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MONOGRAFIA APRESENTADA AO CURSO
DE ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA NA
UNIVERSIDADE EDUARDO MONDLANE
COMO REQUISITO PARA OBTENÇÃO DO
GRAU DE LICENCIATURA
Licenciando: Amândio Ângelo Sabela
Supervisor: Mestre Tomás Heródoto Fuel
Tema:
Avaliação do Impacto dos Projectos de
Orçamento Participativo no Desenvolvimento
do Distrito Municipal de KaMavota (2012-
2014)
Objectivos
• Geral:
Avaliar o impacto dos projectos de orçamento
participativo no desenvolvimento do DM de
KaMavota (2012-2014).
Objectivos (cont.)
• Específicos
 Explicar o processo de institucionalização de OP em
Moçambique e o seu impacto no DM de KaMavota.
 Mapear os projectos já realizados através do OP e mensurar
o grau do impacto na vida dos munícipes.
 Fazer a análise SWOT (FOFA) sobre OP e propor soluções.
Problemática e Pergunta de Partida
Estudos feitos sobre o OP desde 2008 procuram discutir os desafios para a
expansão, institucionalização e grau de participação. Este último, tem sido
considerado fraco devido a dificuldades demostradas pelos munícipes nas
escolhas de áreas prioritárias de intervenção municipal, dificultando a sua
participação efectiva no processo de decisão nas várias fases do ciclo do OP, o
que faz com que os objectivos traçados pelo CMM para o OP sejam
dificilmente alcançados.
O trabalho tem como meta principal responder a seguinte questão: de que
modo o OP contribuiu para a melhoria de vida dos munícipes no DM de
KaMavota no período de 2012-2014?
Hipóteses
 Os projectos de OP realizados em 2012-2014 no DM de KaMavota
trouxeram um desenvolvimento estrutural a nível de distrito e
melhoraram a qualidade de vida dos munícipes, visto que estes
passaram a beneficiar de mais infra-estruturas.
 Os projectos de OP realizados em 2012-2014 no DM de KaMavota,
não trouxeram nenhum desenvolvimento distrital, pelo contrário,
está retardando o desenvolvimento, pois os recursos estão sendo
desviados para a criação de infra-estruturas que não trazem divisas e
nem se quer atraem demais investimentos.
Metodologia
• Tipo de pesquisa
 Pesquisa aplicada, quanto à natureza, pois
visa gerar conhecimentos para a aplicação
prática dirigida a resolução de problemas.
 Quanto aos fins ou objectivos é uma pesquisa
exploratória, estudo de caso e bibliográfica.
Metodologia (cont.)
• Quanto aos procedimentos técnicos
Servimo-nos da avaliação sumativa para
avaliação do impacto, e ela busca a medição dos
impactos da política olhando para os objectivos
traçados e para os resultados alcançados.
Como indicadores da avaliação usamos as
dimensões de análise cultural, política e
económica.
Teoria de base
• Teoria da Escolha Pública ou Public Choice
Surge por intermédio de dois economistas norte-
americanos, James Buchanan e Gordon Tullock,
cuja base dos estudos foram a tributação e os gastos
públicos do Estado. A sua principal premissa é a de
que o funcionamento de todo o processo político
(eleições, tomadas de decisão, legislação, etc.)
assenta na busca por parte dos indivíduos
envolvidos principalmente do seu interesse próprio.
Contexto do OP no mundo e em
Moçambique
• Segundo a literatura consultada, considera-se
que o OP foi implantado em 1989, em Brasil e
a primeira experiência foi no Porto Alegre.
• A invenção do OP resultou, portanto, de uma
convergência de processos “de cima para baixo”
(“top-down”) e “de baixo para cima” (“bottom-
up”)
Contexto do OP no mundo e em
Moçambique (cont.)
OP em Moçambique
• A partir de 2004 o Município de Maputo experimentou
novas tendências com vista ao envolvimento dos cidadãos
no debate político e no processo de tomada de decisões,
cujo foi feito através de uma governação aberta que
culminou com o desenho do Programa de
Desenvolvimento Municipal de Maputo (PROMAPUTO)
e, em 2008, com a primeira metodologia do OP (Conselho
Municipal, 2012:3).
Fases do ciclo de definição do OP em
Maputo
Ciclo 1: Definição orçamental
Fases do ciclo de definição do OP em
Maputo (cont.)
