O documento fornece informações sobre o curso de Rigger, incluindo a definição da profissão, pré-requisitos, atribuições básicas, principais causas de acidentes, necessidade da certificação, novas tecnologias, fabricantes, componentes de guindastes e conceitos importantes como raio de operação e carga bruta.
3. RIGGER - DEFINIÇÃO
RIGGER - PROFISSIONAL QUALIFICADO
RIGGING – OPERAÇÃO DE IÇAMENTO E MOVIMENTAÇÃO DE
CARGA
PRÉ REQUISITOS:
•No mínimo o Ensino Médio Completo
•Desejável: Eng. Mecânico ou Eng. Operacional
•Prática em Cálculos numéricos (matemática, geometria, trigonometria, conhecimento de
desenho técnico (mecânico, estrutura, civil, instalações industriais)
•Prática em leitura de manuais técnicos de guindastes.
ATRIBUIÇÕES BÁSICAS:
•SELECIONAR O GUINDASTE
•PLANEJAR A OPERAÇÃO
•CONFIGURAR O GUINDASTE
•COMPOR A CARGA BRUTA
•CALCULAR AS AMARRAÇÕES
•ESPECIFICAR ACESSÓRIOS DE
AMARRAÇÃO
•ELABORAR PLANO DE “RIGGING”
4. PRINCIPAIS CAUSAS DE
ACIDENTES
RESPONSÁVEL CAUSA % na participação
Homem
Gerêncica
Planejamento e Organização 12
46
Normas e Procedimentos 7
Supervisão 27
Operação
Falta de Concentração 14
48
Desobed. Às normas/proced. 8
Imperícia 26
Equipamento Falha Mecânica 6 6
TOTAL 100 100
FONTE: OSHA (Occupational Sagety And Health Administration)
5. NECESSIDADE DA
CERTIFICAÇÃO
• ATUALIZAÇÃO
• EXIGÊNCIA DO MERCADO
• HOJE - PROFISSIONAIS CERTIFICADOS
TEM A PREFERÊNCIA
• NO FUTURO SOMENTE PROFISSIONAIS
CERTIFICADOS SERÃO ACEITOS
6. NOVAS TECNOLOGIAS
GUINDASTES ANTIGOS
Alguns aspéctos:
1.
2.
3.
4.
• Estrutura superdimensionada
• Estabilidade reduzida
• Capacidade específica por quadrante
• Acionamento por Alavanca e pedais
• Lança:
Com seguimentos comandados
individualmente
Telescopagem permitida
Comprimentos variáveis
Treliça construida com perfis laminados
1.
2.
3.
4.
5.
6.
GUINDASTES MODERNOS
Algumas inovações:
• Resistência estrutural proxima ao limite
• Maior Estabilidade
• Monitoramento por computador (LMI)
• Cabine de comanto extensível
• Comando fora da maquina
• Lança:
Com seção arredondada
Comprimento definido
Hidráulica com seguimentos desmontáveis
Pinada mecanicamente ou hidraulicamente
Telescopagem restrita
Treliça tubular
7. INDICADOR DE MOVIMENTO DE
CARGA
MOVIMENTO DE CARGA
É o produto da multiplicação do peso ou (força) pela distância do ponto de apoio até
a aplicação do peso.
- Unidades usuais: tm (tonelada metro) ou
- Kgcm (Kilograma centimetro)
LMI – LOAD MOMENT INDICATOR
(Indicador de Momento de Carga)
É o instrumento incorporado ao guindaste que permite configurar e operar o
equipamento em informações:
Raio de Operação - Comprimento da Lança - Peso real (carga bruta ou líquida)
Número de passadas de cabo - Contrapeso - Velocidade do vento - Força da
Sapata
O Operador tem que conhecer as tabelas de carga para aplicar no LMI
O LMI Alerta o operador quando o guindaste se aproxima de situações inseguras
com alarmes autiovisuais e bloqueia a operação no caso de atingir os limites.
Em alguns LMI é possível configurar os limites conforme a exigência da operação.
