositivo, as técnicas visuais se sobrepõem ao
significado e o reforçam; em conjunto, oferecem ao artista e ao leigo os meios mais eficazes de
criar e compreender a comunicação visual expressiva, na busca de uma linguagem visual
universal.
30
Metodologia
O documento aqui apresentado baseou-se numa investigação qualitativa para o seu
desenvolvimento. Pretendeu-se, com o cruzamento de métodos como a crítica e revisão literária,
a análise e observação de casos de estudo e a realização de entrevistas a alguns elementos
consumidores de álcool residentes na cidade de Xai-Xai, tirar ilações e formular conclusões.
Fará sentido apontar que existe uma consciencialização da participação activa do investigador no
processo de análise crítica e de interpretação do fenómeno que aqui se estuda. Pode então
concluir-se que se utilizou uma metodologia dividida em dois momentos: um primeiro momento
de imersão, onde o investigador se ambientou através de uma participação activa no fenómeno; e
um segundo momento de cristalização, onde o afastamento do fenómeno permitiu a aquisição do
distanciamento necessário ao desenvolvimento de um trabalho que aspira à neutralidade.
31
Bibliografia
Fontes físicas:
 DORFLES, Gillo. O design Industrial e a sua estética. Tradução Wanda Ramos. 3. ed.
Lisboa: Presença, 1991.
 TAMBINI, Michael. O design do século. Tradução Cláudia Santana Martins. 2. ed. São
Paulo: Ática, 2004.
Fontes virtuais:
 (https://pt.wikipedia.org/wiki/Design_de_comunica%C3%A7%C3%A3o)
 (https://pt.wikipedia.org/wiki/Design).
Fontes orais:
 Presidente do município de Xai-Xai;
 Consumidores de álcool residente na cidade de Xai-Xai.
Outras fontes:
 Rodapé da TVM Noticias, dia 02 Maio 2012.
32
Anexos
33
Apêndices
34
GUIÃO DE ENTREVISTA
Esta entrevista tem como objectivo investigar as razões que levam os indivíduos a consumirem o
álcool, investigar medidas de execução para desincentivar o consumo do. Para isso serão
entrevistados os consumidores que se encontrarem nos bares da cidade de Xai-Xai durante o
período de investigação.
1. Identificação do Entrevistado
1.1. Nome
1.3. Sexo
1.4. Residência
1.5. Idade
1.6. Consumidor ou não do álcool?
2. Historial
2.1. Conta como é que começou a consumir o álcool?
2.2. A quanto tempo consome o álcool?
2.3. O que te motivou ou motiva a consumir o álcool?
3. Sensibilidades efeitos
3.1. O que sentes quando consomes o álcool?
3.1.1. No dia seguinte durante a ressaca será que nunca arrependeu-se de ter o consumido?
3.3. Quanto é que chega a gastar por dia bebendo?
3.4. Com que gosta ou costuma beber?
3.5. Quando é que costuma consumir o álcool?
4. Impacto do alcoolismo
4.1. Já ouviu falar em alcoolismo?
4.2. Será que conhece os efeitos colaterais do álcool?
4.3. Será que já pensou no teu futuro como vai ser ou será o que mais importa e só o presente?
4.4. Será que pensas em um dia deixar de consumir o álcool?

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Combate ao alcoolismo com design

  • 1. ESCOLA SUPERIOR TÉCNICA Departamento de Desenho e Construção Licenciatura em Educação Visual com Habilitações em Ensino de Desenho de Construção Trabalho de Culminação de Curso Estratégias do Design de Comunicação para o Combate ao Alcoolismo na Cidade de Xai-Xai Xai-Xai, 2015 Emídio Martins Meque Maunde
  • 2. ESCOLA SUPERIOR TÉCNICA Departamento de Desenho e Construção Monografia apresentada ao Departamento de Desenho e Construção da Universidade Pedagógica, como parte dos requisitos para a obtenção do Grau de Licenciatura em Educação Visual com Habilitações em Ensino de Desenho de Construção. Orientador: Msc. José Hoguane Licenciatura em Educação Visual com Habilitações em Ensino de Desenho de Construção Trabalho de Culminação de Curso Estratégias do Design de Comunicação para o Combate ao Alcoolismo na Cidade de Xai-Xai Xai-Xai, 2015 Emídio Martins Meque Maunde
  • 3. 1 Índice Lista de siglas................................................................................................................................................2 Lista de abreviaturas .....................................................................................................................................2 Dedicatória....................................................................................................................................................3 Agradecimentos ............................................................................................................................................4 Resumo .........................................................................................................................................................5 Introdução .....................................................................................................................................................6 Problematização............................................................................................................................................7 Problema de pesquisa e objecto de estudo....................................................................................................8 Justificativa ...................................................................................................................................................8 Delimitação do tema .....................................................................................................................................8 Objectivos da pesquisa..................................................................................................................................9 Revisão da literatura ...................................................................................................................................10 Design .........................................................................................................................................................10 Design de Comunicação .............................................................................................................................14 Técnicas de Comunicação Visual ...............................................................................................................15 Metodologia................................................................................................................................................30 Bibliografia .................................................................................................................................................31 Anexos ........................................................................................................................................................32 Apêndices....................................................................................................................................................33
  • 4. 2 Lista de siglas ESTEC - Escola Superior Técnica; UP - Universidade Pedagógica; TVM -Televisão de Moçambique; AR - Assembleia da República. Lista de abreviaturas E.v - Educação Visual.
