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Montmatre - Muito além da Sacré-Coeur
Um Guia Prático e um Roteiro Completo para visitar o bairro!
Além de dicas, mapas e histórias, mostramos outros lugares e
praças pouco conhecidos dos turistas eventuais.
eduvon1@gmail.com
Introdução
A colina onde repousa a branca Basílica de Sacré-Coeur (Sagrado Coração) em
Paris tem muitos encantos escondidos.
Dezenas de atrações podem ser melhor exploradas como museus, restaurantes,
praças, cafés, cemitérios e até um vinhedo em funcionamento, além do charme
das ruas, a arquitetura do lugar
Com infindáveis escadarias, subidas e descidas pelas ruas sinuosas, esteja
preparado com seu par de tênis confortáveis, pois a maratona vale a pena.
Já na vizinha Pigalle a sensualidade e erotismo estão por toda a parte. Berço da
maioria dos “Cabarets” do passado, o bairro ainda carrega um ambiente boêmio e
febril.
Os bairros de Montmartre & Pigalle carregam centenas de anos de histórias,
contos e fábulas, muitas verdadeiras e nós vamos percorrer os antigos caminhos
da colina em busca de arte, cultura e divertimento, bon voyage!!
A Localização
A cidade de Paris é dividida administrativamente em 20 divisões municipais, ou
arrondissements e Montmartre faz parte do chamado Décio Oitavo
Arrondissement.
O 18. Arr. , chamado Butte-Montmartre, tem 6 km² (seis quilômetros quadrados),
com uma população de cerca de 185 mil habitantes segundo o censo de 1999.
Conforme o mapa a seguir o bairro de Montmartre é delimitado na parte de
baixo pelo Bouleverd de Clichy e na sequência o Boulevard de Rochechouart, à
direita do mapa pela Rue de Clignancourt, acima pela Rue Custine e Rue
Caulaincourt, descendo à esquerda até as ruas Tourlaque e Rue de la Bierre
Blance, seguido pela rua Ganneron e contornando o Cemitério de Montmartre,
retornando pela Rue Caulaincourt até novamente encontrar com o Bouleverd de
Clichy.
Os limites de Montmartre
Origem histórica
Monte Martre (Montmartre) é uma colina que, já no tempo dos gauleses, se
destinava a lugar de culto.
O termo gauleses designa um conjunto de populações celtas que habitava a Gália
(em latim: Gallia), isto é, o território que corresponde hoje, grosso modo, à
França, à Bélgica e à Itália setentrional proto-históricas, provavelmente a partir
da Primeira Idade do Ferro (cerca de 800 a.C.).
Com a invasão romana, o alto da colina parece ter sido local de adoração do deus
Mercúrio. Mas os cristãos da antiguidade se opuseram a isso, dentre eles o
primeiro bispo de Paris, São Denis (Saint Denis). Os romanos o decapitaram
onde hoje fica a igreja “Chapelle du Martyre” na Rue Yvonne le Tac.
Portanto o nome de “Monte dos Mártires” (Mont des Martires) deve seu nome
aos inúmeros mártires cristãos que foram torturados e mortos no local por volta
do ano 250.
A colina fora consagrada a São Dionísio, tornou-se, na Idade Média, um lugar de
peregrinação.
Em 1133, passou para a jurisdição de monges beneditinos, que, ali passaram a
cultivar uvas para produção de vinho, atividade que permanece sendo exercida
até hoje no local.
No dia 15 de agosto de 1534, Inácio de Loyola, junto com Francisco Xavier,
Pedro Fabro, Alfonso Salmeron, Diego Laynez, Nicolau Bobedilla e Simão
Rodrigues, fizeram votos de castidade e pobreza na Capela de Saint-Denis,
colocando-se a disposição do Papa, para serem enviados aonde houver maior
necessidade, e desse modo estavam fundando, ainda sem saber, a Companhia de
Jesus.
Inicialmente o local foi chamado Mons Martyrium (Monte dos Mártires).
Durante a Idade Média era uma área de conventos em 1589, foi de hospedagem
para Henry IV, durante o cerco da capital francesa, nas guerras de religião.
Graças à sua posição estratégica, Monte Martre foi, muitas vezes, centro de
comandos militares. Houve muitas batalhas durante a Guerra Franco-Prussiana e
da Comuna.
Antes de ser incorporada á cidade de Paris, bairro de Montmartre costumava ter
várias vinhas, campos de trigo e pastagens para criação de ovelhas e vacas, além
das galinhas e porcos. Um Vinhedo ainda está presente e a cada ano Montmartre
produz vinho. A celebração da colheita da uva ocorre em Outubro.
Abaixo no mapa fica a vizinha Pigalle onde os cabarés se multiplicaram e até
hoje o Moulin Rouge está em plane atividade.
Em 1860, o bairro foi ligado à cidade e transformou-se num ponto de encontro
importante de artistas e intelectuais e ficou famoso por sua animada vida noturna,
devido também ao seu agitado vizinho, o bairro de Pigalle.
Os parisienses chamam o local de “Butte”, colina em francês. Hoje, as suas ruas
ainda se animam com artistas, muitos turistas e vendedores ambulantes.
Durante o século XIX e ao longo do século XX, modelos, bailarinas e pintores
como Degas, Cézanne, Monet, Van Gogh, Renoir, Picasso e Toulouse-Lautrec
frequentavam e até moravam no lugar, contribuindo para criar os movimentos
artísticos como o Impressionismo, Cubismo, Fauvismo e o Surrealismo.
No ponto mais alto da colina, situa-se a famosa Basílica do Sagrado Coração
(Sacré-Coeur).
No meio do bairro existe uma pequena praça, Place du Tertre, que se parece com
o centro de uma pequena cidade do interior. Ela é formalmente conhecido como
"Le Carré aux Artistes" ou Praça dos Artistas e é o lar de pintores e caricaturistas
que partilham o seu trabalho e têm seu ganha-pão com os turistas.
1
2
7
5
3
6
4
Percorrendo Montmartre (veja o tour de trenzinho no item 7.1.), vamos
dividir nossa aventura em 6 etapas para facilitar a visita, além disso, a
referência sempre será uma estação de metrô, pois é o meio de transporte
mais utilizado em Paris. Na etapa 7 vamos a Pigalle.
Etapa 1 - Largada – visita pela
parte de baixo do bairro
eduvon1@gmail.com
1.1 - Metrô, Praça de Abesses e Carrossel
1.2 - Igreja Saint-Jean L’Evangéliste de Montmartre
1.3 - Place Johan Victus, muro “Eu te amo”
1.4 - Jardin des Abesses
1.1
1.3
1.2
1.5 - Chapele du Martire e Collége
Yvonne Le Tac
1.6 - Place Suzanne Valadon e escadarias
1.7 – Halle Saint-Pierre
1.4
1.5
1.6
1.7
1.1 – Abbesses
Na chegada de Metrô à Place des Abbesses (linha 12 Verde), a primeira grande
atração é a entrada do metrô de mesmo nome e que foi desenhada pelo arquiteto e
desenhista que representa o espirito da Art Nuveau, Hector Guimard.
Este exemplar é um dos poucos originais concebidos em 1912 e que permanecem
em atividade na cidade.
Normalmente tem um pequeno carrossel em funcionamento no local para
felicidade das crianças e adultos.
La Place des Abbesses – Cartão
Postal com a antiga prefeitura
local nos anos de 1900
Rue des Abbesses, em 1900, durante
as comemorações de 14 de Julho
(queda da Bastilha, o mais importante
feriado nacional francês).
1.2 – Igreja Saint-Jean L’Evangéliste de Montmartre
Em frente à praça na própria Rue des Abbesses está a Igreja Saint-Jean
L’Evangéliste de Montmartre. Este projeto de Anatole de Boudot foi a primeira
igreja de concreto de Paris.
Sua construção iniciou em 1894 e foi inaugurada em 1904. Com motivos em Art
Nuveau, com arcos interligados que lembram a arquitetura islâmica e devido a
fachada de tijolos ganhou o apelido de “St. Jean-des-Briques”, algo como “São
João dos Tijolos”.
1.3 - Place Johan Victus – Praça do “Eu Te Amo”
Atrás da Praça de Abbesses existe uma outra praça, chamada Place Johan Victus,
também é conhecida pela instalação artística em um muro que tem escritas 311
vezes em 280 idiomas a frase “Eu te Amo!”.
A idéia foi de Frédéric Baron, que com a ajuda de Claire Kito (o artista que fez a
caligrafia dos escritos imitando as originais), e de Daniel Boulogne, especialista
em muros pintados, surgiu o “mur des je t’aimes”, feito em azulejos azuis e com
40m².
No fundo da praça nota-se também um
grande muro com arcos de pedra.
1.4 – Jardin des Abbesses
Retornando à Rue des Abesses bem próxima está a Passage des Abbesses.
Ao entrar nesta rua pequena e sinuosa para pedestres, é só andar um pouco e antes
da escadaria se chega à direita na entrada do pequeno Jardin des Abbesses.
Escondido entre as moradias do lugar, este pequeno refúgio de verde traz paz e
tranquilidade a todos que se aventuram a descobrir locais fora do comum
1.5 - Chapele du Martire e Collége Yvonne Le Tac
Retornando à praça Abesses e entrando na Rua Yvonne Le Tac no número 11
existe a Chapele du Martire.
No local existe o denominado “Martyrium" significa uma cripta foi construída no
local onde a tradição é de dois eventos: o martírio do primeiro bispo de Paris, Saint
Denis, no século 3 dC e os "votos de Montmartre" entregues à cripta 15 de agosto
de 1534 por Inácio de Loyola e 6 alunos como ele na Universidade de Paris;
Este foi o primeiro ato de um projeto apostólico que era conduzir este grupo a
querer fundar alguns anos mais tarde a Companhia de Jesus, que foi aprovada pelo
Papa Paulo III em 1540.
A cripta atual está localizada no perímetro da paróquia Saint-Jean-de-Montmartre,
construída entre 1884 e 1887, na capela das Irmãs de Purgatory Auxiliatrices,
congregação religiosa feminina de inspiração inaciana, fundada no século XIX
pelo Abençoado Eugénie Smet (1825-1871).
Ele, Eugénie Smet, tinha instalado sua casa na Rue Antoinette (agora rue
Yvonne Le Tac), no local da antiga capela e que foi chamada até a
Revolução Francesa "Abadia de baixo”; ela foi abençoada 15 de agosto de
1887 pelo Arcebispo de Paris.
Como neste local Saint Denis foi morto pelos romanos em 250 DC e
deu início a uma lenda na qual que, ao ser decapitado, Saint Denis ficou
em pé, pegou sua cabeça e andou até a Rue Girardon onde existe uma fonte.
Lavou a cabeça e saiu a caminhar pelo campo por nove quilômetros (9 km)
até cair morto. No local foi depois erguida então a Basílica de Saint-Denis.
A Rua Yvonne Le Tac tem seu nome em homenagem a um professor e
diretor (1882-1957) da escola para meninas localizadas no número 7 da
mesma rua.
Ele foi da resistência francesa e foi deportado. Antigamente a rua se
chamava Marie Antoinette, depois Rue Antoniette até 1968, quando recebeu
seu atual nome.
1.6 - Place Suzanne Valadon e escadarias
Depois do cruzamento com a Rue de Trois Fréres a continuação da Le Tac é a
Rue Tardieu. É uma rua curta que acaba no lado esquerdo em uma esquina
arborizada chamada Place Suzanne Valadon e as escadarias que levam ao
topo da colina, além do trenzinho “Funiculaire/ Gare Basse” que paralelamente
conduz à Sacré-Coeur na parte de cima (Garre Haute).
Na Praça Saint-Pierre existe um lindo carrossel. Nas ruas próximas existem
dezenas de lojas com souvenires para os turistas. Acima já é a Praça Saint-
Pierre, base das escadarias centrais que levam até a Basílica, vale uma parada e
ter a primeira vista da Sacré-Coeur.
1.7 - Halle Saint Pierre
Continuando o caminho em frente, logo na esquina está o Halle Saint Pierre,
um lugar colorido e descolado! Chamado de Musée d’Art Naif Max Fourny.
Dentro do prédio funcionam um museu com mais de 500 obras Naif, cafeteria,
galeria de arte com diversas exposições e uma livraria. O lugar é reconhecido
como um templo à cultura contemporânea e mostra sempre uma grande
diversidade de formas de arte alternativa.
A bela arquitetura é em estilo
Baltard, onde são apresentadas
exposições temporárias e
muitas atividades artísticas e
culturais dedicadas às formas
mais inesperadas de criação.
Aqui acaba a primeira etapa de Montmartre, retornando a partir do Halle
Saint Pierre pela Rue Seveste e entrando à direita na Rue D’Orsel.
Existem muitas lojas de tecidos e lembrancinhas (souvenires) vão te
acompanhar até a esquina da Rue des Martyres.
Depois do cruzamento, em frente já é a Rue des Abbesses que retorna ao
Metrô da partida (Metrô Abbesses Linha 12 Verde).
Etapa 2 - Subindo pela direita
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2.1 – Marché Saint-Pierre
2.2 - Rue André del Sartre x Rue de Clignancourt
2.3 - Escadarias Rue Paul Albert e Maurice Utrillo
2.1
2.2
2.4
2.4 - Rue Lamarck
2.5 - Rue de Chevalier de la Barre
2.6 - Passage Cottin
2.3
2.5
2.6
2.1 - Marché Saint-Pierre
Descendo na estação de Metrô Barbès-Rochechouart (linha 2 Azul), seguir até
o Halle Saint-Piérre pelo Boulevard de Rochechouard, Rue Seveste.
