SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 39
Baixar para ler offline
PLANO DE TRABALHO DO ESTÁGIO
SUPERVISIONADO II DO CURSO DE
ENFERMAGEM – 1ª ATIVIDADE
TEMA: TERRITORIALIZAÇÃO
Reformulação devido à Pandemia COVID-19
ENCOMENDE CONOSCO ESTE PORTFÓLIO
WHATSAPP (91)988309316
E-mail: portfoliouniversitario@gmail.com
https://www.flashuniversitario.com.br/
Sumário
1. INTRODUÇÃO - TERRITORIALIZAÇÃO........................................................................................................3
1.1 Apresentação da Unidade Saúde da Família- Cambé II ......................................................................... 5
2. MAPA DO TERRITÓRIO E TERRITORIALIZAÇÃO .........................................................................................7
2.1 Atividades............................................................................................................................................... 7
3. REFERÊNCIAS............................................................................................................................................9
4. INTRODUÇÃO .........................................................................................................................................12
4.1 Educação continuada e permanente ................................................................................................... 12
4.2 Plano de ensino.................................................................................................................................... 13
5. SITUAÇÃO PROBLEMA............................................................................................................................15
5.1 Apresentação da situação problema ................................................................................................... 15
5.2 Atividades............................................................................................................................................. 16
1. INTRODUÇÃO - TERRITORIALIZAÇÃO
Para entendermos o que é a territorialização, é importante que primeiramente seja
compreendido o conceito de território e das áreas de risco.
A concepção mais comum de território é a de um espaço geográfico delimitado por divisões
administrativas, que hoje dão origem a bairros, cidades, estados e países. A palavra território vem do
latim territorium, que significa terra que pertence a alguém. Qualquer espaço definido e delimitado
por e a partir de relações de poder se caracteriza como território (COLUSSI; PEREIRA, 2016).
Cada território tem as suas particularidades, que configuram diferentes perfis demográficos,
epidemiológicos, econômicos, sociais, culturais e políticos, os quais se encontram em constante
transformação. Assim, a atuação das equipes de saúde sobre esse território tem de considerar esses
perfis. Os profissionais de saúde que atuam na Atenção Básica devem se apropriar dessas
características, precisam dialogar com os atores, para que tenham poder de atuação sobre a realidade
onde atuam e à qual também pertencem (COLUSSI; PEREIRA, 2016).
Já os riscos são inerentes à condição humana, ou seja, fazem parte da nossa vida. Estão por toda
parte, em todo lugar, porém distribuídos de maneira heterogênea no território. As áreas que
concentram determinados riscos são denominadas áreas de risco (COLUSSI; PEREIRA, 2016).
As áreas de risco, portanto, são partes de um determinado território que, por suas características,
apresentam mais chances de que algo indesejado aconteça.
A definição da área de risco pode variar conforme o que seja esse algo indesejado. Para a Defesa
Civil, por exemplo, tratam-se de locais com maior risco de enchentes ou desmoronamentos. Na
Estratégia de Saúde da Família (ESF), consideramos como de risco as áreas em que os moradores, de
maneira geral, têm seus níveis de saúde inferiores aos do restante da população do território,
apresentam mais chances de adoecer ou, ainda, quando têm a mesma doença que pessoas de outro
local, desenvolvem-na em maior gravidade ou com maiores complicações. Alguns exemplos de
condições que definem uma área como sendo de risco são:
 Acesso precário a bens e serviços (tratamento da água, tratamento de esgoto, coleta de lixo
etc.).
 Poluição.
 Violência.
 Consumo de drogas.
 Desemprego.
 Analfabetismo.
A presença de um maior número dessas características corresponde a maior risco para a
população.
A territorialização em saúde é denominada como o processo de reconhecimento do território.
Pode ser visto como uma prática, um modo de fazer, uma técnica que possibilita o reconhecimento do
ambiente, das condições de vida e da situação de saúde da população de determinado território, assim
como o acesso dessa população a ações e serviços de saúde, viabilizando o desenvolvimento de
práticas de saúde voltadas à realidade cotidiana das pessoas (COLUSSI; PEREIRA, 2016).
O processo de territorialização será capaz de induzir as transformações desejadas quando
concebido e praticado de maneira ampla:
 Um processo de habitar e vivenciar um território.
 Uma técnica e um método de obtenção e análise de informações sobre as condições de
vida e saúde de populações.
 Um instrumento para se entender os contextos de uso do território em todos os níveis
das atividades humanas (econômicos, sociais, culturais, políticos etc.)
 “Um caminho metodológico de aproximação e análise sucessivas da realidade para a
produção social da saúde” (GODIM, 2011, p.199)
Cabe destacar que o processo de territorialização ocorre simultaneamente as demais
atividades das equipes, ou seja, deve ser incorporado na sua rotina. Pense que, ao sair no território
para realizar uma visita domiciliar, por exemplo, você já pode coletar e registrar informações a partir
da sua observação durante o trajeto.
Para a realização dessa atividade, considere a situação hipotética a seguir:
1.1 Apresentação da Unidade Saúde da Família- Cambé II
A Unidade Saúde da Família (USF) Cambé II está localizada no município de Cambé-RS. Sua
população adscrita é de 3.800 habitantes. A estimativa de renda familiar da comunidade corresponde
a aproximadamente 2 salários mínimos. Dos aspectos sociais relevantes, não há área de invasão na
região; 502 famílias são cadastradas nos programas sociais. Todas as moradias são de tijolos e possuem
energia elétrica nos domicílios, com coleta urbana para o lixo, abastecimento de água feito pela rede
pública e possui rede de esgoto. Dentre as condições crônicas de saúde mais frequentes da população
de abrangência da USF, destacam-se: 391 pessoas (10,3%) hipertensas, 91 pessoas (2,7%) diabéticos,
64 pessoas (1,7%) com sofrimento mental, 34 pessoas (0,9%) asmáticas, 34 pessoas (0,9%) envolvidas
com problemas de alcoolismo e 26 pessoas (0,7%) acamados ou classificados como idosos frágeis. No
entanto, apenas uma pequena parte da agenda da equipe é destinada a consultas referentes às ações
planejadas de uma demanda estruturada e baseada nos programas de puericultura, pré-natal, saúde
mental, hipertensos e diabéticos, e as visitas domiciliares. As condições agudas são o foco das
atividades da Unidade, e a agenda é reservada, na sua grande maioria, ao atendimento de demanda
espontânea que visa a “medicalização dos problemas” e a solicitação de exames. A equipe trabalha,
portanto, com uma demanda espontânea sobrecarregada que visa atender a uma população ainda
fortemente influenciada pela cultura curativa em saúde.
Você, foi nomeado para assumir as atividades como enfermeiro(a) coordenador(a) nessa Unidade
Saúde da Família e tem um grande desafio pela frente. Vamos lá?! Agora é com você!
2. MAPA DO TERRITÓRIO E TERRITORIALIZAÇÃO
2.1 Atividades
A partir dos dados apresentados na situação hipotética, realize as atividades a seguir:
1. Qual a importância da territorialização para o trabalho das equipes da APS? Justifique.
2. Diante da situação hipotética, com relação a Unidade Saúde da Família- Cambé II, elabore no
mapa abaixo a distribuição das microáreas e identifique a área de abrangência e área de
influência dessa unidade. Identifique quantos Agentes Comunitários de Saúde serão
necessários para atender essa população. (Relembrando que a área de abrangência da USF é
de 3.800 habitantes, cada microárea é composta por 750 habitantes e cada quadra contém 20
casas, com 5 habitantes em cada uma).
3. Agora, você, enfermeiro (a) da USF, após elaborar o mapeamento das microáreas e da área de
abrangência, deverá organizar como será realizado o processo de territorialização baseado nas
3 fases: preparatória ou de planejamento, coleta de dados/informações e de análise dos
dados.
4. De acordo com o mapa abaixo, quais locais estratégicos poderiam ser realizados ações em
saúde para a comunidade? Descreva essas ações em saúde.
3. REFERÊNCIAS
COLUSSI, C. F.; PEREIRA, K. G. Territorialização como instrumento do planejamento local na Atenção
Básica [Recurso eletrônico]. - Florianópolis: UFSC, 2016. Disponível em:
https://ares.unasus.gov.br/acervo/html/ARES/13957/1/TERRITORIALIZACAO_LIVRO.pdf Acesso em:
12/08/20.
GONDIM, Grácia Maria de Miranda. Territórios da Atenção Básica: múltiplos, singulares ou
inexistentes? 2011. 256 f. Tese (Doutorado em Saúde Pública). Escola Nacional de Saúde Pública Sérgio
Arouca, Fiocruz. Rio de Janeiro, 2011. Disponível em: bvssp.
icict.fiocruz.br/lildbi/docsonline/get.php?id=2371. Acesso em: 12/08/20.
PLANO DE TRABALHO DO ESTÁGIO
SUPERVISIONADO II DO CURSO DE
ENFERMAGEM – 2ª ATIVIDADE
TEMA: EDUCAÇÃO CONTINUADA E PERMANENTE
Reformulação devido à Pandemia COVID-19
Sumário
1. INTRODUÇÃO - TERRITORIALIZAÇÃO........................................................................................................3
1.1 Apresentação da Unidade Saúde da Família- Cambé II ......................................................................... 5
2. MAPA DO TERRITÓRIO E TERRITORIALIZAÇÃO .........................................................................................7
2.1 Atividades............................................................................................................................................... 7
3. REFERÊNCIAS............................................................................................................................................9
4. INTRODUÇÃO .........................................................................................................................................12
4.1 Educação continuada e permanente ................................................................................................... 12
4.2 Plano de ensino.................................................................................................................................... 13
5. SITUAÇÃO PROBLEMA............................................................................................................................15
5.1 Apresentação da situação problema ................................................................................................... 15
5.2 Atividades............................................................................................................................................. 16
4. INTRODUÇÃO
4.1 Educação continuada e permanente
A educação em saúde está presente nos diversos locais e áreas de atuação do enfermeiro,
desde a Atenção Primária em Saúde, até os setores especializados, tendo como foco a educação em
saúde da população. Compreende ainda, os processos de formação profissional, que envolve a
formação inicial, acadêmica, a formação continuada e/ou permanente e a formação em serviço. No
que tange à educação em saúde para a população, esta é entendida como um processo que auxilia os
indivíduos a adquirir e compreender atitudes e comportamentos relacionados ao cuidado em saúde,
que devem ser incluídos no cotidiano de vida e que tenham objetivo de melhorar a qualidade de vida
e saúde do paciente.
A Política Nacional de Educação Permanente em Saúde (PNEPS), instituída no ano de 2004,
representa um marco para a formação e trabalho em saúde no País. Ela conceitua a Educação
Continuada e Educação Permanente em Saúde (EPS).
A educação continuada contempla as atividades que possui período definido para execução
e utiliza, em sua maior parte, os pressupostos da metodologia de ensino tradicional, como exemplo as
ofertas formais nos níveis de pós-graduação. Relaciona-se ainda às atividades educacionais que visam
promover a aquisição sequencial e acumulativa de informações técnico-científicas pelo trabalhador,
por meio de práticas de escolarização de caráter mais formal, bem como de experiências no campo da
atuação profissional, no âmbito institucional ou até mesmo externo a ele.
A EPS é definida pelo Ministério da Saúde como aprendizagem no trabalho, onde o aprender
e o ensinar se incorporam ao cotidiano das organizações e ao trabalho. A EPS se baseia na
aprendizagem significativa e na possibilidade de transformar as práticas profissionais e acontece no
cotidiano do trabalho.
A educação permanente consiste em ações educativas embasadas na problematização do
processo de trabalho em saúde e que tenham como objetivo a transformação das práticas profissionais
e da própria organização do trabalho, tomando como referência as necessidades de saúde das pessoas
e das populações, a reorganização da gestão setorial e a ampliação dos laços da formação com o
exercício do controle social em saúde.
4.2 Plano de ensino
O planejamento de ensino significa dar uma visão global e detalhada do ensino a ser levado
a ser oferecido, possibilita racionalizar as atividades docentes e discentes, tornar o ensino mais
eficiente e controlado, condução segura aos objetivos desejados e um acompanhamento mais
eficiente dos estudos dos educandos; evitar improvisações; entre outros.
