Este documento discute a importância da gestão de conservação de água em edificações através da implementação de sistemas de captação de água da chuva. O documento explica como esses sistemas podem reduzir o consumo de água potável ao armazenar a água da chuva para usos não potáveis, melhorando a sustentabilidade. Ele também discute os conceitos e componentes de projetos de captação de água da chuva, como a captação, armazenamento, tubulações, bombas e filtros. Além dis
2. ANA LUCIA APARECIDA LEITE
A GESTÃO DE CONSERVAÇÃO DE ÁGUA EM EDIFÍCIOS
Projeto apresentado ao Curso de Engenharia
Civil da Instituição Faculdade Anhanguera
Taubaté – Unidade II.
Orientador: Vitor Carmo
Taubaté
2019
3. ANA LUCIA APARECIDA LEITE
A GESTÃO DE CONSERVAÇÃO DE ÁGUA EM EDIFÍCIOS
Projeto apresentado ao Curso de Engenharia
Civil da Instituição Faculdade Anhanguera
Taubaté – Unidade II.
Orientador: Vitor Carmo
BANCA EXAMINADORA
Prof(a). Titulação Nome do Professor(a)
Prof(a). Titulação Nome do Professor(a)
Prof(a). Titulação Nome do Professor(a)
Taubaté, 09 de dezembro de 2019.
4. Dedico este trabalho primeiramente a
Deus, por ser autor do meu destino, aos
meus pais, meus irmãos e meus sobrinhos
que com muito carinho e apoio, não
mediram esforços para que eu chegasse
até esta etapa da minha vida.
5. AGRADECIMENTOS
Agradeço a todos os professores por me proporcionarem conhecimento e
ajudarem a manifestar em mim a efetividade e educação no processo de formação
profissional, pelas suas dedicações nesses cinco anos de curso, por terem me
ensinado e me feito aprender.
A esta universidade e todo o seu corpo docente, direção e administração, que
me fizeram ter a oportunidade de hoje vislumbrar um horizonte superior, com mérito,
confiança e ética.
Agradeço também a toda a minha família e a todos os meus amigos e
companheiros de trabalho que fizeram parte da minha formação e que com toda
certeza continuarão presentes em minha vida, bem como a todos que direta ou
indiretamente fizeram parte da minha formação, o meu muito obrigada.
6. LEITE, Ana Lucia Aparecida. A Gestão de Conservação de Água em Edificações.
2019.34p. Bacharelado em Engenharia Civil – Faculdade Anhanguera de Taubaté,
Taubaté, 2019.
RESUMO
Uma das grandes preocupações em edificações, seja ela comercial ou habitacional, é
o consumo da água, tanto para consumo humano quanto para processos que a
demandem. Em condições de escassez enfrentada e alta demanda, se faz necessário
uma gestão de conservação da água nas edificações como um todo. A ferramenta
eficiente para este problema enfrentado é a elaboração de um sistema de captação
de água da chuva para fins não potáveis como forma de amenizar o consumo da água
potável advinda do sistema de distribuição. O objetivo deste trabalho é conceituar
como a gestão adequada dos recursos hídricos e um projeto adequado de captação
pluvial em edificações é uma ferramenta importante que remete a bons resultados
quanto a sustentabilidade por disponibilizar a água para suas infinitas aplicações,
além de deixar a água advinda dos centros distribuição apenas para consumo.
Identificar a importância da captação de água da chuva nas edificações a reutilização
da água cinza e o armazenamento em reservatórios, verificar como é a concepção de
um projeto de captação de águas pluviais para edificações considerando: formas de
captação da água, armazenamento, tubulações para canalização e distribuição,
bombas e filtros adequados ao projeto, conhecer as práticas de gestão, manutenção
e conservação das águas pluviais seguindo as especificações e normas
regulamentadoras. Para elaboração deste trabalho foi utilizado a Revisão de Literatura
que é um método de pesquisa qualitativa e descritiva, é um levantamento literário do
que há de mais atual sobre o tema, trazendo um ponto de vista atualizado de uma
problemática que se quer solucionar ou definir. A partir destes dados, este trabalho
tem por finalidade auxiliar os profissionais de engenharia e as pessoas de um modo
geral direcionando seus recursos materiais, humanos e financeiros para gerir de forma
eficiente e eficaz o recurso hídrico da edificação.
Palavras-chave: Águas Pluviais; Captação; Recursos Hídricos; Sustentabilidade.
7. LEITE, Ana Lucia Aparecida. Water Conservation Management in Buildings. 2019.
34p. Bachelor of Civil Engineering - Anhanguera College of Taubaté, Taubaté, 2019.
ABSTRACT
One of the major concerns in buildings, whether commercial or residential, is the
consumption of water, both for human consumption and for processes that demand it.
Under conditions of scarcity and high demand, water conservation management in
buildings as a whole is necessary. The efficient tool for this problem is the elaboration
of a rainwater catchment system for non-potable purposes as a way to reduce the
consumption of drinking water from the distribution system. The objective of this paper
is to conceptualize how the proper management of water resources and a proper
rainwater catchment project in buildings is an important tool that leads to good results
regarding sustainability by making water available for its infinite applications, besides
leaving the water coming from distribution centers for consumption only. Identify the
importance of rainwater abstraction in buildings, reuse of gray water and storage in
reservoirs, check how is the conception of a rainwater abstraction project for buildings
considering: ways of water abstraction, storage, pipes for plumbing and distribution,
pumps and filters appropriate to the project, know the management practices,
maintenance and conservation of rainwater following the specifications and regulatory
standards. For the elaboration of this work, we used the Literature Review, which is a
qualitative and descriptive research method, it is a literary survey of the most current
on the subject, bringing an updated point of view of a problem that one wants to solve
or define. From this data, this work aims to help engineering professionals and people
in general directing their material, human and financial resources to efficiently and
effectively manage the building's water resource.
