O documento discute a construção colaborativa de leis nas políticas públicas através da participação cidadã. Apresenta diferentes perspectivas sobre democracia representativa e participativa, debatendo formas de ampliar a participação popular nas decisões políticas entre eleições e fortalecer vínculos entre sociedade e representantes.
ATIVIDADE 1 - FSCE - FORMAÇÃO SOCIOCULTURAL E ÉTICA I - 53-2023.pdf
Curso construção colaborativa ceub
1. CONSTRUÇÃO
COLABORATIVA DE LEIS
NAS POLÍTICAS PÚBLICAS
Semana Jurídica Mestrado e Doutorado - Ceub
Cristiano Ferri Soares de Faria
Twitter: @cristianofaria
ferri.cristiano@gmail.com
quarta-feira, 10 de julho de 13
2.
A
soberania
não
pode
ser
representada,
pela
mesma
razão
que
não
pode
ser
alienada;
ela
consiste
essencialmente
na
vontade
geral,
e
a
vontade
de
modo
algum
se
representa;
ou
é
a
mesma
ou
é
outra;
não
há
nisso
meio
termo.
Os
deputados
do
povo
não
são,
pois,
nem
podem
ser
seus
representantes;
são
quando
muito
seus
comissários
e
nada
podem
concluir
defini?vamente.
São
nulas
todas
as
leis
que
o
povo
não
tenha
ra?ficado;
deixam
de
ser
leis.
[...]
Não
sendo
a
lei
senão
a
declaração
da
vontade
geral,
claro
está
que
no
poder
legisla?vo
não
pode
o
povo
ser
representado;
mas
pode
e
deve
sê-‐lo
no
poder
execu?vo,
que
outra
coisa
não
é
senão
a
força
aplicada
à
lei.ROUSSEAU,
2002,
p.
45-‐46).
quarta-feira, 10 de julho de 13
3. “Cidadãos usando ferramentas do Séc.
XXI para falar, o Governo usando
ferramentas do Séc. XX para ouvir e
processos do Séc. XIX para responder.”
Catherine Bracy
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6. SCHUMPETER
Princípio
do
Método
Democrá?co
o
cidadão
nao
quer
par?cipar
porque
é
• incompetente,
• apá?co
• sem
informação
quarta-feira, 10 de julho de 13
7. EDMUND
BURKE
o
representante
é
independente
e
não
deve
se
curvar
às
vontades
intempesEvas
do
cidadão
(baluarte
da
racionalidade).
quarta-feira, 10 de julho de 13
9. De
olho
nas
emendas
do
DF
CONTROLE
SOCIAL
quarta-feira, 10 de julho de 13
10. Robert
Dahl
• Rechaça
uma
par?cipação
efe?va
e
constante
da
esfera
civil,
alegando
que
tal
condição
comprometeria
a
“eficácia
do
sistema”
democrá?co.
Isso
gera
instabilidade
polí?ca,
comprometendo
a
democracia.
• Necessidade
de
intermediários
(FORMADORES
DE
OPINIÃO)
:
– associações
de
trabalhadores,
comunitárias,
de
empresas
e
grupos
com
algum
interesse
em
determinada
questão
rela?va
aos
negócios
públicos.
quarta-feira, 10 de julho de 13
14. Déficits
democráEcos
(Archon
Fung)
Definição
das
Preferências
Conexão
sociedade
e
representantes
Controle
social
sobre
representantes
Eficiência
do
Estado
na
implementação
das
políEcas
quarta-feira, 10 de julho de 13
15. Campanha
Obama
2008
• Empoderamento
do
voluntariado
• Sistema
de
micro
doações
• Efeito
viral
• Humanização
do
candidato
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19. Democracia
ParEcipaEva
• Autores
a
exemplo
de
Carole
Pateman
(1992),
Benjamin
Barber
(2004),
Bernard
Manin
(1997)
e
James
Bohman
(1996),
por
tomarem
como
categoria
importante
da
teoria
e
prá?ca
democrá?cas
a
idéia
de
soberania
popular,
consideram
inadequada
a
corrente
divisão
do
trabalho
polí?co
entre
esfera
dos
representantes
e
esfera
civil.
