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O BURRO E OS FRANGOS
Certa vez, num reino bem próximo daqui, onde os animais não podiam ser domesticados
pelas pessoas, vivia um senhor rústico e sistemático que se chamava Moacir. Esse senhor
tinha um burro, com o qual ele ganhava o seu pão de cada dia, levando para vender em
uma longínqua Vila, todos os produtos que ele adquiria com o seu trabalho no campo.
Um dia, numa dessas idas à Vila, Sr. Moacir levava consigo, além de alguns legumes
e verduras, dois frangos amarrados, um de cada lado, aos alforjes, na sela de um burro,
que apesar de todos os fins de semana levar seu dono para vender suas produções, não
era tão manso, e se assustava muito facilmente com qualquer coisa, que não fosse comum
encontrar pelo caminho.
Pois bem, voltando ao assunto principal, iam pelo caminho, tranquilamente... O burro
a passos bem lentos, os frangos tão quietos que pareciam mergulhados em um sono
profundo, e o Sr. Moacir, concentrado pensando no lucro que teria com as vendas, já que
naquele dia estava levando dois dos maiores e mais gordos frangos criados no seu terreiro.
A certa altura do caminho, de onde já se avistava ao longe os primeiros sinais que
anunciavam que o povoado estava perto, um dos frangos se assustou com algum
animalzinho silvestre que passara correndo de um lado a outro da estrada, atravessando
bem embaixo do burro numa velocidade tão grande, que o Sr. Moacir só ouviu o barulho do
mato chacoalhando. Nesse momento começou o pior pesadelo da sua vida.
Com o susto, os frangos bateram as asas. Esse dar de asas assustou o burro que
começou a pular. Quanto mais o Sr. Moacir tentava puxar as rédeas e fazer o bicho parar,
mais e mais ele pulava, rodopiava, fazia corcovados, e por estarem perto de uma laje de
pedras, chegava a sair chispas de fogo e a feder chifre queimado.
Quando o burro, já com a língua de fora, parou de pular, pois seu corpo já não
conseguia nem mais ficar de pé, Sr. Moacir, que em nenhum momento teve medo e nem
caiu de sua montaria, percebeu que com tantos pulos dados pelo burro, os dois frangos
haviam se desintegrado, e só restava apenas os quatro pés deles presos por uma corda
nas alças dos alforjes.
Professora: Ana Sônia Silva

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  • 1. O BURRO E OS FRANGOS Certa vez, num reino bem próximo daqui, onde os animais não podiam ser domesticados pelas pessoas, vivia um senhor rústico e sistemático que se chamava Moacir. Esse senhor tinha um burro, com o qual ele ganhava o seu pão de cada dia, levando para vender em uma longínqua Vila, todos os produtos que ele adquiria com o seu trabalho no campo. Um dia, numa dessas idas à Vila, Sr. Moacir levava consigo, além de alguns legumes e verduras, dois frangos amarrados, um de cada lado, aos alforjes, na sela de um burro, que apesar de todos os fins de semana levar seu dono para vender suas produções, não era tão manso, e se assustava muito facilmente com qualquer coisa, que não fosse comum encontrar pelo caminho. Pois bem, voltando ao assunto principal, iam pelo caminho, tranquilamente... O burro a passos bem lentos, os frangos tão quietos que pareciam mergulhados em um sono profundo, e o Sr. Moacir, concentrado pensando no lucro que teria com as vendas, já que naquele dia estava levando dois dos maiores e mais gordos frangos criados no seu terreiro. A certa altura do caminho, de onde já se avistava ao longe os primeiros sinais que anunciavam que o povoado estava perto, um dos frangos se assustou com algum animalzinho silvestre que passara correndo de um lado a outro da estrada, atravessando bem embaixo do burro numa velocidade tão grande, que o Sr. Moacir só ouviu o barulho do mato chacoalhando. Nesse momento começou o pior pesadelo da sua vida. Com o susto, os frangos bateram as asas. Esse dar de asas assustou o burro que começou a pular. Quanto mais o Sr. Moacir tentava puxar as rédeas e fazer o bicho parar, mais e mais ele pulava, rodopiava, fazia corcovados, e por estarem perto de uma laje de pedras, chegava a sair chispas de fogo e a feder chifre queimado. Quando o burro, já com a língua de fora, parou de pular, pois seu corpo já não conseguia nem mais ficar de pé, Sr. Moacir, que em nenhum momento teve medo e nem caiu de sua montaria, percebeu que com tantos pulos dados pelo burro, os dois frangos haviam se desintegrado, e só restava apenas os quatro pés deles presos por uma corda nas alças dos alforjes. Professora: Ana Sônia Silva