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Drogas Lícitas, o início de tudo!
        João Paulo B Lotufo
         Hospital Universitário da USP

       Sociedade Brasileira de Pediatria

Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia

Associação Brasileira de Cuidado com as Drogas
                      Lícitas
TUDO COMEÇA COM AS
  DROGAS LÍCITAS !
EPIDEMIOLOGIA
• Álcool e Tabaco são Doenças Pediátricas,
  pois 90% dos fumantes começam a
  fumar e beber em média aos 15 anos.




  •
EPIDEMIOLOGIA
# Tabagismo Ativo é 1ª causa
  isolada, evitável, de mortes
  precoces em todo o mundo.

# Álcool é a segunda.

# Tabagismo Passivo é a terceira
  causa de morte evitável no
  mundo.


                           Fonte: *OMS; ** INCA
Morte de calouro da USP completa
  13 anos sem nenhum culpado
        Morte evitável ???
         •  O calouro Edison Tsung-Chi Hsueh morreu
         afogado durante um trote universitário em 1999.
         Nenhum dos envolvidos foi sentenciado pela Justiça.
         • Há 10 anos, uma brincadeira de mau gosto resultou na
            morte do calouro aprovado no curso de medicina da
            Universidade de São Paulo (USP). No auge dos
            exageros cometidos na noite de 22 de fevereiro de
            1999, o rapaz foi obrigado a entrar numa piscina e, sem
            saber nadar, morreu afogado.




                            PRÊMIO EDISON TSUNG-CHI HSUEH

                           Desde 2005, em homenagem ao calouro da USP,
                             a Câmara Municipal de São Paulo concede o
                      Prêmio de Cidadania Universitária Edison Tsung Chi Hsueh
                      para as entidades estudantis que incentivam a cidadania e a
                                     solidariedade durante o trote.
Universidade de Ouro Preto              Primeiro estudante morto
  abre sindicância após mortes de
alunos após ingerir bebida, em 27/10    de 27 anos foi encontrado no
            e 30/11/2012.                    dia 27 de outubro,
                                       no quarto dele, na pensão onde
      MORTE EVITÀVEL ???                            vivia.
                                           Cursava Artes Cênicas.


                                         Segundo estudante morto

                                        Um universitário de 25 anos
                                        morreu após passar mal em
                                        uma república estudantil na
                                       manhã de 30 de novembro, em
                                               Ouro Preto.
DROGAS MAIS PERIGOSAS




             Fonte: Lancet 2010 – David Nutt et al.
Estudantes – São Paulo - 2005
               C IG A R R O                                                                                                    B E B ID A S A L C O Ó L IC A S
 d e a c o r d o c o m a n o e s c o la r                                                                                   d e a c o r d o c o m a n o e s c o la r
             50                          49                                                                                             85                  83                  83
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        22                 22            68                                     23                                                           40
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                                                             20                    19 6 2
                                                        18                                          7ª série                                                                                             7 ª s é r ie
                                    57             15        56                      56             8ª série                                                                                             8 ª s é r ie
        49                10
                                                        44                  9                           5 ª s é r ie
7 483                          40
                                                                                43
                                                                                                        6 ª s é r ie
                                                                                                        7 ª s é r ie
                                                                                                        8 ª s é r ie
Feminino                  Feminino                 Masculino                Masculino                                   F e m in in o        F e m in in o        M a s c u lin o    M a s c u lin o
 Privada                   Pública                  Privada                  Pública                                     P r iv a d a         P ú b li c a          P r iv a d a       P ú b lic a




                                                                           Unifesp – Incor/ Dr. José Augusto Taddei/ Dr. Moacir Nobei - 2005
    F e m i n in o             F e m in in o             M a s c u lin o         M a s c u lin o
Uso da maconha no BRASIL


 62% Experimentaram
  Antes Dos 18 anos
Distribuição da idade de experimentação de cocaína
20 ANOS
USO DE ÁLCOOL E DROGAS
      ENTRE UNIVERSITÁRIOS
Panorama anterior                   Panorama atual




                    Fiorini, 2003
Perfil dos pacientes de 2004-2011
  Idade de início do fumo (n=1741)
              Não informado        Menor que 10
                   12%                 5%

    Acima de 31
        3%
                              11 a 15
                               14%


                                   16 a 20
    26 a 30
                                    25%
     11%


                   21 a 25
                    30%


                                                  11 a 30 anos
Perfil dos pacientes de 2004-2011
   Idade de início no programa (n=1741)
                       menos de 20
                          0%       21 a 30
        sem informação               7%
              4%



              acima de 61
                  11%
                                            31 a 40
                                             17%



               51 a 60
                26%
                                  41 a 50
                                   35%




                                                      30 a 60 anos
Pacientes que pararam de fumar - 2009 a 2011
(n=663: 343 TRN, 135 Var, 186 s/med – 10 bup e 64 duplo TRN e Var)

100%
90%
80%                                                                                                                                                                                                          39% 37%
70%
                                                                                                                                                                                             53%
                                                                                                                                                             65%
60%                                                                                                79% 85% 75%                                 79%                      79%
50% 94% 97%100%                                     93% 92%100%
40%
30%                                                                                                                                                                                                          61% 63%
                                                                                                                                                                                              47%
20%                                                                                                                                                          35%
10%                                                                                                21% 15% 25%                                 21%                      21%
       6%            3%                             7%             8%
 0%                             0%                                            0%
                     TRN - 39




                                                                   TRN - 39




                                                                                                                 TRN - 39




                                                                                                                                                             TRN - 52




                                                                                                                                                                                                             TRN - 174
                                                     s/ Med - 41




                                                                                                   s/ Med - 24




                                                                                                                                               s/ Med - 14
       s/ Med - 68




                                                                                                                            vareniclina - 12




                                                                                                                                                                        vareniclina - 19
                                vareniclina - 8




                                                                              vareniclina - 12




                                                                                                                                                                                                                         vareniclina - 84
                                                                                                                                                                                              sem med - 38
  115 pacientes                                   92 pacientes                                    75 pacientes                                 85 pacientes                                  296 pacientes
    1 contato                                      2 contatos                                      3 contatos                                   4 contatos                                 5 ou mais contatos

