SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 23
Baixar para ler offline
MERCADO DE TRABALHO EM
      PORTUGAL
Índice:
• Um pouco sobre a história do trabalho
• Direito dos trabalhadores
• Breve panorâmica do mercado de
  trabalho
• Conclusão
• Reflexão de trabalho
• Web grafia
Um pouco sobre a história do
                trabalho
•




    O início
    No passado, o homem trabalhava para produzir o
    que consumia, seja em roupas, alimentos ou
    moradia.
    Ao constituir as primeiras sociedades, ou povos, o
    trabalho era recompensado por mercadorias
    (escambo), como uma espécie de troca.
    Até então, era possível obter um trabalho através
    de uma simples conversa, sem exigir qualquer tipo
    de documentação ou comprovação de experiência
    anterior.
• O trabalho escravo

 Com a introdução da pirâmide social, aos
 menos favorecidos, foram atribuídos
 trabalhos sem remuneração, e em geral
 sequer recebiam em contrapartida, moradia
 e alimentação para a sua subsistência.
 Predominavam os deveres do trabalhador,
 sem direito algum.
• Trabalho formal

 Com a chegada da industrialização, a
 partir do século XVIII e XIX, foi criado o
 trabalho formal, onde eram definidos as
 tarefas e a remuneração devida.
• O contrato de trabalho

 No século XX, foi instituído o contrato de
 trabalho, contendo regras que regem os
 direitos e deveres entre patrões e
 empregados.
 Criou-se então, as primeiras classes
 trabalhadoras, com a classificação em
 cargos, funções, atribuições e salários.
Direitos dos trabalhadores:
• 1. Todos os trabalhadores, sem distinção de
   idade, sexo, raça, cidadania, território de origem,
   religião, convicções políticas ou ideológicas, têm
   direito:
 a) À retribuição do trabalho, segundo a
   quantidade, natureza e qualidade, observando-se
   o princípio de que para trabalho igual salário
   igual, de forma a garantir uma existência
    condigna;
 c) A prestação do trabalho em condições de
   higiene, segurança e saúde;
• f) A assistência e justa reparação,
  quando vítimas de acidente de trabalho
  ou de doença profissional.
• d) Ao repouso e aos lazeres, a um limite
  máximo da jornada de trabalho, ao
  descanso semanal e a férias periódicas
  pagas;
• e) À assistência material, quando
  involuntariamente se encontrem em
  situação de
   desemprego;
• 2. Incumbe ao Estado assegurar as condições
  de trabalho, retribuição e repouso a que os
  trabalhadores têm direito, nomeadamente:
• a) O estabelecimento e a actualização do
  salário mínimo nacional, tendo em conta,
  entre outros factores, as necessidades dos
  trabalhadores, o aumento do custo de vida, o
  nível de desenvolvimento das forças
  produtivas, as exigências da estabilidade
  económica e financeira e a acumulação para
  o desenvolvimento;
• b) A fixação, a nível nacional, dos limites
  da duração do trabalho;
• c) A especial protecção do trabalho das