8. Classificação dos Guindastes
Móveis pelo Sistema Operacional
•
•
•
•
GUINDASTES TIPO GUINDAUTO
GUINDASTES SOBRE CAMINHÕES COMERCIAIS
GUINDASTES INDUSTRIAIS
GUINDASTES HIDRÁULICOS
SOBRE RODAS
CONVENCIONAL
COMPACTO PARA CARGAS MÉDIAS (CT)
PARA TERRENOS IRREGULARES (RT)
PARA TODO TIPO DE TERRENO (AT)
SOBRE ESTEIRAS
LANÇA TRELIÇADA
LANÇA HIDRÁULICA
TIPO TORRE
TIPO “RINGER”
9. GUINDASTE TIPO GUINDAUTO
LANÇA TELESCÓPICA
LANÇA ARTICULADA
•No transporte de material para obra
•No transporte de áreas confinadas
•Na movimentação de cargas leves
11. GUINDASTE INDUSTRIAL
Projetado basicamente para
movimentação de cargas em fábricas e
áreas industriais
Capacidades usuais de carga de 4 a 6
toneladas, capacidade maxima de 15
toneladas
13. Guindaste Hidráulico sobre
rodas – Compacto (CT)
Dimensões extremamente reduzidas - Facilidade nas manobras
Cabine única para operação e movimentação - Velocidades adequadas para rodovias
Maior aproveitamento dos recursos hidráulicos - grande estabilidade
Pode ser utilizado com plataforma para pessoas
14. Gindaste Hidráulico para
Terrenos Irregulares
CABINE FIXA
R T – ROUGHT TERRAIN
Suspensão reforçada e pneus especiais
Cabine única de Operação
Maior maneabilidade que outros
guindastes
CABINE GIRATÓRIA
Mais usado para trabalho em terrenos
acidentados e na preparação de local
para início de obras
Pode tratalhar sobre pneus e se
locomover com a garra utilizando tabela
de cargas específicas
15. Guindaste Hidráulico para
Todo Tipo de Terreno
AT – ALL TERRAIN
Combina as vantagens do guintdaste sobre caminhão (maior
velocidade em rodovias) com os guindastes tipo RT
16. Guindaste com Lança
Treliçada Sobre Esteiras
•Guindaste para grandes
capacidades de cargas e
grandes alturas
•O guindaste pode se locomover
com a carga, sobre um terreno
plano existente
17. Guindaste com
Lança Treliçada
para Cargas
Pesadas
(Tipo “RINGER”)
Guindaste sobre esteiras montado no local sobre grande anel nivelado
Capacidade adicional obtida atravéz de contra pêso móvel extra
Projetado para operações de cargas pesada e de longa duração
18. COMPARATIVO - GUINDASTES
AS LANÇAS TRELIÇADAS TRABALHAM À COMPRESSÃO
(não permitem âmgulos pequenos devio a força gerada pelo peso da lança)
AS LANÇAS HIDRÁULICAS TRABALHAM À FLEXÃO
(nos ângulos grandes a capacidade está limitada pelo cilindro hidráulico de
elevação, nos ângulos pequenos a capacidade está limitada pelo
engastamento entre os seguimentos da lança.)
23. MOITÃO
Os guindastes possuem geralmente uma
série de moitões específicos para cada valor
da carga, os quais devem ser escolhidos e
considerados como parte integrante da
carga bruta a ser içada.
Verifique o moitão adequado na tabela
espedificada pelo fabricante e considere o
peso do mesmo na composição da carga
bruta
24. DEFINIÇÃO DOS TERMOS
Bola Peso (moitão secundário)
É utilizada principalmente na linha auxiliar
Possui uma esfera metálica que trabalha como peso na linha, criando uma tensão
no cabo
Em alguns guindastes, a bola-peso está equipada com polias permitindo montar
mais de uma passada de cabo
25. Conexão terminal do cabo
do guindaste
Soquete com cunha
É utilizada principalmente na linha auxiliar
Possui uma esfera metálica que trabalha como peso na linha, criando uma tensão no
cabo
Em alguns guindastes, a bola-peso está equipada com polias permitindo montar mais
de uma passada de cabo
27. Variação da capacidade em
função do Quadrante de
Operação
Quando o guindaste gira, a média “A” varia. Em alguns guindastes as
capacidades são diferentes para lateral, traseira e dianteira.
28. Tombamento do Guindaste
A = Distância CG
do Guindaste até o
ponto de
tombamento
B = Distância CG
da carga até o
ponto de
tombamento
29. Diagrama Tensão
Deformação
A – Zona Elástica
B – Zona Plástica
C – Zona de Ruptura
Cuidado:
A zona C é instantânea
Alongamento – cm
31. CATEGORIA
COMPRIMENTO
in (inches, polegadas, ") cm (centímetros) 2,54
ft (pés, ') m 0,3048
fathoms ft (pé, ') 6,0
km mi (milhas terrestres) 0,6214
km nmi (milhas náuticas) 0,5396
léguas (marítimas) nmi (milhas náuticas) 3,0
m ft (pés, ') 3,281
m yd (yards, jardas) 1,094
mi (milhas terrestres) km 1,609
nmi (milhas náuticas) km 1,853248
yd (jardas) m 0,9144
yd (jardas) ft (pés, ') 3,0
33. VOLUME cu ft (pés
cúbicos)
l (litros) 28,32
galões (EUA) l (litros) 3,785
l (litros) cu ft (pés cúbicos) 0,03531
l (litros) 61,02
l (litros)
cu in (polegadas
cúbicas)
m3 (metros
cúbicos)
0,001
l (litros) galões (EUA) 0,2642
l (litros) pints 2,113
fl oz (onças
flúidas)
l (litros) 0,02957
pints l (litros) 0,4732
CATEGORIA PARA CONVERTER MULTIPLICAR
34. MASSA &
PESO
kg
lb (pounds,
libras)
2,205
lb (pounds,
libras)
oz (onças) 16,0
lb (pounds,
libras)
kg 0,4536
oz (onças)
lb (pounds,
libras)
0,0625
oz (onças) g (gramas) 28,349527
quarts l (litros) 0,9463
quarts galões 0,25
CATEGORIA PARA CONVERTER MULTIPLICAR
POR
35. PRESSÃO atm mmHg 760,0
atm kgf/cm2 1,033
atm psi 14,70
bar atm 0,9869
bar psi 14,50
inHg atm 0,03342
psi atm 0,06802
psi bar 0,06897
psi kgf/cm2 0,07027
psi mmHg 51,7
CATEGORIA PARA CONVERTER MULTIPLICAR
POR
36. VELOCIDADE
ft/s (pés por segundo)
m/min (metros por
minuto)
18,29
km/h
mph (mi/h, milhas
por hora)
0,6214
kt (knots, nós, milhas
náuticas por hora)
km/h 1,8532
mph (milhas por hora) km/h 1,609
CATEGORIA PARA CONVERTER
MULTIPLICAR
POR
37. Para converter entre graus Celsius (centígrados) e graus Farhenheit, utilize a
fórmula:
C / 5 = (F - 32) / 9
onde C é a temperatura em graus Celsius (centígrados) e F é a temperatura em
graus Farhenheit.