O plano de ensino deve conter os dados de identificação, ementa, objetivos, conteúdo
programático, metodologia, avaliação e bibliografia básica e complementar da disciplina.
Dessa forma, o plano de ensino inicia com um cabeçalho para identificar a instituição, dia e
horário e responsável por ministrar a educação em saúde. Deve conter também:
a) Ementa – A ementa deve ser composta por um parágrafo que declare quais os tópicos que
farão parte do conteúdo, limitando sua abrangência dentro da carga horária ministrada. Deve ser
escrita de forma sucinta e objetiva.
b) Objetivos – representam o elemento central do plano e de onde derivam os demais
elementos. Deve ser redigido em forma de tópicos devem ser escolhidos entre dois e cinco objetivos
para se atingir a ementa. Podem ser divididos em objetivo geral e específico. Iniciam com verbos
escritos na voz ativa e são parágrafos curtos apenas indicando a ação (não colocar a metodologia).
Exemplos de verbos usados nos objetivos: Conhecer, apontar, criar, identificar, descrever, classificar,
definir, reconhecer, compreender, concluir, demonstrar, determinar, diferenciar, discutir, deduzir,
localizar, aplicar, desenvolver, empregar, estruturar, operar, organizar, praticar, selecionar, traçar,
analisar, comparar, criticar, debater, diferenciar, discriminar, investigar, provar, sintetizar, compor,
construir, documentar, especificar, esquematizar, formular, propor, reunir, voltar, avaliar, argumentar,
contratar, decidir, escolher, estimar, julgar, medir, selecionar.
c) Conteúdo programático – o conteúdo programático deve ser a descrição dos conteúdos
elencados na ementa. É importante esclarecer que o conteúdo programático difere do eixo temático
pois o conteúdo programático cobre a totalidade da disciplina e o eixo temático se aplica a uma parte
ou capítulo do conteúdo. Deve estar estruturado em seções (ou módulos) detalhando os assuntos
gerais e específicos que serão abordados contemplados dentro da ementa.
d) Metodologia - A metodologia ou estratégias de aprendizagem para facilitar o processo de
aprendizagem. É importante destacar quais os recursos, meios, materiais e procedimentos que serão
adotados ao longo da disciplina para desenvolvimento das aulas e escolha das estratégias de ensino e
de aprendizagem, forma de aula, dinâmicas, etc. Na metodologia deve estar explícito quais as
estratégias metodológicas e didáticas serão usadas para atingir os objetivos propostos. Existem várias
estratégias e metodologias tais como aula expositiva-dialogada, mapas conceituais, portfólio, estudo
de texto, dramatização, tempestade cerebral, soluções de problemas, pesquisa de campo, estudo de
caso, seminário, fórum, oficinas, estudos com pesquisa, estudos dirigidos, visitas orientadas, palestras,
seminários, discussão de filmes e de livros, encenação, júri simulado, etc.
e) Avaliação – A avaliação pode ser entendida como um juízo de qualidade sobre dados
relevantes, tendo em vista uma tomada de decisão o que implica três possibilidades: continuar na
situação, introduzir modificações ou suprimir a situação ou o objeto. Nessa concepção, a avaliação é
um processo dinâmico e reencaminha a ação para a transformação. Na Educação Continuada, o
processo avaliativo supõe o diálogo entre todos os envolvidos (enfermeiros, equipe de enfermagem,
chefias e direção), como aliados e parceiros, com a clareza da função de cada um, do que é comum a
todos no processo. A avaliação compreende todos os instrumentos e mecanismos que o professor
verificará se os objetivos estão sendo atingidos ao longo da disciplina.
f) Referências – Cabe ao educador indicar fontes de pesquisa e leitura sobre os conteúdos
programáticos que serão abordados, sejam trabalhos publicados em anais de eventos, e-books, livros
impressos, artigos de revistas, entre outros que subsidiarão teoricamente o conteúdo programático a
ser abordado. É importante selecionar de três a cinco bibliografias que são básicas para trabalhar ao
longo da disciplina e também escolha outras bibliografias complementares para aprofundar os temas
propostos.
5. SITUAÇÃO PROBLEMA
5.1 Apresentação da situação problema
João é um enfermeiro muito comprometido e preocupado com a educação continuada e
permanente no serviço em que está inserido, atualmente ele é coordenador da Unidade de Saúde da
Família (USF) Santa Amélia. Ele conhece a realidade da população adscrita, porém desconhece as
fragilidades da sua equipe de saúde, pois houve alterações no quadro de funcionários.
Para compreender melhor esses aspectos, ele decide construir um questionário em que os
profissionais possam relatar sobre os conhecimentos de interesse ou mesmo de necessidade em
aprofundar. E com base nessas informações pretende desenvolver um plano de ensino para aplicar
uma educação continuada ou permanente.
O enfermeiro João elencou os assuntos mais frequentes e os que coincidiam com as
demandas vulneráveis da população adscrita à UBS, mas está com dúvidas na estruturação desse
questionário.
5.2 Atividades
Agora é com você!
Considerando a situação enfrentada pelo enfermeiro João e com intuito de ampliar sua
experiência com educação na atenção básica. Realize as seguintes atividades:
 Elabore um questionário em que é possível identificar as necessidades de
capacitação da equipe de uma UBS.
 Realize uma visita técnica em um serviço de atenção primária à saúde, próximo à sua
residência, solicitando permissão ao responsável para aplicação do questionário.
 Identifique as necessidades de capacitação da equipe da UBS ao qual você realizou a
visita conforme os dados do questionário. Priorizando, portanto, o assunto a ser
abordado em educação continuada/ permanente junto à equipe.
 Elabore um plano de ensino para a aplicação da educação continuada/permanente
junto à equipe da UBS visitada. No plano de ensino deve conter o conteúdo, objetivo,
metodologia, recursos, avaliação, duração. A seguir, uma sugestão de modelo de
plano de ensino.
 Desenvolver a educação continuada/ permanente junto à equipe da UBS, conforme
seu planejamento, se possível. Pode ser via virtual, ou presencial desde que respeite
a distância entre as pessoas e o uso de máscaras. Insira as fotos dessa ação para
compartilhar essa experiência.
 Identifique se a ação desenvolvida foi uma educação continuada ou permanente.
Justifique.
PLANO DE TRABALHO DO ESTÁGIO
SUPERVISIONADO II DO CURSO DE
ENFERMAGEM – 3ª ATIVIDADE
TEMA: REDE DE FRIOS E IMUNOBIOLÓGICOS
Reformulação devido à Pandemia COVID-19
Sumário
1. INTRODUÇÃO .........................................................................................................................................20
1.1 Rede de Frios........................................................................................................................................ 20
1.2 Imunobiológicos................................................................................................................................... 21
1.3 Atribuições da enfermagem na rede de frios....................................................................................... 23
2. SITUAÇÃO PROBLEMA: REDE DE FRIOS E IMUNOBIOLÓGICOS................................................................23
2.1 Apresentação da situação problema: Rede de frios............................................................................. 23
2.2 Rede de frios: Atividades...................................................................................................................... 24
2.3 Apresentação da situação problema: Imunobiológicos....................................................................... 24
2.4 Imunização: Atividades........................................................................................................................ 25
6. INTRODUÇÃO
6.1 Rede de Frios
O Programa Nacional de Imunizações (PNI) atua com importante papel no SUS, sua política
impacta diretamente na redução, eliminação e erradicação de doenças por meio das vacinas e da
vigilância. O PNI é o norteador do processo, define as políticas de imunizações que avançam nas esferas
estadual e municipal. Independe de qual seja a política de imunização adotada pelo PNI, a
concretização da ação de imunização deve acontecer de forma segura na atenção básica/assistência,
salas de vacina e Centro de Referência para Imunobiológicos Especiais (Crie).
Os imunobiológicos compreendem soros, vacinas e imunoglobulinas, capazes de proteger,
reduzir a severidade ou combater doenças específicas e agravos. Atuam no sistema imunológico, que
se caracteriza biologicamente pela capacidade de reconhecer determinadas estruturas moleculares
específicas, os antígenos, e desenvolver resposta efetora diante destes estímulos, provocando a sua
destruição ou inativação. Os imunobiológicos são produtos termolábeis (sensíveis ao calor e ao frio) e
fotossensíveis (sensíveis à luz). Assim, devem ser armazenados, transportados, organizados,
monitorados, distribuídos e administrados adequadamente, de forma a manter sua eficácia e potência,
ou seja, sua capacidade de resposta.
Os termômetros são os instrumentos de medição mais frequentemente utilizados pela Rede
de Frio para controle de temperatura dos imunobiológicos. Termômetro de momento, máxima e
mínima digital com cabo extensor é um dos modelos disponíveis no mercado, é um equipamento
eletrônico de precisão com visor de cristal líquido (Figura 1). Possui dois sensores: um na unidade, ou
seja, no corpo do termômetro “IN” que registra a temperatura do local onde está instalado o
termômetro e outro na extremidade do cabo extensor “OUT”, que registra a temperatura em que está
posicionado o sensor encapsulado. Encontram-se disponíveis no mercado modelos com dispositivo de
alarme, requisito desejável, uma vez que são acionados, alertando sobre a ocorrência de variação de
temperatura, quando ultrapassados os limites configurados programáveis: limite mínimo de +3°C e
limite máximo de +7°C.
Figura 1. Termômetro de momento, máxima e mínima digital com cabo extensor.
Fonte: PNI.
6.2 Imunobiológicos
O Calendário Nacional de Vacinação da rede pública contempla as crianças, os adolescentes,
adultos, idosos, gestantes e povos indígenas. Ao todo, são disponibilizadas 19 vacinas para mais de
20 doenças, cuja proteção inicia ainda nos recém-nascidos, podendo se estender por toda a vida. Na
figura 1 consta o calendário de vacinação da criança, segundo Ministério da saúde (2020).
Figura 1. Calendário vacinal 2020, segundo Ministério da Saúde (2020).
Fonte: PNI
6.3 Atribuições da enfermagem na rede de frios
O enfermeiro desempenha importante papel no controle e qualidade da rede de frios,
podendo atuar em todas as instâncias. Pois, para realização da atividade de imunizar é necessário um
adequado armazenamento dos imunobiológicos, realizar o dimensionamento dos equipamentos de
refrigeração em condições ideais, bem como outros elementos como a previsão de quantitativo
populacional, abrangência, cobertura, conhecimentos dos fatores do território e compreensão de
todos esses elementos para programação e abastecimento.
O enfermeiro é o responsável técnico por ações realizadas nas instâncias dentro das estruturas
físicas do serviço. E também para dar a devida finalidade de toda essa complexa rede de frios, tendo a
responsabilidade de garantir a imunização à população, mesmo em atividades extramuros.
7. SITUAÇÃO PROBLEMA: REDE DE FRIOS E IMUNOBIOLÓGICOS
7.1 Apresentação da situação problema: Rede de frios
Ana é uma enfermeira recém-formada, em seu primeiro dia de trabalho na Unidade Básica de
Saúde (UBS) Campo Feliz, após um período de treinamento junto à Secretária Municipal de Saúde de
Campo/SC, uma pequena cidade do interior. Ela será responsável por todas as atividades inerentes à
profissão na unidade de saúde, entre elas, a responsabilidade pela rede de frios e vacinação na unidade
de saúde.
Durante o treinamento ela pôde sanar muitas dúvidas sobre a rede de frios e os
imunobiológicos. Porém, logo no inicio das suas atividades, na segunda-feira (17/08/2020), 07:00 hs,
a companhia elétrica suspendeu o fornecimento de energia para a UBS. Ao conferir os termômetros
do refrigerador que acondiciona os imunobiológicos, Ana se deparou com as seguintes temperaturas:
7.2 Rede de frios: Atividades
Considerando essas temperaturas e a temperatura adequada para conservação dos
imunobiológicos. Realize as seguintes atividades:
 Determine a conduta que a enfermeira Ana deve adotar frente a essa situação.
 Elabore um plano de contingência e procedimento de emergência a serem adotados pela UBS
Campo Feliz nas intercorrências ocasionadas aos equipamentos por falhas no fornecimento de
energia elétrica, desastres naturais ou outras emergências que possam submeter os produtos
a condições de riscos e eventuais perdas.
7.3 Apresentação da situação problema: Imunobiológicos
A enfermeira Ana ficou satisfeita por ter solucionado os problemas enfrentados no período
da manhã com a rede de frios. No período da tarde, com o retorno da energia elétrica, optou por
acompanhar a técnica de enfermagem na sala de vacina durante o atendimento à imunização de uma
criança de 12 meses e 5 dias, acompanhada pela sua avó materna. Ana percebeu que o cartão de
vacina da criança encontrava-se com vacinas atrasadas, como se observa na imagem a seguir:
Máxima
27°C
Mínima
10°C
Momento
22°C
BCG
Hepatite
B
Poliomielite
(VIP)
Rotavírus
Penta
Pneumocócica
10
valente
Meningocócica
C
Febre
amarela
Sarampo,
Caxumba,
Rubéola
12/
08/
19
12/08/19 12/10/19 12/10/19 12/10/19 12/10/19 15/11/19
12/12/19 12/12/19 12/12/19 12/12/19 15/01/20
Aprazada
para
12/02/20
Aprazada
para
12/02/20
7.4 Imunização: Atividades
Considerando o calendário vacinal do Ministério da Saúde (2020), a data do dia do
atendimento (17/08/2020) e a idade da criança, realize as seguintes atividades:
