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A borboleta e a flor


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Certa vez um homem pediu a Deus uma flor e uma borboleta
Mas Deus lhe deu um cacto e uma lagarta
O homem ficou triste pois não entendeu o porquê do seu pedido vir errado.
E então, pensou:
"Também, com tanta gente prá atender..."
Mas, desistiu, e resolveu não questionar.
Passado algum tempo, o homem foi verificar o pedido que deixara esquecido.
Para sua surpresa:
Do espinhoso e feio cacto havia nascido a mais bela das flores;
E a horrível lagarta transformara-se em uma belíssima borboleta.
Então, meu amigo, reflita:
Deus sempre age certo.
O Seu caminho é o melhor, mesmo que aos nossos olhos pareça estar dando tudo errado.
Mesmo se você pediu a Deus uma coisa e recebeu outra, confie!
Tenha a certeza de que Ele sempre te dá o que você precisa no momento certo!
Mas... Nem sempre o que você deseja... É o que você precisa!
Como nosso amoroso Deus nunca erra, siga em frente sem murmurar ou duvidar.
O espinho de hoje...
Será a flor de amanhã!




                                       Estratégia


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Dizem que havia um cego sentado na calçada, com um boné a seus pés e um pedaço de madeira
que, escrito com giz branco, dizia: "Por favor, ajude-me, sou cego".
Um publicitário da área de criação que passava em frente a ele parou e viu umas poucas moedas
no boné.
Sem pedir licença, pegou o cartaz, virou-o, pegou o giz e escreveu outro anúncio.
Voltou a colocar o pedaço de madeira aos pés do cego e foi embora.
Pela tarde o publicitário voltou a passar em frente ao cego que pedia esmola.
Agora, o seu boné estava cheio de notas e moedas.
O cego reconheceu as pisadas e lhe perguntou se havia sido ele quem reescreveu seu cartaz,
sobretudo querendo saber o que havia colocado.
O publicitário respondeu: "Nada que não esteja de acordo com o seu anúncio, mas com outras
palavras".
Sorriu e continuou seu caminho.
O cego nunca soube, mas seu novo cartaz dizia: "Hoje é Primavera, e não posso vê-la". Mudemos
a estratégia quando não nos acontece alguma coisa.
Gato preguiçoso


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Um gato preguiçoso vivia na casa de sua dona, comendo sua ração na hora que desejava,
dormindo quase o dia todo, e vez ou outra brincando com a bola de meia-calça que lhe haviam
dado.
Certo dia ele viu algo se mexer atrás da cortina amarela da sala, mas não deu atenção, "deve ser
o vento" pensou. E logo ouviu sua dona gritando e chamando pelo marido por causa de um rato. O
marido cansado de ver ratos pela casa e o gato dormindo no sofá, decidiu mandar o gato embora.
A dona, que gostava muito do felino, convenceu o marido a tomar uma decisão melhor: deixaram
o bichano sem comida por um mês, e os ratos todos sumiram.




                                      Miolo de pão


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Um casal tomava café no dia das suas bodas de ouro. A mulher passou a manteiga na casca do
pão e deu para o seu marido, ficando com o miolo. Pensou ela: - Sempre quis comer a melhor
parte do pão, mas amo demais meu marido e, por 50 anos, sempre lhe dei o miolo. Mas hoje quis
satisfazer o meu desejo". Para sua imediata surpresa o rosto do marido abriu-se num sorriso sem
fim e ele lhe disse: - Muito obrigado por este presente, meu amor. Durante 50 anos, sempre quis
comer a casca do pão, mas como você sempre gostou tanto dela, eu jamais ousei pedir ! Assim é
a vida... Muitas vezes nosso julgamento sobre a felicidade alheia pode ser responsável pela nossa
infelicidade... Diálogo, franqueza, com delicadeza sempre, são o melhor remédio.
O prego do diabo


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Temos que arrancar o prego do diabo! Você conhece a história do prego do diabo? A história conta
que um homem estava disposto a fazer qualquer coisa a fim de ser milionário; então o diabo
mostrou-lhe uma mansão maravilhosa e disse que a daria, com uma condição: "Está vendo aquele
prego na parede? É meu, sempre será meu, você aceita?" E o homem aceitou. Anos depois, o
homem ofereceu um banquete em sua mansão. Foram convidados os homens mais importantes
da cidade. A festa era um luxo e tudo estava superando as expectativas, quando alguém entrou e
colocou um pedaço de carniça fedorenta no prego da parede. O dono da mansão mandou chamar
os seguranças e expulsou aquele intruso, mas então o diabo apareceu e disse:"Um momento, o
prego é meu e eu tenho direito de usá-lo como eu quiser."Se deixarmos Satanás dominar um
pequeno cantinho do nosso coração isto é o suficiente para que ele transtorne toda a nossa vida.




                                 Pecado Acariciado


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Temos que arrancar o prego do diabo! Você conhece a história do prego do diabo? A história conta
que um homem estava disposto a fazer qualquer coisa a fim de ser milionário; então o diabo
mostrou-lhe uma mansão maravilhosa e disse que a daria, com uma condição: "Está vendo aquele
prego na parede? É meu, sempre será meu, você aceita?" E o homem aceitou. Anos depois, o
homem ofereceu um banquete em sua mansão. Foram convidados os homens mais importantes
da cidade. A festa era um luxo e tudo estava superando as expectativas, quando alguém entrou e
colocou um pedaço de carniça fedorenta no prego da parede. O dono da mansão mandou chamar
os seguranças e expulsou aquele intruso, mas então o diabo apareceu e disse:
"Um momento, o prego é meu e eu tenho direito de usá-lo como eu quiser."
Se deixarmos Satanás dominar um pequeno cantinho do nosso coração isto é o suficiente para
que ele transtorne toda a nossa vida.
Perceba o que você tem!


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O dono de um pequeno comércio, amigo do grande poeta Olavo Bilac, abordou-o na rua:- Sr.
Bilac, estou precisando vender o meu sítio, que o Senhor tão bem conhece.Poderia redigir o
anúncio para o jornal?

Olavo Bilac apanhou o papel e escreveu: "Vende-se encantadora propriedade, onde cantam os
pássaros ao amanhecer no extenso arvoredo, cortada por cristalinas e marejantes águas de um
ribeiro. A casa banhada pelo sol nascente oferece a sombra tranqüila das tardes, na varanda".

Meses depois, topa o poeta com o homem e pergunta-lhe se havia vendido o sítio.- Nem pense
mais nisso, disse o homem. Quando li o anúncio é que percebi a maravilha que tinha.

Moral da história:

Às vezes, não descobrimos as coisas boas que temos e vamos longe, atrás da miragem de falsos
tesouros.




                                       Um só time


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Há alguns anos atrás, nas Olimpíadas Especiais de Seattle, nove participantes, todos com
deficiência mental ou física, alinharam-se para a largada da corrida dos 100 metros rasos.
Ao sinal, todos partiram, não exatamente em disparada, mas com vontade de dar o melhor de si,
terminar a corrida e ganhar.
Todos, com exceção de um garoto, que tropeçou no asfalto, caiu rolando e começou a chorar. Os
outros oito ouviram o choro. Diminuíram o passo e olharam para trás.
Então eles viraram e voltaram. Todos eles. Uma das meninas, com Síndrome de Down, ajoelhou,
deu um beijo no garoto e disse: "Pronto, agora vai sarar". E todos os nove competidores deram os
braços e andaram juntos até a linha de chegada.
O estádio inteiro levantou e os aplausos duraram muitos minutos. E as pessoas que estavam ali,
naquele dia, continuam repetindo essa história até hoje.
Porque?
Voe mais alto


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Logo após a 2ª Guerra Mundial, um jovem piloto inglês que experimentava o seu frágil avião
monomotor numa arrojada aventura ao redor do mundo. Pouco depois de levantar vôo de um dos
pequenos e improvisados aeródromos da Índia, ouviu um estranho ruído que vinha de trás de seu
assento. Percebeu logo que havia um rato a bordo e que poderia, roendo a cobertura de lona,
destruir o seu frágil avião. Poderia voltar ao aeroporto para se livrar de seu incômodo do perigoso
e inesperado passageiro. Lembrou-se, contudo, de que os ratos não resistem a grandes alturas.
Voando cada vez mais alto, pouco a pouco, cessaram os ruídos que quase punham em perigo a
sua viagem.
Se o ameaçarem destruir por inveja, calúnia ou maledicência, VOE MAIS ALTO...!!!
Se o criticarem, VOE MAIS ALTO...!!!
Se fizerem injustiças a você, VOE MAIS ALTO...!!!
E...
Lembre-se sempre... os "ratos" não resistem ás alturas.
A abelha e o beija flor


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Havia em um certo jardim uma abelha que vivia se deliciando do néctar das flores. Todas as
manhãs ela saia de sua colmeia e voava por entre as flores, alegre e feliz. Aquele jardim era
somente seu. As outras abelhas ficavam perto da colmeia. Ela não. Todos os dias voava longe,
até chegar no seu paraíso, onde podia escolher livremente a flor que lhe serviria de banquete. Mas
certo dia, ela notou algo diferente. Foi em uma flor e não encontrou o precioso néctar. Foi na
outra, e também havia sido sugada. Então ela pensou: - Será que minhas companheiras
encontraram meu paraíso. Enquanto pensava nisso, foi surpreendida por uma visão que a deixou
atordoada. Perto dela, a poucos metros da flor onde estava, havia um beija flor, sugando o néctar
de uma linda rosa vermelha. Furiosa, a abelha voou até ele e, com o ferrão pronto para atacar,
disse: - Quem deu permissão para você vir mexer nas minhas flores? Não sabe que este jardim é
meu? Espantado, o beija flor olhou para a abelha e disse: - Bom dia, dona abelha! - Que bom dia,
nada?. Disse furiosa a abelha. Quem deu permissão para você vir aqui sugar as minhas flores - Eu
não sabia que elas eram suas. Pelo contrário, pensei que elas fossem do Criador. - Elas são
minhas, sim. Eu as encontrei primeiro. Não vou dividi-las com ninguém. Eu venho de longe todos
os dias para sugar o néctar de cada uma delas. Conheço todas, desde que eram ainda pequenas.
Você não tem direito de invadir meu jardim. - Mas existem tantas flores aqui. E, afinal de contas, o
Criador disse que temos que repartir o que temos com os outros.... - Mas eu não reparto nada com
ninguém. Elas são minhas e pronto. Nesta hora, a abelha foi surpreendida por um pardal, que com
muita fome, resolveu arriscar sua sorte, tentando devorar a abelha. Quando ela o viu, voou feito
louca por entre as flores, seguida de perto pela ave esfomeada. Já cansada e vendo que iria se
tornar um banquete para o pardal, ela olha para o beija flor e implora ajuda. O beija flor então voa
na direção do pardal, conversa com ele, que logo voa para longe. Ainda assustada, a abelha
pergunta para o beija flor: - O que você disse para ele que fez com que ele fosse embora tão
rápido? - Eu lhe disse que ali na frente, não muito longe daqui, há uma casa com um lindo jardim.
Nele existem muitas flores, tão bonitas como estas. Disse-lhe também que todas as manhã, por
volta desta hora, o jardineiro joga muita comida para os pássaros. E ai eu lhe perguntei se ele não
preferiria ir lá para se deliciar ao invés de ficar aqui, onde há apenas uma pequena e solitária
abelha como alimento. Vendo que sua vida fora salva pelo beija flor, a abelha disse, um tanto
quanto comovida: - Perdoe-me pelo meu egoísmo. Pode vir sempre que quiser colher o néctar
destas flores. Afinal, elas são tantas e eu não dou conta de todas. Assim, os dois se tornaram
grandes amigos e, todas as manhãs, antes de iniciarem seu banquete, conversavam um pouco
sobre tudo aquilo que o Criador havia lhes dado. Quando deixamos de ser egoístas conquistamos
grandes amigos e descobrimos que aquilo o Criador nos deu pode ser o caminho para a conquista
de grandes amizades. Contribuíção de Paulo Cesar Ramalho Projeto e-mail falando de Jesus
pcramalho@globo.com icq: 209.118.426 www.pastorpaulocesar.hpg.com.br
A águia


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A águia empurra gentilmente seus filhotes para a beirada do ninho. Seu coração maternal se
acelera com as emoções conflitantes, ao mesmo tempo em que ela sente a resistência dos filhotes
aos seus persistentes cutucões: “Por que a emoção de voar tem que começar com o medo de
cair?”, ela pensou. Esta questão secular ainda não estava respondida para ela....
Como manda a tradição da espécie, o ninho estava localizado bem no alto de um pico rochoso,
nas fendas protetoras de um dos lados dessa rocha. Abaixo dele, somente o abismo e o ar para
sustentar as asas dos filhotes. “E se justamente agora isto não funcionar?”, ela pensou. Apesar do
medo, a águia sabia que aquele era o momento. Sua missão maternal estava prestes a se
completar. Restava ainda uma tarefa final.... o empurrão.
A águia tomou-se da coragem que vinha de sua sabedoria interior. Enquanto os filhotes não
descobrirem suas asas, não haverá propósito para sua vida. Enquanto eles não aprenderem a
voar, não compreenderão o privilégio que é nascer uma águia. O empurrão era o maior presente
que ela podia oferecer-lhes. Era seu supremo ato de amor. E então, um a um, ela os precipitou
para o abismo... e eles voaram!
Já faz muito tempo que a mediocridade tenta fazer-nos obedecê-la! Já faz muito tempo que
damos atenção aos que nos perguntam: “Por que ser diferente?”, ou que racionalizam: “Vamos
fazer apenas o mínimo exigido”. Já faz muito tempo que concordamos em dar menos do que o
melhor de nós, e ficamos convencidos de que a qualidade, a integridade e a autenticidade são
virtudes negociáveis.
Assim, cara águia companheira, levante vôo! Quando houver terminado este vôo, terá firmado um
compromisso inédito com uma vida de excelência em tudo. Estará tão encorajado que duvido que
possa sentir-se satisfeito em viver nas adjacências da mediocridade outra vez.
E por que deveríamos satisfazer-se lá embaixo? Erga os olhos e mire tão alto que possa começar
a fazer aquilo para que foi criado: um vôo sublime.
Há milênios a águia tem sido respeitada pela sua grandeza. Existe algo inspirador na graça
impressionante de seu vôo, em sua magnífica envergadura, em suas garras poderosas. Ela plaina
sem qualquer esforço em altitudes, insensíveis aos ventos turbulentos que sopram como
chicotadas por entre as fendas das montanhas.
As águias não voam em bandos e tampouco se conduzem irresponsavelmente. Por serem fortes
de coração e solitárias, representam qualidades que admiramos.
Certamente você está ciente do fato de o estilo de vida semelhante ao da águia não ser barato.
Custa caro ser diferente, especialmente quando a maioria está satisfeita em misturar-se e
permanecer como maioria. Não há ímãs na terra mais poderosos, do que a pressão exercida pelos
medíocres.
Embora todos nós tenhamos apenas uns poucos anos para viver neste pequeno planeta, são raras
as pessoas que tomam a decisão de desprezar a “média” e lutar contra a atração forte dos ímãs
medíocres. Enfrente o fato – a tarefa é dura! É como diz o velho provérbio “É duro alçar vôo
altaneiro, sublime, quando estamos rodeados de tantas galinhas!”
A Águia e a Galinha


Leonardo Boff.


História contada por James Aggrey, político e educador em Gana, numa reunião de lideranças
populares, que discutiam os caminhos de libertação do domínio colonial inglês.
“Era uma vez um camponês que foi à floresta vizinha apanhar um pássaro para mantê-lo cativo
em sua casa. Conseguiu pegar um filhote de águia. Colocou-o no galinheiro junto com as galinhas.
Comia milho e rações próprias para galinhas. Embora a águia fosse a rainha de todos os
pássaros”.
Depois de cinco anos, este homem recebeu em sua casa a visita de um naturalista. Enquanto
passeavam pelo jardim, disse o naturalista:
__ Esse pássaro aí não é galinha. É uma águia.
De fato – disse o camponês. É águia. Mas eu criei como galinha. Ela não é mais uma águia.
Transformou-se em galinha como as outras, apesar das asas de quase três metros de extensão.
Não – retrucou o naturalista. Ela é e será sempre uma águia. Pois tem um coração de águia. Este
coração fará um dia voar às alturas.
Não, não – insistiu o camponês. Ela virou galinha e jamais voará como águia.
Então decidiram fazer uma prova. O naturalista tomou a águia, ergueu-a bem alto e desafiando-a
disse:
__ Já que você de fato é uma águia, já que você pertence ao céu e não à terra, então abra suas
asas e voe!
A águia pousou sobre o braço estendido do naturalista. Olhava distraidamente ao redor. Viu as
galinhas lá embaixo, ciscando grãos. E pulou para junto delas.
O camponês comentou:
__ Eu lhe disse, ela virou uma simples galinha!
__ Não – tornou a insistir o naturalista. Ela é uma águia. E uma águia será sempre uma águia.
Vamos experimentar novamente amanhã.
No dia seguinte, o naturalista subiu com a águia no teto da casa. Sussurrou-lhe:
__ Águia, já que você é uma águia, abra suas asas e voe!
Mas quando a águia viu lá embaixo as galinhas, ciscando o chão, pulou e foi para junto delas.
O camponês sorriu e voltou à carga:
__ Eu lhe havia dito, ela virou galinha!
__ Não – respondeu firmemente o naturalista. Ela é águia, possuirá sempre um coração de águia.
Vamos experimentar ainda uma última vez. Amanhã a farei voar.
No dia seguinte, o naturalista e o camponês levantaram cedo. Pegaram a águia, levaram-na para
fora da cidade, longe das casas dos homens, no alto de uma montanha. O sol nascente dourava os
picos das montanhas.
O naturalista ergueu a águia para o alto e ordenou-lhe:
__ Águia, já que você é uma águia, já que você pertence ao céu e não à terra, abra suas asas e
voe!
A águia olhou ao redor. Tremia como se experimentasse nova vida. Mas não voou. Então o
naturalista segurou-a firmemente, bem na direção do sol, para que seus olhos pudessem encher-se
da claridade solar e da vastidão do horizonte.
Nesse momento, ela abriu suas potentes asas, grasnou com o típico kau-kau das águias e ergueu-
se, soberana, sobre si mesma. E começou a voar, a voar para o alto, a voar cada vez para mais
alto. Voou... voou... até confundir-se com o azul do firmamento...”
E Aggrey terminou conclamando:
__ Irmãos e irmãs! Nós fomos criados à imagem e semelhança de Deus! Mas houve pessoas que
nos fizeram pensar como galinhas. E muito de nós ainda acham que somos efetivamente galinhas.
Mas nós somos águias. Por isso, companheiros e companheiras, abramos as asas e voemos.
Voemos como águias. Jamais nos contentemos com os grãos que nos jogarem aos pés para
ciscar.Texto extraído do Livro “A Águia e a Galinha”
A águia e o pardal


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O sol anunciava o final de mais um dia e lá, entre as árvores, estava Andala, um pardal que não
se cansava de observar Yan, a grande águia. Seu vôo preciso, perfeito, enchia seus olhos de
admiração. Sentia vontade em voar como a águia, mas não sabia como o fazer. Sentia vontade
em ser forte como a águia, mas não conseguia assim ser. Todavia, não cansava de segui-la por
entre as árvores só para vislumbrar tamanha beleza... Um dia estava a voar por entre a mata a
observar o vôo de Yan, e de repente a águia sumiu da sua visão. Voou mais rápido para
reencontrá-la, mas a águia havia desaparecido. Foi quando levou um enorme susto: deparou de
uma forma muito repentina com a grande águia a sua frente. Tentou conter o seu vôo, mas foi
impossível, acabou batendo de frente com o belo pássaro. Caiu desnorteado no chão e quando
voltou a si, pode ver aquele pássaro imenso bem ao seu lado observando-o. Sentiu um calafrio no
peito, suas asas ficaram arrepiadas e pôs-se em posição de luta. A águia em sua quietude apenas
o olhava calma e mansamente, e com uma expressão séria, perguntou-lhe:
- Por que estás a me vigiar, Andala?
- Quero ser uma águia como tu, Yan. Mas, meu vôo é baixo, pois minhas asas são curtas e
vislumbro pouco por não conseguir ultrapassar meus limites.
- E como te sentes amigo sem poder desfrrutar, usufruir de tudo aquilo que está além do que
podes alcançar com tuas pequenas asas?
- Sinto tristeza. Uma profunda tristeza.. A vontade é muito grande de realizar este sonho... - O
pardal suspirou olhando para o chão... E disse:
- Todos os dias acordo muito cedo para vê-la voar e caçar. És tão única, tão bela. Passo o dia a
observar-te.
- E não voas? Ficas o tempo inteiro a me observar? Indagou Yan.
- Sim. A grande verdade é que gostaria de voar como tu voas... Mas as tuas alturas são
demasiadas para mim e creio não ter forças para suportar os mesmos ventos que, com graça e
experiência, tu cortas harmoniosamente...
- Andala, bem sabes que a natureza de cada um de nós é diferente, e isto não quer dizer que
nunca poderás voar como uma águia. Sê firme em teu propósito e deixa que a águia que vive em
ti possa dar rumos diferentes aos teus instintos. Se abrires apenas uma fresta para que esta águia
que está em ti possa te guiar, esta dar-te-á a possibilidade de vires a voar tão alto como eu.
Acredita! - E assim, a águia preparou-se para levantar vôo, mas voltou-se novamente ao pequeno
pássaro que a ouvia atentamente:
- Andala, apenas mais uma coisa: Não poderás voar como uma águia, se não treinares
incansavelmente por todos os dias. O treino é o que dá conhecimento, fortalecimento e
compreensão para que possas dar realidade aos teus sonhos. Se não pões em prática a tua
vontade, teu sonho sempre será apenas um sonho. Esta realidade é apenas para aqueles que não
temem quebrar limites, crenças, conhecendo o que deve ser realmente conhecido. É para aqueles
que acreditam serem livres, e quando trazes a liberdade em teu coração poderás adquirir as
formas que desejares, pois já não estarás apegado a nenhuma delas, serás livre! Um pardal
poderá, sempre, transformar-se numa águia, se esta for sua vontade. Confia em ti e voa, entrega
tuas asas aos ventos e aprende o equilíbrio com eles. Tudo é possível para aqueles que
compreenderam que são seres livres, basta apenas acreditar, basta apenas confiar na tua
capacidade em aprender e ser feliz com tua escolha!
A águia ferida por uma flecha


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Voava uma águia nas alturas quando foi atingida por uma flecha e caiu ao chão, mortalmente
ferida. Em seus últimos momentos, a águia reparou que a flecha que a havia ferido trazia penas
em uma das extremidades. "Triste o nosso fim", lamentou a águia, "que damos ao inimigo as
armas para nossa própria destruição".
A árvore das relações


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Oi! Tudo bem?
Saia de casa só pelo gosto
de caminhar. Sorria para todos. Faça um
album de família. Conte estrelas. Telefone para seus
amigos Diga: "Amo muito de você!" Converse com Deus. Volte
a ser criança. Pule corda. Apague de vez a palavra "rancor". Diga "sim".
De uma boa risada! Leia um livro. Peça ajuda. Corra. Cumpra uma promessa.
Cante uma canção. lembre o aniversario de seus amigos. Ajude algum doente.
Pule para se divertir, Mude de penteado, Seja disponível para escutar. Deixe seu
pensamento viajar. Retribua um favor. Termine aquele projeto. Quebre uma rotina.
Tome um banho de espuma. Escreva uma lista de coisas que lhe dão prazer. Faça uma
visita. Sonhe acordado. Desligue o televisor e converse. permita-se errar. Retribua uma
gentileza. Escute os gritos. Agradeça a DEUS pelo sol. Aceite um elogio. Perdoe-se...
Deixe que alguém cuide de você. Demonstre que esta feliz. Faça alguma coisa que
sempre desejou. Toque a ponta dos pés. Olhe com atenção uma flor. Só por hoje evite
dizer "não posso". Cante no chuveiro. Viva intensamente cada minuto de Deus.
Inicie uma tradição familiar. Faça um piquenique no quintal. Não se preocupe.
Tenha coragem das pequenas coisas. Ajude um vizinho idoso.
Afague uma criança. Reveja fotos antigas. Escute um amigo.
Feche os olhos e imagine as ondas do mar.
Brinque com seu mascote
Permita-se brilhar. De
uma palmadinha nas
suas próprias costas.
Torça pelo seu time.
Pinte um quadro.
Cumprimente um
novo vizinho.
Compre um
presente para
você mesmo.
Mude alguma
coisa. Delegue
Tarefas. Diga
"bem-vindo"
a quem chegou.
Permita que
alguém o ajude.
A - gra - de - ça!
Saiba que não
está só. Decida-se
a viver com
"paixão": sem ela
nada de grande se consegue.
A árvore dos problemas


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Esta é uma história de um homem que contratou um carpinteiro para ajudar a arrumar algumas
coisas na sua fazenda. O primeiro dia do carpinteiro foi bem difícil. O pneu de seu carro furou e ele
deixou de ganhar uma hora de trabalho. A sua serra quebrou, ele cortou o dedo, e finalmente, seu
carro não funcionou no final do dia na hora que iria embora. O homem que contratou o carpinteiro
ofereceu-lhe uma carona para casa e durante o caminho o carpinteiro não falou nada. Quando
chegaram a sua casa, o carpinteiro convidou o homem para entrar e conhecer a sua família.
Quando os dois homens estavam se encaminhando para a porta da frente, o carpinteiro parou
junto a uma pequena árvore e gentilmente tocou as pontas dos galhos com suas mãos. Depois de
abrir a porta de casa, o carpinteiro transformou-se! Os traços tensos de seu rosto transformaram-
se em um grande sorriso. Ele abraçou seus filhos e beijou sua esposa afetuosamente. Um pouco
mais tarde o carpinteiro acompanhou sua visita até o carro. Assim que eles passaram pela árvore
o homem perguntou por que ele havia tocado na planta antes de entrar em casa. "Ah", respondeu
o carpinteiro, "esta é minha árvore dos problemas. Como eu sei que não posso evitar ter
problemas no meu trabalho e, também sei, que não posso traze-los para meus filhos e esposa,
então eu resolvi que toda a noite eu deixaria os meus problemas nesta árvore e os pegaria na
manhã seguinte." "E funcionou?", perguntou o homem já chegando no seu carro. "Se o senhor
quer saber, funcionou melhor do que eu esperava. Todas as manhãs quando eu volto para pegar
meus problemas, eles não são nem metade do que eu me lembro de ter deixado na noite
anterior..."
A Assembléia na Carpintaria


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Conta-se que na carpintaria houve uma estranha assembléia. Foi uma reunião das ferramentas
para acertar suas diferenças. O martelo exerceu a presidência, mas os participantes lhe
notificaram que queriam sua renúncia. A causa? Fazia demasiado barulho e, além do mais,
passava todo o tempo golpeando. O martelo aceitou sua culpa, mas pediu que também fosse
expulso o parafuso, dizendo que ele dava muitas voltas para conseguir algo. Diante do ataque o
parafuso concordou, mas por sua vez, pediu a expulsão da lixa. Dizia que ela era muito áspera no
tratamento com os demais, entretanto sempre em atritos. A lixa acatou, com a condição de que se
expulsasse o metro, que sempre media os outros segundo sua medida, como se fora o único
perfeito. Nesse momento entrou o carpinteiro, juntou o material e iniciou o seu trabalho. Utilizou o
martelo, a lixa, o metro e o parafuso.
Finalmente a rústica madeira se converteu num fino móvel. Quando a carpintaria ficou só
novamente, a assembléia reativou a discussão. Foi então que o serrote tomou a palavra e disse:
“Senhores, ficou demonstrado que temos defeitos, mas o carpinteiro trabalha com nossos pontos
valiosos. Assim, não pensemos em nossos pontos fracos, e concentremo-nos em nossos pontos
fortes.” A assembléia entendeu que o martelo era forte, o parafuso unia e dava força, a lixa era
especial para lixar asperezas, e o metro era preciso e exato. Sentiram-se então como uma equipe
capaz de produzir móveis de qualidade. Sentiram alegria pela oportunidade de trabalhar juntos.
Ocorre o mesmo com seres humanos. Basta observar a comprovar. Quando uma pessoa busca
defeitos em outra, a situação torna-se tensa e negativa. Ao contrário, quando se busca com
sinceridade o ponto forte dos outros, florescem as melhores conquistas humanas. É fácil encontrar
defeitos. Qualquer um pode fazê-lo. Mas encontrar qualidades, isto é para os sábios.
Você pode usar suas qualidades para ser útil no trabalho de Deus com certeza Ele irá lhe
aperfeicoar.




