SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 279
S.J. dos Campos - DutraS.J. dos Campos - Dutra
Uma introdução dos materiaisUma introdução dos materiais
aplicadosaplicados
Prof. Dr. Fernando Cruz BarbieriProf. Dr. Fernando Cruz Barbieri
UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP
ENGENHARIA MECATRÔNICA, PRODUÇÃO E
AERONÁUTICA
Apostila de Ciência dosApostila de Ciência dos
MateriaisMateriais
S.J. dos CamposS.J. dos Campos
UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP
ENGENHARIA MECATRÔNICA, PRODUÇÃO E
AERONÁUTICA
Diagrama de FasesDiagrama de Fases
1.1. TRANSFORMAÇÕES DE FASE1.1. TRANSFORMAÇÕES DE FASE
• Quando um metal funde diz-se que ele sofre umaQuando um metal funde diz-se que ele sofre uma mudança demudança de
fasefase; a; a fase sólidafase sólida transforma-se natransforma-se na fase líquidafase líquida..
•As fases sólidas são sempre cristalinas, apresentando diferençasAs fases sólidas são sempre cristalinas, apresentando diferenças
na composição, na estrutura ou nas dimensões dos cristais.na composição, na estrutura ou nas dimensões dos cristais.
•Sob condições normais, com a pressão constante, as mudanças deSob condições normais, com a pressão constante, as mudanças de
fase nos metais puros ocorremfase nos metais puros ocorrem isotermicamenteisotermicamente, isto é, a fusão, isto é, a fusão
tem lugar numa temperatura fixa e definida (a chamadatem lugar numa temperatura fixa e definida (a chamada
temperatura de fusão).temperatura de fusão).
• Embora algumas ligas também possam sofrerEmbora algumas ligas também possam sofrer mudanças de fasemudanças de fase
isotérmicasisotérmicas, na maior parte dos casos as mudanças de fase em, na maior parte dos casos as mudanças de fase em
ligas ocorrem em faixas de temperatura.ligas ocorrem em faixas de temperatura.
1. Diagramas de fases em sistemas binários1. Diagramas de fases em sistemas binários
UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP
ENGENHARIA MECATRÔNICA, PRODUÇÃO E
AERONÁUTICA
•A fusão, por exemplo, pode se iniciar a uma temperatura e não seA fusão, por exemplo, pode se iniciar a uma temperatura e não se
completar até que alguma temperatura mais alta seja alcançada,completar até que alguma temperatura mais alta seja alcançada,
permanecendo a liga num estado “pastoso” composto de líquido epermanecendo a liga num estado “pastoso” composto de líquido e
sólido misturados. Mudanças de fase mais complexas, tantosólido misturados. Mudanças de fase mais complexas, tanto
isotérmicas como não isotérmicas, são comuns.isotérmicas como não isotérmicas, são comuns.
• É freqüente, por exemplo, o envolvimento de mais de duas fasesÉ freqüente, por exemplo, o envolvimento de mais de duas fases
numa transformação simples. Assim, uma liga fundida pode, nonuma transformação simples. Assim, uma liga fundida pode, no
resfriamento, formar um sólido complexo composto de várias fasesresfriamento, formar um sólido complexo composto de várias fases
sólidas diferentes.sólidas diferentes.
• Muitos milhares de ligas comerciais e não comerciais foramMuitos milhares de ligas comerciais e não comerciais foram
examinadas, tornando necessário um método sistemático para oexaminadas, tornando necessário um método sistemático para o
registro de tais informações, através do quais os dados pudessemregistro de tais informações, através do quais os dados pudessem
ser fácil e rapidamente visualizados e acessados no manuseio diárioser fácil e rapidamente visualizados e acessados no manuseio diário
dos metais e ligas.dos metais e ligas.
1. Diagramas de fases em sistemas binários1. Diagramas de fases em sistemas binários
UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP
ENGENHARIA MECATRÔNICA, PRODUÇÃO E
AERONÁUTICA
•O método mais eficaz já desenvolvido para se atingir esteO método mais eficaz já desenvolvido para se atingir este
objetivo é o uso deobjetivo é o uso de diagramas de fasesdiagramas de fases (ou(ou diagramas dediagramas de
constituiçãoconstituição ouou diagramas de equilíbriodiagramas de equilíbrio).).
1.2. O DIAGRAMA DE FASES1.2. O DIAGRAMA DE FASES
• Um diagrama de fases típico, apresentado na Figura 1, indica asUm diagrama de fases típico, apresentado na Figura 1, indica as
fases presentes, por exemplo, em todas as ligas possíveis dos doisfases presentes, por exemplo, em todas as ligas possíveis dos dois
metais níquel (Ni) e cobre (Cu), em todas as temperaturas de 500metais níquel (Ni) e cobre (Cu), em todas as temperaturas de 500
a 1500ºC.a 1500ºC.
•A composição da liga é dada pela escala horizontal, ao longo daA composição da liga é dada pela escala horizontal, ao longo da
base do diagrama, onde a percentagem em peso de cobre é lidabase do diagrama, onde a percentagem em peso de cobre é lida
diretamente, sendo a percentagem de níquel obtida por diferença.diretamente, sendo a percentagem de níquel obtida por diferença.
A temperatura é lida verticalmente, em graus centígrados.A temperatura é lida verticalmente, em graus centígrados.
1. Diagramas de fases em sistemas binários1. Diagramas de fases em sistemas binários
UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP
ENGENHARIA MECATRÔNICA, PRODUÇÃO E
AERONÁUTICA
• Duas curvas cruzam o diagrama, indo do ponto de fusão do níquel, aDuas curvas cruzam o diagrama, indo do ponto de fusão do níquel, a
1452ºC, até o ponto de fusão do cobre, a 1083ºC.1452ºC, até o ponto de fusão do cobre, a 1083ºC.
•A curva superior, chamadaA curva superior, chamada LiquidusLiquidus, denota, para cada possível, denota, para cada possível
composição de liga Ni-Cu, a temperatura de início de solidificação nocomposição de liga Ni-Cu, a temperatura de início de solidificação no
resfriamento ou, equivalentemente, a temperatura em que se completa aresfriamento ou, equivalentemente, a temperatura em que se completa a
fusão durante o aquecimento (sempre em condições de equilíbriofusão durante o aquecimento (sempre em condições de equilíbrio
termodinâmico).termodinâmico).
•A curva inferior, denominadaA curva inferior, denominada SolidusSolidus, indica as temperaturas nas quais a, indica as temperaturas nas quais a
fusão começa sob aquecimento, ou as temperaturas nas quais afusão começa sob aquecimento, ou as temperaturas nas quais a
solidificação se completa sob resfriamento (em equilíbrio).solidificação se completa sob resfriamento (em equilíbrio).
•Acima da linhaAcima da linha LiquidusLiquidus todas as ligas estão fundidas e esta região dotodas as ligas estão fundidas e esta região do
diagrama é marcada com a letra “L”, indicando a fase líquida (ou soluçãodiagrama é marcada com a letra “L”, indicando a fase líquida (ou solução
líquida). Abaixo dalíquida). Abaixo da SolidusSolidus todas as ligas são sólidas e esta região étodas as ligas são sólidas e esta região é
marcada com a letra “marcada com a letra “αα”, pois costuma-se utilizar uma letra grega para a”, pois costuma-se utilizar uma letra grega para a
designação de uma fase sólida (ou solução sólida).designação de uma fase sólida (ou solução sólida).
1. Diagramas de fases em sistemas binários1. Diagramas de fases em sistemas binários
UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP
ENGENHARIA MECATRÔNICA, PRODUÇÃO E
AERONÁUTICA
1. Diagramas de fases em sistemas binários1. Diagramas de fases em sistemas binários
UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP
ENGENHARIA MECATRÔNICA, PRODUÇÃO E
AERONÁUTICA
Assim, a faixa de fusão deAssim, a faixa de fusão de
qualquer liga pode serqualquer liga pode ser
encontrada pela linhaencontrada pela linha
vertical que passa pelavertical que passa pela
composição correspondentecomposição correspondente
e intercepta ae intercepta a SolidusSolidus e ae a
LiquidusLiquidus. Por exemplo, a. Por exemplo, a
liga composta de 20% deliga composta de 20% de
cobre e 80% de níquelcobre e 80% de níquel
começa a fundir a 1370ºCcomeça a fundir a 1370ºC
e se torna completamentee se torna completamente
líquida a 1410ºC.líquida a 1410ºC.
Temperatura(°C) Líquido (L)
Linha Solidus
Composição (%p Ni)(Cu) (Ni)
α (solução sólida
substitucional CFC)
Temperatura(°F)
α+L
Linha Liquidus
Composição (%at Ni)
Temperatura
de fusão Cu
Temperatura
de fusão Ni
1. Diagramas de fases em sistemas binários1. Diagramas de fases em sistemas binários
UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP
ENGENHARIA MECATRÔNICA, PRODUÇÃO E
AERONÁUTICA
1. Diagramas de fases em sistemas binários1. Diagramas de fases em sistemas binários
UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP
ENGENHARIA MECATRÔNICA, PRODUÇÃO E
AERONÁUTICA
1. Diagramas de fases em sistemas binários1. Diagramas de fases em sistemas binários
UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP
ENGENHARIA MECATRÔNICA, PRODUÇÃO E
AERONÁUTICA
1.3. Sistemas Isomorfos e Anisomorfos
Somente uma fase sólida (alfa)Somente uma fase sólida (alfa) Mais que uma fase sólida (alfa + beta)Mais que uma fase sólida (alfa + beta)
αα ββ
1. Diagramas de fases em sistemas binários1. Diagramas de fases em sistemas binários
UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP
ENGENHARIA MECATRÔNICA, PRODUÇÃO E
AERONÁUTICA
1. Diagramas de fases em sistemas binários1. Diagramas de fases em sistemas binários
UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP
ENGENHARIA MECATRÔNICA, PRODUÇÃO E
AERONÁUTICA
1. Diagramas de fases em sistemas binários1. Diagramas de fases em sistemas binários
UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP
ENGENHARIA MECATRÔNICA, PRODUÇÃO E
AERONÁUTICA
1. Diagramas de fases em sistemas binários1. Diagramas de fases em sistemas binários
UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP
ENGENHARIA MECATRÔNICA, PRODUÇÃO E
AERONÁUTICA
1. Diagramas de fases em sistemas binários1. Diagramas de fases em sistemas binários
UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP
ENGENHARIA MECATRÔNICA, PRODUÇÃO E
AERONÁUTICA
1.4. EQUILIBRIO1.4. EQUILIBRIO
• Um diagrama de fases adequadamente construído registraUm diagrama de fases adequadamente construído registra
transformações de fase que ocorrem sob condições detransformações de fase que ocorrem sob condições de equilíbrioequilíbrio..
Isto é necessário porque as mudanças de fase tendem, na prática,Isto é necessário porque as mudanças de fase tendem, na prática,
a ocorrer em diferentes temperaturas, dependendo da taxa dea ocorrer em diferentes temperaturas, dependendo da taxa de
aquecimento ou de resfriamento.aquecimento ou de resfriamento.
•Os estados de equilíbrio representados nos diagramas de fasesOs estados de equilíbrio representados nos diagramas de fases
são conhecidos comosão conhecidos como equilíbrios heterogêneosequilíbrios heterogêneos, porque se referem à, porque se referem à
coexistência de diferentes estados da matéria.coexistência de diferentes estados da matéria.
•Entretanto, para que duas ou mais fases atinjam equilíbrio mútuo,Entretanto, para que duas ou mais fases atinjam equilíbrio mútuo,
é necessário que cada uma delas esteja internamente num estadoé necessário que cada uma delas esteja internamente num estado
homogêneo.homogêneo.
1. Diagramas de fases em sistemas binários1. Diagramas de fases em sistemas binários
UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP
ENGENHARIA MECATRÔNICA, PRODUÇÃO E
AERONÁUTICA
1.4. EQUILIBRIO1.4. EQUILIBRIO
O diagrama de fases de um sistema binário em equilíbrio fornece:O diagrama de fases de um sistema binário em equilíbrio fornece:
1) As fases presentes.
2) A composição dessas fases.
3) As proporções de cada fase.
Para ligasPara ligas monofásicas, a composição de uma dada fase é aa composição de uma dada fase é a
própria composição da liga naquele ponto do diagramaprópria composição da liga naquele ponto do diagrama.
Para ligasPara ligas bifásicas deve-se traçar uma linha horizontal, adeve-se traçar uma linha horizontal, a
linha de amarração, na temperatura desejada e determinar ana temperatura desejada e determinar a
interseção desta reta com as fronteiras entre as fases.interseção desta reta com as fronteiras entre as fases.
1. Diagramas de fases em sistemas binários1. Diagramas de fases em sistemas binários
UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP
ENGENHARIA MECATRÔNICA, PRODUÇÃO E
AERONÁUTICA
1.4. EQUILIBRIO1.4. EQUILIBRIO
Temperatura(°C)
Líquido
Composição (%p Ni)(Cu) (Ni)
α
Temperatura(°F)
α+L
Composição (%at Ni)
60%Cu-40%Ni, 1100°C: fase α
60%Cu-40%Ni, 1250°C: fases α e L
60%Cu-40%Ni, 1400°C: fase L
1. Diagramas de fases em sistemas binários1. Diagramas de fases em sistemas binários
UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP
ENGENHARIA MECATRÔNICA, PRODUÇÃO E
AERONÁUTICA
1. Diagramas de fases em sistemas binários1. Diagramas de fases em sistemas binários
UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP
ENGENHARIA MECATRÔNICA, PRODUÇÃO E
AERONÁUTICA
1.5. A REGRA DA ALAVANCA
1. Diagramas de fases em sistemas binários1. Diagramas de fases em sistemas binários
UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP
ENGENHARIA MECATRÔNICA, PRODUÇÃO E
AERONÁUTICA
1.5. A REGRA DA ALAVANCA
1. Diagramas de fases em sistemas binários1. Diagramas de fases em sistemas binários
UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP
ENGENHARIA MECATRÔNICA, PRODUÇÃO E
AERONÁUTICA
1.5. A REGRA DA ALAVANCA
1. Diagramas de fases em sistemas binários1. Diagramas de fases em sistemas binários
UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP
ENGENHARIA MECATRÔNICA, PRODUÇÃO E
AERONÁUTICA
1.5. A REGRA DA ALAVANCA
1. Diagramas de fases em sistemas binários1. Diagramas de fases em sistemas binários
UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP
ENGENHARIA MECATRÔNICA, PRODUÇÃO E
AERONÁUTICA
1.5. A REGRA DA ALAVANCA
UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP
ENGENHARIA MECATRÔNICA, PRODUÇÃO E
AERONÁUTICA
1. Diagramas de fases em sistemas binários1. Diagramas de fases em sistemas binários
1.5. A REGRA DA ALAVANCA
1. Diagramas de fases em sistemas binários1. Diagramas de fases em sistemas binários
UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP
ENGENHARIA MECATRÔNICA, PRODUÇÃO E
AERONÁUTICA
Sistema Cu-AgSistema Cu-Ag
Fase α: CFC, rica em Cu
Fase β: CFC, rica em Ag
CBA = limite de solubilidade
de Ag em Cu.
Linha Solvus = separação
entre α e α+β.
Adição de Ag reduz
temperatura de fusão do Cu
Liquidus
Solidus
Solvus
1. Diagramas de fases em sistemas binários1. Diagramas de fases em sistemas binários
UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP
ENGENHARIA MECATRÔNICA, PRODUÇÃO E
AERONÁUTICA
Latão
Duas soluções terminaisDuas soluções terminais αα ee ηη..
Quatro soluções intermediáriasQuatro soluções intermediárias ββ,,
γγ,, δδ ee εε.. ββ’ é uma fase ordenada’ é uma fase ordenada
Sistema Cu-ZnSistema Cu-Zn
1. Diagramas de fases em sistemas binários1. Diagramas de fases em sistemas binários
UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP
ENGENHARIA MECATRÔNICA, PRODUÇÃO E
AERONÁUTICA
Sistema Mg-PbSistema Mg-Pb
Mg2Pb
1.6. REVISÃO DA REGRA DA ALAVANCA1.6. REVISÃO DA REGRA DA ALAVANCA
1) Traça-se a linha de amarração,amarração,
na temperatura desejada, através
da região bifásica.
α+L
Líquido
α
2) Determina-se as interseções da
linha de amarração com as
fronteiras entre ambas as fases.
3) Desenha-se linhas verticais dos
pontos de interseção até o eixo
horizontal, onde a composição em
cada uma das respectivas fases
pode ser lida.
31,5% 42,5%
UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP
ENGENHARIA MECATRÔNICA, PRODUÇÃO E
AERONÁUTICA
1. Diagramas de fases em sistemas binários1. Diagramas de fases em sistemas binários
1.6. REVISÃO DA REGRA DA ALAVANCA1.6. REVISÃO DA REGRA DA ALAVANCA
A Regra da Alavanca Inversa
UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP
ENGENHARIA MECATRÔNICA, PRODUÇÃO E
AERONÁUTICA
1. Diagramas de fases em sistemas binários1. Diagramas de fases em sistemas binários
1) Traça-se a linha de amarraçãoamarração
na temperatura desejada.
α+L
Líquido
α
2) Determina-se a composição
global, ou original, C0 (em termos
de um dos componentes) da liga
sobre a linha de amarração.
3) Desenha-se linhas verticais dos
pontos de interseção até o eixo
horizontal.
C0
R S
1.6. REVISÃO DA REGRA DA ALAVANCA1.6. REVISÃO DA REGRA DA ALAVANCA
A Regra da Alavanca Inversa
UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP
ENGENHARIA MECATRÔNICA, PRODUÇÃO E
AERONÁUTICA
1. Diagramas de fases em sistemas binários1. Diagramas de fases em sistemas binários
A fração da fase líquida, WL, é
calculada pela razão entre a
distância desde a composição
global até a fronteira com a fase
sólida e o comprimento total da
linha de amarração. Ou seja,
α+L
Líquido
α
C0
R S
0
L
L
L
S
W
R S
C C
W
C C
α
α
=
+
−
=
−
ou
CL Cα
1.6. REVISÃO DA REGRA DA ALAVANCA1.6. REVISÃO DA REGRA DA ALAVANCA
A Regra da Alavanca Inversa
UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP
ENGENHARIA MECATRÔNICA, PRODUÇÃO E
AERONÁUTICA
1. Diagramas de fases em sistemas binários1. Diagramas de fases em sistemas binários
Analogamente, a proporção
da fase α, Wα, é
0 L
L
L
R
W
R S
C C
W
C C
α
α
=
+
−
=
−
ou α+L
Líquido
α
C0
R S
CL Cα
αα
1.6. REVISÃO DA REGRA DA ALAVANCA1.6. REVISÃO DA REGRA DA ALAVANCA
A Regra da Alavanca Inversa
UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP
ENGENHARIA MECATRÔNICA, PRODUÇÃO E
AERONÁUTICA
1. Diagramas de fases em sistemas binários1. Diagramas de fases em sistemas binários
α+L
Líquido
α
36,0
R S
31,5 42,5
42,5 36
0,59
42,5 31,5
LW
−
= =
−
36,0 31,5
0,41
42,5 31,5
Wα
−
= =
−
1.7. REGRAS DAS FASES DE GIBBS1.7. REGRAS DAS FASES DE GIBBS
Gibbs deduziu uma relação entreGibbs deduziu uma relação entre o número de fases (P)o número de fases (P) que podemque podem
coexistir em equilíbrio em um dado sistema, ocoexistir em equilíbrio em um dado sistema, o número mínimo denúmero mínimo de
componentes (C)componentes (C) que podem ser usados para formar o sistema e osque podem ser usados para formar o sistema e os
graus de liberdade (F),graus de liberdade (F), ou seja, o número de variáveis – temperatura,ou seja, o número de variáveis – temperatura,
pressão e composição – que podem ser alteradas independentemente epressão e composição – que podem ser alteradas independentemente e
arbitrariamente, sem variar o número de fases presentes. Esta relaçãoarbitrariamente, sem variar o número de fases presentes. Esta relação
pode apresentada sob a forma da equação.pode apresentada sob a forma da equação.
1. Diagramas de fases em sistemas binários1. Diagramas de fases em sistemas binários
UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP
ENGENHARIA MECATRÔNICA, PRODUÇÃO E
AERONÁUTICA
P + F = C + 2
1.7. REGRAS DAS FASES DE GIBBS1.7. REGRAS DAS FASES DE GIBBS
• Partindo de conceitos termodinâmicos, J.W. Gibbs derivou uma equação quePartindo de conceitos termodinâmicos, J.W. Gibbs derivou uma equação que
define o número de fases que podem coexistir em um determinado sistema, emdefine o número de fases que podem coexistir em um determinado sistema, em
condições particulares de pressão, temperatura e composição. Esta equação écondições particulares de pressão, temperatura e composição. Esta equação é
denominada de Regra das Fases de Gibbs e é dada pela relação:denominada de Regra das Fases de Gibbs e é dada pela relação:
ondeonde PP é o número de fases que coexistem no sistema,é o número de fases que coexistem no sistema, CC é o número deé o número de
componentes do sistema ecomponentes do sistema e FF é o grau de liberdade do sistema;é o grau de liberdade do sistema;
• Normalmente, um componente do sistema pode ser um elemento, umNormalmente, um componente do sistema pode ser um elemento, um
composto ou ainda uma solução;composto ou ainda uma solução;
•O grau de liberdade é o número de variáveis (pressão, temperatura eO grau de liberdade é o número de variáveis (pressão, temperatura e
composição da fase) que podem ser mudadas independentemente, sem alterar ocomposição da fase) que podem ser mudadas independentemente, sem alterar o
número de fases em equilíbrio neste sistema.número de fases em equilíbrio neste sistema.
1. Diagramas de fases em sistemas binários1. Diagramas de fases em sistemas binários
UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP
ENGENHARIA MECATRÔNICA, PRODUÇÃO E
AERONÁUTICA
P + F = C + 2
1.7. REGRAS DAS FASES DE GIBBS1.7. REGRAS DAS FASES DE GIBBS
• A análise do diagrama P-T da água pela regra de Gibss resulta em:A análise do diagrama P-T da água pela regra de Gibss resulta em:
a.a. No ponto triplo coexistem três fases em equilíbrio e já que existeNo ponto triplo coexistem três fases em equilíbrio e já que existe
apenas um componente (água pura), o grau de liberdade é dado por:apenas um componente (água pura), o grau de liberdade é dado por:
ou F=0 (nenhum grau de liberdade). Nenhuma variável (temperatura ou pressão)ou F=0 (nenhum grau de liberdade). Nenhuma variável (temperatura ou pressão)
pode ser mudada mantendo-se a existência das três fases, e assim, o pontopode ser mudada mantendo-se a existência das três fases, e assim, o ponto
triplo é chamado de ponto invariante.triplo é chamado de ponto invariante.
b. Considerando um ponto ao longo da linha de solidificação. Emb. Considerando um ponto ao longo da linha de solidificação. Em
qualquer ponto desta linha existirão duas fases. Assim,qualquer ponto desta linha existirão duas fases. Assim,
ou F=1 (um grau de liberdade).ou F=1 (um grau de liberdade).
1. Diagramas de fases em sistemas binários1. Diagramas de fases em sistemas binários
UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP
ENGENHARIA MECATRÔNICA, PRODUÇÃO E
AERONÁUTICA
P + F = C + 2
3 + F = 1 + 2
2 + F = 1 + 2
1. Diagramas de fases em sistemas binários1. Diagramas de fases em sistemas binários
UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP
ENGENHARIA MECATRÔNICA, PRODUÇÃO E
AERONÁUTICA
1.7. REGRAS DAS FASES DE GIBBS1.7. REGRAS DAS FASES DE GIBBS
• Este resultado indica que, para manter a existência das duas fases emEste resultado indica que, para manter a existência das duas fases em
equilíbrio, apenas uma das variáveis (temperatura ou pressão) pode ser mudada,equilíbrio, apenas uma das variáveis (temperatura ou pressão) pode ser mudada,
ficando a outra determinada. Assim, se uma pressão em particular éficando a outra determinada. Assim, se uma pressão em particular é
especificada, existe apenas uma temperatura em que líquido e sólido estão emespecificada, existe apenas uma temperatura em que líquido e sólido estão em
equilíbrio.equilíbrio.
c. Considerando um ponto dentro de uma fase, a regra das fases permitec. Considerando um ponto dentro de uma fase, a regra das fases permite
obter:obter:
ou F=2 (dois graus de liberdade). Este resultado indica que a temperatura ouou F=2 (dois graus de liberdade). Este resultado indica que a temperatura ou
pressão podem ser mudadas independentemente sem comprometer a existênciapressão podem ser mudadas independentemente sem comprometer a existência
da fase citadada fase citada..
Na tabela 1, estão apresentadas as várias possibilidadesNa tabela 1, estão apresentadas as várias possibilidades
para um sistema binário.para um sistema binário. Observe que, para um sistema binárioObserve que, para um sistema binário
monofásico, há três graus de liberdade.monofásico, há três graus de liberdade.
1. Diagramas de fases em sistemas binários1. Diagramas de fases em sistemas binários
UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP
ENGENHARIA MECATRÔNICA, PRODUÇÃO E
AERONÁUTICA
1 + F = 1 + 2
1.7. REGRAS DAS FASES DE GIBBS1.7. REGRAS DAS FASES DE GIBBS
•Normalmente, as variáveis consideradas são temperatura, pressão e aNormalmente, as variáveis consideradas são temperatura, pressão e a
composição da fase.composição da fase.
• No caso de duas fases em equilíbrio, em um sistema binário, há dois grausNo caso de duas fases em equilíbrio, em um sistema binário, há dois graus
de liberdade.de liberdade.
•Assim, escolhidas uma temperatura e uma pressão, nas quais duas fasesAssim, escolhidas uma temperatura e uma pressão, nas quais duas fases
podem ser mantidas em equilíbrio, as composições das fases estão univocamentepodem ser mantidas em equilíbrio, as composições das fases estão univocamente
determinadas.determinadas.
•Naturalmente, é possível variar a temperatura e a pressão, mas taisNaturalmente, é possível variar a temperatura e a pressão, mas tais
variações provocam alterações de composições das fases.variações provocam alterações de composições das fases.
•No caso de diagramas binários de ligas metálicas, já que a pressão é mantidaNo caso de diagramas binários de ligas metálicas, já que a pressão é mantida
constante, a regra das fases de Gibbs é usada considerando apenas duasconstante, a regra das fases de Gibbs é usada considerando apenas duas
variáveis: temperatura e composição.variáveis: temperatura e composição.
•Assim a regra de Gibbs torna-se igual aAssim a regra de Gibbs torna-se igual a::
1. Diagramas de fases em sistemas binários1. Diagramas de fases em sistemas binários
UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP
ENGENHARIA MECATRÔNICA, PRODUÇÃO E
AERONÁUTICA
P + F = C + 1
1.7. REGRAS DAS FASES DE GIBBS1.7. REGRAS DAS FASES DE GIBBS
1. Diagramas de fases em sistemas binários1. Diagramas de fases em sistemas binários
UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP
ENGENHARIA MECATRÔNICA, PRODUÇÃO E
AERONÁUTICA
Número de Componentes,
C
Número de fases,
P
Graus de liberdade,
F
1 1 2 (T, P)
1 2 1 (T ou P)
1 3 0
2 1 3 ( T, P, Cα
)
2 2 2 (T, P)
2 3 1 (T ou P)
2 4 0
Tabela 1- Número de fases e grau de liberdade em sistemas
unitários e binários (P+F=C+2).
1. Lista de Exercícios1. Lista de Exercícios
UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP
ENGENHARIA MECATRÔNICA, PRODUÇÃO E
AERONÁUTICA
2) Explique com suas próprias palavras o que são digrama de fases de um composto, para que2) Explique com suas próprias palavras o que são digrama de fases de um composto, para que
serve e dê alguns exemplos?serve e dê alguns exemplos?
1. Lista de Exercícios1. Lista de Exercícios
UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP
ENGENHARIA MECATRÔNICA, PRODUÇÃO E
AERONÁUTICA
3)3) Uma prata de lei, uma liga contendo aproximadamente 90% de prata e 10% de cobreUma prata de lei, uma liga contendo aproximadamente 90% de prata e 10% de cobre
é aquecida nas temperaturas 600, 800 e 1100é aquecida nas temperaturas 600, 800 e 110000
C. Determine as fases presentes e suasC. Determine as fases presentes e suas
