SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 33
ARCABOUÇO LEGAL EM C,T & I:
      DIAGNÓSTICO E
      ALTERNATIVAS
        Sibá Machado
       Deputado Federal

     FORUM NACIONAL
       DO CONSECTI
A convergência tecnológica entre
informática, comunicação e telecomunicações
trouxe a inovação para o dia-a-dia das
pessoas. Vivemos a era dos
smartphones, tablets, games, Iphones, etc.
Os países mais inovadores são os que obtém
hoje crescentes fatias do mercado mundial de
tecnologia. CHINA E ÍNDIA respondem
hoje, cada uma, por 20% da produção mundial
de equipamentos eletro- eletrônicos.
O Brasil tem o maior déficit da sua história
na balança comercial de
inovação, produzindo cada vez menos
celulares e outros aparelhos. O PAÍS
COMPRA DE FORA PRATICAMENTE TUDO
QUE CONSOME.
Os arcabouços legais estão defasados para
atender às especificidades do mercado de
novas tecnologias.
HÁ UMA SEGREGAÇÃO EVIDENTE ENTRE
PESQUISA E INOVAÇÃO NO BRASIL.

A primeira é feita pela academia e patrocinada
pelo Estado. A segunda está restrita ao
mercado, que não tem a cultura nem os
instrumentos necessários para investir numa
produção de futuro.
Os direitos autorais não são observados, o
processo é burocrático e O CIENTISTA NÃO
SE TORNA INOVADOR porque não tem
amparo legal, reconhecimento profissional e
retorno financeiro do seu trabalho inovador.
PREFERE DAR AULA.
A globalização das marcas de novas
tecnologias é cada vez maior.

Existe o risco de perda de dinamismo e de
competitividade dos mercados emergentes,
como o Brasil, em função da entrada de novos
players com grande poder de mercado, como
no setor de Internet, além do elevado custo do
capital no País, O CUSTO BRASIL.
O Plano Nacional de Banda Larga deve
PRIORIZAR O DESENVOLVIMENTO E A
COMPRA GOVERNAMENTAL de
aplicativos, equipamentos e soluções
nacionais.
MELHORAR A BASE TÉCNICA

Promover   o desenvolvimento contínuo de
tecnologias;

fortalecer
          os fornecedores de equipamentos de
telecomunicações e das grandes operadoras;

introdução  novas tecnologias, como 4G e redes
de alta velocidade.
Leis que permitam inovação na base
tecnológica:
   A ascensão de novos modelos de negócios;
   A difusão das novas tecnologias;
   A fusão de setores e oferta casada de serviços;
   A redução de custo com ganho de escala;
   A ampliação do acesso e da qualidade e
   O fortalecimento da indústria local via produção e
    geração de inovação.
Lei camisa de força: Lei de Licitações
(Lei n.º 8.666/93) é
burocrática, RESPONSABILIZA O GESTOR
PÚBLICO PELO FRACASSO DA PESQUISA;
Não  admite contrações avulsas para atividades
de notório conhecimento nem compras de caráter
urgente para situações de grande
excepcionalidade;

Não  permite o planejamento de projetos de
longo prazo, não flexibiliza a parceria entre
múltiplos atores, entre outros gargalos.
PROBLEMA: a Lei de Inovação (Lei n.º
10.973/2004) não conseguiu fazer a
integração entre universidades e empresas.
SOLUÇÃO: a criação de incentivos fiscais, na
forma de subvenções, para empresas que
investirem em tecnologia e a premiação efetiva
dos pesquisadores com o aumento de sua
participação sobre as patentes de suas
criações.
PROBLEMA: o custo Brasil é elevado e faltam
políticas públicas integradas com o setor de
PD&I: complexo eletrônico tem peso
insignificante na base produtiva do País e
déficit comercial crescente.
A Lei de Informática

(Lei n.º 8.248/91), que traz contrapartidas em
P&D e destina recursos para o Fundo Setorial
de Informática, é importante, porém não
prioriza a produção de software. Tem impacto
reduzido na cadeia de valor e nas atividades
de P&D.
A Lei do Bem: Lei n.º 11.196/2005