 Determine quais vacinas estão faltando no cartão da criança para completar o
esquema vacinal e explique sobre elas quanto à prevenção de doenças, composição,
esquema vacinal, doses, via de administração e local para aplicação.
 Complete esse cartão vacinal da criança, realizando as anotações de doses que foram
administradas no dia 17/08/20 e o aprazamento.
 Determine se é possível a administração da vacina febre amarela e tríplice viral no
mesmo dia. Justifique.
1ª dose
dose
3ª dose
dose
2ª dose
dose
Reforço
 Esquematize o calendário vacinal da maneira como deveria ser, caso a criança tivesse
comparecido para vacinação nas datas corretas.
PLANO DE TRABALHO DO ESTÁGIO
SUPERVISIONADO II DO CURSO DE
ENFERMAGEM – 4ª ATIVIDADE
TEMA: EDUCAÇÃO EM SAÚDE
Reformulação devido à Pandemia COVID-19
Sumário
1. INTRODUÇÃO .........................................................................................................................................29
1.1 Educação em Saúde ............................................................................................................................. 29
1.2 Acidentes na infância........................................................................................................................... 29
2. SITUAÇÃO PROBLEMA: EDUCAÇÃO EM SAÚDE ......................................................................................30
2.1 Apresentação da situação problema: Educação em Saúde ................................................................. 30
2.2 Educação em Saúde: Atividades.......................................................................................................... 31
8. INTRODUÇÃO
8.1 Educação em Saúde
O Ministério da Saúde define educação em saúde como:
Processo educativo de construção de conhecimentos em saúde que visa à apropriação
temática pela população [...]. Conjunto de práticas do setor que contribui para aumentar a autonomia
das pessoas no seu cuidado e no debate com os profissionais e os gestores a fim de alcançar uma
atenção de saúde de acordo com suas necessidades.
As práticas de educação em saúde envolvem três segmentos de atores prioritários: os
profissionais de saúde que valorizem a prevenção e a promoção tanto quanto as práticas curativas; os
gestores que apoiem esses profissionais; e a população que necessita construir seus conhecimentos e
aumentar sua autonomia nos cuidados, individual e coletivamente.
8.2 Acidentes na infância
Os acidentes, classificados atualmente como causas externas são definidos, culturalmente,
como situações inevitáveis. No entanto, um novo conceito tem considerado o acidente como um
evento previsível, resultando em uma transmissão rápida de um tipo de energia dinâmica, térmica ou
química de um corpo a outro ocasionando danos e até a morte.
Portanto, é um evento evitável conforme os pesquisadores têm apontado, sendo os
acidentes como passíveis de serem controlados e evitados através de cuidados físicos, materiais,
emocionais e sociais, colocando em discussão a "acidentalidade" dessas ocorrências e destacando a
necessidade de prevenção.
Define-se acidente como uma série de eventos não intencionais em um tempo curto, no qual
um agente externo causa um desequilíbrio, ocasionando a transferência de energia do ambiente para
o indivíduo, causando-lhe danos físicos, materiais e/ ou psicológicos. Essa energia pode ser mecânica
(quedas, colisões); térmica (queimaduras), elétrica (choques) ou química (envenenamentos).
Vários autores apontam o trauma resultante das causas externas como o principal mal dos
últimos 60 anos, em todas as partes do mundo, ocorrendo tanto em países desenvolvidos, devido à
industrialização, urbanização e motorização, como também em países subdesenvolvidos, onde o
ambiente hostil, a explosão urbana, a superpopulação, a miséria e a educação e vigilância insuficientes
contribuem para a incidência das causas externas. Mundialmente, os acidentes estão entre as cinco
principais causas de mortalidade, ocupando em quase todos os países a segunda ou terceira colocação.
9. SITUAÇÃO PROBLEMA: EDUCAÇÃO EM SAÚDE
9.1 Apresentação da situação problema: Educação em Saúde
Amália é uma enfermeira que atua no momento na atenção básica, como residente, sua
especialização é voltada para a saúde da família. Como ela é comprometida e tem paixão pelo que faz,
pretende inserir-se na realidade e contexto do serviço para conhecer suas particularidades.
Após identificar o território e realizar a territorialização da área de abrangência da Unidade
de Saúde de Família (USF), ela percebe as vulnerabilidades inerentes àquela região, portanto, chama
sua atenção o alto índice de mortalidade infantil nos últimos 12 meses.
Nesse sentido, ela pretende aprofundar sua investigação das causas relacionadas aos óbitos
na infância, detectando os acidentes recorrentes, para planejar e realizar ações adequadas junto à essa
população, afim de reverter essa situação.
9.2 Educação em Saúde: Atividades
Agora é com você!
Considerando a situação enfrentada pela residente de enfermagem Amália e com o intuito
de ampliar sua experiência com Educação em Saúde. Realize as seguintes atividades:
 Identifique os serviços/ ambientes que realizam ações de atenção à criança na sua
comunidade. Pode ser escolas, projetos, serviços de saúde, clube de mães, etc.
 Realize visita técnica a esses serviços/ ambientes que realizam ações à criança.
Identifique nessa visita, através de um levantamento, os principais acidentes que
envolvem a população infantil destas localidades.
 Elabore um programa de educação em saúde com foco na prevenção de acidentes
na infância, de acordo com a necessidade identificada, ou seja, de acordo com o
levantamento realizado. Para a educação em saúde é preciso identificar o público
alvo, o local, o conteúdo a ser abordado, os recursos, a metodologia a ser utilizada e
a avaliação.
 Construa um folder sobre a prevenção de acidentes na infância, com foco na causa
identificada. Distribua esse folder nos serviços/ambientes visitados.
Obs. Os materiais elaborados devem ser inseridos junto às atividades solicitadas.
PLANO DE TRABALHO DO ESTÁGIO
SUPERVISIONADO II DO CURSO DE
ENFERMAGEM – 5ª ATIVIDADE
TEMA: INDICADORES DE SAÚDE NA ATENÇÃO PRIMÁRIA À SAÚDE
Reformulação devido à Pandemia COVID-19
Sumário
1. INTRODUÇÃO – INDICADORES DE SAÚDE...............................................................................................34
1.1 Dados do Município de Santa Maria/PE .............................................................................................. 35
2. CÁLCULO DE INDICADORES DE DESEMPENHO ........................................................................................37
2.1 Atividades............................................................................................................................................. 37
3. REFERÊNCIAS..........................................................................................................................................39
10. INTRODUÇÃO – INDICADORES DE SAÚDE
Podemos definir Indicadores de Saúde como instrumentos utilizados para medir uma realidade,
como parâmetro norteador, instrumento de gerenciamento, avaliação e planejamento das ações na
saúde, de modo a permitir mudanças nos processos e resultados. O indicador é importante para nos
conduzir ao resultado das ações propostas em um planejamento estratégico.
Os indicadores de saúde são usados como ferramenta para identificar, monitorar, avaliar ações e
subsidiar as decisões do gestor. Através deles é possível identificar áreas de risco e evidenciar
tendências. Além destes aspectos, é importante salientar que o acompanhamento dos resultados
obtidos fortalece a equipe e auxilia no direcionamento das atividades, evitando assim o desperdício
de tempo e esforços em ações não efetivas. A informação é o subsidio para o planejamento de uma
equipe de trabalho.
Sendo assim, trabalhar com indicadores de saúde garante ao usuário informações sobre saúde,
assegurando a todos o direito e acesso às informações de qualquer espécie, reconhecido pela
Constituição da República Federativa do Brasil de 1988, em seu art. 5° do capítulo I, inciso XIV (BRASIL,
1988).
Os indicadores de saúde, quando gerados de forma regular em um sistema dinâmico, podem ser
instrumentos valiosos para a gestão e avaliação da situação da saúde e das ações.
Em 2020, iniciamos um novo modelo de financiamento que considera o desempenho das equipes
e serviços de Atenção Primária à Saúde (APS) para o alcance de resultados em saúde chamado de
Previne Brasil. Um dos componentes que fazem parte do repasse mensal aos municípios é o
Pagamento por Desempenho. Esse incentivo financeiro é calculado com base nos resultados de sete
indicadores que foram escolhidos para esse ano: proporção de gestantes com pelo menos seis
consultas pré-natal realizadas; proporção de gestantes com realização de exames para sífilis e HIV;
proporção de gestantes com atendimento odontológico realizado; cobertura de exame citopatológico;
cobertura vacinal de Poliomielite inativada e de Pentavalente; percentual de pessoas hipertensas com
Pressão Arterial aferida em cada semestre; e percentual de diabéticos com solicitação de hemoglobina
glicada (BRASIL, 2020).
Os resultados dos indicadores alcançados por equipes credenciadas e cadastradas no Sistema de
Cadastro Nacional de Estabelecimento de Saúde (SCNES) serão aglutinados em um indicador sintético
final, que definirá o incentivo financeiro do pagamento por desempenho por município e pelo Distrito
Federal (BRASIL, 2020).
Para a realização dessa atividade, considere a situação hipotética a seguir:
10.1 Dados do Município de Santa Maria/PE
O município de Santa Maria está localizado no estado de Pernambuco e possui aproximadamente
35 mil habitantes segundo dados do IBGE. Possui 4 Unidades de Saúde da Família (USF) no perímetro
urbano, contendo em cada unidade 2 equipes Saúde da Família (eSF). Na zona rural, há 2 USF com a
presença de 1 eSF em cada unidade. Dessa forma, o parâmetro de cadastro para esse município é de
4.000 pessoas para a zona urbana e de 2.750 pessoas para a zona rural.
A USF Jardim Florido pertence ao perímetro urbano da cidade e tem em sua área de abrangência
3.900 usuários cadastrados. Devido ao novo modelo de financiamento, foi necessário realizar um novo
levantamento de dados para o cálculo dos indicadores de desempenho. Dessa forma, foram
evidenciados os seguintes dados:
 Das 35 gestantes identificadas na unidade, 20 realizaram pelo menos 6 consultas de pré-natal
realizadas, sendo a primeira até a 20ª semana.
 Das 35 gestantes, apenas 10 tiveram sorologia avaliada ou teste rápido para sífilis e HIV.
 Das 35 gestantes, apenas 8 realizaram o pré-natal com atendimento odontológico.
 Das 1.900 mulheres entre 24 a 64 anos, 1.200 realizaram o exame citopatológico nos últimos
3 anos.
 Das 987 crianças cadastradas na unidade, 900 foram imunizadas com as três doses da vacina
de Poliomielite inativada e da Pentavalente.
 Dos 657 pacientes hipertensos, apenas 346 tiveram sua pressão arterial aferida
semanalmente nos últimos 12 meses.
 Dos 583 pacientes diabéticos, apenas para 204 foram solicitados o exame de hemoglobina
glicada nos últimos 12 meses.
Você, foi nomeado como enfermeiro(a) coordenador(a) da USF Jardim Florido no município de
Santa Maria/PE e tem um grande desafio pela frente. Vamos lá?! Agora é com você!
11. CÁLCULO DE INDICADORES DE DESEMPENHO
11.1 Atividades
A partir dos dados apresentados na situação hipotética, realize as atividades a seguir:
1. Uma das formas de financiamento utilizado no programa Previne Brasil é o pagamento por
desempenho. Para que isso aconteça, é necessário realizar o cálculo de cada indicador de
desempenho e comparar se ele conseguiu atingir a meta estipulada para o ano de 2020. Dessa
forma, conforme os dados da nossa situação hipotética:
a) Calcule o valor dos indicadores abaixo: (As fórmulas para o cálculo dos indicadores estão no
“Guia para qualificação dos indicadores da APS”, ver nas referências)
 Proporção de gestantes com pelo menos 6 (seis) consultas pré-natal realizadas, sendo a 1ª até
a 20ª semana de gestação.
 Proporção de gestantes com realização de exames para sífilis e HIV.
 Proporção de gestantes que passaram por atendimento odontológico.
 Cobertura de exame citopatológico.
 Cobertura vacinal de poliomielite inativada e de pentavalente.
 Percentual de pessoas hipertensas com pressão arterial aferida em cada semestre.
 Percentual de diabéticos com solicitação de hemoglobina glicada.
b) Após estabelecido o valor do indicador, compare com o quadro abaixo se a meta foi alcançada
ou não: (O valor do indicador deverá ser multiplicado por 100 para que ele se transforme em
porcentagem e assim possa ser comparado)
2. Com os dados obtidos no primeiro item, elabore um material para apresentação (powerpoint) em
uma reunião com a Regional de Saúde contendo estratégias de como a equipe de Saúde da Família
poderá melhorar os indicadores de desempenho.
12. REFERÊNCIAS
BRASIL. Ministério da Saúde. Programa Previne Brasil. Como a equipe de saúde da família pode
melhorar os indicadores de desempenho. Documento orientador. 2020. Disponível:
https://sisab.saude.gov.br/resource/file/documento_orientador_indicadores_de_desempenho_2002
10.pdf. Acesso: 12/08/20.
BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção Primária à Saúde. Novo financiamento:
documentos orientam como melhorar os indicadores. 2020. Disponível:
https://aps.saude.gov.br/noticia/7216. Acesso: 12/08/20.
BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção Primária à Saúde. Guia para qualificação dos
indicadores da APS. 2020. Disponível:
http://189.28.128.100/dab/docs/portaldab/documentos/esus/qualificadores_indicador_PEC.pdf.
Acesso: 12/08/20.

