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Baixar para ler offline
“Possibilidades do uso das tecnologias educacionais nas salas de aula" 
Prof. Antonio Roberto de Oliveira Júnior
Johnny Lee: Maravilhas tecnológicas com Nintendo Wii 
Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=Dxlt-nimbKk, acesso às 12h48, do dia 04/08/2014.
Pauta
A dicotomia público/privada nas escolas
“‘A peculiaridade da vida pública está em ser privada’; em consequência, o traço mais saliente do espaço público pareceria ser sua inexistência ou, com maior precisão, sua constituição sob a égide do privado - que é uma forma de existência perversa.” (LAVALLE, 2001)
Toda dicotomia carrega um elevado grau de arbitrariedade na medida em que pretende dar conta de todo o universo de possibilidades. No caso da dicotomia público/privado, significa que aquilo que está na esfera pública deve necessariamente estar fora da esfera privada, e tudo o que não se situar na esfera pública deve estar obrigatoriamente contido na esfera privada. De acordo com essa lógica de ferro, um termo exclui necessariamente o outro, e ambos recobrem a totalidade do existente e do imaginável. No entanto, no mundo real, as definições nem sempre são tão claras quanto no mundo dos conceitos.¹ 
¹Coelho, Ricardo Corrêa. O público e o privado na gestão pública / Ricardo Corrêa Coelho. – Florianópolis : Departamento de Ciências da Administração / UFSC; [Brasília] : CAPES : UAB, 2009.78p. : il.
A definição da esfera pública é uma construção, ao mesmo tempo, intelectual e coletiva. Isso quer dizer que na substância ou na materialidade das coisas não há nada que nos permita situar, inequivocamente, um bem ou um serviço nela. A construção da esfera pública é, na verdade, resultado de uma convenção social específica. Assim sendo, irá integrar a esfera pública aquilo que toda coletividade, e não apenas uma parte dela, pactuar, explícita ou implicitamente, ser de interesse comum.
•Na esfera pública, os indivíduos são sempre concebidos como cidadãos, seja na posição de agentes do poder público, isto é, de servidores do Estado, seja na condição de simples usuários dos serviços públicos ou sujeitos submetidos às leis e normas impostas pelo Estado. 
•Já na esfera privada, os indivíduos são concebidos como pessoas físicas à procura da satisfação de seus interesses particulares, podendo se associar e constituir pessoas jurídicas com a finalidade de perseguir os mais diferentes objetivos – econômicos, políticos, religiosos, culturais etc. Mas, preste bem atenção: a personalidade coletiva resultante dessa associação segue, no entanto, sendo privada, e não se confunde, em momento nenhum, com a associação e coletividade públicas.
Segundo Hannah Arendt, “público” é tudo aquilo que vem a público, que pode ser visto e ouvido por todos, há ainda outra designação para o termo, significando o próprio mundo, na medida em que os objetos que o compõem são coletivos e, por isso, públicos, ao passo que existem independentemente dos indivíduos, mas são por eles percebidos conjuntamente. Nesse viés, o “aparecer em público” torna-se condição de possibilidade para a permanência e perpetuação do mundo ao fluxo das gerações, na medida em que a publicidade do ato pode transformá-lo em memória. Por conseguinte, relaciona-se o público à noção de visibilidade, ou seja, a exigência de um “público” que veja o que vemos e ouça o que ouvimos, garantindo, dessa forma, a realidade do mundo e de seus habitantes obstante, que as relações, enquanto públicas, enquanto mundo comum, reunia uns aos outros, evitando que colidissem.² 
²ARENDT, Hannah. A Condição Humana. 10. ed. Rio de Janeiro: 
Forense Universitária, 2005.