Key-words: Catchment; Rainwater; Sustainability; Water Resources.
8. LISTA DE ILUSTRAÇÕES
Figura 1 – Sistema de Reúso de Água Cinza................................................................. 17
Figura 2 – Tipos de Reservatório...................................................................................... 18
Figura 3 – Tubulação Básica Para O Sistema De Captação....................................... 22
Figura 4 – Filtro de Captação............................................................................................ 23
Figura 5 – Filtragem Lenta................................................................................................. 24
9. LISTA DE QUADROS
Quadro 1 – Valores base quanto a condutividade elétrica........................................... 26
Quadro 2 – Condições de Qualidade da Água ........................................................29
10. LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS
NBR Norma Brasileira
PH Potencial Hidrogenionico
PVC Policloreto de Polivinila
STD Sólidos Totais Dissolvidos
UH Unidade Hazen
UT Unidade de Turbidez
11. SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO................................................................................................................... 13
2 A IMPORTANCIA DA REUTILIZAÇÃO DA ÁGUA .................................................... 15
2.2 CONTEXTO GLOBAL.................................................................................................... 15
2.3 O REÚSO DA ÁGUA...................................................................................................... 15
2.4 ÁGUA CINZA................................................................................................................... 16
2.5 APLICABILIDADE DA ÁGUA CINZA ........................................................................... 17
2.6 ÁGUA AZUL .................................................................................................................... 17
2.7 RESERVATÓRIOS ........................................................................................................ 18
3 SISTEMA DE CAPTAÇÃO DE AGUAS PLUVIAIS.................................................... 20
3.2 A CAPTAÇÃO DE ÁGUA............................................................................................... 20
3.3 ARMAZENAMENTO ...................................................................................................... 20
3.4 TUBULAÇÕES................................................................................................................ 21
3.5 BOMBAS.......................................................................................................................... 22
3.6 FILTRAGEM .................................................................................................................... 23
4 A QUALIDADE DA AGUA ARMAZENADA................................................................. 26
4.2 FILTRAGEM .................................................................................................................... 26
4.2.1 Turbidez........................................................................................................................ 28
4.2.2 Cor................................................................................................................................. 28
4.2.3 Potencial Hidrogenionico (Ph) .................................................................................. 28
4.2.4 Parametros de qualidade da agua armazenada.................................................... 29
5 CONSIDERAÇÕES FINAIS ............................................................................................ 31
REFERÊNCIAS..................................................................................................................... 32
12. 13
1 INTRODUÇÃO
Com a grande concentração das pessoas nos grandes centros, as moradias
passaram a ser verticalizadas, através de edifícios e prédios, com isso a demanda por
recursos hídricos passou a ser cada vez maior, mas em contrapartida a oferta vem
diminuindo devido a longos períodos de estiagem e a um crescimento populacional
aumentando a cada dia.
Neste cenário, implementar um sistema de captação de águas pluviais que
realize a captação e armazene de forma adequada, com vistas a diminuir ou mesmo
eliminar o consumo de água potável para atividades que não sejam de higiene,
consumo e preparo de alimentos. Assim, um projeto de engenharia bem elaborado
voltado para a captação de água é de extrema importância nos mais diversos tipos de
edificações sendo na zona urbana ou rural, onde os recursos hídricos têm sua
demanda cada vez maior.
Na perspectiva de entender como a gestão de conservação de água em
edificações pode contribuir significativamente para uma qualidade de vida melhor das
pessoas, economia de recursos financeiros e naturais, surgiu o seguinte: Como a
gestão de conservação de água em edificações pode elevar a qualidade de vida das
pessoas utilizando a tecnologia e práticas de gestão para utilizar os recursos hídricos
de forma racional e conservadora?
Conceituar como a gestão de conservação de água em edificações, podem
com o desenvolvimento do projeto adequado de captação de águas pluviais para cada
demanda exigida, com o dimensionamento correto da tubulação e do reservatório,
além da especificação da bomba adequada e elementos de pré filtragem para utilizar
essa água, são efetivos e aplicáveis em edificações atualmente. No primeiro capítulo
mostrou a compreensão e a importância da captação de água da chuva nas
edificações a reutilização da água cinza e o armazenamento em reservatórios. No
segundo capítulo foram abordados os conceitos de sistema de captação de águas
pluviais para edificações considerando: a captação da água, armazenamento,
tubulações para canalização e distribuição, bombas e filtros adequados ao projeto. E
no terceiro e último capítulo demonstrou-se o conceito da qualidade da água,
características para sua finalidade e aplicação.
13. 14
Para elaboração deste trabalho foi utilizado a Revisão de Literatura que é um
método de pesquisa qualitativa e descritiva, é um levantamento literário do que há de
mais atual sobre o tema, trazendo um ponto de vista atualizado de uma problemática
que se quer solucionar ou definir.
As fontes empregadas neste trabalho são teses, dissertações e livros atuais,
com autores contemporâneos e especialistas na área e suas publicações num período
de até vinte anos, cada um deles contribuindo com a sua visão sobre o tema, o que
traz um embasamento sólido e confiável para este trabalho.
14. 15
2 A IMPORTANCIA DA REUTILIZAÇÃO DA ÁGUA
2.2 CONTEXTO GLOBAL
Segundo Leal e Hermann (1999, p.44), para garantir a disponibilidadede água
em quantidade e qualidade necessárias para abastecimento dos diferentes usos
antrópicos e aos ecossistemas e para viabilizar qualquer proposta de desenvolvimento
sustentável, deve-se combater a cultura da abundância, do desperdício e da
degradação deste insumo no país como um todo.
Segundo Agencia Nacional das Águas (2009), existem vários rios no pais em
que a demanda já alcançou 40% da oferta, o que se torna ainda mais grave quando
se sabe que está disponibilidade não e imediata, pois muitos desses rios apresentam
grandes índices de poluição.
