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Classificação dos ecossistemasClassificação dos ecossistemas
Discentes:Discentes:
Giordani F. MaragnoGiordani F. Maragno
Lucas M. G. OliniLucas M. G. Olini
Nilton F. BalleriniNilton F. Ballerini
Ana carolinaAna carolina
Universidade Federal de Mato Grosso
Instituto de Ciências Agrárias e Ambientais
Campus Sinop
Novembro de 2010
Introdução
 Ecossistema: é uma comunidade de
organismos que interagem entre si e com o
meio ambiente ao qual pertencem.
 Podemos citar como
exemplo de meio ambiente:
lago, floresta, savana,
tundra, etc.
Entendendo o ecossistema
 Também fazem parte de um sistema todos os
componentes abióticos (sem vida);
 Por exemplo:
- Minerais;
- Íons;
- Compostos orgânicos e;
- Clima (temperatura, precipitações e outros
fatores físicos).
 Os componentes bióticos (seres vivos), são
representados em vários níveis, eles estão
classificados da seguinte forma:
 Produtores – ex.: autótrofos – seres vivos
capazes de produzir seu próprio alimento através
de substâncias inorgânicas, como, por exemplo,
as plantas que realizam a fotossíntese através da
luz solar.
Entendendo o ecossistema
Entendendo o ecossistema
 Consumidores – ex.: heterótrofos – são seres
que se alimentam de outros seres, pois, ao
contrário dos autótrofos, não são capazes de
produzir seu próprio alimento. Incluem-se todos
os animais, a maioria dos fungos e algumas
plantas.
 Decompositores – ex.: saprófitos – organismos
que se alimentam de outros organismos em
estágio de decomposição. Dentre eles estão os
fungos e as bactérias.
Conceito de classificação dos
ecossistemas
 O conhecimento dos ecossistemas tornou-se
particularmente importante, politicamente, uma vez
que a Convenção sobre a Diversidade Biológica
(CDB), ratificada por mais de 175 países;
Define:
"a proteção dos ecossistemas e habitats naturais e a
manutenção de populações viáveis de espécies no seu
meio natural" como um compromisso entre os países.
Reconhecimento de um ecossistema
 Como os ecossistemas são facilmente reconhecíveis no campo,
bem como por imagens de satélite.
 a estrutura e a sazonalidade da vegetação associada,
complementada com dados ecológicos:
Altitude;
Umidade e
Drenagem.
 serão usados para determinando os agentes modificadores que
separam parcialmente os conjuntos distintos de espécies.
Obs: Isto é válido não só para as espécies vegetais, mas também
para as espécies animais, fungos e bactérias.
Solo e Água
 As classes de solos estão nos níveis mais detalhados
de classificação dentro dos ecossistemas;
 A disponibilidade da água pode depender da exposição
do solo;
 O uso de vegetação campestre como indicador das
deficiências de água e de nutrientes é também
problemático;
 A presença de vegetação pode ser dividida a vários
fatores:
CAMPO INTERPRETAÇÃO
Hidrófilo, higrófilo de várzea deficiência de oxigênio
De várzea deficiência de oxigênio, água e nutrientes
Limpo, sujo deficiência de nutrientes
xerófilo deficiência de água e de oxigênio
Restinga deficiência de água e nutrientes
FONTE: RESENDE (1992).
Tabela – Vegetação campestre brasileira e condições ambientais
Ordenação de floresta, cerrado e
caatinga
 Mesmo naqueles casos que as relações
podem parecer mais simples, há
necessidade de um esforço de
contextualização;
 No que se refere à distribuição de floresta,
cerrado e caatinga, RESENDE(1992)
propõe uma ordenação de tolerância às
deficiências de água e nutrientes.
Tabela – Ordenação de floresta, cerrado e caatinga quanto a
tolerância às deficiências de água e nutrientes
Grau de
tolerância tolerância à
deficiência
de água
deficiência de
nutrientes
Mais tolerante caatinga cerrado
mediamente tolerante cerrado floresta
menos tolerante floresta caatinga
FONTE: RESENDE (1992).