Mais conteúdo relacionado

Semelhante a Territorialização e mapeamento da USF Cambé II

Carta aberta da enfermagem contra o ato médico
Carta aberta da enfermagem contra o ato médicoCarta aberta da enfermagem contra o ato médico
Carta aberta da enfermagem contra o ato médicoJosé Ripardo
 
caderno de saúde do trabalhador Ministério
caderno de saúde do trabalhador Ministériocaderno de saúde do trabalhador Ministério
caderno de saúde do trabalhador MinistérioLucciana Silva
 
Plano municipal de saúde 2010 2013
Plano municipal de saúde 2010 2013Plano municipal de saúde 2010 2013
Plano municipal de saúde 2010 2013Iranildo Ribeiro
 
Livro pdf (1)gestão pública em saúde curso 1
Livro pdf (1)gestão pública em saúde curso 1Livro pdf (1)gestão pública em saúde curso 1
Livro pdf (1)gestão pública em saúde curso 1Eloi Menezes
 
Trabalho plano municipal
Trabalho plano municipalTrabalho plano municipal
Trabalho plano municipalBi_Oliveira
 
Covisa CCZ Audiencia Publica
Covisa CCZ Audiencia PublicaCovisa CCZ Audiencia Publica
Covisa CCZ Audiencia PublicaPaulo Celestino
 
Corona vírus e assistência social atualizada
Corona vírus e assistência social atualizadaCorona vírus e assistência social atualizada
Corona vírus e assistência social atualizadaRobertaSales10
 
Aula 14 - SAUDE COLETIVA - Programa Saúde da Família.pdf
Aula 14 - SAUDE COLETIVA -  Programa Saúde da Família.pdfAula 14 - SAUDE COLETIVA -  Programa Saúde da Família.pdf
Aula 14 - SAUDE COLETIVA - Programa Saúde da Família.pdfGiza Carla Nitz
 
1ª tentativa subjetividade na atenção à saúde - proficiência ok
1ª tentativa   subjetividade na atenção à saúde - proficiência ok1ª tentativa   subjetividade na atenção à saúde - proficiência ok
1ª tentativa subjetividade na atenção à saúde - proficiência okRoberto Antonio da Costa Dutra
 
Humaniza sus atencao_basica
Humaniza sus atencao_basicaHumaniza sus atencao_basica
Humaniza sus atencao_basicaCinthia13Lima
 

Semelhante a Territorialização e mapeamento da USF Cambé II (20)

Carta aberta da enfermagem contra o ato médico
Carta aberta da enfermagem contra o ato médicoCarta aberta da enfermagem contra o ato médico
Carta aberta da enfermagem contra o ato médico
 
caderno de saúde do trabalhador Ministério
caderno de saúde do trabalhador Ministériocaderno de saúde do trabalhador Ministério
caderno de saúde do trabalhador Ministério
 
Plano municipal de saúde 2010 2013
Plano municipal de saúde 2010 2013Plano municipal de saúde 2010 2013
Plano municipal de saúde 2010 2013
 
Livro 1
Livro 1Livro 1
Livro 1
 
Livro pdf (1)gestão pública em saúde curso 1
Livro pdf (1)gestão pública em saúde curso 1Livro pdf (1)gestão pública em saúde curso 1
Livro pdf (1)gestão pública em saúde curso 1
 
Livro pdf
Livro pdfLivro pdf
Livro pdf
 
Trabalho plano municipal
Trabalho plano municipalTrabalho plano municipal
Trabalho plano municipal
 
Covisa CCZ Audiencia Publica
Covisa CCZ Audiencia PublicaCovisa CCZ Audiencia Publica
Covisa CCZ Audiencia Publica
 
Atencao basica-psf (1)
Atencao basica-psf (1)Atencao basica-psf (1)
Atencao basica-psf (1)
 
Livro pnaish 2018
Livro pnaish 2018Livro pnaish 2018
Livro pnaish 2018
 
Saude unita visao
Saude unita visaoSaude unita visao
Saude unita visao
 
Corona vírus e assistência social atualizada
Corona vírus e assistência social atualizadaCorona vírus e assistência social atualizada
Corona vírus e assistência social atualizada
 
Aula 14 - SAUDE COLETIVA - Programa Saúde da Família.pdf
Aula 14 - SAUDE COLETIVA -  Programa Saúde da Família.pdfAula 14 - SAUDE COLETIVA -  Programa Saúde da Família.pdf
Aula 14 - SAUDE COLETIVA - Programa Saúde da Família.pdf
 
1ª tentativa subjetividade na atenção à saúde - proficiência ok
1ª tentativa   subjetividade na atenção à saúde - proficiência ok1ª tentativa   subjetividade na atenção à saúde - proficiência ok
1ª tentativa subjetividade na atenção à saúde - proficiência ok
 
Total
TotalTotal
Total
 
Provas
ProvasProvas
Provas
 
Ciclo i 03
Ciclo i 03Ciclo i 03
Ciclo i 03
 
Humaniza sus atencao_basica
Humaniza sus atencao_basicaHumaniza sus atencao_basica
Humaniza sus atencao_basica
 
Planificação da APS - A fórmula organizadora do sistema local de saúde
Planificação da APS - A fórmula organizadora do sistema local de saúdePlanificação da APS - A fórmula organizadora do sistema local de saúde
Planificação da APS - A fórmula organizadora do sistema local de saúde
 
Saude publica no recife
Saude publica no recifeSaude publica no recife
Saude publica no recife
 

Mais de ArlenoFavacho2

Mais de ArlenoFavacho2 (20)

ESTAGIO CONTABEIS.pdf
ESTAGIO CONTABEIS.pdfESTAGIO CONTABEIS.pdf
ESTAGIO CONTABEIS.pdf
 
Estágio em Nutrição e Saúde Coletiva.pdf
Estágio em Nutrição e Saúde Coletiva.pdfEstágio em Nutrição e Saúde Coletiva.pdf
Estágio em Nutrição e Saúde Coletiva.pdf
 
NUTRIÇÃO 7 E 8.pdf
NUTRIÇÃO 7 E 8.pdfNUTRIÇÃO 7 E 8.pdf
NUTRIÇÃO 7 E 8.pdf
 
Estágio em Alimentação Coletiva.pdf
Estágio em Alimentação Coletiva.pdfEstágio em Alimentação Coletiva.pdf
Estágio em Alimentação Coletiva.pdf
 
ENFERMAGEM 7 E 8.pdf
ENFERMAGEM 7 E 8.pdfENFERMAGEM 7 E 8.pdf
ENFERMAGEM 7 E 8.pdf
 
ENFERMAGEM 5 E 6.pdf
ENFERMAGEM 5 E 6.pdfENFERMAGEM 5 E 6.pdf
ENFERMAGEM 5 E 6.pdf
 
GESTAO PUBLICA 2.pdf
GESTAO PUBLICA 2.pdfGESTAO PUBLICA 2.pdf
GESTAO PUBLICA 2.pdf
 
PROJET TI.pdf
PROJET TI.pdfPROJET TI.pdf
PROJET TI.pdf
 
RH 2 E 3.pdf
RH 2 E 3.pdfRH 2 E 3.pdf
RH 2 E 3.pdf
 
PLANO DE ESTAGIO LICENCIATURAS.pdf
PLANO DE ESTAGIO LICENCIATURAS.pdfPLANO DE ESTAGIO LICENCIATURAS.pdf
PLANO DE ESTAGIO LICENCIATURAS.pdf
 
ESTAGIO DE CAMPO LICENCIATURAS.pdf
ESTAGIO DE CAMPO LICENCIATURAS.pdfESTAGIO DE CAMPO LICENCIATURAS.pdf
ESTAGIO DE CAMPO LICENCIATURAS.pdf
 