Como alternativa, utilize a tabela de conversão abaixo (ºC é a temperatura em
graus Celsius ou centígrados, ºF é a temperatura em graus Farhenheit e K é a
temperatura absoluta em Kelvin).
Temperatura
38. Raio de Operação
-É recomendável adotar raios que constam na tabela de carga com a
respectiva capacidade bruta
-Ao trabalhar com raios intermediários use como referência, para
determinar a capacidade bruta, sempre o raio imediatamente superior
mostrado na tabela de carga
39. Comprimento da Lança
É o comprimento medido ao longo da
lança. Do eixo de articulação da base
até o eixo da polia na ponta da lança.
Nos guindastes modernos só é possível
trabalhar com comprimentos de lança
mostrados na tabela de carga, os quais
são configurados previamente pelo
computador de bordo
Nos guindastes que permitem configurar
comprimentos de lança que não
constam na tabela, o planejador deve
determinar a capacidade bruta sempre
pelo comprimento de lança
imediatamente superior mostrado na
tabela de carga.
40. Contrapêso
É uma carga adicional montada no guindaste, criando um momento de força
resistente, aumentando assim a capacidade da máquina quanto à estabilidade
(tombamento)
Quanto maior for o contrapêso e/ou a distância do mesmo ao centro de giro do
guindaste, maior será a resistência ao tombamento.
Contrapêso standard
É o contrapêso fixo ao chassis giratório que não afeta a carga máxima permitida
por eixo, para circulação de rodovias
Contrapêso adicional no chassis superior
É aquele adicionado na obra, conforme especificação do fabricante
Contrapêso adicional fora do guindaste
Este tipo de contrapêso pode ser metálico ou de concreto.
São montados sobre rodas que se distanciam do guindaste conforme a
necessidade e também giram jutamente como guindaste.
41. Carga Liquida Estática
É o peso real da peça, parada, a ser içada.
Carga Bruta Estática
É a somatória de todos os pesos reais, parados, que são aplicados no guindaste.
42. Carga Bruta Dinâmica
É a somatória da carga bruta estática e as cargas eventuais originadas pelo
movimento da peça
Ao levantar a peça, girar, frear, pode originar um acréscimo na Carga Bruta
Estática, devido à inércia e ao movimento
Este acréscimo poderá chegar a 50% da Carga Bruta Estática
Por isso a aceleração, frenagem e giro do guindaste deve ser o mais lento
possível
O percentual adotado para cargas eventuais é de 20% a 30% da Carga Bruta
Estática.
43. Capacidade Bruta
É a capacidade real máxila do guindaste, conforme sua configuração,
determinada pelo seu fabricante e constantes nas tabelas de carga
Capacidade Nominal
É a capacidade expressa comercialmente pelo fabricante, a qual depende de
condições especiais na operação, tais como:
b) Menor comprimento da lança
c) Menor raio de operação
d) Operação na traseira
e) Utilização de acessórios especiais para grandes capacidades
f) Maior número de passadas de cabo
44. Passadas de cabo
Condição Estática (carga parada)
Condição Dinâmica
(carga em movimento)
Quando a carga entra em movimento a força F deve
vencer a carga estática, a rigidêz do cabo de aço em
cada polia e o atrito nos eixos das polias
Quanto maior a flexibilidade do cabo do guindaste e
menor o coeficiente de atrito no eixo, maior será o
rendimento do sistema
Quanto maios o número de polias, menos será o
rendimento do sistema
P (carga líquida +
amarrações e acessórios)
45. É responsabilidade do RIGGER determinar o número de passadas de cabo e o
moitão adequado para a operação planejada.
Devido ao rendimento do sistema, será necessário adicionar mais pernas de
cabo para que nenhuma perna fique sobrecarregada
Normalmente os fabricantes fornecem em seus manuais uma tabela de
passadas de cabo e o moitão adequado para a carga a ser içada
Abaixo uma tabela que pode ser usada para estimar a quantidade de pernas de
cabo a ser usada, caldulada a partir do “SWL” do cabo por linha única.
46. Cabo do guindaste
PRINCIPAL: É o cabo de aço que trabalha no tambor principal do guindaste.
Geralmente este cabo é utilizado para o içamento de cargas na lança principal
AUCILIAR: É o cabo de aço que trabalha no tambor auxiliar do guindaste.
Geralmente este cabo tem diâmetro menos e é utilizado para içamento de
cargas na linha auxiliar, tais como, extensão e JIB, utilizando moitão mais leve
ou bola-pêso.
OBS: em alguns guindastes o CABO AUXILIAR pode trabalhar na lança
principal
em alguns guindastes a BOLA-PÊSO pode trabalhar na lança principal
desde que a mesma tenha o terminal ou roldanas compatíveis com o cabo
principal. (verifique sempre o manual de operação do guindaste)
ATENÇÃO: na maioria dos guindastes, o CABO deve fazer parte da composição da
carga bruta.