Segundo Morelli (2005, pág.4), o crescente consumo de água tem feito do
reuso planejado uma necessidade primordial. Essa Prática deve ser considerada parte
de uma atividade mais abrangente que é o uso racional da água, o qual inclui também,
o controle de perdas, redução do consumo de água e a minimização da geração de
efluentes.
Segundo Larsson (2001, p.12) existe um interesse global em melhorar o
desempenho dos edifícios, através da redução do uso de recursos escassos e dos
custos de operação e manutenção, levando-se em consideração os hábitos culturais
e climáticos e as exigências funcionais de cada edifício.
Segundo Goncalves e Oliveira (1997, p.19), a conservação de agua em
edifícios apresenta vários benefícios, dentre os quais se destacam: aumento do
número de usuários atendidos com a mesma oferta de agua; redução de
investimentos na busca da agua originada longe dos centros urbanos; preservação
dos recursos hídricos disponíveis; redução do pico de demanda através da otimização
de equipamentos e tubulações; diminuição do volume de aguas residuais.
3 O REÚSO DA ÁGUA
15. 16
Setti (1995, p.270) denomina como reuso de água o “aproveitamento de aguas
previamente utilizadas, uma ou mais vezes, em alguma atividade humana para suprir
as necessidades de outros usos benéficos, inclusive o original”.
Prior (2000), classifica a reciclagem, em função da parcela de recirculação, em
três tipos, quais sejam:
1 - Reciclagem restrita: permite uma recirculação de cerca de 50 a 80% dos
efluentes gerados e depende do tipo de tratamento empregado;
2 - Reciclagem ampla: permite uma recirculação de 80 a 95% dos efluentes
gerados, por meio de técnicas de tratamento mais eficientes que as da reciclagem
restrita;
3 - Reciclagem total (fechamento do circuito): objetiva a recirculação total
(100%) dos efluentes gerados (como no caso de sistemas de ar condicionado). Este
tipo de reciclagem requer o uso de tecnologias sofisticadas de tratamento, além de
uma análise criteriosa da relação custo benefício.
Segundo Escalera (1995, p.226) são vários os tipos de reuso, considerando-se
como fator de classificação a sua finalidade, sendo que cada um deles possui uma
característica própria, relacionada a qualidade e aos riscos à saúde. Porém, ao se
adotar um determinado tipo de reuso, deve-se cumprir os padrões de qualidade de
agua para que não se coloque em risco a saúde dos usuários, levando-se em
consideração a aceitação social, a legislação pertinente, tecnologia para
implementação e aspectos econômicos.
4 ÁGUA CINZA
Águas cinzas são efluentes domésticos que geramos ao utilizar o banheiro,
lavabos, máquina de lavar roupas, etc. A demanda de água nas cidades vai além do
consumo humano biologicamente falando, as atividades do dia a dia não exigem uma
potabilidade, sendo assim pode sim ser água reutilizada. (GONÇALVES, 2006).
As águas cinzas devidamente tratadas apresentam um grande potencial de
reuso para fins não potáveis. Diferentemente das águas pluviais onde os volumes
produzidos dependem diretamente dos índices pluviométricos da região, as águas
cinzas apresentam vazões oriundas do uso de água potável na edificação, sendo de
fácil coleta (MAY,2009).
16. 17
Segundo Hespanhol (2008, p.216), as aguas cinzas são divididas em:
- Claras: excluem o esgoto proveniente da bacia sanitária e da pia de cozinha;
- Escuras: excluem o esgoto proveniente da bacia sanitária.
5 APLICABILIDADE DA ÁGUA CINZA
Segundo Blum (2002, p.50), a utilização de agua cinza para mictórios e
descarga em bacias sanitárias e uma das possibilidades mais viáveis. Estima-se que
cerca de 30% do consumo total das residências possa ser economizado pelo reuso
de aguas cinzas para descarga em bacias sanitárias.
FIGURA 1 – SISTEMA DE REUSO DE AGUA CINZA
Fonte: Blum (2002)
Segundo Asano (1992, p.158), a recuperação de agua vem apresentando
maior visibilidade à medida que aumenta a demanda para o suprimento deste insumo,
especialmente em áreas urbanas. Uma vez que as aguas de menor qualidade para
fins e usos determinados, contribui para a sustentabilidade dos sistemas de
abastecimento de agua.
6 ÁGUA AZUL
17. 18
A qualidade da agua proveniente das chuvas tem relação direta com a
qualidade do ar. De maneira geral, em metrópoles e áreas com grande concentração
de veículos, a contaminação do ar é maior. Na coleta, as aguas pluviais costumam
conter diversas compostos químicos dissolvidos e particulados, que podem prejudicar
à saúde humana e inviabilizam sua utilização (PHILIPPI et al., 2005).
De acordo com Peters (2006, p.41), entre os fatores que influenciam a
qualidade da agua pluvial destacam-se: localização geográfica (região rural ou
urbana); proximidade do oceano; presença de vegetação; condições meteorológicas
(regime de ventos) e estacoes do ano.
7 RESERVATÓRIOS
Para Tomaz (2007, p.31) os reservatórios ou cisternas podem ser: elevado,
apoiado, enterrado ou semienterrado, e os materiais usados na construção dos
reservatórios que deverão ser sempre vedados à luz solar podem ser: Aço inox, Fibra
de vidro, PVC, materiais plásticos (polietileno), alvenaria armada e concreto.
FIGURA 2 – TIPOS DE RESERVATÓRIOS
FONTE: Tomaz (2007)
Segundo Tomaz (2007, p.26) nas construções dos reservatórios para
armazenamento da água captada da chuva devem ser tomados todos os cuidados de
como se fosse para armazenar água potável, evitando qualquer tipo de contaminação.
O reservatório é essencial para o projeto de captação e reuso da água, as suas
variáveis no projeto devem ser consideradas para se ter um aproveitamento máximo
e possa atender as necessidades a que foi destinado. (BERTOLO,2006).