Ao lado e na esquina, está o Marché Saint-Pierre, um conhecido mercado de
tecidos com 5 andares. Na região existem muitas lojas de tecidos e aviamentos.
2.2 - Rue André del Sartre x Rue de Clignancourt.
Siga pela Rue Charles Nodier entrar à direita na Rue André del Sartre e ir
até a esquina com a Rue de Clignancourt. Lá tem um lindo prédio com
entrada em semi-círculo. A fachada é de Dalou e as cariátides são Falguière
(1895). Aqui no n. 30 era antigamente o Magazin Dufayel.
2.3 - Escadarias Rue Paul Albert e Maurice Utrillo
Voltar pela mesma rua e subir à
direita pelas escadarias da
Rue Paul Albert.
Sair na praça da esquina das ruas
Muller x Feutrier x Paul Albert.
Nesta região como em outras, existem
diversos restaurantes e Bistrôs para uma
parada de descanso e alimentação.
2.4 - Rue Lamarck
Subir a escararia Rue Maurice Utrillo até a Rue Lamarck, entrar à direita
até a Chevalier de La Barre.
Na esquina com a Rue Lamarck, existe uma congregação católica (Le
Cenacle).
O nome da rua refere-se ao naturalista Jean-Baptiste Lamarck (1744 -
1829), professor de zoologia e que definiu uma teoria sobre a evolução dos
seres vivos.
2.5 - Rue de Chevalier de la Barre
Caminhar pela Rue de Chevalier de la Barre até a descida à esquerda
pela pequena, estreita e simpática Passage Cottin.
2.6 - Passage Cottin
Descer tudo até a Rue Ramey, depois na Rue Clignancourt e na Rue
Poulet até a estação de metrô Metro Château Rouge (linha 4 Roxa).
Etapa 3 - Parte de trás do bairro
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3.1- Entrada do metro na Rue Lamarck
3.2 - Avenue Junot e Vila Leandre
3.3 - Place Marcel Aymée
3.4 - Square Suzanne Buisson
3.2
3.5 - Allée de Brouillards
3.6 - Place Dalida
3.7 - Place Constantin Pecqueur
3.8 - Praça Joel le Tac
3.33.4
3.7
3.5
3.8
3.1
3.6
3.1- Entrada do metro na Rue Lamarck
Descendo da estação de metrô Lamarck-Caulaincourt (Linha 12 Verde) da
Rue Caulaincourt, descer pela Rue Pierre Dac até a Rue Lamarck para ver
a entrada da estação de metro.
3.2 - Avenue Junot e Vila Leandre
Retornar à Rue Caulaincourt e entrar na Avenue Junot.
Junot n. 13 - Os mosaicos da casa foram feitos pelo ilustrador (e ex-
morador) Francisque Poulbot, famoso por seus desenhos de crianças de rua.
Em 1925, Francisco Poulbot (1879-1946) encomendou ao arquiteto Pierre
Boudriot a construção desta mansão. Movido pelo sofrimento das crianças de
Montmartre, o designer abriu para eles uma clínica médica na década de 20.
Ele fundou então a associação “crianças de Montmartre - a Pequena
Poulbots”. Esses moleques de rua do século 20 inspiraram o artista. Poulbot é
provavelmente o autor do friso de cabeças das crianças que adornam a
fachada do hotel.
Junot n. 15 – Maison Tristan Tzara, nome do proprietário anterior.
A moderna casa de estilo foi construída em 1926 pelo arquitecto austríaco
Adolf Loos para Tristan Tzara e sua esposa, a pintora Greta Knutson.
A casa é um cubóide simples. O arquiteto usou a inclinação do terreno,
instalando a garagem no piso térreo, na avenida casa Junot. A casa foi listada
como um monumento histórico pelo decreto de 15 de janeiro de 1975 para
fachadas e cobertura.
Subindo, à direita Avenue Junot 23 - Villa Leandre – linda rua sem saída.
Até 1936 a era chamada de Villa Junot quando foi dado o nome em
homenagem a Charles Leandre, um humorista de Montmartre (1862-1934).
Algumas casas de tijolo vermelho de estilo anglo-saxão decoram esta rua de
pedras tranquila e pitoresca.
A rua foi construída no local de um antigo moinho em Montmartre em 1926.
Os imóveis aqui estão alguns dos mais caros da cidade.
Cada casa é um pouco diferente em sua estrutura. Várias têm telhados
inclinados, e todas as casas têm diferentes cores de destaque e um pequeno
jardim na frente. Muitas das casas têm uma lanterna de estilo tradicional na
porta e a rua termina com um poste de estilo vintage.
A rua difere da arquitetura de Paris como um todo e oferece um belo visual
escondido das hordas de turistas que vêm por este bairro diariamente
3.3 - Place Marcel Aymée
Seguir a Junot até o fim, quando muda de nome e vira Norvins, aqui Rue
Norvins 21 – Place Marcel Aymé.
Aqui existe uma estátua a parede (obra de Jean Marais de 1989) em
homenagem ao escritor Marcel Aymé, famoso por seu romance Le Passe-
Muraille (Caminhando através das paredes), que viveu toda a sua vida em
Montmartre e está enterrado no cemitério de Saint-Vincent
3.4 - Square Suzanne Buisson
Retornar uns 50 metros e tem uma entrada, chamada Impasse Girardon, que
leva à Square Suzanne Buisson (Rue Girardon x Junot x Norvins) com uma
estátua de Saint Denis.
Esta praça comemora a ação exemplar de uma mulher da resistência francesa
na segunda guerra mundial, que morreu no exílio e que tinha a sua residência
no No. 7 da Rue Girardon, onde fica a praça hoje.
No centro deste jardim, com vista para uma fonte, a estátua de Saint-Denis
(do artista Fernand Guignier), o primeiro bispo de Paris. Segundo a lenda, foi
aqui no ano de 258 D.C., nesta fonte, teria lavado a cabeça decapitada, depois
de subir Montmartre com a cabeça em suas mãos. Mais tarde, ele retomou seu
caminho para finalmente cair morto na cidade hoje chamada Saint-Denis.
estátua de Saint-Denis do
artista Fernand Guignier
O portal de entrada pela praça
Casdessus é uma marquise
redonda em estilo Art-decó.
3.5 - Allée de Brouillards
Descer a praça Suzanne Buisson até a Rue Simon Dereure e subir pela
escadaria à direita no chamado e Allée de Brouillards (ou beco da Neblina).
Este beco estreito e romântico entre a rua Girardon para rua Simon Dereure
(Place Casadesus) é tomado diariamente por caminhantes amantes de
Montmartre, em busca do velho ar da colina, rural e pitoresca.
No século XII, no lugar estava uma fazenda e um moinho chamado de "névoa"
(Brouillards). Este nome vem do vapor de água que emana das muitas fontes
deste pequeno planalto, que em contato com o ar fresco formavam um manto de
névoa na paisagem.
fotos de
1923
Em 1772, o Marquês Jean-Jacques Lefranc adquiriu as ruínas do moinho e
arredores para construir um edifício branco com frontão triangular, que irá
nomear o Castelo de Névoa ... Château des Brouillards! O poeta Gérard de
Nerval (1808-1855) se apaixonou por este edifício e escreveu em uma
ilustração: "... retiro admirável, em silêncio, por vezes...".
Aqui morou o escritor simbolista Gérard de Nerval, que se suicidou em 1855.
Em meados do século XIX, a casa deteriorou-se significativamente. O parque e
jardins foram invadidos por vagabundos e ciganos, transformando-se
gradualmente em um terreno baldio e foi se tornar o famoso "maquis", tão cara
ao Montmartre nostálgico. O castelo, entretanto, foi invadido por artistas sem
dinheiro como Poulbot e Steinlein.
Só em 1920 que o proprietário do castelo, o historiador Victor Perrot, começa a
restaurá-lo e lutar por sua preservação. Isso aconteceu para evitar a destruição da
casa pela cidade de Paris, que pretende ligar as ruas Girardon e Simon Dereure.
Assim o Allée des Brouillards foi aberto ao público em 1929.
Subir as escadas até Place Dalida.
3.6 - Place Dalida
Dalida (nome artístico de Iolanda Cristina Gigliotti) de origem italiana, nasceu
no Egito na cidade do Cairo em 17 de janeiro de 1933 e faleceu em Paris em 3
de maio de 1987). Ela foi cantora e atriz tornou-se depois cidadã naturalizada.
Dalida deu início a sua carreira artística e alcançou sucesso internacional.
Conhecedora de variadas línguas, gravou canções em mais de 10 idiomas e
vendeu mais de 170 milhões de cópias no mundo todo.
Em 1999 foi apresentada em Roma a peça "Solitudini - Luigi Tenco e Dalida",
escrita e dirigida por Maurizio Valtieri. Em 2005 a vida da cantora foi tema de
um documentário para a TV em duas partes onde Dalida foi interpretada pela
atriz Sabrina Ferilli e em 2001 o governo francês homenageou sua memória
com um selo postal feito em comemoração aos 15º aniversário de sua morte.
Em 2000 seu amigo de longa data Charles Aznavour gravou o sucesso "De La
Scène À La Seine", uma canção alegre sobre sua vida na França e em 2007 a
Câmara Municipal de Paris comemorou o vigésimo aniversário da morte de
Dalida com uma exposição de suas roupas e fotografias inéditas.
Imagem de Dalida nos anos 50.
3.7 - Place Constantin Pecqueur.
Depois descer a partir da Praça Dalida pela outra escadaria da Rue
Girardon até a Place Constantin Pecqueur.
3.8 - Praça Joel le Tac
Andar pela Rue/ Place Constantin Pecqueur até a Square Joël Le Tac .
Etapa 4 - Centro de atrações
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4.1 - Cemitério Saint Vincent
4.2 - Lapin Agile
4.3 - Jardin Sauvage Saint-Vincent
4.1
4.4 - La Maison Rose
4.5 - Museu de Montmartre
4.6 - Vinhedo
4.34.2
4.4
4.5
4.6
4.1 - Cemitério Saint Vincent
Saindo do metrô Lamarck-Caulaicourt (linha 12 verde) e entrar na Rue
Constantin Pecqueur, Rue Lucien Gaulard onde fica a entrada do Cemitério
Saint Vincent.
O Cemitério de Saint-Vincent foi aberto em 5 de janeiro de 1831. Foi o segundo
cemitério de Montmartre, construído após a Cemitério do Calvário (Cimetière du
Calvaire) tinha sido preenchido.
Ele contém 900 sepulturas entre as quais você se pode encontrar muitos artistas
que viveram e trabalharam em Montmartre.
Você pode reconhecer o nome de Léontine Aubart conhecido como Ninette, um
artista clube de noite que cantou no Lapin Agile. Ninette, que era amante do
milionário Benjamin Guggenheim, e foi uma dos sobreviventes do Titanic!
Você vai encontrar as sepulturas dos pintores Eugène Boudin, Jules Chéret,
Luigi Chialiva, Gen Paul, Eugène Guignard, Ludovic-Rodo (o filho de Camille
Pissaro) e Maurice Utrillo ao longo da Rue des Saules.
A partir desse ponto você pode ver claramente o telhado do Lapin Agile se
olhar por cima do muro.
diretor de cinema Marcel Carné e compositor Arthur Honegger também
foram enterrados em Saint-Vincent, como eram muitos membros da Debray, os
moleiros que possuíam o Moulin de la Galette.
O autor Marcel Aymé, famoso por seu romance Le Passe-Muraille - Walker
através das paredes, viveu toda a sua vida em Montmartre e foi enterrado no
cemitério e dá nome a uma famosa praça.
Aqueles de vocês que estão familiarizados com artistas franceses pode querer
visitar os túmulos dos entertainer Gabriello e sua filha Suzanne.
4.2 - Le Lapin Agile
Retornando pela Rue Constantin Pecqueur ela muda de nome para Rue Saint
Vicent.
Na esquina com a Rue des Saules está o famoso e antigo cabaret Le Lapin
Agile. Au Lapin Agile é um famoso cabaré e uma das grandes atrações
parisienses desde a Belle Époque. Originalmente, era chamado “Cabaret des
Assassins”, por causa de um bando de assassinos que invadiu o cabaré e matou o
filho do proprietário.
O cabaré já funcionava há 20 anos quando, em 1875, o artista André Gill pintou
no local a imagem de um coelho saltando de uma panela, que os frequentadores
passaram a chamar “Le lapin à Gill” (“o coelho de Gill”), e um trocadilho
homófono gerou o seu nome permanente, “Au Lapin Agile” (o coelho ágil).
No fim do século XIX, o Au Lapin Agile era o local favorito de artistas e
escritores em início de carreira, entre eles Picasso, Modigliani, Apollinaire e
Urtrillo. O cabaré também era frequentado por cafetões, personagens
excêntricos, grupos de anarquistas e alunos do Quartier Latin, entre burgueses
bem vestidos à procura de diversão.
Quadro no musée Montmartre.
Fotos antigas do local.
Para evitar sua demolição, Aristide Bruant, famoso “chansonnier populaire”,
o adquiriu em 1903 e 1922, o vendeu para um discípulo. A pintura a óleo de
Picasso de 1905, “Au Lapin Agile”, ajudou a elevar o cabaré à fama
internacional. Ele aparece também em diversas telas de Maurice Utrillo.
