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Empreendedorismo
O Pesquisador cultural & Empreendedor criativo Leonardo Branti, utilizou de sua
experiência na relação com clientes, organização, contabilidade, matemática financeira
e documentações no banco em que trabalhava e abriu um pequeno negócio de
comunicação, onde ele e mais agregados do negócio resumiam os jornais para
executivos, dando assim continuidade a uma jornada de trabalhos na área da
comunicação e da publicidade, mas Leonardo gostava mesmo era da música, mas
decidiu seguir na sua realidade e Daí se lançou a um desafio: praticar o
empreendedorismo dentro de uma organização pública, com iniciativas ousadas, como
um programa de TV interno, revista, boletim, eventos internacionais sobre direitos
humanos e liberdade de imprensa, que me permitiram conhecer gente que até hoje é
referência profissional e humana para mim. Era época de eleições e meu olhar se
voltou para a comunicação política. Criando daí à empresa Shopper & Brant, Fazendo
mais de 50 campanhas pelo Brasil, mas chegou à conclusão de que essa não era sua
área, fazendo as pazes novamente com a música, chegando a fazer showmícios, coisa
com que fez que ele percebesse que a cultura era sua verdadeira vocação, onde
acarretou a varias oscilações em sua vida empresarial, fazendo com que ele
trabalhasse com propaganda a direção de revista, acarretando assim o nascimento da
empresa Pensarte Marketing Cultural que de produtora virou consultoria empresarial,
com o nome Brant Associados, responsável por programas e políticas culturais para
grandes empresas, e, por conseguinte criando a arquitetura cultural, uma metodologia
de gestão cultural em ambiente empresarial, que ainda hoje é muito estudada e
referendada por agentes de todo o Brasil e até no exterior. O empreendedor viu que
seu negócio era um tipo de empreendedorismo totalmente diferente do tradicional,
focado puramente em negócios. E do social, focado em causas. Talvez uma mistura das
duas coisas, mas com algo a mais, mas que mesmo precisava de um diferencial de
destaque e daí foi criado vários projetos como o site Cultura e Mercado e o programa
Empreendedores Criativos, além-muitos outros desenvolvidos para clientes e
patrocinadores. E também nasceu o Instituto Pensarte, hoje um OS de cultura
responsável pela gestão de corpos estáveis como a Jazz Sinfônica, o Theatro e a
orquestra do Theatro São Pedro e a Banda Sinfônica do Estado, entre outros
programas. Leonardo percebeu que pra fazer a diferença precisou canalizar seus
esforços na produção de livros, artigos e ensaios sobre a cultura contemporânea,
afirmando que Tudo isso ajudou a organizar as inúmeras inciativas empresariais,
direcionando-as exclusivamente ao mercado criativo. Hoje Leonardo Branti é
considerado como empreendedor inovador, idealizador do site Cultura e Mercado e do
programa Empreendedores Criativos.
Professor (a): Catarina Silveira
Estudante: Larissa Duany A.
Lima
Curso: Eletromecânica, 4ª
ano
Disciplina: ONQ
t
“Minha vida é um startup”
Por Leonardo Branti
Comecei minha vida profissional como estagiário, depois funcionário concursado do
Banco do Brasil, onde trabalhei dos 14 aos 21 anos. Nesse período o que mais me
apavorava era olhar para mim mesmo dali a 10 anos, cheio de burocracia, poupança e
previdência. Tudo era previsível demais. Mergulhei na estrutura do banco, aprendi
contabilidade, recursos humanos, matemática financeira, relações com clientes,
organização, métodos, rotinas, documentação. Elementos que ainda utilizo em
consultorias e nos meus próprios negócios. Queria ser músico e cheguei a investir
bastante no ofício. Mas o dinheiro do programa de demissão voluntária do Collor
acabou sendo usado para abrir um pequeno negócio, depois outro de fundo de
quintal, chamado Projeto Comunicação, que preparava a leitura de jornais para
executivos. Eu e meu sócio líamos todos os jornais durante a madrugada e
entregávamos os resumos às 8h da manhã. Durante um período eu cheguei a acumular
este ofício com trabalho em agências de publicidade, produtoras de filmes e faculdade
noturna. Até trocar tudo isso por um desafio muito interessante: coordenar a
comunicação do Centro de Estudos da Procuradoria Geral do Estado de SP. O desafio
foi praticar o empreendedorismo dentro de uma organização pública, com iniciativas
ousadas, como um programa de TV interno, revista, boletim, eventos internacionais
sobre direitos humanos e liberdade de imprensa, que me permitiram conhecer gente
que até hoje é referência profissional e humana para mim. Era época de eleições e
meu olhar se voltou para a comunicação política. Abri a Shopper & Brant. Fiz mais de
50 campanhas pelo Brasil, para muita gente que não vale a pena e muita gente boa
também. Trabalhei para todos os partidos e tendências e desisti rapidamente de atuar
nessa área. Produzi muitos showmícios e isso me introduziu de vez no mercado
cultural. Finalmente fiz as pazes com a música. Saí correndo da política e mergulhei de
cabeça no show business. A essa altura eu só queria fazer coisa que eu acreditasse.