ECOSSISTEMAS TERRESTRES
 TUNDRA- Planície pantanosa, distribui-se ao redor do Pólo
Norte, acima de 60 graus de latitude norte.
 É caracterizada pela ausência de árvores, pela presença de
plantas anãs, e pela superfície do solo coberta por um tapete de
musgos e liquens espalhados junto a ervas de floração e arbustos
baixos.
 Desenvolve-se ao sul do gelo polar, onde a superfície se derrete
por uma curta temporada. O solo, abaixo dessa profundidade
permanece gelado.
 Grandes quantidades de produtos da fotossíntese são produzidas
e armazenadas no verão.
As plantas são constituídas por algumas poucas espécies
de plantas anãs, poucas espécies de grama, juncos e musgos.
 TAIGA - É caracterizada por um bioma florestal frio,
localizado ao sul da tundra, entre 45 e 57º de latitude norte, e é
também conhecida como floresta de coníferas.
 Apresenta verões mais longos, caracterizada pela grande
ocorrência de lagos, e é considerado um bosque perene, com
uma maior quantidade de espécies de plantas e animais,
quando comparado à tundra.
 Os solos da taiga são ácidos e caracterizados por uma camada
espessa de serapilheira, de decomposição lenta.
 Coníferas estão adaptadas a esta área e podem continuar com a
fotossíntese ainda quando a temperatura abaixa no nível de
congelamento.
Sua fauna é representada por coelhos, veados, alces e roedores,
que são capazes de utilizar os produtos da floresta e manter
grandes populações.
 FLORESTAS TEMPERADAS - As florestas temperadas são
encontradas nas latitudes médias em torno do globo e são
muito sazonais. Dominam na América do Norte e Ásia
orientais, e na Europa ocidental. No Hemisfério Sul, áreas
menores de floresta temperada podem ser encontradas na
América do Sul, África do sul, Austrália, e Nova Zelândia.
 Apresentam verões mornos e invernos frios. As árvores, sendo
decíduas (deixam cair suas folhas no outono) mudam suas
cores à medida que as estações, sendo estas assim bem
definidas.
 A floresta tem muitas camadas de plantas vivas. Há pequenas
plantas arbustivas, musgo e liquens, que crescem abaixo das
sombras das árvores altas. Os animais em uma floresta têm
muitas formas e tamanhos diferentes.
 DESERTOS - A vistação predominante e vasta e de baixo
porte resultante da combinação temperatura e precipitação
podem distinguir-se 3 tipos de desertos;
 Os tropicais como o sul do Saara tem vistação escassa e
solo duro formados pór algumas rocha de areia e onde
temos temperaturas elevadas durante todo o ano;
 Os desertos temperados como o mudjav no sul da
Califórnia são quentes no verão e fesco no inverno a flora
é constituída por arbustos e cactos mas durante as chuvas
temos grande quantidade de flores selvagens
 Os desertos frios como do gov no sul da Sibéria tem
invernos rigoros e verões temperados
ECOSSISTEMAS AQUÁTICOS
 MANGUE – Descrito para espécies vegetais, arbóreas ou arbustivas
que conseguem crescer em solos com alto teor de sal.
 No manguezal, o sedimento é fino, trazido pelos rios e pelo mar. As
folhas, frutos, flores e galhos que caem das árvores servem de alimento
para alguns animais que vivem nesse ambiente.
 A decomposição desse material particulado é feita por bactérias e
fungos e resulta em nutrientes para as algas que se desenvolvem na
coluna de água do estuário.
 Grande parte das espécies de peixes, crustáceos e moluscos, além de
usar o abrigo do manguezal para seu desenvolvimento na fase jovem, se
alimenta, nas regiões costeiras, dos nutrientes provenientes dos
manguezais.