proporções, como mostra a figura abaixo.proporções, como mostra a figura abaixo.
1. Lista de Exercícios1. Lista de Exercícios
UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP
ENGENHARIA MECATRÔNICA, PRODUÇÃO E
AERONÁUTICA
4 ) Para uma liga de solda com 40% de estanho e 60% de chumbo a 1504 ) Para uma liga de solda com 40% de estanho e 60% de chumbo a 15000
C ,C ,
a) quais as fases presentes,a) quais as fases presentes,
b) qual a proporção de cada fase.b) qual a proporção de cada fase.
1. Lista de Exercícios1. Lista de Exercícios
UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP
ENGENHARIA MECATRÔNICA, PRODUÇÃO E
AERONÁUTICA
5)Uma liga típica para componentes de aeronaves contém 92kg de magnésio e 8 kg5)Uma liga típica para componentes de aeronaves contém 92kg de magnésio e 8 kg
de alumínio.de alumínio. Quais são fases presentes e as proporções dessas fases a: 650Quais são fases presentes e as proporções dessas fases a: 65000
C,C,
53053000
C, 420C, 42000
C, 310C, 31000
C e 200C e 20000
C, conforme mostra figura abaixo?C, conforme mostra figura abaixo?
2.2. Reação do estado sólidoReação do estado sólido
UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP
ENGENHARIA MECATRÔNICA, PRODUÇÃO E
AERONÁUTICA
2.1. Ponto Eutético e Reações Eutéticas2.1. Ponto Eutético e Reações Eutéticas
• Em um diagrama de equilíbrio binário, é o ponto representativoEm um diagrama de equilíbrio binário, é o ponto representativo
da reação eutética, segundo a qual,da reação eutética, segundo a qual, no resfriamento, uma faseno resfriamento, uma fase
líquida se solidifica isotermicamente, produzindo um agregadolíquida se solidifica isotermicamente, produzindo um agregado
de duas fases sólidas (constituinte eutético), de composiçõesde duas fases sólidas (constituinte eutético), de composições
diferentes entre si e diferentes da composição original.diferentes entre si e diferentes da composição original.
• AA liga e a temperaturaliga e a temperatura que definem o ponto eutéticoque definem o ponto eutético
denominam-se, respectivamente,denominam-se, respectivamente, liga eutética e temperaturaliga eutética e temperatura
eutética.eutética.
• A liga eutética possui o mais baixo ponto de solidificação doA liga eutética possui o mais baixo ponto de solidificação do
sistema a que pertence.sistema a que pertence.
UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP
ENGENHARIA MECATRÔNICA, PRODUÇÃO E
AERONÁUTICA
A reação é a seguinte: LA reação é a seguinte: L ⇔⇔ αα ++ ββ
•pontos A e B → fusão dos
componentes da liga.
•adição Pb no Sn ( vice-versa) →
ponto de fusão do último diminui.
•O ponto eutético → ponto de
intersecção entre as linhas
líiquidus.
•A liga correspondente à
composição na qual as duas
linhas se interceptam → liga
eutética.
•A liga eutética → menor ponto
de fusão de todas as
composições possíveis.
• fases α e β solidificadas
simultaneamente na forma de
uma mistura eutética.
2.2. Reação do estado sólidoReação do estado sólido
Resf.Resf. Aquec.Aquec.
Linha daLinha da
reação eutet.reação eutet.
FaseFase ββ dada
reação eut.reação eut.
Ponto eutet.Ponto eutet.
FaseFase αα dada
reação eutet.reação eutet.
UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP
ENGENHARIA MECATRÔNICA, PRODUÇÃO E
AERONÁUTICA
AsAs ligas à esquerdaligas à esquerda da eutética são chamadasda eutética são chamadas hipoeutéticashipoeutéticas e ase as dada
direitadireita são chamadassão chamadas hipereutéticas.hipereutéticas.
Hipoeutéticas => metal comHipoeutéticas => metal com teor de liga menos elevadoteor de liga menos elevado que aque a
correspondente á eutética.correspondente á eutética.
Hipereutéticas => metal comHipereutéticas => metal com teor de liga mais elevadoteor de liga mais elevado que aque a
correspondente á eutética.correspondente á eutética.
UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP
ENGENHARIA MECATRÔNICA, PRODUÇÃO E
AERONÁUTICA
2.2. Reação do estado sólidoReação do estado sólido
UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP
ENGENHARIA MECATRÔNICA, PRODUÇÃO E
AERONÁUTICA
2.2. Reação do estado sólidoReação do estado sólido
UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP
ENGENHARIA MECATRÔNICA, PRODUÇÃO E
AERONÁUTICA
2.2. Reação do estado sólidoReação do estado sólido
UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP
ENGENHARIA MECATRÔNICA, PRODUÇÃO E
AERONÁUTICA
2.2. Reação do estado sólidoReação do estado sólido
UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP
ENGENHARIA MECATRÔNICA, PRODUÇÃO E
AERONÁUTICA
2.2. Reação do estado sólidoReação do estado sólido
UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP
ENGENHARIA MECATRÔNICA, PRODUÇÃO E
AERONÁUTICA
2.2. Reação do estado sólidoReação do estado sólido
UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP
ENGENHARIA MECATRÔNICA, PRODUÇÃO E
AERONÁUTICA
2.2. Reação do estado sólidoReação do estado sólido
UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP
ENGENHARIA MECATRÔNICA, PRODUÇÃO E
AERONÁUTICA
2.2. Ponto Eutetóide e Reações Eutetóide2.2. Ponto Eutetóide e Reações Eutetóide
• Em um diagrama de equilíbrio binário, é o ponto representativoEm um diagrama de equilíbrio binário, é o ponto representativo
de reação eutetóide, segundo a qual, node reação eutetóide, segundo a qual, no resfriamento, umaresfriamento, uma
fase sólida se transforma em duas outras fases sólidas defase sólida se transforma em duas outras fases sólidas de
composições diferentes da composição original.composições diferentes da composição original.
• AA liga e a temperaturaliga e a temperatura que definem o ponto eutetóideque definem o ponto eutetóide
denominam-se, respectivamente:denominam-se, respectivamente: liga eutetóide e temperaturaliga eutetóide e temperatura
eutetóide.eutetóide.
• A liga eutetóide possui, dentro do sistema a que pertence oA liga eutetóide possui, dentro do sistema a que pertence o
mais baixo ponto de transformação da fase sólida original. Amais baixo ponto de transformação da fase sólida original. A
reação eutetóide é reversível.reação eutetóide é reversível.
A reação é a seguinte:A reação é a seguinte: γγ ⇔⇔ αα ++ ββ
(resfriamento)(resfriamento) ⇔⇔ (aquecimento)(aquecimento)
2.2. Reação do estado sólidoReação do estado sólido
UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP
ENGENHARIA MECATRÔNICA, PRODUÇÃO E
AERONÁUTICA
2.2. Reação do estado sólidoReação do estado sólido
UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP
ENGENHARIA MECATRÔNICA, PRODUÇÃO E
AERONÁUTICA
2.2. Reação do estado sólidoReação do estado sólido
Linha da reaçãoLinha da reação
eutetóideeutetóide
Linha da reaçãoLinha da reação
eutéticaeutética
ponto eutetóideponto eutetóide
ponto eutéticoponto eutético
UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP
ENGENHARIA MECATRÔNICA, PRODUÇÃO E
AERONÁUTICA
2.2. Reação do estado sólidoReação do estado sólido
3.3. Diagrama Ferro-CarbonoDiagrama Ferro-Carbono
UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP
ENGENHARIA MECATRÔNICA, PRODUÇÃO E
AERONÁUTICA
• FerroFerro é o metal mais utilizado pelo homem.é o metal mais utilizado pelo homem.
•AA abundância dos mineraisabundância dos minerais, o, o custo relativamente baixocusto relativamente baixo dede
produção e as múltiplas propriedades físico-químicas que podem serprodução e as múltiplas propriedades físico-químicas que podem ser
obtidas com adição de outros elementos de ligaobtidas com adição de outros elementos de liga são fatores quesão fatores que
dão ao metal uma extensa variedade de aplicaçõesdão ao metal uma extensa variedade de aplicações
• AçoAço é a denominação genérica para ligas de ferro-carbono comé a denominação genérica para ligas de ferro-carbono com
teores de carbono de 0,008 a 2,11%, contendo outros elementosteores de carbono de 0,008 a 2,11%, contendo outros elementos
residuais do processo de produção e podendo conter outrosresiduais do processo de produção e podendo conter outros
elementos de liga propositalmente adicionados.elementos de liga propositalmente adicionados.
•Ferro fundidoFerro fundido é a designação genérica para ligas de ferro-é a designação genérica para ligas de ferro-
carbono com teores de carbono acima de 2,11%.carbono com teores de carbono acima de 2,11%.
3.1. O equilíbrio ferro-carbono3.1. O equilíbrio ferro-carbono
UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP
ENGENHARIA MECATRÔNICA, PRODUÇÃO E
AERONÁUTICA
• Alguns elementos químicos apresentamAlguns elementos químicos apresentam variedades alotrópicasvariedades alotrópicas,,
isto é, estruturas cristalinas diferentes que passam de umaisto é, estruturas cristalinas diferentes que passam de uma
para outra em determinadas temperaturas, chamadaspara outra em determinadas temperaturas, chamadas
temperaturas de transiçãotemperaturas de transição..
• O ferro apresenta 3 variedades, conforme a seguir descrito.O ferro apresenta 3 variedades, conforme a seguir descrito.
Ao se solidificar (temperatura de aproximadamente 1540°C), oAo se solidificar (temperatura de aproximadamente 1540°C), o
ferro apresenta estrutura cúbica de corpo centrado, chamadaferro apresenta estrutura cúbica de corpo centrado, chamada
dede ferro deltaferro delta (Fe(Fe δδ).).
• Permanece nesta condição até cerca de 1390ºC e, abaixoPermanece nesta condição até cerca de 1390ºC e, abaixo
desta, transforma-se emdesta, transforma-se em ferro gamaferro gama (Fe(Fe γγ),), com estruturacom estrutura
cúbica de face centrada. Abaixo de 912°C, readquire acúbica de face centrada. Abaixo de 912°C, readquire a
estrutura cúbica de corpo centrado, agora chamada deestrutura cúbica de corpo centrado, agora chamada de ferroferro
alfaalfa (Fe(Fe αα).).
3.1. O equilíbrio ferro-carbono3.1. O equilíbrio ferro-carbono
UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP
ENGENHARIA MECATRÔNICA, PRODUÇÃO E
AERONÁUTICA
Ligado com o carbono, o comportamento das variedades alotrópicasLigado com o carbono, o comportamento das variedades alotrópicas
do ferro e a solubilidade do carbono nele variam de formado ferro e a solubilidade do carbono nele variam de forma
característica, dependendo da temperatura e do teor de carbono.característica, dependendo da temperatura e do teor de carbono.
3.1. O equilíbrio ferro-carbono3.1. O equilíbrio ferro-carbono
UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP
ENGENHARIA MECATRÔNICA, PRODUÇÃO E
AERONÁUTICA
3.1. O equilíbrio ferro-carbono3.1. O equilíbrio ferro-carbono
UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP
ENGENHARIA MECATRÔNICA, PRODUÇÃO E
AERONÁUTICA
• Com o resfriamento, a 770°C ocorre o Com o resfriamento, a 770°C ocorre o ponto de Curieponto de Curie, isto é,, isto é,
ele passa a ter propriedades magnéticas.ele passa a ter propriedades magnéticas.
• Entretanto, isso não se deve a um rearranjo da disposiçãoEntretanto, isso não se deve a um rearranjo da disposição
atômica, mas sim à mudança do direcionamento da rotação dosatômica, mas sim à mudança do direcionamento da rotação dos
elétrons (spin).elétrons (spin).
• Em outras épocas, tal fato não era conhecido e julgava-seEm outras épocas, tal fato não era conhecido e julgava-se
corresponder a uma variedade alotrópica, o corresponder a uma variedade alotrópica, o ferro betaferro beta..
3.2. Solubilidade de carbono em ferro3.2. Solubilidade de carbono em ferro
UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP
ENGENHARIA MECATRÔNICA, PRODUÇÃO E
AERONÁUTICA
•O carbono forma umaO carbono forma uma solução sólida intersticial com o ferrosolução sólida intersticial com o ferro, isto é, os átomos, isto é, os átomos
de carbono se colocam nos interstícios da estrutura cristalina do ferro.de carbono se colocam nos interstícios da estrutura cristalina do ferro.
•A conseqüência prática deste tipo de solução é que teremos uma liga de baixoA conseqüência prática deste tipo de solução é que teremos uma liga de baixo
custo e com possibilidades de uma grande variação nas propriedades dependendocusto e com possibilidades de uma grande variação nas propriedades dependendo
do teor de carbono e do tratamento térmico utilizado (versatilidade).do teor de carbono e do tratamento térmico utilizado (versatilidade).
CARBONO
3.2. Solubilidade de carbono em ferro3.2. Solubilidade de carbono em ferro
UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP
ENGENHARIA MECATRÔNICA, PRODUÇÃO E
AERONÁUTICA
•Os interstícios variam de tamanho de acordo com a estrutura, isto é, osOs interstícios variam de tamanho de acordo com a estrutura, isto é, os
interstícios da estrutura CCC são menores do que os da estrutura CFC.interstícios da estrutura CCC são menores do que os da estrutura CFC.
•Exemplo, no caso da liga ferro-carbono os raios máximos do interstícios noExemplo, no caso da liga ferro-carbono os raios máximos do interstícios no
ferro corresponde aferro corresponde a 0,36 ângstrons0,36 ângstrons para a estruturapara a estrutura CCCCCC, e, e 0,52 ângstrons0,52 ângstrons
para a estruturapara a estrutura CFCCFC..
• Como o raio atômico do carbono é de aproximadamenteComo o raio atômico do carbono é de aproximadamente 0,77 ângstrons0,77 ângstrons é fácilé fácil
notar que em qualquer situação teremos uma distorção do reticulado sempre quenotar que em qualquer situação teremos uma distorção do reticulado sempre que
um átomo de carbono se colocar em um interstícioum átomo de carbono se colocar em um interstício
• Isto significa que de acordo com o tamanho do interstício teremos um menorIsto significa que de acordo com o tamanho do interstício teremos um menor
ou maior espaço disponível para que um átomo de uma solução intersticial venhaou maior espaço disponível para que um átomo de uma solução intersticial venha
se colocar naquela posição.se colocar naquela posição.
3.2. Solubilidade de carbono em ferro3.2. Solubilidade de carbono em ferro
UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP
ENGENHARIA MECATRÔNICA, PRODUÇÃO E
AERONÁUTICA
•Tamanho dos raios atômicos do elementos químicos na tabela periódicaTamanho dos raios atômicos do elementos químicos na tabela periódica
•Raio de carbono = 0,077 nm Raio de ferro = 0,124 nmRaio de carbono = 0,077 nm Raio de ferro = 0,124 nm
3.2. Solubilidade de carbono em ferro3.2. Solubilidade de carbono em ferro
UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP
ENGENHARIA MECATRÔNICA, PRODUÇÃO E
AERONÁUTICA
Ferro Puro=Ferro Puro= até 0,02% de Carbonoaté 0,02% de Carbono
Aço=Aço= 0,008 até 2,06% de Carbono0,008 até 2,06% de Carbono
Ferro Fundido=Ferro Fundido= 2,1- 4,5% de Carbono2,1- 4,5% de Carbono
FeFe33C (CEMENTITA)=C (CEMENTITA)= 6,7% de C6,7% de C
FERROFERRO αα = FERRITA == FERRITA = 0,022 % de C0,022 % de C
FERROFERRO γγ = AUSTENITA == AUSTENITA = 2,11 % de C2,11 % de C
FERROFERRO δδ = FERRITA= FERRITA δδ == 0,09 % de C0,09 % de C
3.3. Fases sólidas presentes no diagrama Fe-Fe3.3. Fases sólidas presentes no diagrama Fe-Fe33CC
UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP
ENGENHARIA MECATRÔNICA, PRODUÇÃO E
AERONÁUTICA
A) FerritaA) Ferrita
Microestrutura do tipoMicroestrutura do tipo ferro alfaferro alfa, esta fase é uma solução, esta fase é uma solução
sólida intersticial de carbono na rede cristalina do ferro do tiposólida intersticial de carbono na rede cristalina do ferro do tipo
cúbica de corpo centradocúbica de corpo centrado estável a temperatura ambiente.estável a temperatura ambiente.
Através do diagrama de fase, o carbono é muito pouco solúvelAtravés do diagrama de fase, o carbono é muito pouco solúvel
na ferrita-na ferrita-αα, atingindo solubilidade máxima de 0,02% à, atingindo solubilidade máxima de 0,02% à
temperatura de 723temperatura de 72300
C.A solubilidade de C na ferrita diminuiC.A solubilidade de C na ferrita diminui
para 0,008% a 0para 0,008% a 000
C.C.
È mole e muito dútil, e um material ferro-magnético emÈ mole e muito dútil, e um material ferro-magnético em
temperaturas abaixo de 766temperaturas abaixo de 76600
C (ponto de Curie).C (ponto de Curie).
3.3. Fases sólidas presentes no diagrama Fe-Fe3.3. Fases sólidas presentes no diagrama Fe-Fe33CC
UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP
ENGENHARIA MECATRÔNICA, PRODUÇÃO E
AERONÁUTICA
B) AustenitaB) Austenita
Microestrutura do tipoMicroestrutura do tipo ferro gamaferro gama, esta fase é uma solução, esta fase é uma solução
sólida intersticial de carbono na rede cristalina do ferro do tiposólida intersticial de carbono na rede cristalina do ferro do tipo
cúbica de face centradacúbica de face centrada..
Dissolve muito mais carbono do que a ferrita. A solubilidade doDissolve muito mais carbono do que a ferrita. A solubilidade do
C na austenita atinge um Maximo de 2,08% a 1148C na austenita atinge um Maximo de 2,08% a 114800
C e diminuiC e diminui
para 0,8% a 723para 0,8% a 72300
C. Não MagnéticaC. Não Magnética
C) Cementita (FeC) Cementita (Fe33C)C)
OO composto intermetálico Fecomposto intermetálico Fe33CC denomina-se cementita.denomina-se cementita.
Possui limites de solubilidade desprezíveis e possui umaPossui limites de solubilidade desprezíveis e possui uma
composição de 6,67% de C e 93,3% Fe.composição de 6,67% de C e 93,3% Fe.
É um composto frágil e duro.É um composto frágil e duro.
3.3. Fases sólidas presentes no diagrama Fe-Fe3.3. Fases sólidas presentes no diagrama Fe-Fe33CC
UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP
ENGENHARIA MECATRÔNICA, PRODUÇÃO E
AERONÁUTICA
D) ferroD) ferro δδ
Desigina por ferro delta a solução sólida intersticial de carbonoDesigina por ferro delta a solução sólida intersticial de carbono
nono ferro deltaferro delta..
Tal como ferro alfa tem estrutura cristalinaTal como ferro alfa tem estrutura cristalina CCCCCC, muito embora, muito embora
tenha parâmetro de rede superior.tenha parâmetro de rede superior.
A solubilidade máxima de C no ferro gama é 0,09% a 1465A solubilidade máxima de C no ferro gama é 0,09% a 146500
C.C.
E) perlitaE) perlita
Microestrutura bifásicaMicroestrutura bifásica encontrada nos aços e ferro fundido.encontrada nos aços e ferro fundido.
Ela resulta da transformação da austenita com composiçãoEla resulta da transformação da austenita com composição
eutetóide e consiste emeutetóide e consiste em camadas alternadas lamelar de ferritacamadas alternadas lamelar de ferrita
e cementita.e cementita.
70
3.4 Diagrama Fe-Fe3.4 Diagrama Fe-Fe33CC
UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP
ENGENHARIA MECATRÔNICA, PRODUÇÃO E
AERONÁUTICA
3.4 Diagrama Fe-Fe3.4 Diagrama Fe-Fe33CC
UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP
ENGENHARIA MECATRÔNICA, PRODUÇÃO E
AERONÁUTICA
Diagrama de fases Fe- Fe3C
Cementita (Fe3C)
γ, Austenita (CFC)
α, Ferrita (CCC)
δ, Ferrita (CCC)
Macia e magnética
Dura e quebradiça
eutético
eutetóide
100X
(metaestável)
Transformações polimórficas
UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP
ENGENHARIA MECATRÔNICA, PRODUÇÃO E
AERONÁUTICA
UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP
ENGENHARIA MECATRÔNICA, PRODUÇÃO E
AERONÁUTICA
3.6.Reações das fase sólidas do Fe-C3.6.Reações das fase sólidas do Fe-C
Reação eutética
A 1148°C ocorre a reação
L (4.3% C) <=> γ (2.11% C) + Fe3C (6.7% C)
Reação eutetóide
A 727°C ocorre a reação
γ (0.77% C) <=> α (0.022% C) + Fe3C (6.7% C)
que é extremamente importante no tratamento térmico de
aços.
3.4 Diagrama Fe-Fe3.4 Diagrama Fe-Fe33CC
UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP
ENGENHARIA MECATRÔNICA, PRODUÇÃO E
AERONÁUTICA
açoaço
3.5.Microestrura das fase sólidas do Fe-C3.5.Microestrura das fase sólidas do Fe-C
UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP
ENGENHARIA MECATRÔNICA, PRODUÇÃO E
AERONÁUTICA
MICROESTRUTURAS / EUTETÓIDEMICROESTRUTURAS / EUTETÓIDE
Supondo resfriamento lento para manter o equilíbrioSupondo resfriamento lento para manter o equilíbrio
3.5.Microestrura das fase sólidas do Fe-C3.5.Microestrura das fase sólidas do Fe-C
UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP
ENGENHARIA MECATRÔNICA, PRODUÇÃO E
AERONÁUTICA
MICROESTRUTURAS / EUTETÓIDEMICROESTRUTURAS / EUTETÓIDE
Supondo resfriamento lento para manter o equilíbrioSupondo resfriamento lento para manter o equilíbrio
3.5.Microestrura das fase sólidas do Fe-C3.5.Microestrura das fase sólidas do Fe-C
UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP
ENGENHARIA MECATRÔNICA, PRODUÇÃO E
AERONÁUTICA
3.5.Microestrura das fase sólidas do Fe-C3.5.Microestrura das fase sólidas do Fe-C
UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP
ENGENHARIA MECATRÔNICA, PRODUÇÃO E
AERONÁUTICA
MICROESTRUTURAS /HIPOEUTETÓIDEMICROESTRUTURAS /HIPOEUTETÓIDE
Supondo resfriamento lento para manter o equilíbrioSupondo resfriamento lento para manter o equilíbrio
3.5.Microestrura das fase sólidas do Fe-C3.5.Microestrura das fase sólidas do Fe-C
UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP
ENGENHARIA MECATRÔNICA, PRODUÇÃO E
AERONÁUTICA
3.5.Microestrura das fase sólidas do Fe-C3.5.Microestrura das fase sólidas do Fe-C
UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP
ENGENHARIA MECATRÔNICA, PRODUÇÃO E
AERONÁUTICA
MICROESTRUTURAS /HIPEREUTETÓIDEMICROESTRUTURAS /HIPEREUTETÓIDE
Supondo resfriamento lento para manter o equilíbrioSupondo resfriamento lento para manter o equilíbrio
3.5.Microestrura das fase sólidas do Fe-C3.5.Microestrura das fase sólidas do Fe-C
UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP
ENGENHARIA MECATRÔNICA, PRODUÇÃO E
AERONÁUTICA
CementitaCementita
0,85%C0,85%C
ALTO
3.5.Microestrura das fase sólidas do Fe-C3.5.Microestrura das fase sólidas do Fe-C
UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP
ENGENHARIA MECATRÔNICA, PRODUÇÃO E
AERONÁUTICA
PERLITAPERLITA
UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP
ENGENHARIA MECATRÔNICA, PRODUÇÃO E
AERONÁUTICA
RevisãoRevisão
UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP
ENGENHARIA MECATRÔNICA, PRODUÇÃO E
AERONÁUTICA
RevisãoRevisão
3.7.Revisão das proporções da fase sólidas do Fe-C3.7.Revisão das proporções da fase sólidas do Fe-C
UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP
ENGENHARIA MECATRÔNICA, PRODUÇÃO E
AERONÁUTICA
RevisãoRevisão
3.7.Microestrura das fase sólidas do Fe-C3.7.Microestrura das fase sólidas do Fe-C
UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP
ENGENHARIA MECATRÔNICA, PRODUÇÃO E
AERONÁUTICA
UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP
ENGENHARIA MECATRÔNICA, PRODUÇÃO E
AERONÁUTICA
4. Evolução microestrutural do aço4. Evolução microestrutural do aço
UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP
ENGENHARIA MECATRÔNICA, PRODUÇÃO E
AERONÁUTICA
4. Evolução microestrutural do aço4. Evolução microestrutural do aço
UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP
ENGENHARIA MECATRÔNICA, PRODUÇÃO E
AERONÁUTICA
4. Evolução microestrutural do aço4. Evolução microestrutural do aço
UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP
ENGENHARIA MECATRÔNICA, PRODUÇÃO E
AERONÁUTICA
4. Evolução microestrutural do aço4. Evolução microestrutural do aço
UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP
ENGENHARIA MECATRÔNICA, PRODUÇÃO E
AERONÁUTICA
4. Evolução microestrutural do aço4. Evolução microestrutural do aço
UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP
ENGENHARIA MECATRÔNICA, PRODUÇÃO E
AERONÁUTICA
4. Evolução microestrutural do aço4. Evolução microestrutural do aço
UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP
ENGENHARIA MECATRÔNICA, PRODUÇÃO E
AERONÁUTICA
4. Evolução microestrutural do aço4. Evolução microestrutural do aço
2. Lista de Exercícios2. Lista de Exercícios
UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP
ENGENHARIA MECATRÔNICA, PRODUÇÃO E
AERONÁUTICA
1) Faça uma analise das fases presentes na liga chumbo-estanho, solidificadas em condições de
equilíbrio, nos seguintes ponto do diagrama, como mostra a figura abaixo:
pede-se: a) composição eutética
b) temperatura eutética
c) reação eutética
d) as fases e as proporções dessas fases presentes no ponto c
e) as fases e as proporções dessas fases presentes no ponto e
2. Lista de Exercícios2. Lista de Exercícios
UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP
ENGENHARIA MECATRÔNICA, PRODUÇÃO E
AERONÁUTICA
2) Para a liga composta por Fe-C, como mostra a figura abaixo, determine:
a)a liga eutética e eutetóide
b) a temperatura eutética e eutetóide
c) a reação eutética e eutetóide
d) Mostre no gráfico as regiões: eutetóides/eutéticas
hipoeutetóides/hipoeutéticas
hipereutetóides/hipereutéticas
2. Lista de Exercícios2. Lista de Exercícios
UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP
ENGENHARIA MECATRÔNICA, PRODUÇÃO E
AERONÁUTICA
a.) Cite as principais formas alotrópicas do ferro e suas principais características.a.) Cite as principais formas alotrópicas do ferro e suas principais características.
b.) Qual a estrutura do ferro que é magnética? Até que temperatura o ferro é magnético?b.) Qual a estrutura do ferro que é magnética? Até que temperatura o ferro é magnético?
c.) Aços são as principais ligas de Fe-C de ampla aplicação na engenharia. Como o carbonoc.) Aços são as principais ligas de Fe-C de ampla aplicação na engenharia. Como o carbono
encontra-se na estrutura cristalina do ferro?encontra-se na estrutura cristalina do ferro?
d.) A solubilidade do carbono é maior na ferrita ou na austenita? Explique.d.) A solubilidade do carbono é maior na ferrita ou na austenita? Explique.
e.) Qual a composição dos aços quanto ao teor de carbono?e.) Qual a composição dos aços quanto ao teor de carbono?
f.) Como variam as propriedades mecânicas dos aços, como resistência, dureza e ductilidade, nosf.) Como variam as propriedades mecânicas dos aços, como resistência, dureza e ductilidade, nos
aços de acordo com o teor de carbono?aços de acordo com o teor de carbono?
g.) Com base no diagrama Fe-C, qual a solubilidade máxima do carbono nos aços e a queg.) Com base no diagrama Fe-C, qual a solubilidade máxima do carbono nos aços e a que
temperatura ocorre?temperatura ocorre?
h.) Com base no diagrama Fe-C, especifique as temperaturas e composições das reações eutéticah.) Com base no diagrama Fe-C, especifique as temperaturas e composições das reações eutética
e eutetóide.e eutetóide.
i.) Qual a diferença entre aços hipoeutetóides e hipereutetóides?i.) Qual a diferença entre aços hipoeutetóides e hipereutetóides?
j.) Como são as microestruturas características dos aços eutetóides, hipo e hiper eutetóides?j.) Como são as microestruturas características dos aços eutetóides, hipo e hiper eutetóides?