                                                                   Parou                         não parou
Pacientes que pararam de fumar 2009 a 2011
                                            (n=663)

vareniclina - 135                   60                                  75


                                   44,4%


      TRN - 343                   135                                 208


                                 34,4%


 sem med - 185            33                                    152


                         17,8%
                    0%    10%     20%      30%     40%   50%    60%   70%     80%       90%   100%

                                           Parou    não parou
          Conclusão: não há diferença na cessação do fumo entre pacientes que tiveram
          tratamento convencional e com Champix.
          663 pacientes que tiveram 1 ou mais contatos com o GAT de 2009 a 2011.
Pacientes que pararam de fumar: 2009 e 2011
                (excluído quem veio só 1 vez – n=548)

vareniclina - 127                   60                                    67


                                    47,2%

       TRN - 304                   134                                  170


                                    44,1%


 sem med - 117             29                                    88

                           24,8%

                    0%   10%    20%      30%     40%   50%    60%     70%      80%      90%   100%

                                         Parou   não parou
          Conclusão: não há diferença na cessação do fumo entre pacientes que tiveram
          tratamento convencional e com Champix.
          548 pacientes que tiveram 2 ou mais contatos com o GAT de 2009 a 2011.
Pacientes que pararam de fumar: 2009 e 2011
         (excluindo quem veio 2 vezes ou menos – n=456)

vareniclina - 115                      60                                   55



                                       52,2%

       TRN - 265                      131                                  134



                                      49,4%

  sem med - 76                26                                      50

                            34,2%
                    0%          20%                 40%         60%              80%       100%

                                            Parou   não parou

             Conclusão: não há diferença na cessação do fumo entre pacientes que tiveram
             tratamento convencional e com Champix.
             456 pacientes que tiveram 3 ou mais contatos com o GAT de 2009 a 2011.
Pacientes que pararam de fumar: 2009 e 2011
                         (4 ou + participações – n=381)

vareniclina - 103                      57                                    46


                                     55,3%


      TRN - 226                        125                                  101


                                     55,3%


  Sem med - 52                  21                                     31

                                 40,4%
                    0%   10%   20%      30%    40%     50%    60%     70%     80%       90%   100%

                                       Parou    não parou
          Conclusão: não há diferença na cessação do fumo entre pacientes que tiveram
          tratamento convencional e com Champix.
          381pacientes que tiveram 4 ou mais contatos com o GAT de 2009 a 2011.
Churrasco dos residentes 2012
       Final de estágio
Bafômetro no churrasco de R1
             Latas      Bafômetro   Bafômetro     Vai dirigir
          cerveja 260               descartável
              ml
Caso 1        4           0,175        50%            +
Caso 2        2             0           0             +
Caso 3        3             0           0              -
Caso 4        4           0,168       > 50%           +
Caso 5        5           0,139       > 50%           +
Caso 6        1             0           0             +
Caso 7        1             0           0              -
Caso 8        0             0           0             +
Caso 9        2             0           0              -
Caso 10       2             0           0             +
Caso 11       2             0           0             +
Bafômetro na Vila Madalena
                         Lotufo,JPB; Blay,G e Buscatti,E - 2011




• Iriam dirigir n=25   • Não iriam dirigir n=25

• Média de shoops =4   • Média de shoops =4

• Variação de 0 a 10   • Variação de 0 a 10

• bafômetros           • bafômetros
Consumo x mortalidade




                                                            Source:
          Alcohol: no ordinary commodity Research and public policy
                                      Oxford University Press, 2003
Álcool como fator de morte*




*Drinking and Driving: an international good practice manual- WHO -2007.
Acute ethanol intoxication among children and
  adolescents in Hamburg, Germany                                                  n=358
Stolle M et al. Bundesgesundheitsblatt Gesundheitsforschung Gesundheitsschutz. 2010 Sep;53(9):910-6




• 11 a 21 anos – 64,5% dos 14 aos 17 anos

• 65,6% feminino dos 11 aos 17 anos

• A maioria a “first offender”

• “drank toguether with friends” o mais freqüente
Over 8 years experience on severe acute poisoning
  requiring intensive care in Hong Kong, China.
             Lam SM, Lau AC, Yan WW. Hum Exp Toxicol. 2010 Sep;29(9):757-65. Epub 2010 Feb 9




• benzodiazepínico (25.3%)                 • 1 a 3 dias de UTI
• álcool (23%)
                                           • Intubação em 67,9% das
• antidepressivos (17.4%)
                                                admissões
• monóxido de carbono
  (15.1%)                                  • Óbito em 3% dos casos
Alcohol intoxication requiring hospital admission in children
  and adolescents: retrospective analysis at the University
         Children's Hospital in the Slovak Republic.
            Kuzelová M el al. Clan Toxicol (Phila). 2009 Jul;47(6):556-61




• N=357     273 meninos e 264 meninas

• A proporção de crianças alcoolizadas aumenta a cada ano
                                                                  (R(2) = 0.935) (p < 0.001).


• Nivel sanguineo aumentando a cada 5 anos                                   (p < 0.001).




