Francisca é uma nova espantalha que foi colocada na varanda de uma casa, longe do seu habitat natural na sementeira. Ela sente-se triste e desiludida nesta nova situação. A sua "mãe" Conceição leva-a então para o terraço para conhecer a sua nova família de espantalhas e animais, onde Francisca fica mais feliz. Conceição explica que Francisca terá de "conquistar a varanda" tal como as suas novas irmãs fizeram, ficando por enquanto no terraço a aprender
PROJETO DE EXTENSÃO I - SERVIÇOS JURÍDICOS, CARTORÁRIOS E NOTARIAIS.pdf
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1. SEMANA DA LEITURA – 11/03/2019
Ler num Minuto- 2º CEB
ANO LETIVO 2018-2019Agrupamento de Escolas de Loureiro | 151609
O LADO
B
DA LEITURA
FRANCISCA OAZ – A espanta-Pássaros
(...)
Francisca não entendia mesmo o que estava a acontecer. Na sementeira era tudo tão simples;
cerrava os olhos e visualizava tudo novamente…maravilhoso!
Estava já a ficar desiludida. Ainda, por cima, não tinha o corvo, nem cheiro de penas, nem
aquele constante “pousa e levanta” da passarada que tanto adorava. Estava triste e desiludida.
A melancolia de Francisca era tão evidente, que a sua “mãe” concluiu que se precipitara ao
ceder ao pedido do corvo para a pôr na varanda de imediato. Francisca não estava preparada para
uma mudança tão radical. A espantalhinha estava muito confusa e cheia de interrogações. Não
compreendia o que se passava.
Conceição levou-a, então para o terraço, e apresentou-lhe os restantes elementos da família:
Mádá, a cadela, as gatas Tunny e a Sury, e o Afonso, o único macho da casa. Lá estavam também as
espantalhas, Maria Flor, Carminho e Violeta, que daí em diante seriam suas irmãs. Os olhos de
Francisca brilharam de contentamento e felicidade. Finalmente sorriu, perante o enorme aplauso
dos futuros companheiros.
Bem-vinda, Francisca – disseram em coro. – Vamos passar umas férias bem animadas e
divertidas. Muitas aventuras nos esperam…
Conceição explicou-lhe, então que efetivamente tinha-se precipitado, cedendo ao pedido do
corvo para a deixar na varanda. Afinal, nunca o permitira às irmãs, que só iam para lá quando
obtinham “alta distinção” numa ação, num pensamento, no desempenho de qualquer projeto. Por
isso mesmo, Francisca tinha, igualmente, que “conquistar a varanda!”. Para já por ali ficaria em
convívio com a sua nova família, para assentar ideias e aprender muito. Com tempo iria integrar-se
devagarinho num mundo que desconhecia completamente.
Francisca encolheu os ombros, sorriu e concordou: - Então viver na varanda será o meu
primeiro objetivo…e irei conseguir concretizá-lo! – Ora nem mais…claro que sim – concordaram
todos, adiantando que a iriam ajudar e lembrando que é da união que nasce a força e se
concretizam as melhores ideias, projetos e sonhos. (...)
Ferreira, Conceição – Francisca OAZ – A Espanta-Pássaros, Câmara Municipal de Oliveira de Azeméis,
D. L. 2018, pp. 51-52.