k.) Quais são as principais fases que podem estar presentes nos aços a temperatura ambiente, sek.) Quais são as principais fases que podem estar presentes nos aços a temperatura ambiente, se
resfriados lentamente? Cite as principais propriedades mecânicas dessas fases.resfriados lentamente? Cite as principais propriedades mecânicas dessas fases.
l.) Use a regra das alavancas para determinar a fração da ferrita e da cementita na perlita.∝l.) Use a regra das alavancas para determinar a fração da ferrita e da cementita na perlita.∝
m.)Qual o microconstituinte mais mole dos aços?m.)Qual o microconstituinte mais mole dos aços?
n.)Qual o microconstituinte mais duro dos aços?n.)Qual o microconstituinte mais duro dos aços?
3) Responda as questões abaixo3) Responda as questões abaixo
2. Lista de Exercícios2. Lista de Exercícios
UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP
ENGENHARIA MECATRÔNICA, PRODUÇÃO E
AERONÁUTICA
4) Considere o diagrama Fe –C dado abaixo. Uma liga com 3,0 %C (% mássica) é fundida a 14004) Considere o diagrama Fe –C dado abaixo. Uma liga com 3,0 %C (% mássica) é fundida a 1400oo
C, sendo aC, sendo a
seguir resfriada lentamente, em condições que podem ser consideradas como sendo de equilíbrio. Pergunta-se:seguir resfriada lentamente, em condições que podem ser consideradas como sendo de equilíbrio. Pergunta-se:
a) Qual é a temperatura de início de solidificação dessa liga?a) Qual é a temperatura de início de solidificação dessa liga?
b) Qual é a primeira fase sólida que se solidifica à temperatura definida no item (a)?b) Qual é a primeira fase sólida que se solidifica à temperatura definida no item (a)?
c) Qual é a temperatura na qual termina a solidificação dessa liga?c) Qual é a temperatura na qual termina a solidificação dessa liga?
d) A 1148d) A 1148oo
C, quais são as fases presentes, as suas composições e as suas proporções relativas?C, quais são as fases presentes, as suas composições e as suas proporções relativas?
e) A 723e) A 723oo
C, quais são os constituintes dessa liga, as suas composições e as suas proporções relativas?C, quais são os constituintes dessa liga, as suas composições e as suas proporções relativas?
2. Lista de Exercícios2. Lista de Exercícios
UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP
ENGENHARIA MECATRÔNICA, PRODUÇÃO E
AERONÁUTICA
5) Com auxilio do diagrama do exercício anterior (ex 4), responda:
Ferrita (α):
a) estrutura cúbica existente:______________
b) solubilidade máxima de carbono (teor %): ________% até temperatura de
_____0
C
c) propriedades mecânicas:_______________
Austenita (γ):
a)estrutura cúbica existente:______________
b) solubilidade máxima de carbono (teor %): ________% até temperatura de
_____0
C
c) forma estável do ferro puro a temperatura entre _____0
C a _____0
C
d) propriedades mecânicas:_______________
Ferrita (δ):
a)estrutura cúbica existente:_______________
b) forma estável até a temperatura de _____0
C
c)possui alguma aplicação tecnológica ::
Cementita (Fe3C):
a)forma-se quando o limite de solubilidade de carbono é______
b) forma estável até a temperatura de _____0
C
c) propriedades mecânicas:_______________
Perlita
a)quais as microestruturas que formam a perlita:____________ e
___________
b) as lamelas claras se refere a:_________ e as lamelas escuras a
____________
c) propriedades mecânicas:_______________
Ferrita Austenita Perlita
2. Lista de Exercícios2. Lista de Exercícios
UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP
ENGENHARIA MECATRÔNICA, PRODUÇÃO E
AERONÁUTICA
6) Calcular a proporção de ferrita e perlita no ponto f desta liga
hipoeutetóide. Admitir sendo C0 = 0,35 % C.
OBS: utilize as informações da folha anexa para se efetuar os cálculos.
S.J. dos CamposS.J. dos Campos
UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP
ENGENHARIA MECATRÔNICA, PRODUÇÃO E
AERONÁUTICA
2 Bimestre2 Bimestre
5. Reações no estado sólido – não equilíbrio5. Reações no estado sólido – não equilíbrio
UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP
ENGENHARIA MECATRÔNICA, PRODUÇÃO E
AERONÁUTICA
EFEITOS DO NÃO-EQUILÍBRIO:
• Ocorrências de fases ou transformações em temperaturas
diferentes daquela prevista no diagrama.
• Existência a temperatura ambiente de fases que não
aparecem no diagrama.
• Cinética das transformações: equação de Arrhenius
MicroestruturasMicroestruturas
“Supondo resfriamento fora do equilíbrio”
UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP
ENGENHARIA MECATRÔNICA, PRODUÇÃO E
AERONÁUTICA
BAINITA:
- Ocorre a uma temperatura inferior a do joelho
- Forma de agulhas que só podem ser vista com microscópio eletrônico
Dureza: bainita superior 40-45 Rc e bainita acidular 50-60 Rc
ESFEROIDITA:
- É obtida pelo reaquecimento (abaixo do eutetóide) da perlita ou
bainita, durante um tempo bastante longo
TROOSTITA:
- os carbonetos precipitam de forma globular (forma escura)
- Tem baixa dureza (30-40 Rc)
MicroestruturasMicroestruturas
5. Reações no estado sólido – não equilíbrio5. Reações no estado sólido – não equilíbrio
UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP
ENGENHARIA MECATRÔNICA, PRODUÇÃO E
AERONÁUTICA
• Microestrutura da Bainita contendo finíssimas agulhas das fases
Microestruturas:
Bainita
Microestruturas:
Bainita
5. Reações no estado sólido – não equilíbrio5. Reações no estado sólido – não equilíbrio
UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP
ENGENHARIA MECATRÔNICA, PRODUÇÃO E
AERONÁUTICA
MARTENSITA:
- É uma solução sólida supersaturada de carbono (não se forma por difusão)
- Forma de agulhas
- É dura e frágil
- Tem estrutura tetragonal cúbica (é uma fase metaestável, por isso não
aparece no diagrama)
MARTENSITA REVENIDA:
- É obtida pelo reaquecimento da martensita (fase alfa + cementita)
- A dureza cai
- Os carbonetos precipitam
- Forma de agulhas escuras
Microestruturas: Martensita
/ Martensita revenida
Microestruturas: Martensita
/ Martensita revenida
5. Reações no estado sólido – não equilíbrio5. Reações no estado sólido – não equilíbrio
UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP
ENGENHARIA MECATRÔNICA, PRODUÇÃO E
AERONÁUTICA
“A transformação Martensítica
ocorre com o aumento de volume.”
MartensitaMartensita
Martensita no Titânio
Martensita no Aço
5. Reações no estado sólido – não equilíbrio5. Reações no estado sólido – não equilíbrio
UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP
ENGENHARIA MECATRÔNICA, PRODUÇÃO E
AERONÁUTICA
TransformaçõesTransformações
AUSTENITA
Ferro γ (configuração CFC)
Perlita
(∝ + Fe3C) + a
fase próeutetóide
Bainita
(∝ + Fe3C)
Martensita
(fase tetragonal)
Martensita Revenida
∝ + Fe3C (cementita)
Ferrita
ou Cementita
Resfriamento
lento
Resfriamento
Moderado
Resfriamento
Rápido (têmpera)
reaquecimento
5. Reações no estado sólido – não equilíbrio5. Reações no estado sólido – não equilíbrio
S.J. dos CamposS.J. dos Campos
Tratamentos TérmicosTratamentos Térmicos
UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP
ENGENHARIA MECATRÔNICA, PRODUÇÃO E
AERONÁUTICA
1 – INTRODUÇÃO1 – INTRODUÇÃO
2 – GRÁFICO TTT2 – GRÁFICO TTT
3 – RECOZIMENTO3 – RECOZIMENTO
4 – NORMALIZAÇÃO4 – NORMALIZAÇÃO
5 – TÊMPERA5 – TÊMPERA
BainitaBainita
MartensitaMartensita
6 – REVENIMENTO6 – REVENIMENTO
Martensita revenidaMartensita revenida
SorbitaSorbita
EsferoiditaEsferoidita
TroostitaTroostita
UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP
ENGENHARIA MECATRÔNICA, PRODUÇÃO E
AERONÁUTICA
UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP
ENGENHARIA MECATRÔNICA, PRODUÇÃO E
AERONÁUTICA
1 – INTRODUÇÃO1 – INTRODUÇÃO
UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP
ENGENHARIA MECATRÔNICA, PRODUÇÃO E
AERONÁUTICA
FINALIDADEFINALIDADE
Alterar as microestruturas sem alterar a composiçãoAlterar as microestruturas sem alterar a composição
química e como consequência as propriedadesquímica e como consequência as propriedades
mecânicas, elétricas e químicas das ligas metálicas.mecânicas, elétricas e químicas das ligas metálicas.
TRATAMENTOS TÉRMICOSTRATAMENTOS TÉRMICOS
UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP
ENGENHARIA MECATRÔNICA, PRODUÇÃO E
AERONÁUTICA
•Operação ou conjunto de operaçõesOperação ou conjunto de operações
realizadas no estado sólido compreendendo orealizadas no estado sólido compreendendo o
aquecimento, a permanência em determinadasaquecimento, a permanência em determinadas
temperaturas e resfriamento, realizados comtemperaturas e resfriamento, realizados com
a finalidade de conferir ao materiala finalidade de conferir ao material
determinadas características.determinadas características.
Objetivos:Objetivos:
 Remoção de tensões internas;Remoção de tensões internas;
 Aumento ou diminuição da dureza;Aumento ou diminuição da dureza;
 Aumento da resistência mecânica;Aumento da resistência mecânica;
 Melhora da ductilidade;Melhora da ductilidade;
 Melhora da usinabilidade;Melhora da usinabilidade;
 Melhora da resistência ao desgaste;Melhora da resistência ao desgaste;
 Melhora da resistência à corrosão;Melhora da resistência à corrosão;
 Melhora da resistência ao calor;Melhora da resistência ao calor;
 Melhora das propriedades elétricas e magnéticas.Melhora das propriedades elétricas e magnéticas.
TRATAMENTOS TÉRMICOSTRATAMENTOS TÉRMICOS
UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP
ENGENHARIA MECATRÔNICA, PRODUÇÃO E
AERONÁUTICA
2. Modificação de fase2. Modificação de fase
Ocorre em muitas ligas metálicas com a temperatura,Ocorre em muitas ligas metálicas com a temperatura,
no estado sólido.no estado sólido.
MODIFICAÇÃO DE FASEMODIFICAÇÃO DE FASE
UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP
ENGENHARIA MECATRÔNICA, PRODUÇÃO E
AERONÁUTICA
LIGAS QUE PODEM SER TRATADASLIGAS QUE PODEM SER TRATADAS
Ligas com modificação de faseLigas com modificação de fase
Ferro-Carbono Cobre-Alumínio Cobre-EstanhoFerro-Carbono Cobre-Alumínio Cobre-Estanho
Ligas com modificação de solubilidadeLigas com modificação de solubilidade
Ferro-Carbono Alumínio-Cobre Cobre-Prata Cobre-CromoFerro-Carbono Alumínio-Cobre Cobre-Prata Cobre-Cromo
 TemperaturaTemperatura
 TempoTempo
 Velocidade de resfriamentoVelocidade de resfriamento
 Atmosfera*Atmosfera*
* no caso dos aços para evitar a oxidação e* no caso dos aços para evitar a oxidação e
descarbonetaçãodescarbonetação
Fatores de Influência nos Tratamentos TérmicosFatores de Influência nos Tratamentos Térmicos
UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP
ENGENHARIA MECATRÔNICA, PRODUÇÃO E
AERONÁUTICA
AçosAços
HipoeutetóidesHipoeutetóides
Fatores de Influência nos Tratamentos TérmicosFatores de Influência nos Tratamentos Térmicos
Temperatura de AustenitizaçãoTemperatura de Austenitização
(Recomendada)(Recomendada)
Aços Hipoeutetóides 50°C acima da linha AAços Hipoeutetóides 50°C acima da linha A33
no diagrama de fases Fe-Feno diagrama de fases Fe-Fe33C.C.
AçosAços
EutetitóidesEutetitóides
HipereutetóidesHipereutetóides
Temperatura inferior à linha ATemperatura inferior à linha Acmcm e acima da Ae acima da A11
do diagrama de fases Fe-Fedo diagrama de fases Fe-Fe33C.C.
A linha AA linha Acmcm sobe muito em temperatura com osobe muito em temperatura com o
teor de Carbonoteor de Carbono  Temperaturas muito altasTemperaturas muito altas
são prejudiciais por promoverem crescimento desão prejudiciais por promoverem crescimento de
grão da austenita. Neste caso é menosgrão da austenita. Neste caso é menos
prejudicial ter a presença de certa quantidadeprejudicial ter a presença de certa quantidade
de carboneto não dissolvido.de carboneto não dissolvido.
UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP
ENGENHARIA MECATRÔNICA, PRODUÇÃO E
AERONÁUTICA
Geralmente oGeralmente o
aquecimento é feitoaquecimento é feito
acima da linha críticaacima da linha crítica
(A1 no diagrama de(A1 no diagrama de
fases Fe-Fefases Fe-Fe33C).C).
A austenita éA austenita é
geralmente o ponto degeralmente o ponto de
partida para aspartida para as
transformaçõestransformações
posteriores desejadasposteriores desejadas
Fatores de Influência nos Tratamentos TérmicosFatores de Influência nos Tratamentos Térmicos
Temperatura de AustenitizaçãoTemperatura de Austenitização
UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP
ENGENHARIA MECATRÔNICA, PRODUÇÃO E
AERONÁUTICA
Quanto mais alta aQuanto mais alta a
temperatura acima da linhatemperatura acima da linha
crítica (A1 no diagrama decrítica (A1 no diagrama de
fases Fe-Fefases Fe-Fe33C):C):
 maior a segurança damaior a segurança da
completa dissolução dascompleta dissolução das
fases na austenitafases na austenita
 maior será o tamanho demaior será o tamanho de
grão da austenitagrão da austenita
 oxidação (degradação)oxidação (degradação)
Fatores de Influência nos Tratamentos TérmicosFatores de Influência nos Tratamentos Térmicos
Temperatura de AustenitizaçãoTemperatura de Austenitização
UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP
ENGENHARIA MECATRÔNICA, PRODUÇÃO E
AERONÁUTICA
Quanto maior o tempo na temperatura de austenitização:Quanto maior o tempo na temperatura de austenitização:
 maior a segurança da completa dissoluçãomaior a segurança da completa dissolução das fases na austenitadas fases na austenita
 maior será o tamanho de grão da austenita (ruim)maior será o tamanho de grão da austenita (ruim)
 tempos longos facilitam a oxidação e a descarbonetação (ruim)tempos longos facilitam a oxidação e a descarbonetação (ruim)
 tempos curtostempos curtos material não austenitiza completamente.material não austenitiza completamente.
Fatores de Influência nos Tratamentos TérmicosFatores de Influência nos Tratamentos Térmicos
TempoTempo
UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP
ENGENHARIA MECATRÔNICA, PRODUÇÃO E
AERONÁUTICA
Aproximação:Aproximação:
Tempo em minutos ~ 1,5 x espessura da amostra em milímetrosTempo em minutos ~ 1,5 x espessura da amostra em milímetros
O tempo de tratamento térmico depende das dimensões da peça eO tempo de tratamento térmico depende das dimensões da peça e
da microestrutura final desejada.da microestrutura final desejada.
OO resfriamentoresfriamento é um dos métodos maisé um dos métodos mais
importantes porque é ele que efetivamenteimportantes porque é ele que efetivamente
determinará a microestrutura,determinará a microestrutura, além daalém da
composição do açocomposição do aço (teor de Carbono e(teor de Carbono e
elementos de liga)elementos de liga)
Taxa de resfriamento (Taxa de resfriamento (00
C/tempo)C/tempo) determinadetermina
as propriedades finais do material e estaas propriedades finais do material e esta
ligada a escolha do meio de resfriamento.ligada a escolha do meio de resfriamento.
Cada meio de resfriamento possui uma taxa.Cada meio de resfriamento possui uma taxa.
Fatores de Influência nos Tratamentos TérmicosFatores de Influência nos Tratamentos Térmicos
Resfriamento e taxa de resfriamentoResfriamento e taxa de resfriamento
UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP
ENGENHARIA MECATRÔNICA, PRODUÇÃO E
AERONÁUTICA
Fatores de Influência nos Tratamentos TérmicosFatores de Influência nos Tratamentos Térmicos
Taxa de ResfriamentoTaxa de Resfriamento
UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP
ENGENHARIA MECATRÔNICA, PRODUÇÃO E
AERONÁUTICA
Como Escolher o Meio de Resfriamento?Como Escolher o Meio de Resfriamento?
É um compromisso entre:É um compromisso entre:
-- Obtenção das características finaisObtenção das características finais
desejadas (microestruturas e propriedades),desejadas (microestruturas e propriedades),
- Não desenvolver fissuras / trincas- Não desenvolver fissuras / trincas
- Mínimo empenamento- Mínimo empenamento
- Mínima geração de concentração de tensões- Mínima geração de concentração de tensões
Fatores de Influência nos Tratamentos TérmicosFatores de Influência nos Tratamentos Térmicos
ResfriamentoResfriamento
UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP
ENGENHARIA MECATRÔNICA, PRODUÇÃO E
AERONÁUTICA
 Ambiente do forno (+ brando)Ambiente do forno (+ brando)
 ArAr
 Banho de sais ou metal fundido (+ comum éBanho de sais ou metal fundido (+ comum é
o de Pb)o de Pb)
 ÓleoÓleo
 ÁguaÁgua
 Soluções aquosas de NaOH, NaSoluções aquosas de NaOH, Na22COCO33 ouou
NaCl (+ severos)NaCl (+ severos)
Fatores de Influência nos Tratamentos TérmicosFatores de Influência nos Tratamentos Térmicos
Meios de ResfriamentoMeios de Resfriamento
UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP
ENGENHARIA MECATRÔNICA, PRODUÇÃO E
AERONÁUTICA
2 – GRÁFICO TTT2 – GRÁFICO TTT
UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP
ENGENHARIA MECATRÔNICA, PRODUÇÃO E
AERONÁUTICA
2.1-CURVAS TTT - CONSTRUÇÃO2.1-CURVAS TTT - CONSTRUÇÃO
UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP
ENGENHARIA MECATRÔNICA, PRODUÇÃO E
AERONÁUTICA
• Cada curva T.T.T. é específica para determinado aço deCada curva T.T.T. é específica para determinado aço de
composição conhecida.composição conhecida.
• Nas ordenadas temos as temperaturas de aquecimento. AsNas ordenadas temos as temperaturas de aquecimento. As
temperaturas máximas de interesse vão até a região datemperaturas máximas de interesse vão até a região da
austenita (Feaustenita (Fe γγ-C.F.C.) que em geral é a estrutura de partida-C.F.C.) que em geral é a estrutura de partida
dos tratamentos térmicos.dos tratamentos térmicos.
• Nas abscissas correspondem os tempos decorridos para aNas abscissas correspondem os tempos decorridos para a
transformação da austenita em outras estruturas em escalatransformação da austenita em outras estruturas em escala
logarítmica.logarítmica.
• Associa as estruturas formadas no aço em questão em função daAssocia as estruturas formadas no aço em questão em função da
velocidade de resfriamento (considera o efeito cinético, avelocidade de resfriamento (considera o efeito cinético, a
variável tempo) .variável tempo) .
• Convergem para as estruturas indicadas no diagrama deConvergem para as estruturas indicadas no diagrama de
equilíbrio sempre que as taxas de resfriamento forem lentas.equilíbrio sempre que as taxas de resfriamento forem lentas.
UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP
ENGENHARIA MECATRÔNICA, PRODUÇÃO E
AERONÁUTICA
2.1-CURVAS TTT - CONSTRUÇÃO2.1-CURVAS TTT - CONSTRUÇÃO
2.1-CURVAS TTT - CONSTRUÇÃO2.1-CURVAS TTT - CONSTRUÇÃO
UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP
ENGENHARIA MECATRÔNICA, PRODUÇÃO E
AERONÁUTICA
2.1-CURVAS TTT - CONSTRUÇÃO2.1-CURVAS TTT - CONSTRUÇÃO
UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP
ENGENHARIA MECATRÔNICA, PRODUÇÃO E
AERONÁUTICA
2.1-CURVAS TTT - CONSTRUÇÃO2.1-CURVAS TTT - CONSTRUÇÃO
UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP
ENGENHARIA MECATRÔNICA, PRODUÇÃO E
AERONÁUTICA
Cinética das transformaçõesCinética das transformações: as taxas: as taxas
de arrefecimento (resfriamento)de arrefecimento (resfriamento)
obedecem aobedecem a equação de Arrhenius:equação de Arrhenius:
r=A expr=A exp-Q/RT-Q/RT
2.2 - CURVAS TTT - EXEMPLOS2.2 - CURVAS TTT - EXEMPLOS
UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP
ENGENHARIA MECATRÔNICA, PRODUÇÃO E
AERONÁUTICA
UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP
ENGENHARIA MECATRÔNICA, PRODUÇÃO E
AERONÁUTICA
Diagrama de uma aço eutetóideDiagrama de uma aço eutetóide
Perlita grossaPerlita grossa
Perlita finaPerlita fina
Bainita superiorBainita superior
Bainita inferiorBainita inferior
martensitamartensita
2.2 - CURVAS TTT - EXEMPLOS2.2 - CURVAS TTT - EXEMPLOS
UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP
ENGENHARIA MECATRÔNICA, PRODUÇÃO E
AERONÁUTICA
Diagrama de uma aço hipoeutetóideDiagrama de uma aço hipoeutetóide
2.2 - CURVAS TTT - EXEMPLOS2.2 - CURVAS TTT - EXEMPLOS
2.2 - CURVAS TTT - EXEMPLOS2.2 - CURVAS TTT - EXEMPLOS
UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP
ENGENHARIA MECATRÔNICA, PRODUÇÃO E
AERONÁUTICA
UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP
ENGENHARIA MECATRÔNICA, PRODUÇÃO E
AERONÁUTICA
Diagrama de uma aço eutetóideDiagrama de uma aço eutetóide
2.2 - CURVAS TTT - EXEMPLOS2.2 - CURVAS TTT - EXEMPLOS
UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP
ENGENHARIA MECATRÔNICA, PRODUÇÃO E
AERONÁUTICA
Diferença de aspecto entre a perlita grossa e a perita fina
2.2 - CURVAS TTT - EXEMPLOS2.2 - CURVAS TTT - EXEMPLOS
2.3 – CURVAS – CONTINUO E ISOTERMICO2.3 – CURVAS – CONTINUO E ISOTERMICO
UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP
ENGENHARIA MECATRÔNICA, PRODUÇÃO E
AERONÁUTICA
Os principais tipos de tratamentos térmicos aplicado em ligas ferrosas podem ser divididos emOs principais tipos de tratamentos térmicos aplicado em ligas ferrosas podem ser divididos em
duas classes: os de resfriamento contínuos e os isotérmicos.duas classes: os de resfriamento contínuos e os isotérmicos.
• Resfriamentos contínuos ocorrem sem mudanças abruptas na taxa de resfriamentos, ou seja, aResfriamentos contínuos ocorrem sem mudanças abruptas na taxa de resfriamentos, ou seja, a
redução de temperatura acontece de modo continuo.redução de temperatura acontece de modo continuo.
• Resfriamentos isotérmicos apresentam um ou mais patamares de temperatura durante oResfriamentos isotérmicos apresentam um ou mais patamares de temperatura durante o
resfrimentoresfrimento
2.4 – CURVA DE RESFRIAMENTO ISOTÉRMICO2.4 – CURVA DE RESFRIAMENTO ISOTÉRMICO
UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP
ENGENHARIA MECATRÔNICA, PRODUÇÃO E
AERONÁUTICA
ALGUMAS CURVAS DE RESFRIAMENTO A TEMPERATURA CONSTANTE, PARA
UM AÇO EUTETÓIDE, E AS RESPECTIVAS MICROESTRUTURAS FORMADAS
PARA CADA UM DOS CASOS
2.5 – CURVA DE RESFRIAMENTO CONTÍNUO2.5 – CURVA DE RESFRIAMENTO CONTÍNUO
UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP
ENGENHARIA MECATRÔNICA, PRODUÇÃO E
AERONÁUTICA
A (FORNO)= Perlita grossa
B (AR)= Perlita + fina (+ dura que a
anterior)
C(AR SOPRADO)= Perlita + fina que
a anterior
D (ÓLEO)= Perlita + martensita
E (ÁGUA)= Martensita
No resfriamento contínuo, as curvas TTT deslocam-se um pouco
para a direita e para baixo
UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP
ENGENHARIA MECATRÔNICA, PRODUÇÃO E
AERONÁUTICA
2.5 – CURVA DE RESFRIAMENTO CONTÍNUO2.5 – CURVA DE RESFRIAMENTO CONTÍNUO
2.5.1 – CURVA DE RESFRIAMENTO LENTO2.5.1 – CURVA DE RESFRIAMENTO LENTO
UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP
ENGENHARIA MECATRÔNICA, PRODUÇÃO E
AERONÁUTICA
2.5.2 – CURVA DE RESFRIAMENTO MODERADO2.5.2 – CURVA DE RESFRIAMENTO MODERADO
UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP
ENGENHARIA MECATRÔNICA, PRODUÇÃO E
AERONÁUTICA
2.5.3 – CURVA DE RESFRIAMENTO RAPIDO2.5.3 – CURVA DE RESFRIAMENTO RAPIDO
UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP
ENGENHARIA MECATRÔNICA, PRODUÇÃO E
AERONÁUTICA
2.6 – FATORES QUE INFLUENCIAM AS CURVAS TTT2.6 – FATORES QUE INFLUENCIAM AS CURVAS TTT
UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP
ENGENHARIA MECATRÔNICA, PRODUÇÃO E
AERONÁUTICA
Composição químicaComposição química
Tamanho de grãoTamanho de grão
Elemento de ligaElemento de liga
2.6 – FATORES QUE INFLUENCIAM AS CURVAS TTT2.6 – FATORES QUE INFLUENCIAM AS CURVAS TTT
UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP
ENGENHARIA MECATRÔNICA, PRODUÇÃO E
AERONÁUTICA
Composição químicaComposição química
Em geral, com o aumento doEm geral, com o aumento do teor de carbonoteor de carbono, a curva, a curva
desloca-se para a direita.desloca-se para a direita.
Quanto maior o teor e o número dosQuanto maior o teor e o número dos elementos deelementos de
ligaliga, mais numerosas e complexas são as reações;, mais numerosas e complexas são as reações;
Todos os elementos de liga (exceto o Cobalto)Todos os elementos de liga (exceto o Cobalto)
deslocam as curvas para a direita, retardando asdeslocam as curvas para a direita, retardando as
transformações e facilitam a formação da martensitatransformações e facilitam a formação da martensita
((Conseqüência: em determinados aços pode-se obter
martensita mesmo com resfriamento lento)
Tamanho de grãoTamanho de grão
Quanto maior oQuanto maior o tamanho de grãotamanho de grão, mais demorada, mais demorada
será a transformação total da austenita,será a transformação total da austenita,
deslocando a curva para a direitadeslocando a curva para a direita
2.7 – INFLUENCIA DA COMPOSIÇÃO QUÍMICA2.7 – INFLUENCIA DA COMPOSIÇÃO QUÍMICA
UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP
ENGENHARIA MECATRÔNICA, PRODUÇÃO E
AERONÁUTICA
Aço SAE 1063 (0,63%C)Aço SAE 1063 (0,63%C) Aço SAE 1089 (0,89%C)Aço SAE 1089 (0,89%C)
Aço carbono comumAço carbono comum
2.7 – INFLUENCIA DA COMPOSIÇÃO QUÍMICA2.7 – INFLUENCIA DA COMPOSIÇÃO QUÍMICA
UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP
ENGENHARIA MECATRÔNICA, PRODUÇÃO E
AERONÁUTICA
Aço hipoeutetóide (SAE 1045)Aço hipoeutetóide (SAE 1045) Aço eutetóide (SAE 1075)Aço eutetóide (SAE 1075)
ff
Aço carbono comumAço carbono comum
2.7 – INFLUENCIA DA COMPOSIÇÃO QUÍMICA2.7 – INFLUENCIA DA COMPOSIÇÃO QUÍMICA
UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP
ENGENHARIA MECATRÔNICA, PRODUÇÃO E
AERONÁUTICA
Aço carbono comumAço carbono comum Aço carbono ligaAço carbono liga
2.7 – INFLUENCIA DA COMPOSIÇÃO QUÍMICA2.7 – INFLUENCIA DA COMPOSIÇÃO QUÍMICA
UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP
ENGENHARIA MECATRÔNICA, PRODUÇÃO E
AERONÁUTICA
É praticamente impossível obter um material infinitamente puro.É praticamente impossível obter um material infinitamente puro.
Sempre haverá impurezas presentes na rede cristalina.Sempre haverá impurezas presentes na rede cristalina.
ÁtomosÁtomos
de Fede Fe
Átomos deÁtomos de
elemento deelemento de
ligaliga
ÁtomosÁtomos
de Cde C
2.7 – INFLUENCIA DA COMPOSIÇÃO QUÍMICA2.7 – INFLUENCIA DA COMPOSIÇÃO QUÍMICA
UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP
ENGENHARIA MECATRÔNICA, PRODUÇÃO E
AERONÁUTICA
Aço carbono ligaAço carbono liga
2.8 – TAMANHO DO GRAO AUSTENÍTICO2.8 – TAMANHO DO GRAO AUSTENÍTICO
UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP
ENGENHARIA MECATRÔNICA, PRODUÇÃO E
AERONÁUTICA
• O material com granulação grosseira apresenta em geralO material com granulação grosseira apresenta em geral
propriedades inferiores às do mesmo material com granulação fina, àpropriedades inferiores às do mesmo material com granulação fina, à
temperatura ambiente.temperatura ambiente.
• É determinado por comparação direta ao microscópio metalográficoÉ determinado por comparação direta ao microscópio metalográfico
• Tamanho de grão grande dificulta aTamanho de grão grande dificulta a
formação da perlita, já que a mesmaformação da perlita, já que a mesma
inicia-se no contorno de grãoinicia-se no contorno de grão