  • 5. 3 Dedicatória Dedico este trabalho, aos meus pais, Martins Meque e Laurinda Nassone, pelo amor, dedicação, ensinamentos, pelo apoio incondicional em todos os momentos da minha vida e por me fazer acreditar que tudo e possível, basta perseguir os sonhos.
  • 6. 4 Agradecimentos Agradeço, primeiramente, a Deus pela vida, pela sabedoria, por todas as minhas conquistas pessoais e profissionais, e por ter colocado em meu caminho pessoas tão especiais, que não mediram esforços em me ajudar durante a realização deste trabalho. A estas pessoas endereço aqui meus sinceros agradecimentos. Aos colegas do curso, que compartilharam alegrias, angustias, conhecimentos, ideias, nas infinitas tardes na ESTEC. Foi uma convivência maravilhosa e enriquecedora. A minha mãe Laurinda Nassone Nhambele, pela amizade sincera, pelo carinho, pelas mensagens de fé e optimismo nos momentos difíceis desta caminhada. A população residente na cidade de Xai-Xai, pela boa vontade e dedicação durante o período das entrevistas.
  • 7. 5 Resumo O objectivo deste trabalho é combater o alcoolismo na cidade de Xai-Xai, pelo estudo e aplicação das técnicas de comunicação patentes no design de comunicação. tendo em conta que o design de comunicação é um meio de comunicação dinâmico, porém acompanha o desenvolvimento humano associando-se ao uso dos das novas tecnologias de informação e comunicação, consiste numa forma de comunicação visual que permite uma fácil interpretação, envolve no seu meio imagens explicitas , estes elementos tornam o design de comunicação numa ferramenta importante para a intervenção social. Na execução do presente trabalho monográfico, serão aplicadas a técnicas cruzadas como a crítica e revisão literária, a análise e observação de casos de estudo e a realização de entrevistas a alguns elementos consumidores de álcool residentes na cidade de Xai-xai PALAVRAS-CHAVE: Design, Design de comunicação, alcoolismo.
  • 8. 6 Introdução Nos últimos dias o design de comunicação tornou-se num instrumento bastante usado na intervenção social pelo facto de ele ser uma forma de comunicação integral e abrangente. o design de comunicação é um meio de comunicação dinâmico, porém acompanha o desenvolvimento humano associando-se ao uso dos das novas tecnologias de informação e comunicação, pois consiste numa forma de comunicação visual que permite uma fácil interpretação, envolve no seu meio imagens quer estáticas assim como as imagens cinéticas que podem ser observadas em vídeos, símbolos, palavras escritas ou faladas, estes elementos tornam o design de comunicação numa ferramenta importante para a comunicação social. O presente trabalho consiste numa pesquisa sobre o design colocando em foco a área do design de comunicação, a abordagem compreenderá a três capítulos obedecendo as normas da UP, com o objectivo de estudar as técnicas usadas no design gráfico para o âmbito da comunicação social, deste modo para serem empregues numa acção de despertar a consciência aos jovens da cidade de Xai-Xai para que eles livrarem-se do alcoolismo.
