SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 2
Baixar para ler offline
15 May, 2011
O Edição Limitada orgulha-se de ser o primeiro órgão de imprensa
a entrevistar os Death Grips e a tornar públicas informações
sobre o line-up do projecto antes de qualquer outro
jornal/site/organização ou até mesmo a própria banda. Conseguimos
então conversar com uns muito introspectivos Death Grips, logo a
seguir a um ensaio por volta da uma da manhã. Passo então a
citar:
Bem... Antes de mais: obrigado por nos darem a oportunidade de
conversar com os masterminds por detrás do projecto que são os
Death Grips.
DG: Nós é que agradecemos por ouvirem a nossa música!
Antes de falarmos sobre a mixtape Exmilitary, gostava de vos
perguntar... porque é que há tão pouca informação sobre a banda
na internet? Foi uma opção vossa ou crêem que não é algo assim
tão importante:
DG: Claro que é uma opção falar sobre nós como indivíduos, mas
não é uma prioridade. Inicialmente apenas queriamos que as
pessoas se focassem unicamente na nossa música, o seu conteúdo e
energia. Definitivamente não estamos interessados em expor ou
diluir a nossa música em ego. Trabalhamos como um organismo
singular chamado Death Grips e queremos manter as nossas mentes
colectivamente concentradas nesse mesmo organismo para maximizar
o seu som.
De onde veio o nome Death Grips?
DG: O Flatlander (o vocalista) que foi quem começou o grupo é
que se lembrou disso. Claro que há dualidade no nome mas veio
daquela cena que está a freezar os telemóveis e dispositivos
tecnológicos.
Como é que o grupo nasceu? Como é que o som da banda começou a
ganhar forma? Foi um choque de interesses musicais de cada membro
ou vocês já tinham o produto final pensado?
DG: Nós começámos na bay area de Sacramento no ano passado. Todos
nos conheciamos através de amigos em comum e alguns de nós éramos
vizinhos. Costumávamos encontrar-nos para ficarmos todos fodidos
e ouvir discos toda a noite, falar da vida, vibrar com as merdas
e tripar com o som. Começámos a trabalhar em música todos os dias
juntos e rapidamente percebemos o quão as nossas mentes eram
creativamente abertas e quão poderosas eram musicalmente. Temos
estado nisto todos os dias desde então...
A capa do Exmilitary... O que é que ainda não foi dito sobre ela?
DG: Um dos membros teve aquela foto durante dez anos na carteira
e então tornou-se um objecto de poder. Vimos isso como destinado,
ele guardava a foto por uma razão.
O único membro da banda que eu sabia que integrava o grupo era o
Zach Hill. Ele teve um grande papel na creação do som que
conhecemos dos Death Grips? Os Hella, Holy Smokes e assim eram
grandes influências para o resto do grupo?
DG: O Zach entrou na banda em Dezembro de 2010, ela era nosso
vizinho e nós sabíamos que ele tocava bateria e produzia beats.
A sua influência no grupo é igual à dos restantes, trabalhamos
todos como um.
Devemos ter alguma expectativa para o vosso LP a sair ainda este
ano? Alguma colaboração especial?
DG: Nenhuma colaboração, nenhuma expectativa, simplesmente só
aquela energia crua.
Bem... obrigado pelo vosso tempo. Foi um prazer falar convosco e
boa sorte com tudo, pessoal!
DG: Hey, António e resto da equipa, obrigado pelo vosso interesse
na nossa música e esperamos conhecer-te no futuro!

Mais conteúdo relacionado

Destaque (11)

Elaboração de perguntas documento padrão
Elaboração de perguntas   documento padrãoElaboração de perguntas   documento padrão
Elaboração de perguntas documento padrão
 
Hipervínculos copia
Hipervínculos   copiaHipervínculos   copia
Hipervínculos copia
 
1
11
1
 
Correio Popular - Projeto cidadão Abba - 12-set
Correio Popular - Projeto cidadão Abba - 12-setCorreio Popular - Projeto cidadão Abba - 12-set
Correio Popular - Projeto cidadão Abba - 12-set
 