Trouxe, a partir de 2005, diversos incentivos
fiscais inovadores, como a dedução de
impostos das empresas nos investimentos em
P&D, mas os incentivos à pesquisa e
desenvolvimento ficam restritos às grandes
empresas.
A Lei nº 11.484/2007
Criou o Programa de Apoio ao Desenvolvimento
Tecnológico da Indústria de Semicondutores – PADIS

O  Programa de Apoio ao desenvolvimento
Tecnológico da Indústria de Equipamentos para a TV
Digital – PATVD,

Garante  isenções à fabricação de semicondutores e
displays no país,
MAS TEVE POUCO EFEITO, PORQUE O
MERCADO PARA ESSES PRODUTOS AINDA
É INSIPIENTE NO BRASIL.
SOLUÇÃO:

A lei   de informática deve ser revista;

Leido bem ampliada para ir além das
empresas de lucro real;

Fortalecimento    dos órgãos de fomento;

Reavaliar  o pacto federativo na área de
ciência, tecnologia e inovação (CT&I),
Criarpolíticas estaduais de inovação, leis de
inovação estaduais;

Criar ou fortalecer os fundos de Incentivo à
Inovação Tecnológica e apoiar o
desenvolvimento das vocações locais, de
clusters tecnológicos;

Criar pólos de indústrias incubadoras e o
incentivo aos Arranjos produtivos Locais em
parceria com a União.
Uma política voltada para a inovação requer
 a criação de uma nova cultura de inovação
 com:
 Revisão  da estrutura tributária do país com
  desoneração fiscal – NOVO CUSTO BRASIL;
 Incentivo ao processo produtivo nacional
 NOVA POLÍTICA INDUSTRIAL COM A
  INCLUSÃO DA PEQUENA EMPRESA;
     Criação de um regime de compras
    governamentais, com novas modalidades de
    licitação que possam ir além do quesito preço

    Nova Lei de Licitações para PD&I, incluindo
    regime especial de compras governamentais
    para o setor;
    Modernização das regras de patentes e
    direitos autorais no Brasil, bem como
    compartilhamento de royalties;

    Nova Lei de Patentes e nova Lei de
    Inovação;
   CRIAÇÃO DE UMA POLÍTICA DE
    FINANCIAMENTO PRÓPRIA PARA O
    SETOR DE INOVAÇÃO – CRIAÇÃO DE
    UMA ESPÉCIE DE BNDES OU BANCO
    DA INOVAÇÃO.

    Uma Política Industrial, Tecnológica e de
    Comércio Exterior (PITCE) com foco na
    inovação.
 ACOMPANHAMENTO  DOS CORTES E
 RESTRIÇÕES AO FUNDO NACIONAL
 DE DESENVOLVIMENTO CIENTÍFICO E
 TECNOLÓGICO (FNDCT),
Requerimentos aos órgãos
públicos, como o TCU: a aprovação de
convite ao Presidente do Tribunal de
Contas da União, ministro Benjamin
Zymler, para prestar esclarecimentos em
relação aos obstáculos criados pela Lei
8.666/93 para gastos públicos na área de
pesquisa.
CCTCI da Câmara fará seminário sobre
 inovação tecnológica e aprova
 subcomissão para acompanhar o Plano
 Nacional de Banda Larga.
A POLÍTICA DE FINANCIAMENTO É O
 CORAÇÃO DE QUALQUER POLÍTICA
 PÚBLICA.

 Os  recursos para PD&I ainda são
 majoritariamente    oriundos      do
 orçamento público federal e precisam
 ser diversificados.
É preciso aumentar o orçamento
 público para a pesquisa e
 desenvolvimento, o que é uma
 tendência nos países emergentes.

 A POLÍTICA DE
            INOVAÇÃO DEVE SER
 UMA PREOCUPAÇÃO DE ESTADO,
Muito Obrigado!
Twitter
@sibamachado13

Site
www.sibamachado.com.br

E-mail
dep.sibamachado@camara.gov.br

Mais conteúdo relacionado

Destaque

Calendário 2012 de 4 a 8 anos - PRM
Calendário 2012 de 4 a 8 anos - PRMCalendário 2012 de 4 a 8 anos - PRM
Calendário 2012 de 4 a 8 anos - PRMferrazrx
 
