O documento descreve diferentes tipos de ligações de madeira, incluindo união por cavilhação, em forquilha inclinada, em raio de Júpiter e bico de flauta. Fornece instruções detalhadas sobre como executar cada uma dessas ligações, enfatizando a importância de traçados precisos e do uso correto de cola.
2331- Marcações, mediçoes e traçagens de peças de madeira - Cópia (2).pptx
2345 - Ligações de estruturas com diferentes samblagens (2).pptx
1. Manual do Formando
Técnicas de Carpintaria
2345 APCDI –Ligações de estruturas com diferentes samblagens (25 horas)
2. Ligações de
estruturas
com diferentes
samblagens
União entre madeiros
A samblagem ou encaixes , servem para unir duas peças
de madeira cujos veios fiquem de modo que os de uma
se tornem o prolongamento dos da outra.
Estes encaixes tornam-se indispensáveis quando não
dispomos de ripas com o comprimento que precisamos,
necessitando assim de prolonga-las para satisfazer as
exigências do trabalho que nos propusemos a executar.
3. Ligações de
estruturas
com diferentes
samblagens
Cuidados a ter na cavilhação:
- Trabalhos que exigem muita precisão;
- As perfurações a realizar deverão ter um
diâmetro equivalente ao das cavilhas;
- As perfurações deverão ser perfeitamente
paralelas aos lados maiores das peças que
precisamos de medir (devemos faze-las no mesmo
sentido dos veios);
4. Ligações de
estruturas
com diferentes
samblagens
Cuidados a ter na cavilhação:
Feitas as perfurações com a profundidade
conveniente, em ambos os madeiros inserimos as
cavilhas após lhe termos passado cola;
O comprimento da cavilha deve deve
corresponder à soma das duas perfurações
opostas que fizemos em ambas as testas;
5. Ligações de
estruturas
com diferentes
samblagens
Cuidados a ter na cavilhação:
A união em forquilha oferecida é uma variante mais
sólida que a forquilha comum, na qual as peças se
unem a topo reto, já que neste caso recebem um corte
obliquo que permite uma ação mais efetiva da cola.
A união Júpiter é uma variante muito mais estável já
que os dentes triangulares em ambas as peças
compensam o efeito de tração sofrido pela ripa mais
comprida da união ( de lado tem o traçado de zigzague).
6. Ligações de
estruturas
com diferentes
samblagens
Cuidados a ter na cavilhação:
A união bico de flauta é a mais simples, mas também requer um
traçado meticuloso, visto que necessita de um falso esquadro para
se tornar cômoda e precisa, sem sofrer enganos com as
marcações dos enviesados. A sua solidez pode ser reforçada com
cavilhas metidas em ambos os lados ao centro.
Deste modo poderemos afirmar que a união raio de jupiter e bico
de flauta são uniões capazes de absorver forças exercidas sobre os
4 lados do madeiro alongado ( a utilizar em traves ou vigas).
7. Ligações de
estruturas
com diferentes
samblagens
Cuidados a ter na cavilhação:
A união em forquilha oferecida e a forquilha
comum, são uniões mais adequadas para
serem utilizadas em pernas retas, uniões de
pernas de cadeiras ou de mesas, nas quais a
força atuante é sempre na direção das fibras
de madeira.
8. Ligações de
estruturas
com diferentes
samblagens
Cuidados a ter na cavilhação:
Em todos os casos, as uniões serão coladas.
Assim como é recomendável o reforço com
cavilhas atravessadas, é menos indicado o uso
de acessórios metálicos (cravos, parafusos)
por fincamento ou simples penetração, já que
com eles a estrutura fibrosa da madeira pode
ressentir-se.
9. Ligações de
estruturas
com diferentes
samblagens
Cuidados a ter na cavilhação:
Em todos os casos, as uniões serão coladas.
Assim como é recomendável o reforço com
cavilhas atravessadas, é menos indicado o uso
de acessórios metálicos (cravos, parafusos)
por fincamento ou simples penetração, já que
com eles a estrutura fibrosa da madeira pode
ressentir-se.
10. Ligações de
estruturas
com diferentes
samblagens
União por cavilhação:
1. Para ligar duas ripas com secção quadrada e igual ,
traçamos diagonais e numa das peças martelamos
dois pregos para introduzir as cavilhas, as cabeças
dos pregos serão cortadas com um alicate.
11. Ligações de
estruturas
com diferentes
samblagens
União por cavilhação:
2. Colocamos uma peça na frente da outra e golpeamos
em cada um dos extremos, a fim de que na outra peça
fiquem marcadas as pontas cortadas dos pregos, o que
determina o centro da perfuração para as cavilhas.
12. Ligações de
estruturas
com diferentes
samblagens
União por cavilhação:
3. Com a marcação das pontas fazemos as
perfurações para alojar as cavilhas. Sempre que
possível, devemos utilizar um suporte vertical,
onde firmaremos a máquina universal.
17. Ligações de
estruturas
com diferentes
samblagens
União em forquilha inclinada:
2. Com um serrote de costas de dentes finos fazemos os
dois cortes interiores que determinam a forquilha. A peça
está inclinada para poder ser trabalhada em sentido plano.
