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Prof. Gustavo Fernandes de Lima
<gustavo.lima@ifrn.edu.br>
Tiristores
Programa da aula
2
 Introdução
 SCR (Retificador Controlado de Silício)
 DIAC (Diodo de Corrente Alternada)
 TRIAC (Triodo de Corrente Alternada)
Introdução
3
 O tiristor é um dispositivo de quatro camadas e
membro da família dos semi-condutores que tem
dois estados estáveis de operação: um estado
apresenta corrente aproximadamente igual a
zero, e o outro tem uma corrente elevada;
limitada apenas pela resistência externa.
 O tiristor pode ser considerado uma chave
unidirecional que substitui, com vantagens, por
exemplo, contatores e relés de grande
capacidade.
Introdução
4
 Tornou-se vantajoso no controle de grandes
potências.
 Dispositivo leve, pequeno, confiável, de ação rápida;
 Pode ser ligado com correntes muito reduzidas; e
 Não apresenta problemas de desgaste mecânico
porque não possui partes móveis.
Introdução
5
 Comparação entre os semicondutores
Limites de operação de componentes semicondutores de potência
SCR
6
 Introdução
 SCR (Silicon Controlled Rectifier) - Retificador
Controlado de Silício.
 É o tiristor de uso mais difundido.
 Possui 3 terminais: anodo e catodo, pelos quais
flui a corrente,
 E a porta (ou gate) que, a uma injeção de
corrente, faz com que se estabeleça a corrente.
SCR
7
 Simbologia, camadas e junções
Símbolo e Camadas de Semicondutores
SCR
8
 Funcionamento
 Para entendermos o funcionamento, vamos
utilizar o circuito equivalente de 2 transistores.
 Aplicando-se uma tensão
E [(+) no anodo (A) e (-) no
catodo (K)] veremos que o
transistor PNP e o NPN não
conduzem porque não circula a
corrente i2 e a corrente i1.
SCR
9
 Funcionamento
SCR
10
 Aplicando agora um pulso positivo no
gate (G) em relação ao catodo, (o
pulso deve ter amplitude maior que 0,7
V, pois entre G e K existe uma junção
PN formando um diodo), vamos fazer
circular a corrente i1 que fará o
transistor NPN entrar em condução.
Com isso i2 também irá circular
fazendo com que o transistor PNP
conduza.
 Funcionamento
SCR
11
 Funcionamento
 Assim, sendo, o pulso no gate não é mais
necessário pois o transistor PNP mantém o NPN
conduzindo e vice-versa.
 Esse estado de condução permanecerá
indefinidamente. A única maneira de desligar o
SCR é fazer a tensão E (entre anodo e catodo)
igual a zero.
SCR
12
 Características Básicas
 São chaves estáticas bi-estáveis, ou seja,
trabalham em dois estados: não condução e
condução, com a possibilidade de controle.
 O uso do silício foi utilizado devido a sua alta
capacidade de potência e capacidade de
suportar altas temperaturas.
 Apresentam alta velocidade de comutação e
elevada vida útil.
SCR
13
 Exemplos de encapsulamento
Tipos de encapsulamento
SCR
14
 Curva característica
Curva Corrente versus Tensão
SCR
15
 Curva característica
 IL – Latching Current: para entrar em condução o SCR deve conduzir
uma corrente suficiente. O SCR não entrará em condução se a
Corrente de Gatilho IGK for suprimida antes que a Corrente de Ânodo
IA atinja esse valor;
 IH - Holding Current: uma vez retirada a corrente de gatilho, a
mínima Corrente de Ânodo IA para manter o SCR em condução é
chamada Corrente de Manutenção;
 VBR – Tensão de Breakdown, é a tensão reversa máxima que o SCR
suporta;
 VBO - Tensão de Breakover, é a tensão direta que faz o SCR
conduzir, sem que haja sinal no gate;
 IAMAX - Máxima corrente de anodo que não danifica o SCR, pode ser
dada como valor RMS, médio, de pico ou instantâneo;
SCR
16
 Aplicações
 Controles de relés e motores;
 Fontes de tensão reguladas;
 Choppers (variadores de tensão CC);
 Inversores CC-CA;
 Carregadores de bateria;
 Controle de iluminação
SCR
17
 Controle de Iluminação
Aplicação do SCR no Controle de Brilho da Lâmpada
SCR
18
 Controle de Iluminação (de 0 a 100%)
Circuito para o Controle de Brilho da Lâmpada
SCR
19
 Controle de Iluminação (de 0 a 50%)
Circuito para o Controle Parcial de Brilho da Lâmpada
https://encrypted-
tbn3.gstatic.com/images?q=tbn:ANd9GcQy1_8PayLAZxHIqBeX5tKyqLamjv9zj_liI66jmzLqQsIoU3yO