                                    A Bíblia funciona


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Um medico cristão estava lendo sua Bíblia assentado num banco da praça, quando um senhor se
aproximou e reconhecendo o médico disse: - Não posso crer que o senhor, com sua cultura,
consiga ler e acreditar num livro como esse! - Por quê? Perguntou o médico. - Por que nem
sabemos quem escreveu este livro. Eu não acredito numa coisa que nem sequer saiba quem
escreveu. O medico olhou fixamente para o homem e perguntou-lhe: - O senhor acredita e usa a
tabuada? - Sim. uso-a freqüentemente. O senhor sabe quem escreveu a tabuada? - Não, não sei,
respondeu o incrédulo. - Como é então que o senhor acredita e usa algo que o senhor nem sequer
sabe quem escreveu? Perguntou-lhe o médico. O homem embaraçado teve uma idéia brilhante e
respondeu: - É que a tabuada funciona, e tudo mundo sabe disto. - Meu amigo, disse o médico, a
Bíblia também funciona muito bem. E eu poderia mostrar centenas de pessoas que tiveram suas
vidas modificadas pela Palavra de Deus. Seus ensinos são vida para quem os coloca no coração.
A bomba d'água


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Contam que um certo homem estava perdido no deserto, prestes a morrer de sede. Foi quando ele
chegou a uma casinha velha – uma cabana desmoronando - sem janelas, sem teto, batida pelo
tempo. O homem perambulou por ali e encontrou uma pequena sombra onde se acomodou,
fugindo do calor do sol desértico. Olhando ao redor, viu uma bomba a alguns metros de distância,
bem velha e enferrujada. Ele se arrastou até ali, agarrou a manivela, e começou a bombear sem
parar. Nada aconteceu. Desapontado, caiu prostrado para trás e notou que ao lado da bomba
havia uma garrafa. Olhou-a, limpou-a, removendo a sujeira e o pó, e leu o seguinte recado: "Você
precisa primeiro preparar a bomba com toda a água desta garrafa, meu amigo. PS.: Faça o favor
de encher a garrafa outra vez antes de partir." O homem arrancou a rolha da garrafa e, de fato, lá
estava a água. A garrafa estava quase cheia de água! De repente, ele se viu em um dilema: Se
bebesse aquela água poderia sobreviver, mas se despejasse toda a água na velha bomba
enferrujada, talvez obtivesse água fresca, bem fria, lá no fundo do poço, toda a água que quisesse
e poderia deixar a garrafa cheia para a próxima pessoa... mas talvez isso não desse certo. Que
deveria fazer? Despejar a água na velha bomba e esperar a água fresca e fria ou beber a água
velha e salvar sua vida? Deveria perder toda a água que tinha na esperança daquelas instruções
pouco confiáveis, escritas não se sabia quando? Com relutância, o homem despejou toda a água
na bomba. Em seguida, agarrou a manivela e começou a bombear... e a bomba começou a chiar.
E nada aconteceu! E a bomba foi rangendo e chiando. Então surgiu um fiozinho de água; depois
um pequeno fluxo, e finalmente a água jorrou com abundância! A bomba velha e enferrujada fez
jorrar muita, mas muita água fresca e cristalina. Ele encheu a garrafa e bebeu dela até se fartar.
Encheu-a outra vez para o próximo que por ali poderia passar, arrolhou-a e acrescentou uma
pequena nota ao bilhete preso nela: "Creia-me, funciona! Você precisa dar toda a água antes de
poder obtê-la de volta!"
A Boneca e a Rosa Branca


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Apressada, entrei em um shopping center para comprar alguns presentes de última hora para o
Natal. Olhei para toda aquela gente ao meu redor e me incomodei um pouco. "Ficarei aqui uma
eternidade; com tantas coisas para fazer", pensei. O Natal já havia se transformado quase em uma
doença. Estava pensando em dormir enquanto durasse o Natal. Mas me apressei o máximo que
pude por entre as pessoas que estavam no shopping. Entrei numa loja de brinquedos. Mais uma
vez me surpreendi reclamando para mim mesma sobre os preços. Perguntei-me se os meus netos
realmente brincariam com aquilo. Parti para a seção de bonecas. Em uma esquina encontrei um
menino de aproximadamente 5 anos segurando uma boneca bem cara. Estava tocando seus
cabelos e a segurava com muito carinho. Não pude me conter; fiquei olhando para ele fixamente e
perguntava-me para quem seria a boneca que ele segurava com tanto apreço, quando dele se
aproximou uma mulher que ele chamou de tia. O menino lhe perguntou: "Sabe que não tenho
dinheiro suficiente?". E a mulher lhe falou com um tom impaciente: "Você sabe que não tem
dinheiro suficiente para comprá-la". A mulher disse ao menino que permanecesse onde estava
enquanto ela buscava outras coisas que lhe faltavam. O menino continuou segurando a boneca.
Depois de um tempo, me aproximei e perguntei-lhe para quem era a boneca. Ele respondeu: "Esta
é a boneca que minha irmãzinha tanto queria ganhar no Natal". Ela estava certa de que Papai
Noel iria trazê-la". Então eu disse ao o menino que o Papai Noel a traria. Mas ele me disse: "Não,
Papai Noel não pode ir aonde minha irmãzinha está. Eu tenho que entregá-la à minha mãe para
que ela leve até a minha irmãzinha". Então eu lhe perguntei onde estava a sua irmã. O menino,
com uma feição triste, falou: "Ela se foi com Jesus. Meu pai me disse que a mamãe irá encontrar-
se com ela". Meu coração quase parou de bater. Voltei a olhar para o menino. Ele continuou: "Pedi
ao papai para falar para a mamãe para que ela não se vá ainda. Para pedir-lhe para esperar até
que eu volte do shopping". O menino me perguntou se eu gostaria de ver a sua foto e respondi-lhe
que adoraria. Então, ele tirou do seu bolso algumas fotografias que tinham sido tiradas em frente
ao shopping e me disse: "Vou pedir para o papai levar estas fotos para que a minha mãe nunca se
esqueça de mim. Gosto muito da minha mãe, não queria que ela partisse. Mas o papai disse que
ela tem que ir encontrar a minha irmãzinha". Me dei conta de que o menino havia baixado a
cabeça e ficado muito calado. Enquanto ele não olhava, coloquei a mão na minha carteira e retirei
algumas notas. Pedi ao menino para que contasse o dinheiro novamente. Ele se entusiasmou
muito e comentou: "Eu sei que é suficiente". E começou a contar o dinheiro outra vez. O dinheiro
agora era suficiente para pagar a boneca. O menino, em uma voz suave, comentou : "Graças a
Jesus por dar-me dinheiro suficiente". Ele falou ainda: "Eu acabei de pedir a Jesus que me desse
dinheiro suficiente para que eu comprar esta boneca para a mamãe levar até a minha irmãzinha. E
Ele ouviu a minha oração. Eu queria pedir-Lhe dinheiro suficiente para comprar uma rosa branca
para a minha mãe também, mas não o fiz. Mas Ele acaba de me dar o bastante para a boneca da
minha irmãzinha e para a rosa da minha mãe. Ela gosta muito de rosas brancas...". Em alguns
minutos a sua tia voltou e eu, despercebidamente, fui embora. Enquanto terminava as minhas
compras, com um espírito muito diferente de quando havia começado, não conseguia deixar de
pensar naquele menino. Segui pensando em uma história que havia lido dias antes num jornal, a
respeito de um acidente, causado por um condutor alcoolizado, no qual uma menininha falecera e
sua mãe ficara em estado grave. A família estava discutindo se deveria ou não manter a mulher
com vida artificial. Logo me dei conta de que aquele menino pertencia a essa família. Dois dias
mais tarde li no jornal que a mulher do acidente havia sido removida das máquinas que a
mantinham viva e morrido. Não conseguia tirar o menino da minha mente. Mais tarde, comprei um
buquê de rosas brancas e as levei ao funeral onde estava o corpo da mulher. E ali estava; a
mulher do jornal, com uma rosa branca em uma de suas mãos, uma linda boneca na outra, e a
foto de seu filho no shopping. Eu chorava e chorava... Minha vida havia mudado para sempre. O
amor daquele menino pela sua mãe e irmã era enorme.
A Bruxa que Encontrou a Cristo


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“Quando a coisa começava piorar, eu podia contar sempre com a possibilidade do suicídio que era
a maneira de fugir daquilo.” Barnnet: “No jardim de infância, na aulinha de arte, modelei um
pequeno caixão com um corpinho dentro dele e falei para a professora que aquilo era um
vampiro.” “O dia das bruxas para mim como criança era o mesmo que o Natal era para as demais.
Eu pensava ser uma coisa legal. Sabe como é, coisas travessas eram engraçadinhas, e eu não via
nada de mal nisso. E quando a coisa começasse a piorar, eu poderia contar sempre com a
possibilidade do suicídio que era maneira de fugir daquilo. Eu gostava da idéia de ser morta e não
existir mais.” “Minha infância foi perfeita. Tinha pais perfeitos. Não tínhamos o Senhor em casa,
mas eu tinha tudo o que uma criança gostaria de ter. A fascinação pelo oculto começou cedo
quando ainda estava com 5 anos de idade, e começou com coisas simples como livros de histórias
infantis sobre bruxas e fantasmas. E isso foi crescendo. Chegou a um ponto em que se tornou um
estilo de vida para mim. O que quero dizer é que eu tinha reações diferentes das outras pessoas.
Quando assistia a um filme com vampiros dizia: “Quer saber? Isso é muito legal”. Levei a coisa pra
dentro do coração. Fiz disso minha vida.” A tolerância com as drogas, o álcool e o sexo tornaram-
se também o estilo de vida de Barnnet, e sua fascinação pelo oculto tinha um preço. Quando ela
dormia seus sonhos se tornavam pesadelos difíceis de se distinguirem da realidade. “Algumas
vezes eu podia quase que ouvir alguma coisa vindo pelo corredor. Eu podia senti-la, como se
entrasse no meu quarto. Era tão mal que eu nem podia me mexer ou acordar. Me lembro sempre
que toda vez eu travava uma luta, podia ouvir a mesma voz me dizendo, ‘Você sabe Barnnet, não
lute. Quanto mais você luta, pior pra você.’” Barnnet aumentou o consumo de drogas e álcool na
tentativa de se livrar dos sonhos, mas o resultado era depressão e pesadelos ainda piores. “Eu
sentia essa presença pesada sobre mim, puxando-me para baixo, tentando sugar toda minha vida.
Podia ouvir como que um grito que começava baixinho e ia aumentando cada vez mais até ao
ponto que me deixava surda então acordava eu mesma gritando.” “Lembro que uma noite eu
estava muito deprimida. Queria morrer. Mas, naquela noite, pensei, ‘Bom, vou dar mais uma
chance a mim mesma, vou orar para o diabo.’ Eu queria orar para o próprio Satanás. Eu dizia,
‘Vou orar para Satanás e vou pedir a ele para que me ajude. Vou dar minha vida a ele e pode ser
que ele me ajude e me livre disso.’ Então desenhei um pentagrama no chão, peguei uma vela e a
coloquei num círculo comigo e orei ao diabo e entreguei minha alma a ele naquela noite. Não
aconteceu nada. Chamei, gritei e gritei e ainda assim nada aconteceu. Daí pensei, ‘Bom, isso não
vai funcionar.’” Nada estava dando certo para Barnnet. Nem mesmo seu casamento e a chegada
do primeiro filho conseguiram livra-la daquela depressão. Quando um colega de serviço de Rick,
seu marido, presenteou-o com uma Bíblia, Barnnet começo a se interessar por ela. “Sentei-me e li
um pequeno trecho dela, e comecei a pensar sobre o tinha lido. Naquele momento foi quando
realmente eu comecei a pensar sobre Deus. E quando comecei a ler aquela Bíblia era como se
alguma coisa começasse a me perguntar, ‘E então, onde está sua esperança?’ Pensava que Deus
estava realmente ali, mas não para mim. Era pro padre, pro pastor, pra qualquer outra pessoa,
mas não para mim.” Barnnet disse que finalmente estava pronta para crer que Deus era para ela.
“Eu estava na cozinha ocupada com meu afazeres, e estava tipo que murmurando pra mim
mesma, ‘Bom, Deus, se você pode me tirar o amor que tenho pelas drogas, eu darei minha vida
para você.’ Eu simplesmente disse, ‘Deus...eu não consigo. Não tenho forças para faze-lo.’
Naquela hora eu não entendia, mas eu estava realmente falando com Deus e Deus me ouviu.”
Quando ela foi dormir aquela noite, Barnnet diz que alguma coisa incomum aconteceu. “Foi como
se o brilho de um relâmpago passasse através de mim. Sentei-me de repente na cama, ajeitei-me
e senti-me como se estivesse sóbria – instantaneamente sóbria. De repente uma voz me dizia -
era uma voz confortante, nada apavorantes desta vez – ‘Querida, você vai parar com isto. Você
tem que para com isto. Nunca mais às droga, nunca mais. Você vai para com isso.’ E naquele
momento senti-me como se estivesse sóbria, mas estava com medo. Eu tremia.” “Aquela pequena
oração que fizera na cozinha – não tinha sido nada formal. Era mais como uma conversa. Pra
mim, na verdade, Ele não estava ouvindo. Mas estava. Ele me atendeu. E aquele foi o dia quando
entreguei minha vida ao Senhor. Eu disse, ‘Senhor, é isso aí, vou ser uma cristã, vou viver para
você.’ Nunca mais fui a mesma. Não havia mais escuridão interior, aquela opressão que
atormentava e nunca mais pensei em morrer.” O marido de Barnnet deu sua via a Jesus Cristo
logo depois dela. Eles agora educam seus três filhos onde o amor, não o medo, reina. “O Senhor
trouxe esperança à minha vida. Agora sei quem eu sou e sei porque estou aqui. Ele é fiel.”
Extraído de Amazing Stories da Christian Network Broadcasting




                                 A Caixa do Correio


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Na África do Sul um homem recebeu um aviso do correio. Era um pacote. Tinha que pagar U$4,00
para retirá-lo. Pegou o pacote, examinou-o, mas não conseguiu identificar o que tinha dentro. Não
quis pagar os U$4,00. O pacote ficou 15 anos no correio. A caixa era levada de um lugar para
outro dentro da agência do correio. Muitas vezes era usada para apoiar os pés. Até que um dia o
dono da caixa morreu. A caixa foi então leiloada, mas ninguém queria dar nada por ela. Até que
alguém resolveu dar um lance de U$0,50. Ao abrir o pacote… Surpresa!!! Tinha dentro dele 15 mil
dólares. O que aconteceu com aquela caixa freqüentemente acontece com a Bíblia. A Bíblia é
rejeitada como algo sem valor. Mas há dentro dela uma riqueza de valor infinito: Jesus Cristo - A
Vida Eterna.
A Carta


Erli L. de Paula.


Minha história começou numa tarde de setembro de 1988. Minha irmã estava querendo comprar o
seu primeiro carro, e então comprou um jornal de classificados. Deitamos em nossas beliches com
os pés para cima e enquanto ela folheava o jornal, conversávamos sobre vários assuntos. Entre
eles, é claro, namorados e casamento. Eu estava com 22 anos, pensava em casar, ter filhos como
qualquer moça da minha idade. Só que achava que isso não iria acontecer tão cedo, pois já havia
namorado algumas vezes, e me sentia um pouco decepcionada por ainda não ter encontrado a
pessoa certa. Muitos irmãos da igreja estavam orando por mim, pois sabiam desse meu desejo.
Num dado momento minha irmã começou a fazer graça, dizendo que estava lendo um anúncio de
um rapaz que procurava uma moça evangélica e com as minhas características. Pediu para eu
responder. Eu não queria, mas ela insistiu tanto que eu acabei escrevendo. Ela e minha outra irmã
se encarregaram de colocar a carta no correio. Passaram-se alguns dias, e eu recebia, para
surpresa minha, uma resposta. Fizemos a maior algazarra. Comecei a me corresponder com o
rapaz, trocamos os números de telefones e começamos a nos falar quase que diariamente.
Chegou o dia de nos conhecermos pessoalmente. Que ansiedade. Ele veio acompanhado do
irmão e da cunhada para assistir a um culto na minha Igreja. Pensei: "...puxa, como ele é bonito,
alto, loiro,...um gato!". Mas era bastante tímido. Conversamos com meu pastor, que já sabia da
história, e começamos a namorar. Ele passou a vir me visitar nos finais de semana, pois morava
no ABC e eu em Cotia. Deus preparou um casal para hospedá-lo, até que meu pai aceitasse a
idéia de deixá-lo ficar em minha casa. Tudo correu bem, e quando completava um ano de
relacionamento, estávamos nos casando. Assim que casamos, entramos num consórcio de casa
própria. Fomos sorteados três meses depois. Deixamos o aluguel e fomos para a nossa casa. E o
mais incrível é que Deus nos livrou de uma grande perda, pois algum tempo depois o consórcio
faliu. Vou completar onze anos de casada, tenho duas filhas maravilhosas, e o Senhor tem sido fiel
todos esses anos. Estamos terminando a reforma e a ampliação de nossa casa. Mais um sonho
realizado. Um dia meu marido me disse que havia orado para receber uma única carta, e recebeu
só a minha. Olhando para meu marido, ninguém imagina que ele tenha colocado um anúncio para
arrumar namorada, mas essa foi a maneira que Deus usou para nos unir. Afinal, " Ele move céus e
terra em favor de seus filhos " . Erli L. de Paula Igreja Quadrangular - SP erli.lenke@ig.com.br
A carta do inimigo


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Oi!!
Eu o vi ontem, quando começou suas tarefas diárias. Você levantou-se sem orar a Deus, o dia
todo você sequer fez menção de orar. De fato, nem se recordou de agradecer pelo alimento. Você
é muito mal agradecido; é isso que gosto em você!
Também satisfaz-me, a enorme falsidade que demonstra sempre que se fala sobre seu
crescimento cristão. Raramente lê a Bíblia, e quando o faz, está muito cansado(a) para isso.
Oras muito pouco e frequentemente ora sem pensar nas palavras que diz. Por qualquer motivo
falta ou chega atrasado nas reuniões de oração. E o que dizer das suas queixas em cooperar na
evangelizações. Tudo isso é fácil pra mim...
Não posso descrever minha alegria que em todo este tempo que esta seguindo teu Deus, não
mudastes teu comportamento. Tantos anos se passaram e continuas comportando-se como no
início, você pensa que não tem nada pra mudar. Você me encanta!! Me recordo das piadas sujas
que você diz e ri da graça que acha nelas.
E eu rio de um filho de Deus que participa disso. A verdade é que ambos passamos bem... A
música vulgar e de duplo sentido que escutas, me encanta. Como sabe quais são os grupos que
gosto de escutar? Também desfruto muito quando difamas e se rebela contra o seu Deus, me sinto
extremamente feliz...
E quando o vejo dançar esses tipos de movimentos que tanto o fascinam? Como gosto!
Certamente quando te divertes de maneira santa, me desilude, mas não há problemas,sempre há
outras oportunidades... As vezes que me fazes serviços incríveis, quando dão mal exemplos aos
filhos e quando permite que percam a inocência, por meio da TV e coisas desse tipo.
São muito perceptivos que logo imitam o que vêem ... Te agrada muito? Me agrada que raras
vezes tenho que tentar-te, porque sempre cai por tua própria conta... Você busca os momentos
próprios e se expõe à situações perigosas... Agora... Se realmente me amas... Não mostre essa
carta a ninguém!! Satanás
A carteira


