O modelo de gestão tradicional é baseado na divisão da empresa entre pensadores e executores e tenta garantir a realização do trabalho através da estratégia de comando e controle.
Consequentemente, relações hierárquicas são criadas e a avaliação de desempenho busca melhorar cada vez mais a produtividade das pessoas determinando como eficiente tudo que estiver em conformidade com as políticas, padrões e diretrizes de qualidade.
Por outro lado, estamos vivendo em um mundo onde é a inovação que gera riqueza e o pré-requisito fundamental para a inovação é a diversidade de pensamento e de ação, além da capacidade de adaptação às mudanças do mercado e da economia.
Nesse sentido, abordagens de gestão como Management 3.0, Beyond Budgeting e Radical Management estão redefinindo a maneira como as empresas e as pessoas trabalham. Novo modelos de gestão baseados em autonomia, colaboração, trabalho em equipe e sem relações hierárquicas estão emergindo em empresas inovadoras como Zappos, Valve, Morning Star, Google e outras. Algumas empresas brasileiras, com a Webgoal e a Lambda3, já fazem a gestão dos seus negócios sem os cargos de gerente ou coordenador.
Entretanto, essa mudança de paradigma na gestão empresarial tem criado muitos questionamentos nas empresas que estão adotando uma gestão moderna: É possível fazer a gestão de uma empresa sem ter gerentes ou coordenadores? Como as decisões são tomadas em uma empresa que não possui hierarquia formal? Como são feitas as definições sobre salários e planos de carreira numa gestão mais orgânica?
Essa palestra teve como objetivo responder essas e outras perguntas, além de apresentar práticas e ferramentas que estão ajudando equipes e empresas na adoção de novos modelos de gestão.
2. Matheus Haddad
‣ Consultor, empreendedor, agile coach e palestrante nas áreas
de empreendedorismo, gestão empresarial e engenharia de
software.
‣ Co-fundador da Webgoal e do Instituto Haddad. Idealizador
do Clube de Empreendedores de Poços de Caldas.
‣ Mais de dez anos de experiência em gestão empresarial,
gestão de projetos, facilitação de equipes e desenvolvimento
de software.
‣ MBA em Gestão Empresarial pela FGV, Mestre em Engenharia
Elétrica pela FEI, Pós-graduado em Análise de Sistemas pela
FASP e Bacharel em Ciência da Computação pela UNIFENAS.
3. Taxa de Mortalidade das Empresas
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42% das empresas continuam
em atividade depois de 5
anos.
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58% das empresas encerraram
suas atividades após de 5 anos
devido a problemas de gestão.
Mortalidade das Empresas (SP) 2013,
SEBRAE.
4. 37% dos projetos terminam
no prazo, no custo e com
escopo planejados.
Chaos Report 2014,
The Standish Group International." " " " " " " " " "
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42% dos projetos terminam
com problemas.
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21% dos projetos falham
e são cancelados.
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Resultados dos Projetos nas Empresas
5. Engajamento das Pessoas no Trabalho
13% das pessoas são
engajadas com o trabalho.# # # # # # # # # #
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63% das pessoas são
desmotivadas e sem
perspectivas de realizar
esforço extra.
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24% das pessoas são
ativamente desengajadas,
infelizes e improdutivas.
State of the global workplace report 2013
Gallup Institute.
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6. Organização para buscar a cooperação
das pessoas e alcançar resultados
que satisfaçam necessidades
individuais e do grupo.
Empresaé…
12. Mercado
Complexo
Práticas emergentes
Aprendizado e Inovação
Autonomia-Colaboração
Complicado
Boas práticas
Estratégia e Marketing
Planos de Carreira
Simples
Melhores práticas
Produção em massa
Comando-Controle
1930
1970
2020
1900