• Maior nível = 4,39 g/L aos 17 anos.
Padrão dos Adolescentes


Binge drinking é beber 5 ou mais doses por ocasião e tem sido
        o padrão predominante entre os adolescentes
                                         (Kuntsche, Rehm et al. 2004)



Nos EUA, 90% do álcool consumido pelos adolescentes e 50%
   do álcool consumido pelos adultos ocorre por meio de
                   episódios de abuso
                                       (Brewer and Swahn 2005)
Características do adolescente de risco
             para as drogas

baixa auto-estima;

dificuldade nas relações sociais (timidez);

dificuldade com frustrações;

necessidade de “emoções fortes”;

criança/jovem impulsivo, sem medo;

sem identidade social

 transtorno psiquiátrico prévio
Dependência de Álcool
Os adolescentes que
                                                                                 SAMHSA, 2004
iniciam o uso
precocemente tem
maior chance de
desenvolver um curso
de doença crônico.
                   (McLellan 2002)


12,7% de 10-12 anos
 (CEBRID, 2004)

1. Raramente buscam ajuda por conta própria
2. Não relacionam seus problemas com o uso
3. Minimizam ou negam os problemas
4. Resistem, assim como seus familiares
5. As manifestações comportamentais são diferentes e a motivação mais instável


                  5% dos adolescentes já receberam tratamento
                                                                                     (CEBRID, 2004)
Ex gestantes, atualmente amentando
                                                                             Lotufo,JPB e cols; 2008
                  70                   65,4
                                                     100              93,6

                  60                                  90                           ALGUM MÉDICO JÁ
ALGUM MÉDICO JÁ
  FALOU PARA                                          80                             FALOU COMO
                  50                                                                 FAZER PARA
 VOCÊ PARAR DE                                        70
    FUMAR?                                                                         PARAR DE FUMAR?
                  40       34,6                       60
                                                      50
                  30
                                                      40
                  20                                  30
                                                      20
                  10                                       6,4
                                                      10
                   0                                   0
                             Sim Não
                                                            Sim Não
                                                                      96,3          ALGUM MÉDICO JÁ
ALGUM MÉDICO                           88,5          100
                   90                                                                 FALOU COMO
JÁ FALOU PARA                                         90                              FAZER PARA
VOCÊ PARAR         80                                                                  PARAR DE
                                                      80
  DE BEBER?        70                                                                   BEBER?
                                                      70
                   60                                 60
                   50                                 50
                   40                                 40
                   30                                 30
                   20      11,5               n=52    20
                                                           3,7
                   10                                 10

                       0                               0

                             Sim Não                        Sim Não                    n=61
PHONE-BASED IB by MULTIPROFESSIONALS: PERSPECTIVES for
      TREATMENT of DRUG ABUSE and DEPENDENCE
                                                          Maristela Ferigolo


                               Results
                         Enrolled and Randomized
                                   n=413

            BMI                                       Control group
           n=177                                         n=236



 6 month follow-up: 78 participants          6-month follow-up: 85 participants
               (44%)                                       (36%)
  Tobacco abstinence rates:                  Tobacco abstinence rates:
              32%                                          6%
PHONE-BASED IB by MULTIPROFESSIONALS: PERSPECTIVES for TREATMENT
                  of DRUG ABUSE and DEPENDENCE
                                                Maristela Ferigolo


                                  Results
                            Enrolled and Randomized
                                     n=637

              BMI                                       Control group
             n=293                                         n=344



    6 month follow-up: 65 participants          6-month follow-up: 82 participants
                  (43%)                                       (43%)
      Cessation of alcohol intake:                Cessation of alcohol intake:
                 30%                                         18%
PROJETO INTERVENÇÃO MÍNIMA NO OS DO HU USP 2012
A bebedeira de “proporções olímpicas”

                                               Depois de
                                sair carregado de uma balada londrina
                                  e aparecer alcoolizado em fotos de
                                  jornais de todo o mundo, o ciclista
                                belga Gijs Van Hoecke foi mandado de
                                 volta para casa pelo Comitê Olímpico
                                              de seu país.



                                   O atleta de 20 anos, por sua vez,
                                  admitiu que “cometeu um grande
                                  erro”, mas se disse “feliz por
                                  não ter levado bronca dos
                                  pais, que entenderam que
                                     precisava daquilo”.


  Qualquer semelhança com a Intermed é mera coincidência
PROJETO 2013




    Fevereiro       Março       Abril      Maio       Junho    Agosto           Setembro      Outubro       Novembro


A   Palestra        Palestra    Teatro     Concurso   Festa    Palestra         Contação de   Concurso      Participação
t   para os         sobre       Doutores   Redação    Junina   Álcool para      História      de            na Feira
i   professores e   tabagismo   da Saúde                       professores e                  Campanha      Cultural
v   funcionários    para os                                    funcionários;    Movimento     preventiva:
i                   alunos                                                      Esportivo     vídeo ou      Festa de
d                                                              palestra                       cartaz        Encerramento
a                                                              Álcool para os
d                                                              alunos;
e
Intervenção breve na Escola
Como a escola pode trabalhar ?
• Matemática: quanto já custou o cigarro da família

• Um pai de família fuma 2 maços de cigarro/dia.

• Cada maço custa R$ 5,00, já computado fósforo ou
  isqueiro.

• Quanto ele já gastou já que fuma há 20 anos ?


            • RESPOSTA: R$ 72.000,00
Como a escola pode trabalhar
• Ciências: o pulmão bom e o pulmão ruim
Foto: Amputado
ENFISEMA PULMONAR
   Dependência de O2
Foto: Traqueostomia
Colégio Yohan Gauss –   Museu Van Gogh -
       São Paulo           Amsterdan
ESPORTES X CIGARRO
               FUMANTES X NÃO FUMANTES


• Fumantes comuns tem 2 x mais exaustão, fadiga,
  menor capacidade respiratória e dor nas pernas.

• Quanto maior o número de cigarros fumados por dia,
  menor a distância percorrida. para cada cigarro
  fumado por dia o tempo para completar a corrida tem
  um acréscimo de 40 segundos. (20 cigarros ao dia =
  12 anos mais velho)

• Fumantes adultos têm menos força muscular e
  flexibilidade.

• Maior declínio da pérformance física.