18. 19
Para Bertolo (2006, p.26), de forma a maximizar a eficiência, os reservatórios
devem estar localizados tão perto quanto possível de ambos os pontos, seja do de
fornecimento, seja do de consumo.
19. 20
8 SISTEMA DE CAPTAÇÃO DE AGUAS PLUVIAIS
8.1 A CAPTAÇÃO DE ÁGUA
Para Cilento (2009), a superfície de captação da água da pluvial e o reservatório
para armazenamento da água são as estruturas principais que compões o sistema de
captação.
Para Mano e Schmitt (2004), a água de chuva pode se utilizada de forma parcial
ou total. O uso parcial compreende aplicações específicas no aproveitamento como,
por exemplo, utilização da água somente para a lavagem de veículos. Já o uso total
abrange o fornecimento da água para o consumo humano, higiene pessoal,
alimentação, entre outras aplicações.
O tratamento da água pluvial irá depender da destinação final a qual será dada.
Utilização da água para fins não potáveis não necessitam de longos processos de
purificação. Para um tratamento simples, podem-se usar processos de sedimentação
natural, filtração simples e cloração. Já a água captada que será dada para consumo
humano, recomenda-se utilizar tratamentos mais complexos, como desinfecção por
ultravioleta ou osmose reversa (MAY & PRADO, 2004).
A água de chuva, utilizada como fonte alternativa para o consumo, é citada por
Mierzwa et. al (2007), Seeger et al. (2007), May (2004), Kobiyana et al. (2002), Tomaz
(2003), como uma ação que minimiza o problema ambiental causado pela escassez
de água, mesmo para usos não potáveis.
Muitos autores comentam sobre o benefício da instalação dos sistemas de
captação de águas pluviais para redução de alagamentos. Já Tucci (2007), considera
que o aproveitamento de água de chuva pode ser útil como fonte de abastecimento
de água não potável, mas alerta que contribui pouco para o controle de alagamentos.
Rebouças (2004) comenta que independe da escassez de água ou da
abundância de sua disponibilidade em determinadas regiões, ela deve ser utilizada
com moderação, sempre avaliando a possibilidade de obtê-la por fontes alternativas
8.2 ARMAZENAMENTO
20. 21
Segundo Tomaz (2005), os reservatórios podem ser apoiados, elevados ou
enterrados, assim como existe uma diversidade de materiais para sua fabricação,
sendo de concreto armado, alvenaria de bloco armado, plásticos, poliéster, PVC,
alvenaria de tijolos comuns, entre outros. Entretanto alguns cuidados são necessários
para manter a qualidade da água que será armazenada.
O manual da ANA/FIESP & SindusCon-SP (2005), apresenta algumas
características construtivas que devem ser respeitadas pelos reservatórios e alguns
cuidados a serem tomados, entre eles:
Evitar a entrada de luz do sol no reservatório para diminuir a
proliferação de algas e microrganismos;
Manter a tampa de inspeção fechada;
Colocar grade ou tela na extremidade de saída do tubo extravasor, para
evitar a entrada de pequenos animais;
Realizar a limpeza anual do reservatório, removendo os sedimentos;
Projetar o reservatório de armazenamento com declividade no fundo
na direção da tubulação de drenagem, para facilitar a limpeza;
Assegurar que a água coletada seja utilizada somente para fins não-
potáveis.
Existem vários métodos de dimensionamento de reservatórios disponíveis na
literatura, inclusive indicados na NBR 15527:2007 e devem ser analisados de acordo
com as características no local (BRASIL, ABNT, 2007).
8.3 TUBULAÇÕES
NBR 15527 (ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TECNICAS, 2007) diz
que as instalações prediais de abastecimento de água devem atender a NBR 5626
(ABNT, 1998), porém devem ser claramente diferenciadas as tubulações de água
potável e não potável (uma forma simples é a diferenciação pelas cores das
tubulações), de modo que não aconteça o cruzamento entre elas. Ainda, os pontos
onde serão abastecidos pela água pluvial devem ser de uso restrito e identificado por
placas com identificação gráfica e advertência com a descrição “água não potável”.
21. 22
São tubulações dos sistemas de abastecimento de água, e são responsáveis
pelo transporte de água para as unidades que antecedem a rede de distribuição do
sistema. As adutoras, em um todo, não são responsáveis pela distribuição de água
aos consumidores, mas sim pela interligação da captação, estação de tratamento e
reservatórios (TSUTIYA, 2006, apud GIROL, 2008).
As redes de distribuição são compostas por todas as tubulações e dispositivos
anexos interligados entre si e localizados nas vias e com função de encaminhar a
água aos seus usuários finais em regime contínuo, com pressão adequada e
atendendo todos os padrões de consumo necessários (HELLER, 2006).
FIGURA 3 – TUBULAÇÃO BÁSICA PARA O SISTEMA DE CAPTAÇÃO
Fonte: Heller (2006)
A unidade do sistema que conduz a água para os pontos de consumo, é
constituída por um conjunto de tubulações e peças especiais dispostas
convenientemente a fim de garantir o abastecimento dos consumidores de forma
continua nas quantidades e pressões recomendadas. (AZEVEDO, 1991).
8.4 BOMBAS
Segundo Santos, (2011), bomba centrífuga é uma turbo-máquina utilizada para
bombear líquidos, elevando, pressurizando e transferindo-os de um ponto a outro. O
rotor de uma bomba centrífuga é uma turbina que cede energia para o fluido à medida
que este escoa continuamente pelo interior de suas palhetas. A potência necessária
para girar o rotor é fornecida em geral por um motor elétrico. A transferência de
energia é efetuada por um ou mais rotores que giram dentro do corpo da bomba. O
22. 23
fluido entra na bomba a partir do bocal de sucção, neste bocal, a pressão manométrica
pode ser superior (positiva) ou inferior (pressão negativa, vácuo) à atmosférica. Após
a entrada no bocal de sucção, o fluido é encaminhado para o rotor que fornece energia
cinética ao fluido, em seguida o fluido é liberado pelo bocal de recalque devido a
diferença de pressão.
