Estou pronto para prosseguir no estudo sobre Estética para a Educação Musical. Obrigado por apresentar o conteúdo de forma estruturada e contextualizada, relacionando os conceitos teóricos com suas aplicações práticas para a formação de educadores musicais. A abordagem baseada no pensamento de Luigi Pareyson parece promissora para reflexões significativas sobre como conduzir o processo de ensino-aprendizagem de forma a valorizar a criatividade e a formação humana integral dos estudantes. Espero que ao longo das unidades eu consiga compreender melhor esses conceitos e como
Normalizacao e apresentacao de trabalhos cientificos e academicos - UFES
Estética Musical na Educação
1. Fazemos parte do Claretiano - Rede de Educação
ESTÉTICA PARA A EDUCAÇÃO
MUSICAL
2. Meu nome é Sara Cecilia Cesca. Atuo como pesquisadora,
educadora musical e musicista. Sou doutoranda e mestre em Música
pela Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), bacharel em
Música pela Universidade de São Paulo (ECA/USP), licenciada em
Música pela Universidade de Ribeirão Preto (Unaerp) e especialista
emArte,EducaçãoeTecnologiasContemporâneaspelaUniversidade
Federal de Brasília (UnB). Minha pesquisa se concentra na área de
Música, com ênfase em Estética e Educação Musical.
Profissionalmente, minhas experiências abrangem o ensino de
música em escolas regulares, projetos sociais e ensino superior.
Como intérprete, atuei como violinista em diferentes orquestras e
grupos camerísticos. Desde 2015, venho realizando concertos no
cenário nacional e internacional como integrante do Brasil Matuto Ensemble, com meu violino,
minha rabeca nordestina e minha voz.
E-mail: sara.cesca@gmail.com
Claretiano – Centro Universitário
Rua Dom Bosco, 466 - Bairro: Castelo – Batatais SP – CEP 14.300-000
cead@claretiano.edu.br
Fone: (16) 3660-1777 – Fax: (16) 3660-1780 – 0800 941 0006
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5. SUMÁRIO
CONTEÚDO INTRODUTÓRIO
1. INTRODUÇÃO.................................................................................................... 9
2. GLOSSÁRIO DE CONCEITOS............................................................................. 20
3. ESQUEMA DOS CONCEITOS-CHAVE................................................................ 22
4. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS...................................................................... 23
Unidade 1 – CONCEITOS PAREYSONIANOS: A PORTA DE ENTRADA
PARA UMA REFLEXÃO ESTÉTICO-EDUCATIVA
1. INTRODUÇÃO ................................................................................................... 27
2. CONTEÚDO BÁSICO DE REFERÊNCIA.............................................................. 27
2.1. ESTÉTICA PARA EDUCADORES MUSICAIS: UM DIÁLOGO NECESSÁRIO.......27
2.2. A ARTE COMO FAZER, CONHECER E EXPRIMIR: A PORTA DE ENTRADA
PARA UMA REFLEXÃO ESTÉTICO-EDUCATIVA........................................ 30
2.3. DIFERENÇAS ENTRE OS CONCEITOS DE POÉTICA, ESTÉTICA E CRÍTICA
EM LUIGI PAREYSON E SUAS APLICABILIDADES PEDAGÓGICAS..............37
2.4. COMO PENSAR UMA ATIVIDADE MUSICAL COM BASE NO CONCEITO
DA ESTÉTICA PAREYSONIANA? ............................................................... 41
2.5. CONCEITO DE POÉTICA............................................................................ 44
3. CONTEÚDO DIGITAL INTEGRADOR ................................................................ 47
3.1. ESTÉTICA: ABORDAGEM HISTÓRICO-CONCEITUAL............................... 48
3.2. ESTÉTICA E EDUCAÇÃO............................................................................ 48
3.3. ESTÉTICA E EDUCAÇÃO MUSICAL: ABORDAGEM PAREYSONIANA ..... 49
4. QUESTÕES AUTOAVALIATIVAS........................................................................ 50
5. CONSIDERAÇÕES.............................................................................................. 52
6. E-REFERÊNCIAS................................................................................................. 53
7. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS...................................................................... 54
Unidade 2 – TEORIA DA FORMATIVIDADE: UMA FERRAMENTA
ESTÉTICO-FILOSÓFICA DO EDUCADOR MUSICAL
1. INTRODUÇÃO.................................................................................................... 57
2. CONTEÚDO BÁSICO DE REFERÊNCIA.............................................................. 57
2.1. TEORIA DA FORMATIVIDADE: FAZER, PERFAZER, FORMAR,
TRANSFORMAR, TENTAR, DESCOBRIR, INVENTAR, CRIAR, RECRIAR,
ARRANJAR, CONSEGUIR, PRATICAR, PRODUZIR, EXPRESSAR............... 57
6. 2.2. COMPOSIÇÃO MUSICAL: DO INSIGHT ATÉ O COMPLEXO CAMPO
DA LEITURA DA OBRA DE ARTE. VIVENCIANDO UM ITINERÁRIO
INVENTIVO................................................................................................ 64
3. CONTEÚDO DIGITAL INTEGRADOR................................................................. 85
3.1. TEORIA DA FORMATIVIDADE: APRESENTAÇÃO CONCEITUAL.............. 86
3.2. EDUCAÇÃO: ABORDAGEM ESTÉTICA...................................................... 86
3.3. PROCESSO CRIATIVO: OUTRAS CONSIDERAÇÕES ESTÉTICO-
-EDUCATIVAS......................................................................................... 87