  mulheres durante a gravidez e após o
  parto, bem como do trabalho dos
  menores, dos diminuídos e dos que
  desempenhem actividades
  particularmente violentas ou em
  condições insalubres, tóxicas ou
  perigosas;
• d) O desenvolvimento sistemático de
  uma rede de centros de repouso e de
  férias, em cooperação com organizações
  sociais;
• e) A protecção das condições de
  trabalho e a garantia dos benefícios
  sociais dos trabalhadores emigrantes;
• f) A protecção das condições de trabalho
  dos trabalhadores-estudantes.
• 3. Os salários gozam de garantias
  especiais, nos termos da lei.
Breve panorâmica do mercado de
             trabalho
• O total da população portuguesa é de
  10.647,3 milhares de pessoas (4º trimestre de
  2009), sendo 48,4% homens e 51,6%
  mulheres.
  A população activa atingiu os 5.586,8
  milhares, a população empregada ronda os
  5.023,5 milhares e a taxa de desemprego foi
  de 10,1%. A incidência do desemprego nas
  mulheres (10,7%) e, em particular, nos jovens
  dos 15 aos 24 anos (22,2%) e dos 25 aos 34
  anos (10,9%), continua a ser mais elevada,
  tendo-se agravado no caso dos mais jovens.
• No final de Fevereiro de 2010, estavam inscritos nos
  Centros de Emprego 561.315 desempregados (mais
  19,6%, face a Fevereiro de 2009), sendo 47,3%
  homens e 52,7% mulheres. Cerca de 7,1% destes
  eram desempregados provenientes de outras
  nacionalidades. Destes, e de acordo com os dados
  disponíveis para o Continente, 5.290 eram cidadãos
  da União Europeia (com destaque para os cidadãos
  de Roménia, Bulgária, Espanha e França) e 8.613
  provenientes de países da Europa de Leste (com
  particular destaque para Ucrânia – 5.978
  desempregados e Moldávia – 1.722 desempregados).
• Uma análise sectorial da mão de obra
  empregada, no final do 2º trimestre de
  2009, dá uma ideia do perfil do emprego
  no país: a Agricultura, Silvicultura e
  Pescas representam 11,5% da população
  empregada; a Indústria, Construção,
  Energia e Água 27,7%; e os Serviços
  60,8%.
• O país continua a evoluir no sentido de uma maior
  terciarização da actividade, com particular
  destaque para as áreas do Comércio por Grosso e a
  Retalho (15% do emprego total) e do Alojamento e
  Restauração (5,6%), mantendo-se a aposta no
  sector do Turismo como dinamizador da economia
  e do mercado de trabalho. Neste domínio, as
  tipologias de serviços proporcionados têm-se
  diversificado de forma significativa nas várias
  regiões do país, de um turismo ‘de sol e praia’ para
  a organização de eventos, turismo de aventura e
  de natureza, turismo cultural, turismo rural e de
  habitação, turismo termal.
• Também se tem vindo a evidenciar a
  emergência de uma nova actividade
  criadora de emprego, com a
  instalação em Portugal de Call e
  Contact Centres e de Centros de
  Serviços Partilhados de apoio a
  algumas empresas multinacionais
•