8.5 FILTROS
A filtração é designada ao procedimento de desagregação entre a parte líquida
e sólida das águas objetivando a retirada de dejetos por um meio poroso. (RICHTER
e AZEVEDO NETTO, 1991).
FIGURA 4 – FILTRO DE CAPTAÇÃO
Fonte: RICHTER (2009)
Muitos são os materiais granulares empregados como meio poroso, tendo em
vista que frequentemente a areia é mais utilizada, seguida do antracito, areia de
granada, carvão ativado, dentre outros. É de suma importância a consideração dos
fatores inerentes à boa filtração sendo eles o tamanho efetivo dos grãos do material
usado, o coeficiente uniformidade e a porosidade, pois interferem na remoção das
impurezas. (RICHTER, 2009).
Conforme a Portaria nº 2914, do Ministério da Saúde aprovada em 12/12/2011,
enfatiza que quaisquer águas oriundas de corpos hídricos superficiais deverão passar
pelo processo de filtração.
23. 24
Os tipos de filtração para estações convencionais podem ser a filtração lenta
ou rápida que diferem entre si pela taxa de filtração em que operam e pela técnica de
limpeza dos filtros. Os filtros lentos são ideais para águas que apresentam pouca
turbidez, baixa cor, do tipo B ou que posterior ao tratamento se encaixe nesta classe
e não exige que as águas sejam tratadas pela coagulação-sedimentação, visto que a
velocidade é baixa e a limpeza é realizada por meio da remoção das camadas de
forma consecutivas e após a lavagem elas são repostas. (AZEVEDO NETTO et al,
1998).
FIGURA 5 – FILTRAGEM LENTA
Fonte: Heller e Pádua (2006)
Além disso, os filtros lentos são compostos por um tanque onde é inserida uma
camada de areia com espessura variável de 0,90 a 1,20 m, sobreposta a uma de
camada de pedregulho com 0,20 a 0,45 m de espessura, sendo que ainda abaixo
desta camada existe um sistema de drenagem de coleta de água filtrada. (HELLER e
PÁDUA, 2006).
A NBR 12216 (1992) determina que a taxa de filtração para filtração lenta deva
ser obtida através de testes em filtro-piloto para avaliar a qualidade da água. Caso
não seja possível tais analises a norma regulamenta que se adote uma taxa não
superior de 6 m³/m² x dia.
De acordo com Heller e Pádua (2006), a filtração lenta por admitir baixas taxas
de filtração necessita de espaço físicos maiores o que pode se tornar inconveniente
em regiões densamente povoadas. Devido a isso é importante o planejamento urbano
24. 25
das comunidades para permitir a operação adequada do sistema de saneamento.Por
outro lado, a utilização da filtração lenta garante benefícios como, por exemplo, a
retenção de organismos transmissores de doenças, que por vezes culminam em
epidemias.
Já para os filtros rápidos a NBR 12216 (1992), determina que sejam projetados
para reter impurezas presentes em águas que passaram pelos processos de
coagulação e decantação ou em águas que tenham partículas que ocasionem turbidez
inadequada. Os filtros rápidos podem se apresentar com camada simples, composta
apenas de areia; ou dupla que é constituída de areia seguida de antracito; de
escoamento ascendente ou descendente, visto que o escoamento ascendente é
sempre de camada simples. (NBR 12216, 1992)
A filtração rápida ocorrida nas camadas granulares é correlativa a atuação de
três elementos sendo eles: o transporte, que carrega as partículas até perto dos grãos
do leito granular; a aderência, que é resultado das forças de ação superficial e o
desprendimento, que ocorre pelo aumento das forças cisalhantes que atuam sobre as
partículas. Destacando ainda que a lavagem desses filtros pode ocorrer de quatros
formas distintas sendo elas: apenas com água, com água e lavagem superficial ou
subsuperficial, lavagem com ar seguido de água e lavagem de água e ar
conjuntamente. (HELLER e PÁDUA, 2006).
25. 26
9 A QUALIDADE DA AGUA ARMAZENADA
9.1 QUALIDADE DA ÁGUA
Segundo Pathak e Heijnen (2006) e Sharpe e Young (1982), os parâmetros
para cor, odor, sabor, pH, Sólidos Totais Dissolvidos (STD) e dureza total, geralmente
encontram-se de acordo com os padrões prescritos pela legislação. Íons, metais e
produtos químicos tóxicos são relatados somente em alguns casos e podem advir dos
materiais da superfície de captação, na construção da cisterna e de poluentes
atmosféricos fixados na poeira, emissões poluentes por atividades industriais e
urbanas ou inseticidas agrícolas.
QUADRO 1 – Valores base quanto a condutividade elétrica
Fonte: Ag Solve (2014)
A interferência e necessidade da correção da temperatura é um dos pontos
mais críticos da medição da condutividade, sua configuração equivocada pode trazer
erros bastante elevados. Outra fonte de erro é aquele no qual o operador não aguarda
a estabilização da temperatura na sonda paramétrica. Neste caso, operar com sondas
que ficam expostas ao sol ou armazenadas em veículos quentes pode trazer um
grande potencial de erro na medição. A inércia térmica da sonda paramétrica também
deve ser respeitada; assim, para equipamentos maiores e com águas mais paradas,
o tempo de estabilização pode ser crítico para uma boa medição deste parâmetro. (Ag
Solve, 2014).
9.2 FILTRAGEM
26. 27
Outro fator que influencia na qualidade da água de chuva é a presença de
matérias orgânica e inorgânica sobre os telhados. Esse material pode incorporar
agentes tóxicos e biológicos que podem causar doenças nas pessoas que entrarem
em contato com essa água (TOMAZ, 2003).