19. Ligações de
estruturas
com diferentes
samblagens
União em forquilha inclinada:
4. A forquilha é esvaziada com um formão ou escopro.
Temos de trabalhar minuciosamente e sucessivamente, já
que deveremos obter um encaixe sem folgas.
21. Ligações de
estruturas
com diferentes
samblagens
União em raio de Júpiter:
1. Neste caso é muito importante um bom traçado. Aqui,
em vez de uma linha oblíqua e reta, tem uma forma em
ziguezague. Riscamos as partes da peça que deverão ser
eliminadas para não nos enganarmos.
22. Ligações de
estruturas
com diferentes
samblagens
União em raio de Júpiter:
2. A peça que receberá o alojamento é recortada
com uma serra. A que terá o espigão é lavrada com o
formão, após termos marcado com o serrote os dois
traços que delimitarão a sua largura.
27. Ligações de
estruturas
com diferentes
samblagens
União entrecruzada em bico de flauta:
1. O traçado é relativamente simples, sempre que se tenha
um esquadro falso. Em ambas as faces da ripa marcamos
um triângulo retângulo, inverso um em ralação ao outro.
Riscamos o que deveremos eliminar.
29. Ligações de
estruturas
com diferentes
samblagens
União entrecruzada em bico de flauta:
3. A união é feita após passarmos cola em todas as
superfícies que entram em contato. Verificamos mais
atentamente o orifício da cavilha que reforça a união.
31. Ligações de
estruturas
com diferentes
samblagens
Uniões de caixa e espigão:
Entre todos os tipos de uniões, o de caixa e espigão é talvez o utilizado com
mais frequência. Permite unir duas peças de madeira formando ângulo
para que os seus lados fiquem nivelados. Este tipo de união pode ser
efetuado no meio de uma madeira ou num dos extremos ou seja em forma
de T ou de L . Fundamenta-se em alojar uma parte que sobressai, o espigão
num caixa ou mortalha das duas madeiras que estamos a unir.
O espigão inicia-se com o traçado das partes que deverão ser eliminadas,
primeiramente com um graminho e a seguir marcando com um risco os
elementos que se eliminarão .
Se partirmos de uma secção retangular costumamos eliminar um quarto da
espessura de cada um dos lados de lados de maior largura e de 10 a 15mm
de cada canto.
32. Ligações de
estruturas
com diferentes
samblagens
Uniões de caixa e espigão:
De qualquer das formas começamos recortando com o serrote os lados do
espigão. A seguir passamos a secção desse espigão para a peça onde
iremos lavrar a caixa. Após a termos traçado, esta executa-se com um
formão e um escopro, tal como se indica nas ilustrações. Eventualmente
retificamos o ajustamento das peças. Um método muito cómodo consiste
em fazer uma série de perfurações muito próximas umas das outras, na
caixa que devemos executar. Estas perfurações deverão ter a mesma
profundidade da caixa depois de pronta, ou seja o comprimento do
espigão.
33. Ligações de
estruturas
com diferentes
samblagens
Uniões de caixa e espigão:
A seguir só falta executar as faces interiores da caixa
co um formão ou escopro de madeira.
Numa união correta de caixa e espigão, esta deve-se
rebaixar alguns milímetros de cada um dos quatro
lados já que caso contrario se trataria de uma união
de forquilha simples, visto que a caixa seria um
orifício aberto por três de suas faces.
64. Ligações de
estruturas
com diferentes
samblagens
Uniões com encaixes e rabos de andorinha :
Encaixes Retos Simples
Quer se trate de encaixes retos ou de encaixes de rabo
de andorinha, o principio deste tipo de união
fundamenta-se num múltiplo encaixe de partes
sobressalentes, machos, em outras que , por serem os
alojamentos das primeiras, denominam-se fêmeas. Na
realidade, vem a ser uma união múltipla de caixa e
espigão feita entre duas tábuas que se unem formando
um ângulo.
65. Ligações de
estruturas
com diferentes
samblagens
Uniões com encaixes e rabos de andorinha :
Encaixes Retos Simples (Cont.)
Os vínculos retos comuns são os mais simples, pois consistem em ressaltos
paralelepipédicos que encaixam em ranhuras idênticas, mas naturalmente
desencontrada, alternando umas com as outras. Poderíamos dizer, para
estabelecermos um paralelismo, que vem a ser uma união múltipla de forquilhas. A
realização deste tipo de união de encaixe reto simples é muito mais fácil do que a que
tem os lados oblíquos do tipo rabo de andorinha. Trata-se de marcar no canto uma
série de traços paralelos com igual distância entre si, e dividir a peça num numero
inteiro de espaços.
A seguir são feitos cortes de serra com profundidade desejada e são arrancadas as
partes que devem ser eliminadas com um formão, de modo que alternem um saliente
com uma entrada. Convenientemente encaradas para que coincidam , as peças são
coladas e, se desejarmos, são fixadas com pregos para reforçar a união.