4. QUESTÕES AUTOAVALIATIVAS........................................................................ 88
5. CONSIDERAÇÕES.............................................................................................. 90
6. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS...................................................................... 90
Unidade 3 – DIÁLOGOS E PERGUNTAS: A PORTA DE ENTRADA PARA
UMA ABORDAGEM ESTÉTICA
1. INTRODUÇÃO ................................................................................................... 95
2. CONTEÚDO BÁSICO DE REFERÊNCIA.............................................................. 95
2.1. PERGUNTAR: UMA AÇÃO QUE NOS LEVA AO CAMINHO DO OUTRO....... 95
2.2. COMPARTILHAR PARA CONQUISTAR: UMA AÇÃO INTERDISCIPLINAR.... 97
3. CONTEÚDO DIGITAL INTEGRADOR ................................................................ 119
3.1. DIÁLOGOS E PERGUNTAS: CONSIDERAÇÕES (OUTRAS) ESTÉTICO-
EDUCATIVAS.............................................................................................. 119
3.2. AÇÃO INTERDISCIPLINAR........................................................................ 120
4. QUESTÕES AUTOAVALIATIVAS........................................................................ 120
5. CONSIDERAÇÕES.............................................................................................. 123
6. E-REFERÊNCIAS................................................................................................. 124
7. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS...................................................................... 124
Unidade 4 – EDUCADOR MUSICAL: UM ESTETA EM SALA DE AULA
1. INTRODUÇÃO ................................................................................................... 127
2. CONTEÚDO BÁSICO DE REFERÊNCIA.............................................................. 127
2.1. EDUCADOR MUSICAL: UM ESTETA EM SALA DE AULA ........................ 127
3. CONTEÚDO DIGITAL INTEGRADOR ................................................................ 135
3.1. CONSIDERAÇÕES TEÓRICO-FILOSÓFICAS DESTINADAS AO FUTURO
DOCENTE................................................................................................... 135
3.2. FORMAÇÃO DOCENTE............................................................................. 136
4. QUESTÕES AUTOAVALIATIVAS........................................................................ 137
5. CONSIDERAÇÕES.............................................................................................. 139
6. E-REFERÊNCIA................................................................................................... 140
7. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS...................................................................... 140
7. 7
CONTEÚDO INTRODUTÓRIO
Conteúdo
Introdução à estética como disciplina filosófica. À luz do pensamento do filósofo
Luigi Pareyson, os conceitos de estética, poética, crítica e formatividade serão
apresentados como ferramentas reflexivas voltadas para o campo da educação
musical, bem como suas possibilidades aplicativas em diferentes contextos edu-
cativos. Propõe-se refletir sobre o processo de invenção, execução e recepção
artística como prática educativa, considerando o educador musical como um
esteta em sala de aula. Reflexões sobre o processo inventivo em torno de ativi-
dades coletivas; a arte como matéria formada; diálogos em torno da execução
e das inúmeras possibilidades de leitura da obra de arte; exemplos práticos e
educativos a partir dos conceitos de estética, poética e crítica; apresentação de
propostas estéticas em diferentes contextos educativos.
Bibliografia Básica
BOSI, A. Reflexões sobre arte. São Paulo: Ática, 1986.
PAREYSON, L. Os problemas da estética. 3. ed. São Paulo: Martins Fontes, 1997.
PERISSÉ, G. Estética e educação. Belo Horizonte: Autêntica, 2009.
Bibliografia Complementar
ALVARES, S. C. Educação estética para jovens e adultos. São Paulo: Cortez, 2010.
ECO, U. A definição de arte. Tradução de José Mendes Ferreira. Lisboa: Edições 70, 1972.
GERALDI, J. W. A aula como acontecimento. São Carlos: Pedro e João Editores, 2010.
PAREYSON, L. Estética: teoria da formatividade. Petrópolis: Vozes, 1993.
ZANOLLA, S. R. S. (Org.). Arte, estética e formação humana: possibilidades e críticas.
Campinas: Línea, 2013.
25. 25
UNIDADE 1
CONCEITOS PAREYSONIANOS: A PORTA
DE ENTRADA PARA UMA REFLEXÃO
ESTÉTICO-EDUCATIVA
Objetivos
• Compreender as três principais definições atribuídas à Arte e o conceito de
Estética segundo Luigi Pareyson.
• Refletir sobre cada um desses conceitos.
• Compreender a importância desses conceitos voltados para o campo da
Educação Musical.
Conteúdos
• As três principais designações destinadas à Arte ao longo dos séculos e a
inseparabilidade dessa tríplice abordagem.
• Estética, poética e crítica: abordagem pareysoniana.
• A Estética como uma ferramenta especulativa voltada para a prática do
educador musical.
Orientações para o estudo da unidade
Antes de iniciar o estudo desta unidade, leia as orientações a seguir:
1) Recorra ao glossário sempre que for preciso. Caso necessite de uma expla-
nação mais ampla dos termos, recorra a dicionários específicos.