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5° ano – Eng. Comp.
Inteligência Artificial
Sumário

• Introdução
• Objetivos
• Aprendizado de Máquinas
• A Teoria de Aprendizado Estatístico
• SVMs
• Conclusão
• Bibliografia
Introdução

• Técnica de aprendizado
• As Máquinas de Vetores de Suporte são
  embasadas pela teoria de aprendizado
  estatístico.
  estatístico.
• Inúmeras aplicações: categorização de textos,
            aplicações:                 textos,
  Análise de Imagens e Bioinformática.
                        Bioinformática.
Objetivos

• Apresentar as Máquinas de Vetores de Suporte.
                                       Suporte.
Aprendizado de Máquina

Conceitos Básicos
Considerações Iniciais

• As tecnicas de AM empregam o princípio de
  inferência indução.
             indução.
• Supervisionado vs Não-supervisionado.
                    Não-supervisionado.
• Abordaremos o aprendizado Supervisionado.
                            Supervisionado.
Aprendizado Supervisionado

• Dado um conjunto de exemplos (xi,yi)
  – xi: representa um exemplo.
                       exemplo.
  – yi: representa o seu rótulo.
                         rótulo.


• Objetivo: produzir um classificador (modelo,
  Objetivo:                            modelo,
  preditor ou hipótese) capaz de predizer o rótulo
              hipótese)
  de novos dados.
                         f(x)=y
Aprendizado Supervisionado




      Figura1 – Forma simplificada para obtenção do classificador


• Cada exemplo é representado por um vetor de características.
• Cada atributo pode ser nominal (não existe uma ordem entre
os valores. Ex: cores) ou contínuo ( é possível definir uma
ordem linear nos valores assumidos. Ex: pesos).
• A obtenção do classificador pode ser considerado um
processo de busca.
A Teoria de Aprendizado Estatístico

Conceitos não tão Básicos
Classificadores

• Seja T o conjunto de treinamento, composto de
                       treinamento,
  n pares (xi,yi).
• Seja o classificador f contido em F (conjunto de
                                      (conjunto
  todos os classificadores) gerado pelo algoritmo
           classificadores)
  de AM.
Um Exemplo




                          Figura 2 – Exemplos de Classificadores

• A Figura 2 (a): classifica corretamente, porém por ser muito específica apresenta
elevada suscetibilidade a cometer erros com novos dados.
•A Figura 2 (c): desconsidera pontos pertencentes a classes opostas e que estejam
muito próximos entre si. Porém comete muitos erros.
•A Figura 2 (b): Tem complexidade intermediária e classifica corretamente a maioria
dos dados.

     A TAE estabelece condições matemáticas para a escolha do classificador.
Considerações sobre a escolha do
Classificador
• Os dados são gerados de forma i.i.d. com
                                i.i.d.
  probabilidade P(x,y).
                P(x,y).
• Risco Esperado: mede a capacidade de
        Esperado:
  generalização de f.

             R( f )   c( f (x), y )dP(x, y )

sendo c( f (x), y) o custo relacionando a previsão f (x)
  quando a saída desejada é y .
• Não é possível minimizar o risco pois P(x, y)
  é desconhecido.
    desconhecido.
Considerações sobre a escolha do
Classificador
• O Risco Empírico mede o desempenho do
  classificador nos dados de treinamento por meio
  da taxa de classificações incorretas obtidas em T.
                           1 n
               Remp ( f )   c ( f ( x i , y i ))
                           n i 1
  – Quando n   é possível fazer com que o Risco
    Empirico convirga para o Risco Esperado
Limites no Risco Esperado
• O limite para o Risco Esperado é conseguido com
  probabilidade 1   .
                                            2n              
                                  h (ln (      )  1)  ln ( )
                                             h              4
       R ( f )  R em p ( f )                   n

