O documento apresenta um modelo para utilizar a experimentação remota e a TV digital como uma tecnologia educacional interativa. O modelo propõe o uso da TV digital como interface para alunos realizarem experimentos remotamente, levando em conta os perfis de aprendizagem de Kolb e VARK. Um protótipo foi desenvolvido e validado com alunos de um curso técnico, mostrando que o modelo pode atender estudantes com diferentes estilos de aprendizagem de forma eficaz.
Dissertação: A TV Interativa como Interface para a Experimentação Remota
1. A TV INTERATIVA COMO INTERFACE PARA A
EXPERIMENTAÇÃO REMOTA
Ranieri Alves dos Santos
Orientadora: Drª. Eliane Pozzebon
Coorientadores: Drª. Luciana Bolan Frigo
Dr. Roderval Marcelino
3. Problemática
• Necessidade de uso de experimentos na educação (HONEY;
MUMFORD, 1986) (RUSH; MOORE, 1991) (GALIAZZI;
GONÇALVES, 2004) (KOLB, 2014);
• Atender os alunos “Nativos Digitais” com tecnologias educacionais
(MORAN, 1995) (FAGUNDES, 2012) (CERUZZI, 2008);
• Abordagem de experimentação remota (SILVA, 2007) (HODSON,
1998) (MARCELINO, 2010);
• Evolução das midias devido à convergência digital das
telecomunicações (CGI.br, 2014) (MONTEZ; BECKER, 2005)
(SOARES; BARBOSA, 2012).
1- Introdução
3
4. Pergunta da Pesquisa:
Como utilizar a experimentação remota e a TV digital como uma
tecnologia educacional interativa?
Problemática
1- Introdução
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5. Objetivo Geral
• Estudar e desenvolver uma proposta de ambiente interativo para
experimentação remota pela TV digital aplicado à educação.
Objetivos Específicos
• Estudar a área de experimentação remota e televisão digital;
• Projetar um ambiente interativo de experimentação via TV;
• Implementar e validar um protótipo de aplicativo interativo;
• Divulgar e publicar os resultados do projeto.
Objetivos
1- Introdução
5
6. • 70% (CGI.br, 2014) dos professores costumam realizar atividades
com o apoio de Tecnologias da Informação e da Comunicação,
porém Almeida (2001) ressalta o fato de que o uso das TICs deve
ser voltado para a promoção da aprendizagem.
• Nesta linha, existe a abordagem da “Experimentação Remota”, que
faz o uso das TICs para prover uma infraestrutura a distância para
realizar experimentos pela internet (SILVA, 2007).
Justificativa
1- Introdução
6
7. 39,8% da população já possui TV Digital
(CGI.br, 2014)
Justificativa
1- Introdução
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8. • DTH – TV digital via terrestre em STB
• IPTV – TV digital via IP em STB
• Smart TV – TV digital com APP`s específicos
• PCTV – TV digital via software/IP
• WebTV – TV digital via HTTP
Broadcast + Broadband
Justificativa
1- Introdução
8
10. • Acomodativos – Experimentam mais que realizam; Utilizam mais a
intuição que a lógica; São práticos e vivenciais; Pouco analíticos;
Mais impulsivos.
Modelo Experimental de Kolb
Justificativa
1- Introdução
10
11. • Convergentes – Pensam e realizam; São práticos e teóricos
também; Procedimentais, mas testam hipóteses; Pouco Sociais.
Modelo Experimental de Kolb
Justificativa
1- Introdução
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12. • Divergentes – Combinam sensações e observações; São artísticos,
veem perspectivas diferentes; Vasto interesse cultural; Gostam de
pessoas e ouvem sugestões.
Modelo Experimental de Kolb
Justificativa
1- Introdução
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13. • Assimiladores: Combinam observações e pensamentos; Gostam
de ideias e conceitos abstratos; Também são pouco sociais;
Preferem especulações a situações práticas.
Modelo Experimental de Kolb
Justificativa
1- Introdução
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15. • O uso da experimentação remota abrange os quatro perfis do
modelo experimental de Kolb e principalmente o perfil cinestésico
de VARK.