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Uma história de amor verdadeira...... Eu retornava pra casa, em um dia muito frio quando tropecei
em uma carteira. Procurei por algum meio de identificar o dono. Mas a carteira só continha três
dólares e uma carta amassada, que parecia ter ficado ali por muitos anos. No envelope, muito
sujo, a única coisa legível era o endereço do remetente. Comecei a ler a carta tentando achar
alguma dica. Então eu vi o cabeçalho. A carta tinha sido escrita quase sessenta anos atrás. Tinha
sido escrita com uma bonita letra feminina em azul claro sobre um papel de carta com uma flor ao
canto esquerdo. A carta dizia que sua mãe a havia proibido de se encontrar com Michael mas ela
escrevia a carta para dizer que sempre o amaria. Assinado Hannah. Era uma carta bonita, mas
não havia nenhum modo, com exceção do nome Michael, de identificar o dono. Entrei em contato
com a cia. telefônica, expliquei o problema ao operador e lhe pedi o número do telefone no
endereço que havia no envelope. O operador disse que havia um telefone mas não poderia me dar
o número. Por sua própria sugestão, entrou em contato com o número, explicou a situação e fez
uma conexão daquele telefone comigo. Eu perguntei à senhora do outro lado, se ela conhecia
alguém chamada Hannah. Ela ofegou e respondeu: - "Oh! Nós compramos esta casa de uma
família que tinha uma filha chamada Hannah. Mas isto foi há 30 anos!" - "E você saberia onde
aquela família pode ser localizada agora?" Eu perguntei. - "Do que me lembro, aquela Hannah
teve que colocar sua mãe em um asilo alguns anos atrás", disse a mulher. "Talvez se você entrar
em contato eles possam informar". Ela me deu o nome do asilo e eu liguei. Eles me contaram que
a velha senhora tinha falecido alguns anos atrás mas eles tinham um número de telefone onde
acreditavam que a filha poderia estar vivendo. Eu lhes agradeci e telefonei. A mulher que
respondeu explicou que aquela Hannah estava morando agora em um asilo. A coisa toda começa
a parecer estúpida, pensei comigo mesmo. Pra que estava fazendo aquele movimento todo só
para achar o dono de uma carteira que tinha apenas três dólares e uma carta com quase 60 anos?
Apesar disto, liguei para o asilo no qual era suposto que Hannah estava vivendo e o homem que
atendeu me falou, - " Sim, a Hannah está morando conosco." Embora já passasse das 10 da noite,
eu perguntei se poderia ir para vê-la.- "Bem", ele disse hesitante, "se você quiser se arriscar, ela
poderá estar na sala assistindo a televisão". Eu agradeci e corri para o asilo. A enfermeira noturna
e um guarda me cumprimentaram à porta. Fomos até o terceiro andar. Na sala, a enfermeira me
apresentou a Hannah. Era uma doçura, cabelo prateado com um sorrisso calmo e um brilho no
olhar. Lhe falei sobre a carteira e mostrei a carta. Assim que viu o papel de carta com aquela
pequena flor à esquerda, ela respirou fundo e disse, - "Esta carta foi o último contato que tive com
Michael". Ela pausou um momento em pensamento e então disse suavemente, - "Eu o amei muito.
Mas na ocasião eu tinha só 16 anos e minha mãe achava que eu era muito jovem. Oh, ele era tão
bonito. Ele se parecia com Sean Connery, o ator". - "Sim," ela continuou. "Michael Goldstein era
uma pessoa maravilhosa. Se você o achar, lhe fale que eu penso freqüentemente nele. E", ela
hesitou por um momento, e quase mordendo o lábio, "lhe fale que eu ainda o amo. Você sabe", ela
disse sorrindo com lágrimas que começaram a rolar em seus olhos, "eu nunca me casei. Eu jamais
encontrei alguém que correspondesse ao Michael..." Eu agradeci a Hannah e disse adeus. Quando
passava pela porta da saída, o guarda perguntou, - "A velha senhora pode lhe ajudar?" - "Pelo
menos agora eu tenho um sobrenome. Mas eu acho que vou deixar isto para depois. Eu passei
quase o dia inteiro tentando achar o dono desta carteira". Quando o guarda viu a carteira, ele
disse, - "Ei, espere um minuto! Isto é a carteira do Sr. Goldstein. Eu a reconheceria em qualquer
lugar. Ele está sempre perdendo a carteira. Eu devo tê-la achado pelos corredores ao menos três
vezes". - "Quem é Sr. Goldstein?" Eu perguntei com minha mão começando a tremer. - "Ele é um
dos idosos do 8º andar. Isso é a carteira de Mike Goldstein sem dúvida. Ele deve ter perdido em
um de seus passeios". Agradeci o guarda e corri ao escritório da enfermeira. Lhe falei sobre o que
o guarda tinha dito. Nós voltamos para o elevador e subimos. No oitavo andar, a enfermeira
disse, - "Acho que ele ainda está acordado. Ele gosta de ler à noite. Ele é um homem bem velho."
Fomos até o único quarto que ainda tinha luz e havia um homem lendo um livro. A enfermeira foi
até ele e perguntou se ele tinha perdido a carteira. Sr. Goldstein olhou com surpresa, pondo a mão
no bolso de trás e disse, - "Oh, está perdida!" - "Este amável cavalheiro achou uma carteira e nós
queremos saber se é sua?" Entreguei a carteira ao Sr. Goldstein, ele sorriu com alívio e disse, -
"Sim, é minha! Devo ter derrubado hoje a tarde. Eu quero lhe dar uma recompensa". - "Não,
obrigado", eu disse. "Mas eu tenho que lhe contar algo. Eu li a carta na esperança de descobrir o
dono da carteira". O sorriso em seu rosto desapareceu de repente. - "Você leu a carta?" "Não só li,
como eu acho que sei onde a Hannah está". Ele ficou pálido de repente. - "Hannah? Você sabe
onde ela está? Como ela está? É ainda tão bonita quanto era? Por favor, por favor me fale", ele
implorou. - "Ela está bem... E bonita da mesma maneira como quando você a conheceu". Eu disse
suavemente. O homem sorriu e perguntou, - "Você pode me falar onde ela está? Quero chamá-la
amanhã ". Ele agarrou minha mão e disse, "Eu estava tão apaixonado por aquela menina que
quando aquela carta chegou, minha vida literalmente terminou. Eu nunca me casei. Eu sempre a
amei." - "Sr. Goldstein", eu disse, "Venha comigo". Fomos de elevador até o terceiro andar.
Atravessamos o corredor até a sala onde Hannah estava assistindo televisão. A enfermeira
caminhou até ela, "Hannah, " ela disse suavemente, enquanto apontava para Michael que estava
esperando comigo na entrada. "Você conhece este homem?" Ela ajeitou os óculos, olhou um
momento, mas não disse uma palavra. Michael disse suavemente, quase em um sussurro, -
"Hannah, é o Michael. Lembra-se de mim?" - "Michael! Eu não acredito nisto! Michael! É você!
Meu Michael!" Ele caminhou lentamente até ela e se abraçaram. A enfermeira e eu partimos com
lágrimas rolando em nossas faces. - "Veja", eu disse. "Veja como o bom Deus trabalha! Se tem
que ser, será!". Aproximadamente três semanas depois eu recebi uma chamada do asilo em meu
escritório. -"Você pode vir no domingo para assistir a um casamento? O Michael e Hannah vão se
amarrar"! Foi um casamento bonito, com todas as pessoas do asilo devidamente vestidos para a
celebração. Hannah usou um vestido bege claro e bonito. Michael usou um terno azul escuro. O
hospital lhes deu o próprio quarto e se você sempre quis ver uma noiva com 76 anos e um noivo
com 79 anos agindo como dois adolescentes, você tinha que ver este par. Um final perfeito para
um caso de amor que tinha durado quase 60 anos... Um grande beijo... *




                             A casa dos mil espelhos


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(Folclore japonês) Tempos atras em um distante e pequeno vilarejo, havia um lugar conhecido
como a casa dos 1000 espelhos. Um pequeno e feliz cãozinho soube deste lugar e decidiu visitar.
Lá chegando, saltitou feliz escada acima até a entrada da casa. Olhou através da porta de entrada
com suas orelhinhas bem levantadas e a cauda balançando tão rapidamente quanto podia. Para
sua grande surpresa, deparou-se com outros 1000 pequenos e felizes cãezinhos, todos com suas
caudas balançando tão rapidamente quanto a dele. Abriu um enorme sorriso, e foi correspondido
com 1000 enormes sorrisos. Quando saiu da casa, pensou: - Que lugar maravilhoso! Voltarei
sempre, um montão de vezes. Neste mesmo vilarejo, um outro pequeno cãozinho, que não era tão
feliz quanto o primeiro, decidiu visitar a casa. Escalou lentamente as escadas e olhou através da
porta. Quando viu 1000 olhares hostis de cães que lhe olhavam fixamente, rosnou e mostrou os
dentes e ficou horrorizado ao ver 1000 cães rosnando e mostrando os dentes para ele. Quando
saiu, ele pensou, - Que lugar horrível, nunca mais volto aqui. Todos os rostos no mundo são
espelhos. Que tipo de reflexos você vê nos rostos das pessoas que você encontra? (Tradução
Sergio Barros - site Fonte Reflexão)
A casa queimada


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Um certo homem saiu em uma viagem de avião. Era um homem temente a Deus, e sabia que
Deus o protegeria. Durante a viagem, quando sobrevoavam o mar um dos motores falhou e o
piloto teve que fazer um pouso forçado no oceano. Quase todos morreram, mas o homem
conseguiu agarrar-se a alguma coisa que o conservasse em cima da água. Ficou boiando à deriva
durante muito tempo até que chegou a uma ilha não habitada. Ao chegar à praia, cansado, porém
vivo, agradeceu a Deus por este livramento maravilhoso da morte. Ele conseguiu se alimentar de
peixes e ervas. Conseguiu derrubar algumas árvores e com muito esforço construiu uma casinha
para ele. Não era bem uma casa, mas um abrigo tosco, com paus e folhas. Porém significava
proteção. Ele ficou todo satisfeito e mais uma vez agradeceu a Deus, porque agora podia dormir
sem medo dos animais selvagens que talvez pudessem existir na ilha. Um dia, ele estava
pescando e quando terminou, havia apanhado muitos peixes. Assim, com comida abundante,
estava satisfeito com o resultado da pesca. Porém, ao voltar-se na direção de sua casa, qual
tamanha não foi sua decepção, ao ver sua casa toda incendiada. Ele se sentou em uma pedra
chorando e dizendo em prantos: - Deus! Como é que o Senhor podia deixar isto acontecer
comigo? O Senhor sabe que eu preciso muito desta casa para poder me abrigar, e o Senhor
deixou minha casa se queimar por completo. Deus, o Senhor não tem compaixão de mim? Neste
mesmo momento uma mão pousou no seu ombro e ele ouviu uma voz dizendo: - Vamos rapaz?
Ele se virou para ver quem estava falando com ele, e qual não foi sua surpresa quando viu em sua
frente um marinheiro todo fardado e dizendo: - Vamos rapaz, nós viemos te buscar... - Mas como é
possível? Como vocês souberam que eu estava aqui? - Ora, amigo! Vimos os seus sinais de
fumaça pedindo socorro. O capitão ordenou que o navio parasse e me mandou vir lhe buscar
naquele barco ali adiante. Os dois entraram no barco e assim o homem foi para o navio que o
levaria em segurança de volta para os seus queridos. MORAL DA HISTÓRIA - Quantas vezes
nossa "casa se queima" e nós gritamos como aquele homem gritou? Em Romanos 8,28 lemos que
todas as coisa contribuem para o bem daqueles que amam a Deus. Às vezes, é muito difícil
aceitar isto, mas é assim mesmo. É preciso crer e confiar!
A cobra, a hiena e o pavão!


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Havia num certo lugar uma comunidade composta de várias espécies de aves. Todos viviam em
harmonia. Os patinhos e os marrecos nadavam todas as manhãs no lago, acompanhados dos
cisnes e os gansos. As galinhas e as peruas dividiam a tarefa de levar o filhotes para a escola,
enquanto os papagaios e as maritacas faziam a festa nas árvores, avisando sempre que algum
estranho se aproximava.

Certo dia, uma cobra e uma hiena estavam andando por ali, quando, de repente, viram o pavão.
Ao ver os dois, imediatamente o pavão exibiu seu belo leque de penas coloridas. A hiena passou
imediatamente a rir do pavão, enquanto
a cobra lhe disse:
- Você é muito exibido. É só ver alguém que logo fica todo cheio de orgulho.
- Do que você está falando? Eu não sou orgulhoso não. Apenas estou me espreguiçando...
- Que espreguiçando que nada. Eu conheço você muito bem. Todo mundo por aqui sabe que você
não pode ver alguém que logo fica todo assanhado.
- Espere um pouco. Você está sendo maldosa comigo. Eu nunca fiz isso. E, além do mais, o que é
bonito tem que ser mostrado mesmo ? disse o pavão já um tanto irritado.
- Viu só. E depois diz que não é exibido. Quem lhe disse que este seu penacho é bonito? Só
porque é um pouco colorido? Bem que a dona gansa disse que você era metido.
- A dona gansa disse isso? Que fingida. Ela sempre disse que me achava muito bonito.
- Que nada...ela é falsa. Todos os dias ela se reúne com a dona cisne e com a dona perua para
falarem mal de você. Disseram até que já viram sua esposa paquerando o marreco que vive lá no
lago.
- Que infâmia. Minha esposa sempre foi fiel a mim. Ninguém pode falar nada dela ? disse irritado o
pavão.
A hiena, que a tudo presenciava, continuava rindo sarcasticamente. Vendo que podia tirar algum
proveito da situação, logo entrou na conversa.
- Olha seu pavão, eu penso que a coisa está realmente feia para o seu lado.
Eu não queria magoá-lo, mas a verdade é que ninguém gosta do senhor por aqui. Todos o olham
com desprezo. O galo disse dia desses que está até com medo de que o senhor queira ocupar o
lugar dele, cantando para nos despertar pela manhã.
- Mas quem disse que eu quero cantar? Eu nem pio direito?
- É ? disse a hiena ? mas disseram que o senhor até foi fazer aula de canto para ocupar o lugar do
galo velho. A maritaca e o papagaio estão pensando em convocar uma assembléia da bicharada
para tratar do assunto. E, não querendo fazer fofoca, o senhor nem sabe o quanto o papagaio tem
falado mal do senhor.
Irritado com tudo o que ouviu, imediatamente o pavão correu até onde estavam as outras aves.
Foi logo dando bicadas no galo, no marreco e no papagaio.
Por outro lado, sua esposa foi tirar satisfação com a dona gansa, com dona cisne e com a perua.
Em poucos minutos, só se via penas voando para todos os lados. Enquanto isso, a cobra e a hiena
estavam de longe, assistindo a cena e rindo sem parar.
No final do dia, muitas aves estavam machucadas. Algumas tiveram que se mudar de lugar devido
à confusão. Outras ficaram morando por ali mesmo,
mas sem conversarem umas com as outras. Os filhotes, que culpa alguma tinham no assunto,
foram proibidos de conversar com as outras espécies na escola e de brincarem juntos. E o pavão,
ficou sem sua bela cauda, que foi arrancada durante a briga e sem a esposa, que o abandonou,
levando consigo os filhos, pelo fato de seu esposo ter acreditado nas fofocas.
Já a cobra e a hiena continuaram sendo amigas, até o dia em que a cobra picou a hiena, que
mesmo morrendo, continuou mantendo seu sorriso mórbido.
E a cobra seguiu seu caminho, solitária e rastejando-se, até encontrar outra comunidade onde
pudesse destilar novamente seu veneno.
A conversão opera mudanças


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O Espírito do Senhor se apossará de ti, ... e tu serás mudado em outro homem. ... Sucedeu, pois,
que, virando-se ele para despedir-se de Samuel, Deus lhe mudou o coração. I Sam. 10:6 e 9.Com
a idade de 29 anos, Charles Grandison Finney era um advogado promissor no Estado de Nova
Iorque. Os pastores que haviam tentado despertar-lhe o interesse pelo cristianismo desistiram,
concluindo que ele estava além das esperanças - era um "caso perdido", alegavam.
Até 1821, Finney nunca havia possuído uma Bíblia, mas a fim de tornar mais completa a sua
coleção de livros, adquiriu uma para a sua biblioteca. Mas fez mais do que isso. Começou a ler o
Livro. Ao contrário de Saul, que experimentou uma conversão instantânea, Finney começou
gradualmente a transferir seu interesse, dos Comentários de Blackwood para a Bíblia. Finney
converteu-se, despediu-se de seus clientes e contou a seus colegas advogados que havia recebido
"uma procuração do Senhor Jesus Cristo para pleitear a Sua causa".
Durante os anos que se seguiram, Finney experimentou um sucesso fenomenal como evangelista,
tanto na América como na Inglaterra. Em 1834, estabeleceu o Tabernáculo Broadway, na cidade
de Nova Iorque, e mais tarde se tornou o segundo diretor do Colégio Oberlin. Sua vida foi de uma
dedicação sempre crescente ao Senhor. E tudo isso aconteceu porque um "livro de consulta" lhe
foi parar na biblioteca e posteriormente no coração.
A coragem de Blandina


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Blandina a menina escrava mártir da FrançaO povo na região de Gaul nunca tinha visto tal
coragem. Os povos acompanharam de perto o grito vitorioso da menina escrava que mesmo no
meio de sua dor e sofrimento: "eu sou uma cristã e não há nada que faça eu voltar atrás." Mesmo
que a multidão detestava estes cristãos, tiveram que admitir que nunca uma mulher resistiu a tanto
sofrimento e torturas terríveis.
Era o ano 177 em Lyons, Gaul (França). O cristianismo tinha vindo primeiramente a Lyons há 25
anos através de Policarpo de Smyrna (Turquia) onde tinha enviado Pothinus como um missionário
a Gaul. Pothinus tinha estabelecido diligentemente a igreja de Cristo em Lyons e em Viena.
Enquanto a igreja cresceu, a resistência espiritual começou a manifestar, e a perseguição aos
cristãos começou.
Os cristãos foram excluídos dos negócios e de suas casas. Passaram por todos os tipos do
humilhações e de ferimentos pessoais. Os povos tinha autorização para bater, apedrejar e roubar
os cristãos. Quando os crentes eram prendidos e examinados pelas autoridades da cidade,
confessavam corajosamente sua aliança com Cristo.
Ansiosos demais para esperar a chegada do juiz à região, alguns dos moradores da região
temendo ser torturados planejaram todas as sortes de falsas acusações aos cristãos tais como
canibalismo, incesto, e outras práticas demoníacas.Lazer do Feriado
1 de Agosto era um feriado para comemorar o dia da Grandiosidade de Roma e do imperador; o
juiz esperou mostrar seu patriotismo patrocinando o lazer para a cidade inteira. Era caro empregar
gladiadores, lutadores e arqueiros. Seria muito mais barato torturar estes cristãos como a parte do
lazer do feriado! Barbáries Humanos
Os cristãos foram confinados na parte mais escura e mais terrível da prisão; muitos deles
morreram sufocados. Alguns foram colocados no “estoque”; outros foram colocados em um
assento de Ferro Quente onde sua carne era queimada. Este era a pior das barbaríeis onde a
vítima era acorrentada em uma grade sobre carvões ardentes. Um exemplo deste instrumento de
tortura pode ser visto ainda hoje no museu de arqueologia em Lyons.92 anos de torturas
Parecia impossível que alguém poderia viver, sendo torturado cruelmente, contudo ungido pelo
senhor, Pothinus exortava e incentivava a fé. Pothinus, após completar 92 anos em Lyons, morreu
em uma “Pilha” na prisão dois dias após sua tortura no assento do julgamento. Essa pilha pode ser
visitada ainda hoje em Lyon.Sanctus, um diácono de Viena esteve firme em sua fé, mesmo depois
que as placas quentes vermelhas da “Pilha” foram prendidas às partes mais macias de seu corpo.
Era "um exemplo para o outros, mostrando que nada é temível onde está o amor do pai, e nada é
doloroso onde há a Glória de Cristo."
Após ter resistido a tortura, alguns dos cristãos foram levados a um campo onde as bestas
selvagens os devoravam para "lazer" da multidão. Entre o grupo estava a menina escrava
Blandina, que já tinha resistido a torturas e crueldades inimagináveis. Blandina foi suspendida em
uma estaca e exposta às bestas selvagens. Por pareceu pendurar em uma cruz e por causa de seu
sofrimento intenso, inspirou os outros cristãos. Quando a olharam foram lembrados de Cristo que
havia crucificado por eles e todos os que sofreram para a glória de Cristo.
Nenhuma das bestas havia tocado em Blandina, da qual foi retirada da estaca e do molde na
prisão. Os cristãos acreditavam que Deus a tinha preservado para outras competições para que
sua vitória sobre as forças espirituais do mal fossem maior ainda.
No último dia das competições, Blandina foi trazida outra vez com Ponticus, um menino de
aproximadamente 15 anos. Onde a cada dia eram trazidos para testemunhar os sofrimentos de
outros e pressionados a negar sua fé e jurar por ídolos. Ponticus morreu primeiro não negando sua
fé, e Blandina permaneceu firme. Tinha sido muito incentivada por uma visão onde viu ir antes
dela a Jesus. Agora estava pronta. Enfrentou sua morte regozijando como se sendo chamada a
uma festa na união das bestas selvagens.
Depois que os corpos das foram expostos por seis dias, foram queimados às cinzas e jogados no
rio de Rhone. Os corpos daqueles que tinham sufocado na prisão foram jogados para os cães, e
guardas foram enviados para impedir que os cristãos restantes os enterrassem o que os pagãos
não conseguiram foi matar a esperança da ressurreição para os Cristãos.




                                A corrida do salmão


David Roper.


"Vinde a Mim, todos os que estais cansados e oprimidos, e Eu vos aliviarei." - Mateus 11:28
O salmão fascina-me. Em cada mês de Agosto percorro algumas milhas para o norte da minha
casa em Idaho e observo estes peixes a realizarem as últimas fases da viagem na sua corrida para
a desova nos bancos de areia nas margens do Lago Creek. Penso sempre na longa viagem que
eles fizeram.
Alguns meses antes eles deixam o Oceano Pacífico e começam o seu curso subindo o rio
Columbia até ao rio Snake, depois subindo até à bifurcação principal do Rio Salmon com o East
Fork até chegar ao Rio de Secesh atingindo o Lago Creek - mais de 1100 kms.
Conduzidos pelo instinto, eles nadam contra as correntes, sobem quedas de água, e rodeiam
represas hidroeléctricas. Apesar das águias, ursos, e muitos outros predadores, eles lutam para
alcançar o seu local ancestral de desova para aí porem os seus ovos.
A sua viagem faz-me lembrar a viagem humana. Nós também temos um instinto para regressar a
casa. "Existe na mente humana, e na verdade por instinto natural, um senso de Deidade," disse
João Calvino. Nascemos e vivemos com o propósito expresso de conhecer e amar a Deus. Ele é a
fonte da nossa vida, e os nossos corações estão inquietos até que nos cheguemos a Ele.
Estás inquieto hoje, dirigido pelo descontentamento e ansiando aquele efusivo "algo mais?" Jesus
Cristo é a fonte da satisfação de tudo o que tu procuras. Vem a Ele hoje e encontra descanso para
a tua alma (Mateus 11:28). OS NOSSOS CORAÇÕES ESTÃO INQUIETOS ATÉ QUE
ENCONTREM O SEU DESCANSO EM CRISTO.Fonte: Nosso Pão Diário
A criança da roça


Ilson Matos.


Vou escrever sobre uma criança do interior, da roça, de apenas oito anos. Existia naquele recanto
uma vendinha de secos e molhados, mais molhados que secos, pois tinha mais bebidas que
comidas. O dono era tio da criança. No interior, a cachaça rola solta, e aquela criança
acompanhando o desenrolar dos acontecimentos, dia após dia. Não sei se o amado leitor sabe,
mas quando os cachaceiros bebem, estalam a lingua. O menino vendo aquilo, pensou que era
uma delicia o que tomavam e começou a bolar um meio de também participar daquela gostosura.
Ficou na espreita por mais de dois meses, aguardando uma chance de poder saborear a bebida
escondido do tio. Um certo dia, o seu parente se descuidou, ele aproveitou a chance, pegou o copo
de dosagem, colocou uma boa dose e enviou garganta abaixo. O efeito foi totalmente diferente,
todo o seu organismo estava queimando com o alcool, passou mal, esgasgou, e descobriu que a
bebida não era uma coisa de Deus. Nunca mais bebeu, e sua familia gosta até hoje da bebida.
Hoje ele é evangelico, tem uma linda familia, todos trabalhando na obra do Senhor. Já passou dos
50 e sempre agradece a Deus pelos oito anos, quando conheceu a bebida. O Senhor tem um
propósito na vida de cada um de nós, na sua também. ... Ia me esquecendo: AQUELA CRIANÇA
SOU EU.




                                           A Crise


Luiz Almeida Marins Filho.


Um homem vivia à beira de uma estrada e vendia cachorro quente. Ele não tinha rádio, televisão e
nem lia jornais, mas produzia e vendia bons cachorros quentes. Ele se preocupava com a
divulgação do seu negócio e colocava cartazes pela estrada, oferecia o seu produto em voz alta e
o povo comprava. As vendas foram aumentando e cada vez mais ele comprava o melhor pão e a
melhor salsicha. Foi necessário também adquirir um fogão maior para atender à grande
quantidade de fregueses e o negócio prosperava... Seu cachorro quente era o melhor de toda
região! Vencedor, ele conseguiu pagar uma boa escola ao filho. O menino cresceu e foi estudar
Economia numa das melhores faculdades do país. Finalmente, o filho, já formado, voltou para
casa, notou que o pai continuava com a vidinha de sempre e teve uma séria conversa com ele: --
Pai, então você não ouve rádio? Você não vê televisão e não lê os jornais? Há uma grande crise
no mundo. A situação do nosso país é crítica. Está tudo ruim. O Brasil vai quebrar. Depois de ouvir
as considerações do filho estudado, o pai pensou: "Bem, se meu filho estudou economia, lê
jornais, vê televisão, então só pode estar com a razão." Com medo da crise, o pai procurou um
fornecedor de pão mais barato (e, é claro, o pior) e começou a comprar salsicha mais barata (que
era, também, a pior). Para economizar, parou de fazer seus cartazes de propaganda na estrada.
Abatido pela notícia da crise, já não oferecia o seu produto em voz alta... Tomadas todas essas
"providências", as vendas começaram a cair e foram caindo, caindo, e chegaram a níveis
insuportáveis. O negócio de cachorro quente do velho, que antes gerava recursos até para fazer o
filho estudar Economia, quebrou. O pai, triste, então falou para o filho. -- Você estava certo, meu
filho, nós estamos no meio de uma grande crise. E comentou com os amigos, orgulhoso: -- Bendita
a hora em que eu fiz meu filho estudar Economia. Ele me avisou da crise...
A determinação do buldogue


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Nas ruas, há quem mude de calçada para evitar cruzar com um deles. Os músculos da boca são
bastantes desenvolvidos, quando o Buldogue Americano participa de caçadas e pega uma presa,
às vezes é necessário usar uma alavanca, feita com um pedaço de pau, para força-lo a abrir a
boca. Utilizado para guarda de propriedades, a caça de porcos selvagens e as lutas com animais.
"Combatiam touros e ursos, numa espécie de farra-do-boi ou farra-do-urso, para divertir platéias".
O Buldogue não se intimida, parte para o ataque até a morte. Uma história conhecida é atribuída
ao reverendo Bob Schuller e relata que um dia estava visitando os membros de sua igreja quando
viu um grande cachorro buldogue correndo na direção da calçada por onde ele estava andando.
Todos os cachorros menores latiram e rosnaram para o buldogue por ele está invadindo território
alheio. Mas o buldogue nunca desviou do caminho que tinha determinado e continuou como se
nada o estivesse atrapalhando. Quando Schuller se aproximou do buldogue, decidiu que não ia se
desviar do seu caminho por causa de um cachorro. No entanto, quando uma colisão se tornou
aparente, foi o pregador que acabou desviando. O velho buldogue nem mesmo parou para olhar o
homem, continuando seu caminho como se não houvesse ninguém ao seu redor. Mas tarde,
naquela noite, Schuller orou pedindo ao senhor que lhe desse o que aquele buldogue tinha,
determinação.