quarta-feira, 10 de julho de 13
20. ParEcipação
PolíEca
o
ato
do
voto,
a
militância
num
par?do
polí?co,
a
par?cipação
em
manifestações,
a
contribuição
para
uma
agremiação
polí?ca,
a
discussão
de
acontecimentos
polí?cos,
a
par?cipação
num
comício
ou
numa
reunião
de
seção,
o
apoio
a
um
determinado
candidato
no
decorrer
da
campanha
eleitoral,
a
pressão
exercida
sobre
um
dirigente
polí?co,
a
difusão
de
informações
polí?cas
e
por
aí
além
(BOBBIO
et
al.,
2000,
888-‐890).
quarta-feira, 10 de julho de 13
21. Bernard
Manin
(1997)
sugere
que,
no
arranjo
ins,tucional
das
democracias
modernas,
não
foi
previsto
um
espaço
para
a
par?cipação
atuante
dos
cidadãos
ou
do
“povo
reunido
em
assembléia”,
com
exceção
dos
períodos
eleitorais.
quarta-feira, 10 de julho de 13
22. Rousseau
Funções
da
par?cipação:
a. Educação
b.Legi?midade
polí?ca
(quem
par?cipa,
obedece
mais)
c. Integração
social
d.representaçao
apenas
para
governar,
mas
não
legislar
e. CONTRATO
SOCIAL:
ins?tui
um
corpo
polí?co
único,
sendo
os
agentes
representa?vos
e
o
governo
concebidos
enquanto
instrumentos
para
se
fazer
alcançar
a
vontade
dos
cidadãos
quarta-feira, 10 de julho de 13
24. Carole
Pateman
• rebate
o
argumento
que
diz
que
par?cipaçao
é
inviável
na
prá?ca
– APATIA
existe
porque
não
foram
criadas
condições
sistemáEcas
para
que
o
cidadão
pudesse
parEcipar
pelo
menos
nas
decisões
políEcas
da
sua
vida
coEdiana.
– Existe
uma
relação
posiEva
sobre
apaEa,
pouca
eficácia
políEca
e
pobreza.
quarta-feira, 10 de julho de 13
25. Podemos
pensar
em
democracia
sem
parlamentos?
25
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26. Barber
(Strong
Democracy)
– Revitalização
das
formas
de
organização
comunitária.
– Fortalecendo
a
comunidade
e
fazendo
a
conexão
entre
as
diversas
comunidades.
– criação
de
um
sistema
nacional
de
assembleias
de
vizinhos,
com
competência
legisla?va,
incluindo
entre
100
e
500
cidadãos.
– Mais
u?lização
de
plebiscitos
e
referendos
– Par?cipação
de
cidadãos
na
administração
de
jus?ça
– Educação
cívica
– Representantes
por
meio
de
sorteio
quarta-feira, 10 de julho de 13
27. Referendo
com
múlEplas
escolhas
A
PROPOSAL
TO
CREATE
AND
MAINTAIN
ABORTION
CLINICS
WITH
PUBLIC
FUNDS:
(1)
YES:
I
strongly
support
the
public
funding
of
aborEon
clinics.
(2)
YES:
I
support
the
principle
of
public
funding
of
aborEon
clinics,
but
I
am
concerned
with
the
character
and
intensity
of
arguments
against
the
proposal,
and
suggest
proceeding
with
cauEon.
(3)
NO:
I
am
strongly
opposed
to
aborEon
clinics
on
principle
and
equally
opposed
to
public
funding
of
such
clinics.
(4)
NO:
I
am
opposed
to
the
proposal
to
support
aborEon
clinics
from
public
funds
in
the
way
it
is
formulated
here,
but
I
am
not
necessarily
against
aborEon
clinics
in
principle.
I
suggest
the
proponents
reformulate
and
resubmit
their
proposal.
(5)
NO:
I
am
opposed
to
the
proposal
because,
although
I
am
not
personally
against
the
public
funding
of
aborEon
clinics,
I
do
not
believe
the
community
can
afford
to
take
a
decision
unEl
there
is
more
debate
and
deliberaEon
and
unEl
the
two
sides
understand
one
another
beher.
I
therefore
suggest
postponement.
quarta-feira, 10 de julho de 13
28. Barber
“Ci?zens
are
not
different
from
elected
legislators
in
this
regard
(vo?ng
legisla?on):
their
task
is
to
judge,
evaluate,
and
assess—to
employ
judgment
rather
than
exper?se.”
quarta-feira, 10 de julho de 13
29. Por
que
a
democracia
parEcipaEva
está
crescendo
no
mundo?