  • 9. 7 Problematização Olhando para a questão alcoolismo no seio da camada juvenil residente em Xai-xai nota se uma tendência significativa do crescimento da população consumindo cada vez mais o álcool, ''O alcoolismo é um grave problema que atinge a sociedade como um todo. Mas, é o crescimento do alcoolismo entre os jovens que preocupa a sociedade actualmente'' (rodapé da TVM Noticias, dia 02 Maio 2012) o mais agravante é que isto ocorre ate mesmo na via pública de forma desorientada envolvendo ate menores que vão assistindo esses abusos com o risco de esses observadores inocentes venham reproduzir ou interpretar essas práticas como se tratassem de um exemplo normal de vida por se seguir, ate menores de 15anos já consomem bebidas alcoólicas nas escolas o que pode comprometer o futuro do país, o alcoolismo é um problema de saúde publica com repercussões bastante negativas na vida social, ressaltando que no informe anual apresentado na AR pela procuradora Geral da República Beatriz Buchile, o alcoolismo foi apontado como sendo a maior causa dos acidentes de viação, a sociedade precisa ultrapassar este malefício em vista a desenvolver o a cidade resgatando a juventude que esta se naufragando no álcool, para um outro rumo útil e produtivo para a sociedade, sublevando assim a economia da cidade que terá mais mão de obra jovem e saudável. Com este trabalho de carácter cientifico o autor pretende identificar no seio do design de comunicação as estratégias mais eficazes para atingir a camada juvenil a despertar a consciência dos males causados pelo alcoolismo, de modo a provocar mudanças de comportamento que lhes leve a abdicarem-se do alcoolismo.
  • 10. 8 Problema de pesquisa e objecto de estudo Neste trabalho pretende-se erradicar o alcoolismo na cidade de Xai-Xai adoptando algumas estratégias do design de comunicação, no entanto o nosso problema de pesquisa é o alcoolismo na cidade de Xai-Xai. Objecto de estudo é o design de comunicação, fazendo também uma abordagem ao design em geral e suas áreas adjacentes. deste modo pretende-se estudar o design, para dar suporte teórico e eventual aprimoramento das técnicas que o design emprega na comunicação social, de modo que o autor trace as melhores estratégias com mensagens fortes que possam persuadir a camada juvenil da cidade de Xai-Xai a abdicar-se do alcoolismo. Justificativa O design de comunicação e uma forma de comunicação integral e abrangente que acompanha o desenvolvimento humano, contem nela imagens cinéticas assim como estáticas palavras faladas e escritas com uma rápida e fácil interpretação capaz de abranger a todos níveis do sociais veiculando nela mensagens fortes que podem influenciar a opinião de muita gente. Dai surge a necessidade compreender as potencialidades de comunicação social residentes no design para consciencializar a camada juvenil de Xai-xai a libertar-se do alcoolismo que é um problema de saúde publica, afecta negativamente a vida social dos consumidores e atenta a moralidade pelo facto de esse acto ocorrer de forma desordeira em lugares públicos. Delimitação do tema O estudo do design de comunicação e a sua capacidade de comunicação , será feito com os colaboradores e consumidores de álcool na cidade de Xai-xai, concretamente nos bares e casas nocturnas, através da aplicação do questionário. Questionário esse, aplicado nos finais de semanas entre os meses de Julho e Setembro de 2015. Neste trabalho monográfico, pretende-se combater o alcoolismo na cidade de Xai-Xai, pondo em evidência os factores que poderão estar na base das suas influencias.
  • 11. 9 Objectivos da pesquisa Objectivo geral  Combater o alcoolismo na cidade de Xai-xai. Objectivo específico  Identificar as formas e técnicas de comunicação patentes no design gráfico;  Propor medidas de execução que visem sensibilizar a camada juvenil a abandonar o álcool. Perguntas de pesquisa  Que estratégias em design podem ser empregues para combater o alcoolismo na cidade de Xai-xai?;  Quais são as formas e técnicas de comunicação o design gráfico dispõe?  Que medidas podem ser tomadas sensibilizar a camada juvenil a abandonar o álcool?
  • 12. 10 Revisão da literatura Design Inicialmente temos que abordar sobre o conceito de Design propriamente dito antes de introduzirmos a temática central, ou seja, o Design de comunicação que será apoiado nos fundamentos da obra “ Design Para Quem Não é Designer” do autor Robin Willians 8ª edição e outras bibliografias disponíveis. Segundo, Robin Willians, (8ª edição, p. 300), refere-se ao design , afirmando que: Denomina-se Design qualquer processo criativo que se utiliza as mais variadas técnicas para conceber algum artefacto através da elaboração e concepção de um projecto. ''Design é a idealização, criação, desenvolvimento, configuração, concepção, elaboração e especificação de artefactos, normalmente produzidos industrialmente ou por meio de sistema de produção seriada que demanda padronização dos componentes e desenho normalizado.'' (https://pt.wikipedia.org/wiki/Design). Por outro lado Bruno Munari compara um projecto de design a um processo de preparo de um prato na culinária. Segundo Munari, “o método de projecto não é mais do que uma série de operações necessárias, dispostas em ordem lógica, ditada pela experiência”. (MUNARI, 1981). Contudo conclui-se que o design consiste no processo de criar e desenvolver projectos gráficos ou de comunicação visual, ou de concepção de objectos ou peças dos mais diversos tipos, a serem produzidas em grande escala.