ESTAGIO CONTABEIS.pdf
ESTAGIO CONTABEIS.pdfESTAGIO CONTABEIS.pdf
ESTAGIO CONTABEIS.pdf
 
ESTAGIO FARMACIA 80H.pdf
ESTAGIO FARMACIA 80H.pdfESTAGIO FARMACIA 80H.pdf
ESTAGIO FARMACIA 80H.pdf
 
TI 02.pdf
TI 02.pdfTI 02.pdf
TI 02.pdf
 
Fake News.pdf
Fake News.pdfFake News.pdf
Fake News.pdf
 
TI 03.pdf
TI 03.pdfTI 03.pdf
TI 03.pdf
 
PEDAGOGIA 4 E 5.pdf
PEDAGOGIA 4 E 5.pdfPEDAGOGIA 4 E 5.pdf
PEDAGOGIA 4 E 5.pdf
 
AREAS DA SAUDE.pdf
AREAS DA SAUDE.pdfAREAS DA SAUDE.pdf
AREAS DA SAUDE.pdf
 
ENFERMAGEM 7.pdf
ENFERMAGEM 7.pdfENFERMAGEM 7.pdf
ENFERMAGEM 7.pdf
 
EDF 8.pdf
EDF 8.pdfEDF 8.pdf
EDF 8.pdf
 

Último

COMPETÊNCIA 4 NO ENEM: O TEXTO E SUAS AMARRACÕES
COMPETÊNCIA 4 NO ENEM: O TEXTO E SUAS AMARRACÕESCOMPETÊNCIA 4 NO ENEM: O TEXTO E SUAS AMARRACÕES
COMPETÊNCIA 4 NO ENEM: O TEXTO E SUAS AMARRACÕESEduardaReis50
 
VARIEDADES LINGUÍSTICAS - 1. pptx
VARIEDADES        LINGUÍSTICAS - 1. pptxVARIEDADES        LINGUÍSTICAS - 1. pptx
VARIEDADES LINGUÍSTICAS - 1. pptxMarlene Cunhada
 
Ficha de trabalho com palavras- simples e complexas.pdf
Ficha de trabalho com palavras- simples e complexas.pdfFicha de trabalho com palavras- simples e complexas.pdf
Ficha de trabalho com palavras- simples e complexas.pdfFtimaMoreira35
 
Slides Lição 04, Central Gospel, O Tribunal De Cristo, 1Tr24.pptx
Slides Lição 04, Central Gospel, O Tribunal De Cristo, 1Tr24.pptxSlides Lição 04, Central Gospel, O Tribunal De Cristo, 1Tr24.pptx
Slides Lição 04, Central Gospel, O Tribunal De Cristo, 1Tr24.pptxLuizHenriquedeAlmeid6
 
Música Meu Abrigo - Texto e atividade
Música   Meu   Abrigo  -   Texto e atividadeMúsica   Meu   Abrigo  -   Texto e atividade
Música Meu Abrigo - Texto e atividadeMary Alvarenga
 
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!Ilda Bicacro
 
Urso Castanho, Urso Castanho, o que vês aqui?
Urso Castanho, Urso Castanho, o que vês aqui?Urso Castanho, Urso Castanho, o que vês aqui?
Urso Castanho, Urso Castanho, o que vês aqui?AnabelaGuerreiro7
 
FASE 1 MÉTODO LUMA E PONTO. TUDO SOBRE REDAÇÃO
FASE 1 MÉTODO LUMA E PONTO. TUDO SOBRE REDAÇÃOFASE 1 MÉTODO LUMA E PONTO. TUDO SOBRE REDAÇÃO
FASE 1 MÉTODO LUMA E PONTO. TUDO SOBRE REDAÇÃOAulasgravadas3
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...azulassessoria9
 
Dicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim Rangel
Dicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim RangelDicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim Rangel
Dicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim RangelGilber Rubim Rangel
 
Atividade - Letra da música Esperando na Janela.
Atividade -  Letra da música Esperando na Janela.Atividade -  Letra da música Esperando na Janela.
Atividade - Letra da música Esperando na Janela.Mary Alvarenga
 
Atividade sobre os Pronomes Pessoais.pptx
Atividade sobre os Pronomes Pessoais.pptxAtividade sobre os Pronomes Pessoais.pptx
Atividade sobre os Pronomes Pessoais.pptxDianaSheila2
 
Considere a seguinte situação fictícia: Durante uma reunião de equipe em uma...
Considere a seguinte situação fictícia:  Durante uma reunião de equipe em uma...Considere a seguinte situação fictícia:  Durante uma reunião de equipe em uma...
Considere a seguinte situação fictícia: Durante uma reunião de equipe em uma...azulassessoria9
 
Revista-Palavra-Viva-Profetas-Menores (1).pdf
Revista-Palavra-Viva-Profetas-Menores (1).pdfRevista-Palavra-Viva-Profetas-Menores (1).pdf
Revista-Palavra-Viva-Profetas-Menores (1).pdfMárcio Azevedo
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...azulassessoria9
 
Construção (C)erta - Nós Propomos! Sertã
Construção (C)erta - Nós Propomos! SertãConstrução (C)erta - Nós Propomos! Sertã
Construção (C)erta - Nós Propomos! SertãIlda Bicacro
 
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...IsabelPereira2010
 
análise de redação completa - Dissertação
análise de redação completa - Dissertaçãoanálise de redação completa - Dissertação
análise de redação completa - DissertaçãoMaiteFerreira4
 

Último (20)

COMPETÊNCIA 4 NO ENEM: O TEXTO E SUAS AMARRACÕES
COMPETÊNCIA 4 NO ENEM: O TEXTO E SUAS AMARRACÕESCOMPETÊNCIA 4 NO ENEM: O TEXTO E SUAS AMARRACÕES
COMPETÊNCIA 4 NO ENEM: O TEXTO E SUAS AMARRACÕES
 
Bullying, sai pra lá
Bullying,  sai pra láBullying,  sai pra lá
Bullying, sai pra lá
 
VARIEDADES LINGUÍSTICAS - 1. pptx
VARIEDADES        LINGUÍSTICAS - 1. pptxVARIEDADES        LINGUÍSTICAS - 1. pptx
VARIEDADES LINGUÍSTICAS - 1. pptx
 
Ficha de trabalho com palavras- simples e complexas.pdf
Ficha de trabalho com palavras- simples e complexas.pdfFicha de trabalho com palavras- simples e complexas.pdf
Ficha de trabalho com palavras- simples e complexas.pdf
 
Slides Lição 04, Central Gospel, O Tribunal De Cristo, 1Tr24.pptx
Slides Lição 04, Central Gospel, O Tribunal De Cristo, 1Tr24.pptxSlides Lição 04, Central Gospel, O Tribunal De Cristo, 1Tr24.pptx
Slides Lição 04, Central Gospel, O Tribunal De Cristo, 1Tr24.pptx
 
Música Meu Abrigo - Texto e atividade
Música   Meu   Abrigo  -   Texto e atividadeMúsica   Meu   Abrigo  -   Texto e atividade
Música Meu Abrigo - Texto e atividade
 
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!
 
Urso Castanho, Urso Castanho, o que vês aqui?
Urso Castanho, Urso Castanho, o que vês aqui?Urso Castanho, Urso Castanho, o que vês aqui?
Urso Castanho, Urso Castanho, o que vês aqui?
 
FASE 1 MÉTODO LUMA E PONTO. TUDO SOBRE REDAÇÃO
FASE 1 MÉTODO LUMA E PONTO. TUDO SOBRE REDAÇÃOFASE 1 MÉTODO LUMA E PONTO. TUDO SOBRE REDAÇÃO
FASE 1 MÉTODO LUMA E PONTO. TUDO SOBRE REDAÇÃO
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
 
Dicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim Rangel
Dicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim RangelDicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim Rangel
Dicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim Rangel
 
Atividade - Letra da música Esperando na Janela.
Atividade -  Letra da música Esperando na Janela.Atividade -  Letra da música Esperando na Janela.
Atividade - Letra da música Esperando na Janela.
 
Atividade sobre os Pronomes Pessoais.pptx
Atividade sobre os Pronomes Pessoais.pptxAtividade sobre os Pronomes Pessoais.pptx
Atividade sobre os Pronomes Pessoais.pptx
 
Considere a seguinte situação fictícia: Durante uma reunião de equipe em uma...
Considere a seguinte situação fictícia:  Durante uma reunião de equipe em uma...Considere a seguinte situação fictícia:  Durante uma reunião de equipe em uma...
Considere a seguinte situação fictícia: Durante uma reunião de equipe em uma...
 
CINEMATICA DE LOS MATERIALES Y PARTICULA
CINEMATICA DE LOS MATERIALES Y PARTICULACINEMATICA DE LOS MATERIALES Y PARTICULA
CINEMATICA DE LOS MATERIALES Y PARTICULA
 
Revista-Palavra-Viva-Profetas-Menores (1).pdf
Revista-Palavra-Viva-Profetas-Menores (1).pdfRevista-Palavra-Viva-Profetas-Menores (1).pdf
Revista-Palavra-Viva-Profetas-Menores (1).pdf
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
 
Construção (C)erta - Nós Propomos! Sertã
Construção (C)erta - Nós Propomos! SertãConstrução (C)erta - Nós Propomos! Sertã
Construção (C)erta - Nós Propomos! Sertã
 
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...
 
análise de redação completa - Dissertação
análise de redação completa - Dissertaçãoanálise de redação completa - Dissertação
análise de redação completa - Dissertação
 