O fabricante sempre especifica, no manual, o cabo de aço.
TIPO-COMPOSIÇÃO - DIÂMETRO - SWL POR LINHA ÚNICA -
VELOCIDADE
47. Peso do Cabo do guindaste
É de responsabilidade do RIGGER:
a) prever a quantidade máxima de cabo que ficará pendurado na lança
durante a operação.
b) Calcular o peso do cabo
c) Somar o Peso na “COMPOSIÇÃO DA CARGA BRUTA”
Cálculo
P cab guind = H . nº . D
Onde:
P cab. Guind = peso do cabo do guindaste
H = Altura maxima que o cabo terá durante a
operação
nº = número de passadas do cabo
D = peso do cabo por metro (tabela ao lado)
48. Polias Extras
São polias adicionais que em, alguns guindastes, é necessário montar na ponta
da lança, para compor as passadas de cabo exigida
Porcentagem de utilização do
É a quantidade de ca
p
a
ci
d
a
d
e
gd
uo
uog
i
u
n
u
n
i
n
d
d
a
a
s
t
s
e
t
q
q
t
u
e
u
e
eestá sendo utilizada na
operação
Pode ser calculada da seguinte forma:
EXEMPLO
49. Ângulo da Lança
É o ângulo formado entre a lança e a horizontal.
OBS: Algumas tabelas de carga apresentam os ângulos da lança
O ângulo da lança não tem
precisão na configuração do
guindaste devido à flexibilidade
da lança, a qual quando
carregada descreve uma curva.
Desta forma é recomendável que
a configuração do guindaste seja
elaborada pelo raio da operação.
50. Extensão da Lança
É um acessório auxiliar que aumenta o comprimento da lança.
A capacidade de extensão geralmente está limitada por sua resistência estrutural
51. J
IB
É um acessório auxiliar que pode ser
montado na ponta da lança ou
extensão e que permite formar ângulos
em relação à lança (é chamado Ângulo
Off-Set)
Os JIBS facilitam a colocação de
cargas em locais fechados ou em
situações onde necessida uma lança
maior, a capacidade do JIB geralmente
está limitada pela sua resistência
estrutural.
Em alguns guindastes é necessário
verificar a estabilidade do guindaste
nas tabelas principais
Ângulo do JIB
Off Set
52. Extensão do JIB
Extensão
É um acessório auxiliar ao JIB que permite
aumentar o seu comprimento
ATENÇÃO
Quando a carga está sendo içada na lança principal
são consideradas como parte da carga bruta, se
montados: o peso efetivo da extensão do JIB, da
Bola Peso e do Cabo auxiliar.
Quando a carga está sendo içada na extensão (linha
auxiliar) são consideradas como parte da carga bruta,
se montados: o peso efetifo do JIB, da extensão do
JIB, do moitão principal e cabo principal
Quando a carga está sendo içada no JIB (linha
auxiliar) são também consideradas com oparte da
carga bruta, se montados: o peso efetivo do moitão
principal e do cabo principal
53. Quadrante de Operação
É a área ao redor do guindaste onde é feito o içamento.
Para alguns guindastes as capacidades são diferentes ao trabalhar na dianteira, traseira
ou laterais. O RIGGER deve verificar sempre a situação mais crítica so movimentar a
carga
Cada fabricante tem critérios diferentes na definição da dianteria, traseira e lateral no
seu guindaste. Portanto consulte sempre o gráfico dos quadrantes específicos de cada
fabricante.
55. Peso Efetivo
O Peso efetivo do acessório pode ser menor, igual ou maior que o peso real
A – O peso efetivo do JIB na ponta da lança e da bola peso na ponta do jib é maior que os pesos reais
B – O peso efetivo da extenção treliçada, do JIB e da bola peso é maior que os pesos reais
C – O peso efetivo da extensão treliçada guardada na lança é menor que o peso real
D – Peso efetivo do moitão recolhido é menor que o peso real
56. Centro de Gravidade
É o ponto de equilíbrio, onde está determinada a resultante total das massas de um
objeto
Simbolo gráfico:
Dependendo da geometria da peça, o Centro e Gravidade pode se localizar fora o
objeto
Para a localização do Centro de Gravidade no espaço, é necessário definir as 3
coordenadas espaciais X, Y e Z
ATENÇÃO:
Para toda operção com um guindaste o içamento deverá ser feito pelo centro de
gravidade da carga.
57. Cuidados Operacionais
Básicos
1- Guindaste Nivelado -Guindaste sobre esteira (nivelar o terreno)
-Guindaste hidráulico (ajuste individual por sapata)
2- As 4 sapatas extendidas de forma igual conforme determinação do
fabricante
3- Solo Resistente -Usar calços de mandeira (médes) devidamente
construidos e com área de suporte adequado
4 Cabo de içamento na vertical
5 Carga Livremente suspensa
-Não sacar, não extrair, não puxar
6 Movimentos Lentos
7 Cuidado com o vento
-O guindaste ão é uma maquina de produção
-Atenção à velocidade maxima do vento permitido no
quindaste
ANEMOMETRO – instrumento de medição da velocidade do vento na lança do guindaste
58. Redução da capacidade pelo
desnivelamento do guindaste
O desnivelamento do guindaste causa forças laterais na lança reduzindo a sua
capacidade
Em alguns casos a perda de capacidade émuito grande como mostra a tabela
abaixo:
59. Redução da capacidade do guindaste
nos movimentos operacionais
Os movimentos Bruscos de giro do guindaste podem causar inclinação do cabo
em relação a verticalidade da lança.