• 2 a 6 x mais ocorrências de tosse, pigarro, chiado e
  respirações curtas.
TABACO E ÁLCOOL
• AUMENTO DO PREÇO DO   •   CUSTO DESPREZÍVEL
  CIGARRO – 30%
                        •   AMBIENTE LIVRE P/BEBIDA
• AMBIENTE LIVRE DO
  CIGARRO               •   TRATAMENTO GRATUITO –
                            CAPS
• TRATAMENTO GRATUITO

• PROPAGANDA PROIBIDA   •   PROPAGANDA PERMITIDA

• LEGISLAÇÃO : CO-      •   LEGISLAÇÃO : CO-
  RESPONSABILIDADE          RESPONSABILIDADE

• EDUCAÇÃO              •   EDUCAÇÃO




      ACTBr                     ABCDL
Ambiente Fechado Livre do Tabaco (2009)
 Retirada dos Aditivos do Tabaco (2012)
 Propaganda nos pontos de venda (2013)
            ACTBR e SBP
Diminuição do
    País        Data da proibição    consumo até
                                        1996

  Noruega          01/07/1975           -26%

  Finlandia        01/03/1978           -37%

Nova Zelandia      17/12/1990           -21%

   França          01/01/1993           -14%
                                       Joossens, L. (1997)
                                                      54
AUMENTO DO PREÇO DO ÁLCOOL

Canadá (2011) : aumento de 10% no preço
  resulta em redução de consumo em:

           Destilados e licores: - 6.8%
                  Vinho: - 8.9%
                 Cerveja: - 1.5%

      Todas bebidas alcoólicas: - 3.4%


  Tim Stockwell 1,2, M. Christopher Auld1,3, Jinhui Zhao1& Gina Martin1Centre for
  Addictions Research of British Columbia, University of Victoria, Victoria, BC,
  Canada,1Department of Psychology, University of Victoria, Victoria, BC,Canada2and
  Department of Economics, University of Victoria, Victoria, BC, Canada3
  © 2011 The Authors, Addiction © 2011 Society for the Study of Addiction             55
• Lei que estabelece horário de fechamento para bares
  e lanchonetes é responsável pela queda em cerca de
  50% do índice de criminalidade em Barueri (2001).


• Em Diadema : 4.000 bares (só 1.200 deles
  legalizados). Lei de 2002: fechamento as 23 hs.


• 1999: 102,8 mortes para cada 100 mil habitantes – a
  maior taxa de assassinatos do Estado de São Paulo


• 2011: 9,52 para cada 100 mil habitantes.
CONSUMO DE ÁLCOOL
                  X
        USO DE DROGAS ILÍCITAS
               40%
        itas




               35%
       ilíc




               30%
               25%
                         37%
      gas




               20%
  dro




               15%
 de




               10%                      16%
Uso




               5%                                       6%
                                                                         2%
               0%
                 usuário "pesado" eventual "pesado" eventual "leve" não usuário

               Níveis de consumo de álcool no último mês
                                              57
LACO                                                    Fonte : IBOPE / PARCERIA CONTRA DROGAS - 1999
FUMO
                          X
          as
                    DROGAS ILÍCITAS

              40%
                         33%
         og
       dr




              30%
  de
o




              20%
us

     ta
  ci




              10%                             0%
 ilí
     s




               0%
                     fumante(35%)   não fumante


                                    Fonte : IBOPE / PARCERIA CONTRA DROGAS - 1999
LACO
Como prevenir
• Intervenção breve em todos os serviços

• Prevenção direta das drogas lícitas em todos os
  pacientes a partir dos 7 anos de idade
• Identificar as famílias de risco

• Tratar o adolescente usuário de drogas lícitas

• Tratar os familiares das crianças e adolescentes

• Entrar na luta da ABCDL
Consumo de álcool e drogas: principais achados
  de pesquisa de âmbito nacional, Brasil 2005
                         Rev. de Saúde Pública 2008;42(supl 1):109-17
Consumo de álcool e drogas: principais achados de
    pesquisa de âmbito nacional, Brasil 2005
                          Rev. de Saúde Pública 2008;42(supl 1):109-17
Como manter o lar livre da droga
•   A prevenção ao uso DA DROGA começa dentro de casa.
•   O comportamento e a estrutura da família podem ser decisivos.
•   Pais ausentes ou superprotetores podem favorecer a queda dos
    filhos na dependência química.
•   Predisposição genética ao vício: ATENÇÂO PEDIATRA
•   Problemas psiquiátricos, como depressão e transtorno bipolar
    costumam estar associados.


•   Será que a família é participante???
•   Você sabe onde o seu filho está agora? Com quem? E fazendo o
    quê?
Como são as famílias de risco
• PAI AUSENTE, SEJA FISICAMENTE OU NÃO

• PAIS SUPERPROTETORES E HIPERPROVEDORES

• AUSÊNCIA DE TEMPO OU SEM DISPONIBILIDADE

• INVERSÃO DE PAPÉIS: PAI AMIGÃO

• FALTA DE HIERARQUIA.

• GENÉTICA PARA AS DROGAS.
O pai babaca ou amigão

• Caso 1: 14 anos

• coma alcoólico (FC=30)

• festa de 15 anos no
  Jockey Club

• Bebeu no esquenta na
  casa dos amigos.
  Vodka fornecido pelo
  pai dono a casa!
• Caso 2: 14 anos

 festa no lava rápido;
   Coma alcoólico;
    fugiu de casa,
   pagou 20 reais,
festa de rua open bar.

Conclusão: Festa
 no lava- rápido é Família com Trabalho
       fria!!!             Social
                         é meio caminho
                            andado!
Orientação para as consultas pediátricas

    • Espiritualidade

    • Família unida

    • Atividades culturais

    • Atividades sociais e esportivas

    • Muita conversa

    • E muito joelho dobrado!
• Este tipo de orientação não se começa a
  fazer quando alguém de 15 anos está
  envolvido nas drogas.

• Esta orientação se faz desde pequeno.

• Portanto, os sinais de alerta devem ser
  para se diagnosticar famílias em risco, e
  não adolescentes drogados.
Propaganda




Filho de pediatras aos 6 anos de idade:   Mãe, eu quero ser BRAMEIRO!!!
ABCDL / ALCOHOL FREE CHILDREN
Associação Brasileira de Cuidados com as Drogas Lícitas


                      • Tolerância zero para tabaco e
                    para Álcool para menores de dezoito
            •   Alterar lei da propaganda (cerveja=refrigerante)

                              Apoio:
                 • Sociedade Brasileira de Pediatria
               • Sociedade de Pediatria de São Paulo
            • Associação contra o tabaco no Brasil: ACTBR
          • Coordenadoria de Drogas do Estado de São Paulo
                             • ACTBr

   •   Rio Grande do Sul, Rio de Janeiro, Minas, Brasília, São Paulo, ...