  • 13. 11 A criação de um projecto de design fundamenta-se em dois aspectos a considerar:  Um objectivo.  Solução de um problema. Entende-se objectivo neste contexto como uma meta para de uma ideia construir-se algum tipo de artefacto ou serviço que propicia a divulgação deste. Quanto ao termo “problema”, define-se Design o processo pela qual uma análise, um estudo é realizado para facilitar ou suprir as necessidades ou as deficiências de um artefacto criado por um determinado projecto mal sucedido. Existe uma gama de especializações dentro do Design de acordo com o artefacto a ser elaborado, concebido e desenvolvido. As mais comuns são:  Design do produto;  Design da moda;  Design gráfico;  Design de Comunicação;  Design de interiores;  Design Visual;  Design tipográfico;  Design editorial;  Design de embalagens;  Design institucional;  Design de jogos;  Design digital;
  • 14. 12  Design de hipermédia  Web Design  Entre outros O termo Design deriva do Latim designare, sendo mais adiante adaptado para o inglês design. Quando foi incorporado ao português, os profissionais queriam que o termo fosse relacionado à prática profissional, O uso do termo em outros contextos. Para Vidal Negreiros, renomado professor de Design na UFPE, o termo proposto para substituir Design é “desenhismo”, título de sua obra literária “Desenhismo” de 1996. O conceito de Design para o professor Vidal é todo o tipo de desenho que tem o objectivo de saciar os desejos da indústria. De certa forma, sem querer parecer pretensioso julgar um profissional de renome, existe na opinião do autor uma certa lógica quando Vidal relaciona o desenho como Design e ainda como fonte de preenchimento das necessidades da indústria, afinal uma indústria fabrica um determinado produto e este necessita de uma boa elaboração visual e funcional para ser bem aceito e comercializado e é aí que o termo Design pode ser contextualizado em uma associação com “desenho”, que segundo o Dicionário de Língua Portuguesa Aurélio, em sua primeira edição de 1988 defini o termo como:” Representação de formas sobre uma superfície, por meio de linhas, pontos e manchas, com o objectivo lúdico, artístico, científico ou técnico.” Já para Gui Bonsiepe, a denominação Design é como um tipo de interface, display entre indivíduos, produtos ou informações. Actualmente a definição para Design segundo o catálogo de conceitos da língua portuguesa, é que o termo propriamente dito não significa desenho em si, mas comporta, abriga e associa o sentido de desenho como elemento de um processo criativo aplicado em um determinado factor. Portanto actualmente desenho não é senão uma das variáveis que constituem um projecto em Design.
  • 15. 13 Já na língua espanhola Design se refere a “diseño”, enquanto “dibujo” refere-se aí sim ao desenho propriamente. Então veja você, como o termo Design é amplamente diversificado, ou seja, quantas culturas têm um conceito próprio e aplicado ao mesmo. Este factor, muitas vezes e não raras poderá gerar conflitos quando uma equipe de Designers é formada por indivíduos de nacionalidades e culturas diferentes. Por este motivo, que a compreensão dos assuntos básicos em Design se torna importante fonte e instrumento que possibilita uma generalização etimológica, mas com um só entendimento e aplicação. Em uma das Escolas mais renomadas a nível internacional (mais adiante falaremos sobre um post específico desta), Bauhaus, adoptou-se para o termo a expressão “Gestaltung” que significa o acto de lidar com as formas em um desenho ou uma formatação em algum tipo de projecto. Na década de 50 no Brasil, quando ocorrera a criação em nível académico para o curso de Design, o termo adoptado para tal foi “desenho industrial”, porque na época era proibido o uso de termos em outras línguas para conceituar o nome de um curso de nível universitário, como fora exposto neste parágrafo. Actualmente, por definições do próprio Ministério da Educação, o termo Design é usado para definir melhor a prática do exercício profissional, bem como ser de mais fácil emprego e leitura, o que eu piamente concordo. Já o título de “desenhista industrial” está caindo em desuso dando origem ao termo mais adiante comentado que é Designer em inglês. Styling Styling é uma das filosofias do design com ênfase em tornar um produto atraente para o consumidor a fim de vendê-lo. Tal filosofia é oposta ao. Funcionalismo seu maior representante foi Raymond Loewy. O Styling surgiu nos EUA após a quebra na bolsa de valores de 1929, com o intuito de incrementar as vendas e segundo Tomás Maldonado, corresponde a uma modalidade de design industrial que procura fazer o modelo superficialmente atraente, para disfarçar eventuais falhas na qualidade. Segundo Heskett (1997), o styling está associado à expansão da profissionalização do design nos EUA e responsável pela consolidação da figura do designer como consultor de empresas, firmando parcerias importantes com a indústria norte-americana.