Ciclo 2: Execução orçamental
Apresentação e interpretação de
dados
• No período anterior à 2012-2014 constatamos
os seguintes problemas: a desorganização e falta
de orçamento. Igualmente foi verificado que
durante o processo de auscultação foram votados
projectos de maior envergadura para os quais o
distrito, assim como o município, não tinham
orçamento para a sua concretização.
Apresentação e interpretação de dados
(cont.)
• Esses factos fizeram com que na terceira e quartas
edições do OP, ocorrido entre 2012-2014, o CMM
atribuísse um capital médio de 1.500.000,00 Mt por bairro
de um orçamento total de 25.000.000,00Mt. Nesse
período foram votados no DM KaMavota 11 (onze)
projectos e realizados três. Os projectos mais votados são
na sua maioria do sector da educação e do sector
económico (mercados e feiras).
Projectos de OP realizados no DM
KaMavota (2012-2014)
Antes Depois
Parque de estacionamento no bairro 3 de Fevereiro
Projectos de OP realizados no DM
KaMavota (2012-2014) (cont.)
Antes Depois
Parque de Estacionamento do Bairro Ferroviário
Projectos de OP realizados no DM
KaMavota (2012-2014) (cont.)
Compra de Carteiras para a Escola Comunitária de Laulane
Apresentação e interpretação de dados (cont.)
Um dos maiores ganhos observados durante o
período em avaliação (3a e 4a edições de OP) é a
maior participação activa dos munícipes na
identificação e resolução dos problemas do
bairro; devido ao sentimento de pertença, no
entanto que na edição após a 3a, houve um
aumento da participação dos munícipes em cerca
de 62% (de 2066 em 2012 para 3341 em 2013).
Análise SWOT ou FOFA do OP no DM
KaMavota
• Forças
 Atribuição de um valor mínimo de 25.000.000,00Mt para o OP; os
quais são divididos pelos bairros, ficado cada com montante de
1.500.000,00Mt. Para a 6ª edição, lançada em Junho do corrente
ano houve um acréscimo que totaliza 2.500.000,00Mt por bairro.
 Criação de uma plataforma digital com o nome “Orçamento
Participativo de Maputo” no facebook, e igualmente o projecto de se
criar o website.
Análise SWOT ou FOFA do OP no DM
KaMavota (cont.)
• Fraquezas
 Falta de fiscalização e de seriedade dos empreiteiros.
 Insuficiência de meios técnicos, principalmente para a
divulgação ou comunicação da abertura de um novo
processo de OP.
 Problemas de distinção entre o OP e outros programas que
estão a ser implementados pelo CMM.
Análise SWOT ou FOFA do OP no DM
KaMavota (cont.)
• Oportunidades
Cria espaço para o envolvimento dos munícipes
na tomada de decisões.
Cria uma eficiente gestão financeira através de
prestação de contas ou accountability.
Com o envolvimento dos munícipes, melhora-se a
oferta de serviços públicos locais.
Análise SWOT ou FOFA do OP no DM
KaMavota (cont.)
• Ameaças
 Os munícipes não procuram saber do município ou do
DM o que foi ou não realizado e com que custos (falta
de prestação de contas).
 A população do DM de KaMavota, senão de Maputo,
ainda não tem noção do que é o OP e designam-no de
“reunião”, para além de que a aderência é bastante
fraca, participando em cada bairro cerca de 200
pessoas do processo, esse número acaba não
correspondendo as reais espectativas dos demais.
Conclusão
A não fiscalização e não seriedade dos empreiteiros; a falta de
coordenação; insuficiência de meios técnicos para a divulgação OP; são
os principais desafios para o OP no DM de KaMavota. E cria menor
aderência dos munícipes.
No trabalho é validada a primeira hipótese segundo a qual os projectos
de OP realizados em 2012-2014 em Maputo trouxeram um
desenvolvimento estrutural a nível de distrito e melhorou a qualidade
de vida dos munícipes, visto que estes passaram a beneficiar de mais
infra-estruturas).
Recomendação
• OP deve ser divulgado, também, através da
arte e cultura: espectáculos musicais,
panfletos, camisetas, bonés, bandeirolas, etc.,
mostrando imagens e símbolos que possam
tornar mais conhecido e aderido o
lançamento de cada edição do OP.
FIM!
“E eles pelejarão contra ti, mas não
prevalecerão; porque eu sou contigo, diz
o Senhor, para te livrar”. Jeremias 1:19
Obrigado!!!