66. Ligações de
estruturas
com diferentes
samblagens
Uniões com encaixes e rabos de andorinha :
Uniões Simples com espigões falsos
Na realidade , trata-se simplesmente do mesmo tipo de união anterior, com a vantagem
de não termos de alternar as partes salientes de uma peça com os entalhes da outra,
pois basta fazer numa e noutra os entalhes à mesma altura, de modo que se
correspondam, e preencher os vazios com peças postiças cuja largura corresponda à
grossura das peças e cuja profundidade seja precisamente o dobro da referida grossura.
Estes pedaços recebem o nome de falsos espigões. O traçado é, portanto, igual ao da
união reta simples e também as partes a serem eliminadas deverão ser serradas e
arrancadas com um formão.
Como neste caso não existe desnível entre entalhes das duas peças, cabe inclusive a
realização simultânea dos lavrados das duas peças de madeira convenientemente
retidas entre si com um gasgalho.
Para fazermos a colagem , colocamos uma peça e encaixamo-la imediatamente com a
outra, podendo reforçar a união com pregos.
67. Uniões com
encaixes e
rabos de
andorinha :
Uniões retas e cegas
Trata-se feita de tal modo que a peça que peça que contém os machos salientes se
aloja nuns rebaixes ou fêmeas que não estão totalmente atravessadas de parte a parte,
de tal modo que a frente da peça macho fica escondida por trás da parede da peça que
contém os alojamentos fêmeas.
Este é um encaixe que se costuma usar para a confeção de gavetas nas quais o frontal
em que estão lavrados os alojamentos esconde o lavrado feito para o encaixe, o qual só
é detetado nas laterais da gaveta.
O traçado, se bem que seja o mesmo que se usa para as uniões retas de lado a lado,
difere na profundidade de cada entalhe, já que deixa uma margem de madeira junto à
aresta da peça fêmea. Portanto, primeiro devemos marcar esta linha de reserva sobre
a qual irão parar os traços paralelos dos entalhes. A realização destes alojamentos
cegos são com recurso a formão. Colamos e encaixamos as peças ainda que para tal
tenhamos que golpear, forçando ligeiramente com um maço (nunca com martelo de
ferro).
68. Uniões com
encaixes e
rabos de
andorinha :
Uniões de rabo de andorinha
Embora sendo uma união de encaixe de alguns elementos , macho e outros
fêmea, é uma união em que os espigões e as cavidades têm uma forma
trapezoidal que proporciona grande estabilidade à união e uma resistência
muito importante à tração.
Poderá ser feita uma união de rabo de andorinha simples, isto é, na qual os
lavados ficam descobertos , mas também podem ser feitas uniões cegas. Este
traçado é complexo e deve ser efetuado com ajuda de um falso esquadro, que
permite conservar sempre o mesmo ângulo para marcar as linhas de corte. Estes
cortes devem ser feitos com uma serra de dentes finos, prestando atenção à
profundidade dos mesmos e arrancando imediatamente os elementos que
devam ser eliminados com um formão. O encaixe das peças deve ser feito sem
forçar, no entanto podemos ajudar com um golpe de maço. Convém colar e
reforçar com pregos.
69. Uniões com
encaixes e
rabos de
andorinha :
Uniões de rabo de andorinha
Embora sendo uma união de encaixe de alguns elementos , macho e outros
fêmea, é uma união em que os espigões e as cavidades têm uma forma
trapezoidal que proporciona grande estabilidade à união e uma resistência
muito importante à tração.
Poderá ser feita uma união de rabo de andorinha simples, isto é, na qual os
lavados ficam descobertos , mas também podem ser feitas uniões cegas. Este
traçado é complexo e deve ser efetuado com ajuda de um falso esquadro, que
permite conservar sempre o mesmo ângulo para marcar as linhas de corte. Estes
cortes devem ser feitos com uma serra de dentes finos, prestando atenção à
profundidade dos mesmos e arrancando imediatamente os elementos que
devam ser eliminados com um formão. O encaixe das peças deve ser feito sem
forçar, no entanto podemos ajudar com um golpe de maço. Convém colar e
reforçar com pregos.
70. Uniões com
encaixes e
rabos de
andorinha :
Uniões de rabo de andorinha
Embora sendo uma união de encaixe de alguns elementos , macho e outros
fêmea, é uma união em que os espigões e as cavidades têm uma forma
trapezoidal que proporciona grande estabilidade à união e uma resistência
muito importante à tração.
Poderá ser feita uma união de rabo de andorinha simples, isto é, na qual os
lavados ficam descobertos , mas também podem ser feitas uniões cegas. Este
traçado é complexo e deve ser efetuado com ajuda de um falso esquadro, que
permite conservar sempre o mesmo ângulo para marcar as linhas de corte. Estes
cortes devem ser feitos com uma serra de dentes finos, prestando atenção à
profundidade dos mesmos e arrancando imediatamente os elementos que
devam ser eliminados com um formão. O encaixe das peças deve ser feito sem
forçar, no entanto podemos ajudar com um golpe de maço. Convém colar e
reforçar com pregos.
71. Uniões angulares de tábuas e madeiros:
Uniões com
encaixes e
rabos de
andorinha :
72. Uniões angulares de tábuas e madeiros:
Uniões com
encaixes e
rabos de
andorinha :