    Os serviços públicos continuam a
    representar uma proporção significativa
    dos postos de trabalho existentes
    (20,7%%, incluindo Administração
    Pública, Defesa, Segurança Social,
    Educação, Saúde e Apoio Social),
    embora não se perspective criação
    líquida de emprego no sector nos
    próximos anos.
• Por outro lado, a Construção Civil e
  Obras Públicas, apesar da crise que
  afecta o sector, representa ainda 9,8%
  do emprego – alimentado por um
  conjunto de investimentos em obras
  públicas, nomeadamente, de
  reabilitação do parque escolar e de
  reforço da rede de equipamentos sociais,
  de infra-estruturas energéticas e de
  transportes.
• No que respeita às Indústrias Transformadoras
  (16,6%), não sendo dos sectores mais dinâmicos na
  economia portuguesa, merecem relevo alguns
  segmentos mais representativos, não apenas ao nível
  do emprego (em termos quantitativos e de
  qualificação exigida), mas também no contributo para
  a criação de riqueza no país, designadamente pela sua
  vocação para a exportação:

• o ramo das tecnologias de informação e comunicação,
  com um elevado número de pequenas e médias
  empresas a actuar, por exemplo, no desenvolvimento
  de ‘software’ para aplicações específicas ou mesmo
  em tecnologias de ponta, altamente inovadoras;
• o sector dos moldes, na região Centro do país,
  altamente automatizado e com flexibilidade de
  resposta para processos de produção em pequenas
  séries;
• no âmbito das ciências da vida, a indústria
  farmacêutica e o emergente sector das
  biotecnologias;
• o ‘cluster’ automóvel (com a presença de marcas
  como a Volkswagen, mas também diversas
  fábricas de produção de componentes);
• as indústrias de equipamentos eléctricos e
  electrónicos (componentes electrónicos para
  automóvel, aparelhos electrónicos de pequeno
  consumo, telecomunicações);
• as indústrias químicas (refinarias petrolíferas,
  plásticos, fertilizantes, produtos de higiene,
  pesticidas, tintas e vernizes, químicos de base
  orgânicos e inorgânicos).
Conclusão:
• Contudo, na actual conjuntura, mesmo estas
  áreas de actividade mais dinâmicas atravessam
  algumas dificuldades, retraindo-se na criação de
  novos postos de trabalho. Nos últimos meses, o
  número de despedimentos colectivos continuou
  a ser significativo, concentrando-se sobretudo
  nas actividades de maior pendor exportador.
  Existe ainda a possibilidade de encerramento de
  algumas fábricas, em particular nas indústrias
  têxtil, de calçado e de equipamentos eléctricos e
  electrónicos.
Reflexão:
• Portugal tem e deve de mudar a sua forma de gerir os
  ideais da empregabilidade no nosso país.
• Deve de se actualizar nas novas formas de
  empregabilidade. A actualização não passa só por se
  fazer referendos, mas sim actuar no campo
• A população tem de ser mais cuidadosa e aliciada
  para fazer parte integrante na reestrutura do conceito
  “mudança”
• Tem de apostar mais no grande tema da população
  idosa, e criar infrasctutura que lhes proporcione
  melhor qualidade de vida .
Web grafia

•www.parlamento.pt
economiaportuguesa.blogspot.com/ -
economia.publico.pt

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

Plataforma CUT Eleições 2020
Plataforma CUT Eleições 2020Plataforma CUT Eleições 2020
Plataforma CUT Eleições 2020Paulo Souza
 
Resumo 11º-ano-geografia-a
Resumo 11º-ano-geografia-aResumo 11º-ano-geografia-a
Resumo 11º-ano-geografia-aESJEA
 
Setemi News Dezembro/16
Setemi News Dezembro/16Setemi News Dezembro/16
Setemi News Dezembro/16Setemi News
 
Setemi news outubro
Setemi news outubroSetemi news outubro
Setemi news outubroSetemi News
 
Setemi news janeiro 2016
Setemi news janeiro 2016Setemi news janeiro 2016
Setemi news janeiro 2016Setemi News
 
As estruturas e os comportamentos demográficos (1).ppt
As estruturas e os comportamentos demográficos (1).pptAs estruturas e os comportamentos demográficos (1).ppt
As estruturas e os comportamentos demográficos (1).pptIlda Bicacro
 
Estruturas e Comportamentos Sociodemográficos
Estruturas e Comportamentos SociodemográficosEstruturas e Comportamentos Sociodemográficos
Estruturas e Comportamentos SociodemográficosCatarina Castro
 
SETEMI NEWS mês de Fevereiro
SETEMI NEWS mês de FevereiroSETEMI NEWS mês de Fevereiro
SETEMI NEWS mês de FevereiroSetemi News
 
Mitos e factos da imigraçao
Mitos e factos da imigraçaoMitos e factos da imigraçao
Mitos e factos da imigraçaoastraquinasns
 
20 anos do estatuto da criança e do adolescente
20 anos do estatuto da criança e do adolescente20 anos do estatuto da criança e do adolescente
20 anos do estatuto da criança e do adolescenteDeputado Paulo Rubem - PDT
 
Sumula do Programa Eleitoral PSD
Sumula do Programa Eleitoral PSDSumula do Programa Eleitoral PSD
Sumula do Programa Eleitoral PSDPSD-SOP
 
Setemi News Junho/16
Setemi News Junho/16Setemi News Junho/16
Setemi News Junho/16Setemi News
 
Setemi news junho
Setemi news junhoSetemi news junho
Setemi news junhoSetemi News
 
Setemi news julho
Setemi news julhoSetemi news julho
Setemi news julhoSetemi News
 

Mais procurados (19)

Plataforma CUT Eleições 2020
Plataforma CUT Eleições 2020Plataforma CUT Eleições 2020
Plataforma CUT Eleições 2020
 
Natalidade doc final_18jul
Natalidade doc final_18julNatalidade doc final_18jul
Natalidade doc final_18jul
 
Resumo 11º-ano-geografia-a
Resumo 11º-ano-geografia-aResumo 11º-ano-geografia-a
Resumo 11º-ano-geografia-a
 