Territorialização e mapeamento da USF Cambé II

  • 1. PLANO DE TRABALHO DO ESTÁGIO SUPERVISIONADO II DO CURSO DE ENFERMAGEM – 1ª ATIVIDADE TEMA: TERRITORIALIZAÇÃO Reformulação devido à Pandemia COVID-19 ENCOMENDE CONOSCO ESTE PORTFÓLIO WHATSAPP (91)988309316 E-mail: portfoliouniversitario@gmail.com https://www.flashuniversitario.com.br/
  • 2. Sumário 1. INTRODUÇÃO - TERRITORIALIZAÇÃO........................................................................................................3 1.1 Apresentação da Unidade Saúde da Família- Cambé II ......................................................................... 5 2. MAPA DO TERRITÓRIO E TERRITORIALIZAÇÃO .........................................................................................7 2.1 Atividades............................................................................................................................................... 7 3. REFERÊNCIAS............................................................................................................................................9 4. INTRODUÇÃO .........................................................................................................................................12 4.1 Educação continuada e permanente ................................................................................................... 12 4.2 Plano de ensino.................................................................................................................................... 13 5. SITUAÇÃO PROBLEMA............................................................................................................................15 5.1 Apresentação da situação problema ................................................................................................... 15 5.2 Atividades............................................................................................................................................. 16
  • 3. 1. INTRODUÇÃO - TERRITORIALIZAÇÃO Para entendermos o que é a territorialização, é importante que primeiramente seja compreendido o conceito de território e das áreas de risco. A concepção mais comum de território é a de um espaço geográfico delimitado por divisões administrativas, que hoje dão origem a bairros, cidades, estados e países. A palavra território vem do latim territorium, que significa terra que pertence a alguém. Qualquer espaço definido e delimitado por e a partir de relações de poder se caracteriza como território (COLUSSI; PEREIRA, 2016). Cada território tem as suas particularidades, que configuram diferentes perfis demográficos, epidemiológicos, econômicos, sociais, culturais e políticos, os quais se encontram em constante transformação. Assim, a atuação das equipes de saúde sobre esse território tem de considerar esses perfis. Os profissionais de saúde que atuam na Atenção Básica devem se apropriar dessas características, precisam dialogar com os atores, para que tenham poder de atuação sobre a realidade onde atuam e à qual também pertencem (COLUSSI; PEREIRA, 2016). Já os riscos são inerentes à condição humana, ou seja, fazem parte da nossa vida. Estão por toda parte, em todo lugar, porém distribuídos de maneira heterogênea no território. As áreas que concentram determinados riscos são denominadas áreas de risco (COLUSSI; PEREIRA, 2016). As áreas de risco, portanto, são partes de um determinado território que, por suas características, apresentam mais chances de que algo indesejado aconteça. A definição da área de risco pode variar conforme o que seja esse algo indesejado. Para a Defesa Civil, por exemplo, tratam-se de locais com maior risco de enchentes ou desmoronamentos. Na Estratégia de Saúde da Família (ESF), consideramos como de risco as áreas em que os moradores, de maneira geral, têm seus níveis de saúde inferiores aos do restante da população do território,
  • 4. apresentam mais chances de adoecer ou, ainda, quando têm a mesma doença que pessoas de outro local, desenvolvem-na em maior gravidade ou com maiores complicações. Alguns exemplos de condições que definem uma área como sendo de risco são:  Acesso precário a bens e serviços (tratamento da água, tratamento de esgoto, coleta de lixo etc.).  Poluição.  Violência.  Consumo de drogas.  Desemprego.  Analfabetismo. A presença de um maior número dessas características corresponde a maior risco para a população. A territorialização em saúde é denominada como o processo de reconhecimento do território. Pode ser visto como uma prática, um modo de fazer, uma técnica que possibilita o reconhecimento do ambiente, das condições de vida e da situação de saúde da população de determinado território, assim como o acesso dessa população a ações e serviços de saúde, viabilizando o desenvolvimento de práticas de saúde voltadas à realidade cotidiana das pessoas (COLUSSI; PEREIRA, 2016). O processo de territorialização será capaz de induzir as transformações desejadas quando concebido e praticado de maneira ampla:  Um processo de habitar e vivenciar um território.
  • 5.  Uma técnica e um método de obtenção e análise de informações sobre as condições de vida e saúde de populações.  Um instrumento para se entender os contextos de uso do território em todos os níveis das atividades humanas (econômicos, sociais, culturais, políticos etc.)  “Um caminho metodológico de aproximação e análise sucessivas da realidade para a produção social da saúde” (GODIM, 2011, p.199) Cabe destacar que o processo de territorialização ocorre simultaneamente as demais atividades das equipes, ou seja, deve ser incorporado na sua rotina. Pense que, ao sair no território para realizar uma visita domiciliar, por exemplo, você já pode coletar e registrar informações a partir da sua observação durante o trajeto. Para a realização dessa atividade, considere a situação hipotética a seguir: 1.1 Apresentação da Unidade Saúde da Família- Cambé II A Unidade Saúde da Família (USF) Cambé II está localizada no município de Cambé-RS. Sua população adscrita é de 3.800 habitantes. A estimativa de renda familiar da comunidade corresponde a aproximadamente 2 salários mínimos. Dos aspectos sociais relevantes, não há área de invasão na região; 502 famílias são cadastradas nos programas sociais. Todas as moradias são de tijolos e possuem energia elétrica nos domicílios, com coleta urbana para o lixo, abastecimento de água feito pela rede pública e possui rede de esgoto. Dentre as condições crônicas de saúde mais frequentes da população de abrangência da USF, destacam-se: 391 pessoas (10,3%) hipertensas, 91 pessoas (2,7%) diabéticos, 64 pessoas (1,7%) com sofrimento mental, 34 pessoas (0,9%) asmáticas, 34 pessoas (0,9%) envolvidas com problemas de alcoolismo e 26 pessoas (0,7%) acamados ou classificados como idosos frágeis. No
  • 6. entanto, apenas uma pequena parte da agenda da equipe é destinada a consultas referentes às ações planejadas de uma demanda estruturada e baseada nos programas de puericultura, pré-natal, saúde mental, hipertensos e diabéticos, e as visitas domiciliares. As condições agudas são o foco das atividades da Unidade, e a agenda é reservada, na sua grande maioria, ao atendimento de demanda espontânea que visa a “medicalização dos problemas” e a solicitação de exames. A equipe trabalha, portanto, com uma demanda espontânea sobrecarregada que visa atender a uma população ainda fortemente influenciada pela cultura curativa em saúde. Você, foi nomeado para assumir as atividades como enfermeiro(a) coordenador(a) nessa Unidade Saúde da Família e tem um grande desafio pela frente. Vamos lá?! Agora é com você!
  • 7. 2. MAPA DO TERRITÓRIO E TERRITORIALIZAÇÃO 2.1 Atividades A partir dos dados apresentados na situação hipotética, realize as atividades a seguir: 1. Qual a importância da territorialização para o trabalho das equipes da APS? Justifique. 2. Diante da situação hipotética, com relação a Unidade Saúde da Família- Cambé II, elabore no mapa abaixo a distribuição das microáreas e identifique a área de abrangência e área de influência dessa unidade. Identifique quantos Agentes Comunitários de Saúde serão necessários para atender essa população. (Relembrando que a área de abrangência da USF é de 3.800 habitantes, cada microárea é composta por 750 habitantes e cada quadra contém 20 casas, com 5 habitantes em cada uma).
  • 8. 3. Agora, você, enfermeiro (a) da USF, após elaborar o mapeamento das microáreas e da área de abrangência, deverá organizar como será realizado o processo de territorialização baseado nas 3 fases: preparatória ou de planejamento, coleta de dados/informações e de análise dos dados. 4. De acordo com o mapa abaixo, quais locais estratégicos poderiam ser realizados ações em saúde para a comunidade? Descreva essas ações em saúde.
  • 9. 3. REFERÊNCIAS COLUSSI, C. F.; PEREIRA, K. G. Territorialização como instrumento do planejamento local na Atenção Básica [Recurso eletrônico]. - Florianópolis: UFSC, 2016. Disponível em: https://ares.unasus.gov.br/acervo/html/ARES/13957/1/TERRITORIALIZACAO_LIVRO.pdf Acesso em: 12/08/20. GONDIM, Grácia Maria de Miranda. Territórios da Atenção Básica: múltiplos, singulares ou inexistentes? 2011. 256 f. Tese (Doutorado em Saúde Pública). Escola Nacional de Saúde Pública Sérgio Arouca, Fiocruz. Rio de Janeiro, 2011. Disponível em: bvssp. icict.fiocruz.br/lildbi/docsonline/get.php?id=2371. Acesso em: 12/08/20.
  • 10. PLANO DE TRABALHO DO ESTÁGIO SUPERVISIONADO II DO CURSO DE ENFERMAGEM – 2ª ATIVIDADE TEMA: EDUCAÇÃO CONTINUADA E PERMANENTE Reformulação devido à Pandemia COVID-19
  • 11. Sumário 1. INTRODUÇÃO - TERRITORIALIZAÇÃO........................................................................................................3 1.1 Apresentação da Unidade Saúde da Família- Cambé II ......................................................................... 5 2. MAPA DO TERRITÓRIO E TERRITORIALIZAÇÃO .........................................................................................7 2.1 Atividades............................................................................................................................................... 7 3. REFERÊNCIAS............................................................................................................................................9 4. INTRODUÇÃO .........................................................................................................................................12 4.1 Educação continuada e permanente ................................................................................................... 12 4.2 Plano de ensino.................................................................................................................................... 13 5. SITUAÇÃO PROBLEMA............................................................................................................................15 5.1 Apresentação da situação problema ................................................................................................... 15 5.2 Atividades............................................................................................................................................. 16
  • 12. 4. INTRODUÇÃO 4.1 Educação continuada e permanente A educação em saúde está presente nos diversos locais e áreas de atuação do enfermeiro, desde a Atenção Primária em Saúde, até os setores especializados, tendo como foco a educação em saúde da população. Compreende ainda, os processos de formação profissional, que envolve a formação inicial, acadêmica, a formação continuada e/ou permanente e a formação em serviço. No que tange à educação em saúde para a população, esta é entendida como um processo que auxilia os indivíduos a adquirir e compreender atitudes e comportamentos relacionados ao cuidado em saúde, que devem ser incluídos no cotidiano de vida e que tenham objetivo de melhorar a qualidade de vida e saúde do paciente. A Política Nacional de Educação Permanente em Saúde (PNEPS), instituída no ano de 2004, representa um marco para a formação e trabalho em saúde no País. Ela conceitua a Educação Continuada e Educação Permanente em Saúde (EPS). A educação continuada contempla as atividades que possui período definido para execução e utiliza, em sua maior parte, os pressupostos da metodologia de ensino tradicional, como exemplo as ofertas formais nos níveis de pós-graduação. Relaciona-se ainda às atividades educacionais que visam promover a aquisição sequencial e acumulativa de informações técnico-científicas pelo trabalhador, por meio de práticas de escolarização de caráter mais formal, bem como de experiências no campo da atuação profissional, no âmbito institucional ou até mesmo externo a ele. A EPS é definida pelo Ministério da Saúde como aprendizagem no trabalho, onde o aprender e o ensinar se incorporam ao cotidiano das organizações e ao trabalho. A EPS se baseia na aprendizagem significativa e na possibilidade de transformar as práticas profissionais e acontece no cotidiano do trabalho.