O cabaré, com suas mesas de madeira há décadas marcadas com as iniciais
de quem passou por lá, apresenta canções tradicionais francesas que chegam a
datar do século XV
Fotos antigas do local.
Frédéric e Lolo.
Uma das melhores histórias do local conta que Frédéric Gérard, um excêntrico
músico de bom coração e ceramista, expulsou os bandidos do cabaret e muitas
vezes trocava quadros por bebidas. Ele tinha um burrinho, Lolo, muito querido no
bairro. Um dia em 1911, Roland Dorgelès, escritor e crítico ferrenho de novas
formas de arte como as de Picasso e outros pintores do “Bateau-Lavoir”, amarrou
um pincel para a cauda de “Lolo o burro” e levou o quadro a uma exposição!
A tela é assinada como por Boronali (anagrama de asno de Buridan, Aliboron). Ele
é enviado para Salon des Indépendants, com o título "E o pôr do sol no Adriático".
Ela teve algum sucesso e foi aclamado pela crítica...
A obra de Lolo, ou Boronali!
4.3 - Jardin Sauvage Saint-Vincent
Voltando à Rue Saint Vincent, existe um belo jardim escondido, o Le Jardin
Sauvage Saint-Vincent no número 17 da rua.
O lugar deste jardim permaneceu em repouso por muitos anos, e a terra
gradualmente abrigou uma flora original que cresceu espontaneamente. Os
Paisagistas da prefeitura de Paris Paisagem aproveitaram esta oportunidade para
desenvolver um jardim selvagem no coração da capital.
Cobrindo uma área de 1.500 m², o espaço abriga uma infinidade de plantas
silvestres, uma lagoa, árvores e arbustos e também uma fauna muito variada,
ajudando a manter a biodiversidade no coração da cidade.
4.4 - La Maison Rose
Retornando pela Rue des Saules na esquina com a Rue Cortot temos o famoso
café La Maison Rose. Aqui tem Escargot, sopa de cebola e creme brulet da
melhor qualidade.
O pintor Utrillo aqui, depois foi então foi convertida em um café.
A mesma esquina em 1911
4.5 - Museu de Montmartre
Cruzando a Rue des Saules em direção da Rue Cortot, no número 12 está o
Museu de Montmartre.
Os prédios que compõem o Museu foram moradias e estúdio de vários artistas
como, Renoir, Emile Bernard, Suzanne Valadon e seu filho Maurice Utrillo, Emile
Othon Friesz, Raoul Dufy, Pierre Reverdy, o compositor Erik Satie, o escritor Leon
Bloy entre outros.
Além da casa os jardins também podem ser visitados, e nem é tanto pela beleza,
mas sim por terem sido os cenários usados por Renoir para pintar. Os jardins foram
restaurados conforme seus quadros, pois lá ele fez algumas de suas principais telas,
“Lê Moulin de La Galette”, “Lê Balançoire” e “Lê Jardin de La Rue Cartot”.
Também foram inaugurado mais dois prédios para o Museu: o antigo Hotel
Demarne, casa conhecida como Rosimond (onde viveu Claude Rose, ator do grupo
de Molière) que vai abrigar exposições temporárias; e o atelier, onde Susanne
Valadon viveu e pintou por muitos anos com André Utter e o filho Utrillo.
As peças do Museu foram reunidas pela Associação “Lê Vieux Montmartre” e
estão diretamente ligadas a história da efervescência que o bairro viveu no seu
auge, quando dezenas de cabarés funcionavam. Em uma época em que o bairro
ficava fora dos limites de Paris, produzia-se vinho sem imposto, tornando o local
perfeito para festas e bebedeiras
Aqui estão os cartazes originais de Steinlen (Le Chat Noir), Toulouse-Lautrec (Le
Divan Japonais e Le Moulin Rouge) e André Gill (Lapin Agile), além de obras de
Modigliani, Kupka, Valadon e Utrillo. Também existe uma pintura que fazia parte
da decoração do Cabaré Lê Chat Noir, pintada por Adolphe Wilette, ilustrador e
cartunista, “Parce Domine” de 1884.
4.6 - Vinhedo
O vignoble Clos de Montmartre é certamente o mais importante vinho local de
Paris, por questões turísticas. A palavra "Clos" denomina um vinhedo que é
cercado por muros e este tem 1.556 m² .
Em 1933 a prefeitura de Paris decidiu acabar um terreno baldio plantando 2.000
pés de vinhas das variedades mais tradicionais da França, algo assim como uma
espécie de vitrine da França. Isso resolveu um problema urbano, mas a qualidade
do vinho era ruim, até que em 1995 a prefeitura decidiu contratar um enólogo e
investir na produção de um vinho de qualidade. Atualmente os 1.762 pés de 27
castas diferentes de uvas (75% Gamay, 20% Pinot Noir e o resto Seibel, Merlot,
Sauvignon blanc, Riesling, Gewurztraminer e outras) produzem cerca de 2.000
garrafas de 500ml cada anualmente.
Todo mês de setembro é feita a colheita, e realizada a festa da vindima - a Fête
des Vendages - quando o vinho é vendido em leilão antecipado. O que sobra é
engarrafado e as garrafas são vendidas entre 20 e 40 Euros dependendo da safra,
como lembrança para turistas e ajudam a manter o vinhedo, que já não precisa
do dinheiro da prefeitura.
Imagens dos anos de 1900, antes do vinhedo ser formado.
Etapa 5 - Ponto alto
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5.1 - Praça Louise Michel e subida
5.2 - Sacré-Coeur
5.3 - Igreja Saint Pierre du Montmartre
5.4 - Square Marcel Bleustein Blanchet
5.45.3 5.25.5
5.1
5.6
5.5 - Place du Tertre
5.6 - Museu Dali
5.7 - Moulin de la Galette
5.8 - Casa e ateliê de Picasso
5.7
5.8
5.1 - Praça Louise Michel e subida
Chegando na estação de metrô Anvers (Linha 2 Azul), é só subir a Rue
Stainkerque, com suas lojas de souvenirs), que já se vislumbra a silhueta da
Catedral lá em cima.
Mas o passeio está só começando. Na base da colina está a Square Louise
Michel, onde funciona um lindo carrossel e por onde se inicia a subida à Sacré-
Coeur.
Pode-se subiur de Funiculaire ( o bondinho) ou a pé pelas escadarias. Eu já fiz os
dois caminhos, mas se tiver disposição, vá pelas escadas.
O visual pela escadaria é muito legal. Á medida em que se sobe, dê pequenas
paradas para olhar o horizonte e apreciar a Paris de mostrando aos poucos diante
de seus olhos.
5.2 - Sacré-Coeur
Duas coisas são espetaculares lá em cima da montanha: a própria Sacré-Coeur
e a vista de Paris. Diferentemente do que possa parecer, em relação a outras
igrejas de Paris, a Sacré-Coeur é relativamente nova. A construção começou em
1875 e concluída em 1914, mas sua a consagração ocorreu após o final da
Primeira Guerra Mundial.
A basílica do Sagrado Coração foi construída com mármore travertino extraído
da região de Seine-et-Marne, o que lhe proporciona uma tonalidade branca.
A Cúpula é o segundo ponto mais alto
de Paris (o primeiro é a Torre Eiffel)
Na fachada estão as estátuas de São Luís (dir) e
uma rara imagem de sua instalação de Joana
d’Arc (esq.) nos 30
Um imenso mosaico de Cristo foi feito
na abóboda entre 1912 e 1922
Nas portas de bronze da entrada estão
retratadas em relevo cenas da vida de Cristo.
Imagem da construção em 1907 A torre serve de campanário a um sino de três
metros de diâmetro e de mais de 26 toneladas.
Muitos Gárgulas
adornam a basílica.
5.3 - Igreja Saint Pierre du Montmartre
Ao lado da Sacré-Coeur existe a Igreja Saint Pierre du Montmartre. Esta é a
segunda igreja mais antiga sobrevivente em Paris (a primeira é Saint-Germain-
des-Prés), mas pouco conhecida. Ela é uma igreja paroquial católica romana.
Saint-Pierre de Montmartre foi destruída durante a Revolução Francesa, e sobre
sua lateral foi erguida uma torre com a finalidade de portar o semáforo óptico
Chappe. A igreja foi reconstruída no século 19, e hoje é visitada por muitos
turistas que tendem a perceber, entre outras coisas, as colunas de origem romana
usadas na nave.
Foi construída sobre as ruínas de uma capela dedicada a Saint Denis, que data
do século III. A actual igreja foi consagrada em 1147 pelo Papa Eugênio III.
A Companhia de Jesus foi fundada lá em 1534. Durante a Comuna, a igreja
serviu como um armazém para munição. E durante a revolução francesa, tornou-
se “O Templo da Razão”.
Em estilo gótico, tem quatro compartimentos separados por uma fileira de seis
pilares em cada lado. Na entrada, três portas de bronze são os três santos
padroeiros da igreja
5.4 - Square Marcel Bleustein Blanchet (antigo Parc de La Turlure)
Continuando pela Rue du Cardinal Guibert e pela Rue Chevalier de la Barre,
atrás da Saré Coeur, tem o Square Marcel Bleustein Blanchet, que até 2004 se
chamava Parc de La Turlure, na esquina com a Rue de La Bonne.
O nome vem do que do velho “moinho de Turture” que estava lá em 1770 até
1827. Lá existiu uma taverna entre 1853 e 1860, chamada de Torre de Solferino.
O parque ocupa uma área de pouco mais de 4.700 m2.
É agradavelmente desprovido de turistas. Tem um túnel arborizado (pérgula),
muitos bancos, um jardim com terraço, espaço de jogos para crianças, um
anfiteatro, uma fonte com pequena cascata, e nos fundos quadras de jogo de
pétanque típico francês (parecido com “bocha”).
O é também um WC público prático. Isso foi outrora o local de um dos muitos
moinhos na colina de Montmartre.
Imagens do Square Marcel Bleustein Blanchet (antigo Parc de La Turlure)
Carmel de Montmartre
Ao lado da praça e atrás da Sacré-Coeur está o Mosteiro de Montmartre, onde as
pessoas que desejarem podem agendar e se hospedar e rezar.
O local das Carmelitas promove a oração eterna, ou seja, durante 24 horas por
dia, todos os dias, existem pessoas e devotos a rezar ou simplesmente meditar
dentro da igreja. Fundada em 1928 para fornecer perto da Basílica do Sagrado
Coração uma presença de oração, quer ser hoje é um oásis de silêncio e paz em
Paris.
5.5 - Place du Tertre
Voltando pela Rue Chevalier de La Barre e pela Rue du Monts Cenis e
entrando pela Rue Norvins se chega à Place du Tertre.
Famosa mundialmente por seus artistas pintores, retratistas e terraços, a praça
principal da antiga vila de Montmartre é o lugar para passear por excelência,
onde a multidão cada dia milhares de turistas.
Esta antiga praça pública aberta em 1635 era frequentado no final do século 18
até o início da Primeira Guerra Mundial, por toda a Montmartre boêmia:
pintores, cantores e poetas.
Hoje muitos pintores e caricaturistas do tipo "retratos minuto” batalham pela
atenção e dinheiro dos turistas.
Dentro do canteiro central estão alguns restaurantes e creperias, além de um
"quadrado para artistas" dividido em 149 parcelas de 1 m² cada e permite que
dois artistas se revezem.
Vale uma entrada no restaurante e café La Cremaillere 1900 e ir até os fundos
onde escondida fica um pátio que se parece com uma pequena vila até com o
bebedouro tradicional (Fontaines Wallace, encontradas em praças de Paris e até
em outras cidades).
Outra atração e curiosidade é que no número 6 da Place du Tertre, Rue
Norvins, na La Mére Catherine (desde 1793) teria surgido o termo “bistro” ,
pois conta a história que os cossacos russos que frequentavam o lugar em 1814
batiam na mesa e gritavam: “Bistro!”, que quer dizer “rápido” em russo!
5.6 - Museu Dali
Andando da Place du Tertre em direção à Rue Poulbot tem a Place du Calvaire
e o Museu Dali. A Place du Calvarie é uma simpática passagem e em uma casa
tem uma linda porta em Art Nuveau.
O chamado espacço Montmartre é na verdade uma galeria particular dedicada a
Salvador Dali. A exposição é ótima e tem uma lojinha de souvenirs na saída.
O ambiente conta com mais de 330 obras de Dali.
5.7 - Moulin de la Galette
Ir da Rue Puebolt até a Rue Norvis à esquerda. Na esquina tem o famoso
restaurante Le Consulat.
Entrar na Jean Baptiste Clement. Na esquina tem uma paraça fechada com uma
fonte (Fontaine de l'ancien Reservoir).
Continuar pela Rue Lepic até a esquina com a Girardon onde está o Moulin de
La Galette.
O reconstruído Moulin de la Gallette, que em1622 e era chamado de Blute-fin.
Ali que diz a lenda, um dos donos Delbray foi morto em 1814 durante o cerco a
paris e seu corpo crucificado nas pás do moinho pelos cossacos.
Quadro de Renoir intitulado
“Festa no Moulin” de 1876, está
no Musée D’Orsay.
Depois descer a Rue d’Orchampt,
uma simpática e estreita passagem
com esculturas nas paredes.