Media os propósitos e os efeitos daquilo que eu realizava. Compreendi a
responsabilidade de trabalhar com cultura. Com a L.Br Publicidade criei várias
campanhas, como “Pega Camisinha”, “Dê Ritmo à Vida. Doe Sangue”, e muitos
espetáculos de grande porte atrelados a causas sociais. Fiz megashows com artistas
nacionais e internacionais. Ganhei e perdi muito dinheiro. Em um desses momentos de
oscilação na vida empresarial, assumi a direção da revista Imprensa, onde fiquei por
dois anos. De novo coloquei o meu espírito empreendedor a serviço do negócio que
não era meu. Ao sair da revista, criei alguns projetos culturais e comecei a prestar
serviços para artistas de música, teatro e cinema, viabilizando projetos. Assimnasceu a
Pensarte Marketing Cultural, que de produtora virou consultoria empresarial, com o
nome Brant Associados, responsável por programas e políticas culturais para grandes
empresas. Criamos a arquitetura cultural, uma metodologia de gestão cultural em
ambiente empresarial, que ainda hoje é muito estudada e referendada por agentes de
todo o Brasil e até no exterior. Desse processo surgiram inúmeras iniciativas como o
site Cultura e Mercado e o programa Empreendedores Criativos, além-muitos outros
desenvolvidos para clientes e patrocinadores. E também nasceu o Instituto Pensarte,
hoje um OS de cultura responsável pela gestão de corpos estáveis como a Jazz
Sinfônica, o Theatro e a orquestra do Theatro São Pedro e a Banda Sinfônica do
Estado, entre outros programas. Atualmente ocupo a presidência do conselho da
organização. Percebi que o tipo de empreendedorismo que eu pratico é totalmente
diferente do tradicional, focado puramente em negócios. E do social, focado em
causas. Talvez uma mistura das duas coisas, mas com algo a mais. Resolvi investigar o
que é este “algo a mais”, e aprimorar instrumentos de trabalho para trocar, aprender e
ensinar. Mas sei que está relacionado à necessidade de refletir, praticar e criar. No
meu caso, canalisei meus esforços na produção de livros, artigos e ensaios sobre a
cultura contemporânea. Tudo isso me ajudou a organizar minhas inúmeras inciativas
empresariais, direcionando-as exclusivamente ao mercado criativo. O Cemec, que
havia fundado em 2010 em sociedade com empresas criativas, acabou por fundir todas
as atividades, projetos e empreendimentos que eu participava como sócio. O que
antes se configurava como um centro de formação e pesquisa para o desenvolvimento
de negócios criativos abrange hoje consultoria, produção de conteúdos e
desenvolvimento de projetos voltados para o setor. Entre eles o programa
Empreendedor Criativos, que investe em inovação e pesquisa, além de informar e
formar gestores e empreendedores como eu. Na primeira edição, compartilhamos
ferramentas, tecnologias, angústias, problemas e soluções com 7 startups. Espalhamos
esse aprendizado para milhares de pessoas pelo Brasil, em conteúdos em texto e
videodocumentário, outra paixão redescoberta recentemente e que já rendeu
inúmeros trabalhos interessantes, que alimentam a minha veia criativa. Demos o nome
a esse processo de Criativar, um laboratório de negócios criativos desenvolvido para
botar lenha na chama empreendedora e promover trocas e aprendizados contínuos,
colaborativos e em rede, junto com pessoas que buscam experiências inovadoras.