Alfonsoxiii_lacrisisdelarestauracion
Alfonsoxiii_lacrisisdelarestauracionAlfonsoxiii_lacrisisdelarestauracion
Alfonsoxiii_lacrisisdelarestauracionEduard Costa
 
Finnchat onlineshopping kunden-fruehling
Finnchat onlineshopping kunden-fruehlingFinnchat onlineshopping kunden-fruehling
Finnchat onlineshopping kunden-fruehlingFinnchat
 
Diskriminierung
DiskriminierungDiskriminierung
Diskriminierungpiraten-mv
 

Destaque (6)

Calendário 2012 de 4 a 8 anos - PRM
Calendário 2012 de 4 a 8 anos - PRMCalendário 2012 de 4 a 8 anos - PRM
Calendário 2012 de 4 a 8 anos - PRM
 
Alfonsoxiii_lacrisisdelarestauracion
Alfonsoxiii_lacrisisdelarestauracionAlfonsoxiii_lacrisisdelarestauracion
Alfonsoxiii_lacrisisdelarestauracion
 
Chart 3.doc
Chart 3.docChart 3.doc
Chart 3.doc
 
Finnchat onlineshopping kunden-fruehling
Finnchat onlineshopping kunden-fruehlingFinnchat onlineshopping kunden-fruehling
Finnchat onlineshopping kunden-fruehling
 
Diskriminierung?
Diskriminierung?Diskriminierung?
Diskriminierung?
 
Diskriminierung
DiskriminierungDiskriminierung
Diskriminierung
 

Semelhante a Forum Nacional Consecti/Confap Manaus

Lei de Inovação, Informática, Microeletrônica e Software
Lei de Inovação, Informática, Microeletrônica e SoftwareLei de Inovação, Informática, Microeletrônica e Software
Lei de Inovação, Informática, Microeletrônica e SoftwareOsmar Aleixo Rodrigues Filho
 
INOVA UPs 2011_Reinaldo Ferraz
INOVA UPs 2011_Reinaldo FerrazINOVA UPs 2011_Reinaldo Ferraz
INOVA UPs 2011_Reinaldo FerrazNIT Rio
 
ENTIDADES DE TIC PARTICIPAM DE REUNIÃO COM MICHEL TEMER
ENTIDADES DE TIC PARTICIPAM DE REUNIÃO COM MICHEL TEMERENTIDADES DE TIC PARTICIPAM DE REUNIÃO COM MICHEL TEMER
ENTIDADES DE TIC PARTICIPAM DE REUNIÃO COM MICHEL TEMERBrasscom
 
Palestra contexto tecnológico brasileiro oportundades eduardo grizendi v 1.0
Palestra contexto tecnológico brasileiro   oportundades eduardo grizendi v 1.0Palestra contexto tecnológico brasileiro   oportundades eduardo grizendi v 1.0
Palestra contexto tecnológico brasileiro oportundades eduardo grizendi v 1.0Eduardo Grizendi
 
Inovação tecnologia e Segurança Juridica
Inovação tecnologia e Segurança JuridicaInovação tecnologia e Segurança Juridica
Inovação tecnologia e Segurança Juridicammgouvea0207
 
Posicionamento Brasscom: Fomento à prototipação de Internet das Coisas
Posicionamento Brasscom: Fomento à prototipação de Internet das Coisas Posicionamento Brasscom: Fomento à prototipação de Internet das Coisas
Posicionamento Brasscom: Fomento à prototipação de Internet das Coisas Brasscom
 
Ronaldo Mota apresentação FEISMA 2009 Inovações Tecnológicas
Ronaldo Mota apresentação FEISMA 2009 Inovações TecnológicasRonaldo Mota apresentação FEISMA 2009 Inovações Tecnológicas
Ronaldo Mota apresentação FEISMA 2009 Inovações TecnológicasLarissa Pereira Mayer
 
Manifesto Transformação Digital Lei de Informática
Manifesto Transformação Digital Lei de InformáticaManifesto Transformação Digital Lei de Informática
Manifesto Transformação Digital Lei de InformáticaBrasscom
 
Macroeconomia - Inovação e produtividade
Macroeconomia - Inovação e produtividadeMacroeconomia - Inovação e produtividade
Macroeconomia - Inovação e produtividadeAlessandra
 