Então, tamanho de grão grande NÃOEntão, tamanho de grão grande NÃO
favorece a formação da martensitafavorece a formação da martensita
2.8 – TAMANHO DO GRAO AUSTENÍTICO2.8 – TAMANHO DO GRAO AUSTENÍTICO
UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP
ENGENHARIA MECATRÔNICA, PRODUÇÃO E
AERONÁUTICA
Corresponde à região que separa dois ou mais cristais de orientaçãoCorresponde à região que separa dois ou mais cristais de orientação
diferente em materiais policristalinos;diferente em materiais policristalinos;
Os um cristal = um grãoOs um cristal = um grão
No interior de cada grão todos os átomos estão arranjados segundo umNo interior de cada grão todos os átomos estão arranjados segundo um
único modelo e única orientação, caracterizada pela célula unitário.único modelo e única orientação, caracterizada pela célula unitário.
2.8 – TAMANHO DO GRAO AUSTENÍTICO2.8 – TAMANHO DO GRAO AUSTENÍTICO
UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP
ENGENHARIA MECATRÔNICA, PRODUÇÃO E
AERONÁUTICA
No entanto deve-se evitar tamanho de grão da austenita muitoNo entanto deve-se evitar tamanho de grão da austenita muito
grande porque:grande porque:
•Diminui a tenacidadeDiminui a tenacidade
•Gera tensões residuaisGera tensões residuais
•É mais fácil de empenarÉ mais fácil de empenar
•É mais fácil de ocorrer fissurasÉ mais fácil de ocorrer fissuras
2.9 – HOMOGENEIDADE DO GRAO AUSTENÍTICO2.9 – HOMOGENEIDADE DO GRAO AUSTENÍTICO
•Quanto homogênea a austenita mais para a direita deslocam-seQuanto homogênea a austenita mais para a direita deslocam-se
as curvas TTTas curvas TTT
•Os carbonetos residuais ou regiões ricas em C atuam comoOs carbonetos residuais ou regiões ricas em C atuam como
núcleos para a formação da perlita.núcleos para a formação da perlita.
•Então, uma maior homogeneidade favorece a formação daEntão, uma maior homogeneidade favorece a formação da
martensitamartensita
2.9 – EXEMPLOS (AÇO ABNT 1080)2.9 – EXEMPLOS (AÇO ABNT 1080)
UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP
ENGENHARIA MECATRÔNICA, PRODUÇÃO E
AERONÁUTICA
2.9 – EXEMPLOS (AÇO ABNT 1080)2.9 – EXEMPLOS (AÇO ABNT 1080)
UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP
ENGENHARIA MECATRÔNICA, PRODUÇÃO E
AERONÁUTICA
2.9 – EXEMPLOS (AÇO ABNT 1080)2.9 – EXEMPLOS (AÇO ABNT 1080)
UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP
ENGENHARIA MECATRÔNICA, PRODUÇÃO E
AERONÁUTICA
2.9 – EXEMPLOS (AÇO ABNT 1080)2.9 – EXEMPLOS (AÇO ABNT 1080)
UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP
ENGENHARIA MECATRÔNICA, PRODUÇÃO E
AERONÁUTICA
2.9 – EXEMPLOS (AÇO ABNT 1080)2.9 – EXEMPLOS (AÇO ABNT 1080)
UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP
ENGENHARIA MECATRÔNICA, PRODUÇÃO E
AERONÁUTICA
2.9 – EXEMPLOS (AÇO ABNT 1080)2.9 – EXEMPLOS (AÇO ABNT 1080)
UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP
ENGENHARIA MECATRÔNICA, PRODUÇÃO E
AERONÁUTICA
3 – RECOZIMENTO3 – RECOZIMENTO
UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP
ENGENHARIA MECATRÔNICA, PRODUÇÃO E
AERONÁUTICA
Objetivos:Objetivos:
 Remoção de tensões internas devido aosRemoção de tensões internas devido aos
tratamentos mecânicos;tratamentos mecânicos;
 Diminuir a dureza para melhorar aDiminuir a dureza para melhorar a
usinabilidade;usinabilidade;
 Alterar as propriedades mecânicas como aAlterar as propriedades mecânicas como a
resistência e ductilidade;resistência e ductilidade;
 Ajustar o tamanho de grão;Ajustar o tamanho de grão;
 Produzir uma microestrutura definida;Produzir uma microestrutura definida;
RECOZIMENTORECOZIMENTO
UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP
ENGENHARIA MECATRÔNICA, PRODUÇÃO E
AERONÁUTICA
Recozimento
Total ou Pleno
Isotérmico Alívio de
tensões
Esferoidização
Resfriamento
Lento
(dentro do forno)
TemperaturaTemperatura
Abaixo da linha A1Abaixo da linha A1 
Não ocorre nenhumaNão ocorre nenhuma
transformação (600-transformação (600-
680oC)680oC)
ResfriamentoResfriamento
Deve-se evitarDeve-se evitar
velocidades muito altasvelocidades muito altas
devido ao risco dedevido ao risco de
distorçõesdistorções
Produção de umaProdução de uma
estrutura globularestrutura globular
ou esferoidal deou esferoidal de
carbonetos no açocarbonetos no aço
UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP
ENGENHARIA MECATRÔNICA, PRODUÇÃO E
AERONÁUTICA
Objetivos:Objetivos:
Obter dureza e estrutura controlada.Obter dureza e estrutura controlada.
Constituintes Estruturais resultantesConstituintes Estruturais resultantes
HipoeutetóideHipoeutetóide  ferrita + perlita grosseiraferrita + perlita grosseira
EutetóideEutetóide  perlita grosseiraperlita grosseira
HipereutetóideHipereutetóidecementita + perlita grosseiracementita + perlita grosseira
•A pelita grosseira é ideal para melhorar aA pelita grosseira é ideal para melhorar a
usinabilidade dos aços baixo e médio carbono.usinabilidade dos aços baixo e médio carbono.
* Para melhorar a usinabilidade dos aços alto carbono* Para melhorar a usinabilidade dos aços alto carbono
recomenda-se a esferoidização.recomenda-se a esferoidização.
UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP
ENGENHARIA MECATRÔNICA, PRODUÇÃO E
AERONÁUTICA
RECOZIMENTORECOZIMENTO
RECOZIMENTO TOTAL OU PLENORECOZIMENTO TOTAL OU PLENO
AçosAços
HipoeutetóidesHipoeutetóides
Aços Hipoeutetóides 50°C acima da linha AAços Hipoeutetóides 50°C acima da linha A33
no diagrama de fases Fe-Feno diagrama de fases Fe-Fe33C.C.
AçosAços
EutetitóidesEutetitóides
HipereutetóidesHipereutetóides
Temperatura inferior à linha ATemperatura inferior à linha Acmcm e acima da Ae acima da A11
do diagrama de fases Fe-Fedo diagrama de fases Fe-Fe33C.C.
A linha AA linha Acmcm sobe muito em temperatura com osobe muito em temperatura com o
teor de Carbonoteor de Carbono  Temperaturas muito altasTemperaturas muito altas
são prejudiciais por promoverem crescimento desão prejudiciais por promoverem crescimento de
grão da austenita. Neste caso é menosgrão da austenita. Neste caso é menos
prejudicial ter a presença de certa quantidadeprejudicial ter a presença de certa quantidade
de carboneto não dissolvido.de carboneto não dissolvido.
UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP
ENGENHARIA MECATRÔNICA, PRODUÇÃO E
AERONÁUTICA
RECOZIMENTORECOZIMENTO
RECOZIMENTO TOTAL OU PLENORECOZIMENTO TOTAL OU PLENO
UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP
ENGENHARIA MECATRÔNICA, PRODUÇÃO E
AERONÁUTICA
RECOZIMENTORECOZIMENTO
RECOZIMENTO TOTAL OU PLENORECOZIMENTO TOTAL OU PLENO
Quanto mais alta a temperatura acimaQuanto mais alta a temperatura acima
da linha crítica (A1 no diagrama deda linha crítica (A1 no diagrama de
fases Fe-Fefases Fe-Fe33C):C):
 maior a segurança da completamaior a segurança da completa
dissolução das fases na austenitadissolução das fases na austenita
 maior será o tamanho de grão damaior será o tamanho de grão da
austenitaaustenita
 oxidação (degradação)oxidação (degradação)
UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP
ENGENHARIA MECATRÔNICA, PRODUÇÃO E
AERONÁUTICA
RECOZIMENTO TOTAL OU PLENORECOZIMENTO TOTAL OU PLENO
RECOZIMENTORECOZIMENTO
Aquecimento do material até umaAquecimento do material até uma
temperatura acima da sua zona crítica,temperatura acima da sua zona crítica,
mantendo-o nessa temperatura paramantendo-o nessa temperatura para
homogeneizaçãohomogeneização
RECOZIMENTO TOTAL OU PLENORECOZIMENTO TOTAL OU PLENO
UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP
ENGENHARIA MECATRÔNICA, PRODUÇÃO E
AERONÁUTICA
Aço carbono comumAço carbono comum
RECOZIMENTO TOTAL OU PLENORECOZIMENTO TOTAL OU PLENO
UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP
ENGENHARIA MECATRÔNICA, PRODUÇÃO E
AERONÁUTICA
Aço ligaAço liga
Metodologia:Metodologia:
Tempo de permanência (encharque)Tempo de permanência (encharque)
 aços carbono: ~ 20 min. por centímetro de espessura;aços carbono: ~ 20 min. por centímetro de espessura;
aços liga: ~ 30 min. por centímetro de espessura.aços liga: ~ 30 min. por centímetro de espessura.
ResfriamentoResfriamento
 lento, no interior do forno desligado, de preferência.lento, no interior do forno desligado, de preferência.
 quanto menor o teor de carbono, mais rápido pode serquanto menor o teor de carbono, mais rápido pode ser
efetuado o resfriamento (retirado do forno eefetuado o resfriamento (retirado do forno e
mergulhado em areia, cinza, cal) ou em ar parado.mergulhado em areia, cinza, cal) ou em ar parado.
 velocidade de ~50ºC por hora (taxa de resfriamento).velocidade de ~50ºC por hora (taxa de resfriamento).
UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP
ENGENHARIA MECATRÔNICA, PRODUÇÃO E
AERONÁUTICA
RECOZIMENTORECOZIMENTO
RECOZIMENTO TOTAL OU PLENORECOZIMENTO TOTAL OU PLENO
Cuidados no recozimentoCuidados no recozimento
 aços carbono:controle doaços carbono:controle do
tempo de aquecimento.tempo de aquecimento.
 controle de tempo econtrole de tempo e
temperatura de tratamento.temperatura de tratamento.
 apoio das peças no fornoapoio das peças no forno
 controle da atmosfera docontrole da atmosfera do
forno.forno.
UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP
ENGENHARIA MECATRÔNICA, PRODUÇÃO E
AERONÁUTICA
RECOZIMENTORECOZIMENTO
AplicaçõesAplicações
 Peças fundidasPeças fundidas
 Peças encruadasPeças encruadas
RECOZIMENTO TOTAL OU PLENORECOZIMENTO TOTAL OU PLENO
UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP
ENGENHARIA MECATRÔNICA, PRODUÇÃO E
AERONÁUTICA
RECOZIMENTORECOZIMENTO
RECOZIMENTO TOTAL OU PLENORECOZIMENTO TOTAL OU PLENO
UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP
ENGENHARIA MECATRÔNICA, PRODUÇÃO E
AERONÁUTICA
RECOZIMENTORECOZIMENTO
RECOZIMENTO TOTAL OU PLENORECOZIMENTO TOTAL OU PLENO
ObjetivoObjetivo
• A diferença do recozimento pleno está naA diferença do recozimento pleno está na
resfriamento que é bem mais rápido, tornando-o maisresfriamento que é bem mais rápido, tornando-o mais
econômico;econômico;
• Permite obter estrutura mais homogênea;Permite obter estrutura mais homogênea;
• Não é aplicável para peças de grande volumes porqueNão é aplicável para peças de grande volumes porque
é difícil de baixar a temperatura do núcleo da mesma,é difícil de baixar a temperatura do núcleo da mesma,
• Esse tratamento é geralmente executado em banhoEsse tratamento é geralmente executado em banho
de sais fundentes (Ex: sais a base de alumínio)de sais fundentes (Ex: sais a base de alumínio)
UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP
ENGENHARIA MECATRÔNICA, PRODUÇÃO E
AERONÁUTICA
RECOZIMENTO ISOTÉRMICORECOZIMENTO ISOTÉRMICO
RECOZIMENTO ISOTÉRMICORECOZIMENTO ISOTÉRMICO
Temperatura de austenit.Temperatura de austenit.
O recozimento isotérmico, assimO recozimento isotérmico, assim
como o recozimento pleno, consistecomo o recozimento pleno, consiste
no aquecimento do aço acima de suano aquecimento do aço acima de sua
linha crítica, resfriamento deve serlinha crítica, resfriamento deve ser
relativamente rápido.relativamente rápido.
ResfriamentoResfriamento
Resfriamento na área deResfriamento na área de
transformação perlítica grossa emtransformação perlítica grossa em
temperatura isotérmica (const).temperatura isotérmica (const).
UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP
ENGENHARIA MECATRÔNICA, PRODUÇÃO E
AERONÁUTICA
RECOZIMENTO ISOTÉRMICORECOZIMENTO ISOTÉRMICO
UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP
ENGENHARIA MECATRÔNICA, PRODUÇÃO E
AERONÁUTICA
ObjetivoObjetivo
• O alívio de tensões é um processo geralmente feitoO alívio de tensões é um processo geralmente feito
sob temperaturas acima de 500ºC e resfriamento aosob temperaturas acima de 500ºC e resfriamento ao
ar.ar.
•É usado para eliminar tensões resultantes deÉ usado para eliminar tensões resultantes de
operações como soldas.operações como soldas.
UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP
ENGENHARIA MECATRÔNICA, PRODUÇÃO E
AERONÁUTICA
RECOZIMENTO ALIVIO DE TENSÃORECOZIMENTO ALIVIO DE TENSÃO
MetodologiaMetodologia
•Temperaturas entre de 500ºC e 650Temperaturas entre de 500ºC e 65000
C (Não deveC (Não deve
ocorrer nenhuma transformação de fase)ocorrer nenhuma transformação de fase)
• Resfriamento ao ar (Deve-se evitar velocidadesResfriamento ao ar (Deve-se evitar velocidades
muito altas devido ao risco de distorções).muito altas devido ao risco de distorções).
•As temperaturas usadas para alívio de tensões são:As temperaturas usadas para alívio de tensões são:
- sem elementos de liga 500°a 565°C- sem elementos de liga 500°a 565°C
- sem baixo teor em ligas 565°a 600°C- sem baixo teor em ligas 565°a 600°C
- de baixo teor em ligas 600°a 650°C- de baixo teor em ligas 600°a 650°C
UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP
ENGENHARIA MECATRÔNICA, PRODUÇÃO E
AERONÁUTICA
RECOZIMENTO ALIVIO DE TENSÃORECOZIMENTO ALIVIO DE TENSÃO
UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP
ENGENHARIA MECATRÔNICA, PRODUÇÃO E
AERONÁUTICA
RECOZIMENTO ALIVIO DE TENSÃORECOZIMENTO ALIVIO DE TENSÃO
Abaixo do ponto critico
UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP
ENGENHARIA MECATRÔNICA, PRODUÇÃO E
AERONÁUTICA
RECOZIMENTO ALIVIO DE TENSÃORECOZIMENTO ALIVIO DE TENSÃO
ESFEROIDIZAÇÃO OU COALESCIMENTOESFEROIDIZAÇÃO OU COALESCIMENTO
ObjetivoObjetivo
É um tratamento que visa produzir umaÉ um tratamento que visa produzir uma
microestrutura esferoidal, constituída demicroestrutura esferoidal, constituída de
pequenas partículas aproximadamente esféricaspequenas partículas aproximadamente esféricas
de cementita numa matriz de ferrita.de cementita numa matriz de ferrita.
 melhora a usinabilidade, especialmente dosmelhora a usinabilidade, especialmente dos
aços alto carbono;aços alto carbono;
 facilita a deformação a frio.facilita a deformação a frio.
UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP
ENGENHARIA MECATRÔNICA, PRODUÇÃO E
AERONÁUTICA
ESFEROIDIZAÇÃO OU COALESCIMENTOESFEROIDIZAÇÃO OU COALESCIMENTO
MANEIRAS DE PRODUZIRMANEIRAS DE PRODUZIR
UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP
ENGENHARIA MECATRÔNICA, PRODUÇÃO E
AERONÁUTICA
O tratamento consiste emO tratamento consiste em
aquecer, manter por um longoaquecer, manter por um longo
tempo a peça em temperaturatempo a peça em temperatura
um pouco abaixo da formaçãoum pouco abaixo da formação
da austenita e resfriar.da austenita e resfriar.
(exemplo: abcd da Figura.(exemplo: abcd da Figura.
Valores típicos podem ser, porValores típicos podem ser, por
exemplo, 24 h a 700ºC.exemplo, 24 h a 700ºC.
Também é possível alternarTambém é possível alternar
temperaturas abaixo e acima,temperaturas abaixo e acima,
como ab123d da mesmacomo ab123d da mesma
figura.figura.
ESFEROIDIZAÇÃO OU COALESCIMENTOESFEROIDIZAÇÃO OU COALESCIMENTO
MANEIRAS DE PRODUZIRMANEIRAS DE PRODUZIR
1)1) Manutenção por tempo prolongado a umaManutenção por tempo prolongado a uma
temperatura abaixo do Atemperatura abaixo do A11;;
2)2) Aquecimento e resfriamentos alternados entre 2Aquecimento e resfriamentos alternados entre 2
temperaturas que estão logo acima e logo abaixotemperaturas que estão logo acima e logo abaixo
da linhada linha AA11;;
3)3) Aquecimento a uma temperatura para dissolução dosAquecimento a uma temperatura para dissolução dos
carbonetos (Acm), seguido de resfriamento rápido atécarbonetos (Acm), seguido de resfriamento rápido até
temperatura pouco abaixo de A1. Manter nestatemperatura pouco abaixo de A1. Manter nesta
temperatura, conforme o método 1, ou seguir o métodotemperatura, conforme o método 1, ou seguir o método
2.2.
UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP
ENGENHARIA MECATRÔNICA, PRODUÇÃO E
AERONÁUTICA
ESFEROIDIZAÇÃO OU COALESCIMENTOESFEROIDIZAÇÃO OU COALESCIMENTO
MANEIRAS DE PRODUZIRMANEIRAS DE PRODUZIR
UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP
ENGENHARIA MECATRÔNICA, PRODUÇÃO E
AERONÁUTICA
ESFEROIDIZAÇÃO OU COALESCIMENTOESFEROIDIZAÇÃO OU COALESCIMENTO
MANEIRAS DE PRODUZIRMANEIRAS DE PRODUZIR
UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP
ENGENHARIA MECATRÔNICA, PRODUÇÃO E
AERONÁUTICA
ESFEROIDIZAÇÃO OU COALESCIMENTOESFEROIDIZAÇÃO OU COALESCIMENTO
O resultado é uma estrutura globular de cementita em umaO resultado é uma estrutura globular de cementita em uma
matriz de ferrita, o que facilita a usinagem e outrosmatriz de ferrita, o que facilita a usinagem e outros
trabalhos. Essa estrutura é denominada trabalhos. Essa estrutura é denominada esferoiditaesferoidita  
UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP
ENGENHARIA MECATRÔNICA, PRODUÇÃO E
AERONÁUTICA
RecozimentoRecozimento
UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP
ENGENHARIA MECATRÔNICA, PRODUÇÃO E
AERONÁUTICA
RecozimentoRecozimento
UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP
ENGENHARIA MECATRÔNICA, PRODUÇÃO E
AERONÁUTICA
RecozimentoRecozimento
UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP
ENGENHARIA MECATRÔNICA, PRODUÇÃO E
AERONÁUTICA
Forno de recozimento contínuo Forno de recozimento não
contínuo
RECOZIMENTO: FORNOSRECOZIMENTO: FORNOS
4 – NORMALIZAÇÃO4 – NORMALIZAÇÃO
UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP
ENGENHARIA MECATRÔNICA, PRODUÇÃO E
AERONÁUTICA
Apostila cm
Apostila cm
Apostila cm
Apostila cm
Apostila cm
Apostila cm
Apostila cm
Apostila cm
Apostila cm
Apostila cm
Apostila cm
Apostila cm
Apostila cm
Apostila cm
Apostila cm
Apostila cm
Apostila cm
Apostila cm
Apostila cm
Apostila cm
Apostila cm
Apostila cm
Apostila cm
Apostila cm
Apostila cm
Apostila cm
Apostila cm
Apostila cm
Apostila cm
Apostila cm
Apostila cm
Apostila cm
Apostila cm
Apostila cm
Apostila cm
Apostila cm
Apostila cm
Apostila cm
Apostila cm
Apostila cm
Apostila cm
Apostila cm
Apostila cm
Apostila cm
Apostila cm
Apostila cm
Apostila cm
Apostila cm
Apostila cm
Apostila cm
Apostila cm
Apostila cm
Apostila cm
Apostila cm
Apostila cm
Apostila cm
Apostila cm
Apostila cm
Apostila cm
Apostila cm
Apostila cm
Apostila cm
Apostila cm
Apostila cm
Apostila cm
Apostila cm
Apostila cm
Apostila cm
Apostila cm
Apostila cm
Apostila cm
Apostila cm
Apostila cm
Apostila cm
Apostila cm
Apostila cm
Apostila cm
Apostila cm
Apostila cm
Apostila cm
Apostila cm
Apostila cm
Apostila cm
Apostila cm
Apostila cm
Apostila cm
Apostila cm
Apostila cm
Apostila cm
Apostila cm
Apostila cm
Apostila cm