Setemi News Dezembro/16
Setemi News Dezembro/16Setemi News Dezembro/16
Setemi News Dezembro/16
 
Setemi news outubro
Setemi news outubroSetemi news outubro
Setemi news outubro
 
Setemi news janeiro 2016
Setemi news janeiro 2016Setemi news janeiro 2016
Setemi news janeiro 2016
 
As estruturas e os comportamentos demográficos (1).ppt
As estruturas e os comportamentos demográficos (1).pptAs estruturas e os comportamentos demográficos (1).ppt
As estruturas e os comportamentos demográficos (1).ppt
 
Estruturas e Comportamentos Sociodemográficos
Estruturas e Comportamentos SociodemográficosEstruturas e Comportamentos Sociodemográficos
Estruturas e Comportamentos Sociodemográficos
 
Greve rme-bh
Greve rme-bhGreve rme-bh
Greve rme-bh
 
RevisõEs Para O Teste
RevisõEs Para O TesteRevisõEs Para O Teste
RevisõEs Para O Teste
 
SETEMI NEWS mês de Fevereiro
SETEMI NEWS mês de FevereiroSETEMI NEWS mês de Fevereiro
SETEMI NEWS mês de Fevereiro
 
Resumos
ResumosResumos
Resumos
 
Mitos e factos da imigraçao
Mitos e factos da imigraçaoMitos e factos da imigraçao
Mitos e factos da imigraçao
 
20 anos do estatuto da criança e do adolescente
20 anos do estatuto da criança e do adolescente20 anos do estatuto da criança e do adolescente
20 anos do estatuto da criança e do adolescente
 
Sumula do Programa Eleitoral PSD
Sumula do Programa Eleitoral PSDSumula do Programa Eleitoral PSD
Sumula do Programa Eleitoral PSD
 
Setemi News Junho/16
Setemi News Junho/16Setemi News Junho/16
Setemi News Junho/16
 
Setemi news junho
Setemi news junhoSetemi news junho
Setemi news junho
 
Empregabilidade
EmpregabilidadeEmpregabilidade
Empregabilidade
 
Setemi news julho
Setemi news julhoSetemi news julho
Setemi news julho
 

Destaque (6)

Comercio
ComercioComercio
Comercio
 
Comércio tradicional vs Centros comerciais
Comércio tradicional vs Centros comerciaisComércio tradicional vs Centros comerciais
Comércio tradicional vs Centros comerciais
 
Trabalho de comércio
Trabalho de comércioTrabalho de comércio
Trabalho de comércio
 
Comercio - Noção e Tipos
Comercio - Noção e TiposComercio - Noção e Tipos
Comercio - Noção e Tipos
 
Tipos de Comércio
Tipos de ComércioTipos de Comércio
Tipos de Comércio
 
Comércio internacional
Comércio internacionalComércio internacional
Comércio internacional
 

Semelhante a Mercado de trabalho_em_portugal_pronto[1]

FEH Frente Ecologia e Humanismo Programa Eleitoral Eleição Deputados à ...
FEH   Frente Ecologia e Humanismo   Programa Eleitoral   Eleição Deputados à ...FEH   Frente Ecologia e Humanismo   Programa Eleitoral   Eleição Deputados à ...
FEH Frente Ecologia e Humanismo Programa Eleitoral Eleição Deputados à ...Partido da Terra - MPT
 
FEH Frente Ecologia e Humanismo Programa Eleitoral Eleição Deputados à ...
FEH   Frente Ecologia e Humanismo   Programa Eleitoral   Eleição Deputados à ...FEH   Frente Ecologia e Humanismo   Programa Eleitoral   Eleição Deputados à ...
FEH Frente Ecologia e Humanismo Programa Eleitoral Eleição Deputados à ...Partido da Terra - MPT
 
A integração europeia e as suas implicações
A integração europeia e as suas implicaçõesA integração europeia e as suas implicações
A integração europeia e as suas implicaçõesAna Cristina F
 