  • 16. 14 Design de Comunicação ''Design de Comunicação é um amplo processo criativo que actua na construção de mensagens. Como muitas das outras artes não tem uma metodologia regrada. Age no que começou por ser campo de estudo e trabalho da arte comercial e, respondendo aos avanços sociais e tecnológicos, abrange vários meios de comunicação.'' (https://pt.wikipedia.org/wiki/Design_de_comunica%C3%A7%C3%A3o). Heskett (1997), conceituou o design como sendo, o tipo de Design que se aplica à construção de mensagens, com o objectivo de atribuição comercial para as mesmas. Partindo do pressuposto acima referido ambos autores são unânimes ao dizer que o design de comunicação age com o objectivo de carácter comercial, a que referi que nem e sempre que isso acontece também pode ser concebido com objectivos sociais, exemplo em campanhas sociais como a de vacinação, combate as drogas. Hoje é uma disciplina fortemente ligada ao vídeo, à música, ao design gráfico, publicidade, editorial, web design, redacção e, ao contrário de outros processos criativos, depende muitas vezes de enunciados. Aproxima-se das competências do marketing, mas não elege o corporativismo do século XX como tónica do seu desenvolvimento. Idealmente, centra- se no ato criativo para nele recolher ideias que recoloquem e reformulem os problemas, para depois passar para a sua resolução. Exemplos deste tipo de Design podem ser encontrados nas artes de rua, em anúncios ou locuções de carácter publicitário enquanto projecto e veículo de publicidade exactamente. O Design Gráfico é aplicado nesta especialidade, quando, por exemplo, anúncios precisam ser diagramados
  • 17. 15 ou até mesmo quando uma campanha publicitária de carácter não sindical ou trabalhista necessita da criação ou edição de elementos visuais para posterior emprego em cartazes (poster) ou outras medias impressas. Técnicas de Comunicação Visual As técnicas visuais oferecem ao designer uma grande variedade de meios para a expressão visual do conteúdo. Existem como polaridades de um contínuo, ou como abordagens desiguais e antagónicas do significado. A fragmentação, o oposto da técnica da unidade, é uma excelente opção para demonstrar movimento e variedade, como se vê na figura 6.3. Como funcionaria enquanto estratégia com positiva que reflectisse a natureza de um hospital? A análise dessa natureza e um projecto que a representasse em termos compositivos deveria seguir o mesmo padrão, em busca de descrições verbais eficazes. Sem dúvida, a "fragmentação" enquanto técnica é uma péssima escolha para fazer uma associação com um centro médico, embora seja óptima para dar mais vida ao anúncio de uma quermesse paroquial. O significado interior de ambos os exemplos determina as opções de que dispõe o designer para representa-los. Essas opções constituem o controle do efeito, o que vai resultar numa composição forte. As técnicas visuais não devem ser pensadas em termos de opções mutuamente excludentes para a construção ou a análise de tudo aquilo que vemos. Os extremos de significado podem ser transformados em graus menores de intensidade, a exemplo da gradação de tons de cinza entre o branco e o negro. Nessas variantes encontra-se uma vastíssima gama de possibilidades de expressão e compreensão. As sutilezas com positivas de que dispõe o designer devem-se em parte à multiplicidade de opções, mas as técnicas visuais também são combináveis e interactuantes em sua utilização compositiva. É preciso esclarecer um ponto: as polaridades técnicas nunca devem ser sutis a ponto de comprometer a clareza do resultado. Embora não seja necessário utilizá-las apenas em seus extremos de intensidade, devem seguir claramente um ou outro caminho. Se não forem definíveis, tornar-se-ão transmissores ambíguos e ineficientes de informação. O perigo é especialmente sério na comunicação visual, que opera com a velocidade e a imediatez de um canal de informação. Seria impossível enumerar todas as técnicas disponíveis, ou, se o fizéssemos, dar-lhes definições consistentes. Aqui, como acontece a cada passo da estrutura dos meios de comunicação visual, a
  • 18. 16 interpretação pessoal constitui um importante factor. Contudo, levando-se em conta essas limitações, cada técnica e seu oposto podem ser definidos em termos de uma polaridade. Equilíbrio / Instabilidade Depois do contraste, o equilíbrio (fig. 6.4) é o elemento mais importante das técnicas visuais. Sua importância fundamental baseia-se no funcionamento da percepção humana e na enorme necessidade de sua presença, tanto no design quanto na reacção diante de uma manifestação visual. Num contínuo polar, seu oposto é a instabilidade. O equilíbrio é uma estratégia de design em que existe um centro de suspensão a meio caminho entre dois pesos. A instabilidade (fig. 6.5) é a ausência de equilíbrio e uma formulação visual extremamente inquietante e provocadora. Simetria / Assimetria Simetria é equilíbrio axial. É uma formulação visual totalmente resolvida, em que cada unidade situada de um lado de uma linha central é rigorosamente repetida do outro lado. Trata-se de uma concepção visual caracterizada pela lógica e pela simplicidade absolutas, mas que pode tornar-se
  • 19. 17 estática, e mesmo enfadonha. Os gregos veriam na assimetria um equilíbrio precário, mas, na verdade, o equilíbrio pode ser obtido através da variação de elementos e posições, que equivale a um equilíbrio de " compensação. Nesse tipo de design, o equilíbrio é complicado, uma! vez que requer um ajuste de muitas forças, embora seja interessante e fecundo em sua variedade. Regularidade / Irregularidade A regularidade (fig. 6.8) no design constitui o favorecimento da uniformidade dos elementos, e o desenvolvimento de uma ordem baseada em algum princípio ou método constante e invariável. Seu oposto é a irregularidade (fig. 6.9), que, enquanto estratégia de design, enfatiza o inesperado e o insólito, sem ajustar-se a nenhum plano decifrável.