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados (20)

Cien mat aula3
Cien mat aula3Cien mat aula3
Cien mat aula3
 
AçO
AçOAçO
AçO
 
Aula03 transformacoes nucleacao
Aula03 transformacoes nucleacaoAula03 transformacoes nucleacao
Aula03 transformacoes nucleacao
 
Solidificação de metais
Solidificação de metaisSolidificação de metais
Solidificação de metais
 
Aluminio e suas ligas
Aluminio e suas ligasAluminio e suas ligas
Aluminio e suas ligas
 
Apostila fundição cap.2
Apostila fundição   cap.2Apostila fundição   cap.2
Apostila fundição cap.2
 
5 diagrama ferro carbono
5 diagrama ferro carbono5 diagrama ferro carbono
5 diagrama ferro carbono
 
Ferro carbono
Ferro carbonoFerro carbono
Ferro carbono
 
Diagramas De Fase
Diagramas De FaseDiagramas De Fase
Diagramas De Fase
 
Tratamento termico
Tratamento termicoTratamento termico
Tratamento termico
 
Aula 07 contra__o_e_alimenta__o_de_pe_as_fundidas
Aula 07 contra__o_e_alimenta__o_de_pe_as_fundidasAula 07 contra__o_e_alimenta__o_de_pe_as_fundidas
Aula 07 contra__o_e_alimenta__o_de_pe_as_fundidas
 
Seminário defeitos de fundição
Seminário defeitos de fundiçãoSeminário defeitos de fundição
Seminário defeitos de fundição
 
Grupo Discordâncias e deformação plástica
Grupo Discordâncias e deformação plásticaGrupo Discordâncias e deformação plástica
Grupo Discordâncias e deformação plástica
 
Classificação dos aços
Classificação dos açosClassificação dos aços
Classificação dos aços
 
Aula 4 ensaios de dureza
Aula 4   ensaios de durezaAula 4   ensaios de dureza
Aula 4 ensaios de dureza
 
Ferro fundido
Ferro fundidoFerro fundido
Ferro fundido
 
5iagrama ferro carbono
5iagrama ferro carbono 5iagrama ferro carbono
5iagrama ferro carbono
 
Discordância
Discordância Discordância
Discordância
 
Cobre e suas ligas
Cobre e suas ligasCobre e suas ligas
Cobre e suas ligas
 
3ª+aula+ +fundamentos+de+materiais+metálicos+i+-+mecanismos+de+endurecimento+...
3ª+aula+ +fundamentos+de+materiais+metálicos+i+-+mecanismos+de+endurecimento+...3ª+aula+ +fundamentos+de+materiais+metálicos+i+-+mecanismos+de+endurecimento+...
3ª+aula+ +fundamentos+de+materiais+metálicos+i+-+mecanismos+de+endurecimento+...
 

Destaque

Diagramas de equilíbrio de fases mg pb
Diagramas de equilíbrio de fases mg pbDiagramas de equilíbrio de fases mg pb
Diagramas de equilíbrio de fases mg pbLuma Marques
 
Equilíbrio de fases em sistema simples (1)
Equilíbrio de fases em sistema simples (1)Equilíbrio de fases em sistema simples (1)
Equilíbrio de fases em sistema simples (1)Raineldes Cruz
 
Diagrama de fases e equilibrio
Diagrama de fases e equilibrioDiagrama de fases e equilibrio
Diagrama de fases e equilibrioLukasSeize
 
Diagramas de Equilibrio e Transformações
Diagramas de Equilibrio e TransformaçõesDiagramas de Equilibrio e Transformações
Diagramas de Equilibrio e TransformaçõesDaphiny Pottmaier
 
Ficha diagrama de fases
Ficha diagrama de fasesFicha diagrama de fases
Ficha diagrama de fasesLukasSeize
 
Aula 13 ferros fundidos nodulares
Aula 13   ferros fundidos nodularesAula 13   ferros fundidos nodulares
Aula 13 ferros fundidos nodularesRonald Vasconcelos
 
Infografa silicio-germanio-galio
Infografa silicio-germanio-galioInfografa silicio-germanio-galio
Infografa silicio-germanio-galioRomain Torre
 
Aula 06 materiais melhorando o aço
Aula 06   materiais melhorando o açoAula 06   materiais melhorando o aço
Aula 06 materiais melhorando o açoMichelle Aguiar
 
Lista de exercícios_i_classificação_dos_aços
Lista de exercícios_i_classificação_dos_açosLista de exercícios_i_classificação_dos_aços
Lista de exercícios_i_classificação_dos_açosGlaucoVelosodosSantos
 
03 estrutura introdução ciência materiais
03   estrutura introdução ciência materiais03   estrutura introdução ciência materiais
03 estrutura introdução ciência materiaisBreno Felipe Lopes
 
Apresentacao ciencia dos materiais
Apresentacao ciencia dos materiais Apresentacao ciencia dos materiais
Apresentacao ciencia dos materiais LukasSeize
 
Aula 3 propriedades mecânicas dos materiais
Aula 3   propriedades mecânicas dos materiaisAula 3   propriedades mecânicas dos materiais
Aula 3 propriedades mecânicas dos materiaisLidiane Augusto
 

Destaque (19)

Diagramas de equilíbrio de fases mg pb
Diagramas de equilíbrio de fases mg pbDiagramas de equilíbrio de fases mg pb
Diagramas de equilíbrio de fases mg pb
 
Equilíbrio de fases em sistema simples (1)
Equilíbrio de fases em sistema simples (1)Equilíbrio de fases em sistema simples (1)
Equilíbrio de fases em sistema simples (1)
 
Diagrama de fases e equilibrio
Diagrama de fases e equilibrioDiagrama de fases e equilibrio
Diagrama de fases e equilibrio
 
Fundame nt t..
Fundame nt t..Fundame nt t..
Fundame nt t..
 
Ferros Fundidos
Ferros FundidosFerros Fundidos
Ferros Fundidos
 
Diagramas de Equilibrio e Transformações
Diagramas de Equilibrio e TransformaçõesDiagramas de Equilibrio e Transformações
Diagramas de Equilibrio e Transformações
 
Ejemplos de diagramas_de_fases (1)
Ejemplos de diagramas_de_fases (1)Ejemplos de diagramas_de_fases (1)
Ejemplos de diagramas_de_fases (1)
 
Ficha diagrama de fases
Ficha diagrama de fasesFicha diagrama de fases
Ficha diagrama de fases
 
Ferros fundidos sertemaq
Ferros fundidos sertemaqFerros fundidos sertemaq
Ferros fundidos sertemaq
 
Aula 3 diagr das fases
Aula 3   diagr das fasesAula 3   diagr das fases
Aula 3 diagr das fases
 
Aula 13 ferros fundidos nodulares
Aula 13   ferros fundidos nodularesAula 13   ferros fundidos nodulares
Aula 13 ferros fundidos nodulares
 
Infografa silicio-germanio-galio
Infografa silicio-germanio-galioInfografa silicio-germanio-galio
Infografa silicio-germanio-galio
 
Aula 06 materiais melhorando o aço
Aula 06   materiais melhorando o açoAula 06   materiais melhorando o aço
Aula 06 materiais melhorando o aço
 
Lista de exercícios_i_classificação_dos_aços
Lista de exercícios_i_classificação_dos_açosLista de exercícios_i_classificação_dos_aços
Lista de exercícios_i_classificação_dos_aços
 
03 estrutura introdução ciência materiais
03   estrutura introdução ciência materiais03   estrutura introdução ciência materiais
03 estrutura introdução ciência materiais
 
Apresentacao ciencia dos materiais
Apresentacao ciencia dos materiais Apresentacao ciencia dos materiais
Apresentacao ciencia dos materiais
 
Austêmpera e Martêmpera
Austêmpera e MartêmperaAustêmpera e Martêmpera
Austêmpera e Martêmpera
 
Aula 3 propriedades mecânicas dos materiais
Aula 3   propriedades mecânicas dos materiaisAula 3   propriedades mecânicas dos materiais
Aula 3 propriedades mecânicas dos materiais
 
Tecnologia dos materiais
Tecnologia dos materiaisTecnologia dos materiais
Tecnologia dos materiais
 

Mais de Julyanne Rodrigues

Aula 02 a política nacional de resíduos sólidos e a reciclagem de materiais
Aula 02   a política nacional de resíduos sólidos e a reciclagem de materiaisAula 02   a política nacional de resíduos sólidos e a reciclagem de materiais
Aula 02 a política nacional de resíduos sólidos e a reciclagem de materiaisJulyanne Rodrigues
 
Logística reversa de lâmpadas fluorescentes
Logística reversa de lâmpadas fluorescentes Logística reversa de lâmpadas fluorescentes
Logística reversa de lâmpadas fluorescentes Julyanne Rodrigues
 
classificacao e_nomenclatura_de_acidos_bases_e_sais
 classificacao e_nomenclatura_de_acidos_bases_e_sais classificacao e_nomenclatura_de_acidos_bases_e_sais
classificacao e_nomenclatura_de_acidos_bases_e_saisJulyanne Rodrigues
 
Equilibrio ionico hidrolise_farias_brito_antonino_fontenelle
Equilibrio ionico hidrolise_farias_brito_antonino_fontenelleEquilibrio ionico hidrolise_farias_brito_antonino_fontenelle
Equilibrio ionico hidrolise_farias_brito_antonino_fontenelleJulyanne Rodrigues
 
Exercícios de-hidrólise-lista-3
Exercícios de-hidrólise-lista-3Exercícios de-hidrólise-lista-3
Exercícios de-hidrólise-lista-3Julyanne Rodrigues
 