Quanto à esfera privada, obviamente verifica-se o caráter privativo implícito na própria palavra, o que sintetiza a sua essência. Para os antigos significava a privação de algo, viver uma vida destituída de coisas essenciais à vida verdadeiramente humana: privar-se da realidade que advém do fato de ser visto e ouvido pelos outros; do fato de ligar-se e separar-se deles em virtude de um mundo comum de coisas; e também privar-se da possibilidade de realizar algo mais permanente que a própria vida. A privação incutida no privado reside na ausência de outros. O que quer que o homem privado faça permanece sem importância para os outros, e o que tem importância para ele é desprovido de interesse para os demais. . É importante frizar que hoje, através do moderno individualismo, a esfera privada se opõe não à esfera política, mas à esfera social.
A perspectiva da Educação no mundo de hoje
Como é a produção tradicional? 
Produção indidualizada 
Estrutura Estática 
Transmissão de Conhecimento
O que mudou? 
Situação- problema 
Desafio 
Autoria
O mundo está evoluindo 
Offline 
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Como é a produção na era da internet? 
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A VISÃO DOS ESTUDANTES DE HOJE 
Aprender em qualquer 
TEMPO, LUGAR OU APARELHO 
Colaboração em Tempo Real
Tecnologia como um meio e não o fim 
Trabalho em Equipe via vídeo conferência 
Convidados externos interagindo com todos os alunos 
Professores desenvolvendo aulas virtuais 
Comunidades online para Professores, Alunos e Pais 
Defesa de trabalhos sendo transmitidas ao vivo pela internet para todo mundo!
A Premissa do futuro: Compartilhe tudo
O Modelo SAMR
Cada dia mais, a tecnologia invade a sala de aula. Professores podem aproveitar os benefícios das plataformas digitais para melhorar a experiência do aluno com o aprendizado. Entretanto, é importante que exista um controle de resultados para que essa influência seja positiva. 
Sabendo disso, foi criado o modelo Substitution Augmentation Modification Redefinition, também conhecido como SAMR. Com ele, é possível elaborar uma tabela de controle sobre as atividades feitas nas salas de aula e avaliar os seus resultados. A melhor maneira de explicar como funcionar o SAMR é exemplificando.
Fonte: http://lousadigital.blogspot.com.br/2014/01/melhoria-ou-transformacao-o-que-voce.html
Na coluna "substituição", os alunos poderão ler Dom Casmurro por meio de um tablet ou e-reader, ao invés do livro físico. É o primeiro ato da inserção da tecnologia no aprendizado. 
Na coluna "aumento", é possível vermos o acréscimo de possibilidades que essa atividade pode trazer para o estudante. Ao ler o livro em um dispositivo eletrônico, o estudante tem acesso fácil a dicionários, pode compartilhar os trechos que mais gostou e ainda pesquisar informações que desconheça. 
Já na coluna "modificação", a maneira com que o aluno absorve esse conteúdo muda. Agora, ele não faz somente a leitura. Pode entender sobre a criação do livro pesquisando no Google, participar de fóruns que debatem se Capitu realmente traiu o Bentinho e até adaptar essa história aos quadrinhos, se ele quiser. Além de consumir esse conteúdo, ele o compartilha e o adapta para diferentes mídias. 
Por fim, vem a coluna "redefinição", que é a nova maneira com que estudantes podem aprender. Ao invés de somente ler o livro, por que não fazer uma conferência com um especialista de Machado de Assis, por exemplo? 
O método SAMR mostra como pequenas ações podem trazer ótimos resultados para os professores e alunos. Por isso, educadores devem aproveitar os benefícios da tecnologia para fornecer melhorias para todos. 
Fonte: http://noticias.universia.com.br/atualidade/noticia/2014/ 03/27/1091744/conheca-tecnica-samr-e-utilize-na-sala- aula.html
O Celular na Sala de aula: E agora?
Possibilidades Pedagógicas do Smartphone 
• Conectividade, 
• Interatividade, 
• Mobilidades, 
• Produção em conjunto, 
• Apresentações, 
• Integração, 
• Troca de experiências, 
• Avaliação, 
• Etc...
Resumindo:
Mas pera lá!!! 
Uma ferramenta é só uma ferramenta! Sem o direcionamento correto pode causar mais danos que benefícios!
