3. Ó Deus, que vos dignais
chamar os homens
das trevas para a vossa luz
admirável,
é nosso dever vos dar graças,
porque nunca nos deixastes faltar
o alimento da vossa
palavra,
4. Anaclese é a invocação a Deus que inicia uma oração
litúrgica. Deus é designado por alguma qualificação
significativa para o que se quer pedir.
Aqui a qualificação escolhida é a vocação
universal da humanidade
Deus chama a todos
“das trevas a sua luz admirável”
(Cl 1,13)
através de sua Palavra
ANACLESE
5. A este Deus que chama a todos
das trevas a sua luz admirável
convém
Dar graças
Por que o termo “dar graças”?
Não seria mais normal e compreensível
o termo “agradecer”?
6. DAR GRAÇAS = agradecer ?
eujcaristei'n /
eujcaristiva
yadàh / todà
= confessar a fidelidade de Deus (yadàh le = fazer confissão ao Senhor)
= confessar nossas infidelidades (yadàh al = fazer confissão por seus
pecados)
NB: o siríaco confirma!
gratias agere / gratiarum actio
7. v porque Deus sempre nos dá
o alimento de sua Palavra
v e nos instrui sobre
suas maravilhas
contidas em sua palavra
RAZÕES PARA DAR GRAÇAS
ONDE O FAZ? A QUEM O FAZ?
9. A palavra ambão vem do grego
ajnabaivnw (= subir)
“...designa um lugar elevado, de onde era
possível para os leitores e diáconos ler e
comentar os textos sagrados e anunciar aos
fiéis as festas móveis; para os bispos
pregarem em alternativa à cátedra; para os
cantores, sobretudo, cantar com o povo os
textos litúrgicos, o gradual e o Exsultet”.
P. ROSSI. Verbete “ambone”. Enciclopedia Treccani (on line)
http://www.treccani.it/enciclopedia/ambone_(Enciclopedia-dell'-Arte-Medievale)/
22. Vigília Pascal
Proclamação do Exsultet
Igreja de Nossa Senhora Aparecida
(Paróquia São Francisco Xavier
Belo Horizonte - MG
23. Igreja de Nossa Senhora de Fátima
(Paróquia São Francisco Xavier
Belo Horizonte - MG
24. Ambão da igreja
De São Pedro
(Paróquia S. Francisco Xavier)
Belo horizonte - MG
25. Igreja provisória
Senhor dos Passos
e Nossa Senhora da Glória
(Paróquia São Francisco Xavier
Belo Horizonte - MG
26.
27. Fazei, Senhor, que,
neste lugar,
ressoe em nossos ouvidos
a voz do vosso Filho
a fim de que, seguindo fielmente
as inspirações do Espírito Santo,
mereçamos ser não apenas
ouvintes
mas realizadores fervorosos.
EPICLESE: NÚCLEO CENTRAL
28. v A VOZ DO FILHO: É sempre o Filho que fala
na proclamação da Palavra
v A INSPIRAÇÃO DO ESPÍRITO SANTO:
“Quem tem ouvidos, ouça
o que o Espírito diz às igrejas” (Ap 2,7//s)
v A ACOLHIDA DA PALAVRA:
Não meros ouvintes,
mas realizadores da Palavra (cf. Tg 1,22)
TRÊS ELEMENTOS NA ESCUTA DA PALAVRA
29. Só sob a
INSPIRAÇÃO DO ESPÍRITO SANTO,
é possível ouvir a
VOZ DO FILHO
e assim
ACOLHER A PALAVRA
no coração e na vida
TRÊS ELEMENTOS NA ESCUTA DA PALAVRA
30. E é desde o
Ambão
que
Ressoa
”neste lugar”, isto é, na “domus Ecclesiæ”
(na “casa da Igreja” = “a casa da comunidade)”
a voz de Cristo
31. Observe-se que
não se fala do “objeto” ambão,
mas das
condições necessárias
ao Povo de Deus, a ejkklhsiva,
para ouvir e acolher
a Palavra de Deus
A QUE(M) VISAA BÊNÇÃO
32. Que os arautos da vossa
Palavra
nos mostrem aqui o
caminho da vida,
por onde, seguindo o Cristo
Senhor,
possamos chegar à vida
DEPOIS DE PEDIR PELOS OUVINTES,
PEDE-SE PELOS QUE PROCLAMAM A PALAVRA
FINAL
ESCATOLÓGICO
33. Pede-se pelos que proclamam a Palavra
PARA QUE CUMPRAM SUA MISSÃO:
Mostrar o caminho da vida
Ou seja:
pregar a Palavra
e não a si mesmos
34. Se os pregadores são fiéis a sua missão,
OS OUVINTES SEGUIRÃO A JESUS CRISTO
QUE É o caminho da vida
E ASSIM ALCANÇARÃO A META:
A VIDA ETERNA
“EU SOU O CAMINHO, A VERDADE E A VIDA” (Jo 14,6)
35. BALANÇO
1) Também na bênção do ambão a prece não visa ao
monumento de pedra, mas à Igreja viva
2) Por isso, não se fala em nenhum momento do
monumento, mas das condições de acolher e
proclamar a Palavra de Deus
3) Menciona-se a igreja-prédio, apenas para
recalcar sua finalidade: abrigar a Igreja viva
que ouve a Palavra de Deus
4) A importância do ambão é a Palavra, de cuja
proclamação e de cuja acolhida ele é símbolo
5) O ritual de dedicação de igreja “esquece” o
ambão como monumento essencial a ser
também consagrado a Deus
36. *** LEX ORANDI statuit LEGEM CREDENDI (e não vice-versa) LEX
ORANDI statuit LEGEM CREDENDI (e não vice-versa) *** *** LEX
ORANDI statuit LEGEM CREDENDI (e não vice-versa) LEX ORANDI statuit
LEGEM CREDENDI (e não vice-versa) *** *** LEX ORANDI statuit LEGEM
CREDENDI (e não vice-versa) LEX ORANDI statuit LEGEM CREDENDI (e
não vice-versa) *** *** LEX ORANDI statuit LEGEM CREDENDI (e não
vice-versa) LEX ORANDI statuit LEGEM CREDENDI (e não vice-versa) ***
*** LEX ORANDI statuit LEGEM CREDENDI (e não vice-versa) LEX
ORANDI statuit LEGEM CREDENDI (e não vice-versa) *** *** LEX
ORANDI statuit LEGEM CREDENDI (e não vice-versa) LEX ORANDI statuit
LEGEM CREDENDI (e não vice-versa) *** *** LEX ORANDI statuit LEGEM
CREDENDI (e não vice-versa) LEX ORANDI statuit LEGEM CREDENDI (e
não vice-versa) *** *** LEX ORANDI statuit LEGEM CREDENDI (e não
vice-versa) LEX ORANDI statuit LEGEM CREDENDI (e não vice-versa) ***
*** LEX ORANDI statuit LEGEM CREDENDI (e não vice-versa) LEX
ORANDI statuit LEGEM CREDENDI (e não vice-versa) *** *** LEX
ORANDI statuit LEGEM CREDENDI (e não vice-versa) LEX ORANDI statuit
LEGEM CREDENDI (e não vice-versa) *** *** LEX ORANDI statuit LEGEM
CREDENDI (e não vice-versa) LEX ORANDI statuit LEGEM CREDENDI (e
não vice-versa) *** *** LEX ORANDI statuit LEGEM CREDENDI (e não
vice-versa)