Polaridadedasmolculaseforasintermoleculares 101024102915-phpapp02
Polaridadedasmolculaseforasintermoleculares 101024102915-phpapp02Polaridadedasmolculaseforasintermoleculares 101024102915-phpapp02
Polaridadedasmolculaseforasintermoleculares 101024102915-phpapp02Julyanne Rodrigues
 
fisicoquimica forcas intermoleculares e propriedades
 fisicoquimica forcas intermoleculares e propriedades fisicoquimica forcas intermoleculares e propriedades
fisicoquimica forcas intermoleculares e propriedadesJulyanne Rodrigues
 
Propriedades mecânicas dos materiais
Propriedades mecânicas dos materiaisPropriedades mecânicas dos materiais
Propriedades mecânicas dos materiaisJulyanne Rodrigues
 
25509717 cap-1-propriedades-dos-materiais
25509717 cap-1-propriedades-dos-materiais25509717 cap-1-propriedades-dos-materiais
25509717 cap-1-propriedades-dos-materiaisJulyanne Rodrigues
 

Mais de Julyanne Rodrigues (20)

Aula 02 a política nacional de resíduos sólidos e a reciclagem de materiais
Aula 02   a política nacional de resíduos sólidos e a reciclagem de materiaisAula 02   a política nacional de resíduos sólidos e a reciclagem de materiais
Aula 02 a política nacional de resíduos sólidos e a reciclagem de materiais
 
Logística reversa de lâmpadas fluorescentes
Logística reversa de lâmpadas fluorescentes Logística reversa de lâmpadas fluorescentes
Logística reversa de lâmpadas fluorescentes
 
Cerâmicas
CerâmicasCerâmicas
Cerâmicas
 
Argilas
ArgilasArgilas
Argilas
 
Quiv354a54
Quiv354a54Quiv354a54
Quiv354a54
 
classificacao e_nomenclatura_de_acidos_bases_e_sais
 classificacao e_nomenclatura_de_acidos_bases_e_sais classificacao e_nomenclatura_de_acidos_bases_e_sais
classificacao e_nomenclatura_de_acidos_bases_e_sais
 
Equilibrio ionico hidrolise_farias_brito_antonino_fontenelle
Equilibrio ionico hidrolise_farias_brito_antonino_fontenelleEquilibrio ionico hidrolise_farias_brito_antonino_fontenelle
Equilibrio ionico hidrolise_farias_brito_antonino_fontenelle
 
hidrolise-salina
 hidrolise-salina hidrolise-salina
hidrolise-salina
 
Capitulo 4 para internet
Capitulo 4 para internetCapitulo 4 para internet
Capitulo 4 para internet
 
Aula8acidos
Aula8acidosAula8acidos
Aula8acidos
 
Acido, base e sal
Acido, base e salAcido, base e sal
Acido, base e sal
 
Equilibrio químico
Equilibrio químicoEquilibrio químico
Equilibrio químico
 
argilas 2
argilas 2argilas 2
argilas 2
 
argilas
argilas argilas
argilas
 
Argilas
ArgilasArgilas
Argilas
 
Exercícios de-hidrólise-lista-3
Exercícios de-hidrólise-lista-3Exercícios de-hidrólise-lista-3
Exercícios de-hidrólise-lista-3
 
Polaridadedasmolculaseforasintermoleculares 101024102915-phpapp02
Polaridadedasmolculaseforasintermoleculares 101024102915-phpapp02Polaridadedasmolculaseforasintermoleculares 101024102915-phpapp02
Polaridadedasmolculaseforasintermoleculares 101024102915-phpapp02
 
fisicoquimica forcas intermoleculares e propriedades
 fisicoquimica forcas intermoleculares e propriedades fisicoquimica forcas intermoleculares e propriedades
fisicoquimica forcas intermoleculares e propriedades
 
Propriedades mecânicas dos materiais
Propriedades mecânicas dos materiaisPropriedades mecânicas dos materiais
Propriedades mecânicas dos materiais
 
25509717 cap-1-propriedades-dos-materiais
25509717 cap-1-propriedades-dos-materiais25509717 cap-1-propriedades-dos-materiais
25509717 cap-1-propriedades-dos-materiais
 