 Esse fenômeno se repete em todos os estuários, ao longo dos mais de
20.000 km² de manguezais do litoral do Brasil. Apesar da ocupação
desordenada, o Brasil ainda tem muitas reservas desse ecossistema
produtivo.
ECOSSISTEMAS MARINHOS
 Os oceanos cobrem mais de 70% da superfície do globo. O
fitoplâncton marinho é responsável pela maior podução de
fotossíntese do mundo. O ambiente marinho pode ser dividido
em zonas:
Figuras: Pólipos de corais
Rios
 O Brasil é dotado de uma vasta e densa rede
hidrográfica, sendo que muitos de seus rios
destacam-se pela extensão, largura e
profundidade.
 Em decorrência da natureza do relevo,
predominam os rios de planalto que apresentam
em seu leito rupturas de declive, vales
encaixados, entre outras características,
Alto potencial para a geração de energia elétrica.
 Quanto à navegabilidade, esses rios, dado o seu
perfil não regularizado, ficam um tanto
prejudicados.
 Dentre os grandes rios nacionais, apenas o
Amazonas e o Paraguai são predominantemente
de planície e largamente utilizados para a
. Solos
 O solo é como se fosse a pele do planeta. É a interseção da
litosfera, biosfera, atmosfera e hidrosfera;
Os solos possuem horizonte, ou camadas relativamente
homogêneas paralelas a superfície.
 Horizonte O: Camada superficial de material orgânico.
 Horizonte A: Abundância de matéria orgânica decomposta
(húmus), rízes e numerosos organismos.
 Horizonte B: Solo mineral com íons lixiviados
do Horizonte A. Matéria orgânica quase ausente.
 Horizonte C: Fragmentos soltos da desagregação da
Rocha Mãe (Saprólito).
 Horizonte R: rocha-mãe.
Símbolos dos horizontes
Figura - Relação entre distrófico, álico e eutrófico
Distróficos Alíco Eutróficos
Bases < 50% < 50% > 50%
Acides(AL+H) > 50% > 50% < 50%
Alumínio (AL) < 50% > 50% < 50%
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Classificação ecossistemas

  • 1. Classificação dos ecossistemasClassificação dos ecossistemas Discentes:Discentes: Giordani F. MaragnoGiordani F. Maragno Lucas M. G. OliniLucas M. G. Olini Nilton F. BalleriniNilton F. Ballerini Ana carolinaAna carolina Universidade Federal de Mato Grosso Instituto de Ciências Agrárias e Ambientais Campus Sinop Novembro de 2010
  • 2. Introdução  Ecossistema: é uma comunidade de organismos que interagem entre si e com o meio ambiente ao qual pertencem.  Podemos citar como exemplo de meio ambiente: lago, floresta, savana, tundra, etc.
  • 3. Entendendo o ecossistema  Também fazem parte de um sistema todos os componentes abióticos (sem vida);  Por exemplo: - Minerais; - Íons; - Compostos orgânicos e; - Clima (temperatura, precipitações e outros fatores físicos).
  • 4.  Os componentes bióticos (seres vivos), são representados em vários níveis, eles estão classificados da seguinte forma:  Produtores – ex.: autótrofos – seres vivos capazes de produzir seu próprio alimento através de substâncias inorgânicas, como, por exemplo, as plantas que realizam a fotossíntese através da luz solar. Entendendo o ecossistema
  • 5. Entendendo o ecossistema  Consumidores – ex.: heterótrofos – são seres que se alimentam de outros seres, pois, ao contrário dos autótrofos, não são capazes de produzir seu próprio alimento. Incluem-se todos os animais, a maioria dos fungos e algumas plantas.  Decompositores – ex.: saprófitos – organismos que se alimentam de outros organismos em estágio de decomposição. Dentre eles estão os fungos e as bactérias.
