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ZEE - MS
ZEE - ESTUDOS SOBRE A BIODIVERSIDADE E MANEJO SUSTENTÁVEL
Dr. Paulino Barroso Medina Júnior
Universidade Federal da Grande Dourados
Curso de Gestão Ambiental
Sistema em redes (exemplos)
IMASUL
ICMBio
ONGs
Neotrópica do Brasil
Biota
Universidades e
Embrapas
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Diretor - Presidente do Instituto de Meio Ambiente de Mato Grosso do Sul
Sérgio Seiko Yonamine
Secretário Adjunto de Estado de Meio Ambiente, do Planejamento, da Ciência e Tecnologia.
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Roberto Ricardo Machado Gonçalves
Coordenador Geral
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Gestor da Unidade Temática Zoneamento Ecológico Econômico
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Apoio Técnico
Equipe Contratada
Dr. Fabio de O. Roque - UFMS
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Eixosfocais
Objetivo Principal
Elaborar estudos sobre Biodiversidade e seu manejo
sustentável para subsidiar a Segunda Aproximação
do Zoneamento Ecológico-Econômico de Mato
Grosso do Sul (ZEE/MS) e Sistema Estadual de
Unidades de Conservação – Projeto SIGA/MS .
Desafios
Biodiversidade como pano de fundo, não incorcoparado nos cenários;
Biodiversidade como vulnerabilidade;
Dados pontuais, não coerentes com a escala de planejamento;
Biodiversidade vista como “animais e plantas”
Falta de participação popular;
Falta de integração explicita entre biodiversidade e economia;
Desafios
Desafio: Biodiversidade (conceito)
Biodiversidade no ZEE
Conservar componentes da biodiversidade
Manter integridade de ecossistemas e bens e
serviços ambientais
Reduzir ameaças e pressões a biodiversidade
Fazer uso sustentável da biodiversidade
Fazer gestão de excelência em biodiversidade
em escala regional
CDB
Convenção
Internacional/AICHI
Princípios
• O ZEE deverá ser desenvolvido de forma alinhada e complementar a outros sistemas
de gestão de biodiversidade nacionais e internacionais;
• O ZEE reconhece que o planejamento requer múltiplas escalas e níveis e que os seus
objetivos devem, quando possível, ser ajustados hierarquicamente. Assim, abordagens
padronizadas facilitam a agregação da informação em múltiplas escalas;
• O ZEE reconhece a importância de múltiplos saberes e deve adotar princípios de gestão
participativa em todas as suas fases;
• Objetivos, hipóteses e metas claras e relevantes para gestão da biodiversidade devem
ser estabelecidas, e alinhadas com o escopo, desenho, implantação, análises e sínteses
desejadas;
• O ZEE deve ser elaborado com base em saberes e práticas científicas, dirigido por
perguntas integradas em diferentes escalas;
Princípios
• O ZEE deve ser elaborado com base em princípios claros de custo-efetividade,
incluindo racionalidade, implementação e desempenho na seleção de indicadores;
• Análises e sínteses do Programa devem considerar claramente a
conexão entre resultados gerados e tomadas de decisão, incluindo
especial preocupação com a forma de comunicação para não
especialistas;
• O ZEE deve ser avaliado regularmente;
• O ZEE não necessariamente exclui outros programas em andamento
com abordagens de curta duração ou com objetivos não alinhados com
gestão da biodiversidade, e, quando possível, deve integrar estas
iniciativas;
• O ZEE deve ser desenvolvido de forma participativa e, quando possível,
envolvendo formas voluntárias;
O que é indicador? (conceito)
• “ Um indicador em estudos de
biodiversidade e planejamento ambiental é
um componente ou uma medida do
fenômeno ambientalmente relevante usado
para descrever ou avaliar condições
ambientais, mudanças ambientais ou um
conjunto de objetivos ” . Fenômenos
ambientalmente relevantes são pressões,
estados e respostas, como definidas pela
Organisation for Economic Co-operation
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para manejo e uso sustentável da diversidade
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Objetivo transversal 1: Conservar componentes da
biodiversidade
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Executor/ Potencial
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Tipo de indicador (ver
item Modelo conceitual)
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Táxons selecionados
(indicadores de
biodiversidade);
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Grupos de trabalho de espécies
ameaçadas
Estado
Objetivo transversal 2: Integridade de ecossistemas e bens
e serviços ambientais
Foco da Avaliação
Executor/ Potencial
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Tipo de indicador (ver item
Modelo conceitual)
Qualidade de Água / estoque ANA, Imasul Pressão e Estado
Estoques de Carbono
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RAINFOR, TEAM, SFB,
Embrapa
Estado
Conectividade e
heterogeneidade de Paisagens
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Pressão e Estado
Objetivo transversal 3: Reduzir ameaças e pressões a
biodiversidade
Foco da Avaliação
Executor/ Potencial
Parceiro
Tipo de indicador (ver item
Modelo conceitual)
Tendência de espécies
invasoras;
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Pressão
Tendência de irregularidades
e ilegalidades;
IBAMA, Equipes de
segurança das Ucs, CRAS
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Monitoramento de
Queimadas
INPE - SIG Focos-Áreas
Protegidas
Pressão
Objetivo transversal 4: Fazer uso sustentável da
biodiversidade
Foco da Avaliação
Executor/ Potencial
Parceiro
Tipo de indicador (ver item
Modelo conceitual)
Mapa do uso de
biodiversidade nativa no
estado
Projeto Biota-MS em
andamento
Estado
Distribuição de espécies
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Projeto Biota-MS em
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Normativo / não normativo
Objetivo Transversal: Conservar componentres da biodiversidade
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Complementação de dados Biológicos: Oficinas com
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  • 1. ZEE - MS ZEE - ESTUDOS SOBRE A BIODIVERSIDADE E MANEJO SUSTENTÁVEL Dr. Paulino Barroso Medina Júnior Universidade Federal da Grande Dourados Curso de Gestão Ambiental
  • 2. Sistema em redes (exemplos) IMASUL ICMBio ONGs Neotrópica do Brasil Biota Universidades e Embrapas Projeto Biomas, SFB, Peld, APA, Planos de Manejo, Auto Monitoramentos, Prefeituras?