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  • 1. Empreendedorismo O Pesquisador cultural & Empreendedor criativo Leonardo Branti, utilizou de sua experiência na relação com clientes, organização, contabilidade, matemática financeira e documentações no banco em que trabalhava e abriu um pequeno negócio de comunicação, onde ele e mais agregados do negócio resumiam os jornais para executivos, dando assim continuidade a uma jornada de trabalhos na área da comunicação e da publicidade, mas Leonardo gostava mesmo era da música, mas decidiu seguir na sua realidade e Daí se lançou a um desafio: praticar o empreendedorismo dentro de uma organização pública, com iniciativas ousadas, como um programa de TV interno, revista, boletim, eventos internacionais sobre direitos humanos e liberdade de imprensa, que me permitiram conhecer gente que até hoje é referência profissional e humana para mim. Era época de eleições e meu olhar se voltou para a comunicação política. Criando daí à empresa Shopper & Brant, Fazendo mais de 50 campanhas pelo Brasil, mas chegou à conclusão de que essa não era sua área, fazendo as pazes novamente com a música, chegando a fazer showmícios, coisa com que fez que ele percebesse que a cultura era sua verdadeira vocação, onde acarretou a varias oscilações em sua vida empresarial, fazendo com que ele trabalhasse com propaganda a direção de revista, acarretando assim o nascimento da empresa Pensarte Marketing Cultural que de produtora virou consultoria empresarial, com o nome Brant Associados, responsável por programas e políticas culturais para grandes empresas, e, por conseguinte criando a arquitetura cultural, uma metodologia de gestão cultural em ambiente empresarial, que ainda hoje é muito estudada e referendada por agentes de todo o Brasil e até no exterior. O empreendedor viu que seu negócio era um tipo de empreendedorismo totalmente diferente do tradicional, focado puramente em negócios. E do social, focado em causas. Talvez uma mistura das duas coisas, mas com algo a mais, mas que mesmo precisava de um diferencial de destaque e daí foi criado vários projetos como o site Cultura e Mercado e o programa Empreendedores Criativos, além-muitos outros desenvolvidos para clientes e patrocinadores. E também nasceu o Instituto Pensarte, hoje um OS de cultura responsável pela gestão de corpos estáveis como a Jazz Sinfônica, o Theatro e a orquestra do Theatro São Pedro e a Banda Sinfônica do Estado, entre outros programas. Leonardo percebeu que pra fazer a diferença precisou canalizar seus esforços na produção de livros, artigos e ensaios sobre a cultura contemporânea, afirmando que Tudo isso ajudou a organizar as inúmeras inciativas empresariais, direcionando-as exclusivamente ao mercado criativo. Hoje Leonardo Branti é considerado como empreendedor inovador, idealizador do site Cultura e Mercado e do programa Empreendedores Criativos. Professor (a): Catarina Silveira Estudante: Larissa Duany A. Lima Curso: Eletromecânica, 4ª ano Disciplina: ONQ t
  • 2. “Minha vida é um startup” Por Leonardo Branti Comecei minha vida profissional como estagiário, depois funcionário concursado do Banco do Brasil, onde trabalhei dos 14 aos 21 anos. Nesse período o que mais me apavorava era olhar para mim mesmo dali a 10 anos, cheio de burocracia, poupança e previdência. Tudo era previsível demais. Mergulhei na estrutura do banco, aprendi contabilidade, recursos humanos, matemática financeira, relações com clientes, organização, métodos, rotinas, documentação. Elementos que ainda utilizo em consultorias e nos meus próprios negócios. Queria ser músico e cheguei a investir bastante no ofício. Mas o dinheiro do programa de demissão voluntária do Collor acabou sendo usado para abrir um pequeno negócio, depois outro de fundo de quintal, chamado Projeto Comunicação, que preparava a leitura de jornais para executivos. Eu e meu sócio líamos todos os jornais durante a madrugada e entregávamos os resumos às 8h da manhã. Durante um período eu cheguei a acumular este ofício com trabalho em agências de publicidade, produtoras de filmes e faculdade noturna. Até trocar tudo isso por um desafio muito interessante: coordenar a comunicação do Centro