  – h: dimensão Vapnick-Chervonenkis da classe de funções
                  Vapnick-
    F à qual f pertence.
  – n: quantidade de exemplos no conjunto de treinamento T.
• VC h mede a capacidade do conjunto de funções F
  (quanto maior seu valor, mais complexas são as
  funções)
Exemplo para dim VC = 3

• Problema: Dado um problema de classificação
  binário (rótulos com valores 1 ou 2), essa
  dimensão é definida como o número máximo de
  exemplos que podem ser particionados em duas
  classes pelas funções contidas em F, para todas
  as combinações binárias desses dados.
  Encontrar dim VC.
Exemplo para dim VC = 3




         Figura – todas as 8 combinações possíveis para 2 rótulos


 • É possível determinar retas que possam separar esses 3 exemplos, para
 qualquer conformação dos rótulos.
Exemplo para dim VC = 3




                   Figura 4 – Figuras com 4 exemplos


• É possível definir rótulos (item b) tal que uma só reta seja incapaz de
realizar a separação dos 4 exemplos.
• Assim, é preciso recorrer a funções de complexidade superior à das
retas.
• Logo, conclui-se que dim = 3, pois todas as possiveis combinações
(8) de exemplos pode ser particionada por retas.
Minimização do Risco Estrutural
• Objetivo: minimizar o Risco Esperado!
• Divide-se F nos subconjuntos:
  Divide-
             F0  F1  ...  Fq  F
• Assim, h0  h1  ...  hq  h
        ~
• Seja f k  F k o classificador com menor Risco
  Empírico.                     ~
• A medida que k cresce, f k diminiu e a capacidade
  aumenta.
• Assim, existe um k ótimo que minimiza~ o limite
  sobre o risco esperado. A escolha de f k constitui o
  princípio da MRE
Minimização do Risco Estrutural




     Figura – Princípio de minimização do risco estrutural
Máquinas de Vetores de Suporte Lineares

               SVMs
SVM linear

• Surgiram pelo emprego direto dos resultados
  fornecidos pela TAE.
• Será apresentado os SVMs na obtenção de
  fronteiras lineares para a separação de dados
  pertencentes a duas classes.
• Abordaremos as lineares.
                 lineares.
SVM com margens rígidas

• Definem fronteiras lineares a partir de dados
  linearmente separáveis.
• Seja T um conjunto de treinamento com n dados
  xi pertencente a X e seus respectivos módulos yi
  e Y = {-1,+1}. T é linearmente separável se é
         {-
  possível separar os dados de classe -1 e +1 por
  um hiperplano.
SVM com margens rígidas

• A equação do hiperplano é representada abaixo:
                      f ( x)  w  x  b  0
•   w é o vetor normal ao hiperplano descrito
       b
•   || w ||   é a distância do hiperplano em relação à
origem.
• Essa equação divide o espaço de dados X em
  dua regiões: f(x)>0 e f(x)<0
SVM com margens rígidas

• Define-se o hiperplano canônico, isto é,
  Define-
                         | w  xi  b | 1
• Resumindo,
      w  xi  b  1          se   yi  1
                                   yi   1
      w  xi  b  1          se

• Ou yi (w  xi  b)  1  0
SVM com margens rígidas
Distância d:      2
               || w ||

Consideração: maximizar a margem de
separação dos dados em relação a:

               w x  b  0

Assim, na verdade, o que se quer:



                                1
                   Minimizar:     || w ||2
                                2

         Com as restrições:     y i ( w  xi  b )  1  0
SVMs com Margens Suaves

• Em situações reais, é difícil encontrar aplicações
  cujos dados sejam linearmente separáveis
  (presença de ruídos).
• Nova modelagem yi (w  xi  b)  1  i
   – i : variável de folga.


