2. Retentores
Seção 001
Alguns modelos com particularidades de montagem para a mesma finalidade.
Vedação de eixo utilizada em mancais.
r-02
B-05
r-04
B-02
A-05
r-05
A-04
spECiAl-05
A-02
spECiAl-11
ModElo dE ApliCAção:
b + 0,3 (mín.)
Vedação do Eixo
2
ØdN
Ødi
ØDe
ØDN
it
b
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5. Retentores
Materiais
Seção 001
TABElA CoM noMEnClATUrAs QUÍMiCAs E CoMErCiAis pArA AlgUns
ElAsTÔMEros E MATEriAis sinTÉTiCos
descrição Química
siglas
nomenclatura CBV
Copolímero Acrilonitrila-Butadieno
NBR
Borracha Nitrílica
Perbunan, Hycar, Chemigum, Breon, Butakon,
Europrene N, Butacril, Krynac, Paracril, Nipol, Nitriflex
Policloropreno
CR
Neoprene®
Neoprene, Baypren, Butaclor, Denka, Chloroprene
Poliacrilico
ACM
Acrílico-nitrílico
Copolímero Acrilato-Etileno
AEM
Vamac®
Vamac®
Borracha de Silicone
VMQ/PVMQ
Silicone
Silopren, Silastic, Silicone, Rhodorsil
Fluor elastômero
FPM
Viton
Per Fluor elastômero
FFPM
Kalrez®
Poliuretano
AU/EU
PU
Copolímero Epicloridrina-Óxido
de Etileno
ECO
ECO
Epichlomer, Hydrin, Gechron
SBR
SBR
Buna Hüls, Buna SB, Europrene, Cariflex S,
Solprene, Carom
Copolímero Etileno-Propileno-Dieno
EPDM
EPDM
Copolímero Isobutileno-Isopreno
IIR
Borracha Butílica®
Polietileno Clorossulfonado
CSM
Hypalon®
Copolímero Estireno-Butadieno
nomes Comerciais
Cyanacryl, Europrene AR, Noxtite PA, Nipol AR
Viton®,Fluorel, Tecnoflon, Dai El, Noxtite
Kalrez®, Simriz, Chemraz
Vulkollan, Urepan, Desmopan, Adipren, Estane,
Elastothane, Pellethane, Simputhan
Dutral, Keltan, Vistalon, Nordel, Epsyn, Buna
AP, Royalene, Polysar EPDM
Enjay Butyl, Esso Butyl, Polysar Butyl
Hypalon®
® Marca Registrada Du Pont
TABElA dE propriEdAdEs FÍsiCAs E MECâniCAs
Elastômeros
Tabela de propriedades (Algumas Matérias-prima)
Br EpdM Cr
designação
Br
sBr
iir
Densidade Específica (g/cm³)
0.93
0.94
0.92
0.91
0.86
Resistência à Abrasão
B/E
E
B
S
Resistência ao Rasgamento
E
B
B
Envelhecimento Térmico a 100ºC
F
F
Temperatura de Trabalho máx (ºC)
80
Temperatura de Transição Vítrea (ºC)
nBr VMQ CsM
AU
FpM
1.23
1.40
1.40
1.20
1.05
1.86
B
B
E
F
B-E
S
B
B
B
E
B
F
B
E
F
B
F
E
B
B
S
E
F
S
100
150
100
150
100
120
200
120
100
210
-60
-50
-40
-60
-50
-45
-40
-30
-20
-30
-25
Impermeabilidade à Gases
B
B
S
B
B
B
B
R
E
R
E
Resistência a Intempéries
F
F
E
F
E
E
F
S
E
B
S
Resistência ao Ozônio
F
F
B
F
E
B
F
S
E
E
S
Resistência a Ácidos Diluídos
B
B
E
B
S
E
B
F
E
R
E
Resistência a Álcalis Diluídos
B
B
E
B
S
E
B
R
E
F
R
Resistência a Hidrocarbonetos Alifáticos
R
R
R
R
R
B
E
B
F
E
E
Resistência a Hidrocarbonetos Aromáticos
R
R
R
R
R
R
B
B
F
R
E
S = Superior
E = Excelente
B = Boa
R = Ruim
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F = Fraco
5
6. Retentores
rETEnTor CoM CApA EXTErnA dE ElAsTÔMEro, lÁBio dE VEdAção CoM CArgA dE MolA E lÁBio
dE proTEção AnTi-poEirA (ModElo: r-02).
Capa externa
Superfície externa
Face de fundo
Face frontal
Superfície de fundo
Rebarba de prensagem
Anel de reforço
Superfície frontal
Capa de fundo
Revestimento
Superfície do lábio de
proteção (lado fundo)
Espaço livre de fixação
Lábio de proteção
Superfície de membrana
Superfície do lábio de
proteção (lado da membrana)
Mola de tração
Membrana
Borda de fixação da mola
Superfície de membrana
(interno)
Ranhura de mola
Superfície de contato
(lado fundo)
Superfície de contato
(lado frontal)
Canto de vedação
Lábio de vedação
Nível de canto de vedação
Linha de atuação de mola
Lado frontal
Lado fundo
prEssão pErMiTidA do prodUTo A sEr VEdAdo pArA rETEnTorEs CoM AnEl dE sUporTE E pArA
o ModElo r-02p. dE ÓlEo dE MoTorEs sAE 20.