  • 20. 18 Simplicidade / Complexidade A ordem contribui enormemente para a síntese visual da simplicidade (fig. 6.10), uma técnica visual que envolve a imediatez e a uniformidade da forma elementar, livre de complicações ou elaborações secundárias. Sua formulação visual oposta, a complexidade (fig. 6.11), compreende uma complexidade visual constituída por inúmeras unidades e forças elementares, e resulta num difícil processo de organização do significado no âmbito de um determinado padrão.
  • 21. 19 Unidade / Fragmentação As técnicas de unidade (fig. 6.12) e fragmentação (fig. 6.13) são parecidas com as da simplicidade - complexidade, e envolvem estratégias de design que conservam o mesmo parentesco. A unidade é um equilíbrio adequado de elementos diversos em uma totalidade que se percebe visualmente. A junção de muitas unidades deve harmonizar - se de modo tão completo que passe a ser vista e considerada como uma única coisa. A fragmentação é a decomposição dos elementos e unidades de um design em partes separadas, que se relacionam entre si mas conservam seu carácter individual. Economia / Profusão A presença de unidades mínimas de meios de comunicação visual é típica da técnica da economia (fig. 6.14), que contrasta de muitas maneiras com seu oposto, a técnica da profusão (fig. 6.15). A economia é uma organização visual parcimoniosa e sensata em sua utilização dos elementos. A profusão é carregada em direcção a acréscimos discursivos infinitamente detalhados a um design básico, os quais, em termos ideais, atenuam e embelezam através da ornamentação. A profusão é uma técnica de enriquecimento visual associada ao poder e à riqueza, enquanto a economia é visualmente fundamental e enfatiza o conservadorismo e o abrandamento do pobre e do puro.
  • 22. 20 Minimização / Exagero A minimização (fig. 6.16) e o exagero (fig. 6.17) são os equivalentes intelectuais da polaridade economia - profusão, e prestam-se a fins parecidos, ainda que num contexto diferente. A minimização é uma abordagem muito abrandada, que procura obter do observador a máxima resposta a partir de elementos mínimos. Na verdade, em sua estudada tentativa de criar grandes efeitos, a minimização é a perfeita imagem especular de sua polaridade visual, o exagero. A seu próprio modo, cada uma toma grandes liberdades com a manipulação dos detalhes visuais. Para ser visualmente eficaz, o exagero deve recorrer a um relato profuso e extravagante, ampliando sua expressividade para muito além da verdade, em sua tentativa de intensificar e amplificar.
  • 23. 21 Previsibilidade / Espontaneidade A previsibilidade (fig. 6.18) sugere, enquanto técnica visual, alguma ordem ou plano extremamente convencional. Seja através da experiência, da observação ou da razão, é preciso ser capaz de prever de antemão como vai ser toda a mensagem visual, e fazê-lo com base num mínimo de informação. A espontaneidade (fig. 6.19), por outro lado, caracteriza-se por uma falta aparente de panejamento. É uma técnica saturada de emoção, impulsiva e livre. Actividade / Estase A actividade (fig. 6.20) como técnica visual deve reflectir o movimento através da representação ou da sugestão. A postura enérgica e estimulante de uma técnica visual activa vê-se profundamente modificada na força imóvel da técnica de representação estática (fig. 6.21), a qual, através do equilíbrio absoluto, apresenta um efeito de repouso e tranquilidade.