–aperfeiçoamento
de
liberdades,
de
transparência
e
visibilidade
–novas
teorias
–fortalecimento
de
movimentos
sociais
e
civis
–Tecnologias
de
Informação
e
Comunicação
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30. Democracia
DeliberaEva
• Par?cipacionistas
defendem
toda
forma
de
ação
para
interferir
na
polí?ca.
• Para
deliberacionistas,
tem
que
ser
por
debate
(de
acordo
com
princípios)
e
não
precisa
ser
conqnua
quarta-feira, 10 de julho de 13
31. HABERMAS
• Habermas
considera
que
a
par?cipação
dos
cidadãos
na
esfera
pública
deve
ocorrer
de
acordo
com
algumas
regras
que
proporcionem
a
cooperação
e
busca
do
entendimento.
• Habermas,
“são
válidas
somente
aquelas
normas
de
ação
às
quais
todas
as
pessoas
possivelmente
afetadas
poderiam
assen?r
como
par,cipantes
de
discursos
racionais”(HABERMAS,
1995).
quarta-feira, 10 de julho de 13
32. HABERMAS
Procedimentalismo
Considera
que,
uma
vez
ins?tucionalizados
os
procedimentos
defendidos
pela
teoria
do
discurso,
suas
caracterís?cas
serão
suficientes
para
garan?r
– influência
políEca
à
esfera
civil,
– consideração
adequada
das
diversas
razões
escruEnadas
em
público,
– uma
espécie
de
seleção
natural
dos
argumentos
de
maior
destaque
e,
ainda,
– decisões
legí,mas
(HABERMAS,
1995,
p.
45).
quarta-feira, 10 de julho de 13
33. JOHN
RAWLS
“…
desigualdades
no
sistema
econômico
e
social
podem,
em
curto
prazo,
minar
qualquer
igualdade
polí,ca
que
possa
ter
exis?do
sob
condições
históricas
prósperas.”
Crí?cas
ao
sistema
eleitoral
–
influência
de
interesses
privados
quarta-feira, 10 de julho de 13
34. JOHN
RAWLS
Substancialismo
1. A
jus,ça
deve
ser
posta
em
primeiro
plano
quando
da
discussão
dos
negócios
públicos.
Ou
seja,
em
linhas
gerais,
ele
toma
par?do
por
uma
perspec?va
que
defende
o
substancialismo
das
decisões
polí?cas,
pondo
os
procedimentos,
tão
ressaltados
por
Habermas,
em
segundo
plano.
2. Por
mais
que
os
procedimentos
tenham
sido
os
corretos,
as
decisões
tomadas
pela
maioria
podem
conter
um
teor
equivocado,
ferindo
direitos
e
liberdades
(afinal,
Rawls
con?nua
defendendo
uma
perspec?va
liberal)
das
minorias
(RAWLS,
1999).
quarta-feira, 10 de julho de 13
35. BOHMAN
especialização
– Deliberação
gera
ganhos
epistêmicos
– O
conhecimento
reivindicado
pelos
especialistas
tornar-‐se-‐ia
cada
vez
mais
compar,lhado
pelos
cidadãos
em
um
contexto
de
oportunidades
e
de
igualdade
que
vem
embuEdo
uma
vez
que
sejam
fomentados
os
princípios
deliberaEvos.
– Além
disso,
o
maior
conhecimento
técnico
das
questões
não
livra
os
experts
do
fato
de
que
precisam
convencer
os
cidadãos
de
que
suas
jusEficaEvas
são
as
melhores.
(BOHMAN,
1996,
p.
167-‐169).
quarta-feira, 10 de julho de 13
36. Bernard
Manin
– REGRA
1:
é
preciso
que
as
práEcas
deliberaEvas
possam
influenciar
a
esfera
políEca.
– REGRA
2:
Predomínio
da
qualidade
das
razões
discuEdas
–
Status
social
e
outros
Epos
de
capital
não
podem
influenciar
no
processo.
– R E G R A
3 :
D e v e
o b e d e c e r
a
c e r t o s
PROCEDIMENTOS
e
aspectos
SUBSTANTIVOS.