Valores humanos
Valores humanosValores humanos
Valores humanos
 
Oraçao apaixonar
Oraçao apaixonarOraçao apaixonar
Oraçao apaixonar
 
Nilli
NilliNilli
Nilli
 
Ronei atividade06
Ronei atividade06Ronei atividade06
Ronei atividade06
 
Macromagnitudes
MacromagnitudesMacromagnitudes
Macromagnitudes
 
Orbitales quimica
Orbitales quimicaOrbitales quimica
Orbitales quimica
 
Bandeirantes
BandeirantesBandeirantes
Bandeirantes
 

Semelhante a Death Grips Interview

O impacto da música pop na lingua, cultura e sexo
O impacto da música pop na lingua, cultura e sexoO impacto da música pop na lingua, cultura e sexo
O impacto da música pop na lingua, cultura e sexoFelipe Pouchucq
 
Violet Massacre Zine 2ª edição Fevereiro/2013
Violet Massacre Zine 2ª edição Fevereiro/2013Violet Massacre Zine 2ª edição Fevereiro/2013
Violet Massacre Zine 2ª edição Fevereiro/2013VioletMassacreZineBR
 
Pirata Zine #4 Julho 2009 VersãO Pdf Leitores
Pirata Zine #4 Julho 2009   VersãO Pdf LeitoresPirata Zine #4 Julho 2009   VersãO Pdf Leitores
Pirata Zine #4 Julho 2009 VersãO Pdf Leitoresguest53c580
 
O rei e eu nichollas mariano
O rei e eu   nichollas marianoO rei e eu   nichollas mariano
O rei e eu nichollas marianoTelmo Giani
 
John frusciante concedeu entrevista à david todd para o livro
John frusciante concedeu entrevista à david todd para o livroJohn frusciante concedeu entrevista à david todd para o livro
John frusciante concedeu entrevista à david todd para o livroUniversoFrusciante
 
Crítica do disco The night of the furies
Crítica do disco The night of the furiesCrítica do disco The night of the furies
Crítica do disco The night of the furiesPedro Correia
 
Fanzine Sinfonia do Kaos #3 (2023)
Fanzine Sinfonia do Kaos #3 (2023)Fanzine Sinfonia do Kaos #3 (2023)
Fanzine Sinfonia do Kaos #3 (2023)AMEOPOEMA Editora
 

Semelhante a Death Grips Interview (15)

Jornal Microfonia#16
Jornal Microfonia#16Jornal Microfonia#16
Jornal Microfonia#16
 
Jornalmicrofonia#22
Jornalmicrofonia#22Jornalmicrofonia#22
Jornalmicrofonia#22
 
Jornalmicrofonia#26
Jornalmicrofonia#26Jornalmicrofonia#26
Jornalmicrofonia#26
 
O impacto da música pop na lingua, cultura e sexo
O impacto da música pop na lingua, cultura e sexoO impacto da música pop na lingua, cultura e sexo
O impacto da música pop na lingua, cultura e sexo
 
Violet Massacre Zine 2ª edição Fevereiro/2013
Violet Massacre Zine 2ª edição Fevereiro/2013Violet Massacre Zine 2ª edição Fevereiro/2013
Violet Massacre Zine 2ª edição Fevereiro/2013
 
Jornalmicrofonia#24
Jornalmicrofonia#24Jornalmicrofonia#24
Jornalmicrofonia#24
 
Pirata Zine #4 Julho 2009 VersãO Pdf Leitores
Pirata Zine #4 Julho 2009   VersãO Pdf LeitoresPirata Zine #4 Julho 2009   VersãO Pdf Leitores
Pirata Zine #4 Julho 2009 VersãO Pdf Leitores
 
Jornalmicrofonia#23
Jornalmicrofonia#23Jornalmicrofonia#23
Jornalmicrofonia#23
 
O rei e eu nichollas mariano
O rei e eu   nichollas marianoO rei e eu   nichollas mariano
O rei e eu nichollas mariano
 