20080311.Sucesu BenefíCios Da Lei Catarinense De InovaçãO Para O Setor Empres...
20080311.Sucesu BenefíCios Da Lei Catarinense De InovaçãO Para O Setor Empres...20080311.Sucesu BenefíCios Da Lei Catarinense De InovaçãO Para O Setor Empres...
20080311.Sucesu BenefíCios Da Lei Catarinense De InovaçãO Para O Setor Empres...guest5555c1
 
O novo Código da Ciência
O novo Código da CiênciaO novo Código da Ciência
O novo Código da CiênciaConfap
 
Palestra uesc inovação caminhos dos resultados de p&d para o mercado eduard...
Palestra uesc inovação   caminhos dos resultados de p&d para o mercado eduard...Palestra uesc inovação   caminhos dos resultados de p&d para o mercado eduard...
Palestra uesc inovação caminhos dos resultados de p&d para o mercado eduard...Eduardo Grizendi
 

Semelhante a Forum Nacional Consecti/Confap Manaus (20)

Lei de Inovação, Informática, Microeletrônica e Software
Lei de Inovação, Informática, Microeletrônica e SoftwareLei de Inovação, Informática, Microeletrônica e Software
Lei de Inovação, Informática, Microeletrônica e Software
 
Cartilha Marco Legal CT&I
Cartilha Marco Legal CT&ICartilha Marco Legal CT&I
Cartilha Marco Legal CT&I
 
INOVA UPs 2011_Reinaldo Ferraz
INOVA UPs 2011_Reinaldo FerrazINOVA UPs 2011_Reinaldo Ferraz
INOVA UPs 2011_Reinaldo Ferraz
 
ENTIDADES DE TIC PARTICIPAM DE REUNIÃO COM MICHEL TEMER
ENTIDADES DE TIC PARTICIPAM DE REUNIÃO COM MICHEL TEMERENTIDADES DE TIC PARTICIPAM DE REUNIÃO COM MICHEL TEMER
ENTIDADES DE TIC PARTICIPAM DE REUNIÃO COM MICHEL TEMER
 
Brasil
BrasilBrasil
Brasil
 
Palestra contexto tecnológico brasileiro oportundades eduardo grizendi v 1.0
Palestra contexto tecnológico brasileiro   oportundades eduardo grizendi v 1.0Palestra contexto tecnológico brasileiro   oportundades eduardo grizendi v 1.0
Palestra contexto tecnológico brasileiro oportundades eduardo grizendi v 1.0
 
Inovação tecnologia e Segurança Juridica
Inovação tecnologia e Segurança JuridicaInovação tecnologia e Segurança Juridica
Inovação tecnologia e Segurança Juridica
 
Posicionamento Brasscom: Fomento à prototipação de Internet das Coisas
Posicionamento Brasscom: Fomento à prototipação de Internet das Coisas Posicionamento Brasscom: Fomento à prototipação de Internet das Coisas
Posicionamento Brasscom: Fomento à prototipação de Internet das Coisas
 
Apoio - Deputado Peninha
Apoio - Deputado Peninha Apoio - Deputado Peninha
Apoio - Deputado Peninha
 
Ronaldo Mota apresentação FEISMA 2009 Inovações Tecnológicas
Ronaldo Mota apresentação FEISMA 2009 Inovações TecnológicasRonaldo Mota apresentação FEISMA 2009 Inovações Tecnológicas
Ronaldo Mota apresentação FEISMA 2009 Inovações Tecnológicas
 
Brasiltec 10 05
Brasiltec 10 05Brasiltec 10 05
Brasiltec 10 05
 
Brasiltec out/2005
Brasiltec out/2005Brasiltec out/2005
Brasiltec out/2005
 
Manifesto Transformação Digital Lei de Informática
Manifesto Transformação Digital Lei de InformáticaManifesto Transformação Digital Lei de Informática
Manifesto Transformação Digital Lei de Informática
 
Análise de
Análise de Análise de
Análise de
 
Macroeconomia - Inovação e produtividade
Macroeconomia - Inovação e produtividadeMacroeconomia - Inovação e produtividade
Macroeconomia - Inovação e produtividade
 
20080311.Sucesu BenefíCios Da Lei Catarinense De InovaçãO Para O Setor Empres...
20080311.Sucesu BenefíCios Da Lei Catarinense De InovaçãO Para O Setor Empres...20080311.Sucesu BenefíCios Da Lei Catarinense De InovaçãO Para O Setor Empres...
20080311.Sucesu BenefíCios Da Lei Catarinense De InovaçãO Para O Setor Empres...
 