  • 3. Equipe: Imasul Equipe Técnica Imasul Carlos Alberto Negreiros Said Menezes Secretário de Estado de Meio Ambiente, do Planejamento, da Ciência e Tecnologia, Diretor - Presidente do Instituto de Meio Ambiente de Mato Grosso do Sul Sérgio Seiko Yonamine Secretário Adjunto de Estado de Meio Ambiente, do Planejamento, da Ciência e Tecnologia. Equipe técnica do NEMAE ambiental Roberto Ricardo Machado Gonçalves Coordenador Geral Thais Barbosa de Azambuja Caramori Coordenadora Executiva Eliane Crisóstomo Dias Ribeiro de Barros Subcoordenadora de Ações e Projetos Ambientais Sylvia Torrecilha Gestora da Unidade Temática Unidades de Conservação Fabio Ayres Gestor da Unidade Temática Zoneamento Ecológico Econômico Michele Helena Caseiro do Canto Estrela Apoio Técnico
  • 4. Equipe Contratada Dr. Fabio de O. Roque - UFMS Dr. Paulino Medina Junior Dr. Yzel Rondon Súarez – UEMS Dra. Glaucia Seixas Dra. Andrea Araújo - UFMS Dr. Rudi Laps – UFMS Dr. Franco Leandro de Souza – UFMS Dr. Vanda Lúcia Ferreira – UFMS Dr. Gustavo Graciolli - UFMS Dr. Erich Fisher – UFMS Dra. Edna Scremin - UFMS Dr. Arnildo Pott - UFMS Dr. Geraldo Damaceno Junior - UFMS Dr. Milton Cesar Ribeiro - UNESP Dr. Antonio Paranhos – UFMS Raul Costa Pereira Carol Maria Pereira Larissa Sayuri Moreira Suga César Cáceres Encina Colaboradores… Eixosfocais
  • 5. Objetivo Principal Elaborar estudos sobre Biodiversidade e seu manejo sustentável para subsidiar a Segunda Aproximação do Zoneamento Ecológico-Econômico de Mato Grosso do Sul (ZEE/MS) e Sistema Estadual de Unidades de Conservação – Projeto SIGA/MS .
  • 6. Desafios Biodiversidade como pano de fundo, não incorcoparado nos cenários; Biodiversidade como vulnerabilidade; Dados pontuais, não coerentes com a escala de planejamento; Biodiversidade vista como “animais e plantas” Falta de participação popular; Falta de integração explicita entre biodiversidade e economia;
  • 9. Biodiversidade no ZEE Conservar componentes da biodiversidade Manter integridade de ecossistemas e bens e serviços ambientais Reduzir ameaças e pressões a biodiversidade Fazer uso sustentável da biodiversidade Fazer gestão de excelência em biodiversidade em escala regional CDB Convenção Internacional/AICHI
  • 10. Princípios • O ZEE deverá ser desenvolvido de forma alinhada e complementar a outros sistemas de gestão de biodiversidade nacionais e internacionais; • O ZEE reconhece que o planejamento requer múltiplas escalas e níveis e que os seus objetivos devem, quando possível, ser ajustados hierarquicamente. Assim, abordagens padronizadas facilitam a agregação da informação em múltiplas escalas; • O ZEE reconhece a importância de múltiplos saberes e deve adotar princípios de gestão participativa em todas as suas fases; • Objetivos, hipóteses e metas claras e relevantes para gestão da biodiversidade devem ser estabelecidas, e alinhadas com o escopo, desenho, implantação, análises e sínteses desejadas; • O ZEE deve ser elaborado com base em saberes e práticas científicas, dirigido por perguntas integradas em diferentes escalas;
  • 11. Princípios • O ZEE deve ser elaborado com base em princípios claros de custo-efetividade, incluindo racionalidade, implementação e desempenho na seleção de indicadores; • Análises e sínteses do Programa devem considerar claramente a conexão entre resultados gerados e tomadas de decisão, incluindo especial preocupação com a forma de comunicação para não especialistas; • O ZEE deve ser avaliado regularmente; • O ZEE não necessariamente exclui outros programas em andamento com abordagens de curta duração ou com objetivos não alinhados com gestão da biodiversidade, e, quando possível, deve integrar estas iniciativas; • O ZEE deve ser desenvolvido de forma participativa e, quando possível, envolvendo formas voluntárias;