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  • 1. “Possibilidades do uso das tecnologias educacionais nas salas de aula" Prof. Antonio Roberto de Oliveira Júnior
  • 2. Johnny Lee: Maravilhas tecnológicas com Nintendo Wii Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=Dxlt-nimbKk, acesso às 12h48, do dia 04/08/2014.
  • 5. “‘A peculiaridade da vida pública está em ser privada’; em consequência, o traço mais saliente do espaço público pareceria ser sua inexistência ou, com maior precisão, sua constituição sob a égide do privado - que é uma forma de existência perversa.” (LAVALLE, 2001)
  • 6. Toda dicotomia carrega um elevado grau de arbitrariedade na medida em que pretende dar conta de todo o universo de possibilidades. No caso da dicotomia público/privado, significa que aquilo que está na esfera pública deve necessariamente estar fora da esfera privada, e tudo o que não se situar na esfera pública deve estar obrigatoriamente contido na esfera privada. De acordo com essa lógica de ferro, um termo exclui necessariamente o outro, e ambos recobrem a totalidade do existente e do imaginável. No entanto, no mundo real, as definições nem sempre são tão claras quanto no mundo dos conceitos.¹ ¹Coelho, Ricardo Corrêa. O público e o privado na gestão pública / Ricardo Corrêa Coelho. – Florianópolis : Departamento de Ciências da Administração / UFSC; [Brasília] : CAPES : UAB, 2009.78p. : il.
  • 7. A definição da esfera pública é uma construção, ao mesmo tempo, intelectual e coletiva. Isso quer dizer que na substância ou na materialidade das coisas não há nada que nos permita situar, inequivocamente, um bem ou um serviço nela. A construção da esfera pública é, na verdade, resultado de uma convenção social específica. Assim sendo, irá integrar a esfera pública aquilo que toda coletividade, e não apenas uma parte dela, pactuar, explícita ou implicitamente, ser de interesse comum.
  • 8. •Na esfera pública, os indivíduos são sempre concebidos como cidadãos, seja na posição de agentes do poder público, isto é, de servidores do Estado, seja na condição de simples usuários dos serviços públicos ou sujeitos submetidos às leis e normas impostas pelo Estado. •Já na esfera privada, os indivíduos são concebidos como pessoas físicas à procura da satisfação de seus interesses particulares, podendo se associar e constituir pessoas jurídicas com a finalidade de perseguir os mais diferentes objetivos – econômicos, políticos, religiosos, culturais etc. Mas, preste bem atenção: a personalidade coletiva resultante dessa associação segue, no entanto, sendo privada, e não se confunde, em momento nenhum, com a associação e coletividade públicas.
  • 9. Segundo Hannah Arendt, “público” é tudo aquilo que vem a público, que pode ser visto e ouvido por todos, há ainda outra designação para o termo, significando o próprio mundo, na medida em que os objetos que o compõem são coletivos e, por isso, públicos, ao passo que existem independentemente dos indivíduos, mas são por eles percebidos conjuntamente. Nesse viés, o “aparecer em público” torna-se condição de possibilidade para a permanência e perpetuação do mundo ao fluxo das gerações, na medida em que a publicidade do ato pode transformá-lo em memória. Por conseguinte, relaciona-se o público à noção de visibilidade, ou seja, a exigência de um “público” que veja o que vemos e ouça o que ouvimos, garantindo, dessa forma, a realidade do mundo e de seus habitantes obstante, que as relações, enquanto públicas, enquanto mundo comum, reunia uns aos outros, evitando que colidissem.² ²ARENDT, Hannah. A Condição Humana. 10. ed. Rio de Janeiro: Forense Universitária, 2005.