Entrar à esquerda na Ru Ravignan até
a Rue Gabrielle 49, onde Picasso
também morou.
5.8 - Casa e ateliê de Picasso
De volta à Rue Ravignan, descendo tem a place Emile Goudeau, que no
número 13 está o Le Bateau-Lavoir.
Le Bateau-Lavoir é o lugar mais famoso da criação artística de Montmartre, e
provavelmente o ateliê mais famoso do mundo.
Principalmente conhecido por realizar desde 1889 uma cidade de artistas, é um
lugar de residência e comércio para pintores muitos, escritores, homens e
mulheres de negociantes de teatro e arte.
Pablo Picasso, que lançou as bases do cubismo e criou a obra “Les Demoiselles
d'Avignon”, também Kees van Dongen, Juan Gris, Max Jacob e Modigliani
viveram e trabalharam lá.
Depois do incêndio de 1970, o único remanescente é uma vitrine na praça
Emile Goudeau para recordar a memória deste lugar.
Descer a Ravignan até a Rua des Abesses, final na praça e Metrô Abbesses.
Etapa 6 – Retorno pela Esquerda
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6.1 – Cemitério de Montmartre
6.2 - Les Deux Moulins
6.3 - Rue Lepic
6.4 – Rue des Abbesses
5.5
6.36.2
6.1
6.1 - Cemitério de Montmartre
Partindo do metro Blanche (Linha 2 Azul), andar pelo Boulevard de Clichy e
entrar na Avenue Rachel, onde está a entrada do Cemitério de Montmartre.
Os cemitérios foram banidos de Paris desde o fechamento do Cemitiére des
Innocents em 1786, porque representavam uma ameaça à saúde pública. Diversos
novos cemitérios afastados do centro da capital substituíram os cemitérios
parisienses no início do século XIX: o Cimetière de Montmartre ao norte, o Pére
Lachaise a leste, o de Passy a oeste e o de Montparnassse ao sul.
Também conhecido como Cimetière du Nord, o Cimetière de Montmartre foi
construído entre 1818 e 1824 e aberto em janeiro de 1825. Abrange cerca de 11
hectares, é o terceiro de Paris e se encontra abaixo do nível das ruas pois foi
instalado no local de uma antiga carreira de gipsita. Atualmente, o cemitério tem
mais de 20 mil concessões de sepultura e 500 corpos são lá enterrados por ano.
O Cemitière de Montmartre é um destino turístico popular por que ali foram
sepultados diversos artistas famosos que viveram no bairro, como Émile Zola,
Françoise Truffaut, Stendhal, Jacques Offenbach, Edgar Degas, Hector Berlioz, e
outras grandes personalidades, como o físico André-Marie Ampére (1775-1836), o
ator Jean-Claude Brialy (1933-2007), o chef e fundador do conceito de alta cozinha
Marie-Antoine Carême (1784-1833), a cortesã e personagem de famoso romance –
La Dame aux camálias - Rose Alphonsine Plessis - (1824-1847), o bailarino e
coreógrafo russo Vaslav Nijinsky (1890-1950).
Também o túmulo da cantora Dalida, com uma escultura que a representa em
tamanho natural e raios solares dourados, é o mais visitados e florido do cemitério.
6.2 – Rue Lepic
Retornando pelo Boulevard de Clichy se chega à Rua Lepic.
No Número 15 – na esquina com Rue Cauchois existe o café Les Deux Moulins,
onde a personagem do filme Amelie Poulin trabalhava.
Ele e é realmente um dos mais bonitos bistrôs do bairro. É sempre cheio de tipos
locais e turistas à procura de Amelie. A máquina de cigarro do filme se foi, mas o
banheiro em que as famosas cenas de sexo ocorreram ainda está intacto.
Na Rue Lepic, no número 74 moravam os
irmãos donos do Moulin de Blute Fin (hoje
Moulin de La Galette...), foram atacados
em 1814 por cossacos russos que ocupavam
Montmartre, um deles foi morto e seu corpo
amarrado a uma das pás do moinho.
Van Gogh e o irmão viveram no n. 54
da rua (no terceiro andar) e o pintor de
paisagens marinhas Armand
Guillaumin no primeiro andar.
6.3 – Rue Lepic
Subindo a Rua Lepic existem diversos pontoa a conhecer:
6.4 - Rue des Abbesses
Entrando à direita a partir da na Lepic na estreira Rue Durantin e novamente à
direita na Rue Tholozé. No número 10 existe desde 1928 e funciona até hoje o
cinema Studio 28.
Nos anos 1930 o cinema foi notícia nas manchetes de jornal, quando espectadores
ficaram chocados e jogaram ovos e tinta na tela de projeção na estréia do clássico
de Luis Buñuel intitulado “A idade do ouro”.
As pegadas de Buñuel e de Jean Cocteau foram eternizadas no saguão do cinema.
Continuando a descer a Rue Tholozé se chega ao início da Rue des Abbesses.
Aqui uma infinidade de lojas, cafés, boulangeries (“padarias”) e outras atrações
vão te levar a aproveitar bastante tempo se divetindo... E comendo!
Aqui estão algumas das melhores boulangeries da capital francesa, como Le
Grenier à Pain (no número 38 da rua), Coquelicot (n. 24) e Au Levain
d’Antan (no n. 6) sendo o último o atual campeão do concurso de melhor
baguete de Paris, que faz dele o fornecedor oficial do Palácio do Eliseu.
Na Rue de Abbesses e nas ruas próximas também têm muitos endereços são
especializados em comida pronta (chamados “traiteurs“).
Para os amantes das ostras temos o tradicional La Mascotte, especializado em
peixes e frutos do mar no número 52 da rua.
Uma apequena entrada no número 31esconde um ótimo teatro da região.
Inaugurada em 1895 a loja no número 7
da rua é a Ets Lion, com produtos
alimentícios, ervas, geleias e objetos de
culinária e decoração de cozinhas, como
velas, potes e travessas, além de plantas,
sementes e material para jardinagem.
Muitas outras lojas de queijos, vinhos, doces, sorvetes e gostosuras fazem
desta rua um “Grad Finale” em nosso passeio por Montmartre.
Agora é só seguir e sair no metrô Abesses novamente.
Não percam nada de Pigalle – o bairro do pecado, mas de muita arte,
cultura e diversão para todos.
A seguir no capítulo 7 o clima vai esquentar!
Etapa 7 – Pigalle
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7.1 - Trenzinho
7.2 - Mouli-Rouge
7.3 – Museu do erotismo
7.4
7.3
7.4 - Place Pigalle e arredores
7.5 - Boulevard de Rochechouart
7.6 - Teatros
7.2
7.1
7.5
7.6
7.1 – Trenzinho
Uma boa forma de se rodar pela primeirta vez em Montmatre é fazer um passeio de
trenzinho!
A partir do metrô Blanche (Linha 2 Azul) o Le Petit Train du Montmartre fica
bem em em frente o Moulin Rouge.
Para passear pelo bairro custa uns 6,50 Euros e sai a cada 30 minutos a partir das
10:00, até 18:00. Ver antes em www.promotrain.fr/gbaccueil.htm.
7.2 – Moulin Rouge
O cabaré mais famoso do mundo dispensa maiores apresentações.
Os shows são realmente espetaculares, e apesar de serem muito voltados aos
turistas, vale a pena.
Existem normalmente dois shows por dia, sendo que o primeiro show é antecedido
por um jantar. Uma boa opção para uma noite completa.
Bom reservar com bastante antecedência para garantir um bom lugar em
www.moulinrouge.fr.
7.3 – Museu do Erotismo
Ainda próximo do metrô Blanche, no Boulevard de Clichy n. 72 está o Musée de
L´Erotisme (www.musee-erotisme.com).
Espaço dedicado à arte voltada à sexualidade e obras que normalmente não vemos
todos os dias.
O museu conta com exposição permanente de quadros e esculturas, além de
“objetos”, e também com diversas exposições diferentes durante o ano.
7.4 – Place Pigalle e arredores
Descendo pelo Bouleverd de Clichy,
na esquina com a Rue Coustou está o
hotel Chat Noir Design, que leva o
nome do mais antigo cabaret de Paris,
mas que fechou faz muito tempo.
Mais á frente tem uma pequena rua,
Cité du Midi, uma linda viela em
meio à agitação do bairro.
Descendo pelo Bouleverd de Clichy dá para sentir o clima do lugar. São dezenas de
“sex shop” espalhados pelo bairro, além de muitos cabarés e lojas de lingerie. Mas
também tem bastantes cafés, restaurantes e lojas para se aproveitar.
Place Pigalle – tem o metrô, uma fonte, comércio variado. Havia um muro aqui
que separava Montmartre, e era ponto de pagamento de taxas para as mercadorias
entrarem em Paris. Em 1860 Montmartre foi incorporado como 18. arr.
Da Place Pigalle e entrando na Rue Frochot, ir até a Rue Victor Massé – na
esquina tem um prédio com um espetacular vitral estilo art-nuveau oriental e uma
linda entrada para uma vila particular (Avenue Frochot). Ali fica o restaurante Villa
Frochot, onde antigamente funcionava cabaret Shangai.
Já na esquina da Rue Victor Massé
no n. 27 tem um prédio bonito do
séc 19
.. e no n. 25 – moraram Vincent
Van Gogh e seu irmão Theo em
1886.
Em 1890 funcionava no
número 12 o famoso Cabaré
Chat Noir. Depois foi para o
Boulevard Rochechouart nº 84
Uma peça de ferro com o
logotipo original feito por
Adolphe Léon Willette está no
Musée Carnavalet.
Continuando a caminhada pela Rue Victor Masse até a Rue des Martyres.
Aqui tem uma pracinha, a Place Lino Ventura, com carrossel colorido.
7.5 - Boulevard de Rochechouart
Entrar à direita na Avenue Trudaine e na primeira à esquerda, Rue Lallier.
Subir até a Boulevard de Rochechouart e entrar à direita. Do outro lado da
avenida no 84 foi o antigo endereço do Chat Noir.
... e ao lado no n. 80/ 82 , foi o mias
antigo cinema de Paris, o Grand Trianon.
No n. 74 se vê a fachada do
primeiro cabaré de can-can do
bairro: o Elysée Montmartre, na
esquina com Rue Steinkerque.
Virar na esquina na Rue de Steinkerque que já dá para ver a Sacré Coeur,
mas subir e virar à esquerda na Rue d’Orsel.
7.6 - Teatros
Continuar na Rue d’Orsel Ir até a praça (place Charles Dullin) do lado
esquerdo onde tem o Théâtre de l'Atelier.
Dando a volta na praça,
no fim da pequena rua, um
pouco mais escondido está
o o Théâtre de l'Atalante.
Final feliz!
Descendo a partir da Rue d’Orsel/ place Charles Dullin para a Rue
Dancourt de sai novamente no Boulevard de Rochechouart .
Daí é só caminhar à esquerda até o metrô Anvers para terminar a volta por
Pigalle.
Aproveite para conhecer a Place Anvers antes de ir embora e guardar mais
algumas boas recordações do bairro.
Índice
- Introdução
- Localização e mapa
- Origem Histórica
- As 7 etapas da aventura:
1 - Largada – visita pela parte de baixo do bairro
1.1 - Metrô, Praça de Abesses e Carrossel
1.2 - Igreja Saint-Jean L’Evangéliste de Montmartre
1.3 - Place Johan Victus, muro “Eu te amo”
1.4 - Chapele du Martire
1.5 - Collége Yvonne Le Tac
1.6 - Place Suzanne Valadon e escadarias
1.7 - Halle Saint-Pierre
2 - Subindo pela direita
2.1 - Marché Saint-Pierre
2.2 - Rue André del Sartre x Rue de Clignancourt
2.3 - Escadarias Rue Paul Albert e Maurice Utrillo
2.4 - Rue Lamarck
2.5 - Rue de Chevalier de la Barre
2.6 - Passage Cottin
3 - Parte de trás do bairro
3.1- Entrada do metro na Rue Lamarck
3.2 - Avenue Junot e Vila Leandre
3.3 - Place Marcel Aymée
3.4 - Square Suzanne Buisson
3.5 - Allée de Brouillards
3.6 - Place Dalida
3.7 - Place Constantin Pecqueur
3.8 - Praça Joel le Tac
4 - Centro de atrações
4.1 - Cemitério Saint Vincent
4.2 - Lapin Agile
4.3 - Jardin Sauvage Saint-Vincent
4.4 - La Maison Rose
4.5 - Museu de Montmartre
4.6 - Vinhedo
5 - Ponto alto
5.1 - Praça Louise Michel e subida
5.2 - Sacré-Coeur
5.3 - Igreja Saint Pierre
5.4 - Square Marcel Bleustein Blanchet
5.5 - Place du Tertre
5.6 - Museu Dali
5.7 - Moulin de la Galette
5.8 - Casa e ateliê de Picasso
6 - Retorno pela esquerda
6.1 - Cemitério de Montmartre
6.2 - Les Deux Moulins
6.3 – Rue Lepic
6.4 – Rue de Abbesses
7 - O bairro vizinho de Pigale
7.1 - Trenzinho
7.2 - Mouli-Rouge
7.3 – Museu do erotismo
7.4 - Place Pigalle e arredores
7.5 - Boulevard de Rochechouart
7.6 – Teatros
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Montmatre - Muito além da sacré-coeur - eduvon1@gmail.com

  • 1. Montmatre - Muito além da Sacré-Coeur Um Guia Prático e um Roteiro Completo para visitar o bairro! Além de dicas, mapas e histórias, mostramos outros lugares e praças pouco conhecidos dos turistas eventuais. eduvon1@gmail.com
  • 2. Introdução A colina onde repousa a branca Basílica de Sacré-Coeur (Sagrado Coração) em Paris tem muitos encantos escondidos. Dezenas de atrações podem ser melhor exploradas como museus, restaurantes, praças, cafés, cemitérios e até um vinhedo em funcionamento, além do charme das ruas, a arquitetura do lugar Com infindáveis escadarias, subidas e descidas pelas ruas sinuosas, esteja preparado com seu par de tênis confortáveis, pois a maratona vale a pena. Já na vizinha Pigalle a sensualidade e erotismo estão por toda a parte. Berço da maioria dos “Cabarets” do passado, o bairro ainda carrega um ambiente boêmio e febril. Os bairros de Montmartre & Pigalle carregam centenas de anos de histórias, contos e fábulas, muitas verdadeiras e nós vamos percorrer os antigos caminhos da colina em busca de arte, cultura e divertimento, bon voyage!!