SCR
20
 Controle de Iluminação (de 0 a 50%)
Circuito para o Controle Parcial de Brilho da Lâmpada
SCR
21
 Controle de Iluminação (de 0 a 50%)
Vídeo do Circuito para o Controle Parcial de Brilho da Lâmpada
https://www.youtube.com/watch?v=lRDY5QUkL_w
SCR
22
 Controle de Iluminação (de 0 a 50%)
Vrms= 75.6895 V Vrms = 57.9695 V Vrms = 44.9495 V
Formas de Onda
DIAC
23
 Introdução
 DIAC: Diodo de Corrente Alternada;
 Possui três camadas semicondutoras, como
ocorre no transistor bipolar;
 Porém se diferencia do transistor devido ao fato
de que as concentrações de dopagem em volta
das duas junções devem ser iguais;
DIAC
24
 Simbologia, Camadas e Componente
Símbolo, Camadas Semicondutoras e Componente Comercial DIAC
DIAC
25
 Características Básicas
 Suporta elevados picos de corrente
 Apresenta tensão de avalanche especificada (VB)
 É usado nos circuitos de disparo dos TRIAC.
 Como um DIAC é um gatilho bidirecional, seus
terminais são marcados como A1 ou MT1 e A2
ou MT2.
DIAC
26
 Curva Característica
DIAC
27
 Funcionamento
 O DIAC conduz quando a tensão em seus
terminais excede o valor de Breakover (VBO) em
qualquer sentido;
 Após o início da condução a tensão passa de um
valor VBO para um valor inferior VH, que se
mantém enquanto o DIAC conduz;
 Após conduzir a única forma de levá-lo ao corte
é por meio de uma redução de corrente,
reduzindo-a abaixo de um valor especificado;
TRIAC
28
 Introdução
 TRIAC: Triodo de Corrente Alternada;
 O TRIAC desempenha a função de 2 SCRs numa
operação de onda completa;
 O disparo pode ser feito tanto com pulso positivo
quanto negativo.
TRIAC
29
 Introdução
 O TRIAC proporciona maior simplicidade e
eficiência, no controle de potência de onda
completa.
 O TRIAC também pode ser entendido como um
DIAC no qual foi adicionado um terminal de
controle permitindo disparar o dispositivo com
diferentes valores de tensão.
TRIAC
30
 Simbologia, Equivalente e Componente
Símbolo Estrutura Equivalente com 2 SCRs Componente
TRIAC
31
 Curva Característica
TRIAC
32
 Aplicação
 Revisão - Relé Eletromecânico
TRIAC
33
 Aplicação
 Relé de Estado Sólido
http://www.cuin.com.br/2012/08/rele-de-estado-solido-para-arduino-open-
hardware/
TRIAC
34
 Relé de Estado Sólido
Vídeo do Circuito do Relé com Triac
https://www.youtube.com/watch?v=RRCmF628Hf0
TRIAC
35
 Aplicação
 Controle de Iluminação (Dimmer Analógico)
www.feiradeciencias.com.br
TRIAC
36
 Aplicação
 Controle de Iluminação (Dimmer Digital)
http://i.stack.imgur.com/BGMTp.jpg
TRIAC
37
 Controle de Iluminação (Dimmer Digital)
Circuito para o Controle do Brilho da Lâmpada
TRIAC
38
 Controle de Iluminação (Dimmer Digital)
Vídeo do Circuito para o Controle do Brilho da Lâmpada
https://www.youtube.com/watch?v=5YWZ-cRxhy0
TRIAC
39
 Controle de Iluminação (Dimmer Digital)
212.6850 V 205.6945 V 161.5899 V 81.0535 V
Formas de Onda
TRIAC
40
 Controle de Iluminação (Dimmer Digital)
 Cálculo do Vrms de forma discreta
0 50 100 150 200 250 300 350
-400
-300
-200
-100
0
100
200
300
400
Angulo (Graus)
Amplitude
Tensão Senoidal
Seno
TRIAC
41
 Cálculo do Vrms de forma discreta (passo-a-passo)
TRIAC
42
 Cálculo do Vrms de forma discreta (passo-a-passo)
TRIAC
43
 Cálculo do Vrms de forma discreta (passo-a-passo)
Fim
44
O B R I G A D O
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Controle de iluminação com TRIAC

  • 1. Prof. Gustavo Fernandes de Lima <gustavo.lima@ifrn.edu.br> Tiristores
  • 2. Programa da aula 2  Introdução  SCR (Retificador Controlado de Silício)  DIAC (Diodo de Corrente Alternada)  TRIAC (Triodo de Corrente Alternada)
  • 3. Introdução 3  O tiristor é um dispositivo de quatro camadas e membro da família dos semi-condutores que tem dois estados estáveis de operação: um estado apresenta corrente aproximadamente igual a zero, e o outro tem uma corrente elevada; limitada apenas pela resistência externa.  O tiristor pode ser considerado uma chave unidirecional que substitui, com vantagens, por exemplo, contatores e relés de grande capacidade.