                            • jlotufo@hu.usp.br
                       •   www.tabagismo.hu.usp.br
                           • www.drbarto.com.br
ABCDL / ALCOHOL FREE CHILDREN
Associação Brasileira de Cuidados com as Drogas Lícitas


                      • Tolerância zero para tabaco e
                    para Álcool para menores de dezoito
            •   Alterar lei da propaganda (cerveja=refrigerante)

                              Apoio:
                 • Sociedade Brasileira de Pediatria
               • Sociedade de Pediatria de São Paulo
            • Associação contra o tabaco no Brasil: ACTBR
          • Coordenadoria de Drogas do Estado de São Paulo
                             • ACTBr

   •   Rio Grande do Sul, Rio de Janeiro, Minas, Brasília, São Paulo, ...

                            • jlotufo@hu.usp.br
                       •   www.tabagismo.hu.usp.br
                           • www.drbarto.com.br

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  • 1. Drogas Lícitas, o início de tudo! João Paulo B Lotufo Hospital Universitário da USP Sociedade Brasileira de Pediatria Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia Associação Brasileira de Cuidado com as Drogas Lícitas
  • 2. TUDO COMEÇA COM AS DROGAS LÍCITAS !
  • 3. EPIDEMIOLOGIA • Álcool e Tabaco são Doenças Pediátricas, pois 90% dos fumantes começam a fumar e beber em média aos 15 anos. •
  • 4. EPIDEMIOLOGIA # Tabagismo Ativo é 1ª causa isolada, evitável, de mortes precoces em todo o mundo. # Álcool é a segunda. # Tabagismo Passivo é a terceira causa de morte evitável no mundo. Fonte: *OMS; ** INCA
  • 5. Morte de calouro da USP completa 13 anos sem nenhum culpado Morte evitável ??? • O calouro Edison Tsung-Chi Hsueh morreu afogado durante um trote universitário em 1999. Nenhum dos envolvidos foi sentenciado pela Justiça. • Há 10 anos, uma brincadeira de mau gosto resultou na morte do calouro aprovado no curso de medicina da Universidade de São Paulo (USP). No auge dos exageros cometidos na noite de 22 de fevereiro de 1999, o rapaz foi obrigado a entrar numa piscina e, sem saber nadar, morreu afogado. PRÊMIO EDISON TSUNG-CHI HSUEH Desde 2005, em homenagem ao calouro da USP, a Câmara Municipal de São Paulo concede o Prêmio de Cidadania Universitária Edison Tsung Chi Hsueh para as entidades estudantis que incentivam a cidadania e a solidariedade durante o trote.
  • 6. Universidade de Ouro Preto Primeiro estudante morto abre sindicância após mortes de alunos após ingerir bebida, em 27/10 de 27 anos foi encontrado no e 30/11/2012. dia 27 de outubro, no quarto dele, na pensão onde MORTE EVITÀVEL ??? vivia. Cursava Artes Cênicas. Segundo estudante morto Um universitário de 25 anos morreu após passar mal em uma república estudantil na manhã de 30 de novembro, em Ouro Preto.
  • 7.
  • 8. DROGAS MAIS PERIGOSAS Fonte: Lancet 2010 – David Nutt et al.
  • 9. Estudantes – São Paulo - 2005 C IG A R R O B E B ID A S A L C O Ó L IC A S d e a c o r d o c o m a n o e s c o la r d e a c o r d o c o m a n o e s c o la r 50 49 85 83 83 78 71 72 68 62 32 33 85 83 83 57 56 56 78 27 49 71 72 5ª série 43 44 43 5 ª s é r ie 22 22 68 23 40 6ª série 6 ª s é r ie 20 19 6 2 18 7ª série 7 ª s é r ie 57 15 56 56 8ª série 8 ª s é r ie 49 10 44 9 5 ª s é r ie 7 483 40 43 6 ª s é r ie 7 ª s é r ie 8 ª s é r ie Feminino Feminino Masculino Masculino F e m in in o F e m in in o M a s c u lin o M a s c u lin o Privada Pública Privada Pública P r iv a d a P ú b li c a P r iv a d a P ú b lic a Unifesp – Incor/ Dr. José Augusto Taddei/ Dr. Moacir Nobei - 2005 F e m i n in o F e m in in o M a s c u lin o M a s c u lin o
  • 10. Uso da maconha no BRASIL 62% Experimentaram Antes Dos 18 anos
  • 11. Distribuição da idade de experimentação de cocaína
  • 13. USO DE ÁLCOOL E DROGAS ENTRE UNIVERSITÁRIOS Panorama anterior Panorama atual Fiorini, 2003
  • 14. Perfil dos pacientes de 2004-2011 Idade de início do fumo (n=1741) Não informado Menor que 10 12% 5% Acima de 31 3% 11 a 15 14% 16 a 20 26 a 30 25% 11% 21 a 25 30% 11 a 30 anos
  • 15. Perfil dos pacientes de 2004-2011 Idade de início no programa (n=1741) menos de 20 0% 21 a 30 sem informação 7% 4% acima de 61 11% 31 a 40 17% 51 a 60 26% 41 a 50 35% 30 a 60 anos
  • 16. Pacientes que pararam de fumar - 2009 a 2011 (n=663: 343 TRN, 135 Var, 186 s/med – 10 bup e 64 duplo TRN e Var) 100% 90% 80% 39% 37% 70% 53% 65% 60% 79% 85% 75% 79% 79% 50% 94% 97%100% 93% 92%100% 40% 30% 61% 63% 47% 20% 35% 10% 21% 15% 25% 21% 21% 6% 3% 7% 8% 0% 0% 0% TRN - 39 TRN - 39 TRN - 39 TRN - 52 TRN - 174 s/ Med - 41 s/ Med - 24 s/ Med - 14 s/ Med - 68 vareniclina - 12 vareniclina - 19 vareniclina - 8 vareniclina - 12 vareniclina - 84 sem med - 38 115 pacientes 92 pacientes 75 pacientes 85 pacientes 296 pacientes 1 contato 2 contatos 3 contatos 4 contatos 5 ou mais contatos Parou não parou