Os tipos de superfície de captação também podem contribuir na qualidade da
água de chuva. Solos ou superfícies gramadas podem exercer a função de filtros
naturais, melhorando a qualidade (TOMAZ, 2003).
A frequência da chuva é outra variável que altera as características da água de
chuva. Quanto menor essa frequência, ou seja, menor a ocorrência de chuva, maior
será a quantidade de impurezas presente no ar e sobre as superfícies de captação,
piorando as características da água (TOMAZ, 2003).
A qualidade da água de chuva pode ser examinada em três momentos
diferentes num sistema de captação: na água de exclusão dos primeiros milímetros
de chuva, na água represada no reservatório e na água filtrada (HIRT e SANTOS,
2011).
Os componentes que alteram a qualidade da água podem ser expressos por
meio de características físicas, químicas e biológicas sendo traduzidas em parâmetros
de qualidade da água (VON SPERLING, 2005).
A filtração é um processo de separação sólido-líquido, envolvendo fenômenos
físicos, químicos e, às vezes, biológicos. Esta ação visa a remoção das impurezas da
água por sua passagem através de um meio poroso, como por exemplo, areia limpa
(RICHTER e AZEVEDO NETO, 1991).
Quando a velocidade com que a água atravessa o meio filtrante é baixa, com
baixa taxa de filtração, o filtro é denominado lento. Quando elevada, o filtro é dito
rápido (RICHTER e AZEVEDO NETO, 1991).
A granulometria do meio filtrante de filtros lentos é menor do que a de filtros
rápidos, fazendo com que os sólidos sejam removidos quase em sua totalidade
(BRINCK, 2009).
Os tipos mais comuns de materiais granulares utilizados em filtros são: areia,
carvão antracito e ilmenita (BRINCK, 2009). Os filtros de materiais granulares
apresentam um aumento de perda de carga conforme a quantidade de sólidos retidos,
indicando assim, a necessidade de limpeza desses filtros.
27. 28
9.2.1 Turbidez
A turbidez pode ser causada por partículas de argila ou lodo, descarga de
esgoto doméstico ou industrial ou a presença de microrganismos. Bolhas de ar
finamente dividas também podem proporcionar turbidez à água (RICHTER, 2009).
A existência dessas partículas provoca dispersão e absorção da luz, resultando
em uma aparência nebulosa, esteticamente indesejável e potencialmente perigosa,
pois pode ocultar a presença de microrganismos patogênicos ou compostos tóxicos.
A unidade de medida desse parâmetro é a uT (unidade de Turbidez), sendo maior
quanto maior for o grau de interferência à passagem da luz. (RICHTER, 2009).
9.2.2 Cor
A água pura é ausente de cor (RICHTER e AZEVEDO NETO, 1991). A
coloração da água ocorre devido à existência de sólidos dissolvidos de origem natural,
matéria orgânica, ou antropogênica, como resíduos industriais e esgoto doméstico
(VON SPERLING, 2005). A unidade de medida de cor é a unidade Hazen (uH).
Quando além da cor, a água apresentar uma parcela de turbidez, denomina-se cor
aparente. Caso essa parcela seja removida, geralmente por centrifugação, tem-se a
cor verdadeira (VON SPERLING, 2005).
Quando se tem uma solução, a intensidade da cor é proporcional à
concentração de moléculas absorventes de luz. A absorbância é a capacidade
intrínseca dos materiais em absorver radiações em frequência ou comprimento de
onda específicos. A medida da luz absorvida permite analisar a concentração de um
soluto em uma solução (HARRIS, 2001).
9.2.3 Potencial Hidrogenionico (Ph)
O parâmetro potencial hidrogeniônico representa a concentração de íons
hidrogênio H+ devido a sólidos e gases dissolvidos, indicando o grau de acidez,
28. 29
neutralidade ou alcalinidade da água em uma faixa de 0 (caráter ácido) a 14 (caráter
alcalino). O valor 7 indica pH neutro (VON SPERLING, 2005).
O conhecimento do valor do pH é importante em diversas etapas do tratamento
de água. Quando baixo, evidencia corrosividade e agressividade nas águas e caso
apresente um valor próximo de 14, possibilita a formação de incrustações em
tubulações (VON SPERLING, 2005).
9.2.4 Parametros de qualidade da agua armazenada
A água de chuva não deve ser usada para fins potáveis, ou seja, é imprópria
para consumo humano (TOMAZ, 2003). Entre os fins não potáveis, aqueles que não
requerem características de qualidade que atendam aos padrões de potabilidade
definidos pela Portaria 2.914/2011 do Ministério da Saúde (BRASIL, 2011), destacam-
se: lavagem de carros, calçadas e ruas, rega de jardins, irrigação de lavoura e
descarga de dejetos.
QUADRO 2 – Condições de Qualidade da Água
Fonte: FUNASA (2005)
29. 30
Segundo a FUNASA (2005), a quantidade e qualidade da água armazenada estão
diretamente relacionadas às técnicas de construção da cisterna. Estudos relatam e
evidenciam que nos casos em que algumas cisternas apresentam falhas de construção,
como trincas e vazamentos, em alguns casos, leva à perda total da água armazenada.
30. 31
10 CONSIDERAÇÕES FINAIS
A adaptação às novas realidades enfrentadas com altas demandas de
consumo e recursos escassos, gerir a água de forma que a água potável seja
disponível pelo maior tempo possível e utilizar um sistema de captação de aguas
pluviais e reuso da agua para processos que não demandem potabilidade, mas sim
que ela esteja límpida e cumpra seu papel nos processos.