Apostila cm

  • 1. S.J. dos Campos - DutraS.J. dos Campos - Dutra Uma introdução dos materiaisUma introdução dos materiais aplicadosaplicados Prof. Dr. Fernando Cruz BarbieriProf. Dr. Fernando Cruz Barbieri UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP ENGENHARIA MECATRÔNICA, PRODUÇÃO E AERONÁUTICA Apostila de Ciência dosApostila de Ciência dos MateriaisMateriais
  • 2. S.J. dos CamposS.J. dos Campos UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP ENGENHARIA MECATRÔNICA, PRODUÇÃO E AERONÁUTICA Diagrama de FasesDiagrama de Fases
  • 3. 1.1. TRANSFORMAÇÕES DE FASE1.1. TRANSFORMAÇÕES DE FASE • Quando um metal funde diz-se que ele sofre umaQuando um metal funde diz-se que ele sofre uma mudança demudança de fasefase; a; a fase sólidafase sólida transforma-se natransforma-se na fase líquidafase líquida.. •As fases sólidas são sempre cristalinas, apresentando diferençasAs fases sólidas são sempre cristalinas, apresentando diferenças na composição, na estrutura ou nas dimensões dos cristais.na composição, na estrutura ou nas dimensões dos cristais. •Sob condições normais, com a pressão constante, as mudanças deSob condições normais, com a pressão constante, as mudanças de fase nos metais puros ocorremfase nos metais puros ocorrem isotermicamenteisotermicamente, isto é, a fusão, isto é, a fusão tem lugar numa temperatura fixa e definida (a chamadatem lugar numa temperatura fixa e definida (a chamada temperatura de fusão).temperatura de fusão). • Embora algumas ligas também possam sofrerEmbora algumas ligas também possam sofrer mudanças de fasemudanças de fase isotérmicasisotérmicas, na maior parte dos casos as mudanças de fase em, na maior parte dos casos as mudanças de fase em ligas ocorrem em faixas de temperatura.ligas ocorrem em faixas de temperatura. 1. Diagramas de fases em sistemas binários1. Diagramas de fases em sistemas binários UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP ENGENHARIA MECATRÔNICA, PRODUÇÃO E AERONÁUTICA
  • 4. •A fusão, por exemplo, pode se iniciar a uma temperatura e não seA fusão, por exemplo, pode se iniciar a uma temperatura e não se completar até que alguma temperatura mais alta seja alcançada,completar até que alguma temperatura mais alta seja alcançada, permanecendo a liga num estado “pastoso” composto de líquido epermanecendo a liga num estado “pastoso” composto de líquido e sólido misturados. Mudanças de fase mais complexas, tantosólido misturados. Mudanças de fase mais complexas, tanto isotérmicas como não isotérmicas, são comuns.isotérmicas como não isotérmicas, são comuns. • É freqüente, por exemplo, o envolvimento de mais de duas fasesÉ freqüente, por exemplo, o envolvimento de mais de duas fases numa transformação simples. Assim, uma liga fundida pode, nonuma transformação simples. Assim, uma liga fundida pode, no resfriamento, formar um sólido complexo composto de várias fasesresfriamento, formar um sólido complexo composto de várias fases sólidas diferentes.sólidas diferentes. • Muitos milhares de ligas comerciais e não comerciais foramMuitos milhares de ligas comerciais e não comerciais foram examinadas, tornando necessário um método sistemático para oexaminadas, tornando necessário um método sistemático para o registro de tais informações, através do quais os dados pudessemregistro de tais informações, através do quais os dados pudessem ser fácil e rapidamente visualizados e acessados no manuseio diárioser fácil e rapidamente visualizados e acessados no manuseio diário dos metais e ligas.dos metais e ligas. 1. Diagramas de fases em sistemas binários1. Diagramas de fases em sistemas binários UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP ENGENHARIA MECATRÔNICA, PRODUÇÃO E AERONÁUTICA
  • 5. •O método mais eficaz já desenvolvido para se atingir esteO método mais eficaz já desenvolvido para se atingir este objetivo é o uso deobjetivo é o uso de diagramas de fasesdiagramas de fases (ou(ou diagramas dediagramas de constituiçãoconstituição ouou diagramas de equilíbriodiagramas de equilíbrio).). 1.2. O DIAGRAMA DE FASES1.2. O DIAGRAMA DE FASES • Um diagrama de fases típico, apresentado na Figura 1, indica asUm diagrama de fases típico, apresentado na Figura 1, indica as fases presentes, por exemplo, em todas as ligas possíveis dos doisfases presentes, por exemplo, em todas as ligas possíveis dos dois metais níquel (Ni) e cobre (Cu), em todas as temperaturas de 500metais níquel (Ni) e cobre (Cu), em todas as temperaturas de 500 a 1500ºC.a 1500ºC. •A composição da liga é dada pela escala horizontal, ao longo daA composição da liga é dada pela escala horizontal, ao longo da base do diagrama, onde a percentagem em peso de cobre é lidabase do diagrama, onde a percentagem em peso de cobre é lida diretamente, sendo a percentagem de níquel obtida por diferença.diretamente, sendo a percentagem de níquel obtida por diferença. A temperatura é lida verticalmente, em graus centígrados.A temperatura é lida verticalmente, em graus centígrados. 1. Diagramas de fases em sistemas binários1. Diagramas de fases em sistemas binários UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP ENGENHARIA MECATRÔNICA, PRODUÇÃO E AERONÁUTICA
  • 6. • Duas curvas cruzam o diagrama, indo do ponto de fusão do níquel, aDuas curvas cruzam o diagrama, indo do ponto de fusão do níquel, a 1452ºC, até o ponto de fusão do cobre, a 1083ºC.1452ºC, até o ponto de fusão do cobre, a 1083ºC. •A curva superior, chamadaA curva superior, chamada LiquidusLiquidus, denota, para cada possível, denota, para cada possível composição de liga Ni-Cu, a temperatura de início de solidificação nocomposição de liga Ni-Cu, a temperatura de início de solidificação no resfriamento ou, equivalentemente, a temperatura em que se completa aresfriamento ou, equivalentemente, a temperatura em que se completa a fusão durante o aquecimento (sempre em condições de equilíbriofusão durante o aquecimento (sempre em condições de equilíbrio termodinâmico).termodinâmico). •A curva inferior, denominadaA curva inferior, denominada SolidusSolidus, indica as temperaturas nas quais a, indica as temperaturas nas quais a fusão começa sob aquecimento, ou as temperaturas nas quais afusão começa sob aquecimento, ou as temperaturas nas quais a solidificação se completa sob resfriamento (em equilíbrio).solidificação se completa sob resfriamento (em equilíbrio). •Acima da linhaAcima da linha LiquidusLiquidus todas as ligas estão fundidas e esta região dotodas as ligas estão fundidas e esta região do diagrama é marcada com a letra “L”, indicando a fase líquida (ou soluçãodiagrama é marcada com a letra “L”, indicando a fase líquida (ou solução líquida). Abaixo dalíquida). Abaixo da SolidusSolidus todas as ligas são sólidas e esta região étodas as ligas são sólidas e esta região é marcada com a letra “marcada com a letra “αα”, pois costuma-se utilizar uma letra grega para a”, pois costuma-se utilizar uma letra grega para a designação de uma fase sólida (ou solução sólida).designação de uma fase sólida (ou solução sólida). 1. Diagramas de fases em sistemas binários1. Diagramas de fases em sistemas binários UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP ENGENHARIA MECATRÔNICA, PRODUÇÃO E AERONÁUTICA
  • 7. 1. Diagramas de fases em sistemas binários1. Diagramas de fases em sistemas binários UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP ENGENHARIA MECATRÔNICA, PRODUÇÃO E AERONÁUTICA Assim, a faixa de fusão deAssim, a faixa de fusão de qualquer liga pode serqualquer liga pode ser encontrada pela linhaencontrada pela linha vertical que passa pelavertical que passa pela composição correspondentecomposição correspondente e intercepta ae intercepta a SolidusSolidus e ae a LiquidusLiquidus. Por exemplo, a. Por exemplo, a liga composta de 20% deliga composta de 20% de cobre e 80% de níquelcobre e 80% de níquel começa a fundir a 1370ºCcomeça a fundir a 1370ºC e se torna completamentee se torna completamente líquida a 1410ºC.líquida a 1410ºC.
  • 8. Temperatura(°C) Líquido (L) Linha Solidus Composição (%p Ni)(Cu) (Ni) α (solução sólida substitucional CFC) Temperatura(°F) α+L Linha Liquidus Composição (%at Ni) Temperatura de fusão Cu Temperatura de fusão Ni 1. Diagramas de fases em sistemas binários1. Diagramas de fases em sistemas binários UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP ENGENHARIA MECATRÔNICA, PRODUÇÃO E AERONÁUTICA
  • 9. 1. Diagramas de fases em sistemas binários1. Diagramas de fases em sistemas binários UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP ENGENHARIA MECATRÔNICA, PRODUÇÃO E AERONÁUTICA
  • 10. 1. Diagramas de fases em sistemas binários1. Diagramas de fases em sistemas binários UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP ENGENHARIA MECATRÔNICA, PRODUÇÃO E AERONÁUTICA 1.3. Sistemas Isomorfos e Anisomorfos Somente uma fase sólida (alfa)Somente uma fase sólida (alfa) Mais que uma fase sólida (alfa + beta)Mais que uma fase sólida (alfa + beta) αα ββ
  • 11. 1. Diagramas de fases em sistemas binários1. Diagramas de fases em sistemas binários UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP ENGENHARIA MECATRÔNICA, PRODUÇÃO E AERONÁUTICA
  • 12. 1. Diagramas de fases em sistemas binários1. Diagramas de fases em sistemas binários UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP ENGENHARIA MECATRÔNICA, PRODUÇÃO E AERONÁUTICA
  • 13. 1. Diagramas de fases em sistemas binários1. Diagramas de fases em sistemas binários UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP ENGENHARIA MECATRÔNICA, PRODUÇÃO E AERONÁUTICA
  • 14. 1. Diagramas de fases em sistemas binários1. Diagramas de fases em sistemas binários UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP ENGENHARIA MECATRÔNICA, PRODUÇÃO E AERONÁUTICA
  • 15. 1. Diagramas de fases em sistemas binários1. Diagramas de fases em sistemas binários UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP ENGENHARIA MECATRÔNICA, PRODUÇÃO E AERONÁUTICA
  • 16. 1.4. EQUILIBRIO1.4. EQUILIBRIO • Um diagrama de fases adequadamente construído registraUm diagrama de fases adequadamente construído registra transformações de fase que ocorrem sob condições detransformações de fase que ocorrem sob condições de equilíbrioequilíbrio.. Isto é necessário porque as mudanças de fase tendem, na prática,Isto é necessário porque as mudanças de fase tendem, na prática, a ocorrer em diferentes temperaturas, dependendo da taxa dea ocorrer em diferentes temperaturas, dependendo da taxa de aquecimento ou de resfriamento.aquecimento ou de resfriamento. •Os estados de equilíbrio representados nos diagramas de fasesOs estados de equilíbrio representados nos diagramas de fases são conhecidos comosão conhecidos como equilíbrios heterogêneosequilíbrios heterogêneos, porque se referem à, porque se referem à coexistência de diferentes estados da matéria.coexistência de diferentes estados da matéria. •Entretanto, para que duas ou mais fases atinjam equilíbrio mútuo,Entretanto, para que duas ou mais fases atinjam equilíbrio mútuo, é necessário que cada uma delas esteja internamente num estadoé necessário que cada uma delas esteja internamente num estado homogêneo.homogêneo. 1. Diagramas de fases em sistemas binários1. Diagramas de fases em sistemas binários UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP ENGENHARIA MECATRÔNICA, PRODUÇÃO E AERONÁUTICA
  • 17. 1.4. EQUILIBRIO1.4. EQUILIBRIO O diagrama de fases de um sistema binário em equilíbrio fornece:O diagrama de fases de um sistema binário em equilíbrio fornece: 1) As fases presentes. 2) A composição dessas fases. 3) As proporções de cada fase. Para ligasPara ligas monofásicas, a composição de uma dada fase é aa composição de uma dada fase é a própria composição da liga naquele ponto do diagramaprópria composição da liga naquele ponto do diagrama. Para ligasPara ligas bifásicas deve-se traçar uma linha horizontal, adeve-se traçar uma linha horizontal, a linha de amarração, na temperatura desejada e determinar ana temperatura desejada e determinar a interseção desta reta com as fronteiras entre as fases.interseção desta reta com as fronteiras entre as fases. 1. Diagramas de fases em sistemas binários1. Diagramas de fases em sistemas binários UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP ENGENHARIA MECATRÔNICA, PRODUÇÃO E AERONÁUTICA
  • 18. 1.4. EQUILIBRIO1.4. EQUILIBRIO Temperatura(°C) Líquido Composição (%p Ni)(Cu) (Ni) α Temperatura(°F) α+L Composição (%at Ni) 60%Cu-40%Ni, 1100°C: fase α 60%Cu-40%Ni, 1250°C: fases α e L 60%Cu-40%Ni, 1400°C: fase L 1. Diagramas de fases em sistemas binários1. Diagramas de fases em sistemas binários UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP ENGENHARIA MECATRÔNICA, PRODUÇÃO E AERONÁUTICA
  • 19. 1. Diagramas de fases em sistemas binários1. Diagramas de fases em sistemas binários UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP ENGENHARIA MECATRÔNICA, PRODUÇÃO E AERONÁUTICA 1.5. A REGRA DA ALAVANCA
  • 20. 1. Diagramas de fases em sistemas binários1. Diagramas de fases em sistemas binários UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP ENGENHARIA MECATRÔNICA, PRODUÇÃO E AERONÁUTICA 1.5. A REGRA DA ALAVANCA
  • 21. 1. Diagramas de fases em sistemas binários1. Diagramas de fases em sistemas binários UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP ENGENHARIA MECATRÔNICA, PRODUÇÃO E AERONÁUTICA 1.5. A REGRA DA ALAVANCA
  • 22. 1. Diagramas de fases em sistemas binários1. Diagramas de fases em sistemas binários UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP ENGENHARIA MECATRÔNICA, PRODUÇÃO E AERONÁUTICA 1.5. A REGRA DA ALAVANCA
  • 23. 1. Diagramas de fases em sistemas binários1. Diagramas de fases em sistemas binários UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP ENGENHARIA MECATRÔNICA, PRODUÇÃO E AERONÁUTICA 1.5. A REGRA DA ALAVANCA
  • 24. UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP ENGENHARIA MECATRÔNICA, PRODUÇÃO E AERONÁUTICA 1. Diagramas de fases em sistemas binários1. Diagramas de fases em sistemas binários 1.5. A REGRA DA ALAVANCA
  • 25. 1. Diagramas de fases em sistemas binários1. Diagramas de fases em sistemas binários UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP ENGENHARIA MECATRÔNICA, PRODUÇÃO E AERONÁUTICA Sistema Cu-AgSistema Cu-Ag Fase α: CFC, rica em Cu Fase β: CFC, rica em Ag CBA = limite de solubilidade de Ag em Cu. Linha Solvus = separação entre α e α+β. Adição de Ag reduz temperatura de fusão do Cu Liquidus Solidus Solvus
  • 26. 1. Diagramas de fases em sistemas binários1. Diagramas de fases em sistemas binários UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP ENGENHARIA MECATRÔNICA, PRODUÇÃO E AERONÁUTICA Latão Duas soluções terminaisDuas soluções terminais αα ee ηη.. Quatro soluções intermediáriasQuatro soluções intermediárias ββ,, γγ,, δδ ee εε.. ββ’ é uma fase ordenada’ é uma fase ordenada Sistema Cu-ZnSistema Cu-Zn
  • 27. 1. Diagramas de fases em sistemas binários1. Diagramas de fases em sistemas binários UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP ENGENHARIA MECATRÔNICA, PRODUÇÃO E AERONÁUTICA Sistema Mg-PbSistema Mg-Pb Mg2Pb
  • 28. 1.6. REVISÃO DA REGRA DA ALAVANCA1.6. REVISÃO DA REGRA DA ALAVANCA 1) Traça-se a linha de amarração,amarração, na temperatura desejada, através da região bifásica. α+L Líquido α 2) Determina-se as interseções da linha de amarração com as fronteiras entre ambas as fases. 3) Desenha-se linhas verticais dos pontos de interseção até o eixo horizontal, onde a composição em cada uma das respectivas fases pode ser lida. 31,5% 42,5% UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP ENGENHARIA MECATRÔNICA, PRODUÇÃO E AERONÁUTICA 1. Diagramas de fases em sistemas binários1. Diagramas de fases em sistemas binários
  • 29. 1.6. REVISÃO DA REGRA DA ALAVANCA1.6. REVISÃO DA REGRA DA ALAVANCA A Regra da Alavanca Inversa UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP ENGENHARIA MECATRÔNICA, PRODUÇÃO E AERONÁUTICA 1. Diagramas de fases em sistemas binários1. Diagramas de fases em sistemas binários 1) Traça-se a linha de amarraçãoamarração na temperatura desejada. α+L Líquido α 2) Determina-se a composição global, ou original, C0 (em termos de um dos componentes) da liga sobre a linha de amarração. 3) Desenha-se linhas verticais dos pontos de interseção até o eixo horizontal. C0 R S
  • 30. 1.6. REVISÃO DA REGRA DA ALAVANCA1.6. REVISÃO DA REGRA DA ALAVANCA A Regra da Alavanca Inversa UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP ENGENHARIA MECATRÔNICA, PRODUÇÃO E AERONÁUTICA 1. Diagramas de fases em sistemas binários1. Diagramas de fases em sistemas binários A fração da fase líquida, WL, é calculada pela razão entre a distância desde a composição global até a fronteira com a fase sólida e o comprimento total da linha de amarração. Ou seja, α+L Líquido α C0 R S 0 L L L S W R S C C W C C α α = + − = − ou CL Cα
  • 31. 1.6. REVISÃO DA REGRA DA ALAVANCA1.6. REVISÃO DA REGRA DA ALAVANCA A Regra da Alavanca Inversa UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP ENGENHARIA MECATRÔNICA, PRODUÇÃO E AERONÁUTICA 1. Diagramas de fases em sistemas binários1. Diagramas de fases em sistemas binários Analogamente, a proporção da fase α, Wα, é 0 L L L R W R S C C W C C α α = + − = − ou α+L Líquido α C0 R S CL Cα αα
  • 32. 1.6. REVISÃO DA REGRA DA ALAVANCA1.6. REVISÃO DA REGRA DA ALAVANCA A Regra da Alavanca Inversa UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP ENGENHARIA MECATRÔNICA, PRODUÇÃO E AERONÁUTICA 1. Diagramas de fases em sistemas binários1. Diagramas de fases em sistemas binários α+L Líquido α 36,0 R S 31,5 42,5 42,5 36 0,59 42,5 31,5 LW − = = − 36,0 31,5 0,41 42,5 31,5 Wα − = = −
  • 33. 1.7. REGRAS DAS FASES DE GIBBS1.7. REGRAS DAS FASES DE GIBBS Gibbs deduziu uma relação entreGibbs deduziu uma relação entre o número de fases (P)o número de fases (P) que podemque podem coexistir em equilíbrio em um dado sistema, ocoexistir em equilíbrio em um dado sistema, o número mínimo denúmero mínimo de componentes (C)componentes (C) que podem ser usados para formar o sistema e osque podem ser usados para formar o sistema e os graus de liberdade (F),graus de liberdade (F), ou seja, o número de variáveis – temperatura,ou seja, o número de variáveis – temperatura, pressão e composição – que podem ser alteradas independentemente epressão e composição – que podem ser alteradas independentemente e arbitrariamente, sem variar o número de fases presentes. Esta relaçãoarbitrariamente, sem variar o número de fases presentes. Esta relação pode apresentada sob a forma da equação.pode apresentada sob a forma da equação. 1. Diagramas de fases em sistemas binários1. Diagramas de fases em sistemas binários UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP ENGENHARIA MECATRÔNICA, PRODUÇÃO E AERONÁUTICA P + F = C + 2
  • 34. 1.7. REGRAS DAS FASES DE GIBBS1.7. REGRAS DAS FASES DE GIBBS • Partindo de conceitos termodinâmicos, J.W. Gibbs derivou uma equação quePartindo de conceitos termodinâmicos, J.W. Gibbs derivou uma equação que define o número de fases que podem coexistir em um determinado sistema, emdefine o número de fases que podem coexistir em um determinado sistema, em condições particulares de pressão, temperatura e composição. Esta equação écondições particulares de pressão, temperatura e composição. Esta equação é denominada de Regra das Fases de Gibbs e é dada pela relação:denominada de Regra das Fases de Gibbs e é dada pela relação: ondeonde PP é o número de fases que coexistem no sistema,é o número de fases que coexistem no sistema, CC é o número deé o número de componentes do sistema ecomponentes do sistema e FF é o grau de liberdade do sistema;é o grau de liberdade do sistema; • Normalmente, um componente do sistema pode ser um elemento, umNormalmente, um componente do sistema pode ser um elemento, um composto ou ainda uma solução;composto ou ainda uma solução; •O grau de liberdade é o número de variáveis (pressão, temperatura eO grau de liberdade é o número de variáveis (pressão, temperatura e composição da fase) que podem ser mudadas independentemente, sem alterar ocomposição da fase) que podem ser mudadas independentemente, sem alterar o número de fases em equilíbrio neste sistema.número de fases em equilíbrio neste sistema. 1. Diagramas de fases em sistemas binários1. Diagramas de fases em sistemas binários UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP ENGENHARIA MECATRÔNICA, PRODUÇÃO E AERONÁUTICA P + F = C + 2
  • 35. 1.7. REGRAS DAS FASES DE GIBBS1.7. REGRAS DAS FASES DE GIBBS • A análise do diagrama P-T da água pela regra de Gibss resulta em:A análise do diagrama P-T da água pela regra de Gibss resulta em: a.a. No ponto triplo coexistem três fases em equilíbrio e já que existeNo ponto triplo coexistem três fases em equilíbrio e já que existe apenas um componente (água pura), o grau de liberdade é dado por:apenas um componente (água pura), o grau de liberdade é dado por: ou F=0 (nenhum grau de liberdade). Nenhuma variável (temperatura ou pressão)ou F=0 (nenhum grau de liberdade). Nenhuma variável (temperatura ou pressão) pode ser mudada mantendo-se a existência das três fases, e assim, o pontopode ser mudada mantendo-se a existência das três fases, e assim, o ponto triplo é chamado de ponto invariante.triplo é chamado de ponto invariante. b. Considerando um ponto ao longo da linha de solidificação. Emb. Considerando um ponto ao longo da linha de solidificação. Em qualquer ponto desta linha existirão duas fases. Assim,qualquer ponto desta linha existirão duas fases. Assim, ou F=1 (um grau de liberdade).ou F=1 (um grau de liberdade). 1. Diagramas de fases em sistemas binários1. Diagramas de fases em sistemas binários UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP ENGENHARIA MECATRÔNICA, PRODUÇÃO E AERONÁUTICA P + F = C + 2 3 + F = 1 + 2 2 + F = 1 + 2
  • 36. 1. Diagramas de fases em sistemas binários1. Diagramas de fases em sistemas binários UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP ENGENHARIA MECATRÔNICA, PRODUÇÃO E AERONÁUTICA
  • 37. 1.7. REGRAS DAS FASES DE GIBBS1.7. REGRAS DAS FASES DE GIBBS • Este resultado indica que, para manter a existência das duas fases emEste resultado indica que, para manter a existência das duas fases em equilíbrio, apenas uma das variáveis (temperatura ou pressão) pode ser mudada,equilíbrio, apenas uma das variáveis (temperatura ou pressão) pode ser mudada, ficando a outra determinada. Assim, se uma pressão em particular éficando a outra determinada. Assim, se uma pressão em particular é especificada, existe apenas uma temperatura em que líquido e sólido estão emespecificada, existe apenas uma temperatura em que líquido e sólido estão em equilíbrio.equilíbrio. c. Considerando um ponto dentro de uma fase, a regra das fases permitec. Considerando um ponto dentro de uma fase, a regra das fases permite obter:obter: ou F=2 (dois graus de liberdade). Este resultado indica que a temperatura ouou F=2 (dois graus de liberdade). Este resultado indica que a temperatura ou pressão podem ser mudadas independentemente sem comprometer a existênciapressão podem ser mudadas independentemente sem comprometer a existência da fase citadada fase citada.. Na tabela 1, estão apresentadas as várias possibilidadesNa tabela 1, estão apresentadas as várias possibilidades para um sistema binário.para um sistema binário. Observe que, para um sistema binárioObserve que, para um sistema binário monofásico, há três graus de liberdade.monofásico, há três graus de liberdade. 1. Diagramas de fases em sistemas binários1. Diagramas de fases em sistemas binários UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP ENGENHARIA MECATRÔNICA, PRODUÇÃO E AERONÁUTICA 1 + F = 1 + 2
  • 38. 1.7. REGRAS DAS FASES DE GIBBS1.7. REGRAS DAS FASES DE GIBBS •Normalmente, as variáveis consideradas são temperatura, pressão e aNormalmente, as variáveis consideradas são temperatura, pressão e a composição da fase.composição da fase. • No caso de duas fases em equilíbrio, em um sistema binário, há dois grausNo caso de duas fases em equilíbrio, em um sistema binário, há dois graus de liberdade.de liberdade. •Assim, escolhidas uma temperatura e uma pressão, nas quais duas fasesAssim, escolhidas uma temperatura e uma pressão, nas quais duas fases podem ser mantidas em equilíbrio, as composições das fases estão univocamentepodem ser mantidas em equilíbrio, as composições das fases estão univocamente determinadas.determinadas. •Naturalmente, é possível variar a temperatura e a pressão, mas taisNaturalmente, é possível variar a temperatura e a pressão, mas tais variações provocam alterações de composições das fases.variações provocam alterações de composições das fases. •No caso de diagramas binários de ligas metálicas, já que a pressão é mantidaNo caso de diagramas binários de ligas metálicas, já que a pressão é mantida constante, a regra das fases de Gibbs é usada considerando apenas duasconstante, a regra das fases de Gibbs é usada considerando apenas duas variáveis: temperatura e composição.variáveis: temperatura e composição. •Assim a regra de Gibbs torna-se igual aAssim a regra de Gibbs torna-se igual a:: 1. Diagramas de fases em sistemas binários1. Diagramas de fases em sistemas binários UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP ENGENHARIA MECATRÔNICA, PRODUÇÃO E AERONÁUTICA P + F = C + 1
  • 39. 1.7. REGRAS DAS FASES DE GIBBS1.7. REGRAS DAS FASES DE GIBBS 1. Diagramas de fases em sistemas binários1. Diagramas de fases em sistemas binários UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP ENGENHARIA MECATRÔNICA, PRODUÇÃO E AERONÁUTICA Número de Componentes, C Número de fases, P Graus de liberdade, F 1 1 2 (T, P) 1 2 1 (T ou P) 1 3 0 2 1 3 ( T, P, Cα ) 2 2 2 (T, P) 2 3 1 (T ou P) 2 4 0 Tabela 1- Número de fases e grau de liberdade em sistemas unitários e binários (P+F=C+2).
  • 40. 1. Lista de Exercícios1. Lista de Exercícios UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP ENGENHARIA MECATRÔNICA, PRODUÇÃO E AERONÁUTICA 2) Explique com suas próprias palavras o que são digrama de fases de um composto, para que2) Explique com suas próprias palavras o que são digrama de fases de um composto, para que serve e dê alguns exemplos?serve e dê alguns exemplos?
  • 41. 1. Lista de Exercícios1. Lista de Exercícios UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP ENGENHARIA MECATRÔNICA, PRODUÇÃO E AERONÁUTICA 3)3) Uma prata de lei, uma liga contendo aproximadamente 90% de prata e 10% de cobreUma prata de lei, uma liga contendo aproximadamente 90% de prata e 10% de cobre é aquecida nas temperaturas 600, 800 e 1100é aquecida nas temperaturas 600, 800 e 110000 C. Determine as fases presentes e suasC. Determine as fases presentes e suas proporções, como mostra a figura abaixo.proporções, como mostra a figura abaixo.
  • 42. 1. Lista de Exercícios1. Lista de Exercícios UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP ENGENHARIA MECATRÔNICA, PRODUÇÃO E AERONÁUTICA 4 ) Para uma liga de solda com 40% de estanho e 60% de chumbo a 1504 ) Para uma liga de solda com 40% de estanho e 60% de chumbo a 15000 C ,C , a) quais as fases presentes,a) quais as fases presentes, b) qual a proporção de cada fase.b) qual a proporção de cada fase.
  • 43. 1. Lista de Exercícios1. Lista de Exercícios UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP ENGENHARIA MECATRÔNICA, PRODUÇÃO E AERONÁUTICA 5)Uma liga típica para componentes de aeronaves contém 92kg de magnésio e 8 kg5)Uma liga típica para componentes de aeronaves contém 92kg de magnésio e 8 kg de alumínio.de alumínio. Quais são fases presentes e as proporções dessas fases a: 650Quais são fases presentes e as proporções dessas fases a: 65000 C,C, 53053000 C, 420C, 42000 C, 310C, 31000 C e 200C e 20000 C, conforme mostra figura abaixo?C, conforme mostra figura abaixo?
  • 44. 2.2. Reação do estado sólidoReação do estado sólido UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP ENGENHARIA MECATRÔNICA, PRODUÇÃO E AERONÁUTICA 2.1. Ponto Eutético e Reações Eutéticas2.1. Ponto Eutético e Reações Eutéticas • Em um diagrama de equilíbrio binário, é o ponto representativoEm um diagrama de equilíbrio binário, é o ponto representativo da reação eutética, segundo a qual,da reação eutética, segundo a qual, no resfriamento, uma faseno resfriamento, uma fase líquida se solidifica isotermicamente, produzindo um agregadolíquida se solidifica isotermicamente, produzindo um agregado de duas fases sólidas (constituinte eutético), de composiçõesde duas fases sólidas (constituinte eutético), de composições diferentes entre si e diferentes da composição original.diferentes entre si e diferentes da composição original. • AA liga e a temperaturaliga e a temperatura que definem o ponto eutéticoque definem o ponto eutético denominam-se, respectivamente,denominam-se, respectivamente, liga eutética e temperaturaliga eutética e temperatura eutética.eutética. • A liga eutética possui o mais baixo ponto de solidificação doA liga eutética possui o mais baixo ponto de solidificação do sistema a que pertence.sistema a que pertence.
  • 45. UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP ENGENHARIA MECATRÔNICA, PRODUÇÃO E AERONÁUTICA A reação é a seguinte: LA reação é a seguinte: L ⇔⇔ αα ++ ββ •pontos A e B → fusão dos componentes da liga. •adição Pb no Sn ( vice-versa) → ponto de fusão do último diminui. •O ponto eutético → ponto de intersecção entre as linhas líiquidus. •A liga correspondente à composição na qual as duas linhas se interceptam → liga eutética. •A liga eutética → menor ponto de fusão de todas as composições possíveis. • fases α e β solidificadas simultaneamente na forma de uma mistura eutética. 2.2. Reação do estado sólidoReação do estado sólido Resf.Resf. Aquec.Aquec. Linha daLinha da reação eutet.reação eutet. FaseFase ββ dada reação eut.reação eut. Ponto eutet.Ponto eutet. FaseFase αα dada reação eutet.reação eutet.
  • 46. UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP ENGENHARIA MECATRÔNICA, PRODUÇÃO E AERONÁUTICA AsAs ligas à esquerdaligas à esquerda da eutética são chamadasda eutética são chamadas hipoeutéticashipoeutéticas e ase as dada direitadireita são chamadassão chamadas hipereutéticas.hipereutéticas. Hipoeutéticas => metal comHipoeutéticas => metal com teor de liga menos elevadoteor de liga menos elevado que aque a correspondente á eutética.correspondente á eutética. Hipereutéticas => metal comHipereutéticas => metal com teor de liga mais elevadoteor de liga mais elevado que aque a correspondente á eutética.correspondente á eutética.
  • 47. UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP ENGENHARIA MECATRÔNICA, PRODUÇÃO E AERONÁUTICA 2.2. Reação do estado sólidoReação do estado sólido
  • 48. UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP ENGENHARIA MECATRÔNICA, PRODUÇÃO E AERONÁUTICA 2.2. Reação do estado sólidoReação do estado sólido
  • 49. UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP ENGENHARIA MECATRÔNICA, PRODUÇÃO E AERONÁUTICA 2.2. Reação do estado sólidoReação do estado sólido
  • 50. UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP ENGENHARIA MECATRÔNICA, PRODUÇÃO E AERONÁUTICA 2.2. Reação do estado sólidoReação do estado sólido
  • 51. UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP ENGENHARIA MECATRÔNICA, PRODUÇÃO E AERONÁUTICA 2.2. Reação do estado sólidoReação do estado sólido
  • 52. UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP ENGENHARIA MECATRÔNICA, PRODUÇÃO E AERONÁUTICA 2.2. Reação do estado sólidoReação do estado sólido
  • 53. UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP ENGENHARIA MECATRÔNICA, PRODUÇÃO E AERONÁUTICA 2.2. Reação do estado sólidoReação do estado sólido