IECJ - Cap. 05 - Brasil - de país agrário a país industrial - 7º Ano - EFII
IECJ - Cap. 05 - Brasil - de país agrário a país industrial - 7º Ano - EFIIIECJ - Cap. 05 - Brasil - de país agrário a país industrial - 7º Ano - EFII
IECJ - Cap. 05 - Brasil - de país agrário a país industrial - 7º Ano - EFIIprofrodrigoribeiro
 
CE B Org Economica Est Democraticos.pptx
CE B Org Economica Est Democraticos.pptxCE B Org Economica Est Democraticos.pptx
CE B Org Economica Est Democraticos.pptxjoosousin
 
Apresentação Programa Governo Distrito Santarém 2009
Apresentação Programa Governo Distrito Santarém 2009Apresentação Programa Governo Distrito Santarém 2009
Apresentação Programa Governo Distrito Santarém 2009pedroribeiro1973
 
Apresentação Programa Governo Distrito Santarém 2009
Apresentação Programa Governo Distrito Santarém 2009Apresentação Programa Governo Distrito Santarém 2009
Apresentação Programa Governo Distrito Santarém 2009pedroribeiro1973
 
Trabalho em grupo 2014 2 semestre serviço social
Trabalho em grupo 2014 2 semestre   serviço socialTrabalho em grupo 2014 2 semestre   serviço social
Trabalho em grupo 2014 2 semestre serviço socialClodomir Araújo
 
Estratégia para um sistema de segurança social favorável à multidão de trabal...
Estratégia para um sistema de segurança social favorável à multidão de trabal...Estratégia para um sistema de segurança social favorável à multidão de trabal...
Estratégia para um sistema de segurança social favorável à multidão de trabal...GRAZIA TANTA
 
Os sectores prioritários para um país em via de desenvolviment
Os sectores prioritários para um país em via de desenvolvimentOs sectores prioritários para um país em via de desenvolviment
Os sectores prioritários para um país em via de desenvolvimentPedro Kangombe
 
omundodotrabalho-150612013523-lva1-app6892.pptx
omundodotrabalho-150612013523-lva1-app6892.pptxomundodotrabalho-150612013523-lva1-app6892.pptx
omundodotrabalho-150612013523-lva1-app6892.pptxEdilene Dias
 
www.AulasEnsinoMedio.com.br - Geografia - Mundo desenvolvido e subdesenvolvido
www.AulasEnsinoMedio.com.br - Geografia -  Mundo desenvolvido e subdesenvolvidowww.AulasEnsinoMedio.com.br - Geografia -  Mundo desenvolvido e subdesenvolvido
www.AulasEnsinoMedio.com.br - Geografia - Mundo desenvolvido e subdesenvolvidoAulasEnsinoMedio
 
UFU PNE: Educação, Desenvolvimento e Justiça Social
UFU  PNE: Educação, Desenvolvimento e Justiça SocialUFU  PNE: Educação, Desenvolvimento e Justiça Social
UFU PNE: Educação, Desenvolvimento e Justiça SocialPaulo Rubem Santiago Ferreira
 

Semelhante a Mercado de trabalho_em_portugal_pronto[1] (20)

Stc.dotx
Stc.dotxStc.dotx
Stc.dotx
 
FEH Frente Ecologia e Humanismo Programa Eleitoral Eleição Deputados à ...
FEH   Frente Ecologia e Humanismo   Programa Eleitoral   Eleição Deputados à ...FEH   Frente Ecologia e Humanismo   Programa Eleitoral   Eleição Deputados à ...
FEH Frente Ecologia e Humanismo Programa Eleitoral Eleição Deputados à ...
 
FEH Frente Ecologia e Humanismo Programa Eleitoral Eleição Deputados à ...
FEH   Frente Ecologia e Humanismo   Programa Eleitoral   Eleição Deputados à ...FEH   Frente Ecologia e Humanismo   Programa Eleitoral   Eleição Deputados à ...
FEH Frente Ecologia e Humanismo Programa Eleitoral Eleição Deputados à ...
 