Com isso em mente, o principal objetivo deste trabalho foi alcançado,
possibilitando mostrar ao leitor que o sistema de captação de agua e reuso para
atividades e processos não potáveis é sim aplicável e efetivo para qualquer tipo de
edificação e apoia efetivamente na gestão de recursos, através de referenciais
teóricos embasados na realidade, onde a capacidade de analisar o conceito de agua
cinza, a composição de um sistema de captação de agua da chuva, a qualidade da
agua e a gestão do seu uso seguindo sempre as normas vigentes de forma efetiva. O
foco principal abordado a captação da agua da chuva através de um sistema que
recebe a agua da chuva, acondiciona ela em um reservatório e a direciona através de
tubulações e bombas para toda estrutura da edificação que irá demandar esse
recurso.
Assim a gestão de conservação de água em edificações pode sim elevar a
qualidade de vida das pessoas utilizando a tecnologia de um sistema de captação de
águas pluviais para fins não potáveis como ferramenta para tomadas de decisão
referentes à gestão dos recursos hídricos empregados de forma racional e
conservadora.
O sistema de gestão de água nas edificações é um tema bem amplo, aplicável
na grande maioria das construções, contudo uma abordagem para controles de
consumo, mapeamento das demandas através de equipamentos eletrônicos que
estão linkados com cada saída de recurso, dessa forma as tomadas de decisão são
mais rápidas e tempos de manutenção são reduzidos.
31. 32
REFERÊNCIAS
As soluções sob medida em tecnologia ambiental. AgSolve. Disponível em:
http://www.agsolve.com.br/dicas-e-solucoes/como-e-porque-medir-a-condutividade-
eletrica-com-sondas-muiltiparametros/ Acesso em 01 de set.. 2019
AGENCIA NACIONAL DAS AGUAS – ANA. Conjuntura dos recursos hidricos no
Brasil.2009.
ANA, FIESP & SINCUSCON-SP. Conservação e reuso de água em edificações:
São Paulo: Prol Editora Gráfica. 2005. 152 p.
ASANO, Takashi et Alli. Evolution of Tertiary Treatment Requirements in
California. Water Environment & Tecnology. 1992.
AZEVEDO NETTO, J.M. de; RICHTER, C.A. Tratamento de Água Tecnologia
Atualizada. In: O tratamento de água. São Paulo: Editora Edgar Blucher LTDA,
1991.p. 1-5.
AZEVEDO NETTO, J. M.; FERNANDEZ, M. F.; ARAUJO, R.; ITO, A. E.; Manual de
Hidráulica 8ª Edição Ed. Edgar Blucher Ltda. São Paulo, 1998.
BERTOLO, Elisabete de Jesus Peres. Aproveitamento da água da chuva em
edificações. 2006. 204f. Dissertação (Mestrado em Engenharia do Ambiente) -
Faculdade de engenharia da Universidade do Porto, Porto, 2006.
BLUM, J. R. C. Criterios e padroesde qualidade. Reúso de Água. ed. Manole. 2002
Cap.5. 50 p.
BRINCK, Nádia C. P. Avaliação do tipo de material filtrante no comportamento
hidráulico de filtros rápidos de camada profunda no tratamento de águas de
abastecimento. 2009. 393 f. Tese (Doutorado em Engenharia Hidráulica) - Escola
Politécnica, Universidade de São Paulo, São Paulo, 2009. Disponível em:
<http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/3/3147/tde-01092009-160800/>. Acesso
em: 14 de ago. 2019.
CILENTO, F. C. Soluções para o aproveitamento de água pluvial em edificações
existentes por meio do desenvolvimento de reservatórios de descarte e
armazenamento. Dissertação (Mestrado em Tecnologia Ambiental) - Instituto de
Pesquisas Tecnológicas do Estado de São Paulo, São Paulo, 2009.
ESCALERA, O. A. N. Reuso direto das aguas residuarias municipais tratadas:
uma forma de conservacao de agua e disposicao final. 1995. 226 f. Dissertação
(mestrado) Faculdade de Engenharia Civil da Universidade Estadual de Campinas,
Campinas.
FUNASA. Proteção Sanitária das cisternas utilizadas na preservação de águas
pluviais para uso domiciliar: aspectos técnicos e educacionais. 1° Relatório parcial
32. 33
de atividades. Departamento de Engenharia Sanitária e Ambiental. Universidade
Federal de Minas Gerais, 2005.
GIROL, Guilherme Violato. Análise de perdas reais em um setor do sistema de
abastecimento de água no município de capinzal – SC: formação. 2008. 62 f.
Monografia (formação Engenharia Sanitária e Ambiental) - Universidade Federal de
Santa Catarina. Curso de Graduação em Engenharia Sanitária e Ambiental. Capinzal,
2008.
GONCALVES, O. M.; OLIVEIRA, L. H.; Methodology for the development of
institutional and technological water conservation program in buildings. In CIB
– W62 Symposium Yokohama Japan. Proceedings Yokohama, November,
1997.pag19.
GONCALVES, R. F. et. AL. Uso racional da agua em edificacoes. PROSAB –
Programa de Pesquisas em Saneamento Basico. ABES. Rio de Janeiro. 2006. 352 p.
HARRIS, Daniel C. Análise química quantitativa. 5ed. Rio de Janeiro: LTC, 2001.
HELLER, L. (Org.); PADUA, V. L. (Org.). Abastecimento de água para consumo
humano. Belo Horizonte: Editora da UFMG, 2006. 859 p.
HESPANHOL, I. Um novo paradigma para a gestao dos recursos hidricos.
Estudos Avançados. Pags 2008.
SANTOS, Diego S. dos; HIRT, Bruno F. Avaliação da filtração de águas pluviais
para uso não potável. 2012.76 f. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação) –
Curso Superior de Engenharia de Produção Civil, Universidade Tecnológica Federal
do Paraná, Curitiba, 2011.
KOBIYAMA, M.; TSUYOSHI, U. ANJOS AFONSO, M. (organizadores da tradução).
Aproveitamento de água de chuva – Ed. Organic Trading, 1° edição, 196p – Curitiba/
PR – Brasil, 2002.