O novo Código da Ciência
O novo Código da CiênciaO novo Código da Ciência
O novo Código da Ciência
 
Palestra uesc inovação caminhos dos resultados de p&d para o mercado eduard...
Palestra uesc inovação   caminhos dos resultados de p&d para o mercado eduard...Palestra uesc inovação   caminhos dos resultados de p&d para o mercado eduard...
Palestra uesc inovação caminhos dos resultados de p&d para o mercado eduard...
 
Tecnologia
TecnologiaTecnologia
Tecnologia
 
Tecnologia
TecnologiaTecnologia
Tecnologia
 

Mais de Confap

Relatório de Atividades 2012 | Fapemig
Relatório de Atividades 2012 | FapemigRelatório de Atividades 2012 | Fapemig
Relatório de Atividades 2012 | FapemigConfap
 
Código da Ciência: o problema está na Lei 8.666
Código da Ciência: o problema está na Lei 8.666Código da Ciência: o problema está na Lei 8.666
Código da Ciência: o problema está na Lei 8.666Confap
 
Plano Inova Empresa
Plano Inova Empresa   Plano Inova Empresa
Plano Inova Empresa Confap
 
Iniciativa brasileira de nanotecnologia
Iniciativa brasileira de nanotecnologiaIniciativa brasileira de nanotecnologia
Iniciativa brasileira de nanotecnologiaConfap
 
Relatório Fundação Araucária | Atividades 2012
Relatório Fundação Araucária | Atividades 2012Relatório Fundação Araucária | Atividades 2012
Relatório Fundação Araucária | Atividades 2012Confap
 
O desafio de aumentar o impacto da ciência brasileira
O desafio de aumentar o impacto da ciência brasileira O desafio de aumentar o impacto da ciência brasileira
O desafio de aumentar o impacto da ciência brasileira Confap
 
Roque confap
Roque confapRoque confap
Roque confapConfap
 
International Colaboration - Inria/Faps
International Colaboration - Inria/FapsInternational Colaboration - Inria/Faps
International Colaboration - Inria/FapsConfap
 
Propostas para o Edital Faps e Inria
Propostas para o Edital Faps e InriaPropostas para o Edital Faps e Inria
Propostas para o Edital Faps e InriaConfap
 
Relatório Fapesc
Relatório FapescRelatório Fapesc
Relatório FapescConfap
 
The European Union and Brazil: Cooperation in Science and Technology
The European Union and Brazil: Cooperation in Science and Technology The European Union and Brazil: Cooperation in Science and Technology
The European Union and Brazil: Cooperation in Science and Technology Confap
 
Cooperação Técnica entre a Embrapa Gado de Corte e a Prefeitura para Capacit...
Cooperação Técnica entre a  Embrapa Gado de Corte e a Prefeitura para Capacit...Cooperação Técnica entre a  Embrapa Gado de Corte e a Prefeitura para Capacit...
Cooperação Técnica entre a Embrapa Gado de Corte e a Prefeitura para Capacit...Confap
 
Programa Pesquisa para o SUS: Gestão Compartilhada em Saúde PPSUS
Programa Pesquisa para o SUS: Gestão Compartilhada em Saúde PPSUSPrograma Pesquisa para o SUS: Gestão Compartilhada em Saúde PPSUS
Programa Pesquisa para o SUS: Gestão Compartilhada em Saúde PPSUSConfap
 
Análise de desempenho das Faps e CNPq
Análise de desempenho das Faps e CNPq Análise de desempenho das Faps e CNPq
Análise de desempenho das Faps e CNPq Confap
 
Plano Inova Empresa
Plano Inova EmpresaPlano Inova Empresa
Plano Inova EmpresaConfap
 
Sifaps: resultados da avaliação e próximos passos
Sifaps: resultados da avaliação e próximos passos Sifaps: resultados da avaliação e próximos passos
Sifaps: resultados da avaliação e próximos passos Confap
 
Parceria entre Capes e Faps
Parceria entre Capes e FapsParceria entre Capes e Faps
Parceria entre Capes e FapsConfap
 