O Alterense 40.pdf
O Alterense 40.pdfO Alterense 40.pdf
O Alterense 40.pdf
 
A integração europeia e as suas implicações
A integração europeia e as suas implicaçõesA integração europeia e as suas implicações
A integração europeia e as suas implicações
 
IECJ - Cap. 05 - Brasil - de país agrário a país industrial - 7º Ano - EFII
IECJ - Cap. 05 - Brasil - de país agrário a país industrial - 7º Ano - EFIIIECJ - Cap. 05 - Brasil - de país agrário a país industrial - 7º Ano - EFII
IECJ - Cap. 05 - Brasil - de país agrário a país industrial - 7º Ano - EFII
 
O Alterense 35.pdf
O Alterense 35.pdfO Alterense 35.pdf
O Alterense 35.pdf
 
CE B Org Economica Est Democraticos.pptx
CE B Org Economica Est Democraticos.pptxCE B Org Economica Est Democraticos.pptx
CE B Org Economica Est Democraticos.pptx
 
Apresentação Programa Governo Distrito Santarém 2009
Apresentação Programa Governo Distrito Santarém 2009Apresentação Programa Governo Distrito Santarém 2009
Apresentação Programa Governo Distrito Santarém 2009
 
Apresentação Programa Governo Distrito Santarém 2009
Apresentação Programa Governo Distrito Santarém 2009Apresentação Programa Governo Distrito Santarém 2009
Apresentação Programa Governo Distrito Santarém 2009
 
Relatorio
RelatorioRelatorio
Relatorio
 
Brasil Industrializado
Brasil IndustrializadoBrasil Industrializado
Brasil Industrializado
 
Trabalho em grupo 2014 2 semestre serviço social
Trabalho em grupo 2014 2 semestre   serviço socialTrabalho em grupo 2014 2 semestre   serviço social
Trabalho em grupo 2014 2 semestre serviço social
 
Estratégia para um sistema de segurança social favorável à multidão de trabal...
Estratégia para um sistema de segurança social favorável à multidão de trabal...Estratégia para um sistema de segurança social favorável à multidão de trabal...
Estratégia para um sistema de segurança social favorável à multidão de trabal...
 
Palestra: Os Aposentados do Brasil
Palestra: Os Aposentados do BrasilPalestra: Os Aposentados do Brasil
Palestra: Os Aposentados do Brasil
 
Os sectores prioritários para um país em via de desenvolviment
Os sectores prioritários para um país em via de desenvolvimentOs sectores prioritários para um país em via de desenvolviment
Os sectores prioritários para um país em via de desenvolviment
 
omundodotrabalho-150612013523-lva1-app6892.pptx
omundodotrabalho-150612013523-lva1-app6892.pptxomundodotrabalho-150612013523-lva1-app6892.pptx
omundodotrabalho-150612013523-lva1-app6892.pptx
 
www.AulasEnsinoMedio.com.br - Geografia - Mundo desenvolvido e subdesenvolvido
www.AulasEnsinoMedio.com.br - Geografia -  Mundo desenvolvido e subdesenvolvidowww.AulasEnsinoMedio.com.br - Geografia -  Mundo desenvolvido e subdesenvolvido
www.AulasEnsinoMedio.com.br - Geografia - Mundo desenvolvido e subdesenvolvido
 
UFU PNE: Educação, Desenvolvimento e Justiça Social
UFU  PNE: Educação, Desenvolvimento e Justiça SocialUFU  PNE: Educação, Desenvolvimento e Justiça Social
UFU PNE: Educação, Desenvolvimento e Justiça Social
 
O Alterense 39.pdf
O Alterense 39.pdfO Alterense 39.pdf
O Alterense 39.pdf
 

Mercado de trabalho_em_portugal_pronto[1]