                                    A direção errada


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Um homem que habitava na bacia do rio Amarelo decidiu ir um dia à bacia do rio Yangzi, situada
no reino de Chu. Todos sabem que o reino de Chu se encontra ao sul; no entanto o homem, ao
subir na sua carruagem mandou que esta fosse em direção ao norte. --Olhe que está na direção
errada!--disse-lhe alguém a meio do caminho.--Para ir ao reino de Chu deve tomar a estrada sul e
não esta. Está a ir em direção oposta! Mas o viajante respondeu: --Não tem importância. Os meus
cavalos são possantes e velozes. --Você pode ter bons cavalos--disse-lhe o outro,--mas olhe que
se persiste em continuar nesta direção nunca há de chegar ao reino de Chu! Retorquiu o viajante: --
Não tem importância. Levo bastante dinheiro comigo. --Você pode ter muito dinheiro--reconsiderou
o outro,--mas entenda que se teima em seguir nessa direção não haverá maneira de chegar ao
reino de Chu! Tornou a replicar o viajante: --Não tem importância. Eu tenho um excelente
cocheiro. --Bem, faça como quiser,--voltou a aconselhar o outro--mas desde já o previno que
quanto melhores forem os seus cavalos, mais repleta for sua bolsa de moedas e mais exímio o seu
cocheiro, se você se obstinar em seguir nessa direção vai afastar-se ainda mais depressa do reino
de Chu! Fábula chinesa
A escora da memória


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Nas regiões mais quentes do Irã, a água potável é uma das coisas mais preciosas da vida. Ela é
colhida em cisternas especiais e geralmente é levada em grandes cântaros por grandes distâncias.
Um pai enviou seu filho para buscar água. "Mas meu filho", disse ele, "leva este cântaro e traz-nos
alguma água, mas toma cuidado para não derrubar a vasilha e derramar a água." Com essas
palavras, estendeu o braço e deu uma sonora bofetada no lado da cabeça do filho. Com os olhos
cheios de água, mas ainda segurando o cântaro, o filho dirigiu-se para a cisterna. "Porque bateste
em nosso filho", perguntou a mãe zangada. "Ele nada fez!" A esse comentário o pai retrucou:
"Essa bofetada será uma escora para a memória dele. Afirmo que, por toda a vida, jamais ele
ousará derrubar um cântaro cheio dágua. De que valeria eu lhe bater depois de ele talvez ter
quebrado o pote?" A história transmite, através de uma situação um tanto hostil, que grandes
lições aprendidas, não são porventura aquelas que corrijam erros, mas sim as que não os deixam
ocorrer. Na vida, nem sempre o aprendizado é anterior ao erro, isso certamente não o invalida,
mas torna-o bem mais árduo e doloroso.




                     A espera confiante de um milagre


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Em uma Faculdade de medicina, certo professor cristão propôs à classe a seguinte situação:
Baseados nas circunstâncias que vou enumerar, que conselho dariam vocês a esta senhora,
grávida do quinto filho?
O marido sofre de sífilis e ela de tuberculose.
Seu primeiro filho nasceu cego.
O segundo morreu.
O terceiro nasceu surdo.
O quarto é tuberculoso e ela está pensando seriamente em abortar a Quinta gravidez.
Que caminho vocês a aconselhariam tomar?
Com base nestes fatos, a maioria dos alunos, não cristãos, concordou em que o aborto seria a
melhor alternativa. O professor, então, disse aos alunos:
- Os que disseram "sim" à idéia do aborto, acabaram de matar o grande compositor Ludwig Van
Beethoven, um dos maiores gênios da música de todos os tempos.
Grandes projetos e excelentes idéias às vezes são facilmente "abortados" quando as pessoas
envolvidas se vêem diante de situações difíceis.
Tudo exige perseverança, tenacidade e principalmente fé em Cristo Jesus, pois sempre deve
haver a esperança de que terminará bem.
A Esperança


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Tenho uma amiga inteligente, talentosa e muito graciosa que mora em Seattle, nos Estados
Unidos. Seu nome é Carolyn Martin. Mas Carolyn sofre de paralisia cerebral, e o drama específico
de sua situação é que os sinais visíveis da enfermidade – movimentos desengonçados com os
braços, baba, fala com dificuldade, uma cabeça bamboleante – levam as pessoas que se
encontram com ela a ficar imaginando se ela é retardada. Na realidade, sua mente é uma das
partes que funcionam perfeitamente; o que lhe falta é o controle muscular. Carolyn viveu quinze
anos numa casa para retardados mentais, porque o Estado não tinha nenhum outro local onde pô-
la. Seus amigos mais chegados eram pessoas como Larry, que arrancava de si todas as roupas e
comia as plantas ornamentais da instituição, e Arelene, que só sabia falar três sentenças e
chamava todo mundo de “ mamãe ”. Carolyn decidiu escapar daquela casa e encontrar um lugar
significativo para si no mundo lá fora. Finalmente ela conseguiu mudar-se e ter o seu próprio lar.
Ali, as tarefas mais triviais representavam um desafio avassalador. Levou três meses para ela
aprender a preparar um bule de chá e servi-lo nas xícaras sem se escaldar. Mas Carolyn alcançou
esse e muitos outros feitos. Matriculou-se numa escola de segundo grau, formou-se, então foi
estudar na faculdade de sua cidade. Todo mundo no campus da faculdade conhecia Carolyn como
“ a deficiente física ”. Viam-na sentada numa cadeira de rodas, encurvada, com grande esforço
datilografando as anotações num aparelho denominado Canon Communicator. Poucos sentiam
–se à vontade em conversar com ela; não conseguiam acompanhar os sons desordenados que
fazia. mas Carolyn perseverou, gastando sete anos para fazer um curso de ciências humanas que
normalmente levaria dois anos para completar. Em seguida, ela matriculou-se numa faculdade
luterana com o objetivo de estudar a Bíblia. Depois de estar dois anos ali, solicitaram-lhe que
falasse aos colegas na capela. Carolyn trabalhou muitas horas em cima do que ia falar.
Datilografou A mensagem em sua forma definitiva - na sua velocidade média de quarenta e cinco
minutos por página – e pediu à sua amiga Josee que a lesse em seu lugar. Josee tinha uma voz
forte e clara. No dia do culto na capela, Carolyn estava sentada em sua cadeira de rodas, do lado
esquerdo da plataforma. De quando em quando seus braços convulsionavam-se sem qualquer
controle, sua cabeça pendia para um dos lados de modo que quase encostava no ombro, e
algumas vezes um filete de saliva escorria até a blusa. Ao seu lado estava Josee, que lia o texto
belo e maduro que Carolyn havia escrito, centrado nesta passagem bíblica: “ Temos, porém, este
tesouro em vasos de barro, para que a excelência do poder seja de Deus e não de nós. ” ( 2
Coríntios 4:7 ) Pela primeira vez, alguns estudantes viram Carolyn como um ser humano
completo, como eles mesmos. antes disso, a mente de Carolyn, uma mente muito boa, tinha
sempre sido restringida por um corpo “ desobediente ”, e dificuldades de fala haviam mascarado
sua inteligência. Mas, ao ouvir sua mensagem lida em voz alta enquanto olhavam para ela no
palco, os estudantes puderam enxergar além do corpo numa cadeira de rodas e imaginar uma
pessoa completa. Com sua fala entrecortada Carolyn me contou sobre aquele dia, e eu só
consegui entender mais ou menos metade das palavras. Mas a cena que descreveu tornou-se para
mim uma espécie de parábola da transposição *: uma mente perfeita presa dentro de um corpo
espástico, sem controle, e cordas vocais que falhavam a cada duas sílabas. A imagem
neotestamentária de Cristo como sendo a cabeça do corpo assumiu um novo significado para
mim; adquiri uma noção tanto da humilhação que Cristo experimenta em seu papel como cabeça,
como também da exaltação que concede a nós, os membros de seu corpo. Nós, a igreja, somos
um exemplo da transposição levada ao extremo. Lamentavelmente não oferecemos prova
inquestionável do amor e da glória de Deus. Algumas vezes, à semelhança do corpo de Carolyn,
obscurecemos a mensagem em vez de a transmitirmos. Mas a igreja é a razão por detrás de toda
a experiência humana, a razão primeira para existirem seres humanos: para de alguma forma
deixar que outras criaturas que não são de Deus levem a imagem de Deus. Ele julgou que isso
valia a pena, o risco e a humilhação. * TRANSPOSIÇÃO -> Milagre da Transposição: Que corpos
humanos possam ser vasos cheios do Espírito Santo, que atos humanos corriqueiros de caridade e
bondade possam tornar-se nada menos do que a encarnação de Deus na terra. Jesus Cristo, disse
Paulo, agora atua como a cabeça do corpo. Sabemos como uma cabeça humana realiza sua
vontade: traduzindo, num sentido descendente, ordens que as mãos e os olhos e a boca possam
entender. Um corpo saudável é aquele que segue a vontade da cabeça. Dessa maneira, o Cristo
ressurreto realiza sua vontade através de nós, os membros de seu corpo. Deus está calado ?
Respondo a essa pergunta com uma outra: A igreja está calada ? Nós somos seus porta-vozes, as
cordas vocais que Ele designou neste planeta. Um plano de uma transposição assim chocante
garante que a mensagem de Deus algumas vezes pareça confusa ou incoerente; garante que
Deus algumas vezes pareça calado. Mas a incorporação era o seu objetivo, e, à luz disso, o Dia de
Pentecostes torna-se uma metáfora perfeita: a voz de Deus na terra, falando através de seres
humanos em formas que até eles não conseguiam compreender.




                                A Existência de Deus


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Damico era dono de uma bem sucedida farmácia numa cidade do interior. Era um homem
bastante inteligente mas não acreditava na existência de Deus ou de qualquer outra coisa além do
eu mundo material. Um certo dia, estava ele fechando a farmácia quando chegou uma criança aos
prantos dizendo que sua mãe estava passando mal e que se ela não tomasse o remédio logo iria
morrer. Muito nervoso e após insistência da criança, resolveu reabrir a farmácia para pegar o
remédio. Sua insensibilidade perante aquele momento era tal que acabou pegando o remédio
mesmo no escuro, entregou-o à criança, que agradeceu e saiu dali às pressas. Minutos depois,
percebeu que havia entregado o remédio errado para criança e, se aquela mãe o tomasse, seria
morte instantânea. Desesperado, tentou alcançar a criança mas não teve êxito. Gritou em
desespero.. e o tempo passava e nada acontecia. Sem saber o que fazer e com a consciência
pesada, ajoelhou-se e começou a chorar e dizer que se realmente existia um Deus que não o
deixasse passar por assassino. O tempo passava e ele, de joelhos ficava pensando que a mulher
poderia já estar morta e, certamente, ele teria de pagar por isso. Refletiu sobre suas intemperança,
sobre seu mau humor principalmente sobre sua insensatez. De repente, sentiu uma mão tocar-lhe
o ombro esquerdo e ao virar deparou-se com acriança em prantos. Naquele momento ficou
desconsolado. Mas tinha uma certeza: Deus, de fato, não existia. Já podia imaginar o que estava
para lhe acontecer. O choro e o olhar triste daquela criança lhe atravessava a alma. No entanto,
como um lampejo de sabedoria, perguntou ao menino o que lhe havia acontecido. Então aquela
criança começou a dizer: - "Senhor, por favor não brigue comigo, mas é que caí e quebrei o vidro
do remédio, dá pro senhor me dar outro?" Deus existe e te conhece pelo teu nome. Ele sempre
tem o melhor para você, por mais que as circunstâncias mostrem o contrário. Creia neste amor
que é maior do que qualquer um dos seus problemas, mesmo que estes sejam grandes e de difícil
resolução. Creia na vida melhor que Ele tem preparada para você! Creia neste amor!
A fábula do velho sábio


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Era uma vez um guerreiro, famoso por sua invencibilidade na guerra. Era um homem
extremamente cruel e, por isso, temido por todos. Quando ele se aproximava de uma aldeia, os
moradores saiam correndo para as montanhas, onde se escondiam do malvado guerreiro.
Subjugou muitas aldeias. Certo dia, alguém viu ele se aproximar com seu exército de uma
pequena aldeia, onde viviam alguns agricultores e entre eles um velhinho, muito sábio. Quando o
pessoal escutou a terrível notícia da aproximação do guerreiro, tratou de juntar o que podia e fugir
rapidamente para as montanhas. Só o velhinho ficou para trás. Ele já não podia fugir. O guerreiro
entrou na aldeia e foi cruel, incendiando as casas e matando alguns animais soltos pelas ruas. Até
que chegou na casa do velhinho. O velhinho, quando o viu se assustou. E sem piedade, foi
dizendo ao velhinho que seus dias haviam chegado ao fim. Mas, que lhe concederia um último
desejo, antes de passá-lo pelo fio de sua espada. O velhinho pensou um pouco e pediu que o
guerreiro fosse com ele até o bosque e ali lhe cortasse um galho de uma árvore. O guerreiro achou
aquilo uma besteira. -"Esse velho deve estar gagá. Que último desejo mais besta." Mas, se esse
era o último desejo do velhinho, havia que atendê-lo. E lá foi o guerreiro até o bosque e com um
golpe de sua espada, cortou um galho de uma árvore.-" Muito bem" disse o velhinho. -"O senhor
cortou o galho da árvore. Agora, por favor, coloque esse galho na árvore outra vez." O guerreiro
deu uma grande gargalhada, dizendo que esse velho deve estar louco, pois todo mundo sabe que
isso já não é mais possível, colocar o galho cortado na árvore outra vez". O velhinho então lhe
respondeu: - "Louco é você que pensa que tem poder só porque destrói as coisas e mata as
pessoas que encontra pela frente. Quem só sabe destruir e matar, esse não tem poder. Poder tem
aquela pessoa que sabe juntar, que sabe unir o que foi separado, que faz reviver o que parece
morto. Essa pessoa tem verdadeiro poder".
A fé e a corda


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Esta é a história de um alpinista que sempre buscava superar mais e mais desafios. Ele resolveu,
depois de muitos anos de preparação, escalar o Aconcágua. Mas ele queria a glória somente para
ele, e resolveu escalar sozinho sem nenhum companheiro, o que seria natural no caso de uma
escalada dessa dificuldade.
Ele começou a subir e foi ficando cada vez mais tarde, porém ele não havia se preparado para
acampar resolveu seguir a escalada, decidido a atingir o topo. Escureceu, e a noite caiu como um
breu nas alturas da montanha, e não era possível mais enxergar um palmo à frente do nariz, não
se via absolutamente nada. Tudo era escuridão, zero de visibilidade, não havia lua e as estrelas
estavam cobertas pelas nuvens.
Subindo por uma "parede", a apenas 100 metros do topo, ele escorregou e caiu... Caía a uma
velocidade vertiginosa, somente conseguia ver as manchas que passavam cada vez mais rápidas
na mesma escuridão, e sentia a terrível sensação de ser sugado pela força da gravidade. Ele
continuava caindo e, nesses angustiantes momentos, passaram por sua mente todos os momentos
felizes e tristes que ele já havia vivido em sua vida. De repente ele sentiu um puxão forte que
quase o partiu pela metade ... shack! Como todo alpinista experimentado, havia cravado estacas
de segurança com grampos a uma corda comprida que fixou em sua cintura.
Nesses momentos de silêncio, suspenso pelos ares na completa escuridão, não sobrou para ele
nada alem do que gritar:
"Oh, meu Deus! Me ajude!"
De repente uma voz grave e profunda vinda do céu respondeu:
"O que você quer de mim, meu filho?"
"Me salve, meu Deus, por favor!"
"Você realmente acredita que eu possa te salvar?"
"Eu tenho certeza, meu Deus."
"Então corte a corda que tem mantém pendurado..."
Houve um momento de silêncio e reflexão. O homem se agarrou mais ainda a corda e refletiu que
se fizesse isso morreria...
Conta o pessoal de resgate que ao outro dia encontrou um alpinista congelado, morto, agarrado
com força com as suas duas mãos a uma corda ... a tão somente dois metros do chão.
E você, que tão seguro você está da sua corda? Por que você não a solta?
A Felicidade


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Um dia, Deus e os anjos se reuniram e decidiram criar um homem e uma mulher. Planejaram criá-
los à sua imagem e semelhança. Então, um deles disse: - Esperem! Se vamos criá-los à nossa
imagem e semelhança, irão ter um corpo igual ao nosso, força e inteligência igual a nossa!
Devemos pensar em algo que os diferencie de nós, senão estaríamos criando novos deuses.
Devemos tirar-lhes algo, mas o que poderíamos tirar? Depois de muito pensarem, chegaram à
conclusão que deveriam tirar-lhes a FELICIDADE, mas o problema era onde escondê-la para que
nunca encontrassem. Então começaram a discutir... - Vamos escondê-la na montanha mais alta da
Terra! - Não te recordas que demos força a eles? Alguém conseguirá subir até o topo desta
montanha e saberão onde ela está. - Então vamos escondê-la no fundo do mar! - Também não
seria um bom lugar, pois lhes demos inteligência e alguém certamente vai criar alguma máquina
que os fará submergir e encontrá-la. - Quem sabe, possamos escondê-la em um planeta bem
distante! - Também não seria eficaz, pois lhes demos a curiosidade e a ambição, portanto, irão
querer ultrapassar limites e logo criarão algo para voar pelo espaço e certamente a encontrarão.
Depois de muito discutirem e não chegarem a nenhuma conclusão, o sábio anjo que não havia
falado, pediu a palavra e disse: - Creio que sei onde poderemos colocar a FELICIDADE em um
lugar que eles nunca descobrirão! Todos ficaram espantados e lhe perguntaram..... - Então nos
diga, onde? E ele respondeu: - Colocaremos a FELICIDADE dentro deles, pois estarão tão
preocupados buscando-a fora, que nunca a descobrirão. Todos ficaram de acordo e desde então
tem sido assim: "O HOMEM PASSA A VIDA TODA BUSCANDO A FELICIDADE SEM SABER
QUE A TRAZ CONSIGO MESMO".
A fita rosa


.


O que os homens tem a ver com o câncer de mama ? Um elegante homem de meia-idade entrou
calmamente em um café e sentou-se. Antes de fazer seu pedido, ele pode perceber que um grupo
de rapazes, sentados a uma mesa próxima, estavam rindo dele. Ele logo deduziu que o motivo era
uma pequena faixa rosa na lapela de seu terno. Muito incomodado com a situação, ele mostrou a
faixa aos rapazes e perguntou: - E isto? Todos gargalharam. Um deles disse: - Desculpe-me cara,
mas nos estávamos apenas comentando como esta pequena faixa fica bonita no seu terno azul. O
homem, então, tranqüilamente, convidou-o para sentar-se com ele.O rapaz, apesar de
constrangido, concordou. Educadamente, o homem lhe explicou que estava usando a faixa para
alertar as pessoas sobre o câncer de seio. E concluiu: - Eu uso isto em honra da minha mãe. O
dialogo prosseguiu: - Oh, lamento amigo. Ela morreu de câncer nos seios... - Não. Ela esta viva e
passa bem. Entretanto, seus seios alimentaram-me na infância, e confortaram-me quando estava
assustado, ou sentia-me solitário.Eu sou muito grato pelos seios de minha mãe e por sua saúde. -
Hummm, retrucou o rapaz - sei... - E eu uso esta faixa em honra de minha esposa também. - E ela
também esta ok? - Oh, sim. Ela esta ótima. Seus seios tem sido uma grande fonte de amor e
prazer para nos dois; e com eles, ela nutriu e alimentou a nossa linda filha ha 23 anos. Eu sou
agradecido pelos seus seios e por sua saúde também. - Humm. E eu suponho que você use isto
em honra de sua filha também? - Não. E muito tarde para honrar a minha filha, usando isto agora.
Minha filha morreu de câncer nos seios ha um mês. Ela pensou que ela era muito jovem para ter
esta doença; e quando, acidentalmente, notou um pequeno inchaço nos seios, ela ignorou-o. Ela
pensou que estava tudo bem, uma vez que não sentia dores; e que não havia motivos para
preocupar-se. Chocado e envergonhado, o soberbo rapaz disse: - Oh, cara, eu lamento muito. -
Então, em memória de minha filha, eu, orgulhosamente, também uso esta pequena faixa rosa.
Através dela, tenho tido oportunidades de elucidar as pessoas. Agora, vá para casa e converse
com sua esposa e suas filhas, sua mãe e seus amigos. E o homem, então, deu ao rapaz uma faixa
para que ele também a usasse. O rapaz ergueu a cabeça, vagarosamente, e pediu: - Você me
ajuda a coloca-la? III João 1:2 "Amado, acima de tudo, faço votos por tua prosperidade e saúde,
assim como e prospera a tua alma." Este e o mes da mulher e devemos nos conscientizar sobre o
câncer de mama. Se você e mulher, faca auto-exames regularmente e, anualmente, mamografias.
Seja você mulher ou homem, encoraje as mulheres que você ama a fazerem o mesmo. "Porque
gastar dinheiro com guerras, guerrilhas inúteis, foguetes espaciais, ao invés de gastar com a cura
do câncer, aids, a fome...?" "Este é um verdadeiro holocausto!" Fonte: Palavra Divina
A flor da honestidade


.