Os
princípios
da
reciprocidade,
publicidade
e
accountability
devem
esEmular
que
se
crie
um
ambiente
de
cooperação
entre
os
parEcipantes.
quarta-feira, 10 de julho de 13
37. Experiências
ParEcipaEvas
Archon
Fung
Mini-‐públicos
•deliberações
públicas
organizadas
de
forma
auto-‐consciente
•pequenas
e
médias
arenas
de
discussão
cujos
par?cipantes
compõem
amostra
da
sociedade
selecionada
por
critérios
aleatórios
(random)
quarta-feira, 10 de julho de 13
38. Experiências
ParEcipaEvas
Archon
Fung
Mini-‐públicos
•inclusão
de
grupos
que
não
par?cipam
normalmente:
desigualdades
de
par?cipação
decorrentes
de
fatores
como
poder
econômico,
gênero,
educação,
posição
de
poder
e
controle
sobre
meios
de
comunicação
e
produção.
quarta-feira, 10 de julho de 13
39. Archon
Fung
Mini-‐públicos
1. Fóruns
Educa?vos
2. Painel
consul?vo
par?cipa?vo
3.
Colaboração
par?cipa?va
para
resolução
de
problemas
4.
Governança
par?cipa?va
democrá?ca
quarta-feira, 10 de julho de 13
40. Archon
Fung
Mini-‐públicos
1. Fóruns
Educa?vos
– Melhoria
na
qualidade
da
opinião
das
pessoas
sobre
determinado
assunto.
2. Painel
consul?vo
par?cipa?vo
– alinhar
as
preferências
dos
parEcipantes
com
as
políEcas
públicas.
quarta-feira, 10 de julho de 13
41. Archon
Fung
Mini-‐públicos
3.
Colaboração
par?cipa?va
para
resolução
de
problemas
• Par?cipa
a?vamente
para
a
resolução
do
problema
público
que
demanda
uma
ação
do
estado
4.
Governança
par?cipa?va
democrá?ca
• Os
cidadãos
tem
o
poder
de
decidir
sobre
a
polí?ca
pública
em
discussão
quarta-feira, 10 de julho de 13
42. Archon
Fung
Mini-‐públicos
1.
Fóruns
Educa?vos
Ex.
DELIBERATIVE
POLLING
(pesquisa
deliberaEva)
1.processo
aleatório
para
compor
grupo
heterogêneo
2.Par?cipantes
expostos
a
informações
balanceadas
sobre
o
tema
em
discussão
e
es?mulados
a
ouvir
e
sopesar
os
argumentos
de
todos.
3.Tanto
antes
da
discussão
como
depois
do
processo
delibera?vo,
os
par?cipantes
respondem
a
ques?onário
e
expressam
sua
opinião
sobre
o
ponto
em
discussão.
quarta-feira, 10 de julho de 13
43. Archon
Fung
2.
Painel
consul?vo
par?cipa?vo
•Exemplo
1:
os
Encontros
de
Cidadãos
organizados
pela
America
Speaks
em
algumas
cidades
norte-‐americanas
– alto
custo
de
organização
e
eficácia
políEca
não
comprovada
•Exemplo
2:
caso
da
comissão
de
saúde
de
Oregon
– concentração
de
especialistas
e
pouca
representaEvidade,
mas
os
resultados
foram
bons,
pois
a
sociedade
apoiou
quarta-feira, 10 de julho de 13
44. Archon
Fung
Mini-‐públicos
3.
Colaboração
par?cipa?va
para
resolução
de
problemas
•Exemplo:
Policiamento
comunitário
de
Chicago
– os
mais
pobres
eram
os
mais
presentes
nas
reuniões
– colaboração
entre
a
comunidade
e
a
polícia
– a
comunidade
controlava
a
polícia
(quando
omissa)
– a
polícia
conseguiu
conhecer
a
peculiaridade
de
cada
área
e
realizar
estratégia
específica
quarta-feira, 10 de julho de 13
45. Archon
Fung
Mini-‐públicos
4.