  • 10. Quanto à esfera privada, obviamente verifica-se o caráter privativo implícito na própria palavra, o que sintetiza a sua essência. Para os antigos significava a privação de algo, viver uma vida destituída de coisas essenciais à vida verdadeiramente humana: privar-se da realidade que advém do fato de ser visto e ouvido pelos outros; do fato de ligar-se e separar-se deles em virtude de um mundo comum de coisas; e também privar-se da possibilidade de realizar algo mais permanente que a própria vida. A privação incutida no privado reside na ausência de outros. O que quer que o homem privado faça permanece sem importância para os outros, e o que tem importância para ele é desprovido de interesse para os demais. . É importante frizar que hoje, através do moderno individualismo, a esfera privada se opõe não à esfera política, mas à esfera social.
  • 11. A perspectiva da Educação no mundo de hoje
  • 12. Como é a produção tradicional? Produção indidualizada Estrutura Estática Transmissão de Conhecimento
  • 13. O que mudou? Situação- problema Desafio Autoria
  • 14. O mundo está evoluindo Offline Online e Móvel Vestível Passado Presente Futuro
  • 15. Como é a produção na era da internet? Produção Coletiva Desafio Compartilhamento
  • 16. Conteúdo e ferramentas interativas digitais A VISÃO DOS ESTUDANTES DE HOJE Aprender em qualquer TEMPO, LUGAR OU APARELHO Colaboração em Tempo Real
  • 17. Tecnologia como um meio e não o fim Trabalho em Equipe via vídeo conferência Convidados externos interagindo com todos os alunos Professores desenvolvendo aulas virtuais Comunidades online para Professores, Alunos e Pais Defesa de trabalhos sendo transmitidas ao vivo pela internet para todo mundo!
  • 18. A Premissa do futuro: Compartilhe tudo
  • 20. Cada dia mais, a tecnologia invade a sala de aula. Professores podem aproveitar os benefícios das plataformas digitais para melhorar a experiência do aluno com o aprendizado. Entretanto, é importante que exista um controle de resultados para que essa influência seja positiva. Sabendo disso, foi criado o modelo Substitution Augmentation Modification Redefinition, também conhecido como SAMR. Com ele, é possível elaborar uma tabela de controle sobre as atividades feitas nas salas de aula e avaliar os seus resultados. A melhor maneira de explicar como funcionar o SAMR é exemplificando.
  • 22.
  • 23. Na coluna "substituição", os alunos poderão ler Dom Casmurro por meio de um tablet ou e-reader, ao invés do livro físico. É o primeiro ato da inserção da tecnologia no aprendizado. Na coluna "aumento", é possível vermos o acréscimo de possibilidades que essa atividade pode trazer para o estudante. Ao ler o livro em um dispositivo eletrônico, o estudante tem acesso fácil a dicionários, pode compartilhar os trechos que mais gostou e ainda pesquisar informações que desconheça. Já na coluna "modificação", a maneira com que o aluno absorve esse conteúdo muda. Agora, ele não faz somente a leitura. Pode entender sobre a criação do livro pesquisando no Google, participar de fóruns que debatem se Capitu realmente traiu o Bentinho e até adaptar essa história aos quadrinhos, se ele quiser. Além de consumir esse conteúdo, ele o compartilha e o adapta para diferentes mídias. Por fim, vem a coluna "redefinição", que é a nova maneira com que estudantes podem aprender. Ao invés de somente ler o livro, por que não fazer uma conferência com um especialista de Machado de Assis, por exemplo? O método SAMR mostra como pequenas ações podem trazer ótimos resultados para os professores e alunos. Por isso, educadores devem aproveitar os benefícios da tecnologia para fornecer melhorias para todos. Fonte: http://noticias.universia.com.br/atualidade/noticia/2014/ 03/27/1091744/conheca-tecnica-samr-e-utilize-na-sala- aula.html
  • 24. O Celular na Sala de aula: E agora?
  • 25. Possibilidades Pedagógicas do Smartphone • Conectividade, • Interatividade, • Mobilidades, • Produção em conjunto, • Apresentações, • Integração, • Troca de experiências, • Avaliação, • Etc...
  • 27. Mas pera lá!!! Uma ferramenta é só uma ferramenta! Sem o direcionamento correto pode causar mais danos que benefícios!
  • 28. Esse é o nosso papel