  • 17. Pacientes que pararam de fumar 2009 a 2011 (n=663) vareniclina - 135 60 75 44,4% TRN - 343 135 208 34,4% sem med - 185 33 152 17,8% 0% 10% 20% 30% 40% 50% 60% 70% 80% 90% 100% Parou não parou Conclusão: não há diferença na cessação do fumo entre pacientes que tiveram tratamento convencional e com Champix. 663 pacientes que tiveram 1 ou mais contatos com o GAT de 2009 a 2011.
  • 18. Pacientes que pararam de fumar: 2009 e 2011 (excluído quem veio só 1 vez – n=548) vareniclina - 127 60 67 47,2% TRN - 304 134 170 44,1% sem med - 117 29 88 24,8% 0% 10% 20% 30% 40% 50% 60% 70% 80% 90% 100% Parou não parou Conclusão: não há diferença na cessação do fumo entre pacientes que tiveram tratamento convencional e com Champix. 548 pacientes que tiveram 2 ou mais contatos com o GAT de 2009 a 2011.
  • 19. Pacientes que pararam de fumar: 2009 e 2011 (excluindo quem veio 2 vezes ou menos – n=456) vareniclina - 115 60 55 52,2% TRN - 265 131 134 49,4% sem med - 76 26 50 34,2% 0% 20% 40% 60% 80% 100% Parou não parou Conclusão: não há diferença na cessação do fumo entre pacientes que tiveram tratamento convencional e com Champix. 456 pacientes que tiveram 3 ou mais contatos com o GAT de 2009 a 2011.
  • 20. Pacientes que pararam de fumar: 2009 e 2011 (4 ou + participações – n=381) vareniclina - 103 57 46 55,3% TRN - 226 125 101 55,3% Sem med - 52 21 31 40,4% 0% 10% 20% 30% 40% 50% 60% 70% 80% 90% 100% Parou não parou Conclusão: não há diferença na cessação do fumo entre pacientes que tiveram tratamento convencional e com Champix. 381pacientes que tiveram 4 ou mais contatos com o GAT de 2009 a 2011.
  • 21. Churrasco dos residentes 2012 Final de estágio
  • 22. Bafômetro no churrasco de R1 Latas Bafômetro Bafômetro Vai dirigir cerveja 260 descartável ml Caso 1 4 0,175 50% + Caso 2 2 0 0 + Caso 3 3 0 0 - Caso 4 4 0,168 > 50% + Caso 5 5 0,139 > 50% + Caso 6 1 0 0 + Caso 7 1 0 0 - Caso 8 0 0 0 + Caso 9 2 0 0 - Caso 10 2 0 0 + Caso 11 2 0 0 +
  • 23. Bafômetro na Vila Madalena Lotufo,JPB; Blay,G e Buscatti,E - 2011 • Iriam dirigir n=25 • Não iriam dirigir n=25 • Média de shoops =4 • Média de shoops =4 • Variação de 0 a 10 • Variação de 0 a 10 • bafômetros • bafômetros
  • 24.
  • 25. Consumo x mortalidade Source: Alcohol: no ordinary commodity Research and public policy Oxford University Press, 2003
  • 26. Álcool como fator de morte* *Drinking and Driving: an international good practice manual- WHO -2007.
  • 27. Acute ethanol intoxication among children and adolescents in Hamburg, Germany n=358 Stolle M et al. Bundesgesundheitsblatt Gesundheitsforschung Gesundheitsschutz. 2010 Sep;53(9):910-6 • 11 a 21 anos – 64,5% dos 14 aos 17 anos • 65,6% feminino dos 11 aos 17 anos • A maioria a “first offender” • “drank toguether with friends” o mais freqüente
  • 28. Over 8 years experience on severe acute poisoning requiring intensive care in Hong Kong, China. Lam SM, Lau AC, Yan WW. Hum Exp Toxicol. 2010 Sep;29(9):757-65. Epub 2010 Feb 9 • benzodiazepínico (25.3%) • 1 a 3 dias de UTI • álcool (23%) • Intubação em 67,9% das • antidepressivos (17.4%) admissões • monóxido de carbono (15.1%) • Óbito em 3% dos casos
  • 29. Alcohol intoxication requiring hospital admission in children and adolescents: retrospective analysis at the University Children's Hospital in the Slovak Republic. Kuzelová M el al. Clan Toxicol (Phila). 2009 Jul;47(6):556-61 • N=357 273 meninos e 264 meninas • A proporção de crianças alcoolizadas aumenta a cada ano (R(2) = 0.935) (p < 0.001). • Nivel sanguineo aumentando a cada 5 anos (p < 0.001). • Maior nível = 4,39 g/L aos 17 anos.
  • 30. Padrão dos Adolescentes Binge drinking é beber 5 ou mais doses por ocasião e tem sido o padrão predominante entre os adolescentes (Kuntsche, Rehm et al. 2004) Nos EUA, 90% do álcool consumido pelos adolescentes e 50% do álcool consumido pelos adultos ocorre por meio de episódios de abuso (Brewer and Swahn 2005)
  • 31. Características do adolescente de risco para as drogas baixa auto-estima; dificuldade nas relações sociais (timidez); dificuldade com frustrações; necessidade de “emoções fortes”; criança/jovem impulsivo, sem medo; sem identidade social  transtorno psiquiátrico prévio
  • 32. Dependência de Álcool Os adolescentes que SAMHSA, 2004 iniciam o uso precocemente tem maior chance de desenvolver um curso de doença crônico. (McLellan 2002) 12,7% de 10-12 anos (CEBRID, 2004) 1. Raramente buscam ajuda por conta própria 2. Não relacionam seus problemas com o uso 3. Minimizam ou negam os problemas 4. Resistem, assim como seus familiares 5. As manifestações comportamentais são diferentes e a motivação mais instável 5% dos adolescentes já receberam tratamento (CEBRID, 2004)