Conta-se que por volta do ano 250 a.c, na China antiga, um príncipe da região norte do país,
estava às vésperas de ser coroado imperador, mas, de acordo com a lei, ele deveria se casar.
Sabendo disso, ele resolveu fazer uma "disputa" entre as moças da corte ou quem quer que se
achasse digna de sua proposta. No dia seguinte, o príncipe anunciou que receberia, numa
celebração especial, todas as pretendentes e lançaria um desafio. Uma velha senhora, serva do
palácio há muitos anos, ouvindo os comentários sobre os preparativos, sentiu uma leve tristeza,
pois sabia que sua jovem filha nutria um sentimento de profundo amor pelo príncipe. Ao chegar
em casa e relatar o fato à jovem, espantou-se ao saber que ela pretendia ir à celebração, e
indagou incrédula :
- Minha filha, o que você fará lá? Estarão presentes todas as mais belas ricas moças da corte.
Tire esta idéia insensata da cabeça, eu sei que você deve estar sofrendo, mas não torne o
sofrimento uma loucura. E a filha respondeu :
- Não, querida mãe, não estou sofrendo e muito menos louca, eu sei que jamais poderei ser a
escolhida, mas é minha oportunidade de ficar pelo menos alguns momentos perto do príncipe, isto
já me torna feliz. À noite, a jovem chegou ao palácio. Lá estavam, de fato, todas as mais belas
moças, com as mais belas roupas, com as mais belas jóias e com as mais determinadas
intenções. Então, finalmente, o príncipe anunciou o desafio :
- Darei a cada uma de vocês, uma semente. Aquela que, dentro de seis meses, me trouxer a mais
bela flor, será escolhida minha esposa e futura imperatriz da China. A proposta do príncipe não
fugiu às profundas tradições daquele povo, que valorizava muito a especialidade de "cultivar" algo,
sejam costumes, amizades, relacionamentos etc... O tempo passou e a doce jovem, como não
tinha muita habilidade nas artes da jardinagem, cuidava com muita paciência e ternura a sua
semente, pois sabia que se a beleza da flor surgisse na mesma extensão de seu amor, ela não
precisava se
preocupar com o resultado. Passaram-se três meses e nada surgiu. A jovem tudo tentara, usara de
todos os métodos que conhecia, mas nada havia nascido. Dia após dia ela percebia cada vez
mais longe o seu sonho, mas cada vez mais profundo o seu amor. Por fim, os seis meses haviam
passado e nada havia brotado. Consciente do seu esforço e dedicação a moça comunicou a sua
mãe que,independente das circunstâncias retornaria ao palácio, na data e hora combinadas, pois
não pretendia nada além de mais alguns momentos na companhia do príncipe. Na hora marcada
estava lá, com seu vaso vazio, bem como todas as outras pretendentes, cada uma com uma flor
mais bela do que a outra, das mais variadas formas e cores. Ela estava admirada, nunca havia
presenciado tão bela cena. Finalmente chega o momento esperado e o príncipe observa cada uma
das pretendentes com muito cuidado e atenção. Após passar por todas, uma a uma, ele anuncia o
resultado e indica a bela jovem como sua futura esposa. As pessoas presentes tiveram as mais
inesperadas reações. Ninguém compreendeu porque ele havia escolhido justamente aquela que
nada havia cultivado. Então, calmamente o príncipe esclareceu:
- Esta foi a única que cultivou a flor que a tornou digna de se tornar uma imperatriz. A flor da
honestidade, pois todas as sementes que entreguei eram estéreis. A honestidade é como uma flor
tecida em fios de luz, que ilumina quem a cultiva e espalha claridade ao redor
- Que esta nos sirva de lição e independente de tudo e todas as situações vergonhosas que nos
rodeiam , possamos ser luz para aqueles que nos cercam .
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  • 1. A borboleta e a flor . Certa vez um homem pediu a Deus uma flor e uma borboleta Mas Deus lhe deu um cacto e uma lagarta O homem ficou triste pois não entendeu o porquê do seu pedido vir errado. E então, pensou: "Também, com tanta gente prá atender..." Mas, desistiu, e resolveu não questionar. Passado algum tempo, o homem foi verificar o pedido que deixara esquecido. Para sua surpresa: Do espinhoso e feio cacto havia nascido a mais bela das flores; E a horrível lagarta transformara-se em uma belíssima borboleta. Então, meu amigo, reflita: Deus sempre age certo. O Seu caminho é o melhor, mesmo que aos nossos olhos pareça estar dando tudo errado. Mesmo se você pediu a Deus uma coisa e recebeu outra, confie! Tenha a certeza de que Ele sempre te dá o que você precisa no momento certo! Mas... Nem sempre o que você deseja... É o que você precisa! Como nosso amoroso Deus nunca erra, siga em frente sem murmurar ou duvidar. O espinho de hoje... Será a flor de amanhã! Estratégia . Dizem que havia um cego sentado na calçada, com um boné a seus pés e um pedaço de madeira que, escrito com giz branco, dizia: "Por favor, ajude-me, sou cego". Um publicitário da área de criação que passava em frente a ele parou e viu umas poucas moedas no boné. Sem pedir licença, pegou o cartaz, virou-o, pegou o giz e escreveu outro anúncio. Voltou a colocar o pedaço de madeira aos pés do cego e foi embora. Pela tarde o publicitário voltou a passar em frente ao cego que pedia esmola. Agora, o seu boné estava cheio de notas e moedas. O cego reconheceu as pisadas e lhe perguntou se havia sido ele quem reescreveu seu cartaz, sobretudo querendo saber o que havia colocado. O publicitário respondeu: "Nada que não esteja de acordo com o seu anúncio, mas com outras palavras". Sorriu e continuou seu caminho. O cego nunca soube, mas seu novo cartaz dizia: "Hoje é Primavera, e não posso vê-la". Mudemos a estratégia quando não nos acontece alguma coisa.
  • 2. Gato preguiçoso . Um gato preguiçoso vivia na casa de sua dona, comendo sua ração na hora que desejava, dormindo quase o dia todo, e vez ou outra brincando com a bola de meia-calça que lhe haviam dado. Certo dia ele viu algo se mexer atrás da cortina amarela da sala, mas não deu atenção, "deve ser o vento" pensou. E logo ouviu sua dona gritando e chamando pelo marido por causa de um rato. O marido cansado de ver ratos pela casa e o gato dormindo no sofá, decidiu mandar o gato embora. A dona, que gostava muito do felino, convenceu o marido a tomar uma decisão melhor: deixaram o bichano sem comida por um mês, e os ratos todos sumiram. Miolo de pão . Um casal tomava café no dia das suas bodas de ouro. A mulher passou a manteiga na casca do pão e deu para o seu marido, ficando com o miolo. Pensou ela: - Sempre quis comer a melhor parte do pão, mas amo demais meu marido e, por 50 anos, sempre lhe dei o miolo. Mas hoje quis satisfazer o meu desejo". Para sua imediata surpresa o rosto do marido abriu-se num sorriso sem fim e ele lhe disse: - Muito obrigado por este presente, meu amor. Durante 50 anos, sempre quis comer a casca do pão, mas como você sempre gostou tanto dela, eu jamais ousei pedir ! Assim é a vida... Muitas vezes nosso julgamento sobre a felicidade alheia pode ser responsável pela nossa infelicidade... Diálogo, franqueza, com delicadeza sempre, são o melhor remédio.
  • 3. O prego do diabo . Temos que arrancar o prego do diabo! Você conhece a história do prego do diabo? A história conta que um homem estava disposto a fazer qualquer coisa a fim de ser milionário; então o diabo mostrou-lhe uma mansão maravilhosa e disse que a daria, com uma condição: "Está vendo aquele prego na parede? É meu, sempre será meu, você aceita?" E o homem aceitou. Anos depois, o homem ofereceu um banquete em sua mansão. Foram convidados os homens mais importantes da cidade. A festa era um luxo e tudo estava superando as expectativas, quando alguém entrou e colocou um pedaço de carniça fedorenta no prego da parede. O dono da mansão mandou chamar os seguranças e expulsou aquele intruso, mas então o diabo apareceu e disse:"Um momento, o prego é meu e eu tenho direito de usá-lo como eu quiser."Se deixarmos Satanás dominar um pequeno cantinho do nosso coração isto é o suficiente para que ele transtorne toda a nossa vida. Pecado Acariciado . Temos que arrancar o prego do diabo! Você conhece a história do prego do diabo? A história conta que um homem estava disposto a fazer qualquer coisa a fim de ser milionário; então o diabo mostrou-lhe uma mansão maravilhosa e disse que a daria, com uma condição: "Está vendo aquele prego na parede? É meu, sempre será meu, você aceita?" E o homem aceitou. Anos depois, o homem ofereceu um banquete em sua mansão. Foram convidados os homens mais importantes da cidade. A festa era um luxo e tudo estava superando as expectativas, quando alguém entrou e colocou um pedaço de carniça fedorenta no prego da parede. O dono da mansão mandou chamar os seguranças e expulsou aquele intruso, mas então o diabo apareceu e disse: "Um momento, o prego é meu e eu tenho direito de usá-lo como eu quiser." Se deixarmos Satanás dominar um pequeno cantinho do nosso coração isto é o suficiente para que ele transtorne toda a nossa vida.
  • 4. Perceba o que você tem! . O dono de um pequeno comércio, amigo do grande poeta Olavo Bilac, abordou-o na rua:- Sr. Bilac, estou precisando vender o meu sítio, que o Senhor tão bem conhece.Poderia redigir o anúncio para o jornal? Olavo Bilac apanhou o papel e escreveu: "Vende-se encantadora propriedade, onde cantam os pássaros ao amanhecer no extenso arvoredo, cortada por cristalinas e marejantes águas de um ribeiro. A casa banhada pelo sol nascente oferece a sombra tranqüila das tardes, na varanda". Meses depois, topa o poeta com o homem e pergunta-lhe se havia vendido o sítio.- Nem pense mais nisso, disse o homem. Quando li o anúncio é que percebi a maravilha que tinha. Moral da história: Às vezes, não descobrimos as coisas boas que temos e vamos longe, atrás da miragem de falsos tesouros. Um só time . Há alguns anos atrás, nas Olimpíadas Especiais de Seattle, nove participantes, todos com deficiência mental ou física, alinharam-se para a largada da corrida dos 100 metros rasos. Ao sinal, todos partiram, não exatamente em disparada, mas com vontade de dar o melhor de si, terminar a corrida e ganhar. Todos, com exceção de um garoto, que tropeçou no asfalto, caiu rolando e começou a chorar. Os outros oito ouviram o choro. Diminuíram o passo e olharam para trás. Então eles viraram e voltaram. Todos eles. Uma das meninas, com Síndrome de Down, ajoelhou, deu um beijo no garoto e disse: "Pronto, agora vai sarar". E todos os nove competidores deram os braços e andaram juntos até a linha de chegada. O estádio inteiro levantou e os aplausos duraram muitos minutos. E as pessoas que estavam ali, naquele dia, continuam repetindo essa história até hoje. Porque?
  • 5. Voe mais alto . Logo após a 2ª Guerra Mundial, um jovem piloto inglês que experimentava o seu frágil avião monomotor numa arrojada aventura ao redor do mundo. Pouco depois de levantar vôo de um dos pequenos e improvisados aeródromos da Índia, ouviu um estranho ruído que vinha de trás de seu assento. Percebeu logo que havia um rato a bordo e que poderia, roendo a cobertura de lona, destruir o seu frágil avião. Poderia voltar ao aeroporto para se livrar de seu incômodo do perigoso e inesperado passageiro. Lembrou-se, contudo, de que os ratos não resistem a grandes alturas. Voando cada vez mais alto, pouco a pouco, cessaram os ruídos que quase punham em perigo a sua viagem. Se o ameaçarem destruir por inveja, calúnia ou maledicência, VOE MAIS ALTO...!!! Se o criticarem, VOE MAIS ALTO...!!! Se fizerem injustiças a você, VOE MAIS ALTO...!!! E... Lembre-se sempre... os "ratos" não resistem ás alturas.
  • 6. A abelha e o beija flor . Havia em um certo jardim uma abelha que vivia se deliciando do néctar das flores. Todas as manhãs ela saia de sua colmeia e voava por entre as flores, alegre e feliz. Aquele jardim era somente seu. As outras abelhas ficavam perto da colmeia. Ela não. Todos os dias voava longe, até chegar no seu paraíso, onde podia escolher livremente a flor que lhe serviria de banquete. Mas certo dia, ela notou algo diferente. Foi em uma flor e não encontrou o precioso néctar. Foi na outra, e também havia sido sugada. Então ela pensou: - Será que minhas companheiras encontraram meu paraíso. Enquanto pensava nisso, foi surpreendida por uma visão que a deixou atordoada. Perto dela, a poucos metros da flor onde estava, havia um beija flor, sugando o néctar de uma linda rosa vermelha. Furiosa, a abelha voou até ele e, com o ferrão pronto para atacar, disse: - Quem deu permissão para você vir mexer nas minhas flores? Não sabe que este jardim é meu? Espantado, o beija flor olhou para a abelha e disse: - Bom dia, dona abelha! - Que bom dia, nada?. Disse furiosa a abelha. Quem deu permissão para você vir aqui sugar as minhas flores - Eu não sabia que elas eram suas. Pelo contrário, pensei que elas fossem do Criador. - Elas são minhas, sim. Eu as encontrei primeiro. Não vou dividi-las com ninguém. Eu venho de longe todos os dias para sugar o néctar de cada uma delas. Conheço todas, desde que eram ainda pequenas. Você não tem direito de invadir meu jardim. - Mas existem tantas flores aqui. E, afinal de contas, o Criador disse que temos que repartir o que temos com os outros.... - Mas eu não reparto nada com ninguém. Elas são minhas e pronto. Nesta hora, a abelha foi surpreendida por um pardal, que com muita fome, resolveu arriscar sua sorte, tentando devorar a abelha. Quando ela o viu, voou feito louca por entre as flores, seguida de perto pela ave esfomeada. Já cansada e vendo que iria se tornar um banquete para o pardal, ela olha para o beija flor e implora ajuda. O beija flor então voa na direção do pardal, conversa com ele, que logo voa para longe. Ainda assustada, a abelha pergunta para o beija flor: - O que você disse para ele que fez com que ele fosse embora tão rápido? - Eu lhe disse que ali na frente, não muito longe daqui, há uma casa com um lindo jardim. Nele existem muitas flores, tão bonitas como estas. Disse-lhe também que todas as manhã, por volta desta hora, o jardineiro joga muita comida para os pássaros. E ai eu lhe perguntei se ele não preferiria ir lá para se deliciar ao invés de ficar aqui, onde há apenas uma pequena e solitária abelha como alimento. Vendo que sua vida fora salva pelo beija flor, a abelha disse, um tanto quanto comovida: - Perdoe-me pelo meu egoísmo. Pode vir sempre que quiser colher o néctar destas flores. Afinal, elas são tantas e eu não dou conta de todas. Assim, os dois se tornaram grandes amigos e, todas as manhãs, antes de iniciarem seu banquete, conversavam um pouco sobre tudo aquilo que o Criador havia lhes dado. Quando deixamos de ser egoístas conquistamos grandes amigos e descobrimos que aquilo o Criador nos deu pode ser o caminho para a conquista de grandes amizades. Contribuíção de Paulo Cesar Ramalho Projeto e-mail falando de Jesus pcramalho@globo.com icq: 209.118.426 www.pastorpaulocesar.hpg.com.br
  • 7. A águia . A águia empurra gentilmente seus filhotes para a beirada do ninho. Seu coração maternal se acelera com as emoções conflitantes, ao mesmo tempo em que ela sente a resistência dos filhotes aos seus persistentes cutucões: “Por que a emoção de voar tem que começar com o medo de cair?”, ela pensou. Esta questão secular ainda não estava respondida para ela.... Como manda a tradição da espécie, o ninho estava localizado bem no alto de um pico rochoso, nas fendas protetoras de um dos lados dessa rocha. Abaixo dele, somente o abismo e o ar para sustentar as asas dos filhotes. “E se justamente agora isto não funcionar?”, ela pensou. Apesar do medo, a águia sabia que aquele era o momento. Sua missão maternal estava prestes a se completar. Restava ainda uma tarefa final.... o empurrão. A águia tomou-se da coragem que vinha de sua sabedoria interior. Enquanto os filhotes não descobrirem suas asas, não haverá propósito para sua vida. Enquanto eles não aprenderem a voar, não compreenderão o privilégio que é nascer uma águia. O empurrão era o maior presente que ela podia oferecer-lhes. Era seu supremo ato de amor. E então, um a um, ela os precipitou para o abismo... e eles voaram! Já faz muito tempo que a mediocridade tenta fazer-nos obedecê-la! Já faz muito tempo que damos atenção aos que nos perguntam: “Por que ser diferente?”, ou que racionalizam: “Vamos fazer apenas o mínimo exigido”. Já faz muito tempo que concordamos em dar menos do que o melhor de nós, e ficamos convencidos de que a qualidade, a integridade e a autenticidade são virtudes negociáveis. Assim, cara águia companheira, levante vôo! Quando houver terminado este vôo, terá firmado um compromisso inédito com uma vida de excelência em tudo. Estará tão encorajado que duvido que possa sentir-se satisfeito em viver nas adjacências da mediocridade outra vez. E por que deveríamos satisfazer-se lá embaixo? Erga os olhos e mire tão alto que possa começar a fazer aquilo para que foi criado: um vôo sublime. Há milênios a águia tem sido respeitada pela sua grandeza. Existe algo inspirador na graça impressionante de seu vôo, em sua magnífica envergadura, em suas garras poderosas. Ela plaina sem qualquer esforço em altitudes, insensíveis aos ventos turbulentos que sopram como chicotadas por entre as fendas das montanhas. As águias não voam em bandos e tampouco se conduzem irresponsavelmente. Por serem fortes de coração e solitárias, representam qualidades que admiramos. Certamente você está ciente do fato de o estilo de vida semelhante ao da águia não ser barato. Custa caro ser diferente, especialmente quando a maioria está satisfeita em misturar-se e permanecer como maioria. Não há ímãs na terra mais poderosos, do que a pressão exercida pelos medíocres. Embora todos nós tenhamos apenas uns poucos anos para viver neste pequeno planeta, são raras as pessoas que tomam a decisão de desprezar a “média” e lutar contra a atração forte dos ímãs medíocres. Enfrente o fato – a tarefa é dura! É como diz o velho provérbio “É duro alçar vôo altaneiro, sublime, quando estamos rodeados de tantas galinhas!”
  • 8. A Águia e a Galinha Leonardo Boff. História contada por James Aggrey, político e educador em Gana, numa reunião de lideranças populares, que discutiam os caminhos de libertação do domínio colonial inglês. “Era uma vez um camponês que foi à floresta vizinha apanhar um pássaro para mantê-lo cativo em sua casa. Conseguiu pegar um filhote de águia. Colocou-o no galinheiro junto com as galinhas. Comia milho e rações próprias para galinhas. Embora a águia fosse a rainha de todos os pássaros”. Depois de cinco anos, este homem recebeu em sua casa a visita de um naturalista. Enquanto passeavam pelo jardim, disse o naturalista: __ Esse pássaro aí não é galinha. É uma águia. De fato – disse o camponês. É águia. Mas eu criei como galinha. Ela não é mais uma águia. Transformou-se em galinha como as outras, apesar das asas de quase três metros de extensão. Não – retrucou o naturalista. Ela é e será sempre uma águia. Pois tem um coração de águia. Este coração fará um dia voar às alturas. Não, não – insistiu o camponês. Ela virou galinha e jamais voará como águia. Então decidiram fazer uma prova. O naturalista tomou a águia, ergueu-a bem alto e desafiando-a disse: __ Já que você de fato é uma águia, já que você pertence ao céu e não à terra, então abra suas asas e voe! A águia pousou sobre o braço estendido do naturalista. Olhava distraidamente ao redor. Viu as galinhas lá embaixo, ciscando grãos. E pulou para junto delas. O camponês comentou: __ Eu lhe disse, ela virou uma simples galinha! __ Não – tornou a insistir o naturalista. Ela é uma águia. E uma águia será sempre uma águia. Vamos experimentar novamente amanhã. No dia seguinte, o naturalista subiu com a águia no teto da casa. Sussurrou-lhe: __ Águia, já que você é uma águia, abra suas asas e voe! Mas quando a águia viu lá embaixo as galinhas, ciscando o chão, pulou e foi para junto delas. O camponês sorriu e voltou à carga: __ Eu lhe havia dito, ela virou galinha! __ Não – respondeu firmemente o naturalista. Ela é águia, possuirá sempre um coração de águia. Vamos experimentar ainda uma última vez. Amanhã a farei voar. No dia seguinte, o naturalista e o camponês levantaram cedo. Pegaram a águia, levaram-na para fora da cidade, longe das casas dos homens, no alto de uma montanha. O sol nascente dourava os picos das montanhas. O naturalista ergueu a águia para o alto e ordenou-lhe: __ Águia, já que você é uma águia, já que você pertence ao céu e não à terra, abra suas asas e voe! A águia olhou ao redor. Tremia como se experimentasse nova vida. Mas não voou. Então o naturalista segurou-a firmemente, bem na direção do sol, para que seus olhos pudessem encher-se da claridade solar e da vastidão do horizonte. Nesse momento, ela abriu suas potentes asas, grasnou com o típico kau-kau das águias e ergueu- se, soberana, sobre si mesma. E começou a voar, a voar para o alto, a voar cada vez para mais alto. Voou... voou... até confundir-se com o azul do firmamento...” E Aggrey terminou conclamando: __ Irmãos e irmãs! Nós fomos criados à imagem e semelhança de Deus! Mas houve pessoas que nos fizeram pensar como galinhas. E muito de nós ainda acham que somos efetivamente galinhas. Mas nós somos águias. Por isso, companheiros e companheiras, abramos as asas e voemos. Voemos como águias. Jamais nos contentemos com os grãos que nos jogarem aos pés para ciscar.Texto extraído do Livro “A Águia e a Galinha”
  • 9. A águia e o pardal . O sol anunciava o final de mais um dia e lá, entre as árvores, estava Andala, um pardal que não se cansava de observar Yan, a grande águia. Seu vôo preciso, perfeito, enchia seus olhos de admiração. Sentia vontade em voar como a águia, mas não sabia como o fazer. Sentia vontade em ser forte como a águia, mas não conseguia assim ser. Todavia, não cansava de segui-la por entre as árvores só para vislumbrar tamanha beleza... Um dia estava a voar por entre a mata a observar o vôo de Yan, e de repente a águia sumiu da sua visão. Voou mais rápido para reencontrá-la, mas a águia havia desaparecido. Foi quando levou um enorme susto: deparou de uma forma muito repentina com a grande águia a sua frente. Tentou conter o seu vôo, mas foi impossível, acabou batendo de frente com o belo pássaro. Caiu desnorteado no chão e quando voltou a si, pode ver aquele pássaro imenso bem ao seu lado observando-o. Sentiu um calafrio no peito, suas asas ficaram arrepiadas e pôs-se em posição de luta. A águia em sua quietude apenas o olhava calma e mansamente, e com uma expressão séria, perguntou-lhe: - Por que estás a me vigiar, Andala? - Quero ser uma águia como tu, Yan. Mas, meu vôo é baixo, pois minhas asas são curtas e vislumbro pouco por não conseguir ultrapassar meus limites. - E como te sentes amigo sem poder desfrrutar, usufruir de tudo aquilo que está além do que podes alcançar com tuas pequenas asas? - Sinto tristeza. Uma profunda tristeza.. A vontade é muito grande de realizar este sonho... - O pardal suspirou olhando para o chão... E disse: - Todos os dias acordo muito cedo para vê-la voar e caçar. És tão única, tão bela. Passo o dia a observar-te. - E não voas? Ficas o tempo inteiro a me observar? Indagou Yan. - Sim. A grande verdade é que gostaria de voar como tu voas... Mas as tuas alturas são demasiadas para mim e creio não ter forças para suportar os mesmos ventos que, com graça e experiência, tu cortas harmoniosamente... - Andala, bem sabes que a natureza de cada um de nós é diferente, e isto não quer dizer que nunca poderás voar como uma águia. Sê firme em teu propósito e deixa que a águia que vive em ti possa dar rumos diferentes aos teus instintos. Se abrires apenas uma fresta para que esta águia que está em ti possa te guiar, esta dar-te-á a possibilidade de vires a voar tão alto como eu. Acredita! - E assim, a águia preparou-se para levantar vôo, mas voltou-se novamente ao pequeno pássaro que a ouvia atentamente: - Andala, apenas mais uma coisa: Não poderás voar como uma águia, se não treinares incansavelmente por todos os dias. O treino é o que dá conhecimento, fortalecimento e compreensão para que possas dar realidade aos teus sonhos. Se não pões em prática a tua vontade, teu sonho sempre será apenas um sonho. Esta realidade é apenas para aqueles que não temem quebrar limites, crenças, conhecendo o que deve ser realmente conhecido. É para aqueles que acreditam serem livres, e quando trazes a liberdade em teu coração poderás adquirir as formas que desejares, pois já não estarás apegado a nenhuma delas, serás livre! Um pardal poderá, sempre, transformar-se numa águia, se esta for sua vontade. Confia em ti e voa, entrega tuas asas aos ventos e aprende o equilíbrio com eles. Tudo é possível para aqueles que compreenderam que são seres livres, basta apenas acreditar, basta apenas confiar na tua capacidade em aprender e ser feliz com tua escolha!