  • 24. 22 Sutileza / Ousadia Numa mensagem visual, a sutileza é a técnica que escolheríamos para estabelecer uma distinção apurada, que fugisse a toda obviedade e firmeza de propósito. Embora a sutileza (fig. 6.22) sugira uma abordagem visual delicada e de extremo requinte, deve ser criteriosamente concebida para que as soluções encontradas sejam hábeis e inventivas. A ousadia (fig. 6.23) é, por sua própria natureza, uma técnica visual óbvia. Deve ser utilizada pelo designer com audácia, segurança e confiança, uma vez que seu objetivo é obter a máxima visibilidade.
  • 25. 23 Neutralidade / Ênfase Um design que parecesse neutro (fig. 6.24) seria, em termos, quase uma contradição, mas na verdade há ocasiões em que a configuração menos provocadora de uma manifestação visual pode ser o procedimento mais eficaz para vencer a resistência do observador, e mesmo sua beligerância. Muito pouco da atmosfera de neutralidade é perturbada pela técnica da ênfase (fig. 6.25), em que se realça apenas uma coisa contra um fundo em que predomina a uniformidade. Transparência / Opacidade As polaridades técnicas de transparência (fig. 6.26) e opacidade (fig. 6.27) definem-se mutuamente em termos físicos: a primeira envolve detalhes visuais através dos quais se pode ver, de tal modo que o que lhes fica atrás também nos é revelado aos olhos; a segunda é exactamente o contrário, ou seja, o bloqueio total, o ocultamento. dos elementos que são visualmente substituídos.
  • 26. 24 Estabilidade / Variação A estabilidade (fig. 6.28) é a técnica que expressa a compatibilidade visual e desenvolve uma composição dominada por uma abordagem temática uniforme e coerente. Se a estratégia da mensagem exige mudanças e elaborações, a técnica da variação (fig. 6.29) oferece diversidade e sortimento. Na composição visual, contudo, essa técnica reflecte o uso da variação na composição musical, no sentido de que as mutações são controladas por um tema dominante.
  • 27. 25 Exactidão / Distorção A exactidão (fig. 6.30) é a técnica natural da câmera, a opção do artista. Nossa experiência visual e naturalidade das coisas é o modelo do realismo nas artes visuais, e sua utilização pode implicar muitos truques e convenções destinados a reproduzir as mesmas pistas visuais que o olho transmite ao cérebro. A câmera segue os padrões do olho, reproduzindo, consequentemente, muitos de seus efeitos. Para o artista, o uso da perspectiva reforçada pela técnica do claro-escuro pode sugerir o que vemos directamente em nossa experiência. Mas são ilusões ópticas. É exactamente esta a denominação que, em pintura, se dá à forma mais estudada e intencional de exactidão. A distorção (fig. 6.31) adultera o realismo, procurando controlar seus efeitos através do desvio da forma regular, e, em alguns outros casos, até mesmo da forma verdadeira. É uma técnica que responde bem à composição visual por objectivos intensos, dando, nesse sentido, excelentes respostas quando bem manipulada. Planura / Profundidade Essas duas técnicas são basicamente regidas pelo uso ou pela ausência de perspectiva, e são intensificadas pela reprodução da informação ambiental através da imitação dos efeitos de luz e sombra característicos do claro-escuro (fig. 6.32, 6.33), com o objectivo de sugerir ou de eliminar a aparência natural de dimensão.
  • 28. 26 Singularidade / Justaposição A singularidade (fig. 6.34) equivale a focalizar, numa composição, um tema isolado e independente, que não conta com o apoio de quaisquer outros estímulos visuais, tanto particulares quanto gerais. A mais forte característica dessa técnica é a transmissão de uma ênfase específica. A justaposição (fig. 6.35) exprime a interacção de estímulos visuais, colocando, como faz, duas sugestões lado a lado e activando 4 a comparação das relações que estabelecem-se entre elas.
  • 29. 27 Sequencialidade / Acaso No design, uma ordenação sequencial (fig. 6.36) baseia-se na resposta compositora a um projecto de representação que se dispõe numa ordem lógica. A ordenação pode seguir uma fórmula qualquer, mas em geral envolve uma série de coisas dispostas segundo um padrão rítmico. Uma técnica casual (fig. 6.37) deve sugerir uma ausência de panejamento, uma desorganização intencional ou a apresentação acidental da informação visual. Agudeza / Difusão A agudeza (fig. 6.38) como técnica visual está estreitamente ligada à clareza do estado físico e à clareza de expressão. Através da precisão e do uso de contornos rígidos, o efeito final é claro e fácil de interpretar. A difusão (fig. 6.39) é suave, preocupa-se menos com a i precisão e mais com a criação de uma atmosfera de sentimento e calor.