Governança
par?cipa?va
democrá?ca
•Exemplo
1:
Orçamento
Par?cipa?vo
– vantagens:
processo
educaEvo
dúplice,
tanto
para
os
servidores
que
conhecem
as
preferências
da
população
como
vice-‐versa
– RepresentaEvidade:
os
mais
pobres
decidem
– gerou
melhorias
reais
na
prestação
de
serviços
públicos
– ganho
na
transparência
sobre
o
orçamento
(combate
ao
clientelismo
e
à
corrupção)
quarta-feira, 10 de julho de 13
47. BriEsh
Columbia
(2004)
• Obje?vo:
reformular
o
sistema
eleitoral
majoritário
• Cons?tuição
da
Assembleia
de
Cidadãos
• 160
representantes
(mediante
sorteio)
• Reunião
a
cada
dois
finais
de
semana
por
dois
anos
• Estudo
dos
diversos
sistemas
eleitorais
• Decisão
a
favor
da
mudança
para
o
sistema
proporcional
quarta-feira, 10 de julho de 13
53. A,vismo
digital
Primavera
árabe
Protestos
contra
a
eleição
do
Irã
Koni
2012
Levante
de
Minks
contra
o
governo
autoritário
da
Bielo-‐Rússia
quarta-feira, 10 de julho de 13
54. Exemplos
de
e-‐Democracia
insEtucional
Gabinete
Digital
E-‐Democracia
da
Câmara
Orçamento
Par?cipa?vo
Digital
quarta-feira, 10 de julho de 13
58. Oregon Citizen’s Initiative Review
http://healthydemocracy.org/citizens-initiative-review/how-it-works/
58
quarta-feira, 10 de julho de 13
59. Formas
de
ParEcipação
no
LegislaEvo
1.Formação
da
Pauta
Legisla?va
2.Apresentação
de
Proposições
3.Processo
Legisla?vo
(debate)
4.Fiscalização
e
Controle
5.Avaliação
de
leis
quarta-feira, 10 de julho de 13
60. LINHA DO TEMPO DO PROCESSO LEGISLATIVO
PROBLEMA
INFORMAÇÃO
TEXTO LEGAL
TÉCNICA
LEGISLATIVA
SOLUÇÕES
EXPERIÊNCIA
CONHECIMENTO
FORMA
DA LEI
CONTEÚDO
DA LEI
LEI
Política
pública
Tipo de
Partici
pação
quarta-feira, 10 de julho de 13
67. Formas de trabalho
colaborativo
Montagem da
discussão
Discussão
das idéias
Construção de
Textos
Legislativos
Desenvolvimento
da plataforma
Alimentação
de conteúdo
Moderação
quarta-feira, 10 de julho de 13
72. Sistema
de
Consulta
Pública
do
Ministério
da
JusEça
hzp://par?cipacao.mj.gov.br/
pensandoodireito/
Código
de
Processo
Civil
hzp://s.conjur.com.br/dl/relatorio-‐ministerio-‐
jus?ca-‐consulta.pdf
72
quarta-feira, 10 de julho de 13
74. FÓRUNS DE DISCUSSÃO
a. Opiniões técnicas ou especializadas
b. Opiniões livres
c. Ideias inovadoras
d. Contribuições informativas
e. Contribuições adicionais
f. Mensagens inúteis
quarta-feira, 10 de julho de 13
89. democracia
líquida cidadãos que não querem
participar dão seu voto de apoio a
um determinado participante que
decide em seu lugar
quarta-feira, 10 de julho de 13
90. Deu certo?
Perda de credibilidade
Dificuldade na tomada de decisão
quarta-feira, 10 de julho de 13
92. bosanski/hrvatskom/srpski
052 3456
Čeština
Ελληνικά
Français
Español
Crnogorski
jezik
!हदी język
polski
ру́сский
язы́к
English
Português
украı̈́нська
мо́ва
Deutsch
lietuviškai
quarta-feira, 10 de julho de 13
93. Parceria
em
Governo
Aberto
93
MAIS
DE
60
PAÍSES
quarta-feira, 10 de julho de 13
98. • Crise econômica de 2008
• 3 bancos faliram em 1 semana - 85 % das
finanças do país
• Propriedades caíram a 1/3 do valor original
Islândia
quarta-feira, 10 de julho de 13
100. CULPADOS ?
Sistema financeiro
Classe política
Parlamento
Corrupção
Novo governo
vários debates na mídia e Internet
Substituição do falido modelo neoliberal
Nova República da Islândia
Islândia 2.0
Elaboração de uma nova Constituição
Com participação popular
quarta-feira, 10 de julho de 13
103. subscrição de apoio de 10 por cento da população
islandesa
Assembleia Constituinte
eleita por voto direto
522 CANDIDATOS
quarta-feira, 10 de julho de 13
105. 25 MEMBROS ELEITOS
doutores, advogados, padres, professores, empresários,
fazendeiros, etc
quarta-feira, 10 de julho de 13
106. 25 MEMBROS ELEITOS
doutores, advogados, padres, professores, empresários,
fazendeiros, etc
Eleição considerada nula pela Suprema Corte: irregularidades
quarta-feira, 10 de julho de 13
107. 25 MEMBROS ELEITOS
doutores, advogados, padres, professores, empresários,
fazendeiros, etc
Eleição considerada nula pela Suprema Corte: irregularidades
Parlamento indicou os mesmos eleitos
quarta-feira, 10 de julho de 13
112. o texto foi escrito no Google Docs
pouco tempo
para trabalhar
esse conteúdo -
4 meses
versões do texto
eram
constantemente
publicadas no
portal para
receber
comentários das
pessoas
quarta-feira, 10 de julho de 13
116. REFERENDO
“Você acha que a proposta de Constituição do Conselho
deve servir de base para uma nova Constituição?”