Jornalmicrofonia#11
Jornalmicrofonia#11Jornalmicrofonia#11
Jornalmicrofonia#11
 
Jornalmicrofonia#25
Jornalmicrofonia#25Jornalmicrofonia#25
Jornalmicrofonia#25
 
John frusciante concedeu entrevista à david todd para o livro
John frusciante concedeu entrevista à david todd para o livroJohn frusciante concedeu entrevista à david todd para o livro
John frusciante concedeu entrevista à david todd para o livro
 
Crítica do disco The night of the furies
Crítica do disco The night of the furiesCrítica do disco The night of the furies
Crítica do disco The night of the furies
 
Skrillex
SkrillexSkrillex
Skrillex
 
Fanzine Sinfonia do Kaos #3 (2023)
Fanzine Sinfonia do Kaos #3 (2023)Fanzine Sinfonia do Kaos #3 (2023)
Fanzine Sinfonia do Kaos #3 (2023)
 

Death Grips Interview

  • 1. 15 May, 2011 O Edição Limitada orgulha-se de ser o primeiro órgão de imprensa a entrevistar os Death Grips e a tornar públicas informações sobre o line-up do projecto antes de qualquer outro jornal/site/organização ou até mesmo a própria banda. Conseguimos então conversar com uns muito introspectivos Death Grips, logo a seguir a um ensaio por volta da uma da manhã. Passo então a citar: Bem... Antes de mais: obrigado por nos darem a oportunidade de conversar com os masterminds por detrás do projecto que são os Death Grips. DG: Nós é que agradecemos por ouvirem a nossa música! Antes de falarmos sobre a mixtape Exmilitary, gostava de vos perguntar... porque é que há tão pouca informação sobre a banda na internet? Foi uma opção vossa ou crêem que não é algo assim tão importante: DG: Claro que é uma opção falar sobre nós como indivíduos, mas não é uma prioridade. Inicialmente apenas queriamos que as pessoas se focassem unicamente na nossa música, o seu conteúdo e energia. Definitivamente não estamos interessados em expor ou diluir a nossa música em ego. Trabalhamos como um organismo singular chamado Death Grips e queremos manter as nossas mentes colectivamente concentradas nesse mesmo organismo para maximizar o seu som. De onde veio o nome Death Grips? DG: O Flatlander (o vocalista) que foi quem começou o grupo é que se lembrou disso. Claro que há dualidade no nome mas veio
  • 2. daquela cena que está a freezar os telemóveis e dispositivos tecnológicos. Como é que o grupo nasceu? Como é que o som da banda começou a ganhar forma? Foi um choque de interesses musicais de cada membro ou vocês já tinham o produto final pensado? DG: Nós começámos na bay area de Sacramento no ano passado. Todos nos conheciamos através de amigos em comum e alguns de nós éramos vizinhos. Costumávamos encontrar-nos para ficarmos todos fodidos e ouvir discos toda a noite, falar da vida, vibrar com as merdas e tripar com o som. Começámos a trabalhar em música todos os dias juntos e rapidamente percebemos o quão as nossas mentes eram creativamente abertas e quão poderosas eram musicalmente. Temos estado nisto todos os dias desde então... A capa do Exmilitary... O que é que ainda não foi dito sobre ela? DG: Um dos membros teve aquela foto durante dez anos na carteira e então tornou-se um objecto de poder. Vimos isso como destinado, ele guardava a foto por uma razão. O único membro da banda que eu sabia que integrava o grupo era o Zach Hill. Ele teve um grande papel na creação do som que conhecemos dos Death Grips? Os Hella, Holy Smokes e assim eram grandes influências para o resto do grupo? DG: O Zach entrou na banda em Dezembro de 2010, ela era nosso vizinho e nós sabíamos que ele tocava bateria e produzia beats. A sua influência no grupo é igual à dos restantes, trabalhamos todos como um. Devemos ter alguma expectativa para o vosso LP a sair ainda este ano? Alguma colaboração especial? DG: Nenhuma colaboração, nenhuma expectativa, simplesmente só aquela energia crua. Bem... obrigado pelo vosso tempo. Foi um prazer falar convosco e boa sorte com tudo, pessoal! DG: Hey, António e resto da equipa, obrigado pelo vosso interesse na nossa música e esperamos conhecer-te no futuro!