  • 3. A Localização A cidade de Paris é dividida administrativamente em 20 divisões municipais, ou arrondissements e Montmartre faz parte do chamado Décio Oitavo Arrondissement. O 18. Arr. , chamado Butte-Montmartre, tem 6 km² (seis quilômetros quadrados), com uma população de cerca de 185 mil habitantes segundo o censo de 1999. Conforme o mapa a seguir o bairro de Montmartre é delimitado na parte de baixo pelo Bouleverd de Clichy e na sequência o Boulevard de Rochechouart, à direita do mapa pela Rue de Clignancourt, acima pela Rue Custine e Rue Caulaincourt, descendo à esquerda até as ruas Tourlaque e Rue de la Bierre Blance, seguido pela rua Ganneron e contornando o Cemitério de Montmartre, retornando pela Rue Caulaincourt até novamente encontrar com o Bouleverd de Clichy.
  • 4. Os limites de Montmartre
  • 5. Origem histórica Monte Martre (Montmartre) é uma colina que, já no tempo dos gauleses, se destinava a lugar de culto. O termo gauleses designa um conjunto de populações celtas que habitava a Gália (em latim: Gallia), isto é, o território que corresponde hoje, grosso modo, à França, à Bélgica e à Itália setentrional proto-históricas, provavelmente a partir da Primeira Idade do Ferro (cerca de 800 a.C.). Com a invasão romana, o alto da colina parece ter sido local de adoração do deus Mercúrio. Mas os cristãos da antiguidade se opuseram a isso, dentre eles o primeiro bispo de Paris, São Denis (Saint Denis). Os romanos o decapitaram onde hoje fica a igreja “Chapelle du Martyre” na Rue Yvonne le Tac. Portanto o nome de “Monte dos Mártires” (Mont des Martires) deve seu nome aos inúmeros mártires cristãos que foram torturados e mortos no local por volta do ano 250.
  • 6. A colina fora consagrada a São Dionísio, tornou-se, na Idade Média, um lugar de peregrinação. Em 1133, passou para a jurisdição de monges beneditinos, que, ali passaram a cultivar uvas para produção de vinho, atividade que permanece sendo exercida até hoje no local. No dia 15 de agosto de 1534, Inácio de Loyola, junto com Francisco Xavier, Pedro Fabro, Alfonso Salmeron, Diego Laynez, Nicolau Bobedilla e Simão Rodrigues, fizeram votos de castidade e pobreza na Capela de Saint-Denis, colocando-se a disposição do Papa, para serem enviados aonde houver maior necessidade, e desse modo estavam fundando, ainda sem saber, a Companhia de Jesus. Inicialmente o local foi chamado Mons Martyrium (Monte dos Mártires). Durante a Idade Média era uma área de conventos em 1589, foi de hospedagem para Henry IV, durante o cerco da capital francesa, nas guerras de religião.
  • 7. Graças à sua posição estratégica, Monte Martre foi, muitas vezes, centro de comandos militares. Houve muitas batalhas durante a Guerra Franco-Prussiana e da Comuna. Antes de ser incorporada á cidade de Paris, bairro de Montmartre costumava ter várias vinhas, campos de trigo e pastagens para criação de ovelhas e vacas, além das galinhas e porcos. Um Vinhedo ainda está presente e a cada ano Montmartre produz vinho. A celebração da colheita da uva ocorre em Outubro. Abaixo no mapa fica a vizinha Pigalle onde os cabarés se multiplicaram e até hoje o Moulin Rouge está em plane atividade.
  • 8. Em 1860, o bairro foi ligado à cidade e transformou-se num ponto de encontro importante de artistas e intelectuais e ficou famoso por sua animada vida noturna, devido também ao seu agitado vizinho, o bairro de Pigalle. Os parisienses chamam o local de “Butte”, colina em francês. Hoje, as suas ruas ainda se animam com artistas, muitos turistas e vendedores ambulantes. Durante o século XIX e ao longo do século XX, modelos, bailarinas e pintores como Degas, Cézanne, Monet, Van Gogh, Renoir, Picasso e Toulouse-Lautrec frequentavam e até moravam no lugar, contribuindo para criar os movimentos artísticos como o Impressionismo, Cubismo, Fauvismo e o Surrealismo. No ponto mais alto da colina, situa-se a famosa Basílica do Sagrado Coração (Sacré-Coeur). No meio do bairro existe uma pequena praça, Place du Tertre, que se parece com o centro de uma pequena cidade do interior. Ela é formalmente conhecido como "Le Carré aux Artistes" ou Praça dos Artistas e é o lar de pintores e caricaturistas que partilham o seu trabalho e têm seu ganha-pão com os turistas.
  • 9. 1 2 7 5 3 6 4 Percorrendo Montmartre (veja o tour de trenzinho no item 7.1.), vamos dividir nossa aventura em 6 etapas para facilitar a visita, além disso, a referência sempre será uma estação de metrô, pois é o meio de transporte mais utilizado em Paris. Na etapa 7 vamos a Pigalle.
  • 10. Etapa 1 - Largada – visita pela parte de baixo do bairro eduvon1@gmail.com
  • 11. 1.1 - Metrô, Praça de Abesses e Carrossel 1.2 - Igreja Saint-Jean L’Evangéliste de Montmartre 1.3 - Place Johan Victus, muro “Eu te amo” 1.4 - Jardin des Abesses 1.1 1.3 1.2 1.5 - Chapele du Martire e Collége Yvonne Le Tac 1.6 - Place Suzanne Valadon e escadarias 1.7 – Halle Saint-Pierre 1.4 1.5 1.6 1.7
  • 12. 1.1 – Abbesses Na chegada de Metrô à Place des Abbesses (linha 12 Verde), a primeira grande atração é a entrada do metrô de mesmo nome e que foi desenhada pelo arquiteto e desenhista que representa o espirito da Art Nuveau, Hector Guimard. Este exemplar é um dos poucos originais concebidos em 1912 e que permanecem em atividade na cidade. Normalmente tem um pequeno carrossel em funcionamento no local para felicidade das crianças e adultos.
  • 13. La Place des Abbesses – Cartão Postal com a antiga prefeitura local nos anos de 1900 Rue des Abbesses, em 1900, durante as comemorações de 14 de Julho (queda da Bastilha, o mais importante feriado nacional francês).
  • 14. 1.2 – Igreja Saint-Jean L’Evangéliste de Montmartre Em frente à praça na própria Rue des Abbesses está a Igreja Saint-Jean L’Evangéliste de Montmartre. Este projeto de Anatole de Boudot foi a primeira igreja de concreto de Paris. Sua construção iniciou em 1894 e foi inaugurada em 1904. Com motivos em Art Nuveau, com arcos interligados que lembram a arquitetura islâmica e devido a fachada de tijolos ganhou o apelido de “St. Jean-des-Briques”, algo como “São João dos Tijolos”.
  • 15. 1.3 - Place Johan Victus – Praça do “Eu Te Amo” Atrás da Praça de Abbesses existe uma outra praça, chamada Place Johan Victus, também é conhecida pela instalação artística em um muro que tem escritas 311 vezes em 280 idiomas a frase “Eu te Amo!”. A idéia foi de Frédéric Baron, que com a ajuda de Claire Kito (o artista que fez a caligrafia dos escritos imitando as originais), e de Daniel Boulogne, especialista em muros pintados, surgiu o “mur des je t’aimes”, feito em azulejos azuis e com 40m². No fundo da praça nota-se também um grande muro com arcos de pedra.
  • 16. 1.4 – Jardin des Abbesses Retornando à Rue des Abesses bem próxima está a Passage des Abbesses. Ao entrar nesta rua pequena e sinuosa para pedestres, é só andar um pouco e antes da escadaria se chega à direita na entrada do pequeno Jardin des Abbesses. Escondido entre as moradias do lugar, este pequeno refúgio de verde traz paz e tranquilidade a todos que se aventuram a descobrir locais fora do comum
  • 17. 1.5 - Chapele du Martire e Collége Yvonne Le Tac Retornando à praça Abesses e entrando na Rua Yvonne Le Tac no número 11 existe a Chapele du Martire. No local existe o denominado “Martyrium" significa uma cripta foi construída no local onde a tradição é de dois eventos: o martírio do primeiro bispo de Paris, Saint Denis, no século 3 dC e os "votos de Montmartre" entregues à cripta 15 de agosto de 1534 por Inácio de Loyola e 6 alunos como ele na Universidade de Paris; Este foi o primeiro ato de um projeto apostólico que era conduzir este grupo a querer fundar alguns anos mais tarde a Companhia de Jesus, que foi aprovada pelo Papa Paulo III em 1540. A cripta atual está localizada no perímetro da paróquia Saint-Jean-de-Montmartre, construída entre 1884 e 1887, na capela das Irmãs de Purgatory Auxiliatrices, congregação religiosa feminina de inspiração inaciana, fundada no século XIX pelo Abençoado Eugénie Smet (1825-1871).
  • 18. Ele, Eugénie Smet, tinha instalado sua casa na Rue Antoinette (agora rue Yvonne Le Tac), no local da antiga capela e que foi chamada até a Revolução Francesa "Abadia de baixo”; ela foi abençoada 15 de agosto de 1887 pelo Arcebispo de Paris. Como neste local Saint Denis foi morto pelos romanos em 250 DC e deu início a uma lenda na qual que, ao ser decapitado, Saint Denis ficou em pé, pegou sua cabeça e andou até a Rue Girardon onde existe uma fonte. Lavou a cabeça e saiu a caminhar pelo campo por nove quilômetros (9 km) até cair morto. No local foi depois erguida então a Basílica de Saint-Denis.
  • 19. A Rua Yvonne Le Tac tem seu nome em homenagem a um professor e diretor (1882-1957) da escola para meninas localizadas no número 7 da mesma rua. Ele foi da resistência francesa e foi deportado. Antigamente a rua se chamava Marie Antoinette, depois Rue Antoniette até 1968, quando recebeu seu atual nome.
  • 20. 1.6 - Place Suzanne Valadon e escadarias Depois do cruzamento com a Rue de Trois Fréres a continuação da Le Tac é a Rue Tardieu. É uma rua curta que acaba no lado esquerdo em uma esquina arborizada chamada Place Suzanne Valadon e as escadarias que levam ao topo da colina, além do trenzinho “Funiculaire/ Gare Basse” que paralelamente conduz à Sacré-Coeur na parte de cima (Garre Haute). Na Praça Saint-Pierre existe um lindo carrossel. Nas ruas próximas existem dezenas de lojas com souvenires para os turistas. Acima já é a Praça Saint- Pierre, base das escadarias centrais que levam até a Basílica, vale uma parada e ter a primeira vista da Sacré-Coeur.
  • 21. 1.7 - Halle Saint Pierre Continuando o caminho em frente, logo na esquina está o Halle Saint Pierre, um lugar colorido e descolado! Chamado de Musée d’Art Naif Max Fourny. Dentro do prédio funcionam um museu com mais de 500 obras Naif, cafeteria, galeria de arte com diversas exposições e uma livraria. O lugar é reconhecido como um templo à cultura contemporânea e mostra sempre uma grande diversidade de formas de arte alternativa. A bela arquitetura é em estilo Baltard, onde são apresentadas exposições temporárias e muitas atividades artísticas e culturais dedicadas às formas mais inesperadas de criação.
  • 22. Aqui acaba a primeira etapa de Montmartre, retornando a partir do Halle Saint Pierre pela Rue Seveste e entrando à direita na Rue D’Orsel. Existem muitas lojas de tecidos e lembrancinhas (souvenires) vão te acompanhar até a esquina da Rue des Martyres. Depois do cruzamento, em frente já é a Rue des Abbesses que retorna ao Metrô da partida (Metrô Abbesses Linha 12 Verde).
  • 23. Etapa 2 - Subindo pela direita eduvon1@gmail.com
  • 24. 2.1 – Marché Saint-Pierre 2.2 - Rue André del Sartre x Rue de Clignancourt 2.3 - Escadarias Rue Paul Albert e Maurice Utrillo 2.1 2.2 2.4 2.4 - Rue Lamarck 2.5 - Rue de Chevalier de la Barre 2.6 - Passage Cottin 2.3 2.5 2.6
  • 25. 2.1 - Marché Saint-Pierre Descendo na estação de Metrô Barbès-Rochechouart (linha 2 Azul), seguir até o Halle Saint-Piérre pelo Boulevard de Rochechouard, Rue Seveste. Ao lado e na esquina, está o Marché Saint-Pierre, um conhecido mercado de tecidos com 5 andares. Na região existem muitas lojas de tecidos e aviamentos.