  • 6. Conceito de classificação dos ecossistemas  O conhecimento dos ecossistemas tornou-se particularmente importante, politicamente, uma vez que a Convenção sobre a Diversidade Biológica (CDB), ratificada por mais de 175 países; Define: "a proteção dos ecossistemas e habitats naturais e a manutenção de populações viáveis de espécies no seu meio natural" como um compromisso entre os países.
  • 7. Reconhecimento de um ecossistema  Como os ecossistemas são facilmente reconhecíveis no campo, bem como por imagens de satélite.  a estrutura e a sazonalidade da vegetação associada, complementada com dados ecológicos: Altitude; Umidade e Drenagem.  serão usados para determinando os agentes modificadores que separam parcialmente os conjuntos distintos de espécies. Obs: Isto é válido não só para as espécies vegetais, mas também para as espécies animais, fungos e bactérias.
  • 8. Solo e Água  As classes de solos estão nos níveis mais detalhados de classificação dentro dos ecossistemas;  A disponibilidade da água pode depender da exposição do solo;  O uso de vegetação campestre como indicador das deficiências de água e de nutrientes é também problemático;  A presença de vegetação pode ser dividida a vários fatores:
  • 9. CAMPO INTERPRETAÇÃO Hidrófilo, higrófilo de várzea deficiência de oxigênio De várzea deficiência de oxigênio, água e nutrientes Limpo, sujo deficiência de nutrientes xerófilo deficiência de água e de oxigênio Restinga deficiência de água e nutrientes FONTE: RESENDE (1992). Tabela – Vegetação campestre brasileira e condições ambientais
  • 10. Ordenação de floresta, cerrado e caatinga  Mesmo naqueles casos que as relações podem parecer mais simples, há necessidade de um esforço de contextualização;  No que se refere à distribuição de floresta, cerrado e caatinga, RESENDE(1992) propõe uma ordenação de tolerância às deficiências de água e nutrientes.
  • 11. Tabela – Ordenação de floresta, cerrado e caatinga quanto a tolerância às deficiências de água e nutrientes Grau de tolerância tolerância à deficiência de água deficiência de nutrientes Mais tolerante caatinga cerrado mediamente tolerante cerrado floresta menos tolerante floresta caatinga FONTE: RESENDE (1992).
  • 12. ECOSSISTEMAS TERRESTRES  TUNDRA- Planície pantanosa, distribui-se ao redor do Pólo Norte, acima de 60 graus de latitude norte.  É caracterizada pela ausência de árvores, pela presença de plantas anãs, e pela superfície do solo coberta por um tapete de musgos e liquens espalhados junto a ervas de floração e arbustos baixos.  Desenvolve-se ao sul do gelo polar, onde a superfície se derrete por uma curta temporada. O solo, abaixo dessa profundidade permanece gelado.  Grandes quantidades de produtos da fotossíntese são produzidas e armazenadas no verão. As plantas são constituídas por algumas poucas espécies de plantas anãs, poucas espécies de grama, juncos e musgos.
  • 13.
  • 14.  TAIGA - É caracterizada por um bioma florestal frio, localizado ao sul da tundra, entre 45 e 57º de latitude norte, e é também conhecida como floresta de coníferas.  Apresenta verões mais longos, caracterizada pela grande ocorrência de lagos, e é considerado um bosque perene, com uma maior quantidade de espécies de plantas e animais, quando comparado à tundra.  Os solos da taiga são ácidos e caracterizados por uma camada espessa de serapilheira, de decomposição lenta.  Coníferas estão adaptadas a esta área e podem continuar com a fotossíntese ainda quando a temperatura abaixa no nível de congelamento. Sua fauna é representada por coelhos, veados, alces e roedores, que são capazes de utilizar os produtos da floresta e manter grandes populações.
  • 15.