• A televisão, como meio digital e interativo, permite dentre outras
possibilidades, o controle, a personalização e a adaptação dos
conteúdos (SOARES; BARBOSA, 2012) (SARIF, et al., 2013). Desta
forma, a televisão digital pode vir a ser utilizada para entregar
conteúdos de acordo com os perfis individuais de cada indivíduo.
Justificativa
1- Introdução
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16. • O projeto limita-se à propor de uso da experimentação remota
utilizando a TV digital como inferface.
• O projeto não procura propor ou avaliar diferentes modelos de
sistema de televisão digital.
• O foco da pesquisa está no modelo proposto, independente do
experimento remoto utilizado ou das funcionalidades do sistema de
televisão digital.
• O projeto é destinado ao ambiente escolar no âmbito técnico e
profissionalizante, não se limitando apenas à este nível educacional,
tendo este foco apenas durante a avaliação e validação dos
resultados.
Limites da Pesquisa
1- Introdução
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22. Arquitetura
Guia BBC Londres
•Safe areas
•Fonte Gill Sans e Tiresias
•Sequência de botões de
interatividade
(BBC, 2002)
Teoria VARK
•Aula: visuais (V) e auditivos (A)
•Fórmulas: leitura/escrita (R)
•Interatividade: cinestésicos (K)
(FLEMING; MILLS, 1998)
2- Modelo Proposto
22
31. Instituição: Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial – Tubarão
Curso: Técnico em Aprendizagem Industrial
Turma: Segundo semestre
Disciplina: Acionamentos Elétricos
Estratégia de Aplicação
3- Aplicação do Modelo
31
32. • Aplicação do instrumento “Questionário de Perfis VARK”
• Aplicação do instrumento “Inventário de Estilos de Aprendizagem de
Kolb”
• Uso do aplicativo (videoaula e interatividade com o controle remoto)
• Aplicação da avaliação de conhecimentos (Fornecida pelo RExLab)
• Aplicação do questionário de avaliação de satisfação
Estratégia de Aplicação
3- Aplicação do Modelo
32
39. •Modelo eficaz em propor o uso de TIC na educação para os variados
perfis de alunos (VARK e Kolb).
•Em especial, eficiente como meio didático para indivíduos sinestésicos
(VARK) e, assimiladores e divergentes (Kolb).
•Nova interface para o uso da experimentação remota, enriquecendo o
acesso utilizando uma nova mídia emergente.
•Atrativo e eficaz para alunos do ensino técnico profissionalizante.
Contribuições do Trabalho
4- Conclusões
39
40. •Implementação do aplicativo com filas e acesso à múltiplas instâncias
de experimentos.
•Aplicação do modelo em espaços não formais de aprendizagem,
visando mensurar a aplicabilidade em ambientes comuns à TV.
•Utilizar o modelo proposto em outros experimentos e desenvolver
experimentos remotos já adequados à realidade da interatividade da
TV digital.
•Propor o diálogo entre laboratórios remotos, instituições de ensino e
emissoras educativas, visando unir a academia com a indústria de
broadcast.
Trabalhos Futuros
4- Conclusões
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41. •O desafio de produzir conteúdo audiovisual sem experiência no tema.
•A complexa experiência de conduzir a turma de alunos adolescentes
em um experimento científico, onde cada dado ou variável avaliada
não poderia expor tendências e ser o mais real possível.
•O estudo de técnicas e métodos de desenvolvimento de software para
a TV digital com chamadas remotas.
Dificuldades Encontradas
4- Conclusões
41
42. •O trabalho é fruto das discussões no mestrado; Resultado das
contribuições das listas de discussão; Contando com o intercâmbio em
outras instituições e eventos.
•O modelo sofreu diversas modificações e evoluções a medida que era
apresentado nas disciplinas e submetido à eventos. Contando
principalmente com o apoio do RExLab na disponibilização do
experimento para uso no protótipo.
•Resultados publicados no I SPPI (evento), TIC: Pesquisa e Inovação
(ebook), exp.at’15 (Açores).
Considerações Finais
4- Conclusões
42
43. Foram estudados os temas envolvidos no projeto
Foi projetado um modelo para uso da ER com a TVD
Um protótipo funcional foi implementado e validado
Foram publicados e apresentados artigos sobre o projeto
Foi estudada e desenvolvida uma abordagem interativa para o uso
da TVD como interface com a RE
Considerações Finais
4- Conclusões
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