Ciência sem Fronteiras
Ciência sem FronteirasCiência sem Fronteiras
Ciência sem FronteirasConfap
 
Plano de Ação em Ciência, Tecnologia e Inovação para o desenvolvimento da Ama...
Plano de Ação em Ciência, Tecnologia e Inovação para o desenvolvimento da Ama...Plano de Ação em Ciência, Tecnologia e Inovação para o desenvolvimento da Ama...
Plano de Ação em Ciência, Tecnologia e Inovação para o desenvolvimento da Ama...Confap
 
Desenvolvimento Regional para a Integração Nacional
Desenvolvimento Regional para a Integração NacionalDesenvolvimento Regional para a Integração Nacional
Desenvolvimento Regional para a Integração NacionalConfap
 

Mais de Confap (20)

Relatório de Atividades 2012 | Fapemig
Relatório de Atividades 2012 | FapemigRelatório de Atividades 2012 | Fapemig
Relatório de Atividades 2012 | Fapemig
 
Código da Ciência: o problema está na Lei 8.666
Código da Ciência: o problema está na Lei 8.666Código da Ciência: o problema está na Lei 8.666
Código da Ciência: o problema está na Lei 8.666
 
Plano Inova Empresa
Plano Inova Empresa   Plano Inova Empresa
Plano Inova Empresa
 
Iniciativa brasileira de nanotecnologia
Iniciativa brasileira de nanotecnologiaIniciativa brasileira de nanotecnologia
Iniciativa brasileira de nanotecnologia
 
Relatório Fundação Araucária | Atividades 2012
Relatório Fundação Araucária | Atividades 2012Relatório Fundação Araucária | Atividades 2012
Relatório Fundação Araucária | Atividades 2012
 
O desafio de aumentar o impacto da ciência brasileira
O desafio de aumentar o impacto da ciência brasileira O desafio de aumentar o impacto da ciência brasileira
O desafio de aumentar o impacto da ciência brasileira
 
Roque confap
Roque confapRoque confap
Roque confap
 
International Colaboration - Inria/Faps
International Colaboration - Inria/FapsInternational Colaboration - Inria/Faps
International Colaboration - Inria/Faps
 
Propostas para o Edital Faps e Inria
Propostas para o Edital Faps e InriaPropostas para o Edital Faps e Inria
Propostas para o Edital Faps e Inria
 
Relatório Fapesc
Relatório FapescRelatório Fapesc
Relatório Fapesc
 
The European Union and Brazil: Cooperation in Science and Technology
The European Union and Brazil: Cooperation in Science and Technology The European Union and Brazil: Cooperation in Science and Technology
The European Union and Brazil: Cooperation in Science and Technology
 
Cooperação Técnica entre a Embrapa Gado de Corte e a Prefeitura para Capacit...
Cooperação Técnica entre a  Embrapa Gado de Corte e a Prefeitura para Capacit...Cooperação Técnica entre a  Embrapa Gado de Corte e a Prefeitura para Capacit...
Cooperação Técnica entre a Embrapa Gado de Corte e a Prefeitura para Capacit...
 
Programa Pesquisa para o SUS: Gestão Compartilhada em Saúde PPSUS
Programa Pesquisa para o SUS: Gestão Compartilhada em Saúde PPSUSPrograma Pesquisa para o SUS: Gestão Compartilhada em Saúde PPSUS
Programa Pesquisa para o SUS: Gestão Compartilhada em Saúde PPSUS
 
Análise de desempenho das Faps e CNPq
Análise de desempenho das Faps e CNPq Análise de desempenho das Faps e CNPq
Análise de desempenho das Faps e CNPq
 
Plano Inova Empresa
Plano Inova EmpresaPlano Inova Empresa
Plano Inova Empresa
 
Sifaps: resultados da avaliação e próximos passos
Sifaps: resultados da avaliação e próximos passos Sifaps: resultados da avaliação e próximos passos
Sifaps: resultados da avaliação e próximos passos
 
Parceria entre Capes e Faps
Parceria entre Capes e FapsParceria entre Capes e Faps
Parceria entre Capes e Faps
 
Ciência sem Fronteiras
Ciência sem FronteirasCiência sem Fronteiras
Ciência sem Fronteiras
 
Plano de Ação em Ciência, Tecnologia e Inovação para o desenvolvimento da Ama...
Plano de Ação em Ciência, Tecnologia e Inovação para o desenvolvimento da Ama...Plano de Ação em Ciência, Tecnologia e Inovação para o desenvolvimento da Ama...
Plano de Ação em Ciência, Tecnologia e Inovação para o desenvolvimento da Ama...
 
