1. BEM-VINDO A SEALAND O MENOR PAÍS DO MUNDO!
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A palavra utopia vem do grego ohí = não e topos = lugar, ou seja, Utopia tem
como significado mais comum à ideia de civilização ideal, imaginária,
fantástica. Pode referir-se a uma cidade ou a um mundo, sendo possível
tanto no futuro, quanto no presente, porém em um paralelo. Pode também
ser utilizado para definir um sonho ainda não realizado. Uma fantasia, uma
esperança muito forte. Utopia é um projeto humanista de transformação
social e representa aspectos capitais do humanismo renascentista.
(Fonte: Wikipédia)
Teria sido utópico o inglês Paddy Roy Bate ao buscar incessantemente realizar
seu sonho? Não foi o que aconteceu, quando num relâmpago revolucionário
resolveu criar seu próprio país, o Principado de Sealand (aproximadamente
550m² de superfície). Apesar da ONU não reconhecer Sealand como um
país, essa antiga base naval da Segunda Guerra Mundial tem sido considerada
como uma pequena nação.
Vamos conhecer um pouco deste homem e de sua criação:
Antes de ter início a Segunda Guerra Mundial ele trabalhava como açougueiro
em um mercado em Londres. Como todo jovem, alistou-se no exército onde
alcançou o posto de major de infantaria e serviu seu país, em combate no
Oriente Médio, no Norte da África e na Itália. Sempre teve um espírito
aventureiro, de não respeitar as leis impostas e ao retornar a seu país, com o
término da Segunda Guerra Mundial, retoma seus negócios e começa a
exportar carne, utilizando seu barco pesqueiro que era equipado com um
frigorífico, desrespeitando a lei do racionamento do pós-guerra. Também
estava à frente da rádio Essex (rádio pirata), que transmitia uma programação
bastante diferente e mais agradável ao público do que a rádio oficial BBC de
Londres, emissora estatal.
O estado passa então a perseguir os sinais das rádios piratas existentes e
chega até a Essex, quando então Bates foge com sua família e monta sua
nova rádio na base militar abandonada de Knock John, que ficava em águas
internacionais, isto no ano de 1966. O parlamento inglês, espertamente, decide
ampliar a faixa geográfica da Grã-Bretanha no oceano e novamente ele teve
que fugir. Oceano à dentro, ele chega até outra base abandonada, Rough
Towers, a 10 km do litoral inglês. Mais uma vez o parlamento tenta alcançá-lo,
mas sem sucesso. Ele toma conhecimento de que uma corte londrina não
autoriza seu despejo do local, já que se situava em águas internacionais.
Foi então, que após consultar advogados e amigos, ele resolve criar seu
próprio país a que deu nome de Sealand. Muito embora seu país contasse
apenas com três quartos e conseguindo abrigar apenas cinco pessoas de
uma única vez, ele decide, em 1967, dar uma festa em sua casa
(aproximadamente 550m² de superfície) para poucos amigos que
2. conseguiam chegar apenas utilizando helicópteros. Este foi o "palco"
escolhido por ele para se proclamar príncipe de Sealand e nomeou sua
esposa Joan como princesa; seus filhos Michael e Penelope como
pequenos príncipes, tudo isto com direito a bandeira por ele criada e
apresentação do novo brasão com os seguintes dizeres: "E mare, libertas"
(do mar a liberdade).
No ano de 1975 ele escreve a constituição de seu país, manda cunhar
moedas, emitir selos e até mesmo passaportes que, segundo ele,
somente desta forma ele garantiria o reconhecimento de sua Sealand
como uma legítima nação.
Mas em 1978 seu império foi colocado em risco! Um grupo de mercenários
holandeses e alemães se aproveitou do fato de Bates e sua esposa estarem
em terra, usaram de helicópteros e barcos e tomaram de assalto à
plataforma, fazendo o filho do casal como refém. O mais interessante é que foi
o próprio Bates que criou esta situação, para seu país e sua família, ao ter
vendido um passaporte de Sealand a um alemão, Alexander Achenbach
que chegou para tomar posse como primeiro-ministro do país em questão.
Bates consegue retornar a plataforma, desarmar o bando e declara
Achenbach culpado de traição à pátria e o obriga a pagar uma multa de 35
mil dólares.
O governo alemão e holandês solicita a liberação dos sequestradores à
Inglaterra, o que não foi concedido tendo por base a citação da corte londrina
de que a Grã-Bretanha não tinha poderes sobre Sealand. Devido ao impasse, a
Alemanha decide mandar um diplomata a Sealand para negociar a soltura
de todos os envolvidos, o que acabou tendo sucesso. Tirando proveito do
acontecido Bates declara seu país como pátria reconhecida tanto pela
Inglaterra quanto pela Alemanha.
Em 1997, Bates decide anular os 150 mil passaportes emitidos por seu país
pelo não uso dos mesmos.
Para se tornar uma nação de fato ainda faltava alguma coisa: um Hino
Nacional. Foi então que ele decide encomendar um Hino Nacional à Rádio da
Orquestra Sinfônica da Eslováquia. o que foi prontamente atendido. Um ano
após esta conquista, sua plataforma pega fogo devido a um curto circuito em
seu gerador, movido a óleo diesel. Ninguém saiu ferido do acidente e sua
plataforma foi reformada. Com grandes problemas financeiros e acometido pelo
mal de Alzheimer, tendo que retornar a Inglaterra para tratamento, assume o
principado seu filho Michael e com a morte de seu criador aos 91 anos o
futuro de Sealand, o menor país do mundo, é incerto.
Em agosto de 2013 o Tesouro do Principado de Sealand lança uma nova
moeda comemorativa, um tributo ao Príncipe Roy de Sealand, fundador e
primeiro príncipe-soberano do país. Trata-se de uma moeda de prata, no
valor de 25 dólares de Sealand, havendo previsão de lançamento dessa moeda
3. E a história do sonho utópico de um homem dá sementes através do
nascimento de novos herdeiros desta dinastia! Para quem se interessou por
este artigo vale a pena conferir a página do facebook destinada a Sealand
onde são relatados seus últimos acontecimentos, como a interessante e atual
matéria publicada na edição online do britânico Daily Mail, de 03 de junho
último, informando acerca do Principado de Sealand, sua história e a realidade
presente.
Segundo a matéria enfoca, o Principado possui hoje 22 habitantes, entre
membros da Família Real e amigos.
Acrescenta que o Principado produz sua própria água potável, além de ser
autossuficiente em pescados e lagostas, vendendo souvenirs e títulos de
nobreza em sua loja online para aumentar a receita. Menciona a existência
de um time de futebol do Principado, o "Sealand All Stars", e os planos de
iniciar viagens turísticas ao país até o final deste ano.
Nem só de “utopias” vive o homem! A instituição ASTA que é um projeto do
Instituto Realice, este criado com o objetivo de gerar renda para as
comunidades populares do Estado do Rio de Janeiro e que hoje conta com
mais de 600 artesãos, divididos em 32 grupos distribuídos em toda região
do Grande Rio, que desenvolvem produtos exclusivos criados a partir de
materiais ecológicos como bambu, piaçava, fibra de bananeira, retalhos,
jornal etc. É então que a rede ASTA entra em cena, contribuindo para o
escoamento dessa produção e para a geração de renda destes artesãos.
Ana Porto/Sergio Honorato
Gestores