  • 16.  FLORESTAS TEMPERADAS - As florestas temperadas são encontradas nas latitudes médias em torno do globo e são muito sazonais. Dominam na América do Norte e Ásia orientais, e na Europa ocidental. No Hemisfério Sul, áreas menores de floresta temperada podem ser encontradas na América do Sul, África do sul, Austrália, e Nova Zelândia.  Apresentam verões mornos e invernos frios. As árvores, sendo decíduas (deixam cair suas folhas no outono) mudam suas cores à medida que as estações, sendo estas assim bem definidas.  A floresta tem muitas camadas de plantas vivas. Há pequenas plantas arbustivas, musgo e liquens, que crescem abaixo das sombras das árvores altas. Os animais em uma floresta têm muitas formas e tamanhos diferentes.
  • 17.
  • 18.  DESERTOS - A vistação predominante e vasta e de baixo porte resultante da combinação temperatura e precipitação podem distinguir-se 3 tipos de desertos;  Os tropicais como o sul do Saara tem vistação escassa e solo duro formados pór algumas rocha de areia e onde temos temperaturas elevadas durante todo o ano;  Os desertos temperados como o mudjav no sul da Califórnia são quentes no verão e fesco no inverno a flora é constituída por arbustos e cactos mas durante as chuvas temos grande quantidade de flores selvagens  Os desertos frios como do gov no sul da Sibéria tem invernos rigoros e verões temperados
  • 19.
  • 20.
  • 21. ECOSSISTEMAS AQUÁTICOS  MANGUE – Descrito para espécies vegetais, arbóreas ou arbustivas que conseguem crescer em solos com alto teor de sal.  No manguezal, o sedimento é fino, trazido pelos rios e pelo mar. As folhas, frutos, flores e galhos que caem das árvores servem de alimento para alguns animais que vivem nesse ambiente.  A decomposição desse material particulado é feita por bactérias e fungos e resulta em nutrientes para as algas que se desenvolvem na coluna de água do estuário.  Grande parte das espécies de peixes, crustáceos e moluscos, além de usar o abrigo do manguezal para seu desenvolvimento na fase jovem, se alimenta, nas regiões costeiras, dos nutrientes provenientes dos manguezais.  Esse fenômeno se repete em todos os estuários, ao longo dos mais de 20.000 km² de manguezais do litoral do Brasil. Apesar da ocupação desordenada, o Brasil ainda tem muitas reservas desse ecossistema produtivo.
  • 22.
  • 23. ECOSSISTEMAS MARINHOS  Os oceanos cobrem mais de 70% da superfície do globo. O fitoplâncton marinho é responsável pela maior podução de fotossíntese do mundo. O ambiente marinho pode ser dividido em zonas:
  • 25. Rios  O Brasil é dotado de uma vasta e densa rede hidrográfica, sendo que muitos de seus rios destacam-se pela extensão, largura e profundidade.  Em decorrência da natureza do relevo, predominam os rios de planalto que apresentam em seu leito rupturas de declive, vales encaixados, entre outras características, Alto potencial para a geração de energia elétrica.  Quanto à navegabilidade, esses rios, dado o seu perfil não regularizado, ficam um tanto prejudicados.  Dentre os grandes rios nacionais, apenas o Amazonas e o Paraguai são predominantemente de planície e largamente utilizados para a
  • 26. . Solos  O solo é como se fosse a pele do planeta. É a interseção da litosfera, biosfera, atmosfera e hidrosfera; Os solos possuem horizonte, ou camadas relativamente homogêneas paralelas a superfície.  Horizonte O: Camada superficial de material orgânico.  Horizonte A: Abundância de matéria orgânica decomposta (húmus), rízes e numerosos organismos.
  • 27.  Horizonte B: Solo mineral com íons lixiviados do Horizonte A. Matéria orgânica quase ausente.  Horizonte C: Fragmentos soltos da desagregação da Rocha Mãe (Saprólito).  Horizonte R: rocha-mãe.
  • 29.
  • 30. Figura - Relação entre distrófico, álico e eutrófico Distróficos Alíco Eutróficos Bases < 50% < 50% > 50% Acides(AL+H) > 50% > 50% < 50% Alumínio (AL) < 50% > 50% < 50%