2/3 dos votantes aprovaram
quarta-feira, 10 de julho de 13
118. POUCA COOPERAÇÃO DO
CONSELHO COM O
PARLAMENTO E PARTIDOS NO
PERÍODO
Principal causa
quarta-feira, 10 de julho de 13
119. SEGUNDA LIÇÃO
Tensão entre o velho sistema
representativo e inovações
participativas pode gerar impasse e
marca uma fase de transição
quarta-feira, 10 de julho de 13
129. Governo
como
plataforma
Tim
O’Reilly
Governo
é
uma
“vending
machine”.
Cidadãos
pagam
taxas
e
querem
servicos.
Se
os
serviços
não
estão
bem,
as
pessoas
reclamam.
A
parEcipação
das
pessoas
se
limita
a
reclamar.
quarta-feira, 10 de julho de 13
131. Bazaar
PLATAFORMA
a)Ecosistema
onde
servidores
e
sociedade
possam
colaborar
para
fins
de
inovação.
b)
os
produtos
não
precisam
estar
definidos
como
na
vending
machine,
mas
resultarão
das
interações
entre
os
agentes.
quarta-feira, 10 de julho de 13
132. Plataformas
são
ecossistemas
onde
há
vários
fornecedores
e
consumidores.
Ex:
Computadores,
apple
store
e
www.
quarta-feira, 10 de julho de 13
133. Governo
como
plataforma
Princípios
básicos
Padrões
abertos
Simplicidade
no
design
Forma
de
avaliação
de
resultados
Experimentação
Aprender
rápido
com
erros
Acesso
por
disposi?vos
móveis
Cidadão
acessa
serviços
diretamente
(sem
precisar
de
intermediários)
quarta-feira, 10 de julho de 13
135. Transparência
Colabora,va
Congreso
Visible
(Colômbia)
Parliament
Watch
(Alemanha)
Open
Congress
(EUA)
They
work
for
you
(Reino
Unido)
Ciudadano
Inteligente
(Chile)
quarta-feira, 10 de julho de 13
136. Transparência
colaboraEva
1.
Completos
2.
Primários
3.
Atuais
4.
Acessíveis
5.
Processáveis
por
máquinas
6.
Não-‐discriminatórios
7.
Não-‐proprietários
8.
Livres
de
licenças
quarta-feira, 10 de julho de 13
137. Dados
Abertos
LegislaEvos
Dados
sobre
Proposições:
•Pesquisa
de
proposições
por
diversos
parâmetros
(?po,
ano,
situação,
autor)
•Andamento
e
o
inteiro
teor
das
proposições
•Lista
de
emendas
e
redações
finais.
quarta-feira, 10 de julho de 13
138. Dados
Abertos
LegislaEvos
• Deputados
• Informações
gerais
• Presença
• Votos
• Discursos
• Pautas
das
sessões
• Órgãos
legisla?vos
(Mesa
Diretora,
comissões,
conselhos)
quarta-feira, 10 de julho de 13
139. Grande
interesse
de
setores
da
sociedade
em
dados
abertos
legisla?vos
Grupo
Transparência
Hacker
–
cerca
de
900
membros
(hackers,
aEvistas,
jornalistas,
servidores
públicos
e
políEcos)
quarta-feira, 10 de julho de 13
140. Construção
colaboraEva
Grupo
Transparência
Hacker
• Comunicação
com
a
equipe
de
desenvolvimento
da
Câmara:
como
os
dados
são
uElizados
pela
sociedade
• Definição
conjunta
do
formato
e
de
quais
dados
devem
ser
disponibilizados
prioritariamente
quarta-feira, 10 de julho de 13
150. QUESTÕES AOS
PARLAMENTARES
• contribuições que não
constituem em questões ou
pedidos de tomada de
posição
• número de questões
exageradas
• pessoas ligadas a partidos e
grupos políticos
• várias questões
suplementares
• autores anônimos
quarta-feira, 10 de julho de 13
151. 85 % das
perguntas foram
respondidas pelos
parlamentares
115.921 respostas obtidas
quarta-feira, 10 de julho de 13