  • 26. 2.2 - Rue André del Sartre x Rue de Clignancourt. Siga pela Rue Charles Nodier entrar à direita na Rue André del Sartre e ir até a esquina com a Rue de Clignancourt. Lá tem um lindo prédio com entrada em semi-círculo. A fachada é de Dalou e as cariátides são Falguière (1895). Aqui no n. 30 era antigamente o Magazin Dufayel.
  • 27. 2.3 - Escadarias Rue Paul Albert e Maurice Utrillo Voltar pela mesma rua e subir à direita pelas escadarias da Rue Paul Albert. Sair na praça da esquina das ruas Muller x Feutrier x Paul Albert. Nesta região como em outras, existem diversos restaurantes e Bistrôs para uma parada de descanso e alimentação.
  • 28. 2.4 - Rue Lamarck Subir a escararia Rue Maurice Utrillo até a Rue Lamarck, entrar à direita até a Chevalier de La Barre. Na esquina com a Rue Lamarck, existe uma congregação católica (Le Cenacle). O nome da rua refere-se ao naturalista Jean-Baptiste Lamarck (1744 - 1829), professor de zoologia e que definiu uma teoria sobre a evolução dos seres vivos.
  • 29. 2.5 - Rue de Chevalier de la Barre Caminhar pela Rue de Chevalier de la Barre até a descida à esquerda pela pequena, estreita e simpática Passage Cottin.
  • 30. 2.6 - Passage Cottin Descer tudo até a Rue Ramey, depois na Rue Clignancourt e na Rue Poulet até a estação de metrô Metro Château Rouge (linha 4 Roxa).
  • 31. Etapa 3 - Parte de trás do bairro eduvon1@gmail.com
  • 32. 3.1- Entrada do metro na Rue Lamarck 3.2 - Avenue Junot e Vila Leandre 3.3 - Place Marcel Aymée 3.4 - Square Suzanne Buisson 3.2 3.5 - Allée de Brouillards 3.6 - Place Dalida 3.7 - Place Constantin Pecqueur 3.8 - Praça Joel le Tac 3.33.4 3.7 3.5 3.8 3.1 3.6
  • 33. 3.1- Entrada do metro na Rue Lamarck Descendo da estação de metrô Lamarck-Caulaincourt (Linha 12 Verde) da Rue Caulaincourt, descer pela Rue Pierre Dac até a Rue Lamarck para ver a entrada da estação de metro.
  • 34. 3.2 - Avenue Junot e Vila Leandre Retornar à Rue Caulaincourt e entrar na Avenue Junot.
  • 35. Junot n. 13 - Os mosaicos da casa foram feitos pelo ilustrador (e ex- morador) Francisque Poulbot, famoso por seus desenhos de crianças de rua. Em 1925, Francisco Poulbot (1879-1946) encomendou ao arquiteto Pierre Boudriot a construção desta mansão. Movido pelo sofrimento das crianças de Montmartre, o designer abriu para eles uma clínica médica na década de 20. Ele fundou então a associação “crianças de Montmartre - a Pequena Poulbots”. Esses moleques de rua do século 20 inspiraram o artista. Poulbot é provavelmente o autor do friso de cabeças das crianças que adornam a fachada do hotel.
  • 36. Junot n. 15 – Maison Tristan Tzara, nome do proprietário anterior. A moderna casa de estilo foi construída em 1926 pelo arquitecto austríaco Adolf Loos para Tristan Tzara e sua esposa, a pintora Greta Knutson. A casa é um cubóide simples. O arquiteto usou a inclinação do terreno, instalando a garagem no piso térreo, na avenida casa Junot. A casa foi listada como um monumento histórico pelo decreto de 15 de janeiro de 1975 para fachadas e cobertura.
  • 37. Subindo, à direita Avenue Junot 23 - Villa Leandre – linda rua sem saída. Até 1936 a era chamada de Villa Junot quando foi dado o nome em homenagem a Charles Leandre, um humorista de Montmartre (1862-1934). Algumas casas de tijolo vermelho de estilo anglo-saxão decoram esta rua de pedras tranquila e pitoresca. A rua foi construída no local de um antigo moinho em Montmartre em 1926. Os imóveis aqui estão alguns dos mais caros da cidade.
  • 38. Cada casa é um pouco diferente em sua estrutura. Várias têm telhados inclinados, e todas as casas têm diferentes cores de destaque e um pequeno jardim na frente. Muitas das casas têm uma lanterna de estilo tradicional na porta e a rua termina com um poste de estilo vintage. A rua difere da arquitetura de Paris como um todo e oferece um belo visual escondido das hordas de turistas que vêm por este bairro diariamente
  • 39. 3.3 - Place Marcel Aymée Seguir a Junot até o fim, quando muda de nome e vira Norvins, aqui Rue Norvins 21 – Place Marcel Aymé. Aqui existe uma estátua a parede (obra de Jean Marais de 1989) em homenagem ao escritor Marcel Aymé, famoso por seu romance Le Passe- Muraille (Caminhando através das paredes), que viveu toda a sua vida em Montmartre e está enterrado no cemitério de Saint-Vincent
  • 40. 3.4 - Square Suzanne Buisson Retornar uns 50 metros e tem uma entrada, chamada Impasse Girardon, que leva à Square Suzanne Buisson (Rue Girardon x Junot x Norvins) com uma estátua de Saint Denis. Esta praça comemora a ação exemplar de uma mulher da resistência francesa na segunda guerra mundial, que morreu no exílio e que tinha a sua residência no No. 7 da Rue Girardon, onde fica a praça hoje. No centro deste jardim, com vista para uma fonte, a estátua de Saint-Denis (do artista Fernand Guignier), o primeiro bispo de Paris. Segundo a lenda, foi aqui no ano de 258 D.C., nesta fonte, teria lavado a cabeça decapitada, depois de subir Montmartre com a cabeça em suas mãos. Mais tarde, ele retomou seu caminho para finalmente cair morto na cidade hoje chamada Saint-Denis.
  • 41. estátua de Saint-Denis do artista Fernand Guignier O portal de entrada pela praça Casdessus é uma marquise redonda em estilo Art-decó.
  • 42. 3.5 - Allée de Brouillards Descer a praça Suzanne Buisson até a Rue Simon Dereure e subir pela escadaria à direita no chamado e Allée de Brouillards (ou beco da Neblina). Este beco estreito e romântico entre a rua Girardon para rua Simon Dereure (Place Casadesus) é tomado diariamente por caminhantes amantes de Montmartre, em busca do velho ar da colina, rural e pitoresca. No século XII, no lugar estava uma fazenda e um moinho chamado de "névoa" (Brouillards). Este nome vem do vapor de água que emana das muitas fontes deste pequeno planalto, que em contato com o ar fresco formavam um manto de névoa na paisagem. fotos de 1923
  • 43. Em 1772, o Marquês Jean-Jacques Lefranc adquiriu as ruínas do moinho e arredores para construir um edifício branco com frontão triangular, que irá nomear o Castelo de Névoa ... Château des Brouillards! O poeta Gérard de Nerval (1808-1855) se apaixonou por este edifício e escreveu em uma ilustração: "... retiro admirável, em silêncio, por vezes...". Aqui morou o escritor simbolista Gérard de Nerval, que se suicidou em 1855.
  • 44. Em meados do século XIX, a casa deteriorou-se significativamente. O parque e jardins foram invadidos por vagabundos e ciganos, transformando-se gradualmente em um terreno baldio e foi se tornar o famoso "maquis", tão cara ao Montmartre nostálgico. O castelo, entretanto, foi invadido por artistas sem dinheiro como Poulbot e Steinlein. Só em 1920 que o proprietário do castelo, o historiador Victor Perrot, começa a restaurá-lo e lutar por sua preservação. Isso aconteceu para evitar a destruição da casa pela cidade de Paris, que pretende ligar as ruas Girardon e Simon Dereure. Assim o Allée des Brouillards foi aberto ao público em 1929. Subir as escadas até Place Dalida.
  • 45. 3.6 - Place Dalida Dalida (nome artístico de Iolanda Cristina Gigliotti) de origem italiana, nasceu no Egito na cidade do Cairo em 17 de janeiro de 1933 e faleceu em Paris em 3 de maio de 1987). Ela foi cantora e atriz tornou-se depois cidadã naturalizada. Dalida deu início a sua carreira artística e alcançou sucesso internacional. Conhecedora de variadas línguas, gravou canções em mais de 10 idiomas e vendeu mais de 170 milhões de cópias no mundo todo. Em 1999 foi apresentada em Roma a peça "Solitudini - Luigi Tenco e Dalida", escrita e dirigida por Maurizio Valtieri. Em 2005 a vida da cantora foi tema de um documentário para a TV em duas partes onde Dalida foi interpretada pela atriz Sabrina Ferilli e em 2001 o governo francês homenageou sua memória com um selo postal feito em comemoração aos 15º aniversário de sua morte. Em 2000 seu amigo de longa data Charles Aznavour gravou o sucesso "De La Scène À La Seine", uma canção alegre sobre sua vida na França e em 2007 a Câmara Municipal de Paris comemorou o vigésimo aniversário da morte de Dalida com uma exposição de suas roupas e fotografias inéditas.
  • 46. Imagem de Dalida nos anos 50.
  • 47. 3.7 - Place Constantin Pecqueur. Depois descer a partir da Praça Dalida pela outra escadaria da Rue Girardon até a Place Constantin Pecqueur.
  • 48. 3.8 - Praça Joel le Tac Andar pela Rue/ Place Constantin Pecqueur até a Square Joël Le Tac .
  • 49. Etapa 4 - Centro de atrações eduvon1@gmail.com
  • 50. 4.1 - Cemitério Saint Vincent 4.2 - Lapin Agile 4.3 - Jardin Sauvage Saint-Vincent 4.1 4.4 - La Maison Rose 4.5 - Museu de Montmartre 4.6 - Vinhedo 4.34.2 4.4 4.5 4.6
  • 51. 4.1 - Cemitério Saint Vincent Saindo do metrô Lamarck-Caulaicourt (linha 12 verde) e entrar na Rue Constantin Pecqueur, Rue Lucien Gaulard onde fica a entrada do Cemitério Saint Vincent. O Cemitério de Saint-Vincent foi aberto em 5 de janeiro de 1831. Foi o segundo cemitério de Montmartre, construído após a Cemitério do Calvário (Cimetière du Calvaire) tinha sido preenchido. Ele contém 900 sepulturas entre as quais você se pode encontrar muitos artistas que viveram e trabalharam em Montmartre. Você pode reconhecer o nome de Léontine Aubart conhecido como Ninette, um artista clube de noite que cantou no Lapin Agile. Ninette, que era amante do milionário Benjamin Guggenheim, e foi uma dos sobreviventes do Titanic! Você vai encontrar as sepulturas dos pintores Eugène Boudin, Jules Chéret, Luigi Chialiva, Gen Paul, Eugène Guignard, Ludovic-Rodo (o filho de Camille Pissaro) e Maurice Utrillo ao longo da Rue des Saules.
  • 52. A partir desse ponto você pode ver claramente o telhado do Lapin Agile se olhar por cima do muro. diretor de cinema Marcel Carné e compositor Arthur Honegger também foram enterrados em Saint-Vincent, como eram muitos membros da Debray, os moleiros que possuíam o Moulin de la Galette. O autor Marcel Aymé, famoso por seu romance Le Passe-Muraille - Walker através das paredes, viveu toda a sua vida em Montmartre e foi enterrado no cemitério e dá nome a uma famosa praça. Aqueles de vocês que estão familiarizados com artistas franceses pode querer visitar os túmulos dos entertainer Gabriello e sua filha Suzanne.
  • 53. 4.2 - Le Lapin Agile Retornando pela Rue Constantin Pecqueur ela muda de nome para Rue Saint Vicent. Na esquina com a Rue des Saules está o famoso e antigo cabaret Le Lapin Agile. Au Lapin Agile é um famoso cabaré e uma das grandes atrações parisienses desde a Belle Époque. Originalmente, era chamado “Cabaret des Assassins”, por causa de um bando de assassinos que invadiu o cabaré e matou o filho do proprietário. O cabaré já funcionava há 20 anos quando, em 1875, o artista André Gill pintou no local a imagem de um coelho saltando de uma panela, que os frequentadores passaram a chamar “Le lapin à Gill” (“o coelho de Gill”), e um trocadilho homófono gerou o seu nome permanente, “Au Lapin Agile” (o coelho ágil). No fim do século XIX, o Au Lapin Agile era o local favorito de artistas e escritores em início de carreira, entre eles Picasso, Modigliani, Apollinaire e Urtrillo. O cabaré também era frequentado por cafetões, personagens excêntricos, grupos de anarquistas e alunos do Quartier Latin, entre burgueses bem vestidos à procura de diversão.
  • 54. Quadro no musée Montmartre. Fotos antigas do local.