• Objetivo:
                                             n
                           1        2
              Minimizar:     || w ||  C (   i )
                           2               i 1
Conclusão
•A Matemática salva!
• As SVMs são robustas diante de dados de grande
dimensão.
• Convexidade do problema de otimização
formulado em seu treinamento, o que implica a
existência de um único mínimo global. (Vantagens
sobre as Redes Neurais)
• As SVMs podem ser aplicadas na solução de
problemas de regressão e no agrupamento de
dados (aprendizado não supervisionado)
Bibliografia

• Uma Introdução às Support Vector Machines
• Livro texto

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Support Vector Machines

  • 1. Support Vector Machines Leandro Farias 5° ano – Eng. Comp. Inteligência Artificial
  • 2. Sumário • Introdução • Objetivos • Aprendizado de Máquinas • A Teoria de Aprendizado Estatístico • SVMs • Conclusão • Bibliografia
  • 3. Introdução • Técnica de aprendizado • As Máquinas de Vetores de Suporte são embasadas pela teoria de aprendizado estatístico. estatístico. • Inúmeras aplicações: categorização de textos, aplicações: textos, Análise de Imagens e Bioinformática. Bioinformática.
  • 4. Objetivos • Apresentar as Máquinas de Vetores de Suporte. Suporte.
  • 6. Considerações Iniciais • As tecnicas de AM empregam o princípio de inferência indução. indução. • Supervisionado vs Não-supervisionado. Não-supervisionado. • Abordaremos o aprendizado Supervisionado. Supervisionado.
  • 7. Aprendizado Supervisionado • Dado um conjunto de exemplos (xi,yi) – xi: representa um exemplo. exemplo. – yi: representa o seu rótulo. rótulo. • Objetivo: produzir um classificador (modelo, Objetivo: modelo, preditor ou hipótese) capaz de predizer o rótulo hipótese) de novos dados. f(x)=y
  • 8. Aprendizado Supervisionado Figura1 – Forma simplificada para obtenção do classificador • Cada exemplo é representado por um vetor de características. • Cada atributo pode ser nominal (não existe uma ordem entre os valores. Ex: cores) ou contínuo ( é possível definir uma ordem linear nos valores assumidos. Ex: pesos). • A obtenção do classificador pode ser considerado um processo de busca.
  • 9. A Teoria de Aprendizado Estatístico Conceitos não tão Básicos
  • 10. Classificadores • Seja T o conjunto de treinamento, composto de treinamento, n pares (xi,yi). • Seja o classificador f contido em F (conjunto de (conjunto todos os classificadores) gerado pelo algoritmo classificadores) de AM.
  • 11. Um Exemplo Figura 2 – Exemplos de Classificadores • A Figura 2 (a): classifica corretamente, porém por ser muito específica apresenta elevada suscetibilidade a cometer erros com novos dados. •A Figura 2 (c): desconsidera pontos pertencentes a classes opostas e que estejam muito próximos entre si. Porém comete muitos erros. •A Figura 2 (b): Tem complexidade intermediária e classifica corretamente a maioria dos dados. A TAE estabelece condições matemáticas para a escolha do classificador.
  • 12. Considerações sobre a escolha do Classificador • Os dados são gerados de forma i.i.d. com i.i.d. probabilidade P(x,y). P(x,y). • Risco Esperado: mede a capacidade de Esperado: generalização de f. R( f )   c( f (x), y )dP(x, y ) sendo c( f (x), y) o custo relacionando a previsão f (x) quando a saída desejada é y . • Não é possível minimizar o risco pois P(x, y) é desconhecido. desconhecido.
  • 13. Considerações sobre a escolha do Classificador • O Risco Empírico mede o desempenho do classificador nos dados de treinamento por meio da taxa de classificações incorretas obtidas em T. 1 n Remp ( f )   c ( f ( x i , y i )) n i 1 – Quando n   é possível fazer com que o Risco Empirico convirga para o Risco Esperado