Desenvolvimento Regional para a Integração Nacional
Desenvolvimento Regional para a Integração NacionalDesenvolvimento Regional para a Integração Nacional
Desenvolvimento Regional para a Integração Nacional
 

Forum Nacional Consecti/Confap Manaus

  • 1. ARCABOUÇO LEGAL EM C,T & I: DIAGNÓSTICO E ALTERNATIVAS Sibá Machado Deputado Federal FORUM NACIONAL DO CONSECTI
  • 2.
  • 3. A convergência tecnológica entre informática, comunicação e telecomunicações trouxe a inovação para o dia-a-dia das pessoas. Vivemos a era dos smartphones, tablets, games, Iphones, etc.
  • 4. Os países mais inovadores são os que obtém hoje crescentes fatias do mercado mundial de tecnologia. CHINA E ÍNDIA respondem hoje, cada uma, por 20% da produção mundial de equipamentos eletro- eletrônicos.
  • 5. O Brasil tem o maior déficit da sua história na balança comercial de inovação, produzindo cada vez menos celulares e outros aparelhos. O PAÍS COMPRA DE FORA PRATICAMENTE TUDO QUE CONSOME.
  • 6. Os arcabouços legais estão defasados para atender às especificidades do mercado de novas tecnologias.
  • 7. HÁ UMA SEGREGAÇÃO EVIDENTE ENTRE PESQUISA E INOVAÇÃO NO BRASIL. A primeira é feita pela academia e patrocinada pelo Estado. A segunda está restrita ao mercado, que não tem a cultura nem os instrumentos necessários para investir numa produção de futuro.
  • 8. Os direitos autorais não são observados, o processo é burocrático e O CIENTISTA NÃO SE TORNA INOVADOR porque não tem amparo legal, reconhecimento profissional e retorno financeiro do seu trabalho inovador. PREFERE DAR AULA.
  • 9. A globalização das marcas de novas tecnologias é cada vez maior. Existe o risco de perda de dinamismo e de competitividade dos mercados emergentes, como o Brasil, em função da entrada de novos players com grande poder de mercado, como no setor de Internet, além do elevado custo do capital no País, O CUSTO BRASIL.
  • 10. O Plano Nacional de Banda Larga deve PRIORIZAR O DESENVOLVIMENTO E A COMPRA GOVERNAMENTAL de aplicativos, equipamentos e soluções nacionais.
  • 11. MELHORAR A BASE TÉCNICA Promover o desenvolvimento contínuo de tecnologias; fortalecer os fornecedores de equipamentos de telecomunicações e das grandes operadoras; introdução novas tecnologias, como 4G e redes de alta velocidade.
  • 12. Leis que permitam inovação na base tecnológica:  A ascensão de novos modelos de negócios;  A difusão das novas tecnologias;  A fusão de setores e oferta casada de serviços;  A redução de custo com ganho de escala;  A ampliação do acesso e da qualidade e  O fortalecimento da indústria local via produção e geração de inovação.
  • 13. Lei camisa de força: Lei de Licitações (Lei n.º 8.666/93) é burocrática, RESPONSABILIZA O GESTOR PÚBLICO PELO FRACASSO DA PESQUISA;
  • 14. Não admite contrações avulsas para atividades de notório conhecimento nem compras de caráter urgente para situações de grande excepcionalidade; Não permite o planejamento de projetos de longo prazo, não flexibiliza a parceria entre múltiplos atores, entre outros gargalos.
  • 15. PROBLEMA: a Lei de Inovação (Lei n.º 10.973/2004) não conseguiu fazer a integração entre universidades e empresas.
  • 16. SOLUÇÃO: a criação de incentivos fiscais, na forma de subvenções, para empresas que investirem em tecnologia e a premiação efetiva dos pesquisadores com o aumento de sua participação sobre as patentes de suas criações.