de Estudos da Procuradoria Geral do Estado de SP. O desafio foi praticar o empreendedorismo dentro de uma organização pública, com iniciativas ousadas, como um programa de TV interno, revista, boletim, eventos internacionais sobre direitos humanos e liberdade de imprensa, que me permitiram conhecer gente que até hoje é referência profissional e humana para mim. Era época de eleições e meu olhar se voltou para a comunicação política. Abri a Shopper & Brant. Fiz mais de 50 campanhas pelo Brasil, para muita gente que não vale a pena e muita gente boa também. Trabalhei para todos os partidos e tendências e desisti rapidamente de atuar nessa área. Produzi muitos showmícios e isso me introduziu de vez no mercado cultural. Finalmente fiz as pazes com a música. Saí correndo da política e mergulhei de cabeça no show business. A essa altura eu só queria fazer coisa que eu acreditasse. Media os propósitos e os efeitos daquilo que eu realizava. Compreendi a responsabilidade de trabalhar com cultura. Com a L.Br Publicidade criei várias campanhas, como “Pega Camisinha”, “Dê Ritmo à Vida. Doe Sangue”, e muitos espetáculos de grande porte atrelados a causas sociais. Fiz megashows com artistas nacionais e internacionais. Ganhei e perdi muito dinheiro. Em um desses momentos de oscilação na vida empresarial, assumi a direção da revista Imprensa, onde fiquei por dois anos. De novo coloquei o meu espírito empreendedor a serviço do negócio que não era meu. Ao sair da revista, criei alguns projetos culturais e comecei a prestar serviços para artistas de música, teatro e cinema, viabilizando projetos. Assimnasceu a Pensarte Marketing Cultural, que de produtora virou consultoria empresarial, com o nome Brant Associados, responsável por programas e políticas culturais para grandes empresas. Criamos a arquitetura cultural, uma metodologia de gestão cultural em ambiente empresarial, que ainda hoje é muito estudada e referendada por agentes de
  • 3. todo o Brasil e até no exterior. Desse processo surgiram inúmeras iniciativas como o site Cultura e Mercado e o programa Empreendedores Criativos, além-muitos outros desenvolvidos para clientes e patrocinadores. E também nasceu o Instituto Pensarte, hoje um OS de cultura responsável pela gestão de corpos estáveis como a Jazz Sinfônica, o Theatro e a orquestra do Theatro São Pedro e a Banda Sinfônica do Estado, entre outros programas. Atualmente ocupo a presidência do conselho da organização. Percebi que o tipo de empreendedorismo que eu pratico é totalmente diferente do tradicional, focado puramente em negócios. E do social, focado em causas. Talvez uma mistura das duas coisas, mas com algo a mais. Resolvi investigar o que é este “algo a mais”, e aprimorar instrumentos de trabalho para trocar, aprender e ensinar. Mas sei que está relacionado à necessidade de refletir, praticar e criar. No meu caso, canalisei meus esforços na produção de livros, artigos e ensaios sobre a cultura contemporânea. Tudo isso me ajudou a organizar minhas inúmeras inciativas empresariais, direcionando-as exclusivamente ao mercado criativo. O Cemec, que havia fundado em 2010 em sociedade com empresas criativas, acabou por fundir todas as atividades, projetos e empreendimentos que eu participava como sócio. O que antes se configurava como um centro de formação e pesquisa para o desenvolvimento de negócios criativos abrange hoje consultoria, produção de conteúdos e desenvolvimento de projetos voltados para o setor. Entre eles o programa Empreendedor Criativos, que investe em inovação e pesquisa, além de informar e formar gestores e empreendedores como eu. Na primeira edição, compartilhamos ferramentas, tecnologias, angústias, problemas e soluções com 7 startups. Espalhamos esse aprendizado para milhares de pessoas pelo Brasil, em conteúdos em texto e videodocumentário, outra paixão redescoberta recentemente e que já rendeu inúmeros trabalhos interessantes, que alimentam a minha veia criativa. Demos o nome a esse processo de Criativar, um laboratório de negócios criativos desenvolvido para botar lenha na chama empreendedora e promover trocas e aprendizados contínuos, colaborativos e em rede, junto com pessoas que buscam experiências inovadoras.