  • 14. Limites no Risco Esperado • O limite para o Risco Esperado é conseguido com probabilidade 1   . 2n  h (ln ( )  1)  ln ( ) h 4 R ( f )  R em p ( f )  n – h: dimensão Vapnick-Chervonenkis da classe de funções Vapnick- F à qual f pertence. – n: quantidade de exemplos no conjunto de treinamento T. • VC h mede a capacidade do conjunto de funções F (quanto maior seu valor, mais complexas são as funções)
  • 15. Exemplo para dim VC = 3 • Problema: Dado um problema de classificação binário (rótulos com valores 1 ou 2), essa dimensão é definida como o número máximo de exemplos que podem ser particionados em duas classes pelas funções contidas em F, para todas as combinações binárias desses dados. Encontrar dim VC.
  • 16. Exemplo para dim VC = 3 Figura – todas as 8 combinações possíveis para 2 rótulos • É possível determinar retas que possam separar esses 3 exemplos, para qualquer conformação dos rótulos.
  • 17. Exemplo para dim VC = 3 Figura 4 – Figuras com 4 exemplos • É possível definir rótulos (item b) tal que uma só reta seja incapaz de realizar a separação dos 4 exemplos. • Assim, é preciso recorrer a funções de complexidade superior à das retas. • Logo, conclui-se que dim = 3, pois todas as possiveis combinações (8) de exemplos pode ser particionada por retas.
  • 18. Minimização do Risco Estrutural • Objetivo: minimizar o Risco Esperado! • Divide-se F nos subconjuntos: Divide- F0  F1  ...  Fq  F • Assim, h0  h1  ...  hq  h ~ • Seja f k  F k o classificador com menor Risco Empírico. ~ • A medida que k cresce, f k diminiu e a capacidade aumenta. • Assim, existe um k ótimo que minimiza~ o limite sobre o risco esperado. A escolha de f k constitui o princípio da MRE
  • 19. Minimização do Risco Estrutural Figura – Princípio de minimização do risco estrutural
  • 20. Máquinas de Vetores de Suporte Lineares SVMs
  • 21. SVM linear • Surgiram pelo emprego direto dos resultados fornecidos pela TAE. • Será apresentado os SVMs na obtenção de fronteiras lineares para a separação de dados pertencentes a duas classes. • Abordaremos as lineares. lineares.
  • 22. SVM com margens rígidas • Definem fronteiras lineares a partir de dados linearmente separáveis. • Seja T um conjunto de treinamento com n dados xi pertencente a X e seus respectivos módulos yi e Y = {-1,+1}. T é linearmente separável se é {- possível separar os dados de classe -1 e +1 por um hiperplano.
  • 23. SVM com margens rígidas • A equação do hiperplano é representada abaixo: f ( x)  w  x  b  0 • w é o vetor normal ao hiperplano descrito b • || w || é a distância do hiperplano em relação à origem. • Essa equação divide o espaço de dados X em dua regiões: f(x)>0 e f(x)<0
  • 24. SVM com margens rígidas • Define-se o hiperplano canônico, isto é, Define- | w  xi  b | 1 • Resumindo,  w  xi  b  1 se yi  1  yi   1  w  xi  b  1 se • Ou yi (w  xi  b)  1  0
  • 25. SVM com margens rígidas Distância d: 2 || w || Consideração: maximizar a margem de separação dos dados em relação a: w x  b  0 Assim, na verdade, o que se quer: 1 Minimizar: || w ||2 2 Com as restrições: y i ( w  xi  b )  1  0
  • 26. SVMs com Margens Suaves • Em situações reais, é difícil encontrar aplicações cujos dados sejam linearmente separáveis (presença de ruídos). • Nova modelagem yi (w  xi  b)  1  i – i : variável de folga. • Objetivo: n 1 2 Minimizar: || w ||  C (   i ) 2 i 1
  • 27. Conclusão •A Matemática salva! • As SVMs são robustas diante de dados de grande dimensão. • Convexidade do problema de otimização formulado em seu treinamento, o que implica a existência de um único mínimo global. (Vantagens sobre as Redes Neurais) • As SVMs podem ser aplicadas na solução de problemas de regressão e no agrupamento de dados (aprendizado não supervisionado)
  • 28. Bibliografia • Uma Introdução às Support Vector Machines • Livro texto