  • 55. Para evitar sua demolição, Aristide Bruant, famoso “chansonnier populaire”, o adquiriu em 1903 e 1922, o vendeu para um discípulo. A pintura a óleo de Picasso de 1905, “Au Lapin Agile”, ajudou a elevar o cabaré à fama internacional. Ele aparece também em diversas telas de Maurice Utrillo. O cabaré, com suas mesas de madeira há décadas marcadas com as iniciais de quem passou por lá, apresenta canções tradicionais francesas que chegam a datar do século XV Fotos antigas do local.
  • 56. Frédéric e Lolo. Uma das melhores histórias do local conta que Frédéric Gérard, um excêntrico músico de bom coração e ceramista, expulsou os bandidos do cabaret e muitas vezes trocava quadros por bebidas. Ele tinha um burrinho, Lolo, muito querido no bairro. Um dia em 1911, Roland Dorgelès, escritor e crítico ferrenho de novas formas de arte como as de Picasso e outros pintores do “Bateau-Lavoir”, amarrou um pincel para a cauda de “Lolo o burro” e levou o quadro a uma exposição! A tela é assinada como por Boronali (anagrama de asno de Buridan, Aliboron). Ele é enviado para Salon des Indépendants, com o título "E o pôr do sol no Adriático". Ela teve algum sucesso e foi aclamado pela crítica... A obra de Lolo, ou Boronali!
  • 57. 4.3 - Jardin Sauvage Saint-Vincent Voltando à Rue Saint Vincent, existe um belo jardim escondido, o Le Jardin Sauvage Saint-Vincent no número 17 da rua. O lugar deste jardim permaneceu em repouso por muitos anos, e a terra gradualmente abrigou uma flora original que cresceu espontaneamente. Os Paisagistas da prefeitura de Paris Paisagem aproveitaram esta oportunidade para desenvolver um jardim selvagem no coração da capital. Cobrindo uma área de 1.500 m², o espaço abriga uma infinidade de plantas silvestres, uma lagoa, árvores e arbustos e também uma fauna muito variada, ajudando a manter a biodiversidade no coração da cidade.
  • 58. 4.4 - La Maison Rose Retornando pela Rue des Saules na esquina com a Rue Cortot temos o famoso café La Maison Rose. Aqui tem Escargot, sopa de cebola e creme brulet da melhor qualidade. O pintor Utrillo aqui, depois foi então foi convertida em um café. A mesma esquina em 1911
  • 59. 4.5 - Museu de Montmartre Cruzando a Rue des Saules em direção da Rue Cortot, no número 12 está o Museu de Montmartre. Os prédios que compõem o Museu foram moradias e estúdio de vários artistas como, Renoir, Emile Bernard, Suzanne Valadon e seu filho Maurice Utrillo, Emile Othon Friesz, Raoul Dufy, Pierre Reverdy, o compositor Erik Satie, o escritor Leon Bloy entre outros. Além da casa os jardins também podem ser visitados, e nem é tanto pela beleza, mas sim por terem sido os cenários usados por Renoir para pintar. Os jardins foram restaurados conforme seus quadros, pois lá ele fez algumas de suas principais telas, “Lê Moulin de La Galette”, “Lê Balançoire” e “Lê Jardin de La Rue Cartot”. Também foram inaugurado mais dois prédios para o Museu: o antigo Hotel Demarne, casa conhecida como Rosimond (onde viveu Claude Rose, ator do grupo de Molière) que vai abrigar exposições temporárias; e o atelier, onde Susanne Valadon viveu e pintou por muitos anos com André Utter e o filho Utrillo.
  • 60. As peças do Museu foram reunidas pela Associação “Lê Vieux Montmartre” e estão diretamente ligadas a história da efervescência que o bairro viveu no seu auge, quando dezenas de cabarés funcionavam. Em uma época em que o bairro ficava fora dos limites de Paris, produzia-se vinho sem imposto, tornando o local perfeito para festas e bebedeiras Aqui estão os cartazes originais de Steinlen (Le Chat Noir), Toulouse-Lautrec (Le Divan Japonais e Le Moulin Rouge) e André Gill (Lapin Agile), além de obras de Modigliani, Kupka, Valadon e Utrillo. Também existe uma pintura que fazia parte da decoração do Cabaré Lê Chat Noir, pintada por Adolphe Wilette, ilustrador e cartunista, “Parce Domine” de 1884.
  • 61.
  • 62. 4.6 - Vinhedo O vignoble Clos de Montmartre é certamente o mais importante vinho local de Paris, por questões turísticas. A palavra "Clos" denomina um vinhedo que é cercado por muros e este tem 1.556 m² . Em 1933 a prefeitura de Paris decidiu acabar um terreno baldio plantando 2.000 pés de vinhas das variedades mais tradicionais da França, algo assim como uma espécie de vitrine da França. Isso resolveu um problema urbano, mas a qualidade do vinho era ruim, até que em 1995 a prefeitura decidiu contratar um enólogo e investir na produção de um vinho de qualidade. Atualmente os 1.762 pés de 27 castas diferentes de uvas (75% Gamay, 20% Pinot Noir e o resto Seibel, Merlot, Sauvignon blanc, Riesling, Gewurztraminer e outras) produzem cerca de 2.000 garrafas de 500ml cada anualmente.
  • 63. Todo mês de setembro é feita a colheita, e realizada a festa da vindima - a Fête des Vendages - quando o vinho é vendido em leilão antecipado. O que sobra é engarrafado e as garrafas são vendidas entre 20 e 40 Euros dependendo da safra, como lembrança para turistas e ajudam a manter o vinhedo, que já não precisa do dinheiro da prefeitura.
  • 64. Imagens dos anos de 1900, antes do vinhedo ser formado.
  • 65. Etapa 5 - Ponto alto eduvon1@gmail.com
  • 66. 5.1 - Praça Louise Michel e subida 5.2 - Sacré-Coeur 5.3 - Igreja Saint Pierre du Montmartre 5.4 - Square Marcel Bleustein Blanchet 5.45.3 5.25.5 5.1 5.6 5.5 - Place du Tertre 5.6 - Museu Dali 5.7 - Moulin de la Galette 5.8 - Casa e ateliê de Picasso 5.7 5.8
  • 67. 5.1 - Praça Louise Michel e subida Chegando na estação de metrô Anvers (Linha 2 Azul), é só subir a Rue Stainkerque, com suas lojas de souvenirs), que já se vislumbra a silhueta da Catedral lá em cima. Mas o passeio está só começando. Na base da colina está a Square Louise Michel, onde funciona um lindo carrossel e por onde se inicia a subida à Sacré- Coeur. Pode-se subiur de Funiculaire ( o bondinho) ou a pé pelas escadarias. Eu já fiz os dois caminhos, mas se tiver disposição, vá pelas escadas. O visual pela escadaria é muito legal. Á medida em que se sobe, dê pequenas paradas para olhar o horizonte e apreciar a Paris de mostrando aos poucos diante de seus olhos.
  • 68.
  • 69. 5.2 - Sacré-Coeur Duas coisas são espetaculares lá em cima da montanha: a própria Sacré-Coeur e a vista de Paris. Diferentemente do que possa parecer, em relação a outras igrejas de Paris, a Sacré-Coeur é relativamente nova. A construção começou em 1875 e concluída em 1914, mas sua a consagração ocorreu após o final da Primeira Guerra Mundial. A basílica do Sagrado Coração foi construída com mármore travertino extraído da região de Seine-et-Marne, o que lhe proporciona uma tonalidade branca.
  • 70. A Cúpula é o segundo ponto mais alto de Paris (o primeiro é a Torre Eiffel) Na fachada estão as estátuas de São Luís (dir) e uma rara imagem de sua instalação de Joana d’Arc (esq.) nos 30 Um imenso mosaico de Cristo foi feito na abóboda entre 1912 e 1922 Nas portas de bronze da entrada estão retratadas em relevo cenas da vida de Cristo.
  • 71. Imagem da construção em 1907 A torre serve de campanário a um sino de três metros de diâmetro e de mais de 26 toneladas. Muitos Gárgulas adornam a basílica.
  • 72. 5.3 - Igreja Saint Pierre du Montmartre Ao lado da Sacré-Coeur existe a Igreja Saint Pierre du Montmartre. Esta é a segunda igreja mais antiga sobrevivente em Paris (a primeira é Saint-Germain- des-Prés), mas pouco conhecida. Ela é uma igreja paroquial católica romana. Saint-Pierre de Montmartre foi destruída durante a Revolução Francesa, e sobre sua lateral foi erguida uma torre com a finalidade de portar o semáforo óptico Chappe. A igreja foi reconstruída no século 19, e hoje é visitada por muitos turistas que tendem a perceber, entre outras coisas, as colunas de origem romana usadas na nave.
  • 73. Foi construída sobre as ruínas de uma capela dedicada a Saint Denis, que data do século III. A actual igreja foi consagrada em 1147 pelo Papa Eugênio III. A Companhia de Jesus foi fundada lá em 1534. Durante a Comuna, a igreja serviu como um armazém para munição. E durante a revolução francesa, tornou- se “O Templo da Razão”. Em estilo gótico, tem quatro compartimentos separados por uma fileira de seis pilares em cada lado. Na entrada, três portas de bronze são os três santos padroeiros da igreja
  • 74. 5.4 - Square Marcel Bleustein Blanchet (antigo Parc de La Turlure) Continuando pela Rue du Cardinal Guibert e pela Rue Chevalier de la Barre, atrás da Saré Coeur, tem o Square Marcel Bleustein Blanchet, que até 2004 se chamava Parc de La Turlure, na esquina com a Rue de La Bonne. O nome vem do que do velho “moinho de Turture” que estava lá em 1770 até 1827. Lá existiu uma taverna entre 1853 e 1860, chamada de Torre de Solferino. O parque ocupa uma área de pouco mais de 4.700 m2. É agradavelmente desprovido de turistas. Tem um túnel arborizado (pérgula), muitos bancos, um jardim com terraço, espaço de jogos para crianças, um anfiteatro, uma fonte com pequena cascata, e nos fundos quadras de jogo de pétanque típico francês (parecido com “bocha”). O é também um WC público prático. Isso foi outrora o local de um dos muitos moinhos na colina de Montmartre.
  • 75. Imagens do Square Marcel Bleustein Blanchet (antigo Parc de La Turlure)
  • 76. Carmel de Montmartre Ao lado da praça e atrás da Sacré-Coeur está o Mosteiro de Montmartre, onde as pessoas que desejarem podem agendar e se hospedar e rezar. O local das Carmelitas promove a oração eterna, ou seja, durante 24 horas por dia, todos os dias, existem pessoas e devotos a rezar ou simplesmente meditar dentro da igreja. Fundada em 1928 para fornecer perto da Basílica do Sagrado Coração uma presença de oração, quer ser hoje é um oásis de silêncio e paz em Paris.
  • 77. 5.5 - Place du Tertre Voltando pela Rue Chevalier de La Barre e pela Rue du Monts Cenis e entrando pela Rue Norvins se chega à Place du Tertre. Famosa mundialmente por seus artistas pintores, retratistas e terraços, a praça principal da antiga vila de Montmartre é o lugar para passear por excelência, onde a multidão cada dia milhares de turistas. Esta antiga praça pública aberta em 1635 era frequentado no final do século 18 até o início da Primeira Guerra Mundial, por toda a Montmartre boêmia: pintores, cantores e poetas.
  • 78. Hoje muitos pintores e caricaturistas do tipo "retratos minuto” batalham pela atenção e dinheiro dos turistas. Dentro do canteiro central estão alguns restaurantes e creperias, além de um "quadrado para artistas" dividido em 149 parcelas de 1 m² cada e permite que dois artistas se revezem.
  • 79. Vale uma entrada no restaurante e café La Cremaillere 1900 e ir até os fundos onde escondida fica um pátio que se parece com uma pequena vila até com o bebedouro tradicional (Fontaines Wallace, encontradas em praças de Paris e até em outras cidades).
  • 80. Outra atração e curiosidade é que no número 6 da Place du Tertre, Rue Norvins, na La Mére Catherine (desde 1793) teria surgido o termo “bistro” , pois conta a história que os cossacos russos que frequentavam o lugar em 1814 batiam na mesa e gritavam: “Bistro!”, que quer dizer “rápido” em russo!
  • 81. 5.6 - Museu Dali Andando da Place du Tertre em direção à Rue Poulbot tem a Place du Calvaire e o Museu Dali. A Place du Calvarie é uma simpática passagem e em uma casa tem uma linda porta em Art Nuveau. O chamado espacço Montmartre é na verdade uma galeria particular dedicada a Salvador Dali. A exposição é ótima e tem uma lojinha de souvenirs na saída. O ambiente conta com mais de 330 obras de Dali.
  • 82. 5.7 - Moulin de la Galette Ir da Rue Puebolt até a Rue Norvis à esquerda. Na esquina tem o famoso restaurante Le Consulat. Entrar na Jean Baptiste Clement. Na esquina tem uma paraça fechada com uma fonte (Fontaine de l'ancien Reservoir).
  • 83. Continuar pela Rue Lepic até a esquina com a Girardon onde está o Moulin de La Galette. O reconstruído Moulin de la Gallette, que em1622 e era chamado de Blute-fin. Ali que diz a lenda, um dos donos Delbray foi morto em 1814 durante o cerco a paris e seu corpo crucificado nas pás do moinho pelos cossacos. Quadro de Renoir intitulado “Festa no Moulin” de 1876, está no Musée D’Orsay.
  • 84. Depois descer a Rue d’Orchampt, uma simpática e estreita passagem com esculturas nas paredes. Entrar à esquerda na Ru Ravignan até a Rue Gabrielle 49, onde Picasso também morou.