  • 30. 28 Repetição / Episodicidade A repetição (fig. 6.40) corresponde às conexões visuais ininterruptas que têm importância especial em qualquer manifestação visual unificada. No cinema, na arquitectura e nas artes gráficas, a continuidade não se define apenas pelos passos ininterruptos que levam de um ponto a outro, mas também por ser a força coesiva que mantém unida uma composição de elementos díspares. As técnicas episódicas (fig. 6.41) indicam, na expressão visual, a desconexão, ou, pelo menos, apontam para a existência de conexões muito frágeis. É uma técnica que reforça a qualidade individual das partes do todo, sem abandonar por completo o significado maior.
  • 31. 29 Essas técnicas são apenas alguns dos muitos possíveis modificadores de informação que se encontram à disposição do designer. Quase todo formulador visual tem sua contrapartida, e cada um está ligado ao controle dos elementos visuais que resultam na configuração do conteúdo e na elaboração da mensagem. Muitas outras técnicas visuais podem ser exploradas, descobertas e empregadas na composição, sempre i no âmbito da polaridade ação-reação: luminosidade, embaçamento, cor, monocromatismo; angulosidade, rotundidade; verticalidade, horizontalidade; delineamento, mecanicidade; interseção, paralelismo. Seus estados antagónicos de polaridade dão ao compositor visual uma grande oportunidade de aguçar, graças à utilização do contraste, a obra em que são aplicados. Em todo esforço compositivo, as técnicas visuais se sobrepõem ao significado e o reforçam; em conjunto, oferecem ao artista e ao leigo os meios mais eficazes de criar e compreender a comunicação visual expressiva, na busca de uma linguagem visual universal.
  • 32. 30 Metodologia O documento aqui apresentado baseou-se numa investigação qualitativa para o seu desenvolvimento. Pretendeu-se, com o cruzamento de métodos como a crítica e revisão literária, a análise e observação de casos de estudo e a realização de entrevistas a alguns elementos consumidores de álcool residentes na cidade de Xai-Xai, tirar ilações e formular conclusões. Fará sentido apontar que existe uma consciencialização da participação activa do investigador no processo de análise crítica e de interpretação do fenómeno que aqui se estuda. Pode então concluir-se que se utilizou uma metodologia dividida em dois momentos: um primeiro momento de imersão, onde o investigador se ambientou através de uma participação activa no fenómeno; e um segundo momento de cristalização, onde o afastamento do fenómeno permitiu a aquisição do distanciamento necessário ao desenvolvimento de um trabalho que aspira à neutralidade.
  • 33. 31 Bibliografia Fontes físicas:  DORFLES, Gillo. O design Industrial e a sua estética. Tradução Wanda Ramos. 3. ed. Lisboa: Presença, 1991.  TAMBINI, Michael. O design do século. Tradução Cláudia Santana Martins. 2. ed. São Paulo: Ática, 2004. Fontes virtuais:  (https://pt.wikipedia.org/wiki/Design_de_comunica%C3%A7%C3%A3o)  (https://pt.wikipedia.org/wiki/Design). Fontes orais:  Presidente do município de Xai-Xai;  Consumidores de álcool residente na cidade de Xai-Xai. Outras fontes:  Rodapé da TVM Noticias, dia 02 Maio 2012.
  • 36. 34 GUIÃO DE ENTREVISTA Esta entrevista tem como objectivo investigar as razões que levam os indivíduos a consumirem o álcool, investigar medidas de execução para desincentivar o consumo do. Para isso serão entrevistados os consumidores que se encontrarem nos bares da cidade de Xai-Xai durante o período de investigação. 1. Identificação do Entrevistado 1.1. Nome 1.3. Sexo 1.4. Residência 1.5. Idade 1.6. Consumidor ou não do álcool? 2. Historial 2.1. Conta como é que começou a consumir o álcool? 2.2. A quanto tempo consome o álcool? 2.3. O que te motivou ou motiva a consumir o álcool? 3. Sensibilidades efeitos 3.1. O que sentes quando consomes o álcool? 3.1.1. No dia seguinte durante a ressaca será que nunca arrependeu-se de ter o consumido? 3.3. Quanto é que chega a gastar por dia bebendo? 3.4. Com que gosta ou costuma beber? 3.5. Quando é que costuma consumir o álcool? 4. Impacto do alcoolismo 4.1. Já ouviu falar em alcoolismo? 4.2. Será que conhece os efeitos colaterais do álcool? 4.3. Será que já pensou no teu futuro como vai ser ou será o que mais importa e só o presente? 4.4. Será que pensas em um dia deixar de consumir o álcool?