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Avaliação do Impacto dos Projectos de Orçamento Participativo no Desenvolvimento do Distrito Municipal de KaMavota (2012-2014)

  • 1. MONOGRAFIA APRESENTADA AO CURSO DE ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA NA UNIVERSIDADE EDUARDO MONDLANE COMO REQUISITO PARA OBTENÇÃO DO GRAU DE LICENCIATURA Licenciando: Amândio Ângelo Sabela Supervisor: Mestre Tomás Heródoto Fuel
  • 2. Tema: Avaliação do Impacto dos Projectos de Orçamento Participativo no Desenvolvimento do Distrito Municipal de KaMavota (2012- 2014)
  • 3. Objectivos • Geral: Avaliar o impacto dos projectos de orçamento participativo no desenvolvimento do DM de KaMavota (2012-2014).
  • 4. Objectivos (cont.) • Específicos  Explicar o processo de institucionalização de OP em Moçambique e o seu impacto no DM de KaMavota.  Mapear os projectos já realizados através do OP e mensurar o grau do impacto na vida dos munícipes.  Fazer a análise SWOT (FOFA) sobre OP e propor soluções.
  • 5. Problemática e Pergunta de Partida Estudos feitos sobre o OP desde 2008 procuram discutir os desafios para a expansão, institucionalização e grau de participação. Este último, tem sido considerado fraco devido a dificuldades demostradas pelos munícipes nas escolhas de áreas prioritárias de intervenção municipal, dificultando a sua participação efectiva no processo de decisão nas várias fases do ciclo do OP, o que faz com que os objectivos traçados pelo CMM para o OP sejam dificilmente alcançados. O trabalho tem como meta principal responder a seguinte questão: de que modo o OP contribuiu para a melhoria de vida dos munícipes no DM de KaMavota no período de 2012-2014?
  • 6. Hipóteses  Os projectos de OP realizados em 2012-2014 no DM de KaMavota trouxeram um desenvolvimento estrutural a nível de distrito e melhoraram a qualidade de vida dos munícipes, visto que estes passaram a beneficiar de mais infra-estruturas.  Os projectos de OP realizados em 2012-2014 no DM de KaMavota, não trouxeram nenhum desenvolvimento distrital, pelo contrário, está retardando o desenvolvimento, pois os recursos estão sendo desviados para a criação de infra-estruturas que não trazem divisas e nem se quer atraem demais investimentos.
  • 7. Metodologia • Tipo de pesquisa  Pesquisa aplicada, quanto à natureza, pois visa gerar conhecimentos para a aplicação prática dirigida a resolução de problemas.  Quanto aos fins ou objectivos é uma pesquisa exploratória, estudo de caso e bibliográfica.
  • 8. Metodologia (cont.) • Quanto aos procedimentos técnicos Servimo-nos da avaliação sumativa para avaliação do impacto, e ela busca a medição dos impactos da política olhando para os objectivos traçados e para os resultados alcançados. Como indicadores da avaliação usamos as dimensões de análise cultural, política e económica.
  • 9. Teoria de base • Teoria da Escolha Pública ou Public Choice Surge por intermédio de dois economistas norte- americanos, James Buchanan e Gordon Tullock, cuja base dos estudos foram a tributação e os gastos públicos do Estado. A sua principal premissa é a de que o funcionamento de todo o processo político (eleições, tomadas de decisão, legislação, etc.) assenta na busca por parte dos indivíduos envolvidos principalmente do seu interesse próprio.
  • 10. Contexto do OP no mundo e em Moçambique • Segundo a literatura consultada, considera-se que o OP foi implantado em 1989, em Brasil e a primeira experiência foi no Porto Alegre. • A invenção do OP resultou, portanto, de uma convergência de processos “de cima para baixo” (“top-down”) e “de baixo para cima” (“bottom- up”)
  • 11. Contexto do OP no mundo e em Moçambique (cont.)
  • 12. OP em Moçambique • A partir de 2004 o Município de Maputo experimentou novas tendências com vista ao envolvimento dos cidadãos no debate político e no processo de tomada de decisões, cujo foi feito através de uma governação aberta que culminou com o desenho do Programa de Desenvolvimento Municipal de Maputo (PROMAPUTO) e, em 2008, com a primeira metodologia do OP (Conselho Municipal, 2012:3).