  • 1. MERCADO DE TRABALHO EM PORTUGAL
  • 2. Índice: • Um pouco sobre a história do trabalho • Direito dos trabalhadores • Breve panorâmica do mercado de trabalho • Conclusão • Reflexão de trabalho • Web grafia
  • 3. Um pouco sobre a história do trabalho • O início No passado, o homem trabalhava para produzir o que consumia, seja em roupas, alimentos ou moradia. Ao constituir as primeiras sociedades, ou povos, o trabalho era recompensado por mercadorias (escambo), como uma espécie de troca. Até então, era possível obter um trabalho através de uma simples conversa, sem exigir qualquer tipo de documentação ou comprovação de experiência anterior.
  • 4. • O trabalho escravo Com a introdução da pirâmide social, aos menos favorecidos, foram atribuídos trabalhos sem remuneração, e em geral sequer recebiam em contrapartida, moradia e alimentação para a sua subsistência. Predominavam os deveres do trabalhador, sem direito algum.
  • 5. • Trabalho formal Com a chegada da industrialização, a partir do século XVIII e XIX, foi criado o trabalho formal, onde eram definidos as tarefas e a remuneração devida.
  • 6. • O contrato de trabalho No século XX, foi instituído o contrato de trabalho, contendo regras que regem os direitos e deveres entre patrões e empregados. Criou-se então, as primeiras classes trabalhadoras, com a classificação em cargos, funções, atribuições e salários.
  • 7. Direitos dos trabalhadores: • 1. Todos os trabalhadores, sem distinção de idade, sexo, raça, cidadania, território de origem, religião, convicções políticas ou ideológicas, têm direito: a) À retribuição do trabalho, segundo a quantidade, natureza e qualidade, observando-se o princípio de que para trabalho igual salário igual, de forma a garantir uma existência condigna; c) A prestação do trabalho em condições de higiene, segurança e saúde;
  • 8. • f) A assistência e justa reparação, quando vítimas de acidente de trabalho ou de doença profissional. • d) Ao repouso e aos lazeres, a um limite máximo da jornada de trabalho, ao descanso semanal e a férias periódicas pagas; • e) À assistência material, quando involuntariamente se encontrem em situação de desemprego;
  • 9. • 2. Incumbe ao Estado assegurar as condições de trabalho, retribuição e repouso a que os trabalhadores têm direito, nomeadamente: • a) O estabelecimento e a actualização do salário mínimo nacional, tendo em conta, entre outros factores, as necessidades dos trabalhadores, o aumento do custo de vida, o nível de desenvolvimento das forças produtivas, as exigências da estabilidade económica e financeira e a acumulação para o desenvolvimento;
  • 10. • b) A fixação, a nível nacional, dos limites da duração do trabalho; • c) A especial protecção do trabalho das mulheres durante a gravidez e após o parto, bem como do trabalho dos menores, dos diminuídos e dos que desempenhem actividades particularmente violentas ou em condições insalubres, tóxicas ou perigosas;
  • 11. • d) O desenvolvimento sistemático de uma rede de centros de repouso e de férias, em cooperação com organizações sociais; • e) A protecção das condições de trabalho e a garantia dos benefícios sociais dos trabalhadores emigrantes; • f) A protecção das condições de trabalho dos trabalhadores-estudantes. • 3. Os salários gozam de garantias especiais, nos termos da lei.
  • 12. Breve panorâmica do mercado de trabalho • O total da população portuguesa é de 10.647,3 milhares de pessoas (4º trimestre de 2009), sendo 48,4% homens e 51,6% mulheres. A população activa atingiu os 5.586,8 milhares, a população empregada ronda os 5.023,5 milhares e a taxa de desemprego foi de 10,1%. A incidência do desemprego nas mulheres (10,7%) e, em particular, nos jovens dos 15 aos 24 anos (22,2%) e dos 25 aos 34 anos (10,9%), continua a ser mais elevada, tendo-se agravado no caso dos mais jovens.
  • 13. • No final de Fevereiro de 2010, estavam inscritos nos Centros de Emprego 561.315 desempregados (mais 19,6%, face a Fevereiro de 2009), sendo 47,3% homens e 52,7% mulheres. Cerca de 7,1% destes eram desempregados provenientes de outras nacionalidades. Destes, e de acordo com os dados disponíveis para o Continente, 5.290 eram cidadãos da União Europeia (com destaque para os cidadãos de Roménia, Bulgária, Espanha e França) e 8.613 provenientes de países da Europa de Leste (com particular destaque para Ucrânia – 5.978 desempregados e Moldávia – 1.722 desempregados).