LARSSON, N. Canadian Green Building Strategies. 18th International Conference
on Passive and Low Energy Architecture. Anais. Florianopolis, SC, Brazil. November
2001.
LEAL, A. C.; HERMANN, H. Gestão dos Recursos Hídricos e a construção de
cidades produtoras de agua no próximo milênio. XII Simpósio Brasileiro de
Recursos Hídricos - Agua em quantidade e qualidade: o desafio do próximo milênio.
Anais. Belo Horizonte, MG, novembro de 1999.
MANO, R. S.; SCHMITT, C. M. Captação Residencial de Água Pluvial, para Fins
Não Potáveis, em Porto Alegre: Aspectos Básicos da Viabilidade Técnica e dos
Benefícios do Sistema. CLACS’ 04 – I Conferência Latino-Americana de Construção
Sustentável e ENTAC 04, - 10º Encontro Nacional de Tecnologia do Ambiente
Construído, São Paulo - SP, Anais.CD Rom, 2004.
33. 34
MAY, S. Estudo da Viabilidade do Aproveitamento de Água de Chuva para
Consumo Não Potável em Edificações. Dissertação (Mestrado em Engenharia).
Curso de Pós- Graduação em Engenharia da Construção Civil. Escola Politécnica.
Universidade de São Paulo, São Paulo, 2004.
MAY, Simone. Estudo da viabilidade do aproveitamento de água de chuva para
o uso não potável em edificações. 2004. Dissertação (Mestrado em Engenharia) -
Departamento de Engenharia de Construção Civil, Escola Politécnica da Universidade
da São Paulo, São Paulo, 2009.
MIERZWA, J. C. et al. Águas pluviais: método de cálculo do reservatório e
conceitos para um aproveitamento adequado. REGA – Vol. 4, n° 1, p. 29-37, jan./
jun. 2007.
MORELLI, Eduardo Bronzatti. Reuso de água na lavagem de veículos. Dissertação.
107 fls. São Paulo, 2005. Disponível em
<http://www.tratamentodeagua.com.br/r10/Lib/Image/art_1120048943_reuso_d
e_agua_de_lavagem_de_veiculos.pdf>. Acesso: 05/10/19.
NBR 15527: Água de chuva -Aproveitamento de em coberturas em áreas
urbanas para fins não potáveis -Requisitos. 2007.
NBR 12.214: Projeto de sistema de bombeamento de água, 1992.
PATHAK, N.; HEIJEN, H. Health and Hygiene Aspects of Rainwater for Drinking.
In: Sustainable Development of Walter Resources, Water Supply and Environmental
Sanitation: Proceedings of the 32nd WEDC International Conference. Loughborough:
Who South East Asia Regional Of. Ce, New Delhi .WEDC, Loughborough University,
2006.
PETERS, M.R. Potencialidade de uso de fontes alternativas de água para fins
não potáveis em uma unidade residencial. 2006. Dissertação (Mestrado em
Engenharia Ambiental) - Programa de Pós-Graduação em Engenharia Ambiental,
Universidade Federal de Santa Catarina, Florianópolis. 2006.
PHILIPPI, L.S. et al. Aproveitamento da água de chuva. In: GONÇALVES, R.F.
(Org.). Uso racional da água em edificações. Rio de Janeiro: ABES - PROSAB,
2005. cap. 3, p. 73-152.
PRIOR, S. (2000). Wastewater Treatment Should Cater to Carwash´s Needs.
Disponível em: Acesso em: 30 Ago. 2019.
MORELLI, Eduardo Bronzatti. Reuso de água na lavagem de veículos.
Dissertação.107fls.SãoPaulo,2005.Disponívelem<http://www.tratamentodeagua.com.
br/r10/Lib/Image/art_1120048943_reuso_de_agua_de_lavagem_de_veiculos.pdf>.A
cesso: 05/09/19.
REBOUÇAS, Aldo Rebouças. Uso Inteligente da Água. São Paulo. Escrituras, 2004.
34. 35
RICHTER, C. A.; NETTO, J. M. A. Tratamento de água: tecnologia atualizada. 1a ed.
São Paulo. Editora: Edgard Blucher Ltda, 1991.
RICHTER, Carlos A. Água: métodos e tecnologia de tratamento. São Paulo:
Edgard Blücher, 2009.
SETTI, M. B. C. Reuso de Agua – Condicoes de contorno. 1995. 270 f. Dissertação
(mestrado) – Escola politécnica da Universidade de São Paulo (EPUSP), Sao Paulo.
TOMAZ, P. Aproveitamento de Água de Chuva – Para Áreas Urbanas e Fins não
Potáveis. Navegar Editora, São Paulo, 2003.
TOMAZ, Plínio. Aproveitamento de Água de Chuva: Aproveitamento de água de
chuva para áreas urbanas e fins não potáveis. 2 Ed. São Paulo: Navegar, 2005,
180p.
TOMAZ, P. Aproveitamento de Água de Chuva – Para Áreas Urbanas e Fins não
Potáveis. Navegar Editora, São Paulo, 2007.
TSUTIYA, M. T. Abastecimento de Água. São Paulo, 2006, 643 p.
TUCCI, C. E. M., Inundações Urbanas. Coleção ABRH V, 11, Porto Alegre/ RS –
Brasil, 2007.
VON SPERLING, M. Princípios do tratamento biológico de águas residuárias:
introdução à qualidade das águas e ao tratamento de esgotos. 3 ed. Belo
Horizonte.EditoraUFMG,2005.Disponívelem:https://books.google.com.br/books?hl=pt
BR&lr=&id=1pxhLVxVFHoC&oi=fnd&pg=PA15&dq=par%C3%A2metros+de+qualida
de+da+%C3%A1gua+2015&ots=ChEAD70E3p&sig=MSmxaZkW_mRs92ZWgzP5X
G3KfNQ#v=onepage&q&f=true> Acesso em 11 nov. 2019.