  • 33. Ex gestantes, atualmente amentando Lotufo,JPB e cols; 2008 70 65,4 100 93,6 60 90 ALGUM MÉDICO JÁ ALGUM MÉDICO JÁ FALOU PARA 80 FALOU COMO 50 FAZER PARA VOCÊ PARAR DE 70 FUMAR? PARAR DE FUMAR? 40 34,6 60 50 30 40 20 30 20 10 6,4 10 0 0 Sim Não Sim Não 96,3 ALGUM MÉDICO JÁ ALGUM MÉDICO 88,5 100 90 FALOU COMO JÁ FALOU PARA 90 FAZER PARA VOCÊ PARAR 80 PARAR DE 80 DE BEBER? 70 BEBER? 70 60 60 50 50 40 40 30 30 20 11,5 n=52 20 3,7 10 10 0 0 Sim Não Sim Não n=61
  • 34. PHONE-BASED IB by MULTIPROFESSIONALS: PERSPECTIVES for TREATMENT of DRUG ABUSE and DEPENDENCE Maristela Ferigolo Results Enrolled and Randomized n=413 BMI Control group n=177 n=236 6 month follow-up: 78 participants 6-month follow-up: 85 participants (44%) (36%) Tobacco abstinence rates: Tobacco abstinence rates: 32% 6%
  • 35. PHONE-BASED IB by MULTIPROFESSIONALS: PERSPECTIVES for TREATMENT of DRUG ABUSE and DEPENDENCE Maristela Ferigolo Results Enrolled and Randomized n=637 BMI Control group n=293 n=344 6 month follow-up: 65 participants 6-month follow-up: 82 participants (43%) (43%) Cessation of alcohol intake: Cessation of alcohol intake: 30% 18%
  • 36. PROJETO INTERVENÇÃO MÍNIMA NO OS DO HU USP 2012
  • 37. A bebedeira de “proporções olímpicas” Depois de sair carregado de uma balada londrina e aparecer alcoolizado em fotos de jornais de todo o mundo, o ciclista belga Gijs Van Hoecke foi mandado de volta para casa pelo Comitê Olímpico de seu país. O atleta de 20 anos, por sua vez, admitiu que “cometeu um grande erro”, mas se disse “feliz por não ter levado bronca dos pais, que entenderam que precisava daquilo”. Qualquer semelhança com a Intermed é mera coincidência
  • 38.
  • 39. PROJETO 2013 Fevereiro Março Abril Maio Junho Agosto Setembro Outubro Novembro A Palestra Palestra Teatro Concurso Festa Palestra Contação de Concurso Participação t para os sobre Doutores Redação Junina Álcool para História de na Feira i professores e tabagismo da Saúde professores e Campanha Cultural v funcionários para os funcionários; Movimento preventiva: i alunos Esportivo vídeo ou Festa de d palestra cartaz Encerramento a Álcool para os d alunos; e
  • 41. Como a escola pode trabalhar ? • Matemática: quanto já custou o cigarro da família • Um pai de família fuma 2 maços de cigarro/dia. • Cada maço custa R$ 5,00, já computado fósforo ou isqueiro. • Quanto ele já gastou já que fuma há 20 anos ? • RESPOSTA: R$ 72.000,00
  • 42. Como a escola pode trabalhar • Ciências: o pulmão bom e o pulmão ruim
  • 44.
  • 45. ENFISEMA PULMONAR Dependência de O2
  • 46.
  • 48. Colégio Yohan Gauss – Museu Van Gogh - São Paulo Amsterdan
  • 49.
  • 50. ESPORTES X CIGARRO FUMANTES X NÃO FUMANTES • Fumantes comuns tem 2 x mais exaustão, fadiga, menor capacidade respiratória e dor nas pernas. • Quanto maior o número de cigarros fumados por dia, menor a distância percorrida. para cada cigarro fumado por dia o tempo para completar a corrida tem um acréscimo de 40 segundos. (20 cigarros ao dia = 12 anos mais velho) • Fumantes adultos têm menos força muscular e flexibilidade. • Maior declínio da pérformance física. • 2 a 6 x mais ocorrências de tosse, pigarro, chiado e respirações curtas.
  • 51.
  • 52. TABACO E ÁLCOOL • AUMENTO DO PREÇO DO • CUSTO DESPREZÍVEL CIGARRO – 30% • AMBIENTE LIVRE P/BEBIDA • AMBIENTE LIVRE DO CIGARRO • TRATAMENTO GRATUITO – CAPS • TRATAMENTO GRATUITO • PROPAGANDA PROIBIDA • PROPAGANDA PERMITIDA • LEGISLAÇÃO : CO- • LEGISLAÇÃO : CO- RESPONSABILIDADE RESPONSABILIDADE • EDUCAÇÃO • EDUCAÇÃO ACTBr ABCDL
  • 53. Ambiente Fechado Livre do Tabaco (2009) Retirada dos Aditivos do Tabaco (2012) Propaganda nos pontos de venda (2013) ACTBR e SBP
  • 54. Diminuição do País Data da proibição consumo até 1996 Noruega 01/07/1975 -26% Finlandia 01/03/1978 -37% Nova Zelandia 17/12/1990 -21% França 01/01/1993 -14% Joossens, L. (1997) 54
  • 55. AUMENTO DO PREÇO DO ÁLCOOL Canadá (2011) : aumento de 10% no preço resulta em redução de consumo em: Destilados e licores: - 6.8% Vinho: - 8.9% Cerveja: - 1.5% Todas bebidas alcoólicas: - 3.4% Tim Stockwell 1,2, M. Christopher Auld1,3, Jinhui Zhao1& Gina Martin1Centre for Addictions Research of British Columbia, University of Victoria, Victoria, BC, Canada,1Department of Psychology, University of Victoria, Victoria, BC,Canada2and Department of Economics, University of Victoria, Victoria, BC, Canada3 © 2011 The Authors, Addiction © 2011 Society for the Study of Addiction 55
  • 56. • Lei que estabelece horário de fechamento para bares e lanchonetes é responsável pela queda em cerca de 50% do índice de criminalidade em Barueri (2001). • Em Diadema : 4.000 bares (só 1.200 deles legalizados). Lei de 2002: fechamento as 23 hs. • 1999: 102,8 mortes para cada 100 mil habitantes – a maior taxa de assassinatos do Estado de São Paulo • 2011: 9,52 para cada 100 mil habitantes.