  • 13. A educação permanente consiste em ações educativas embasadas na problematização do processo de trabalho em saúde e que tenham como objetivo a transformação das práticas profissionais e da própria organização do trabalho, tomando como referência as necessidades de saúde das pessoas e das populações, a reorganização da gestão setorial e a ampliação dos laços da formação com o exercício do controle social em saúde. 4.2 Plano de ensino O planejamento de ensino significa dar uma visão global e detalhada do ensino a ser levado a ser oferecido, possibilita racionalizar as atividades docentes e discentes, tornar o ensino mais eficiente e controlado, condução segura aos objetivos desejados e um acompanhamento mais eficiente dos estudos dos educandos; evitar improvisações; entre outros. O plano de ensino deve conter os dados de identificação, ementa, objetivos, conteúdo programático, metodologia, avaliação e bibliografia básica e complementar da disciplina. Dessa forma, o plano de ensino inicia com um cabeçalho para identificar a instituição, dia e horário e responsável por ministrar a educação em saúde. Deve conter também: a) Ementa – A ementa deve ser composta por um parágrafo que declare quais os tópicos que farão parte do conteúdo, limitando sua abrangência dentro da carga horária ministrada. Deve ser escrita de forma sucinta e objetiva. b) Objetivos – representam o elemento central do plano e de onde derivam os demais elementos. Deve ser redigido em forma de tópicos devem ser escolhidos entre dois e cinco objetivos para se atingir a ementa. Podem ser divididos em objetivo geral e específico. Iniciam com verbos escritos na voz ativa e são parágrafos curtos apenas indicando a ação (não colocar a metodologia). Exemplos de verbos usados nos objetivos: Conhecer, apontar, criar, identificar, descrever, classificar, definir, reconhecer, compreender, concluir, demonstrar, determinar, diferenciar, discutir, deduzir,
  • 14. localizar, aplicar, desenvolver, empregar, estruturar, operar, organizar, praticar, selecionar, traçar, analisar, comparar, criticar, debater, diferenciar, discriminar, investigar, provar, sintetizar, compor, construir, documentar, especificar, esquematizar, formular, propor, reunir, voltar, avaliar, argumentar, contratar, decidir, escolher, estimar, julgar, medir, selecionar. c) Conteúdo programático – o conteúdo programático deve ser a descrição dos conteúdos elencados na ementa. É importante esclarecer que o conteúdo programático difere do eixo temático pois o conteúdo programático cobre a totalidade da disciplina e o eixo temático se aplica a uma parte ou capítulo do conteúdo. Deve estar estruturado em seções (ou módulos) detalhando os assuntos gerais e específicos que serão abordados contemplados dentro da ementa. d) Metodologia - A metodologia ou estratégias de aprendizagem para facilitar o processo de aprendizagem. É importante destacar quais os recursos, meios, materiais e procedimentos que serão adotados ao longo da disciplina para desenvolvimento das aulas e escolha das estratégias de ensino e de aprendizagem, forma de aula, dinâmicas, etc. Na metodologia deve estar explícito quais as estratégias metodológicas e didáticas serão usadas para atingir os objetivos propostos. Existem várias estratégias e metodologias tais como aula expositiva-dialogada, mapas conceituais, portfólio, estudo de texto, dramatização, tempestade cerebral, soluções de problemas, pesquisa de campo, estudo de caso, seminário, fórum, oficinas, estudos com pesquisa, estudos dirigidos, visitas orientadas, palestras, seminários, discussão de filmes e de livros, encenação, júri simulado, etc. e) Avaliação – A avaliação pode ser entendida como um juízo de qualidade sobre dados relevantes, tendo em vista uma tomada de decisão o que implica três possibilidades: continuar na situação, introduzir modificações ou suprimir a situação ou o objeto. Nessa concepção, a avaliação é um processo dinâmico e reencaminha a ação para a transformação. Na Educação Continuada, o processo avaliativo supõe o diálogo entre todos os envolvidos (enfermeiros, equipe de enfermagem, chefias e direção), como aliados e parceiros, com a clareza da função de cada um, do que é comum a
  • 15. todos no processo. A avaliação compreende todos os instrumentos e mecanismos que o professor verificará se os objetivos estão sendo atingidos ao longo da disciplina. f) Referências – Cabe ao educador indicar fontes de pesquisa e leitura sobre os conteúdos programáticos que serão abordados, sejam trabalhos publicados em anais de eventos, e-books, livros impressos, artigos de revistas, entre outros que subsidiarão teoricamente o conteúdo programático a ser abordado. É importante selecionar de três a cinco bibliografias que são básicas para trabalhar ao longo da disciplina e também escolha outras bibliografias complementares para aprofundar os temas propostos. 5. SITUAÇÃO PROBLEMA 5.1 Apresentação da situação problema João é um enfermeiro muito comprometido e preocupado com a educação continuada e permanente no serviço em que está inserido, atualmente ele é coordenador da Unidade de Saúde da Família (USF) Santa Amélia. Ele conhece a realidade da população adscrita, porém desconhece as fragilidades da sua equipe de saúde, pois houve alterações no quadro de funcionários. Para compreender melhor esses aspectos, ele decide construir um questionário em que os profissionais possam relatar sobre os conhecimentos de interesse ou mesmo de necessidade em aprofundar. E com base nessas informações pretende desenvolver um plano de ensino para aplicar uma educação continuada ou permanente. O enfermeiro João elencou os assuntos mais frequentes e os que coincidiam com as demandas vulneráveis da população adscrita à UBS, mas está com dúvidas na estruturação desse questionário.
  • 16. 5.2 Atividades Agora é com você! Considerando a situação enfrentada pelo enfermeiro João e com intuito de ampliar sua experiência com educação na atenção básica. Realize as seguintes atividades:  Elabore um questionário em que é possível identificar as necessidades de capacitação da equipe de uma UBS.  Realize uma visita técnica em um serviço de atenção primária à saúde, próximo à sua residência, solicitando permissão ao responsável para aplicação do questionário.  Identifique as necessidades de capacitação da equipe da UBS ao qual você realizou a visita conforme os dados do questionário. Priorizando, portanto, o assunto a ser abordado em educação continuada/ permanente junto à equipe.  Elabore um plano de ensino para a aplicação da educação continuada/permanente junto à equipe da UBS visitada. No plano de ensino deve conter o conteúdo, objetivo, metodologia, recursos, avaliação, duração. A seguir, uma sugestão de modelo de plano de ensino.
  • 17.  Desenvolver a educação continuada/ permanente junto à equipe da UBS, conforme seu planejamento, se possível. Pode ser via virtual, ou presencial desde que respeite a distância entre as pessoas e o uso de máscaras. Insira as fotos dessa ação para compartilhar essa experiência.  Identifique se a ação desenvolvida foi uma educação continuada ou permanente. Justifique.
  • 18. PLANO DE TRABALHO DO ESTÁGIO SUPERVISIONADO II DO CURSO DE ENFERMAGEM – 3ª ATIVIDADE TEMA: REDE DE FRIOS E IMUNOBIOLÓGICOS Reformulação devido à Pandemia COVID-19
  • 19. Sumário 1. INTRODUÇÃO .........................................................................................................................................20 1.1 Rede de Frios........................................................................................................................................ 20 1.2 Imunobiológicos................................................................................................................................... 21 1.3 Atribuições da enfermagem na rede de frios....................................................................................... 23 2. SITUAÇÃO PROBLEMA: REDE DE FRIOS E IMUNOBIOLÓGICOS................................................................23 2.1 Apresentação da situação problema: Rede de frios............................................................................. 23 2.2 Rede de frios: Atividades...................................................................................................................... 24 2.3 Apresentação da situação problema: Imunobiológicos....................................................................... 24 2.4 Imunização: Atividades........................................................................................................................ 25
  • 20. 6. INTRODUÇÃO 6.1 Rede de Frios O Programa Nacional de Imunizações (PNI) atua com importante papel no SUS, sua política impacta diretamente na redução, eliminação e erradicação de doenças por meio das vacinas e da vigilância. O PNI é o norteador do processo, define as políticas de imunizações que avançam nas esferas estadual e municipal. Independe de qual seja a política de imunização adotada pelo PNI, a concretização da ação de imunização deve acontecer de forma segura na atenção básica/assistência, salas de vacina e Centro de Referência para Imunobiológicos Especiais (Crie). Os imunobiológicos compreendem soros, vacinas e imunoglobulinas, capazes de proteger, reduzir a severidade ou combater doenças específicas e agravos. Atuam no sistema imunológico, que se caracteriza biologicamente pela capacidade de reconhecer determinadas estruturas moleculares específicas, os antígenos, e desenvolver resposta efetora diante destes estímulos, provocando a sua destruição ou inativação. Os imunobiológicos são produtos termolábeis (sensíveis ao calor e ao frio) e fotossensíveis (sensíveis à luz). Assim, devem ser armazenados, transportados, organizados, monitorados, distribuídos e administrados adequadamente, de forma a manter sua eficácia e potência, ou seja, sua capacidade de resposta. Os termômetros são os instrumentos de medição mais frequentemente utilizados pela Rede de Frio para controle de temperatura dos imunobiológicos. Termômetro de momento, máxima e mínima digital com cabo extensor é um dos modelos disponíveis no mercado, é um equipamento eletrônico de precisão com visor de cristal líquido (Figura 1). Possui dois sensores: um na unidade, ou seja, no corpo do termômetro “IN” que registra a temperatura do local onde está instalado o termômetro e outro na extremidade do cabo extensor “OUT”, que registra a temperatura em que está
  • 21. posicionado o sensor encapsulado. Encontram-se disponíveis no mercado modelos com dispositivo de alarme, requisito desejável, uma vez que são acionados, alertando sobre a ocorrência de variação de temperatura, quando ultrapassados os limites configurados programáveis: limite mínimo de +3°C e limite máximo de +7°C. Figura 1. Termômetro de momento, máxima e mínima digital com cabo extensor. Fonte: PNI. 6.2 Imunobiológicos O Calendário Nacional de Vacinação da rede pública contempla as crianças, os adolescentes, adultos, idosos, gestantes e povos indígenas. Ao todo, são disponibilizadas 19 vacinas para mais de 20 doenças, cuja proteção inicia ainda nos recém-nascidos, podendo se estender por toda a vida. Na figura 1 consta o calendário de vacinação da criança, segundo Ministério da saúde (2020).
  • 22. Figura 1. Calendário vacinal 2020, segundo Ministério da Saúde (2020). Fonte: PNI
  • 23. 6.3 Atribuições da enfermagem na rede de frios O enfermeiro desempenha importante papel no controle e qualidade da rede de frios, podendo atuar em todas as instâncias. Pois, para realização da atividade de imunizar é necessário um adequado armazenamento dos imunobiológicos, realizar o dimensionamento dos equipamentos de refrigeração em condições ideais, bem como outros elementos como a previsão de quantitativo populacional, abrangência, cobertura, conhecimentos dos fatores do território e compreensão de todos esses elementos para programação e abastecimento. O enfermeiro é o responsável técnico por ações realizadas nas instâncias dentro das estruturas físicas do serviço. E também para dar a devida finalidade de toda essa complexa rede de frios, tendo a responsabilidade de garantir a imunização à população, mesmo em atividades extramuros. 7. SITUAÇÃO PROBLEMA: REDE DE FRIOS E IMUNOBIOLÓGICOS 7.1 Apresentação da situação problema: Rede de frios Ana é uma enfermeira recém-formada, em seu primeiro dia de trabalho na Unidade Básica de Saúde (UBS) Campo Feliz, após um período de treinamento junto à Secretária Municipal de Saúde de Campo/SC, uma pequena cidade do interior. Ela será responsável por todas as atividades inerentes à profissão na unidade de saúde, entre elas, a responsabilidade pela rede de frios e vacinação na unidade de saúde. Durante o treinamento ela pôde sanar muitas dúvidas sobre a rede de frios e os imunobiológicos. Porém, logo no inicio das suas atividades, na segunda-feira (17/08/2020), 07:00 hs,
  • 24. a companhia elétrica suspendeu o fornecimento de energia para a UBS. Ao conferir os termômetros do refrigerador que acondiciona os imunobiológicos, Ana se deparou com as seguintes temperaturas: 7.2 Rede de frios: Atividades Considerando essas temperaturas e a temperatura adequada para conservação dos imunobiológicos. Realize as seguintes atividades:  Determine a conduta que a enfermeira Ana deve adotar frente a essa situação.  Elabore um plano de contingência e procedimento de emergência a serem adotados pela UBS Campo Feliz nas intercorrências ocasionadas aos equipamentos por falhas no fornecimento de energia elétrica, desastres naturais ou outras emergências que possam submeter os produtos a condições de riscos e eventuais perdas. 7.3 Apresentação da situação problema: Imunobiológicos A enfermeira Ana ficou satisfeita por ter solucionado os problemas enfrentados no período da manhã com a rede de frios. No período da tarde, com o retorno da energia elétrica, optou por acompanhar a técnica de enfermagem na sala de vacina durante o atendimento à imunização de uma criança de 12 meses e 5 dias, acompanhada pela sua avó materna. Ana percebeu que o cartão de vacina da criança encontrava-se com vacinas atrasadas, como se observa na imagem a seguir: Máxima 27°C Mínima 10°C Momento 22°C
  • 25. BCG Hepatite B Poliomielite (VIP) Rotavírus Penta Pneumocócica 10 valente Meningocócica C Febre amarela Sarampo, Caxumba, Rubéola 12/ 08/ 19 12/08/19 12/10/19 12/10/19 12/10/19 12/10/19 15/11/19 12/12/19 12/12/19 12/12/19 12/12/19 15/01/20 Aprazada para 12/02/20 Aprazada para 12/02/20 7.4 Imunização: Atividades Considerando o calendário vacinal do Ministério da Saúde (2020), a data do dia do atendimento (17/08/2020) e a idade da criança, realize as seguintes atividades:  Determine quais vacinas estão faltando no cartão da criança para completar o esquema vacinal e explique sobre elas quanto à prevenção de doenças, composição, esquema vacinal, doses, via de administração e local para aplicação.  Complete esse cartão vacinal da criança, realizando as anotações de doses que foram administradas no dia 17/08/20 e o aprazamento.  Determine se é possível a administração da vacina febre amarela e tríplice viral no mesmo dia. Justifique. 1ª dose dose 3ª dose dose 2ª dose dose Reforço