  • 12. O que é indicador? (conceito) • “ Um indicador em estudos de biodiversidade e planejamento ambiental é um componente ou uma medida do fenômeno ambientalmente relevante usado para descrever ou avaliar condições ambientais, mudanças ambientais ou um conjunto de objetivos ” . Fenômenos ambientalmente relevantes são pressões, estados e respostas, como definidas pela Organisation for Economic Co-operation and Development (OECD). • Sistema Brasileiro de Monitoramento de Biodiversidade
  • 14. Estratégia Geral: Planejamento Sistemático Roteiro MMA, 2010
  • 15. Estratégia Geral: Fluxo de informação
  • 16. Estratégia Geral: Fluxo de informação
  • 18. Estratégia Geral: Produtos Finais • a) Mapa com indicação das potenciais áreas protegidas e unidades de conservação; • b) Mapa dos Corredores de Biodiversidade; • c) Mapa com indicação das potenciais áreas para manejo e uso sustentável da diversidade biológica;
  • 19. Como integrar dados de biodiversidade? Objetivo transversal 1: Conservar componentes da biodiversidade Foco da Avaliação Executor/ Potencial Parceiro/fonte Tipo de indicador (ver item Modelo conceitual) Extensão de ambientes selecionados INPE Pressão/Estado Táxons selecionados (indicadores de biodiversidade); Biota e parceiros Estado Presença de Espécies Ameaçadas em UCs; Biota, IMASUL, ICMBio e Grupos de trabalho de espécies ameaçadas Estado
  • 20. Objetivo transversal 2: Integridade de ecossistemas e bens e serviços ambientais Foco da Avaliação Executor/ Potencial Parceiro Tipo de indicador (ver item Modelo conceitual) Qualidade de Água / estoque ANA, Imasul Pressão e Estado Estoques de Carbono Instituto de Florestas, RAINFOR, TEAM, SFB, Embrapa Estado Conectividade e heterogeneidade de Paisagens Parceria com Pesquisadores, WWF, CI Pressão e Estado
  • 21. Objetivo transversal 3: Reduzir ameaças e pressões a biodiversidade Foco da Avaliação Executor/ Potencial Parceiro Tipo de indicador (ver item Modelo conceitual) Tendência de espécies invasoras; MMA, ICMBio e Instituto Horus, Embrapa Pressão Tendência de irregularidades e ilegalidades; IBAMA, Equipes de segurança das Ucs, CRAS Pressão Monitoramento de Queimadas INPE - SIG Focos-Áreas Protegidas Pressão
  • 22. Objetivo transversal 4: Fazer uso sustentável da biodiversidade Foco da Avaliação Executor/ Potencial Parceiro Tipo de indicador (ver item Modelo conceitual) Mapa do uso de biodiversidade nativa no estado Projeto Biota-MS em andamento Estado Distribuição de espécies manejadas ou potencial de utilização Projeto Biota-MS em andamento Estado
  • 23. Exemplo de uso do sistema Sistema de tomada de decisão Normativo / não normativo Objetivo Transversal: Conservar componentres da biodiversidade Foco da Avaliação: Presença de Espécies Ameaçadas em UCs; Meta da Rede de UCs: 100 % das espécies com pelo menos 1 registro em UC de uso integral
  • 24. Complementação de dados Biológicos: Oficinas com especialistas
  • 26. Fonte de dados Banco de dadosLiteratura Novas coletas Especialistas Grupos focais
  • 27. Produto: Analise de lacunas/ complementação
  • 28. Produto: Indice de Paisagem não calibrado
  • 29. Dados Biológicos: validação do Índice de Paisagem A B C D E 1 2 3 4 5 A B C D E 1 2 3 4 5
  • 30. Protocolos de Coleta/Levantamentos rápidos PPBio SFB TEAM Especialistas Mínimo Comum
  • 31. Métodos de Coleta Otimizados: ICMBio Transecto - Chuvoso e Seco Parcela - Seco
  • 32. Métodos de Coleta Otimizados Linhas - período chuvoso
  • 35. Integração indicadores Mapa com prioridades de conservação
  • 37. Desafios Indices integrados (análises de cenários) Integração de serviços ambientais ZEE realmente participativo! ZEE e Ciência Cidadã
  • 38. Cronograma Plano de Trabalho – nesta semana