  • 85. 5.8 - Casa e ateliê de Picasso De volta à Rue Ravignan, descendo tem a place Emile Goudeau, que no número 13 está o Le Bateau-Lavoir. Le Bateau-Lavoir é o lugar mais famoso da criação artística de Montmartre, e provavelmente o ateliê mais famoso do mundo. Principalmente conhecido por realizar desde 1889 uma cidade de artistas, é um lugar de residência e comércio para pintores muitos, escritores, homens e mulheres de negociantes de teatro e arte. Pablo Picasso, que lançou as bases do cubismo e criou a obra “Les Demoiselles d'Avignon”, também Kees van Dongen, Juan Gris, Max Jacob e Modigliani viveram e trabalharam lá. Depois do incêndio de 1970, o único remanescente é uma vitrine na praça Emile Goudeau para recordar a memória deste lugar.
  • 86. Descer a Ravignan até a Rua des Abesses, final na praça e Metrô Abbesses.
  • 87. Etapa 6 – Retorno pela Esquerda eduvon1@gmail.com
  • 88. 6.1 – Cemitério de Montmartre 6.2 - Les Deux Moulins 6.3 - Rue Lepic 6.4 – Rue des Abbesses 5.5 6.36.2 6.1
  • 89. 6.1 - Cemitério de Montmartre Partindo do metro Blanche (Linha 2 Azul), andar pelo Boulevard de Clichy e entrar na Avenue Rachel, onde está a entrada do Cemitério de Montmartre. Os cemitérios foram banidos de Paris desde o fechamento do Cemitiére des Innocents em 1786, porque representavam uma ameaça à saúde pública. Diversos novos cemitérios afastados do centro da capital substituíram os cemitérios parisienses no início do século XIX: o Cimetière de Montmartre ao norte, o Pére Lachaise a leste, o de Passy a oeste e o de Montparnassse ao sul. Também conhecido como Cimetière du Nord, o Cimetière de Montmartre foi construído entre 1818 e 1824 e aberto em janeiro de 1825. Abrange cerca de 11 hectares, é o terceiro de Paris e se encontra abaixo do nível das ruas pois foi instalado no local de uma antiga carreira de gipsita. Atualmente, o cemitério tem mais de 20 mil concessões de sepultura e 500 corpos são lá enterrados por ano.
  • 90. O Cemitière de Montmartre é um destino turístico popular por que ali foram sepultados diversos artistas famosos que viveram no bairro, como Émile Zola, Françoise Truffaut, Stendhal, Jacques Offenbach, Edgar Degas, Hector Berlioz, e outras grandes personalidades, como o físico André-Marie Ampére (1775-1836), o ator Jean-Claude Brialy (1933-2007), o chef e fundador do conceito de alta cozinha Marie-Antoine Carême (1784-1833), a cortesã e personagem de famoso romance – La Dame aux camálias - Rose Alphonsine Plessis - (1824-1847), o bailarino e coreógrafo russo Vaslav Nijinsky (1890-1950). Também o túmulo da cantora Dalida, com uma escultura que a representa em tamanho natural e raios solares dourados, é o mais visitados e florido do cemitério.
  • 91. 6.2 – Rue Lepic Retornando pelo Boulevard de Clichy se chega à Rua Lepic. No Número 15 – na esquina com Rue Cauchois existe o café Les Deux Moulins, onde a personagem do filme Amelie Poulin trabalhava. Ele e é realmente um dos mais bonitos bistrôs do bairro. É sempre cheio de tipos locais e turistas à procura de Amelie. A máquina de cigarro do filme se foi, mas o banheiro em que as famosas cenas de sexo ocorreram ainda está intacto.
  • 92. Na Rue Lepic, no número 74 moravam os irmãos donos do Moulin de Blute Fin (hoje Moulin de La Galette...), foram atacados em 1814 por cossacos russos que ocupavam Montmartre, um deles foi morto e seu corpo amarrado a uma das pás do moinho. Van Gogh e o irmão viveram no n. 54 da rua (no terceiro andar) e o pintor de paisagens marinhas Armand Guillaumin no primeiro andar. 6.3 – Rue Lepic Subindo a Rua Lepic existem diversos pontoa a conhecer:
  • 93. 6.4 - Rue des Abbesses Entrando à direita a partir da na Lepic na estreira Rue Durantin e novamente à direita na Rue Tholozé. No número 10 existe desde 1928 e funciona até hoje o cinema Studio 28. Nos anos 1930 o cinema foi notícia nas manchetes de jornal, quando espectadores ficaram chocados e jogaram ovos e tinta na tela de projeção na estréia do clássico de Luis Buñuel intitulado “A idade do ouro”. As pegadas de Buñuel e de Jean Cocteau foram eternizadas no saguão do cinema.
  • 94. Continuando a descer a Rue Tholozé se chega ao início da Rue des Abbesses. Aqui uma infinidade de lojas, cafés, boulangeries (“padarias”) e outras atrações vão te levar a aproveitar bastante tempo se divetindo... E comendo! Aqui estão algumas das melhores boulangeries da capital francesa, como Le Grenier à Pain (no número 38 da rua), Coquelicot (n. 24) e Au Levain d’Antan (no n. 6) sendo o último o atual campeão do concurso de melhor baguete de Paris, que faz dele o fornecedor oficial do Palácio do Eliseu. Na Rue de Abbesses e nas ruas próximas também têm muitos endereços são especializados em comida pronta (chamados “traiteurs“). Para os amantes das ostras temos o tradicional La Mascotte, especializado em peixes e frutos do mar no número 52 da rua.
  • 95. Uma apequena entrada no número 31esconde um ótimo teatro da região. Inaugurada em 1895 a loja no número 7 da rua é a Ets Lion, com produtos alimentícios, ervas, geleias e objetos de culinária e decoração de cozinhas, como velas, potes e travessas, além de plantas, sementes e material para jardinagem.
  • 96. Muitas outras lojas de queijos, vinhos, doces, sorvetes e gostosuras fazem desta rua um “Grad Finale” em nosso passeio por Montmartre. Agora é só seguir e sair no metrô Abesses novamente. Não percam nada de Pigalle – o bairro do pecado, mas de muita arte, cultura e diversão para todos. A seguir no capítulo 7 o clima vai esquentar!
  • 97. Etapa 7 – Pigalle eduvon1@gmail.com
  • 98. 7.1 - Trenzinho 7.2 - Mouli-Rouge 7.3 – Museu do erotismo 7.4 7.3 7.4 - Place Pigalle e arredores 7.5 - Boulevard de Rochechouart 7.6 - Teatros 7.2 7.1 7.5 7.6
  • 99. 7.1 – Trenzinho Uma boa forma de se rodar pela primeirta vez em Montmatre é fazer um passeio de trenzinho! A partir do metrô Blanche (Linha 2 Azul) o Le Petit Train du Montmartre fica bem em em frente o Moulin Rouge. Para passear pelo bairro custa uns 6,50 Euros e sai a cada 30 minutos a partir das 10:00, até 18:00. Ver antes em www.promotrain.fr/gbaccueil.htm.
  • 100. 7.2 – Moulin Rouge O cabaré mais famoso do mundo dispensa maiores apresentações. Os shows são realmente espetaculares, e apesar de serem muito voltados aos turistas, vale a pena. Existem normalmente dois shows por dia, sendo que o primeiro show é antecedido por um jantar. Uma boa opção para uma noite completa. Bom reservar com bastante antecedência para garantir um bom lugar em www.moulinrouge.fr.
  • 101. 7.3 – Museu do Erotismo Ainda próximo do metrô Blanche, no Boulevard de Clichy n. 72 está o Musée de L´Erotisme (www.musee-erotisme.com). Espaço dedicado à arte voltada à sexualidade e obras que normalmente não vemos todos os dias. O museu conta com exposição permanente de quadros e esculturas, além de “objetos”, e também com diversas exposições diferentes durante o ano.
  • 102. 7.4 – Place Pigalle e arredores Descendo pelo Bouleverd de Clichy, na esquina com a Rue Coustou está o hotel Chat Noir Design, que leva o nome do mais antigo cabaret de Paris, mas que fechou faz muito tempo. Mais á frente tem uma pequena rua, Cité du Midi, uma linda viela em meio à agitação do bairro.
  • 103. Descendo pelo Bouleverd de Clichy dá para sentir o clima do lugar. São dezenas de “sex shop” espalhados pelo bairro, além de muitos cabarés e lojas de lingerie. Mas também tem bastantes cafés, restaurantes e lojas para se aproveitar. Place Pigalle – tem o metrô, uma fonte, comércio variado. Havia um muro aqui que separava Montmartre, e era ponto de pagamento de taxas para as mercadorias entrarem em Paris. Em 1860 Montmartre foi incorporado como 18. arr.
  • 104. Da Place Pigalle e entrando na Rue Frochot, ir até a Rue Victor Massé – na esquina tem um prédio com um espetacular vitral estilo art-nuveau oriental e uma linda entrada para uma vila particular (Avenue Frochot). Ali fica o restaurante Villa Frochot, onde antigamente funcionava cabaret Shangai.
  • 105. Já na esquina da Rue Victor Massé no n. 27 tem um prédio bonito do séc 19 .. e no n. 25 – moraram Vincent Van Gogh e seu irmão Theo em 1886.
  • 106. Em 1890 funcionava no número 12 o famoso Cabaré Chat Noir. Depois foi para o Boulevard Rochechouart nº 84 Uma peça de ferro com o logotipo original feito por Adolphe Léon Willette está no Musée Carnavalet.
  • 107. Continuando a caminhada pela Rue Victor Masse até a Rue des Martyres. Aqui tem uma pracinha, a Place Lino Ventura, com carrossel colorido.
  • 108. 7.5 - Boulevard de Rochechouart Entrar à direita na Avenue Trudaine e na primeira à esquerda, Rue Lallier. Subir até a Boulevard de Rochechouart e entrar à direita. Do outro lado da avenida no 84 foi o antigo endereço do Chat Noir. ... e ao lado no n. 80/ 82 , foi o mias antigo cinema de Paris, o Grand Trianon.
  • 109. No n. 74 se vê a fachada do primeiro cabaré de can-can do bairro: o Elysée Montmartre, na esquina com Rue Steinkerque. Virar na esquina na Rue de Steinkerque que já dá para ver a Sacré Coeur, mas subir e virar à esquerda na Rue d’Orsel.
  • 110. 7.6 - Teatros Continuar na Rue d’Orsel Ir até a praça (place Charles Dullin) do lado esquerdo onde tem o Théâtre de l'Atelier. Dando a volta na praça, no fim da pequena rua, um pouco mais escondido está o o Théâtre de l'Atalante.
  • 111. Final feliz! Descendo a partir da Rue d’Orsel/ place Charles Dullin para a Rue Dancourt de sai novamente no Boulevard de Rochechouart . Daí é só caminhar à esquerda até o metrô Anvers para terminar a volta por Pigalle. Aproveite para conhecer a Place Anvers antes de ir embora e guardar mais algumas boas recordações do bairro.
  • 112. Índice - Introdução - Localização e mapa - Origem Histórica - As 7 etapas da aventura: 1 - Largada – visita pela parte de baixo do bairro 1.1 - Metrô, Praça de Abesses e Carrossel 1.2 - Igreja Saint-Jean L’Evangéliste de Montmartre 1.3 - Place Johan Victus, muro “Eu te amo” 1.4 - Chapele du Martire 1.5 - Collége Yvonne Le Tac 1.6 - Place Suzanne Valadon e escadarias 1.7 - Halle Saint-Pierre
  • 113. 2 - Subindo pela direita 2.1 - Marché Saint-Pierre 2.2 - Rue André del Sartre x Rue de Clignancourt 2.3 - Escadarias Rue Paul Albert e Maurice Utrillo 2.4 - Rue Lamarck 2.5 - Rue de Chevalier de la Barre 2.6 - Passage Cottin 3 - Parte de trás do bairro 3.1- Entrada do metro na Rue Lamarck 3.2 - Avenue Junot e Vila Leandre 3.3 - Place Marcel Aymée 3.4 - Square Suzanne Buisson 3.5 - Allée de Brouillards 3.6 - Place Dalida 3.7 - Place Constantin Pecqueur 3.8 - Praça Joel le Tac
  • 114. 4 - Centro de atrações 4.1 - Cemitério Saint Vincent 4.2 - Lapin Agile 4.3 - Jardin Sauvage Saint-Vincent 4.4 - La Maison Rose 4.5 - Museu de Montmartre 4.6 - Vinhedo 5 - Ponto alto 5.1 - Praça Louise Michel e subida 5.2 - Sacré-Coeur 5.3 - Igreja Saint Pierre 5.4 - Square Marcel Bleustein Blanchet 5.5 - Place du Tertre 5.6 - Museu Dali 5.7 - Moulin de la Galette 5.8 - Casa e ateliê de Picasso
  • 115. 6 - Retorno pela esquerda 6.1 - Cemitério de Montmartre 6.2 - Les Deux Moulins 6.3 – Rue Lepic 6.4 – Rue de Abbesses 7 - O bairro vizinho de Pigale 7.1 - Trenzinho 7.2 - Mouli-Rouge 7.3 – Museu do erotismo 7.4 - Place Pigalle e arredores 7.5 - Boulevard de Rochechouart 7.6 – Teatros eduvon1@gmail.com