Aceleração rápida no levantamento da carga pode causar um acréscimo no peso
da carga
Desaceleração (frenagem) na descida da carga pode causar um acréscimo no
peso da carga
60. Operação com JIB
Geralmente os guindastes apresentam
em seus manuais uma única tabela
específica para operação com JIB
Alguns guindastes apresentam duas
tabelas distindas, uma pare resistência
estrutural e uma para estabilidade da
maquina. Cabe ao RIGGER verificar o
limite da capacidade pela tabela de
menor valor.
61.
62. Influência do Vento
Exemplo: Guindaste
Liebherr LTM 1120
DADOS
Peso da carga = 50 ton
Superfície submetida ao vento = Aw=12,5 . 8=100m²
Velocidade do vento = 9,0 m/s
(autorizado conforme tabela de carga) 32,4 km/h
65. Determinação da superfície
de apoio necessária em
função da resistência do
terreno
O guindaste em operação transmite forças consideráveis ao solo, através das
sapatas originadas pelo peso do guindaste, pelo contrapeso adicional e pela
carga bruta
O solo tem de suportar estas forças com segurança.
É importante que a resistência do solo seja determinada por especialistas nesta
área, atravez de sondagens ou instrumentos de ensaios no local.
Uma vez determinada a força aplicada na sapata (Fs) e a resistência do solo (Rs)
podemos calcular a área de suporte (que devem ser construidos com madeira de
alta resistência à compressão) pela equação a seguir:
68. Cabos de aço
Arames
Os arames usados na fabricação dos cabos de aço, são submetidos à teste de
resistência à fadiga, abrasão e principalmente à resistência à tração
A RESISTÊNCIA À TRAÇÃO DO AÇO É
PROPORCIONAL A QUALIDADE DO MESMO E À
ÁREA DA SECÇÃO
Construção de um cabo de aço é o termo usado para indicar o número
de pernas, a quantidade de arames em cada perna, a sua composição e
o tipo de alma. No desenho anterior estão indicadas as partes de um
cabo de aço.
69. As pernas dos cabos podem ser fabricadas em uma, duas ou mais
operações, conforme sua composição. Nos primórdios da fabricação de
cabos de aço as composições usuais dos arames nas pernas eram as
que envolviam várias operações, com arames do mesmo diâmetro, tais
como: 1 + 61 12 (2 operações) ou 1 + 6/12/18 (3 operações). Assim
eram torcidos primeiramente 6 arames em volta de um arame central.
Posteriormente, em nova passagem, o núcleo 1 + 6 arames era coberto
com 12 arames. Esta nova camada tem por força um passo (distância
em que um arame dá uma volta completa) diferente do passo do núcleo,
o que ocasiona um cruzamento com arames internos, e o mesmo se
repete ao se dar nova cobertura dos 12 arames com mais 18, para o
caso da fabricação de pemas de 37 arames.
Com o aperfeiçoamento das técnicas de fabricação, foram
desenvolvidas máquinas e construções de cabos que nos possibilitam a
confecção das pemas em uma única operação, sendo todas as camadas
do mesmo passo. Assim surgiram as composições "Seale", "Filler" e
"Warrington", formadas de arames de diferentes diâmetros. Estas
composições conservam as vantagens das anteriores e eliminam sua
principal desvantagem, ou seja, o desgaste interno ocasionado pelo
atrito no cruzamento dos arames.
70. Almas
Almas de fibra: As almas de fibra em geral dão
maior flexibilidade ao cabo de aço. Os cabos
podem ter almas de fibras naturais (AF) ou de
fibras artificiais (AFA). As almas de fibras naturais
são normalmente de sisal, e as almas de fibras
artificiais são geralmente de polipropileno.
Almas de aço: As almas de aço garantem
maior resistência ao amassamento e
aumentam a resistência à tração. A alma de
aço pode ser formada por uma perna de cabo
(AA) ou por um cabo de aço independente
(AACI), sendo esta ultima modalidade
preferida quando se exige do cabo maior
flexibilidade, combinada com alta resistência à
tração. Com exceção dos cabos até 8,Omm
71. Tipo de cabo de aço ideal
para o tipo de trabalho
72. Tratamentos na Fabricação
Pré Formação
Consiste na torção prévia do arame, de forma helicoidal, proxima à posição de
montagem
Vantagens:
Diminui as tensões internas reduzindo a fricção entre os arames e
o desgaste.
Manuseio mais fácil e seguro
Pré Tensão
Consiste na operação de pré-esticamento do cabo, dentro do limite elástico do material.
Vantagens:
Diminui as deformação estrutural ao aplicar a carga
73. Lubrificação
Os cabos são fornecidos lubrificados interna e extarnamente com um lubrificante
composto especialmente para cabos.
Os cabos de aço devem ser bem lubrificados periodicamente, protegendo-os da
corrosão e diminuindo os atritos interno e externo, aumentando sua durabilidade.