  • 26.  Esquematize o calendário vacinal da maneira como deveria ser, caso a criança tivesse comparecido para vacinação nas datas corretas.
  • 27. PLANO DE TRABALHO DO ESTÁGIO SUPERVISIONADO II DO CURSO DE ENFERMAGEM – 4ª ATIVIDADE TEMA: EDUCAÇÃO EM SAÚDE Reformulação devido à Pandemia COVID-19
  • 28. Sumário 1. INTRODUÇÃO .........................................................................................................................................29 1.1 Educação em Saúde ............................................................................................................................. 29 1.2 Acidentes na infância........................................................................................................................... 29 2. SITUAÇÃO PROBLEMA: EDUCAÇÃO EM SAÚDE ......................................................................................30 2.1 Apresentação da situação problema: Educação em Saúde ................................................................. 30 2.2 Educação em Saúde: Atividades.......................................................................................................... 31
  • 29. 8. INTRODUÇÃO 8.1 Educação em Saúde O Ministério da Saúde define educação em saúde como: Processo educativo de construção de conhecimentos em saúde que visa à apropriação temática pela população [...]. Conjunto de práticas do setor que contribui para aumentar a autonomia das pessoas no seu cuidado e no debate com os profissionais e os gestores a fim de alcançar uma atenção de saúde de acordo com suas necessidades. As práticas de educação em saúde envolvem três segmentos de atores prioritários: os profissionais de saúde que valorizem a prevenção e a promoção tanto quanto as práticas curativas; os gestores que apoiem esses profissionais; e a população que necessita construir seus conhecimentos e aumentar sua autonomia nos cuidados, individual e coletivamente. 8.2 Acidentes na infância Os acidentes, classificados atualmente como causas externas são definidos, culturalmente, como situações inevitáveis. No entanto, um novo conceito tem considerado o acidente como um evento previsível, resultando em uma transmissão rápida de um tipo de energia dinâmica, térmica ou química de um corpo a outro ocasionando danos e até a morte. Portanto, é um evento evitável conforme os pesquisadores têm apontado, sendo os acidentes como passíveis de serem controlados e evitados através de cuidados físicos, materiais,
  • 30. emocionais e sociais, colocando em discussão a "acidentalidade" dessas ocorrências e destacando a necessidade de prevenção. Define-se acidente como uma série de eventos não intencionais em um tempo curto, no qual um agente externo causa um desequilíbrio, ocasionando a transferência de energia do ambiente para o indivíduo, causando-lhe danos físicos, materiais e/ ou psicológicos. Essa energia pode ser mecânica (quedas, colisões); térmica (queimaduras), elétrica (choques) ou química (envenenamentos). Vários autores apontam o trauma resultante das causas externas como o principal mal dos últimos 60 anos, em todas as partes do mundo, ocorrendo tanto em países desenvolvidos, devido à industrialização, urbanização e motorização, como também em países subdesenvolvidos, onde o ambiente hostil, a explosão urbana, a superpopulação, a miséria e a educação e vigilância insuficientes contribuem para a incidência das causas externas. Mundialmente, os acidentes estão entre as cinco principais causas de mortalidade, ocupando em quase todos os países a segunda ou terceira colocação. 9. SITUAÇÃO PROBLEMA: EDUCAÇÃO EM SAÚDE 9.1 Apresentação da situação problema: Educação em Saúde Amália é uma enfermeira que atua no momento na atenção básica, como residente, sua especialização é voltada para a saúde da família. Como ela é comprometida e tem paixão pelo que faz, pretende inserir-se na realidade e contexto do serviço para conhecer suas particularidades. Após identificar o território e realizar a territorialização da área de abrangência da Unidade de Saúde de Família (USF), ela percebe as vulnerabilidades inerentes àquela região, portanto, chama sua atenção o alto índice de mortalidade infantil nos últimos 12 meses.
  • 31. Nesse sentido, ela pretende aprofundar sua investigação das causas relacionadas aos óbitos na infância, detectando os acidentes recorrentes, para planejar e realizar ações adequadas junto à essa população, afim de reverter essa situação. 9.2 Educação em Saúde: Atividades Agora é com você! Considerando a situação enfrentada pela residente de enfermagem Amália e com o intuito de ampliar sua experiência com Educação em Saúde. Realize as seguintes atividades:  Identifique os serviços/ ambientes que realizam ações de atenção à criança na sua comunidade. Pode ser escolas, projetos, serviços de saúde, clube de mães, etc.  Realize visita técnica a esses serviços/ ambientes que realizam ações à criança. Identifique nessa visita, através de um levantamento, os principais acidentes que envolvem a população infantil destas localidades.  Elabore um programa de educação em saúde com foco na prevenção de acidentes na infância, de acordo com a necessidade identificada, ou seja, de acordo com o levantamento realizado. Para a educação em saúde é preciso identificar o público alvo, o local, o conteúdo a ser abordado, os recursos, a metodologia a ser utilizada e a avaliação.  Construa um folder sobre a prevenção de acidentes na infância, com foco na causa identificada. Distribua esse folder nos serviços/ambientes visitados. Obs. Os materiais elaborados devem ser inseridos junto às atividades solicitadas.
  • 32. PLANO DE TRABALHO DO ESTÁGIO SUPERVISIONADO II DO CURSO DE ENFERMAGEM – 5ª ATIVIDADE TEMA: INDICADORES DE SAÚDE NA ATENÇÃO PRIMÁRIA À SAÚDE Reformulação devido à Pandemia COVID-19
  • 33. Sumário 1. INTRODUÇÃO – INDICADORES DE SAÚDE...............................................................................................34 1.1 Dados do Município de Santa Maria/PE .............................................................................................. 35 2. CÁLCULO DE INDICADORES DE DESEMPENHO ........................................................................................37 2.1 Atividades............................................................................................................................................. 37 3. REFERÊNCIAS..........................................................................................................................................39
  • 34. 10. INTRODUÇÃO – INDICADORES DE SAÚDE Podemos definir Indicadores de Saúde como instrumentos utilizados para medir uma realidade, como parâmetro norteador, instrumento de gerenciamento, avaliação e planejamento das ações na saúde, de modo a permitir mudanças nos processos e resultados. O indicador é importante para nos conduzir ao resultado das ações propostas em um planejamento estratégico. Os indicadores de saúde são usados como ferramenta para identificar, monitorar, avaliar ações e subsidiar as decisões do gestor. Através deles é possível identificar áreas de risco e evidenciar tendências. Além destes aspectos, é importante salientar que o acompanhamento dos resultados obtidos fortalece a equipe e auxilia no direcionamento das atividades, evitando assim o desperdício de tempo e esforços em ações não efetivas. A informação é o subsidio para o planejamento de uma equipe de trabalho. Sendo assim, trabalhar com indicadores de saúde garante ao usuário informações sobre saúde, assegurando a todos o direito e acesso às informações de qualquer espécie, reconhecido pela Constituição da República Federativa do Brasil de 1988, em seu art. 5° do capítulo I, inciso XIV (BRASIL, 1988). Os indicadores de saúde, quando gerados de forma regular em um sistema dinâmico, podem ser instrumentos valiosos para a gestão e avaliação da situação da saúde e das ações. Em 2020, iniciamos um novo modelo de financiamento que considera o desempenho das equipes e serviços de Atenção Primária à Saúde (APS) para o alcance de resultados em saúde chamado de Previne Brasil. Um dos componentes que fazem parte do repasse mensal aos municípios é o Pagamento por Desempenho. Esse incentivo financeiro é calculado com base nos resultados de sete indicadores que foram escolhidos para esse ano: proporção de gestantes com pelo menos seis
  • 35. consultas pré-natal realizadas; proporção de gestantes com realização de exames para sífilis e HIV; proporção de gestantes com atendimento odontológico realizado; cobertura de exame citopatológico; cobertura vacinal de Poliomielite inativada e de Pentavalente; percentual de pessoas hipertensas com Pressão Arterial aferida em cada semestre; e percentual de diabéticos com solicitação de hemoglobina glicada (BRASIL, 2020). Os resultados dos indicadores alcançados por equipes credenciadas e cadastradas no Sistema de Cadastro Nacional de Estabelecimento de Saúde (SCNES) serão aglutinados em um indicador sintético final, que definirá o incentivo financeiro do pagamento por desempenho por município e pelo Distrito Federal (BRASIL, 2020). Para a realização dessa atividade, considere a situação hipotética a seguir: 10.1 Dados do Município de Santa Maria/PE O município de Santa Maria está localizado no estado de Pernambuco e possui aproximadamente 35 mil habitantes segundo dados do IBGE. Possui 4 Unidades de Saúde da Família (USF) no perímetro urbano, contendo em cada unidade 2 equipes Saúde da Família (eSF). Na zona rural, há 2 USF com a presença de 1 eSF em cada unidade. Dessa forma, o parâmetro de cadastro para esse município é de 4.000 pessoas para a zona urbana e de 2.750 pessoas para a zona rural. A USF Jardim Florido pertence ao perímetro urbano da cidade e tem em sua área de abrangência 3.900 usuários cadastrados. Devido ao novo modelo de financiamento, foi necessário realizar um novo levantamento de dados para o cálculo dos indicadores de desempenho. Dessa forma, foram evidenciados os seguintes dados:  Das 35 gestantes identificadas na unidade, 20 realizaram pelo menos 6 consultas de pré-natal realizadas, sendo a primeira até a 20ª semana.
  • 36.  Das 35 gestantes, apenas 10 tiveram sorologia avaliada ou teste rápido para sífilis e HIV.  Das 35 gestantes, apenas 8 realizaram o pré-natal com atendimento odontológico.  Das 1.900 mulheres entre 24 a 64 anos, 1.200 realizaram o exame citopatológico nos últimos 3 anos.  Das 987 crianças cadastradas na unidade, 900 foram imunizadas com as três doses da vacina de Poliomielite inativada e da Pentavalente.  Dos 657 pacientes hipertensos, apenas 346 tiveram sua pressão arterial aferida semanalmente nos últimos 12 meses.  Dos 583 pacientes diabéticos, apenas para 204 foram solicitados o exame de hemoglobina glicada nos últimos 12 meses. Você, foi nomeado como enfermeiro(a) coordenador(a) da USF Jardim Florido no município de Santa Maria/PE e tem um grande desafio pela frente. Vamos lá?! Agora é com você!
  • 37. 11. CÁLCULO DE INDICADORES DE DESEMPENHO 11.1 Atividades A partir dos dados apresentados na situação hipotética, realize as atividades a seguir: 1. Uma das formas de financiamento utilizado no programa Previne Brasil é o pagamento por desempenho. Para que isso aconteça, é necessário realizar o cálculo de cada indicador de desempenho e comparar se ele conseguiu atingir a meta estipulada para o ano de 2020. Dessa forma, conforme os dados da nossa situação hipotética: a) Calcule o valor dos indicadores abaixo: (As fórmulas para o cálculo dos indicadores estão no “Guia para qualificação dos indicadores da APS”, ver nas referências)  Proporção de gestantes com pelo menos 6 (seis) consultas pré-natal realizadas, sendo a 1ª até a 20ª semana de gestação.  Proporção de gestantes com realização de exames para sífilis e HIV.  Proporção de gestantes que passaram por atendimento odontológico.  Cobertura de exame citopatológico.  Cobertura vacinal de poliomielite inativada e de pentavalente.  Percentual de pessoas hipertensas com pressão arterial aferida em cada semestre.  Percentual de diabéticos com solicitação de hemoglobina glicada. b) Após estabelecido o valor do indicador, compare com o quadro abaixo se a meta foi alcançada ou não: (O valor do indicador deverá ser multiplicado por 100 para que ele se transforme em porcentagem e assim possa ser comparado)
  • 38. 2. Com os dados obtidos no primeiro item, elabore um material para apresentação (powerpoint) em uma reunião com a Regional de Saúde contendo estratégias de como a equipe de Saúde da Família poderá melhorar os indicadores de desempenho.
  • 39. 12. REFERÊNCIAS BRASIL. Ministério da Saúde. Programa Previne Brasil. Como a equipe de saúde da família pode melhorar os indicadores de desempenho. Documento orientador. 2020. Disponível: https://sisab.saude.gov.br/resource/file/documento_orientador_indicadores_de_desempenho_2002 10.pdf. Acesso: 12/08/20. BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção Primária à Saúde. Novo financiamento: documentos orientam como melhorar os indicadores. 2020. Disponível: https://aps.saude.gov.br/noticia/7216. Acesso: 12/08/20. BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção Primária à Saúde. Guia para qualificação dos indicadores da APS. 2020. Disponível: http://189.28.128.100/dab/docs/portaldab/documentos/esus/qualificadores_indicador_PEC.pdf. Acesso: 12/08/20.