  • 13. Fases do ciclo de definição do OP em Maputo Ciclo 1: Definição orçamental
  • 14. Fases do ciclo de definição do OP em Maputo (cont.) Ciclo 2: Execução orçamental
  • 15. Apresentação e interpretação de dados • No período anterior à 2012-2014 constatamos os seguintes problemas: a desorganização e falta de orçamento. Igualmente foi verificado que durante o processo de auscultação foram votados projectos de maior envergadura para os quais o distrito, assim como o município, não tinham orçamento para a sua concretização.
  • 16. Apresentação e interpretação de dados (cont.) • Esses factos fizeram com que na terceira e quartas edições do OP, ocorrido entre 2012-2014, o CMM atribuísse um capital médio de 1.500.000,00 Mt por bairro de um orçamento total de 25.000.000,00Mt. Nesse período foram votados no DM KaMavota 11 (onze) projectos e realizados três. Os projectos mais votados são na sua maioria do sector da educação e do sector económico (mercados e feiras).
  • 17. Projectos de OP realizados no DM KaMavota (2012-2014) Antes Depois Parque de estacionamento no bairro 3 de Fevereiro
  • 18. Projectos de OP realizados no DM KaMavota (2012-2014) (cont.) Antes Depois Parque de Estacionamento do Bairro Ferroviário
  • 19. Projectos de OP realizados no DM KaMavota (2012-2014) (cont.) Compra de Carteiras para a Escola Comunitária de Laulane
  • 20. Apresentação e interpretação de dados (cont.) Um dos maiores ganhos observados durante o período em avaliação (3a e 4a edições de OP) é a maior participação activa dos munícipes na identificação e resolução dos problemas do bairro; devido ao sentimento de pertença, no entanto que na edição após a 3a, houve um aumento da participação dos munícipes em cerca de 62% (de 2066 em 2012 para 3341 em 2013).
  • 21. Análise SWOT ou FOFA do OP no DM KaMavota • Forças  Atribuição de um valor mínimo de 25.000.000,00Mt para o OP; os quais são divididos pelos bairros, ficado cada com montante de 1.500.000,00Mt. Para a 6ª edição, lançada em Junho do corrente ano houve um acréscimo que totaliza 2.500.000,00Mt por bairro.  Criação de uma plataforma digital com o nome “Orçamento Participativo de Maputo” no facebook, e igualmente o projecto de se criar o website.
  • 22. Análise SWOT ou FOFA do OP no DM KaMavota (cont.) • Fraquezas  Falta de fiscalização e de seriedade dos empreiteiros.  Insuficiência de meios técnicos, principalmente para a divulgação ou comunicação da abertura de um novo processo de OP.  Problemas de distinção entre o OP e outros programas que estão a ser implementados pelo CMM.
  • 23. Análise SWOT ou FOFA do OP no DM KaMavota (cont.) • Oportunidades Cria espaço para o envolvimento dos munícipes na tomada de decisões. Cria uma eficiente gestão financeira através de prestação de contas ou accountability. Com o envolvimento dos munícipes, melhora-se a oferta de serviços públicos locais.
  • 24. Análise SWOT ou FOFA do OP no DM KaMavota (cont.) • Ameaças  Os munícipes não procuram saber do município ou do DM o que foi ou não realizado e com que custos (falta de prestação de contas).  A população do DM de KaMavota, senão de Maputo, ainda não tem noção do que é o OP e designam-no de “reunião”, para além de que a aderência é bastante fraca, participando em cada bairro cerca de 200 pessoas do processo, esse número acaba não correspondendo as reais espectativas dos demais.
  • 25. Conclusão A não fiscalização e não seriedade dos empreiteiros; a falta de coordenação; insuficiência de meios técnicos para a divulgação OP; são os principais desafios para o OP no DM de KaMavota. E cria menor aderência dos munícipes. No trabalho é validada a primeira hipótese segundo a qual os projectos de OP realizados em 2012-2014 em Maputo trouxeram um desenvolvimento estrutural a nível de distrito e melhorou a qualidade de vida dos munícipes, visto que estes passaram a beneficiar de mais infra-estruturas).
  • 26. Recomendação • OP deve ser divulgado, também, através da arte e cultura: espectáculos musicais, panfletos, camisetas, bonés, bandeirolas, etc., mostrando imagens e símbolos que possam tornar mais conhecido e aderido o lançamento de cada edição do OP.
  • 27. FIM! “E eles pelejarão contra ti, mas não prevalecerão; porque eu sou contigo, diz o Senhor, para te livrar”. Jeremias 1:19 Obrigado!!!

Notas do Editor

  1. Construção de um Parque de Estacionamento do Bairro 3 de Fevereiro