  • 10. A águia ferida por uma flecha . Voava uma águia nas alturas quando foi atingida por uma flecha e caiu ao chão, mortalmente ferida. Em seus últimos momentos, a águia reparou que a flecha que a havia ferido trazia penas em uma das extremidades. "Triste o nosso fim", lamentou a águia, "que damos ao inimigo as armas para nossa própria destruição".
  • 11. A árvore das relações . Oi! Tudo bem? Saia de casa só pelo gosto de caminhar. Sorria para todos. Faça um album de família. Conte estrelas. Telefone para seus amigos Diga: "Amo muito de você!" Converse com Deus. Volte a ser criança. Pule corda. Apague de vez a palavra "rancor". Diga "sim". De uma boa risada! Leia um livro. Peça ajuda. Corra. Cumpra uma promessa. Cante uma canção. lembre o aniversario de seus amigos. Ajude algum doente. Pule para se divertir, Mude de penteado, Seja disponível para escutar. Deixe seu pensamento viajar. Retribua um favor. Termine aquele projeto. Quebre uma rotina. Tome um banho de espuma. Escreva uma lista de coisas que lhe dão prazer. Faça uma visita. Sonhe acordado. Desligue o televisor e converse. permita-se errar. Retribua uma gentileza. Escute os gritos. Agradeça a DEUS pelo sol. Aceite um elogio. Perdoe-se... Deixe que alguém cuide de você. Demonstre que esta feliz. Faça alguma coisa que sempre desejou. Toque a ponta dos pés. Olhe com atenção uma flor. Só por hoje evite dizer "não posso". Cante no chuveiro. Viva intensamente cada minuto de Deus. Inicie uma tradição familiar. Faça um piquenique no quintal. Não se preocupe. Tenha coragem das pequenas coisas. Ajude um vizinho idoso. Afague uma criança. Reveja fotos antigas. Escute um amigo. Feche os olhos e imagine as ondas do mar. Brinque com seu mascote Permita-se brilhar. De uma palmadinha nas suas próprias costas. Torça pelo seu time. Pinte um quadro. Cumprimente um novo vizinho. Compre um presente para você mesmo. Mude alguma coisa. Delegue Tarefas. Diga "bem-vindo" a quem chegou. Permita que alguém o ajude. A - gra - de - ça! Saiba que não está só. Decida-se a viver com "paixão": sem ela nada de grande se consegue.
  • 12. A árvore dos problemas . Esta é uma história de um homem que contratou um carpinteiro para ajudar a arrumar algumas coisas na sua fazenda. O primeiro dia do carpinteiro foi bem difícil. O pneu de seu carro furou e ele deixou de ganhar uma hora de trabalho. A sua serra quebrou, ele cortou o dedo, e finalmente, seu carro não funcionou no final do dia na hora que iria embora. O homem que contratou o carpinteiro ofereceu-lhe uma carona para casa e durante o caminho o carpinteiro não falou nada. Quando chegaram a sua casa, o carpinteiro convidou o homem para entrar e conhecer a sua família. Quando os dois homens estavam se encaminhando para a porta da frente, o carpinteiro parou junto a uma pequena árvore e gentilmente tocou as pontas dos galhos com suas mãos. Depois de abrir a porta de casa, o carpinteiro transformou-se! Os traços tensos de seu rosto transformaram- se em um grande sorriso. Ele abraçou seus filhos e beijou sua esposa afetuosamente. Um pouco mais tarde o carpinteiro acompanhou sua visita até o carro. Assim que eles passaram pela árvore o homem perguntou por que ele havia tocado na planta antes de entrar em casa. "Ah", respondeu o carpinteiro, "esta é minha árvore dos problemas. Como eu sei que não posso evitar ter problemas no meu trabalho e, também sei, que não posso traze-los para meus filhos e esposa, então eu resolvi que toda a noite eu deixaria os meus problemas nesta árvore e os pegaria na manhã seguinte." "E funcionou?", perguntou o homem já chegando no seu carro. "Se o senhor quer saber, funcionou melhor do que eu esperava. Todas as manhãs quando eu volto para pegar meus problemas, eles não são nem metade do que eu me lembro de ter deixado na noite anterior..."
  • 13. A Assembléia na Carpintaria . Conta-se que na carpintaria houve uma estranha assembléia. Foi uma reunião das ferramentas para acertar suas diferenças. O martelo exerceu a presidência, mas os participantes lhe notificaram que queriam sua renúncia. A causa? Fazia demasiado barulho e, além do mais, passava todo o tempo golpeando. O martelo aceitou sua culpa, mas pediu que também fosse expulso o parafuso, dizendo que ele dava muitas voltas para conseguir algo. Diante do ataque o parafuso concordou, mas por sua vez, pediu a expulsão da lixa. Dizia que ela era muito áspera no tratamento com os demais, entretanto sempre em atritos. A lixa acatou, com a condição de que se expulsasse o metro, que sempre media os outros segundo sua medida, como se fora o único perfeito. Nesse momento entrou o carpinteiro, juntou o material e iniciou o seu trabalho. Utilizou o martelo, a lixa, o metro e o parafuso. Finalmente a rústica madeira se converteu num fino móvel. Quando a carpintaria ficou só novamente, a assembléia reativou a discussão. Foi então que o serrote tomou a palavra e disse: “Senhores, ficou demonstrado que temos defeitos, mas o carpinteiro trabalha com nossos pontos valiosos. Assim, não pensemos em nossos pontos fracos, e concentremo-nos em nossos pontos fortes.” A assembléia entendeu que o martelo era forte, o parafuso unia e dava força, a lixa era especial para lixar asperezas, e o metro era preciso e exato. Sentiram-se então como uma equipe capaz de produzir móveis de qualidade. Sentiram alegria pela oportunidade de trabalhar juntos. Ocorre o mesmo com seres humanos. Basta observar a comprovar. Quando uma pessoa busca defeitos em outra, a situação torna-se tensa e negativa. Ao contrário, quando se busca com sinceridade o ponto forte dos outros, florescem as melhores conquistas humanas. É fácil encontrar defeitos. Qualquer um pode fazê-lo. Mas encontrar qualidades, isto é para os sábios. Você pode usar suas qualidades para ser útil no trabalho de Deus com certeza Ele irá lhe aperfeicoar. A Bíblia funciona . Um medico cristão estava lendo sua Bíblia assentado num banco da praça, quando um senhor se aproximou e reconhecendo o médico disse: - Não posso crer que o senhor, com sua cultura, consiga ler e acreditar num livro como esse! - Por quê? Perguntou o médico. - Por que nem sabemos quem escreveu este livro. Eu não acredito numa coisa que nem sequer saiba quem escreveu. O medico olhou fixamente para o homem e perguntou-lhe: - O senhor acredita e usa a tabuada? - Sim. uso-a freqüentemente. O senhor sabe quem escreveu a tabuada? - Não, não sei, respondeu o incrédulo. - Como é então que o senhor acredita e usa algo que o senhor nem sequer sabe quem escreveu? Perguntou-lhe o médico. O homem embaraçado teve uma idéia brilhante e respondeu: - É que a tabuada funciona, e tudo mundo sabe disto. - Meu amigo, disse o médico, a Bíblia também funciona muito bem. E eu poderia mostrar centenas de pessoas que tiveram suas vidas modificadas pela Palavra de Deus. Seus ensinos são vida para quem os coloca no coração.
  • 14. A bomba d'água . Contam que um certo homem estava perdido no deserto, prestes a morrer de sede. Foi quando ele chegou a uma casinha velha – uma cabana desmoronando - sem janelas, sem teto, batida pelo tempo. O homem perambulou por ali e encontrou uma pequena sombra onde se acomodou, fugindo do calor do sol desértico. Olhando ao redor, viu uma bomba a alguns metros de distância, bem velha e enferrujada. Ele se arrastou até ali, agarrou a manivela, e começou a bombear sem parar. Nada aconteceu. Desapontado, caiu prostrado para trás e notou que ao lado da bomba havia uma garrafa. Olhou-a, limpou-a, removendo a sujeira e o pó, e leu o seguinte recado: "Você precisa primeiro preparar a bomba com toda a água desta garrafa, meu amigo. PS.: Faça o favor de encher a garrafa outra vez antes de partir." O homem arrancou a rolha da garrafa e, de fato, lá estava a água. A garrafa estava quase cheia de água! De repente, ele se viu em um dilema: Se bebesse aquela água poderia sobreviver, mas se despejasse toda a água na velha bomba enferrujada, talvez obtivesse água fresca, bem fria, lá no fundo do poço, toda a água que quisesse e poderia deixar a garrafa cheia para a próxima pessoa... mas talvez isso não desse certo. Que deveria fazer? Despejar a água na velha bomba e esperar a água fresca e fria ou beber a água velha e salvar sua vida? Deveria perder toda a água que tinha na esperança daquelas instruções pouco confiáveis, escritas não se sabia quando? Com relutância, o homem despejou toda a água na bomba. Em seguida, agarrou a manivela e começou a bombear... e a bomba começou a chiar. E nada aconteceu! E a bomba foi rangendo e chiando. Então surgiu um fiozinho de água; depois um pequeno fluxo, e finalmente a água jorrou com abundância! A bomba velha e enferrujada fez jorrar muita, mas muita água fresca e cristalina. Ele encheu a garrafa e bebeu dela até se fartar. Encheu-a outra vez para o próximo que por ali poderia passar, arrolhou-a e acrescentou uma pequena nota ao bilhete preso nela: "Creia-me, funciona! Você precisa dar toda a água antes de poder obtê-la de volta!"
  • 15. A Boneca e a Rosa Branca . Apressada, entrei em um shopping center para comprar alguns presentes de última hora para o Natal. Olhei para toda aquela gente ao meu redor e me incomodei um pouco. "Ficarei aqui uma eternidade; com tantas coisas para fazer", pensei. O Natal já havia se transformado quase em uma doença. Estava pensando em dormir enquanto durasse o Natal. Mas me apressei o máximo que pude por entre as pessoas que estavam no shopping. Entrei numa loja de brinquedos. Mais uma vez me surpreendi reclamando para mim mesma sobre os preços. Perguntei-me se os meus netos realmente brincariam com aquilo. Parti para a seção de bonecas. Em uma esquina encontrei um menino de aproximadamente 5 anos segurando uma boneca bem cara. Estava tocando seus cabelos e a segurava com muito carinho. Não pude me conter; fiquei olhando para ele fixamente e perguntava-me para quem seria a boneca que ele segurava com tanto apreço, quando dele se aproximou uma mulher que ele chamou de tia. O menino lhe perguntou: "Sabe que não tenho dinheiro suficiente?". E a mulher lhe falou com um tom impaciente: "Você sabe que não tem dinheiro suficiente para comprá-la". A mulher disse ao menino que permanecesse onde estava enquanto ela buscava outras coisas que lhe faltavam. O menino continuou segurando a boneca. Depois de um tempo, me aproximei e perguntei-lhe para quem era a boneca. Ele respondeu: "Esta é a boneca que minha irmãzinha tanto queria ganhar no Natal". Ela estava certa de que Papai Noel iria trazê-la". Então eu disse ao o menino que o Papai Noel a traria. Mas ele me disse: "Não, Papai Noel não pode ir aonde minha irmãzinha está. Eu tenho que entregá-la à minha mãe para que ela leve até a minha irmãzinha". Então eu lhe perguntei onde estava a sua irmã. O menino, com uma feição triste, falou: "Ela se foi com Jesus. Meu pai me disse que a mamãe irá encontrar- se com ela". Meu coração quase parou de bater. Voltei a olhar para o menino. Ele continuou: "Pedi ao papai para falar para a mamãe para que ela não se vá ainda. Para pedir-lhe para esperar até que eu volte do shopping". O menino me perguntou se eu gostaria de ver a sua foto e respondi-lhe que adoraria. Então, ele tirou do seu bolso algumas fotografias que tinham sido tiradas em frente ao shopping e me disse: "Vou pedir para o papai levar estas fotos para que a minha mãe nunca se esqueça de mim. Gosto muito da minha mãe, não queria que ela partisse. Mas o papai disse que ela tem que ir encontrar a minha irmãzinha". Me dei conta de que o menino havia baixado a cabeça e ficado muito calado. Enquanto ele não olhava, coloquei a mão na minha carteira e retirei algumas notas. Pedi ao menino para que contasse o dinheiro novamente. Ele se entusiasmou muito e comentou: "Eu sei que é suficiente". E começou a contar o dinheiro outra vez. O dinheiro agora era suficiente para pagar a boneca. O menino, em uma voz suave, comentou : "Graças a Jesus por dar-me dinheiro suficiente". Ele falou ainda: "Eu acabei de pedir a Jesus que me desse dinheiro suficiente para que eu comprar esta boneca para a mamãe levar até a minha irmãzinha. E Ele ouviu a minha oração. Eu queria pedir-Lhe dinheiro suficiente para comprar uma rosa branca para a minha mãe também, mas não o fiz. Mas Ele acaba de me dar o bastante para a boneca da minha irmãzinha e para a rosa da minha mãe. Ela gosta muito de rosas brancas...". Em alguns minutos a sua tia voltou e eu, despercebidamente, fui embora. Enquanto terminava as minhas compras, com um espírito muito diferente de quando havia começado, não conseguia deixar de pensar naquele menino. Segui pensando em uma história que havia lido dias antes num jornal, a respeito de um acidente, causado por um condutor alcoolizado, no qual uma menininha falecera e sua mãe ficara em estado grave. A família estava discutindo se deveria ou não manter a mulher com vida artificial. Logo me dei conta de que aquele menino pertencia a essa família. Dois dias mais tarde li no jornal que a mulher do acidente havia sido removida das máquinas que a mantinham viva e morrido. Não conseguia tirar o menino da minha mente. Mais tarde, comprei um buquê de rosas brancas e as levei ao funeral onde estava o corpo da mulher. E ali estava; a mulher do jornal, com uma rosa branca em uma de suas mãos, uma linda boneca na outra, e a foto de seu filho no shopping. Eu chorava e chorava... Minha vida havia mudado para sempre. O amor daquele menino pela sua mãe e irmã era enorme.
  • 16. A Bruxa que Encontrou a Cristo . “Quando a coisa começava piorar, eu podia contar sempre com a possibilidade do suicídio que era a maneira de fugir daquilo.” Barnnet: “No jardim de infância, na aulinha de arte, modelei um pequeno caixão com um corpinho dentro dele e falei para a professora que aquilo era um vampiro.” “O dia das bruxas para mim como criança era o mesmo que o Natal era para as demais. Eu pensava ser uma coisa legal. Sabe como é, coisas travessas eram engraçadinhas, e eu não via nada de mal nisso. E quando a coisa começasse a piorar, eu poderia contar sempre com a possibilidade do suicídio que era maneira de fugir daquilo. Eu gostava da idéia de ser morta e não existir mais.” “Minha infância foi perfeita. Tinha pais perfeitos. Não tínhamos o Senhor em casa, mas eu tinha tudo o que uma criança gostaria de ter. A fascinação pelo oculto começou cedo quando ainda estava com 5 anos de idade, e começou com coisas simples como livros de histórias infantis sobre bruxas e fantasmas. E isso foi crescendo. Chegou a um ponto em que se tornou um estilo de vida para mim. O que quero dizer é que eu tinha reações diferentes das outras pessoas. Quando assistia a um filme com vampiros dizia: “Quer saber? Isso é muito legal”. Levei a coisa pra dentro do coração. Fiz disso minha vida.” A tolerância com as drogas, o álcool e o sexo tornaram- se também o estilo de vida de Barnnet, e sua fascinação pelo oculto tinha um preço. Quando ela dormia seus sonhos se tornavam pesadelos difíceis de se distinguirem da realidade. “Algumas vezes eu podia quase que ouvir alguma coisa vindo pelo corredor. Eu podia senti-la, como se entrasse no meu quarto. Era tão mal que eu nem podia me mexer ou acordar. Me lembro sempre que toda vez eu travava uma luta, podia ouvir a mesma voz me dizendo, ‘Você sabe Barnnet, não lute. Quanto mais você luta, pior pra você.’” Barnnet aumentou o consumo de drogas e álcool na tentativa de se livrar dos sonhos, mas o resultado era depressão e pesadelos ainda piores. “Eu sentia essa presença pesada sobre mim, puxando-me para baixo, tentando sugar toda minha vida. Podia ouvir como que um grito que começava baixinho e ia aumentando cada vez mais até ao ponto que me deixava surda então acordava eu mesma gritando.” “Lembro que uma noite eu estava muito deprimida. Queria morrer. Mas, naquela noite, pensei, ‘Bom, vou dar mais uma chance a mim mesma, vou orar para o diabo.’ Eu queria orar para o próprio Satanás. Eu dizia, ‘Vou orar para Satanás e vou pedir a ele para que me ajude. Vou dar minha vida a ele e pode ser que ele me ajude e me livre disso.’ Então desenhei um pentagrama no chão, peguei uma vela e a coloquei num círculo comigo e orei ao diabo e entreguei minha alma a ele naquela noite. Não aconteceu nada. Chamei, gritei e gritei e ainda assim nada aconteceu. Daí pensei, ‘Bom, isso não vai funcionar.’” Nada estava dando certo para Barnnet. Nem mesmo seu casamento e a chegada do primeiro filho conseguiram livra-la daquela depressão. Quando um colega de serviço de Rick, seu marido, presenteou-o com uma Bíblia, Barnnet começo a se interessar por ela. “Sentei-me e li um pequeno trecho dela, e comecei a pensar sobre o tinha lido. Naquele momento foi quando realmente eu comecei a pensar sobre Deus. E quando comecei a ler aquela Bíblia era como se alguma coisa começasse a me perguntar, ‘E então, onde está sua esperança?’ Pensava que Deus estava realmente ali, mas não para mim. Era pro padre, pro pastor, pra qualquer outra pessoa, mas não para mim.” Barnnet disse que finalmente estava pronta para crer que Deus era para ela. “Eu estava na cozinha ocupada com meu afazeres, e estava tipo que murmurando pra mim mesma, ‘Bom, Deus, se você pode me tirar o amor que tenho pelas drogas, eu darei minha vida para você.’ Eu simplesmente disse, ‘Deus...eu não consigo. Não tenho forças para faze-lo.’ Naquela hora eu não entendia, mas eu estava realmente falando com Deus e Deus me ouviu.” Quando ela foi dormir aquela noite, Barnnet diz que alguma coisa incomum aconteceu. “Foi como se o brilho de um relâmpago passasse através de mim. Sentei-me de repente na cama, ajeitei-me e senti-me como se estivesse sóbria – instantaneamente sóbria. De repente uma voz me dizia - era uma voz confortante, nada apavorantes desta vez – ‘Querida, você vai parar com isto. Você tem que para com isto. Nunca mais às droga, nunca mais. Você vai para com isso.’ E naquele momento senti-me como se estivesse sóbria, mas estava com medo. Eu tremia.” “Aquela pequena oração que fizera na cozinha – não tinha sido nada formal. Era mais como uma conversa. Pra mim, na verdade, Ele não estava ouvindo. Mas estava. Ele me atendeu. E aquele foi o dia quando entreguei minha vida ao Senhor. Eu disse, ‘Senhor, é isso aí, vou ser uma cristã, vou viver para
  • 17. você.’ Nunca mais fui a mesma. Não havia mais escuridão interior, aquela opressão que atormentava e nunca mais pensei em morrer.” O marido de Barnnet deu sua via a Jesus Cristo logo depois dela. Eles agora educam seus três filhos onde o amor, não o medo, reina. “O Senhor trouxe esperança à minha vida. Agora sei quem eu sou e sei porque estou aqui. Ele é fiel.” Extraído de Amazing Stories da Christian Network Broadcasting A Caixa do Correio . Na África do Sul um homem recebeu um aviso do correio. Era um pacote. Tinha que pagar U$4,00 para retirá-lo. Pegou o pacote, examinou-o, mas não conseguiu identificar o que tinha dentro. Não quis pagar os U$4,00. O pacote ficou 15 anos no correio. A caixa era levada de um lugar para outro dentro da agência do correio. Muitas vezes era usada para apoiar os pés. Até que um dia o dono da caixa morreu. A caixa foi então leiloada, mas ninguém queria dar nada por ela. Até que alguém resolveu dar um lance de U$0,50. Ao abrir o pacote… Surpresa!!! Tinha dentro dele 15 mil dólares. O que aconteceu com aquela caixa freqüentemente acontece com a Bíblia. A Bíblia é rejeitada como algo sem valor. Mas há dentro dela uma riqueza de valor infinito: Jesus Cristo - A Vida Eterna.
  • 18. A Carta Erli L. de Paula. Minha história começou numa tarde de setembro de 1988. Minha irmã estava querendo comprar o seu primeiro carro, e então comprou um jornal de classificados. Deitamos em nossas beliches com os pés para cima e enquanto ela folheava o jornal, conversávamos sobre vários assuntos. Entre eles, é claro, namorados e casamento. Eu estava com 22 anos, pensava em casar, ter filhos como qualquer moça da minha idade. Só que achava que isso não iria acontecer tão cedo, pois já havia namorado algumas vezes, e me sentia um pouco decepcionada por ainda não ter encontrado a pessoa certa. Muitos irmãos da igreja estavam orando por mim, pois sabiam desse meu desejo. Num dado momento minha irmã começou a fazer graça, dizendo que estava lendo um anúncio de um rapaz que procurava uma moça evangélica e com as minhas características. Pediu para eu responder. Eu não queria, mas ela insistiu tanto que eu acabei escrevendo. Ela e minha outra irmã se encarregaram de colocar a carta no correio. Passaram-se alguns dias, e eu recebia, para surpresa minha, uma resposta. Fizemos a maior algazarra. Comecei a me corresponder com o rapaz, trocamos os números de telefones e começamos a nos falar quase que diariamente. Chegou o dia de nos conhecermos pessoalmente. Que ansiedade. Ele veio acompanhado do irmão e da cunhada para assistir a um culto na minha Igreja. Pensei: "...puxa, como ele é bonito, alto, loiro,...um gato!". Mas era bastante tímido. Conversamos com meu pastor, que já sabia da história, e começamos a namorar. Ele passou a vir me visitar nos finais de semana, pois morava no ABC e eu em Cotia. Deus preparou um casal para hospedá-lo, até que meu pai aceitasse a idéia de deixá-lo ficar em minha casa. Tudo correu bem, e quando completava um ano de relacionamento, estávamos nos casando. Assim que casamos, entramos num consórcio de casa própria. Fomos sorteados três meses depois. Deixamos o aluguel e fomos para a nossa casa. E o mais incrível é que Deus nos livrou de uma grande perda, pois algum tempo depois o consórcio faliu. Vou completar onze anos de casada, tenho duas filhas maravilhosas, e o Senhor tem sido fiel todos esses anos. Estamos terminando a reforma e a ampliação de nossa casa. Mais um sonho realizado. Um dia meu marido me disse que havia orado para receber uma única carta, e recebeu só a minha. Olhando para meu marido, ninguém imagina que ele tenha colocado um anúncio para arrumar namorada, mas essa foi a maneira que Deus usou para nos unir. Afinal, " Ele move céus e terra em favor de seus filhos " . Erli L. de Paula Igreja Quadrangular - SP erli.lenke@ig.com.br
  • 19. A carta do inimigo . Oi!! Eu o vi ontem, quando começou suas tarefas diárias. Você levantou-se sem orar a Deus, o dia todo você sequer fez menção de orar. De fato, nem se recordou de agradecer pelo alimento. Você é muito mal agradecido; é isso que gosto em você! Também satisfaz-me, a enorme falsidade que demonstra sempre que se fala sobre seu crescimento cristão. Raramente lê a Bíblia, e quando o faz, está muito cansado(a) para isso. Oras muito pouco e frequentemente ora sem pensar nas palavras que diz. Por qualquer motivo falta ou chega atrasado nas reuniões de oração. E o que dizer das suas queixas em cooperar na evangelizações. Tudo isso é fácil pra mim... Não posso descrever minha alegria que em todo este tempo que esta seguindo teu Deus, não mudastes teu comportamento. Tantos anos se passaram e continuas comportando-se como no início, você pensa que não tem nada pra mudar. Você me encanta!! Me recordo das piadas sujas que você diz e ri da graça que acha nelas. E eu rio de um filho de Deus que participa disso. A verdade é que ambos passamos bem... A música vulgar e de duplo sentido que escutas, me encanta. Como sabe quais são os grupos que gosto de escutar? Também desfruto muito quando difamas e se rebela contra o seu Deus, me sinto extremamente feliz... E quando o vejo dançar esses tipos de movimentos que tanto o fascinam? Como gosto! Certamente quando te divertes de maneira santa, me desilude, mas não há problemas,sempre há outras oportunidades... As vezes que me fazes serviços incríveis, quando dão mal exemplos aos filhos e quando permite que percam a inocência, por meio da TV e coisas desse tipo. São muito perceptivos que logo imitam o que vêem ... Te agrada muito? Me agrada que raras vezes tenho que tentar-te, porque sempre cai por tua própria conta... Você busca os momentos próprios e se expõe à situações perigosas... Agora... Se realmente me amas... Não mostre essa carta a ninguém!! Satanás