  • 4. Introdução 4  Tornou-se vantajoso no controle de grandes potências.  Dispositivo leve, pequeno, confiável, de ação rápida;  Pode ser ligado com correntes muito reduzidas; e  Não apresenta problemas de desgaste mecânico porque não possui partes móveis.
  • 5. Introdução 5  Comparação entre os semicondutores Limites de operação de componentes semicondutores de potência
  • 6. SCR 6  Introdução  SCR (Silicon Controlled Rectifier) - Retificador Controlado de Silício.  É o tiristor de uso mais difundido.  Possui 3 terminais: anodo e catodo, pelos quais flui a corrente,  E a porta (ou gate) que, a uma injeção de corrente, faz com que se estabeleça a corrente.
  • 7. SCR 7  Simbologia, camadas e junções Símbolo e Camadas de Semicondutores
  • 8. SCR 8  Funcionamento  Para entendermos o funcionamento, vamos utilizar o circuito equivalente de 2 transistores.  Aplicando-se uma tensão E [(+) no anodo (A) e (-) no catodo (K)] veremos que o transistor PNP e o NPN não conduzem porque não circula a corrente i2 e a corrente i1.
  • 10. SCR 10  Aplicando agora um pulso positivo no gate (G) em relação ao catodo, (o pulso deve ter amplitude maior que 0,7 V, pois entre G e K existe uma junção PN formando um diodo), vamos fazer circular a corrente i1 que fará o transistor NPN entrar em condução. Com isso i2 também irá circular fazendo com que o transistor PNP conduza.  Funcionamento
  • 11. SCR 11  Funcionamento  Assim, sendo, o pulso no gate não é mais necessário pois o transistor PNP mantém o NPN conduzindo e vice-versa.  Esse estado de condução permanecerá indefinidamente. A única maneira de desligar o SCR é fazer a tensão E (entre anodo e catodo) igual a zero.
  • 12. SCR 12  Características Básicas  São chaves estáticas bi-estáveis, ou seja, trabalham em dois estados: não condução e condução, com a possibilidade de controle.  O uso do silício foi utilizado devido a sua alta capacidade de potência e capacidade de suportar altas temperaturas.  Apresentam alta velocidade de comutação e elevada vida útil.
  • 13. SCR 13  Exemplos de encapsulamento Tipos de encapsulamento
  • 14. SCR 14  Curva característica Curva Corrente versus Tensão
  • 15. SCR 15  Curva característica  IL – Latching Current: para entrar em condução o SCR deve conduzir uma corrente suficiente. O SCR não entrará em condução se a Corrente de Gatilho IGK for suprimida antes que a Corrente de Ânodo IA atinja esse valor;  IH - Holding Current: uma vez retirada a corrente de gatilho, a mínima Corrente de Ânodo IA para manter o SCR em condução é chamada Corrente de Manutenção;  VBR – Tensão de Breakdown, é a tensão reversa máxima que o SCR suporta;  VBO - Tensão de Breakover, é a tensão direta que faz o SCR conduzir, sem que haja sinal no gate;  IAMAX - Máxima corrente de anodo que não danifica o SCR, pode ser dada como valor RMS, médio, de pico ou instantâneo;
  • 16. SCR 16  Aplicações  Controles de relés e motores;  Fontes de tensão reguladas;  Choppers (variadores de tensão CC);  Inversores CC-CA;  Carregadores de bateria;  Controle de iluminação
  • 17. SCR 17  Controle de Iluminação Aplicação do SCR no Controle de Brilho da Lâmpada
  • 18. SCR 18  Controle de Iluminação (de 0 a 100%) Circuito para o Controle de Brilho da Lâmpada
  • 19. SCR 19  Controle de Iluminação (de 0 a 50%) Circuito para o Controle Parcial de Brilho da Lâmpada https://encrypted- tbn3.gstatic.com/images?q=tbn:ANd9GcQy1_8PayLAZxHIqBeX5tKyqLamjv9zj_liI66jmzLqQsIoU3yO