Nunca se deve utilizar óleo queimado para tal operação, apenas os lubrificantes
especialmente desenvolvidos para esse fim. O óleo queimado é um material ácido, que
em vez de proteger acelera o processo de corrosão e normalmente apresenta partículas
que acabam aumentando o desgaste do cabo por abrasão.
Existem diversas formas de lubrificação, mas a mais eficiente é realizada por
gotejamento ou pulverização, com o lubrificante sendo aplicado na região do cabo que
passa pelas polias e tambores.
Com pincel Com estopa
Pulverização ou
gotejamento
74. Tipos de torção
Quando as pernas são torcidas da esquerda para a direita, diz-se que
o cabo é de "Torção à direita" (Z).
Quando as pernas são torcidas da direita para a esquerda, diz-se que
o cabo é de "Torção à esquerda" (S). .
Nenhum cabo de aço com torção à esquerda deve ser pedido sem que
primeiro sejam consideradas todas as características do seu uso.
No cabo de torção regular, os arames de cada perna são
torcidos em sentido oposto à torção das próprias pernas
(em cruz). Como resultado, os arames do topo das pemas
são posicionados aproximadamente paralelos ao eixo
longitudinal do cabo de aço. Estes cabos são estáveis,
possuem boa resistência ao desgaste interno e torção e são
fáceis de manusear. Também possuem considerável
resistência a amassamentos e deformações devido ao curto
comprimento dos arames expostos.
75. No cabo de torção Lang, os arames de cada perna são
torcidos no mesmo sentido que o das próprias pernas. Os
arames externos são posicionados diagonalmente ao eixo
longitudinal do cabo de aço e com um comprimento maior
de exposição que na torção regular. Devido ao fato dos
arames externos possuírem maior área exposta, a torção
Lang proporciona ao cabo de aço maior resistência à
abrasão. São também mais flexíveis e possuem maior
resistência à fadiga. Estão mais sujeitos ao desgaste
interno, distorções e deformações e possuem baixa
resistência aos amassamentos. Além do mais, os cabos de
aço torção Lang devem ter sempre as suas extremidades
permanentemente fixadas para prevenir a sua distorção e
em vista disso, não são recomendados para movimentar
cargas com apenas uma linha de cabo. Nota: A não ser em
casos especiais (como por exemplo, cabo trator de linhas
aéreas) não se deve usar cabos de torção Lang com alma
de fibra por apresentarem pouca estabilidade e pequena
resistência aos amassamentos.
77. Na classificação numérica de construção dos cabos, o primeiro número indica a
quantidade de pernas e o segundo a quantidade de fios por perna. Assim, 5X25
significa um cabo com 6 pernas de 25 fios cada.
Quando esses números são usados para designar classes padrão de cabos de
aço, o segundo número é puramente nominal, uma vez que a quantidade de fios
por perna da classe poderá estar ligeiramente acima ou abaixo da nominal.
Para cabos com alma formada por fios, pode ser usado um segundo grupo de
números para indicar a construção da alma, p. ex. 1X21, 1X43, etc.
A construção padrão dos cabos compreende quatro grupos gerais: 6 x 7, 6 x 19,
6 x 37 e 98 x 19. Os três primeiros tem seis pernas e o ultimo, oito.
78. A flexibilidade de um cabo de aço esta em proporção inversa ao diâmetro dos
arames externos do mesmo, enquanto que a resistência à abrasão é
diretamente proporcional a este diâmetro. Em conseqüência, escolher-se-á uma
composição com arames finos quando prevalecer o esforço à fadiga de
dobramento, e uma composição de arames externos mais grossos quando as
condições de trabalho exigirem grande desistência à abrasão.
Flexibilidade dos
Cabos de Aço
79. ESCOLHA DA COMPOSIÇÃO EM VISTA DA APLICAÇÃO
Pelo quadro anterior, o cabo 6 x 41 é o mais flexível graças ao menor diâmetro
de seus arames externos, porém é o menos resistente à abrasão, enquanto que
o contrário ocorre com o cabo 6 x 7
DIÂMETROS INDICADOS PARA POLIAS E TAMBORES
Existe uma relação entre o diâmetro do cabo e o diâmetro da polia ou tambor
que deve ser observada, a fim de garantir uma duração razoável do cabo.
A tabela a seguir indica a proporção recomendada e a mínima entre o diâmetro
da polia ou do tambor e o diâmetro do cabo, para as diversas composições de
cabos.
83. "Warrington"é a composição onde existe pelo menos uma
camada constituída de arames de dois diâmetros diferentes
e alternados. Os cabos de aço fabricados com essa
composição possuem boa resistência ao desgaste e boa
resistência à fadiga.
A composição "Filler"possui arames principais e arames
finos, que seIVem de enchimento para a boa acomodação
dos outros arames. Os arames de enchimento não estão
sujeitos às especificações que os arames principais devem
satisfazer. Os cabos de aço fabricados com essa composição
possuem boa resistência ao desgaste, boa resistência à
fadiga e alta resistência ao amassamento.
Na composição "Seale"existem pelo menos duas camadas
adjacentes com o mesmo número de arames. Todos os
arames de uma mesma camada possuem alta resistência ao
desgaste.
84. Por outro lado, ainda existem outros tipos de composições
que são formadas pela aglutinação de duas das acima
citadas, como por exemplo, a composição "Warrington-
Seale", que possui as principais características de cada
composição, proporcionando ao cabo alta resistência à
abrasão conjugado com alta resistência à fadiga de flexão.