  • 20. A carteira . Uma história de amor verdadeira...... Eu retornava pra casa, em um dia muito frio quando tropecei em uma carteira. Procurei por algum meio de identificar o dono. Mas a carteira só continha três dólares e uma carta amassada, que parecia ter ficado ali por muitos anos. No envelope, muito sujo, a única coisa legível era o endereço do remetente. Comecei a ler a carta tentando achar alguma dica. Então eu vi o cabeçalho. A carta tinha sido escrita quase sessenta anos atrás. Tinha sido escrita com uma bonita letra feminina em azul claro sobre um papel de carta com uma flor ao canto esquerdo. A carta dizia que sua mãe a havia proibido de se encontrar com Michael mas ela escrevia a carta para dizer que sempre o amaria. Assinado Hannah. Era uma carta bonita, mas não havia nenhum modo, com exceção do nome Michael, de identificar o dono. Entrei em contato com a cia. telefônica, expliquei o problema ao operador e lhe pedi o número do telefone no endereço que havia no envelope. O operador disse que havia um telefone mas não poderia me dar o número. Por sua própria sugestão, entrou em contato com o número, explicou a situação e fez uma conexão daquele telefone comigo. Eu perguntei à senhora do outro lado, se ela conhecia alguém chamada Hannah. Ela ofegou e respondeu: - "Oh! Nós compramos esta casa de uma família que tinha uma filha chamada Hannah. Mas isto foi há 30 anos!" - "E você saberia onde aquela família pode ser localizada agora?" Eu perguntei. - "Do que me lembro, aquela Hannah teve que colocar sua mãe em um asilo alguns anos atrás", disse a mulher. "Talvez se você entrar em contato eles possam informar". Ela me deu o nome do asilo e eu liguei. Eles me contaram que a velha senhora tinha falecido alguns anos atrás mas eles tinham um número de telefone onde acreditavam que a filha poderia estar vivendo. Eu lhes agradeci e telefonei. A mulher que respondeu explicou que aquela Hannah estava morando agora em um asilo. A coisa toda começa a parecer estúpida, pensei comigo mesmo. Pra que estava fazendo aquele movimento todo só para achar o dono de uma carteira que tinha apenas três dólares e uma carta com quase 60 anos? Apesar disto, liguei para o asilo no qual era suposto que Hannah estava vivendo e o homem que atendeu me falou, - " Sim, a Hannah está morando conosco." Embora já passasse das 10 da noite, eu perguntei se poderia ir para vê-la.- "Bem", ele disse hesitante, "se você quiser se arriscar, ela poderá estar na sala assistindo a televisão". Eu agradeci e corri para o asilo. A enfermeira noturna e um guarda me cumprimentaram à porta. Fomos até o terceiro andar. Na sala, a enfermeira me apresentou a Hannah. Era uma doçura, cabelo prateado com um sorrisso calmo e um brilho no olhar. Lhe falei sobre a carteira e mostrei a carta. Assim que viu o papel de carta com aquela pequena flor à esquerda, ela respirou fundo e disse, - "Esta carta foi o último contato que tive com Michael". Ela pausou um momento em pensamento e então disse suavemente, - "Eu o amei muito. Mas na ocasião eu tinha só 16 anos e minha mãe achava que eu era muito jovem. Oh, ele era tão bonito. Ele se parecia com Sean Connery, o ator". - "Sim," ela continuou. "Michael Goldstein era uma pessoa maravilhosa. Se você o achar, lhe fale que eu penso freqüentemente nele. E", ela hesitou por um momento, e quase mordendo o lábio, "lhe fale que eu ainda o amo. Você sabe", ela disse sorrindo com lágrimas que começaram a rolar em seus olhos, "eu nunca me casei. Eu jamais encontrei alguém que correspondesse ao Michael..." Eu agradeci a Hannah e disse adeus. Quando passava pela porta da saída, o guarda perguntou, - "A velha senhora pode lhe ajudar?" - "Pelo menos agora eu tenho um sobrenome. Mas eu acho que vou deixar isto para depois. Eu passei quase o dia inteiro tentando achar o dono desta carteira". Quando o guarda viu a carteira, ele disse, - "Ei, espere um minuto! Isto é a carteira do Sr. Goldstein. Eu a reconheceria em qualquer lugar. Ele está sempre perdendo a carteira. Eu devo tê-la achado pelos corredores ao menos três vezes". - "Quem é Sr. Goldstein?" Eu perguntei com minha mão começando a tremer. - "Ele é um dos idosos do 8º andar. Isso é a carteira de Mike Goldstein sem dúvida. Ele deve ter perdido em um de seus passeios". Agradeci o guarda e corri ao escritório da enfermeira. Lhe falei sobre o que o guarda tinha dito. Nós voltamos para o elevador e subimos. No oitavo andar, a enfermeira disse, - "Acho que ele ainda está acordado. Ele gosta de ler à noite. Ele é um homem bem velho." Fomos até o único quarto que ainda tinha luz e havia um homem lendo um livro. A enfermeira foi até ele e perguntou se ele tinha perdido a carteira. Sr. Goldstein olhou com surpresa, pondo a mão no bolso de trás e disse, - "Oh, está perdida!" - "Este amável cavalheiro achou uma carteira e nós
  • 21. queremos saber se é sua?" Entreguei a carteira ao Sr. Goldstein, ele sorriu com alívio e disse, - "Sim, é minha! Devo ter derrubado hoje a tarde. Eu quero lhe dar uma recompensa". - "Não, obrigado", eu disse. "Mas eu tenho que lhe contar algo. Eu li a carta na esperança de descobrir o dono da carteira". O sorriso em seu rosto desapareceu de repente. - "Você leu a carta?" "Não só li, como eu acho que sei onde a Hannah está". Ele ficou pálido de repente. - "Hannah? Você sabe onde ela está? Como ela está? É ainda tão bonita quanto era? Por favor, por favor me fale", ele implorou. - "Ela está bem... E bonita da mesma maneira como quando você a conheceu". Eu disse suavemente. O homem sorriu e perguntou, - "Você pode me falar onde ela está? Quero chamá-la amanhã ". Ele agarrou minha mão e disse, "Eu estava tão apaixonado por aquela menina que quando aquela carta chegou, minha vida literalmente terminou. Eu nunca me casei. Eu sempre a amei." - "Sr. Goldstein", eu disse, "Venha comigo". Fomos de elevador até o terceiro andar. Atravessamos o corredor até a sala onde Hannah estava assistindo televisão. A enfermeira caminhou até ela, "Hannah, " ela disse suavemente, enquanto apontava para Michael que estava esperando comigo na entrada. "Você conhece este homem?" Ela ajeitou os óculos, olhou um momento, mas não disse uma palavra. Michael disse suavemente, quase em um sussurro, - "Hannah, é o Michael. Lembra-se de mim?" - "Michael! Eu não acredito nisto! Michael! É você! Meu Michael!" Ele caminhou lentamente até ela e se abraçaram. A enfermeira e eu partimos com lágrimas rolando em nossas faces. - "Veja", eu disse. "Veja como o bom Deus trabalha! Se tem que ser, será!". Aproximadamente três semanas depois eu recebi uma chamada do asilo em meu escritório. -"Você pode vir no domingo para assistir a um casamento? O Michael e Hannah vão se amarrar"! Foi um casamento bonito, com todas as pessoas do asilo devidamente vestidos para a celebração. Hannah usou um vestido bege claro e bonito. Michael usou um terno azul escuro. O hospital lhes deu o próprio quarto e se você sempre quis ver uma noiva com 76 anos e um noivo com 79 anos agindo como dois adolescentes, você tinha que ver este par. Um final perfeito para um caso de amor que tinha durado quase 60 anos... Um grande beijo... * A casa dos mil espelhos . (Folclore japonês) Tempos atras em um distante e pequeno vilarejo, havia um lugar conhecido como a casa dos 1000 espelhos. Um pequeno e feliz cãozinho soube deste lugar e decidiu visitar. Lá chegando, saltitou feliz escada acima até a entrada da casa. Olhou através da porta de entrada com suas orelhinhas bem levantadas e a cauda balançando tão rapidamente quanto podia. Para sua grande surpresa, deparou-se com outros 1000 pequenos e felizes cãezinhos, todos com suas caudas balançando tão rapidamente quanto a dele. Abriu um enorme sorriso, e foi correspondido com 1000 enormes sorrisos. Quando saiu da casa, pensou: - Que lugar maravilhoso! Voltarei sempre, um montão de vezes. Neste mesmo vilarejo, um outro pequeno cãozinho, que não era tão feliz quanto o primeiro, decidiu visitar a casa. Escalou lentamente as escadas e olhou através da porta. Quando viu 1000 olhares hostis de cães que lhe olhavam fixamente, rosnou e mostrou os dentes e ficou horrorizado ao ver 1000 cães rosnando e mostrando os dentes para ele. Quando saiu, ele pensou, - Que lugar horrível, nunca mais volto aqui. Todos os rostos no mundo são espelhos. Que tipo de reflexos você vê nos rostos das pessoas que você encontra? (Tradução Sergio Barros - site Fonte Reflexão)
  • 22. A casa queimada . Um certo homem saiu em uma viagem de avião. Era um homem temente a Deus, e sabia que Deus o protegeria. Durante a viagem, quando sobrevoavam o mar um dos motores falhou e o piloto teve que fazer um pouso forçado no oceano. Quase todos morreram, mas o homem conseguiu agarrar-se a alguma coisa que o conservasse em cima da água. Ficou boiando à deriva durante muito tempo até que chegou a uma ilha não habitada. Ao chegar à praia, cansado, porém vivo, agradeceu a Deus por este livramento maravilhoso da morte. Ele conseguiu se alimentar de peixes e ervas. Conseguiu derrubar algumas árvores e com muito esforço construiu uma casinha para ele. Não era bem uma casa, mas um abrigo tosco, com paus e folhas. Porém significava proteção. Ele ficou todo satisfeito e mais uma vez agradeceu a Deus, porque agora podia dormir sem medo dos animais selvagens que talvez pudessem existir na ilha. Um dia, ele estava pescando e quando terminou, havia apanhado muitos peixes. Assim, com comida abundante, estava satisfeito com o resultado da pesca. Porém, ao voltar-se na direção de sua casa, qual tamanha não foi sua decepção, ao ver sua casa toda incendiada. Ele se sentou em uma pedra chorando e dizendo em prantos: - Deus! Como é que o Senhor podia deixar isto acontecer comigo? O Senhor sabe que eu preciso muito desta casa para poder me abrigar, e o Senhor deixou minha casa se queimar por completo. Deus, o Senhor não tem compaixão de mim? Neste mesmo momento uma mão pousou no seu ombro e ele ouviu uma voz dizendo: - Vamos rapaz? Ele se virou para ver quem estava falando com ele, e qual não foi sua surpresa quando viu em sua frente um marinheiro todo fardado e dizendo: - Vamos rapaz, nós viemos te buscar... - Mas como é possível? Como vocês souberam que eu estava aqui? - Ora, amigo! Vimos os seus sinais de fumaça pedindo socorro. O capitão ordenou que o navio parasse e me mandou vir lhe buscar naquele barco ali adiante. Os dois entraram no barco e assim o homem foi para o navio que o levaria em segurança de volta para os seus queridos. MORAL DA HISTÓRIA - Quantas vezes nossa "casa se queima" e nós gritamos como aquele homem gritou? Em Romanos 8,28 lemos que todas as coisa contribuem para o bem daqueles que amam a Deus. Às vezes, é muito difícil aceitar isto, mas é assim mesmo. É preciso crer e confiar!
  • 23. A cobra, a hiena e o pavão! . Havia num certo lugar uma comunidade composta de várias espécies de aves. Todos viviam em harmonia. Os patinhos e os marrecos nadavam todas as manhãs no lago, acompanhados dos cisnes e os gansos. As galinhas e as peruas dividiam a tarefa de levar o filhotes para a escola, enquanto os papagaios e as maritacas faziam a festa nas árvores, avisando sempre que algum estranho se aproximava. Certo dia, uma cobra e uma hiena estavam andando por ali, quando, de repente, viram o pavão. Ao ver os dois, imediatamente o pavão exibiu seu belo leque de penas coloridas. A hiena passou imediatamente a rir do pavão, enquanto a cobra lhe disse: - Você é muito exibido. É só ver alguém que logo fica todo cheio de orgulho. - Do que você está falando? Eu não sou orgulhoso não. Apenas estou me espreguiçando... - Que espreguiçando que nada. Eu conheço você muito bem. Todo mundo por aqui sabe que você não pode ver alguém que logo fica todo assanhado. - Espere um pouco. Você está sendo maldosa comigo. Eu nunca fiz isso. E, além do mais, o que é bonito tem que ser mostrado mesmo ? disse o pavão já um tanto irritado. - Viu só. E depois diz que não é exibido. Quem lhe disse que este seu penacho é bonito? Só porque é um pouco colorido? Bem que a dona gansa disse que você era metido. - A dona gansa disse isso? Que fingida. Ela sempre disse que me achava muito bonito. - Que nada...ela é falsa. Todos os dias ela se reúne com a dona cisne e com a dona perua para falarem mal de você. Disseram até que já viram sua esposa paquerando o marreco que vive lá no lago. - Que infâmia. Minha esposa sempre foi fiel a mim. Ninguém pode falar nada dela ? disse irritado o pavão. A hiena, que a tudo presenciava, continuava rindo sarcasticamente. Vendo que podia tirar algum proveito da situação, logo entrou na conversa. - Olha seu pavão, eu penso que a coisa está realmente feia para o seu lado. Eu não queria magoá-lo, mas a verdade é que ninguém gosta do senhor por aqui. Todos o olham com desprezo. O galo disse dia desses que está até com medo de que o senhor queira ocupar o lugar dele, cantando para nos despertar pela manhã. - Mas quem disse que eu quero cantar? Eu nem pio direito? - É ? disse a hiena ? mas disseram que o senhor até foi fazer aula de canto para ocupar o lugar do galo velho. A maritaca e o papagaio estão pensando em convocar uma assembléia da bicharada para tratar do assunto. E, não querendo fazer fofoca, o senhor nem sabe o quanto o papagaio tem falado mal do senhor. Irritado com tudo o que ouviu, imediatamente o pavão correu até onde estavam as outras aves. Foi logo dando bicadas no galo, no marreco e no papagaio. Por outro lado, sua esposa foi tirar satisfação com a dona gansa, com dona cisne e com a perua. Em poucos minutos, só se via penas voando para todos os lados. Enquanto isso, a cobra e a hiena estavam de longe, assistindo a cena e rindo sem parar. No final do dia, muitas aves estavam machucadas. Algumas tiveram que se mudar de lugar devido à confusão. Outras ficaram morando por ali mesmo, mas sem conversarem umas com as outras. Os filhotes, que culpa alguma tinham no assunto, foram proibidos de conversar com as outras espécies na escola e de brincarem juntos. E o pavão, ficou sem sua bela cauda, que foi arrancada durante a briga e sem a esposa, que o abandonou, levando consigo os filhos, pelo fato de seu esposo ter acreditado nas fofocas. Já a cobra e a hiena continuaram sendo amigas, até o dia em que a cobra picou a hiena, que mesmo morrendo, continuou mantendo seu sorriso mórbido. E a cobra seguiu seu caminho, solitária e rastejando-se, até encontrar outra comunidade onde pudesse destilar novamente seu veneno.
  • 24. A conversão opera mudanças . O Espírito do Senhor se apossará de ti, ... e tu serás mudado em outro homem. ... Sucedeu, pois, que, virando-se ele para despedir-se de Samuel, Deus lhe mudou o coração. I Sam. 10:6 e 9.Com a idade de 29 anos, Charles Grandison Finney era um advogado promissor no Estado de Nova Iorque. Os pastores que haviam tentado despertar-lhe o interesse pelo cristianismo desistiram, concluindo que ele estava além das esperanças - era um "caso perdido", alegavam. Até 1821, Finney nunca havia possuído uma Bíblia, mas a fim de tornar mais completa a sua coleção de livros, adquiriu uma para a sua biblioteca. Mas fez mais do que isso. Começou a ler o Livro. Ao contrário de Saul, que experimentou uma conversão instantânea, Finney começou gradualmente a transferir seu interesse, dos Comentários de Blackwood para a Bíblia. Finney converteu-se, despediu-se de seus clientes e contou a seus colegas advogados que havia recebido "uma procuração do Senhor Jesus Cristo para pleitear a Sua causa". Durante os anos que se seguiram, Finney experimentou um sucesso fenomenal como evangelista, tanto na América como na Inglaterra. Em 1834, estabeleceu o Tabernáculo Broadway, na cidade de Nova Iorque, e mais tarde se tornou o segundo diretor do Colégio Oberlin. Sua vida foi de uma dedicação sempre crescente ao Senhor. E tudo isso aconteceu porque um "livro de consulta" lhe foi parar na biblioteca e posteriormente no coração.
  • 25. A coragem de Blandina . Blandina a menina escrava mártir da FrançaO povo na região de Gaul nunca tinha visto tal coragem. Os povos acompanharam de perto o grito vitorioso da menina escrava que mesmo no meio de sua dor e sofrimento: "eu sou uma cristã e não há nada que faça eu voltar atrás." Mesmo que a multidão detestava estes cristãos, tiveram que admitir que nunca uma mulher resistiu a tanto sofrimento e torturas terríveis. Era o ano 177 em Lyons, Gaul (França). O cristianismo tinha vindo primeiramente a Lyons há 25 anos através de Policarpo de Smyrna (Turquia) onde tinha enviado Pothinus como um missionário a Gaul. Pothinus tinha estabelecido diligentemente a igreja de Cristo em Lyons e em Viena. Enquanto a igreja cresceu, a resistência espiritual começou a manifestar, e a perseguição aos cristãos começou. Os cristãos foram excluídos dos negócios e de suas casas. Passaram por todos os tipos do humilhações e de ferimentos pessoais. Os povos tinha autorização para bater, apedrejar e roubar os cristãos. Quando os crentes eram prendidos e examinados pelas autoridades da cidade, confessavam corajosamente sua aliança com Cristo. Ansiosos demais para esperar a chegada do juiz à região, alguns dos moradores da região temendo ser torturados planejaram todas as sortes de falsas acusações aos cristãos tais como canibalismo, incesto, e outras práticas demoníacas.Lazer do Feriado 1 de Agosto era um feriado para comemorar o dia da Grandiosidade de Roma e do imperador; o juiz esperou mostrar seu patriotismo patrocinando o lazer para a cidade inteira. Era caro empregar gladiadores, lutadores e arqueiros. Seria muito mais barato torturar estes cristãos como a parte do lazer do feriado! Barbáries Humanos Os cristãos foram confinados na parte mais escura e mais terrível da prisão; muitos deles morreram sufocados. Alguns foram colocados no “estoque”; outros foram colocados em um assento de Ferro Quente onde sua carne era queimada. Este era a pior das barbaríeis onde a vítima era acorrentada em uma grade sobre carvões ardentes. Um exemplo deste instrumento de tortura pode ser visto ainda hoje no museu de arqueologia em Lyons.92 anos de torturas Parecia impossível que alguém poderia viver, sendo torturado cruelmente, contudo ungido pelo senhor, Pothinus exortava e incentivava a fé. Pothinus, após completar 92 anos em Lyons, morreu em uma “Pilha” na prisão dois dias após sua tortura no assento do julgamento. Essa pilha pode ser visitada ainda hoje em Lyon.Sanctus, um diácono de Viena esteve firme em sua fé, mesmo depois que as placas quentes vermelhas da “Pilha” foram prendidas às partes mais macias de seu corpo. Era "um exemplo para o outros, mostrando que nada é temível onde está o amor do pai, e nada é doloroso onde há a Glória de Cristo." Após ter resistido a tortura, alguns dos cristãos foram levados a um campo onde as bestas selvagens os devoravam para "lazer" da multidão. Entre o grupo estava a menina escrava Blandina, que já tinha resistido a torturas e crueldades inimagináveis. Blandina foi suspendida em uma estaca e exposta às bestas selvagens. Por pareceu pendurar em uma cruz e por causa de seu sofrimento intenso, inspirou os outros cristãos. Quando a olharam foram lembrados de Cristo que havia crucificado por eles e todos os que sofreram para a glória de Cristo. Nenhuma das bestas havia tocado em Blandina, da qual foi retirada da estaca e do molde na prisão. Os cristãos acreditavam que Deus a tinha preservado para outras competições para que sua vitória sobre as forças espirituais do mal fossem maior ainda. No último dia das competições, Blandina foi trazida outra vez com Ponticus, um menino de aproximadamente 15 anos. Onde a cada dia eram trazidos para testemunhar os sofrimentos de outros e pressionados a negar sua fé e jurar por ídolos. Ponticus morreu primeiro não negando sua fé, e Blandina permaneceu firme. Tinha sido muito incentivada por uma visão onde viu ir antes dela a Jesus. Agora estava pronta. Enfrentou sua morte regozijando como se sendo chamada a uma festa na união das bestas selvagens. Depois que os corpos das foram expostos por seis dias, foram queimados às cinzas e jogados no rio de Rhone. Os corpos daqueles que tinham sufocado na prisão foram jogados para os cães, e guardas foram enviados para impedir que os cristãos restantes os enterrassem o que os pagãos
  • 26. não conseguiram foi matar a esperança da ressurreição para os Cristãos. A corrida do salmão David Roper. "Vinde a Mim, todos os que estais cansados e oprimidos, e Eu vos aliviarei." - Mateus 11:28 O salmão fascina-me. Em cada mês de Agosto percorro algumas milhas para o norte da minha casa em Idaho e observo estes peixes a realizarem as últimas fases da viagem na sua corrida para a desova nos bancos de areia nas margens do Lago Creek. Penso sempre na longa viagem que eles fizeram. Alguns meses antes eles deixam o Oceano Pacífico e começam o seu curso subindo o rio Columbia até ao rio Snake, depois subindo até à bifurcação principal do Rio Salmon com o East Fork até chegar ao Rio de Secesh atingindo o Lago Creek - mais de 1100 kms. Conduzidos pelo instinto, eles nadam contra as correntes, sobem quedas de água, e rodeiam represas hidroeléctricas. Apesar das águias, ursos, e muitos outros predadores, eles lutam para alcançar o seu local ancestral de desova para aí porem os seus ovos. A sua viagem faz-me lembrar a viagem humana. Nós também temos um instinto para regressar a casa. "Existe na mente humana, e na verdade por instinto natural, um senso de Deidade," disse João Calvino. Nascemos e vivemos com o propósito expresso de conhecer e amar a Deus. Ele é a fonte da nossa vida, e os nossos corações estão inquietos até que nos cheguemos a Ele. Estás inquieto hoje, dirigido pelo descontentamento e ansiando aquele efusivo "algo mais?" Jesus Cristo é a fonte da satisfação de tudo o que tu procuras. Vem a Ele hoje e encontra descanso para a tua alma (Mateus 11:28). OS NOSSOS CORAÇÕES ESTÃO INQUIETOS ATÉ QUE ENCONTREM O SEU DESCANSO EM CRISTO.Fonte: Nosso Pão Diário
  • 27. A criança da roça Ilson Matos. Vou escrever sobre uma criança do interior, da roça, de apenas oito anos. Existia naquele recanto uma vendinha de secos e molhados, mais molhados que secos, pois tinha mais bebidas que comidas. O dono era tio da criança. No interior, a cachaça rola solta, e aquela criança acompanhando o desenrolar dos acontecimentos, dia após dia. Não sei se o amado leitor sabe, mas quando os cachaceiros bebem, estalam a lingua. O menino vendo aquilo, pensou que era uma delicia o que tomavam e começou a bolar um meio de também participar daquela gostosura. Ficou na espreita por mais de dois meses, aguardando uma chance de poder saborear a bebida escondido do tio. Um certo dia, o seu parente se descuidou, ele aproveitou a chance, pegou o copo de dosagem, colocou uma boa dose e enviou garganta abaixo. O efeito foi totalmente diferente, todo o seu organismo estava queimando com o alcool, passou mal, esgasgou, e descobriu que a bebida não era uma coisa de Deus. Nunca mais bebeu, e sua familia gosta até hoje da bebida. Hoje ele é evangelico, tem uma linda familia, todos trabalhando na obra do Senhor. Já passou dos 50 e sempre agradece a Deus pelos oito anos, quando conheceu a bebida. O Senhor tem um propósito na vida de cada um de nós, na sua também. ... Ia me esquecendo: AQUELA CRIANÇA SOU EU. A Crise Luiz Almeida Marins Filho. Um homem vivia à beira de uma estrada e vendia cachorro quente. Ele não tinha rádio, televisão e nem lia jornais, mas produzia e vendia bons cachorros quentes. Ele se preocupava com a divulgação do seu negócio e colocava cartazes pela estrada, oferecia o seu produto em voz alta e o povo comprava. As vendas foram aumentando e cada vez mais ele comprava o melhor pão e a melhor salsicha. Foi necessário também adquirir um fogão maior para atender à grande quantidade de fregueses e o negócio prosperava... Seu cachorro quente era o melhor de toda região! Vencedor, ele conseguiu pagar uma boa escola ao filho. O menino cresceu e foi estudar Economia numa das melhores faculdades do país. Finalmente, o filho, já formado, voltou para casa, notou que o pai continuava com a vidinha de sempre e teve uma séria conversa com ele: -- Pai, então você não ouve rádio? Você não vê televisão e não lê os jornais? Há uma grande crise no mundo. A situação do nosso país é crítica. Está tudo ruim. O Brasil vai quebrar. Depois de ouvir as considerações do filho estudado, o pai pensou: "Bem, se meu filho estudou economia, lê jornais, vê televisão, então só pode estar com a razão." Com medo da crise, o pai procurou um fornecedor de pão mais barato (e, é claro, o pior) e começou a comprar salsicha mais barata (que era, também, a pior). Para economizar, parou de fazer seus cartazes de propaganda na estrada. Abatido pela notícia da crise, já não oferecia o seu produto em voz alta... Tomadas todas essas "providências", as vendas começaram a cair e foram caindo, caindo, e chegaram a níveis insuportáveis. O negócio de cachorro quente do velho, que antes gerava recursos até para fazer o filho estudar Economia, quebrou. O pai, triste, então falou para o filho. -- Você estava certo, meu filho, nós estamos no meio de uma grande crise. E comentou com os amigos, orgulhoso: -- Bendita a hora em que eu fiz meu filho estudar Economia. Ele me avisou da crise...