  • 57. CONSUMO DE ÁLCOOL X USO DE DROGAS ILÍCITAS 40% itas 35% ilíc 30% 25% 37% gas 20% dro 15% de 10% 16% Uso 5% 6% 2% 0% usuário "pesado" eventual "pesado" eventual "leve" não usuário Níveis de consumo de álcool no último mês 57 LACO Fonte : IBOPE / PARCERIA CONTRA DROGAS - 1999
  • 58. FUMO X as DROGAS ILÍCITAS 40% 33% og dr 30% de o 20% us ta ci 10% 0% ilí s 0% fumante(35%) não fumante Fonte : IBOPE / PARCERIA CONTRA DROGAS - 1999 LACO
  • 59.
  • 60. Como prevenir • Intervenção breve em todos os serviços • Prevenção direta das drogas lícitas em todos os pacientes a partir dos 7 anos de idade • Identificar as famílias de risco • Tratar o adolescente usuário de drogas lícitas • Tratar os familiares das crianças e adolescentes • Entrar na luta da ABCDL
  • 61. Consumo de álcool e drogas: principais achados de pesquisa de âmbito nacional, Brasil 2005 Rev. de Saúde Pública 2008;42(supl 1):109-17
  • 62. Consumo de álcool e drogas: principais achados de pesquisa de âmbito nacional, Brasil 2005 Rev. de Saúde Pública 2008;42(supl 1):109-17
  • 63. Como manter o lar livre da droga • A prevenção ao uso DA DROGA começa dentro de casa. • O comportamento e a estrutura da família podem ser decisivos. • Pais ausentes ou superprotetores podem favorecer a queda dos filhos na dependência química. • Predisposição genética ao vício: ATENÇÂO PEDIATRA • Problemas psiquiátricos, como depressão e transtorno bipolar costumam estar associados. • Será que a família é participante??? • Você sabe onde o seu filho está agora? Com quem? E fazendo o quê?
  • 64. Como são as famílias de risco • PAI AUSENTE, SEJA FISICAMENTE OU NÃO • PAIS SUPERPROTETORES E HIPERPROVEDORES • AUSÊNCIA DE TEMPO OU SEM DISPONIBILIDADE • INVERSÃO DE PAPÉIS: PAI AMIGÃO • FALTA DE HIERARQUIA. • GENÉTICA PARA AS DROGAS.
  • 65. O pai babaca ou amigão • Caso 1: 14 anos • coma alcoólico (FC=30) • festa de 15 anos no Jockey Club • Bebeu no esquenta na casa dos amigos. Vodka fornecido pelo pai dono a casa!
  • 66. • Caso 2: 14 anos festa no lava rápido; Coma alcoólico; fugiu de casa, pagou 20 reais, festa de rua open bar. Conclusão: Festa no lava- rápido é Família com Trabalho fria!!! Social é meio caminho andado!
  • 67.
  • 68. Orientação para as consultas pediátricas • Espiritualidade • Família unida • Atividades culturais • Atividades sociais e esportivas • Muita conversa • E muito joelho dobrado!
  • 69. • Este tipo de orientação não se começa a fazer quando alguém de 15 anos está envolvido nas drogas. • Esta orientação se faz desde pequeno. • Portanto, os sinais de alerta devem ser para se diagnosticar famílias em risco, e não adolescentes drogados.
  • 70. Propaganda Filho de pediatras aos 6 anos de idade: Mãe, eu quero ser BRAMEIRO!!!
  • 71.
  • 72. ABCDL / ALCOHOL FREE CHILDREN Associação Brasileira de Cuidados com as Drogas Lícitas • Tolerância zero para tabaco e para Álcool para menores de dezoito • Alterar lei da propaganda (cerveja=refrigerante) Apoio: • Sociedade Brasileira de Pediatria • Sociedade de Pediatria de São Paulo • Associação contra o tabaco no Brasil: ACTBR • Coordenadoria de Drogas do Estado de São Paulo • ACTBr • Rio Grande do Sul, Rio de Janeiro, Minas, Brasília, São Paulo, ... • jlotufo@hu.usp.br • www.tabagismo.hu.usp.br • www.drbarto.com.br
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  • 74. ABCDL / ALCOHOL FREE CHILDREN Associação Brasileira de Cuidados com as Drogas Lícitas • Tolerância zero para tabaco e para Álcool para menores de dezoito • Alterar lei da propaganda (cerveja=refrigerante) Apoio: • Sociedade Brasileira de Pediatria • Sociedade de Pediatria de São Paulo • Associação contra o tabaco no Brasil: ACTBR • Coordenadoria de Drogas do Estado de São Paulo • ACTBr • Rio Grande do Sul, Rio de Janeiro, Minas, Brasília, São Paulo, ... • jlotufo@hu.usp.br • www.tabagismo.hu.usp.br • www.drbarto.com.br

Notas do Editor

  1. Enfim, impor regras sobre o uso de substâncias psicoativas e faze-las prevalecer deve ajudar. Isto inclui desde a não legalizar de fato a maconha até mesmo coibir a venda de cigarros e bebidas a menores. Sabe-se que quanto mais se posterga o primeiro uso, menor as chances de desenvolver dependência Parece óbvio, mas se tem poucos dependentes de heroína no brasil em grande parte por não haver heroína no brasil Ambientes permissivos, como por exemplo quando pais que já usaram drogas perguntam devo esconder de meu filho ou conto para ele? É uma questão difícil, mas eu fico mais com idéia de que admitir pode ser desnecessário e até criar uma certa permissividade que pode ser evitada Bem, estes são os fatores e então surge a pergunta como por em prática?
  2. Logistic regression on 6 month point abstinence showed that quit rates is influenced by education level (P&lt;0.04), stages of readiness to change (P&lt;0.05) and brief motivational intervention (P&lt;0.01).