GRÁFICO COMPARATIVO DA
PROPRIEDADE DE ALGUNS CABOS
85. Num cabo rotativo (também chamado "cabo convencional") uma carga externa gera
um momento que procura destorcer o cabo e fazer girar a carga.
Um cabo não rotativo ou resistente à rotação possui uma alma de aço cabo
independente (AACI) torcida em sentido contrário às pernas externas.
Sob carga, a alma tenta girar o cabo numa direção e as pernas externas tentam
girá-lo em sentido oposto.
A composição geométrica de um cabo não rotativo deve ser projetada de tal
maneira que os momentos da alma e os momentos das pernas externas se
compensem, ou seja, estabeleçam um equilíbrio um com o outro em grande escala
de variação de carga, conseguindo que o cabo de aço não gire mesmo em grandes
alturas de içamento.
Cabos – Não Rotatovos
86. A característica, ou seja, a qualidade da "não rotatividade" ou da "resistência à
rotação" de um cabo varia significativamente com o projeto de sua construção,
o que pode ser verificado facilmente comparando as construções de cabos
convencionais conhecidas como as categorias 19x7, 34 x 7 ou 36 x 7 com os
cabos de aço especiais Starlift, Eurolift ou Powerplast da CASAR, por
exemplo.
Esta diferença em qualidade de resistência ao giro pode ser testada em
ensaios com cabo de aço equipado com um destorcedor (inglês: "swivel") na
ponta onde o cabo recebe a carga no gancho.
O comportamento dos cabos com determinada construção e sob carga
variada em % da carga de ruptura mínima de cada cabo, é demonstrado no
próximo gráfico, comparando:
•O cabo convencional rotativo com 6 ou 8 pernas gira imediatamente a partir
da carga mínima e dependendo da altura até sem carga, puxado somente
pelo próprio peso.
•Os cabos 17 x 7 ou 18 x 17, supostamente resistentes à rotação, começam a
girar progressivamente já com 20% de sua carga de ruptura mínima.
•Somente cabos especiais, com a qualidade CASAR Starlift e Eurolift, por
exemplo, conseguem estabilidade giratória com até 80% de sua carga de
ruptura mínima, que - por sinal - é muito mais alta do que do cabo
convencional.
87.
88. Às vezes pode ser observado, na
prática, que por falta de
conhecimento ou falta de
instruções corretas do fabricante,
cabos de aço rotativos ou pouco
resistentes à rotação são
utilizados com este assim
chamado "destorcedor" ou
"Swivel" na ponta do gancho em
guindastes offshore (por exemplo)
para impedir o giro da carga,
deixando o cabo "abrir" e "fechar"
em cada ciclo de trabalho, o que
não é bem a função de um
destorcedor.
Para acabar com este mau costume e
barbaridade em termos de segurança
as Normas ISO e EN desenvolveram
parâmetros especiais para o uso do
"swivel" em cabos de aço não
guiados (em caída livre) como por
exemplo em guindastes de içamento,
botes de resgate e outras aplicações.
Para ver a Norma, clique em NORMA
ISO 4308 - Anexo C.
90. A seleção de um cabo de aço depende da aplicação prevista. Por essa razão, são
aplicados fatores de segurança diferentes para cada aplicação. O fator de
segurança (FS) é definido somo sendo a razão entre a resistência nominal do cabo
e a carga total maxima prevista
O uso de fatores de segurança permite que as instalções que utilizam cabos
tenham garantia de dispor de capacidade adequada ao serviço a ser feito, durante
dosa a vida do cabo. Os critérios para estabelecimento dos fatores de segurança
envolvem o tipo de serviço (velocidade de operação, condições de trabalho,
mudanças repentinas de carga), o projeto do equipamento e as consequêcias da
falha. Os cabos usados em elevadores tem fator de segurança de 10, ou seja, o
cabo não deverá receber nunca uma carga superior a 10% de sua resistência à
tração.
Os elevadores usam esse fator de segurança porque, se falharem, ocorrerá um
acidente de proporções muito graves.
Na maioria das aplicações, o fabricante do equipamento já selecionou previamente
o cabo a ser usado, com base no fator de segurança adequado. Numa aplicação
onde for usado um cabo diferente, ou em uma nova aplicação, verifique o fator de
segurança a ser adotado, junto à industria e às associações responsáveis pela
segurança. Tipos diferendes de cabos, usados numa mesma aplicação, podem ter
necessidades diferentes com respeito a fatores de projeto
91. As normas exigem que os fatores de segurança sejam aplicados à resistência à
tração (tensão de ruptura) dos cabos de aço para determinar a capacidade máxima
de carga. Para calcular essa capacidade, para uma determinada aplicação, divida
a tensão de ruptura do cabo pelo fator exigido. Essa será a carga máxima que o
cago deverá receber. Poderá haver outros fatores limitadores em determinada
aplicação, que façam com que a carga máxima possível seja menor que a máxima
permitida pelo fator de segurança. Um exemplo é o laço (linga) de cabo, que leva
em conta um fator de segurança e outro referente à eficiência de dobragem ou
acoplamento.