  • 28. A determinação do buldogue . Nas ruas, há quem mude de calçada para evitar cruzar com um deles. Os músculos da boca são bastantes desenvolvidos, quando o Buldogue Americano participa de caçadas e pega uma presa, às vezes é necessário usar uma alavanca, feita com um pedaço de pau, para força-lo a abrir a boca. Utilizado para guarda de propriedades, a caça de porcos selvagens e as lutas com animais. "Combatiam touros e ursos, numa espécie de farra-do-boi ou farra-do-urso, para divertir platéias". O Buldogue não se intimida, parte para o ataque até a morte. Uma história conhecida é atribuída ao reverendo Bob Schuller e relata que um dia estava visitando os membros de sua igreja quando viu um grande cachorro buldogue correndo na direção da calçada por onde ele estava andando. Todos os cachorros menores latiram e rosnaram para o buldogue por ele está invadindo território alheio. Mas o buldogue nunca desviou do caminho que tinha determinado e continuou como se nada o estivesse atrapalhando. Quando Schuller se aproximou do buldogue, decidiu que não ia se desviar do seu caminho por causa de um cachorro. No entanto, quando uma colisão se tornou aparente, foi o pregador que acabou desviando. O velho buldogue nem mesmo parou para olhar o homem, continuando seu caminho como se não houvesse ninguém ao seu redor. Mas tarde, naquela noite, Schuller orou pedindo ao senhor que lhe desse o que aquele buldogue tinha, determinação. A direção errada . Um homem que habitava na bacia do rio Amarelo decidiu ir um dia à bacia do rio Yangzi, situada no reino de Chu. Todos sabem que o reino de Chu se encontra ao sul; no entanto o homem, ao subir na sua carruagem mandou que esta fosse em direção ao norte. --Olhe que está na direção errada!--disse-lhe alguém a meio do caminho.--Para ir ao reino de Chu deve tomar a estrada sul e não esta. Está a ir em direção oposta! Mas o viajante respondeu: --Não tem importância. Os meus cavalos são possantes e velozes. --Você pode ter bons cavalos--disse-lhe o outro,--mas olhe que se persiste em continuar nesta direção nunca há de chegar ao reino de Chu! Retorquiu o viajante: -- Não tem importância. Levo bastante dinheiro comigo. --Você pode ter muito dinheiro--reconsiderou o outro,--mas entenda que se teima em seguir nessa direção não haverá maneira de chegar ao reino de Chu! Tornou a replicar o viajante: --Não tem importância. Eu tenho um excelente cocheiro. --Bem, faça como quiser,--voltou a aconselhar o outro--mas desde já o previno que quanto melhores forem os seus cavalos, mais repleta for sua bolsa de moedas e mais exímio o seu cocheiro, se você se obstinar em seguir nessa direção vai afastar-se ainda mais depressa do reino de Chu! Fábula chinesa
  • 29. A escora da memória . Nas regiões mais quentes do Irã, a água potável é uma das coisas mais preciosas da vida. Ela é colhida em cisternas especiais e geralmente é levada em grandes cântaros por grandes distâncias. Um pai enviou seu filho para buscar água. "Mas meu filho", disse ele, "leva este cântaro e traz-nos alguma água, mas toma cuidado para não derrubar a vasilha e derramar a água." Com essas palavras, estendeu o braço e deu uma sonora bofetada no lado da cabeça do filho. Com os olhos cheios de água, mas ainda segurando o cântaro, o filho dirigiu-se para a cisterna. "Porque bateste em nosso filho", perguntou a mãe zangada. "Ele nada fez!" A esse comentário o pai retrucou: "Essa bofetada será uma escora para a memória dele. Afirmo que, por toda a vida, jamais ele ousará derrubar um cântaro cheio dágua. De que valeria eu lhe bater depois de ele talvez ter quebrado o pote?" A história transmite, através de uma situação um tanto hostil, que grandes lições aprendidas, não são porventura aquelas que corrijam erros, mas sim as que não os deixam ocorrer. Na vida, nem sempre o aprendizado é anterior ao erro, isso certamente não o invalida, mas torna-o bem mais árduo e doloroso. A espera confiante de um milagre . Em uma Faculdade de medicina, certo professor cristão propôs à classe a seguinte situação: Baseados nas circunstâncias que vou enumerar, que conselho dariam vocês a esta senhora, grávida do quinto filho? O marido sofre de sífilis e ela de tuberculose. Seu primeiro filho nasceu cego. O segundo morreu. O terceiro nasceu surdo. O quarto é tuberculoso e ela está pensando seriamente em abortar a Quinta gravidez. Que caminho vocês a aconselhariam tomar? Com base nestes fatos, a maioria dos alunos, não cristãos, concordou em que o aborto seria a melhor alternativa. O professor, então, disse aos alunos: - Os que disseram "sim" à idéia do aborto, acabaram de matar o grande compositor Ludwig Van Beethoven, um dos maiores gênios da música de todos os tempos. Grandes projetos e excelentes idéias às vezes são facilmente "abortados" quando as pessoas envolvidas se vêem diante de situações difíceis. Tudo exige perseverança, tenacidade e principalmente fé em Cristo Jesus, pois sempre deve haver a esperança de que terminará bem.
  • 30. A Esperança . Tenho uma amiga inteligente, talentosa e muito graciosa que mora em Seattle, nos Estados Unidos. Seu nome é Carolyn Martin. Mas Carolyn sofre de paralisia cerebral, e o drama específico de sua situação é que os sinais visíveis da enfermidade – movimentos desengonçados com os braços, baba, fala com dificuldade, uma cabeça bamboleante – levam as pessoas que se encontram com ela a ficar imaginando se ela é retardada. Na realidade, sua mente é uma das partes que funcionam perfeitamente; o que lhe falta é o controle muscular. Carolyn viveu quinze anos numa casa para retardados mentais, porque o Estado não tinha nenhum outro local onde pô- la. Seus amigos mais chegados eram pessoas como Larry, que arrancava de si todas as roupas e comia as plantas ornamentais da instituição, e Arelene, que só sabia falar três sentenças e chamava todo mundo de “ mamãe ”. Carolyn decidiu escapar daquela casa e encontrar um lugar significativo para si no mundo lá fora. Finalmente ela conseguiu mudar-se e ter o seu próprio lar. Ali, as tarefas mais triviais representavam um desafio avassalador. Levou três meses para ela aprender a preparar um bule de chá e servi-lo nas xícaras sem se escaldar. Mas Carolyn alcançou esse e muitos outros feitos. Matriculou-se numa escola de segundo grau, formou-se, então foi estudar na faculdade de sua cidade. Todo mundo no campus da faculdade conhecia Carolyn como “ a deficiente física ”. Viam-na sentada numa cadeira de rodas, encurvada, com grande esforço datilografando as anotações num aparelho denominado Canon Communicator. Poucos sentiam –se à vontade em conversar com ela; não conseguiam acompanhar os sons desordenados que fazia. mas Carolyn perseverou, gastando sete anos para fazer um curso de ciências humanas que normalmente levaria dois anos para completar. Em seguida, ela matriculou-se numa faculdade luterana com o objetivo de estudar a Bíblia. Depois de estar dois anos ali, solicitaram-lhe que falasse aos colegas na capela. Carolyn trabalhou muitas horas em cima do que ia falar. Datilografou A mensagem em sua forma definitiva - na sua velocidade média de quarenta e cinco minutos por página – e pediu à sua amiga Josee que a lesse em seu lugar. Josee tinha uma voz forte e clara. No dia do culto na capela, Carolyn estava sentada em sua cadeira de rodas, do lado esquerdo da plataforma. De quando em quando seus braços convulsionavam-se sem qualquer controle, sua cabeça pendia para um dos lados de modo que quase encostava no ombro, e algumas vezes um filete de saliva escorria até a blusa. Ao seu lado estava Josee, que lia o texto belo e maduro que Carolyn havia escrito, centrado nesta passagem bíblica: “ Temos, porém, este tesouro em vasos de barro, para que a excelência do poder seja de Deus e não de nós. ” ( 2 Coríntios 4:7 ) Pela primeira vez, alguns estudantes viram Carolyn como um ser humano completo, como eles mesmos. antes disso, a mente de Carolyn, uma mente muito boa, tinha sempre sido restringida por um corpo “ desobediente ”, e dificuldades de fala haviam mascarado sua inteligência. Mas, ao ouvir sua mensagem lida em voz alta enquanto olhavam para ela no palco, os estudantes puderam enxergar além do corpo numa cadeira de rodas e imaginar uma pessoa completa. Com sua fala entrecortada Carolyn me contou sobre aquele dia, e eu só consegui entender mais ou menos metade das palavras. Mas a cena que descreveu tornou-se para mim uma espécie de parábola da transposição *: uma mente perfeita presa dentro de um corpo espástico, sem controle, e cordas vocais que falhavam a cada duas sílabas. A imagem neotestamentária de Cristo como sendo a cabeça do corpo assumiu um novo significado para mim; adquiri uma noção tanto da humilhação que Cristo experimenta em seu papel como cabeça, como também da exaltação que concede a nós, os membros de seu corpo. Nós, a igreja, somos um exemplo da transposição levada ao extremo. Lamentavelmente não oferecemos prova inquestionável do amor e da glória de Deus. Algumas vezes, à semelhança do corpo de Carolyn, obscurecemos a mensagem em vez de a transmitirmos. Mas a igreja é a razão por detrás de toda a experiência humana, a razão primeira para existirem seres humanos: para de alguma forma deixar que outras criaturas que não são de Deus levem a imagem de Deus. Ele julgou que isso valia a pena, o risco e a humilhação. * TRANSPOSIÇÃO -> Milagre da Transposição: Que corpos humanos possam ser vasos cheios do Espírito Santo, que atos humanos corriqueiros de caridade e bondade possam tornar-se nada menos do que a encarnação de Deus na terra. Jesus Cristo, disse Paulo, agora atua como a cabeça do corpo. Sabemos como uma cabeça humana realiza sua
  • 31. vontade: traduzindo, num sentido descendente, ordens que as mãos e os olhos e a boca possam entender. Um corpo saudável é aquele que segue a vontade da cabeça. Dessa maneira, o Cristo ressurreto realiza sua vontade através de nós, os membros de seu corpo. Deus está calado ? Respondo a essa pergunta com uma outra: A igreja está calada ? Nós somos seus porta-vozes, as cordas vocais que Ele designou neste planeta. Um plano de uma transposição assim chocante garante que a mensagem de Deus algumas vezes pareça confusa ou incoerente; garante que Deus algumas vezes pareça calado. Mas a incorporação era o seu objetivo, e, à luz disso, o Dia de Pentecostes torna-se uma metáfora perfeita: a voz de Deus na terra, falando através de seres humanos em formas que até eles não conseguiam compreender. A Existência de Deus . Damico era dono de uma bem sucedida farmácia numa cidade do interior. Era um homem bastante inteligente mas não acreditava na existência de Deus ou de qualquer outra coisa além do eu mundo material. Um certo dia, estava ele fechando a farmácia quando chegou uma criança aos prantos dizendo que sua mãe estava passando mal e que se ela não tomasse o remédio logo iria morrer. Muito nervoso e após insistência da criança, resolveu reabrir a farmácia para pegar o remédio. Sua insensibilidade perante aquele momento era tal que acabou pegando o remédio mesmo no escuro, entregou-o à criança, que agradeceu e saiu dali às pressas. Minutos depois, percebeu que havia entregado o remédio errado para criança e, se aquela mãe o tomasse, seria morte instantânea. Desesperado, tentou alcançar a criança mas não teve êxito. Gritou em desespero.. e o tempo passava e nada acontecia. Sem saber o que fazer e com a consciência pesada, ajoelhou-se e começou a chorar e dizer que se realmente existia um Deus que não o deixasse passar por assassino. O tempo passava e ele, de joelhos ficava pensando que a mulher poderia já estar morta e, certamente, ele teria de pagar por isso. Refletiu sobre suas intemperança, sobre seu mau humor principalmente sobre sua insensatez. De repente, sentiu uma mão tocar-lhe o ombro esquerdo e ao virar deparou-se com acriança em prantos. Naquele momento ficou desconsolado. Mas tinha uma certeza: Deus, de fato, não existia. Já podia imaginar o que estava para lhe acontecer. O choro e o olhar triste daquela criança lhe atravessava a alma. No entanto, como um lampejo de sabedoria, perguntou ao menino o que lhe havia acontecido. Então aquela criança começou a dizer: - "Senhor, por favor não brigue comigo, mas é que caí e quebrei o vidro do remédio, dá pro senhor me dar outro?" Deus existe e te conhece pelo teu nome. Ele sempre tem o melhor para você, por mais que as circunstâncias mostrem o contrário. Creia neste amor que é maior do que qualquer um dos seus problemas, mesmo que estes sejam grandes e de difícil resolução. Creia na vida melhor que Ele tem preparada para você! Creia neste amor!
  • 32. A fábula do velho sábio . Era uma vez um guerreiro, famoso por sua invencibilidade na guerra. Era um homem extremamente cruel e, por isso, temido por todos. Quando ele se aproximava de uma aldeia, os moradores saiam correndo para as montanhas, onde se escondiam do malvado guerreiro. Subjugou muitas aldeias. Certo dia, alguém viu ele se aproximar com seu exército de uma pequena aldeia, onde viviam alguns agricultores e entre eles um velhinho, muito sábio. Quando o pessoal escutou a terrível notícia da aproximação do guerreiro, tratou de juntar o que podia e fugir rapidamente para as montanhas. Só o velhinho ficou para trás. Ele já não podia fugir. O guerreiro entrou na aldeia e foi cruel, incendiando as casas e matando alguns animais soltos pelas ruas. Até que chegou na casa do velhinho. O velhinho, quando o viu se assustou. E sem piedade, foi dizendo ao velhinho que seus dias haviam chegado ao fim. Mas, que lhe concederia um último desejo, antes de passá-lo pelo fio de sua espada. O velhinho pensou um pouco e pediu que o guerreiro fosse com ele até o bosque e ali lhe cortasse um galho de uma árvore. O guerreiro achou aquilo uma besteira. -"Esse velho deve estar gagá. Que último desejo mais besta." Mas, se esse era o último desejo do velhinho, havia que atendê-lo. E lá foi o guerreiro até o bosque e com um golpe de sua espada, cortou um galho de uma árvore.-" Muito bem" disse o velhinho. -"O senhor cortou o galho da árvore. Agora, por favor, coloque esse galho na árvore outra vez." O guerreiro deu uma grande gargalhada, dizendo que esse velho deve estar louco, pois todo mundo sabe que isso já não é mais possível, colocar o galho cortado na árvore outra vez". O velhinho então lhe respondeu: - "Louco é você que pensa que tem poder só porque destrói as coisas e mata as pessoas que encontra pela frente. Quem só sabe destruir e matar, esse não tem poder. Poder tem aquela pessoa que sabe juntar, que sabe unir o que foi separado, que faz reviver o que parece morto. Essa pessoa tem verdadeiro poder".
  • 33. A fé e a corda . Esta é a história de um alpinista que sempre buscava superar mais e mais desafios. Ele resolveu, depois de muitos anos de preparação, escalar o Aconcágua. Mas ele queria a glória somente para ele, e resolveu escalar sozinho sem nenhum companheiro, o que seria natural no caso de uma escalada dessa dificuldade. Ele começou a subir e foi ficando cada vez mais tarde, porém ele não havia se preparado para acampar resolveu seguir a escalada, decidido a atingir o topo. Escureceu, e a noite caiu como um breu nas alturas da montanha, e não era possível mais enxergar um palmo à frente do nariz, não se via absolutamente nada. Tudo era escuridão, zero de visibilidade, não havia lua e as estrelas estavam cobertas pelas nuvens. Subindo por uma "parede", a apenas 100 metros do topo, ele escorregou e caiu... Caía a uma velocidade vertiginosa, somente conseguia ver as manchas que passavam cada vez mais rápidas na mesma escuridão, e sentia a terrível sensação de ser sugado pela força da gravidade. Ele continuava caindo e, nesses angustiantes momentos, passaram por sua mente todos os momentos felizes e tristes que ele já havia vivido em sua vida. De repente ele sentiu um puxão forte que quase o partiu pela metade ... shack! Como todo alpinista experimentado, havia cravado estacas de segurança com grampos a uma corda comprida que fixou em sua cintura. Nesses momentos de silêncio, suspenso pelos ares na completa escuridão, não sobrou para ele nada alem do que gritar: "Oh, meu Deus! Me ajude!" De repente uma voz grave e profunda vinda do céu respondeu: "O que você quer de mim, meu filho?" "Me salve, meu Deus, por favor!" "Você realmente acredita que eu possa te salvar?" "Eu tenho certeza, meu Deus." "Então corte a corda que tem mantém pendurado..." Houve um momento de silêncio e reflexão. O homem se agarrou mais ainda a corda e refletiu que se fizesse isso morreria... Conta o pessoal de resgate que ao outro dia encontrou um alpinista congelado, morto, agarrado com força com as suas duas mãos a uma corda ... a tão somente dois metros do chão. E você, que tão seguro você está da sua corda? Por que você não a solta?
  • 34. A Felicidade . Um dia, Deus e os anjos se reuniram e decidiram criar um homem e uma mulher. Planejaram criá- los à sua imagem e semelhança. Então, um deles disse: - Esperem! Se vamos criá-los à nossa imagem e semelhança, irão ter um corpo igual ao nosso, força e inteligência igual a nossa! Devemos pensar em algo que os diferencie de nós, senão estaríamos criando novos deuses. Devemos tirar-lhes algo, mas o que poderíamos tirar? Depois de muito pensarem, chegaram à conclusão que deveriam tirar-lhes a FELICIDADE, mas o problema era onde escondê-la para que nunca encontrassem. Então começaram a discutir... - Vamos escondê-la na montanha mais alta da Terra! - Não te recordas que demos força a eles? Alguém conseguirá subir até o topo desta montanha e saberão onde ela está. - Então vamos escondê-la no fundo do mar! - Também não seria um bom lugar, pois lhes demos inteligência e alguém certamente vai criar alguma máquina que os fará submergir e encontrá-la. - Quem sabe, possamos escondê-la em um planeta bem distante! - Também não seria eficaz, pois lhes demos a curiosidade e a ambição, portanto, irão querer ultrapassar limites e logo criarão algo para voar pelo espaço e certamente a encontrarão. Depois de muito discutirem e não chegarem a nenhuma conclusão, o sábio anjo que não havia falado, pediu a palavra e disse: - Creio que sei onde poderemos colocar a FELICIDADE em um lugar que eles nunca descobrirão! Todos ficaram espantados e lhe perguntaram..... - Então nos diga, onde? E ele respondeu: - Colocaremos a FELICIDADE dentro deles, pois estarão tão preocupados buscando-a fora, que nunca a descobrirão. Todos ficaram de acordo e desde então tem sido assim: "O HOMEM PASSA A VIDA TODA BUSCANDO A FELICIDADE SEM SABER QUE A TRAZ CONSIGO MESMO".
  • 35. A fita rosa . O que os homens tem a ver com o câncer de mama ? Um elegante homem de meia-idade entrou calmamente em um café e sentou-se. Antes de fazer seu pedido, ele pode perceber que um grupo de rapazes, sentados a uma mesa próxima, estavam rindo dele. Ele logo deduziu que o motivo era uma pequena faixa rosa na lapela de seu terno. Muito incomodado com a situação, ele mostrou a faixa aos rapazes e perguntou: - E isto? Todos gargalharam. Um deles disse: - Desculpe-me cara, mas nos estávamos apenas comentando como esta pequena faixa fica bonita no seu terno azul. O homem, então, tranqüilamente, convidou-o para sentar-se com ele.O rapaz, apesar de constrangido, concordou. Educadamente, o homem lhe explicou que estava usando a faixa para alertar as pessoas sobre o câncer de seio. E concluiu: - Eu uso isto em honra da minha mãe. O dialogo prosseguiu: - Oh, lamento amigo. Ela morreu de câncer nos seios... - Não. Ela esta viva e passa bem. Entretanto, seus seios alimentaram-me na infância, e confortaram-me quando estava assustado, ou sentia-me solitário.Eu sou muito grato pelos seios de minha mãe e por sua saúde. - Hummm, retrucou o rapaz - sei... - E eu uso esta faixa em honra de minha esposa também. - E ela também esta ok? - Oh, sim. Ela esta ótima. Seus seios tem sido uma grande fonte de amor e prazer para nos dois; e com eles, ela nutriu e alimentou a nossa linda filha ha 23 anos. Eu sou agradecido pelos seus seios e por sua saúde também. - Humm. E eu suponho que você use isto em honra de sua filha também? - Não. E muito tarde para honrar a minha filha, usando isto agora. Minha filha morreu de câncer nos seios ha um mês. Ela pensou que ela era muito jovem para ter esta doença; e quando, acidentalmente, notou um pequeno inchaço nos seios, ela ignorou-o. Ela pensou que estava tudo bem, uma vez que não sentia dores; e que não havia motivos para preocupar-se. Chocado e envergonhado, o soberbo rapaz disse: - Oh, cara, eu lamento muito. - Então, em memória de minha filha, eu, orgulhosamente, também uso esta pequena faixa rosa. Através dela, tenho tido oportunidades de elucidar as pessoas. Agora, vá para casa e converse com sua esposa e suas filhas, sua mãe e seus amigos. E o homem, então, deu ao rapaz uma faixa para que ele também a usasse. O rapaz ergueu a cabeça, vagarosamente, e pediu: - Você me ajuda a coloca-la? III João 1:2 "Amado, acima de tudo, faço votos por tua prosperidade e saúde, assim como e prospera a tua alma." Este e o mes da mulher e devemos nos conscientizar sobre o câncer de mama. Se você e mulher, faca auto-exames regularmente e, anualmente, mamografias. Seja você mulher ou homem, encoraje as mulheres que você ama a fazerem o mesmo. "Porque gastar dinheiro com guerras, guerrilhas inúteis, foguetes espaciais, ao invés de gastar com a cura do câncer, aids, a fome...?" "Este é um verdadeiro holocausto!" Fonte: Palavra Divina
  • 36. A flor da honestidade . Conta-se que por volta do ano 250 a.c, na China antiga, um príncipe da região norte do país, estava às vésperas de ser coroado imperador, mas, de acordo com a lei, ele deveria se casar. Sabendo disso, ele resolveu fazer uma "disputa" entre as moças da corte ou quem quer que se achasse digna de sua proposta. No dia seguinte, o príncipe anunciou que receberia, numa celebração especial, todas as pretendentes e lançaria um desafio. Uma velha senhora, serva do palácio há muitos anos, ouvindo os comentários sobre os preparativos, sentiu uma leve tristeza, pois sabia que sua jovem filha nutria um sentimento de profundo amor pelo príncipe. Ao chegar em casa e relatar o fato à jovem, espantou-se ao saber que ela pretendia ir à celebração, e indagou incrédula : - Minha filha, o que você fará lá? Estarão presentes todas as mais belas ricas moças da corte. Tire esta idéia insensata da cabeça, eu sei que você deve estar sofrendo, mas não torne o sofrimento uma loucura. E a filha respondeu : - Não, querida mãe, não estou sofrendo e muito menos louca, eu sei que jamais poderei ser a escolhida, mas é minha oportunidade de ficar pelo menos alguns momentos perto do príncipe, isto já me torna feliz. À noite, a jovem chegou ao palácio. Lá estavam, de fato, todas as mais belas moças, com as mais belas roupas, com as mais belas jóias e com as mais determinadas intenções. Então, finalmente, o príncipe anunciou o desafio : - Darei a cada uma de vocês, uma semente. Aquela que, dentro de seis meses, me trouxer a mais bela flor, será escolhida minha esposa e futura imperatriz da China. A proposta do príncipe não fugiu às profundas tradições daquele povo, que valorizava muito a especialidade de "cultivar" algo, sejam costumes, amizades, relacionamentos etc... O tempo passou e a doce jovem, como não tinha muita habilidade nas artes da jardinagem, cuidava com muita paciência e ternura a sua semente, pois sabia que se a beleza da flor surgisse na mesma extensão de seu amor, ela não precisava se preocupar com o resultado. Passaram-se três meses e nada surgiu. A jovem tudo tentara, usara de todos os métodos que conhecia, mas nada havia nascido. Dia após dia ela percebia cada vez mais longe o seu sonho, mas cada vez mais profundo o seu amor. Por fim, os seis meses haviam passado e nada havia brotado. Consciente do seu esforço e dedicação a moça comunicou a sua mãe que,independente das circunstâncias retornaria ao palácio, na data e hora combinadas, pois não pretendia nada além de mais alguns momentos na companhia do príncipe. Na hora marcada estava lá, com seu vaso vazio, bem como todas as outras pretendentes, cada uma com uma flor mais bela do que a outra, das mais variadas formas e cores. Ela estava admirada, nunca havia presenciado tão bela cena. Finalmente chega o momento esperado e o príncipe observa cada uma das pretendentes com muito cuidado e atenção. Após passar por todas, uma a uma, ele anuncia o resultado e indica a bela jovem como sua futura esposa. As pessoas presentes tiveram as mais inesperadas reações. Ninguém compreendeu porque ele havia escolhido justamente aquela que nada havia cultivado. Então, calmamente o príncipe esclareceu: - Esta foi a única que cultivou a flor que a tornou digna de se tornar uma imperatriz. A flor da honestidade, pois todas as sementes que entreguei eram estéreis. A honestidade é como uma flor tecida em fios de luz, que ilumina quem a cultiva e espalha claridade ao redor - Que esta nos sirva de lição e independente de tudo e todas as situações vergonhosas que nos rodeiam , possamos ser luz para aqueles que nos cercam .