  • 14. • Uma análise sectorial da mão de obra empregada, no final do 2º trimestre de 2009, dá uma ideia do perfil do emprego no país: a Agricultura, Silvicultura e Pescas representam 11,5% da população empregada; a Indústria, Construção, Energia e Água 27,7%; e os Serviços 60,8%.
  • 15. • O país continua a evoluir no sentido de uma maior terciarização da actividade, com particular destaque para as áreas do Comércio por Grosso e a Retalho (15% do emprego total) e do Alojamento e Restauração (5,6%), mantendo-se a aposta no sector do Turismo como dinamizador da economia e do mercado de trabalho. Neste domínio, as tipologias de serviços proporcionados têm-se diversificado de forma significativa nas várias regiões do país, de um turismo ‘de sol e praia’ para a organização de eventos, turismo de aventura e de natureza, turismo cultural, turismo rural e de habitação, turismo termal.
  • 16. • Também se tem vindo a evidenciar a emergência de uma nova actividade criadora de emprego, com a instalação em Portugal de Call e Contact Centres e de Centros de Serviços Partilhados de apoio a algumas empresas multinacionais
  • 17. Os serviços públicos continuam a representar uma proporção significativa dos postos de trabalho existentes (20,7%%, incluindo Administração Pública, Defesa, Segurança Social, Educação, Saúde e Apoio Social), embora não se perspective criação líquida de emprego no sector nos próximos anos.
  • 18. • Por outro lado, a Construção Civil e Obras Públicas, apesar da crise que afecta o sector, representa ainda 9,8% do emprego – alimentado por um conjunto de investimentos em obras públicas, nomeadamente, de reabilitação do parque escolar e de reforço da rede de equipamentos sociais, de infra-estruturas energéticas e de transportes.
  • 19. • No que respeita às Indústrias Transformadoras (16,6%), não sendo dos sectores mais dinâmicos na economia portuguesa, merecem relevo alguns segmentos mais representativos, não apenas ao nível do emprego (em termos quantitativos e de qualificação exigida), mas também no contributo para a criação de riqueza no país, designadamente pela sua vocação para a exportação: • o ramo das tecnologias de informação e comunicação, com um elevado número de pequenas e médias empresas a actuar, por exemplo, no desenvolvimento de ‘software’ para aplicações específicas ou mesmo em tecnologias de ponta, altamente inovadoras; • o sector dos moldes, na região Centro do país, altamente automatizado e com flexibilidade de resposta para processos de produção em pequenas séries;
  • 20. • no âmbito das ciências da vida, a indústria farmacêutica e o emergente sector das biotecnologias; • o ‘cluster’ automóvel (com a presença de marcas como a Volkswagen, mas também diversas fábricas de produção de componentes); • as indústrias de equipamentos eléctricos e electrónicos (componentes electrónicos para automóvel, aparelhos electrónicos de pequeno consumo, telecomunicações); • as indústrias químicas (refinarias petrolíferas, plásticos, fertilizantes, produtos de higiene, pesticidas, tintas e vernizes, químicos de base orgânicos e inorgânicos).
  • 21. Conclusão: • Contudo, na actual conjuntura, mesmo estas áreas de actividade mais dinâmicas atravessam algumas dificuldades, retraindo-se na criação de novos postos de trabalho. Nos últimos meses, o número de despedimentos colectivos continuou a ser significativo, concentrando-se sobretudo nas actividades de maior pendor exportador. Existe ainda a possibilidade de encerramento de algumas fábricas, em particular nas indústrias têxtil, de calçado e de equipamentos eléctricos e electrónicos.
  • 22. Reflexão: • Portugal tem e deve de mudar a sua forma de gerir os ideais da empregabilidade no nosso país. • Deve de se actualizar nas novas formas de empregabilidade. A actualização não passa só por se fazer referendos, mas sim actuar no campo • A população tem de ser mais cuidadosa e aliciada para fazer parte integrante na reestrutura do conceito “mudança” • Tem de apostar mais no grande tema da população idosa, e criar infrasctutura que lhes proporcione melhor qualidade de vida .