  • 20. SCR 20  Controle de Iluminação (de 0 a 50%) Circuito para o Controle Parcial de Brilho da Lâmpada
  • 21. SCR 21  Controle de Iluminação (de 0 a 50%) Vídeo do Circuito para o Controle Parcial de Brilho da Lâmpada https://www.youtube.com/watch?v=lRDY5QUkL_w
  • 22. SCR 22  Controle de Iluminação (de 0 a 50%) Vrms= 75.6895 V Vrms = 57.9695 V Vrms = 44.9495 V Formas de Onda
  • 23. DIAC 23  Introdução  DIAC: Diodo de Corrente Alternada;  Possui três camadas semicondutoras, como ocorre no transistor bipolar;  Porém se diferencia do transistor devido ao fato de que as concentrações de dopagem em volta das duas junções devem ser iguais;
  • 24. DIAC 24  Simbologia, Camadas e Componente Símbolo, Camadas Semicondutoras e Componente Comercial DIAC
  • 25. DIAC 25  Características Básicas  Suporta elevados picos de corrente  Apresenta tensão de avalanche especificada (VB)  É usado nos circuitos de disparo dos TRIAC.  Como um DIAC é um gatilho bidirecional, seus terminais são marcados como A1 ou MT1 e A2 ou MT2.
  • 27. DIAC 27  Funcionamento  O DIAC conduz quando a tensão em seus terminais excede o valor de Breakover (VBO) em qualquer sentido;  Após o início da condução a tensão passa de um valor VBO para um valor inferior VH, que se mantém enquanto o DIAC conduz;  Após conduzir a única forma de levá-lo ao corte é por meio de uma redução de corrente, reduzindo-a abaixo de um valor especificado;
  • 28. TRIAC 28  Introdução  TRIAC: Triodo de Corrente Alternada;  O TRIAC desempenha a função de 2 SCRs numa operação de onda completa;  O disparo pode ser feito tanto com pulso positivo quanto negativo.
  • 29. TRIAC 29  Introdução  O TRIAC proporciona maior simplicidade e eficiência, no controle de potência de onda completa.  O TRIAC também pode ser entendido como um DIAC no qual foi adicionado um terminal de controle permitindo disparar o dispositivo com diferentes valores de tensão.
  • 30. TRIAC 30  Simbologia, Equivalente e Componente Símbolo Estrutura Equivalente com 2 SCRs Componente
  • 32. TRIAC 32  Aplicação  Revisão - Relé Eletromecânico
  • 33. TRIAC 33  Aplicação  Relé de Estado Sólido http://www.cuin.com.br/2012/08/rele-de-estado-solido-para-arduino-open- hardware/
  • 34. TRIAC 34  Relé de Estado Sólido Vídeo do Circuito do Relé com Triac https://www.youtube.com/watch?v=RRCmF628Hf0
  • 35. TRIAC 35  Aplicação  Controle de Iluminação (Dimmer Analógico) www.feiradeciencias.com.br
  • 36. TRIAC 36  Aplicação  Controle de Iluminação (Dimmer Digital) http://i.stack.imgur.com/BGMTp.jpg
  • 37. TRIAC 37  Controle de Iluminação (Dimmer Digital) Circuito para o Controle do Brilho da Lâmpada
  • 38. TRIAC 38  Controle de Iluminação (Dimmer Digital) Vídeo do Circuito para o Controle do Brilho da Lâmpada https://www.youtube.com/watch?v=5YWZ-cRxhy0
  • 39. TRIAC 39  Controle de Iluminação (Dimmer Digital) 212.6850 V 205.6945 V 161.5899 V 81.0535 V Formas de Onda
  • 40. TRIAC 40  Controle de Iluminação (Dimmer Digital)  Cálculo do Vrms de forma discreta 0 50 100 150 200 250 300 350 -400 -300 -200 -100 0 100 200 300 400 Angulo (Graus) Amplitude Tensão Senoidal Seno
  • 41. TRIAC 41  Cálculo do Vrms de forma discreta (passo-a-passo)
  • 42. TRIAC 42  Cálculo do Vrms de forma discreta (passo-a-passo)
  • 43. TRIAC 43  Cálculo do Vrms de forma discreta (passo-a-passo)
  • 44. Fim 44 O B R I G A D O <gustavo.lima@ifrn.edu.br>