Lembre-se que a capacidade só estará de acordo com o fator de segurança quando
o cabo for novo. À medida que for sendo usado, o cabo terá sua resistência
reduzida, até chegar a um ponto de exaustão (OHSA, Reg. 213/91)
92. Cabos
Fator de Segurança
Recomendações
Para dimensionarmos qual deve ser o diâmetro do cabo de aço para transportar
uma determinada carga devemos sempre utilizar o fator de segurança da próxima
tabela em função do seu tipo de serviço. Abaixo segue um exemplo:
Dados: Carga à ser transportada = 1.000 Kg
•Tipo de Serviço = Guinchos
•Fator de segurança = 5 (Em função do tipo de serviço)
•Carga Real = Carga * Fator de Segurança = 1.000Kg * 5 = 5.000Kg
De acordo com a tabela de Carga de Ruptura, devemos utilizar o cabo de 3/8"
6x25+AF IPS que possui uma carga de ruptura de 5.530Kg
Obs: Utilizamos o cabo de aço na construção 6x25 por ser mais flexível que o 6x7,
porém a carga de ruptura da construção 6x7 (5.320Kg) já atenderia a necessidade.
93.
94. Medida dos Cabos de Aço
O diâmetro de um cabo de aço é aquele de sua circunferência máxima.
Observe na ilustração abaixo a forma correta de medi-lo:
ERRADO CERTO
95. PASSO PASSO
ALMA
Cabos de Aço - Passo
PASSO – é o comprimento de uma volta completa de uma perna ao redor
do diâmetro do cabo
96. Nomenclatura
e Especificação
Outros itens podem ser indicados na
especificação do cabo tais como:
ACABAMENTO: Polido, Galvanizado
LUBRIFICAÇÃO: Normal, Pesada
Não lubrificada
97. Cabo especial para
Guindaste
Atualmente os fabricantes de cabos de aço desenvolvem cabos
específicos para determinados guindastes levando em consideração os
requisitos de capacidade, flexibilidade, vida útil, velocidade, etc.
Abaixo um Exemplo
100. Eslingas de Cabo de Aço
Para determinação do diâmetro do cago de aço, adota-se o seguinte
cálculo:
swl (carga segura de trabalho)
Crup = Carga de Ruptura (tabela do fabricante do cabo)
f = fator de segurança (para a eslinga = 5)
105. Eslingas
Multiplas Equivalências
Quando a força efetiva na linha atenge valores grandes, podemos usar cabos
multiplos com diâmetro menor, facilitando o manuseio e com custo menor
Nunca use grupos de esligas na mesma linha, utiliza sempre uma única
eslinga dobrada para que a força na esliga se equalise em todas as pernas
106. Ao usar eslingas dobradas, devemos verificar a capacidade tabelada pelo
fabricante, por exemplo: 2 pernas Ø 1/2” não substituem uma perna de Ø 1”
A capacidade do cabo está em função da secção de metal e não do diâmetro.
Abaixo temos uma tabela de equivalência do cabo de aço para cabo CIMAF
6X37 AA-IPS
107. Balancim
Detalhes construtivos
OBS: Estes detalher são orientativos. Para fabricar um balancim de tubo
estrutural sujeito a esforço de flambagem, desenvolver projeto e cálculo
específico conforme necessidade.
108.
109.
110. Operações próximas a
Linhas de Transmissão
O guindaste deve ficar sempre afastado da rede elétrica conforme tabelas
adotadas pela concessionária local.
Deverá ser feito o aterramento elétrico do guindaste com haste e condutor
de acordo com a voltagem e corrente elétrica
Utilize distanciadores, não condutores, na ponta da lança para controle de
distâncias
Alguns guindastes tem sensores que acusam a aproximaçãodo campo
elétrico
Cuidados especiais devem ser considerados para operação sujeita a
descargas elétricas
Consulte operadora de energia Local.
112. Elaboração
O Plano de RIGGING deve ser elaborado de forma específica para cada
operação, devendo ser detalhado conforme o grau de complexidade e
responsabilidade da operação
É de competência do RIGGER
1 Determinar e calcular o peso real da carga líquida
2 Determinar ou calcular a posição do centro de gravidade da carga
3Projetar, dimensionar e apresentar no final os desenhos detalhes das
amarrações, com listas de acessórios e eslingas.
4Projetar e apresentar os desenhos dos balancins, quando utilizados
5- Visita ao local da obra para estudar os seguintes fatores:
113. -Melhor condição de acesso, montagem e patolamento do
guindaste
-Local do depósito da peça a ser movimentada
-Melhor condição do terreno, quando à resistência e
nivelamento
-Possíveis interferências no solo: canaletas, bueiros,
valas, tubulações etc
-Possíveis interferências aéreas: redes elétricas, prédios,
pipe rack etc
-Possíveis providências circunstanciais: iluminação da
área, isolamento, aterramento etc
-Verificar recursos e condições do guindaste, caso o
mesmo foi selecionado “a priori”.
114. 6 Selecionar o guindaste mais apropriado ao serviço
7Planejar a configuração do guindaste: lança, raio, contra peso,
sapatas, moitão, passadas de cabo etc
8Definir a estratégia de levantamento e movimentação de carga, do
início até a montagem final e apresentar a operação em desenhos
técnicos, conforme norma, das etapas.
9Apresentar memórias de cálculo, descrições e procedimentos
seguintes:
- Composição da carga bruta
- Capacidade bruta do guindaste
- Força da Sapata
- Tabela de carga adotada
- Porcentagem de utilização do guindaste