  • 17. PROBLEMA: o custo Brasil é elevado e faltam políticas públicas integradas com o setor de PD&I: complexo eletrônico tem peso insignificante na base produtiva do País e déficit comercial crescente.
  • 18. A Lei de Informática (Lei n.º 8.248/91), que traz contrapartidas em P&D e destina recursos para o Fundo Setorial de Informática, é importante, porém não prioriza a produção de software. Tem impacto reduzido na cadeia de valor e nas atividades de P&D.
  • 19. A Lei do Bem: Lei n.º 11.196/2005 Trouxe, a partir de 2005, diversos incentivos fiscais inovadores, como a dedução de impostos das empresas nos investimentos em P&D, mas os incentivos à pesquisa e desenvolvimento ficam restritos às grandes empresas.
  • 20. A Lei nº 11.484/2007 Criou o Programa de Apoio ao Desenvolvimento Tecnológico da Indústria de Semicondutores – PADIS O Programa de Apoio ao desenvolvimento Tecnológico da Indústria de Equipamentos para a TV Digital – PATVD, Garante isenções à fabricação de semicondutores e displays no país,
  • 21. MAS TEVE POUCO EFEITO, PORQUE O MERCADO PARA ESSES PRODUTOS AINDA É INSIPIENTE NO BRASIL.
  • 22. SOLUÇÃO: A lei de informática deve ser revista; Leido bem ampliada para ir além das empresas de lucro real; Fortalecimento dos órgãos de fomento; Reavaliar o pacto federativo na área de ciência, tecnologia e inovação (CT&I),
  • 23. Criarpolíticas estaduais de inovação, leis de inovação estaduais; Criar ou fortalecer os fundos de Incentivo à Inovação Tecnológica e apoiar o desenvolvimento das vocações locais, de clusters tecnológicos; Criar pólos de indústrias incubadoras e o incentivo aos Arranjos produtivos Locais em parceria com a União.
  • 24. Uma política voltada para a inovação requer a criação de uma nova cultura de inovação com:  Revisão da estrutura tributária do país com desoneração fiscal – NOVO CUSTO BRASIL;  Incentivo ao processo produtivo nacional  NOVA POLÍTICA INDUSTRIAL COM A INCLUSÃO DA PEQUENA EMPRESA;
  • 25. Criação de um regime de compras governamentais, com novas modalidades de licitação que possam ir além do quesito preço  Nova Lei de Licitações para PD&I, incluindo regime especial de compras governamentais para o setor;
  • 26. Modernização das regras de patentes e direitos autorais no Brasil, bem como compartilhamento de royalties;  Nova Lei de Patentes e nova Lei de Inovação;
  • 27. CRIAÇÃO DE UMA POLÍTICA DE FINANCIAMENTO PRÓPRIA PARA O SETOR DE INOVAÇÃO – CRIAÇÃO DE UMA ESPÉCIE DE BNDES OU BANCO DA INOVAÇÃO.  Uma Política Industrial, Tecnológica e de Comércio Exterior (PITCE) com foco na inovação.
  • 28.  ACOMPANHAMENTO DOS CORTES E RESTRIÇÕES AO FUNDO NACIONAL DE DESENVOLVIMENTO CIENTÍFICO E TECNOLÓGICO (FNDCT),
  • 29. Requerimentos aos órgãos públicos, como o TCU: a aprovação de convite ao Presidente do Tribunal de Contas da União, ministro Benjamin Zymler, para prestar esclarecimentos em relação aos obstáculos criados pela Lei 8.666/93 para gastos públicos na área de pesquisa.
  • 30. CCTCI da Câmara fará seminário sobre inovação tecnológica e aprova subcomissão para acompanhar o Plano Nacional de Banda Larga.
  • 31. A POLÍTICA DE FINANCIAMENTO É O CORAÇÃO DE QUALQUER POLÍTICA PÚBLICA.  Os recursos para PD&I ainda são majoritariamente oriundos do orçamento público federal e precisam ser diversificados.
  • 32. É preciso aumentar o orçamento público para a pesquisa e desenvolvimento, o que é uma tendência nos países emergentes.  A POLÍTICA DE INOVAÇÃO DEVE SER UMA PREOCUPAÇÃO DE ESTADO,