Alojamento
Eixo
6
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ØdN
ØDR
ØDN
R 0,6 a 1,0
h11
0,8 a 1,5
15º a 25º
ØDF
5º a 15º
7. Retentores
Ângulo do lábio do retentor
Seção 001
Interferência do lábio no eixo
Air Side
Oil Side
Sm
35
30º
º-
60
º
12º -
Pr
hf
hD
TABElA dE TolErânCiAs:
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8. Retentores
Cálculo de DF = øDN + Tol. DF
Cálculo de DR = øDN + Tol. DF
Int.máx = DRmáx - DFmín
Int.mín = DRmin - DFmáx
O acabamento da superfície do furo poderá ser obtido por usinagem fina com rugosidade de até Rt 25µ. Desse
modo será garantida uma boa retenção e estanqueidade entre o retentor e o alojamento.
Para se obter uma boa condição de montagem do retentor, deve ser previsto um chanfro de entrada no início
do alojamento com inclinação de ordem de 5º e 15º, numa profundidade de 0,8mm mínimo. Os cantos desta superfície
deverão estar livres de rebarbas de usinagem.
EXECUção do EiXo dE TrABAlHo:
Para o diâmetro do eixo dN deverá ser prevista a tolerância conforme recomendação da Norma
DIN 3761, ISO h11
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9. Retentores
Seção 001
Retentores são utilizados para a vedação de eixos rotativos, especialmente na construção de máquinas e aparelhos,
bem como na indústria automobilística.
Os produtos a serem vedados podem ser pastosos, líquidos ou em forma de gás. Na maioria das vezes trata-se da
vedação de óleos e graxas de lubrificação.
As prinCipAis CArACTErÍsTiCAs são:
> a capa externa cilíndrica de elastômeros ou de metal. Existem formas construtivas com a capa externa de elastômeros que são constituídas de uma chapa metálica de reforço, as formas construtivas com chapa externa metálica
são fornecidas estampadas ou retificadas na circunferência externa.
> o lábio de vedação com carga de mola. Ela tem a tarefa de garantir a vedação dinâmica e estática contra o eixo
girando ou parado,
> quando necessário, um lábio de proteção adicional para evitar a penetração externa de poeira e sujeira.
AlÉM dA EXigÊnCiA prinCipAl, pArA UM BoM EFEiTo dE VEdAção, EXigE-sE MAis pArA os rETEnTorEs:
> Segurança de funcionamento;
> Longa vida útil;
> Compatibilidade com os produtos a serem vedados;
> Pouco atrito.
norMAs:
A base da padronização é a norma DIN 3760 com os pontos principais:
1. Área de validade
2. Medidas e Descrições
3. Matérias-Prima e Proteção de superfície.
4. Marcação.
5. Emprego.
6. Diretrizes para montagem.
7. Explicações.
inForMAçÕEs dECisiVA pArA sElEção do VEdAdor do EiXo:
- Produtos a serem vedados
- Velocidade na circuferência.(RPM)
- Temperatura (°C)
- Pressão
- Movimento Radial
- Lubrificante
MATEriAis ElAsToMÉriCos:
A vedação se dá por meio da interfência do lábio elastomérico sobre o eixo. Esta condição de trabalho provoca o aparecimento de uma força de atrito na área do lábio com a direção do movimento do eixo e sentido contrário ao mesmo.
A força de atrito e a velocidade periférica do eixo tornam-se responsáveis por uma geração de calor localizada na área
de contato do lábio, que tende a promover a degeneração do material e o desgaste do labio de vedação.
A contenção destes efeitos é conseguida primordialmente pela escolha correta do material elastômero. É de suma importância que esta escolha seja definida em conjunto com o fabricante de vedador, pois há série de fatores de projeto
que devem ser igualmente considerados para conferir uma vida prolongada ao vedador.
Na tabela abaixo, estão mostradas as várias qualidades de elastômeros e recomendações genéricas de uso para os
diferente fluidos e limites de temperaturas de trabalho.
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10. Retentores
Seção 001
Na figura abaixo é mostrado um abado que indica os limites de velocidade periférica do eixo para cada material, prevendo que haja uma boa lubrificação do lábio e também que a pressão interna da máquina seja praticamente
igual a pressão externa.
Estas considerações para escolha do material elastômero devem ser consideradas somente como uma orientação geral. Recomendamos portanto, que para cada nova aplicação de vedador, o projeto seja previamente discutido
com a Engenharia de Produtos.
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