  • 54. UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP ENGENHARIA MECATRÔNICA, PRODUÇÃO E AERONÁUTICA 2.2. Ponto Eutetóide e Reações Eutetóide2.2. Ponto Eutetóide e Reações Eutetóide • Em um diagrama de equilíbrio binário, é o ponto representativoEm um diagrama de equilíbrio binário, é o ponto representativo de reação eutetóide, segundo a qual, node reação eutetóide, segundo a qual, no resfriamento, umaresfriamento, uma fase sólida se transforma em duas outras fases sólidas defase sólida se transforma em duas outras fases sólidas de composições diferentes da composição original.composições diferentes da composição original. • AA liga e a temperaturaliga e a temperatura que definem o ponto eutetóideque definem o ponto eutetóide denominam-se, respectivamente:denominam-se, respectivamente: liga eutetóide e temperaturaliga eutetóide e temperatura eutetóide.eutetóide. • A liga eutetóide possui, dentro do sistema a que pertence oA liga eutetóide possui, dentro do sistema a que pertence o mais baixo ponto de transformação da fase sólida original. Amais baixo ponto de transformação da fase sólida original. A reação eutetóide é reversível.reação eutetóide é reversível. A reação é a seguinte:A reação é a seguinte: γγ ⇔⇔ αα ++ ββ (resfriamento)(resfriamento) ⇔⇔ (aquecimento)(aquecimento) 2.2. Reação do estado sólidoReação do estado sólido
  • 55. UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP ENGENHARIA MECATRÔNICA, PRODUÇÃO E AERONÁUTICA 2.2. Reação do estado sólidoReação do estado sólido
  • 56. UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP ENGENHARIA MECATRÔNICA, PRODUÇÃO E AERONÁUTICA 2.2. Reação do estado sólidoReação do estado sólido Linha da reaçãoLinha da reação eutetóideeutetóide Linha da reaçãoLinha da reação eutéticaeutética ponto eutetóideponto eutetóide ponto eutéticoponto eutético
  • 57. UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP ENGENHARIA MECATRÔNICA, PRODUÇÃO E AERONÁUTICA 2.2. Reação do estado sólidoReação do estado sólido
  • 58. 3.3. Diagrama Ferro-CarbonoDiagrama Ferro-Carbono UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP ENGENHARIA MECATRÔNICA, PRODUÇÃO E AERONÁUTICA • FerroFerro é o metal mais utilizado pelo homem.é o metal mais utilizado pelo homem. •AA abundância dos mineraisabundância dos minerais, o, o custo relativamente baixocusto relativamente baixo dede produção e as múltiplas propriedades físico-químicas que podem serprodução e as múltiplas propriedades físico-químicas que podem ser obtidas com adição de outros elementos de ligaobtidas com adição de outros elementos de liga são fatores quesão fatores que dão ao metal uma extensa variedade de aplicaçõesdão ao metal uma extensa variedade de aplicações • AçoAço é a denominação genérica para ligas de ferro-carbono comé a denominação genérica para ligas de ferro-carbono com teores de carbono de 0,008 a 2,11%, contendo outros elementosteores de carbono de 0,008 a 2,11%, contendo outros elementos residuais do processo de produção e podendo conter outrosresiduais do processo de produção e podendo conter outros elementos de liga propositalmente adicionados.elementos de liga propositalmente adicionados. •Ferro fundidoFerro fundido é a designação genérica para ligas de ferro-é a designação genérica para ligas de ferro- carbono com teores de carbono acima de 2,11%.carbono com teores de carbono acima de 2,11%.
  • 59. 3.1. O equilíbrio ferro-carbono3.1. O equilíbrio ferro-carbono UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP ENGENHARIA MECATRÔNICA, PRODUÇÃO E AERONÁUTICA • Alguns elementos químicos apresentamAlguns elementos químicos apresentam variedades alotrópicasvariedades alotrópicas,, isto é, estruturas cristalinas diferentes que passam de umaisto é, estruturas cristalinas diferentes que passam de uma para outra em determinadas temperaturas, chamadaspara outra em determinadas temperaturas, chamadas temperaturas de transiçãotemperaturas de transição.. • O ferro apresenta 3 variedades, conforme a seguir descrito.O ferro apresenta 3 variedades, conforme a seguir descrito. Ao se solidificar (temperatura de aproximadamente 1540°C), oAo se solidificar (temperatura de aproximadamente 1540°C), o ferro apresenta estrutura cúbica de corpo centrado, chamadaferro apresenta estrutura cúbica de corpo centrado, chamada dede ferro deltaferro delta (Fe(Fe δδ).). • Permanece nesta condição até cerca de 1390ºC e, abaixoPermanece nesta condição até cerca de 1390ºC e, abaixo desta, transforma-se emdesta, transforma-se em ferro gamaferro gama (Fe(Fe γγ),), com estruturacom estrutura cúbica de face centrada. Abaixo de 912°C, readquire acúbica de face centrada. Abaixo de 912°C, readquire a estrutura cúbica de corpo centrado, agora chamada deestrutura cúbica de corpo centrado, agora chamada de ferroferro alfaalfa (Fe(Fe αα).).
  • 60. 3.1. O equilíbrio ferro-carbono3.1. O equilíbrio ferro-carbono UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP ENGENHARIA MECATRÔNICA, PRODUÇÃO E AERONÁUTICA Ligado com o carbono, o comportamento das variedades alotrópicasLigado com o carbono, o comportamento das variedades alotrópicas do ferro e a solubilidade do carbono nele variam de formado ferro e a solubilidade do carbono nele variam de forma característica, dependendo da temperatura e do teor de carbono.característica, dependendo da temperatura e do teor de carbono.
  • 61. 3.1. O equilíbrio ferro-carbono3.1. O equilíbrio ferro-carbono UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP ENGENHARIA MECATRÔNICA, PRODUÇÃO E AERONÁUTICA
  • 62. 3.1. O equilíbrio ferro-carbono3.1. O equilíbrio ferro-carbono UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP ENGENHARIA MECATRÔNICA, PRODUÇÃO E AERONÁUTICA • Com o resfriamento, a 770°C ocorre o Com o resfriamento, a 770°C ocorre o ponto de Curieponto de Curie, isto é,, isto é, ele passa a ter propriedades magnéticas.ele passa a ter propriedades magnéticas. • Entretanto, isso não se deve a um rearranjo da disposiçãoEntretanto, isso não se deve a um rearranjo da disposição atômica, mas sim à mudança do direcionamento da rotação dosatômica, mas sim à mudança do direcionamento da rotação dos elétrons (spin).elétrons (spin). • Em outras épocas, tal fato não era conhecido e julgava-seEm outras épocas, tal fato não era conhecido e julgava-se corresponder a uma variedade alotrópica, o corresponder a uma variedade alotrópica, o ferro betaferro beta..
  • 63. 3.2. Solubilidade de carbono em ferro3.2. Solubilidade de carbono em ferro UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP ENGENHARIA MECATRÔNICA, PRODUÇÃO E AERONÁUTICA •O carbono forma umaO carbono forma uma solução sólida intersticial com o ferrosolução sólida intersticial com o ferro, isto é, os átomos, isto é, os átomos de carbono se colocam nos interstícios da estrutura cristalina do ferro.de carbono se colocam nos interstícios da estrutura cristalina do ferro. •A conseqüência prática deste tipo de solução é que teremos uma liga de baixoA conseqüência prática deste tipo de solução é que teremos uma liga de baixo custo e com possibilidades de uma grande variação nas propriedades dependendocusto e com possibilidades de uma grande variação nas propriedades dependendo do teor de carbono e do tratamento térmico utilizado (versatilidade).do teor de carbono e do tratamento térmico utilizado (versatilidade). CARBONO
  • 64. 3.2. Solubilidade de carbono em ferro3.2. Solubilidade de carbono em ferro UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP ENGENHARIA MECATRÔNICA, PRODUÇÃO E AERONÁUTICA •Os interstícios variam de tamanho de acordo com a estrutura, isto é, osOs interstícios variam de tamanho de acordo com a estrutura, isto é, os interstícios da estrutura CCC são menores do que os da estrutura CFC.interstícios da estrutura CCC são menores do que os da estrutura CFC. •Exemplo, no caso da liga ferro-carbono os raios máximos do interstícios noExemplo, no caso da liga ferro-carbono os raios máximos do interstícios no ferro corresponde aferro corresponde a 0,36 ângstrons0,36 ângstrons para a estruturapara a estrutura CCCCCC, e, e 0,52 ângstrons0,52 ângstrons para a estruturapara a estrutura CFCCFC.. • Como o raio atômico do carbono é de aproximadamenteComo o raio atômico do carbono é de aproximadamente 0,77 ângstrons0,77 ângstrons é fácilé fácil notar que em qualquer situação teremos uma distorção do reticulado sempre quenotar que em qualquer situação teremos uma distorção do reticulado sempre que um átomo de carbono se colocar em um interstícioum átomo de carbono se colocar em um interstício • Isto significa que de acordo com o tamanho do interstício teremos um menorIsto significa que de acordo com o tamanho do interstício teremos um menor ou maior espaço disponível para que um átomo de uma solução intersticial venhaou maior espaço disponível para que um átomo de uma solução intersticial venha se colocar naquela posição.se colocar naquela posição.
  • 65. 3.2. Solubilidade de carbono em ferro3.2. Solubilidade de carbono em ferro UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP ENGENHARIA MECATRÔNICA, PRODUÇÃO E AERONÁUTICA •Tamanho dos raios atômicos do elementos químicos na tabela periódicaTamanho dos raios atômicos do elementos químicos na tabela periódica •Raio de carbono = 0,077 nm Raio de ferro = 0,124 nmRaio de carbono = 0,077 nm Raio de ferro = 0,124 nm
  • 66. 3.2. Solubilidade de carbono em ferro3.2. Solubilidade de carbono em ferro UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP ENGENHARIA MECATRÔNICA, PRODUÇÃO E AERONÁUTICA Ferro Puro=Ferro Puro= até 0,02% de Carbonoaté 0,02% de Carbono Aço=Aço= 0,008 até 2,06% de Carbono0,008 até 2,06% de Carbono Ferro Fundido=Ferro Fundido= 2,1- 4,5% de Carbono2,1- 4,5% de Carbono FeFe33C (CEMENTITA)=C (CEMENTITA)= 6,7% de C6,7% de C FERROFERRO αα = FERRITA == FERRITA = 0,022 % de C0,022 % de C FERROFERRO γγ = AUSTENITA == AUSTENITA = 2,11 % de C2,11 % de C FERROFERRO δδ = FERRITA= FERRITA δδ == 0,09 % de C0,09 % de C
  • 67. 3.3. Fases sólidas presentes no diagrama Fe-Fe3.3. Fases sólidas presentes no diagrama Fe-Fe33CC UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP ENGENHARIA MECATRÔNICA, PRODUÇÃO E AERONÁUTICA A) FerritaA) Ferrita Microestrutura do tipoMicroestrutura do tipo ferro alfaferro alfa, esta fase é uma solução, esta fase é uma solução sólida intersticial de carbono na rede cristalina do ferro do tiposólida intersticial de carbono na rede cristalina do ferro do tipo cúbica de corpo centradocúbica de corpo centrado estável a temperatura ambiente.estável a temperatura ambiente. Através do diagrama de fase, o carbono é muito pouco solúvelAtravés do diagrama de fase, o carbono é muito pouco solúvel na ferrita-na ferrita-αα, atingindo solubilidade máxima de 0,02% à, atingindo solubilidade máxima de 0,02% à temperatura de 723temperatura de 72300 C.A solubilidade de C na ferrita diminuiC.A solubilidade de C na ferrita diminui para 0,008% a 0para 0,008% a 000 C.C. È mole e muito dútil, e um material ferro-magnético emÈ mole e muito dútil, e um material ferro-magnético em temperaturas abaixo de 766temperaturas abaixo de 76600 C (ponto de Curie).C (ponto de Curie).
  • 68. 3.3. Fases sólidas presentes no diagrama Fe-Fe3.3. Fases sólidas presentes no diagrama Fe-Fe33CC UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP ENGENHARIA MECATRÔNICA, PRODUÇÃO E AERONÁUTICA B) AustenitaB) Austenita Microestrutura do tipoMicroestrutura do tipo ferro gamaferro gama, esta fase é uma solução, esta fase é uma solução sólida intersticial de carbono na rede cristalina do ferro do tiposólida intersticial de carbono na rede cristalina do ferro do tipo cúbica de face centradacúbica de face centrada.. Dissolve muito mais carbono do que a ferrita. A solubilidade doDissolve muito mais carbono do que a ferrita. A solubilidade do C na austenita atinge um Maximo de 2,08% a 1148C na austenita atinge um Maximo de 2,08% a 114800 C e diminuiC e diminui para 0,8% a 723para 0,8% a 72300 C. Não MagnéticaC. Não Magnética C) Cementita (FeC) Cementita (Fe33C)C) OO composto intermetálico Fecomposto intermetálico Fe33CC denomina-se cementita.denomina-se cementita. Possui limites de solubilidade desprezíveis e possui umaPossui limites de solubilidade desprezíveis e possui uma composição de 6,67% de C e 93,3% Fe.composição de 6,67% de C e 93,3% Fe. É um composto frágil e duro.É um composto frágil e duro.
  • 69. 3.3. Fases sólidas presentes no diagrama Fe-Fe3.3. Fases sólidas presentes no diagrama Fe-Fe33CC UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP ENGENHARIA MECATRÔNICA, PRODUÇÃO E AERONÁUTICA D) ferroD) ferro δδ Desigina por ferro delta a solução sólida intersticial de carbonoDesigina por ferro delta a solução sólida intersticial de carbono nono ferro deltaferro delta.. Tal como ferro alfa tem estrutura cristalinaTal como ferro alfa tem estrutura cristalina CCCCCC, muito embora, muito embora tenha parâmetro de rede superior.tenha parâmetro de rede superior. A solubilidade máxima de C no ferro gama é 0,09% a 1465A solubilidade máxima de C no ferro gama é 0,09% a 146500 C.C. E) perlitaE) perlita Microestrutura bifásicaMicroestrutura bifásica encontrada nos aços e ferro fundido.encontrada nos aços e ferro fundido. Ela resulta da transformação da austenita com composiçãoEla resulta da transformação da austenita com composição eutetóide e consiste emeutetóide e consiste em camadas alternadas lamelar de ferritacamadas alternadas lamelar de ferrita e cementita.e cementita.
  • 70. 70 3.4 Diagrama Fe-Fe3.4 Diagrama Fe-Fe33CC UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP ENGENHARIA MECATRÔNICA, PRODUÇÃO E AERONÁUTICA
  • 71. 3.4 Diagrama Fe-Fe3.4 Diagrama Fe-Fe33CC UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP ENGENHARIA MECATRÔNICA, PRODUÇÃO E AERONÁUTICA Diagrama de fases Fe- Fe3C Cementita (Fe3C) γ, Austenita (CFC) α, Ferrita (CCC) δ, Ferrita (CCC) Macia e magnética Dura e quebradiça eutético eutetóide 100X (metaestável) Transformações polimórficas
  • 72. UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP ENGENHARIA MECATRÔNICA, PRODUÇÃO E AERONÁUTICA
  • 73. UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP ENGENHARIA MECATRÔNICA, PRODUÇÃO E AERONÁUTICA 3.6.Reações das fase sólidas do Fe-C3.6.Reações das fase sólidas do Fe-C Reação eutética A 1148°C ocorre a reação L (4.3% C) <=> γ (2.11% C) + Fe3C (6.7% C) Reação eutetóide A 727°C ocorre a reação γ (0.77% C) <=> α (0.022% C) + Fe3C (6.7% C) que é extremamente importante no tratamento térmico de aços.
  • 74. 3.4 Diagrama Fe-Fe3.4 Diagrama Fe-Fe33CC UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP ENGENHARIA MECATRÔNICA, PRODUÇÃO E AERONÁUTICA açoaço
  • 75. 3.5.Microestrura das fase sólidas do Fe-C3.5.Microestrura das fase sólidas do Fe-C UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP ENGENHARIA MECATRÔNICA, PRODUÇÃO E AERONÁUTICA MICROESTRUTURAS / EUTETÓIDEMICROESTRUTURAS / EUTETÓIDE Supondo resfriamento lento para manter o equilíbrioSupondo resfriamento lento para manter o equilíbrio
  • 76. 3.5.Microestrura das fase sólidas do Fe-C3.5.Microestrura das fase sólidas do Fe-C UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP ENGENHARIA MECATRÔNICA, PRODUÇÃO E AERONÁUTICA MICROESTRUTURAS / EUTETÓIDEMICROESTRUTURAS / EUTETÓIDE Supondo resfriamento lento para manter o equilíbrioSupondo resfriamento lento para manter o equilíbrio
  • 77. 3.5.Microestrura das fase sólidas do Fe-C3.5.Microestrura das fase sólidas do Fe-C UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP ENGENHARIA MECATRÔNICA, PRODUÇÃO E AERONÁUTICA
  • 78. 3.5.Microestrura das fase sólidas do Fe-C3.5.Microestrura das fase sólidas do Fe-C UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP ENGENHARIA MECATRÔNICA, PRODUÇÃO E AERONÁUTICA MICROESTRUTURAS /HIPOEUTETÓIDEMICROESTRUTURAS /HIPOEUTETÓIDE Supondo resfriamento lento para manter o equilíbrioSupondo resfriamento lento para manter o equilíbrio
  • 79. 3.5.Microestrura das fase sólidas do Fe-C3.5.Microestrura das fase sólidas do Fe-C UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP ENGENHARIA MECATRÔNICA, PRODUÇÃO E AERONÁUTICA
  • 80. 3.5.Microestrura das fase sólidas do Fe-C3.5.Microestrura das fase sólidas do Fe-C UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP ENGENHARIA MECATRÔNICA, PRODUÇÃO E AERONÁUTICA MICROESTRUTURAS /HIPEREUTETÓIDEMICROESTRUTURAS /HIPEREUTETÓIDE Supondo resfriamento lento para manter o equilíbrioSupondo resfriamento lento para manter o equilíbrio
  • 81. 3.5.Microestrura das fase sólidas do Fe-C3.5.Microestrura das fase sólidas do Fe-C UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP ENGENHARIA MECATRÔNICA, PRODUÇÃO E AERONÁUTICA CementitaCementita 0,85%C0,85%C ALTO
  • 82. 3.5.Microestrura das fase sólidas do Fe-C3.5.Microestrura das fase sólidas do Fe-C UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP ENGENHARIA MECATRÔNICA, PRODUÇÃO E AERONÁUTICA PERLITAPERLITA
  • 83. UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP ENGENHARIA MECATRÔNICA, PRODUÇÃO E AERONÁUTICA RevisãoRevisão
  • 84. UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP ENGENHARIA MECATRÔNICA, PRODUÇÃO E AERONÁUTICA RevisãoRevisão
  • 85. 3.7.Revisão das proporções da fase sólidas do Fe-C3.7.Revisão das proporções da fase sólidas do Fe-C UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP ENGENHARIA MECATRÔNICA, PRODUÇÃO E AERONÁUTICA RevisãoRevisão
  • 86. 3.7.Microestrura das fase sólidas do Fe-C3.7.Microestrura das fase sólidas do Fe-C UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP ENGENHARIA MECATRÔNICA, PRODUÇÃO E AERONÁUTICA
  • 87. UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP ENGENHARIA MECATRÔNICA, PRODUÇÃO E AERONÁUTICA 4. Evolução microestrutural do aço4. Evolução microestrutural do aço
  • 88. UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP ENGENHARIA MECATRÔNICA, PRODUÇÃO E AERONÁUTICA 4. Evolução microestrutural do aço4. Evolução microestrutural do aço
  • 89. UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP ENGENHARIA MECATRÔNICA, PRODUÇÃO E AERONÁUTICA 4. Evolução microestrutural do aço4. Evolução microestrutural do aço
  • 90. UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP ENGENHARIA MECATRÔNICA, PRODUÇÃO E AERONÁUTICA 4. Evolução microestrutural do aço4. Evolução microestrutural do aço
  • 91. UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP ENGENHARIA MECATRÔNICA, PRODUÇÃO E AERONÁUTICA 4. Evolução microestrutural do aço4. Evolução microestrutural do aço
  • 92. UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP ENGENHARIA MECATRÔNICA, PRODUÇÃO E AERONÁUTICA 4. Evolução microestrutural do aço4. Evolução microestrutural do aço
  • 93. UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP ENGENHARIA MECATRÔNICA, PRODUÇÃO E AERONÁUTICA 4. Evolução microestrutural do aço4. Evolução microestrutural do aço
  • 94. 2. Lista de Exercícios2. Lista de Exercícios UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP ENGENHARIA MECATRÔNICA, PRODUÇÃO E AERONÁUTICA 1) Faça uma analise das fases presentes na liga chumbo-estanho, solidificadas em condições de equilíbrio, nos seguintes ponto do diagrama, como mostra a figura abaixo: pede-se: a) composição eutética b) temperatura eutética c) reação eutética d) as fases e as proporções dessas fases presentes no ponto c e) as fases e as proporções dessas fases presentes no ponto e
  • 95. 2. Lista de Exercícios2. Lista de Exercícios UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP ENGENHARIA MECATRÔNICA, PRODUÇÃO E AERONÁUTICA 2) Para a liga composta por Fe-C, como mostra a figura abaixo, determine: a)a liga eutética e eutetóide b) a temperatura eutética e eutetóide c) a reação eutética e eutetóide d) Mostre no gráfico as regiões: eutetóides/eutéticas hipoeutetóides/hipoeutéticas hipereutetóides/hipereutéticas
  • 96. 2. Lista de Exercícios2. Lista de Exercícios UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP ENGENHARIA MECATRÔNICA, PRODUÇÃO E AERONÁUTICA a.) Cite as principais formas alotrópicas do ferro e suas principais características.a.) Cite as principais formas alotrópicas do ferro e suas principais características. b.) Qual a estrutura do ferro que é magnética? Até que temperatura o ferro é magnético?b.) Qual a estrutura do ferro que é magnética? Até que temperatura o ferro é magnético? c.) Aços são as principais ligas de Fe-C de ampla aplicação na engenharia. Como o carbonoc.) Aços são as principais ligas de Fe-C de ampla aplicação na engenharia. Como o carbono encontra-se na estrutura cristalina do ferro?encontra-se na estrutura cristalina do ferro? d.) A solubilidade do carbono é maior na ferrita ou na austenita? Explique.d.) A solubilidade do carbono é maior na ferrita ou na austenita? Explique. e.) Qual a composição dos aços quanto ao teor de carbono?e.) Qual a composição dos aços quanto ao teor de carbono? f.) Como variam as propriedades mecânicas dos aços, como resistência, dureza e ductilidade, nosf.) Como variam as propriedades mecânicas dos aços, como resistência, dureza e ductilidade, nos aços de acordo com o teor de carbono?aços de acordo com o teor de carbono? g.) Com base no diagrama Fe-C, qual a solubilidade máxima do carbono nos aços e a queg.) Com base no diagrama Fe-C, qual a solubilidade máxima do carbono nos aços e a que temperatura ocorre?temperatura ocorre? h.) Com base no diagrama Fe-C, especifique as temperaturas e composições das reações eutéticah.) Com base no diagrama Fe-C, especifique as temperaturas e composições das reações eutética e eutetóide.e eutetóide. i.) Qual a diferença entre aços hipoeutetóides e hipereutetóides?i.) Qual a diferença entre aços hipoeutetóides e hipereutetóides? j.) Como são as microestruturas características dos aços eutetóides, hipo e hiper eutetóides?j.) Como são as microestruturas características dos aços eutetóides, hipo e hiper eutetóides? k.) Quais são as principais fases que podem estar presentes nos aços a temperatura ambiente, sek.) Quais são as principais fases que podem estar presentes nos aços a temperatura ambiente, se resfriados lentamente? Cite as principais propriedades mecânicas dessas fases.resfriados lentamente? Cite as principais propriedades mecânicas dessas fases. l.) Use a regra das alavancas para determinar a fração da ferrita e da cementita na perlita.∝l.) Use a regra das alavancas para determinar a fração da ferrita e da cementita na perlita.∝ m.)Qual o microconstituinte mais mole dos aços?m.)Qual o microconstituinte mais mole dos aços? n.)Qual o microconstituinte mais duro dos aços?n.)Qual o microconstituinte mais duro dos aços? 3) Responda as questões abaixo3) Responda as questões abaixo
  • 97. 2. Lista de Exercícios2. Lista de Exercícios UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP ENGENHARIA MECATRÔNICA, PRODUÇÃO E AERONÁUTICA 4) Considere o diagrama Fe –C dado abaixo. Uma liga com 3,0 %C (% mássica) é fundida a 14004) Considere o diagrama Fe –C dado abaixo. Uma liga com 3,0 %C (% mássica) é fundida a 1400oo C, sendo aC, sendo a seguir resfriada lentamente, em condições que podem ser consideradas como sendo de equilíbrio. Pergunta-se:seguir resfriada lentamente, em condições que podem ser consideradas como sendo de equilíbrio. Pergunta-se: a) Qual é a temperatura de início de solidificação dessa liga?a) Qual é a temperatura de início de solidificação dessa liga? b) Qual é a primeira fase sólida que se solidifica à temperatura definida no item (a)?b) Qual é a primeira fase sólida que se solidifica à temperatura definida no item (a)? c) Qual é a temperatura na qual termina a solidificação dessa liga?c) Qual é a temperatura na qual termina a solidificação dessa liga? d) A 1148d) A 1148oo C, quais são as fases presentes, as suas composições e as suas proporções relativas?C, quais são as fases presentes, as suas composições e as suas proporções relativas? e) A 723e) A 723oo C, quais são os constituintes dessa liga, as suas composições e as suas proporções relativas?C, quais são os constituintes dessa liga, as suas composições e as suas proporções relativas?
  • 98. 2. Lista de Exercícios2. Lista de Exercícios UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP ENGENHARIA MECATRÔNICA, PRODUÇÃO E AERONÁUTICA 5) Com auxilio do diagrama do exercício anterior (ex 4), responda: Ferrita (α): a) estrutura cúbica existente:______________ b) solubilidade máxima de carbono (teor %): ________% até temperatura de _____0 C c) propriedades mecânicas:_______________ Austenita (γ): a)estrutura cúbica existente:______________ b) solubilidade máxima de carbono (teor %): ________% até temperatura de _____0 C c) forma estável do ferro puro a temperatura entre _____0 C a _____0 C d) propriedades mecânicas:_______________ Ferrita (δ): a)estrutura cúbica existente:_______________ b) forma estável até a temperatura de _____0 C c)possui alguma aplicação tecnológica :: Cementita (Fe3C): a)forma-se quando o limite de solubilidade de carbono é______ b) forma estável até a temperatura de _____0 C c) propriedades mecânicas:_______________ Perlita a)quais as microestruturas que formam a perlita:____________ e ___________ b) as lamelas claras se refere a:_________ e as lamelas escuras a ____________ c) propriedades mecânicas:_______________ Ferrita Austenita Perlita
  • 99. 2. Lista de Exercícios2. Lista de Exercícios UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP ENGENHARIA MECATRÔNICA, PRODUÇÃO E AERONÁUTICA 6) Calcular a proporção de ferrita e perlita no ponto f desta liga hipoeutetóide. Admitir sendo C0 = 0,35 % C. OBS: utilize as informações da folha anexa para se efetuar os cálculos.
  • 100. S.J. dos CamposS.J. dos Campos UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP ENGENHARIA MECATRÔNICA, PRODUÇÃO E AERONÁUTICA 2 Bimestre2 Bimestre
  • 101. 5. Reações no estado sólido – não equilíbrio5. Reações no estado sólido – não equilíbrio UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP ENGENHARIA MECATRÔNICA, PRODUÇÃO E AERONÁUTICA EFEITOS DO NÃO-EQUILÍBRIO: • Ocorrências de fases ou transformações em temperaturas diferentes daquela prevista no diagrama. • Existência a temperatura ambiente de fases que não aparecem no diagrama. • Cinética das transformações: equação de Arrhenius MicroestruturasMicroestruturas “Supondo resfriamento fora do equilíbrio”
  • 102. UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP ENGENHARIA MECATRÔNICA, PRODUÇÃO E AERONÁUTICA BAINITA: - Ocorre a uma temperatura inferior a do joelho - Forma de agulhas que só podem ser vista com microscópio eletrônico Dureza: bainita superior 40-45 Rc e bainita acidular 50-60 Rc ESFEROIDITA: - É obtida pelo reaquecimento (abaixo do eutetóide) da perlita ou bainita, durante um tempo bastante longo TROOSTITA: - os carbonetos precipitam de forma globular (forma escura) - Tem baixa dureza (30-40 Rc) MicroestruturasMicroestruturas 5. Reações no estado sólido – não equilíbrio5. Reações no estado sólido – não equilíbrio
  • 103. UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP ENGENHARIA MECATRÔNICA, PRODUÇÃO E AERONÁUTICA • Microestrutura da Bainita contendo finíssimas agulhas das fases Microestruturas: Bainita Microestruturas: Bainita 5. Reações no estado sólido – não equilíbrio5. Reações no estado sólido – não equilíbrio
  • 104. UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP ENGENHARIA MECATRÔNICA, PRODUÇÃO E AERONÁUTICA MARTENSITA: - É uma solução sólida supersaturada de carbono (não se forma por difusão) - Forma de agulhas - É dura e frágil - Tem estrutura tetragonal cúbica (é uma fase metaestável, por isso não aparece no diagrama) MARTENSITA REVENIDA: - É obtida pelo reaquecimento da martensita (fase alfa + cementita) - A dureza cai - Os carbonetos precipitam - Forma de agulhas escuras Microestruturas: Martensita / Martensita revenida Microestruturas: Martensita / Martensita revenida 5. Reações no estado sólido – não equilíbrio5. Reações no estado sólido – não equilíbrio
  • 105. UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP ENGENHARIA MECATRÔNICA, PRODUÇÃO E AERONÁUTICA “A transformação Martensítica ocorre com o aumento de volume.” MartensitaMartensita Martensita no Titânio Martensita no Aço 5. Reações no estado sólido – não equilíbrio5. Reações no estado sólido – não equilíbrio
  • 106. UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP ENGENHARIA MECATRÔNICA, PRODUÇÃO E AERONÁUTICA TransformaçõesTransformações AUSTENITA Ferro γ (configuração CFC) Perlita (∝ + Fe3C) + a fase próeutetóide Bainita (∝ + Fe3C) Martensita (fase tetragonal) Martensita Revenida ∝ + Fe3C (cementita) Ferrita ou Cementita Resfriamento lento Resfriamento Moderado Resfriamento Rápido (têmpera) reaquecimento 5. Reações no estado sólido – não equilíbrio5. Reações no estado sólido – não equilíbrio
  • 107. S.J. dos CamposS.J. dos Campos Tratamentos TérmicosTratamentos Térmicos UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP ENGENHARIA MECATRÔNICA, PRODUÇÃO E AERONÁUTICA
  • 108. 1 – INTRODUÇÃO1 – INTRODUÇÃO 2 – GRÁFICO TTT2 – GRÁFICO TTT 3 – RECOZIMENTO3 – RECOZIMENTO 4 – NORMALIZAÇÃO4 – NORMALIZAÇÃO 5 – TÊMPERA5 – TÊMPERA BainitaBainita MartensitaMartensita 6 – REVENIMENTO6 – REVENIMENTO Martensita revenidaMartensita revenida SorbitaSorbita EsferoiditaEsferoidita TroostitaTroostita UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP ENGENHARIA MECATRÔNICA, PRODUÇÃO E AERONÁUTICA
  • 109. UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP ENGENHARIA MECATRÔNICA, PRODUÇÃO E AERONÁUTICA
  • 110. 1 – INTRODUÇÃO1 – INTRODUÇÃO UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP ENGENHARIA MECATRÔNICA, PRODUÇÃO E AERONÁUTICA
  • 111. FINALIDADEFINALIDADE Alterar as microestruturas sem alterar a composiçãoAlterar as microestruturas sem alterar a composição química e como consequência as propriedadesquímica e como consequência as propriedades mecânicas, elétricas e químicas das ligas metálicas.mecânicas, elétricas e químicas das ligas metálicas. TRATAMENTOS TÉRMICOSTRATAMENTOS TÉRMICOS UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP ENGENHARIA MECATRÔNICA, PRODUÇÃO E AERONÁUTICA •Operação ou conjunto de operaçõesOperação ou conjunto de operações realizadas no estado sólido compreendendo orealizadas no estado sólido compreendendo o aquecimento, a permanência em determinadasaquecimento, a permanência em determinadas temperaturas e resfriamento, realizados comtemperaturas e resfriamento, realizados com a finalidade de conferir ao materiala finalidade de conferir ao material determinadas características.determinadas características.
  • 112. Objetivos:Objetivos:  Remoção de tensões internas;Remoção de tensões internas;  Aumento ou diminuição da dureza;Aumento ou diminuição da dureza;  Aumento da resistência mecânica;Aumento da resistência mecânica;  Melhora da ductilidade;Melhora da ductilidade;  Melhora da usinabilidade;Melhora da usinabilidade;  Melhora da resistência ao desgaste;Melhora da resistência ao desgaste;  Melhora da resistência à corrosão;Melhora da resistência à corrosão;  Melhora da resistência ao calor;Melhora da resistência ao calor;  Melhora das propriedades elétricas e magnéticas.Melhora das propriedades elétricas e magnéticas. TRATAMENTOS TÉRMICOSTRATAMENTOS TÉRMICOS UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP ENGENHARIA MECATRÔNICA, PRODUÇÃO E AERONÁUTICA
  • 113. 2. Modificação de fase2. Modificação de fase Ocorre em muitas ligas metálicas com a temperatura,Ocorre em muitas ligas metálicas com a temperatura, no estado sólido.no estado sólido. MODIFICAÇÃO DE FASEMODIFICAÇÃO DE FASE UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP ENGENHARIA MECATRÔNICA, PRODUÇÃO E AERONÁUTICA LIGAS QUE PODEM SER TRATADASLIGAS QUE PODEM SER TRATADAS Ligas com modificação de faseLigas com modificação de fase Ferro-Carbono Cobre-Alumínio Cobre-EstanhoFerro-Carbono Cobre-Alumínio Cobre-Estanho Ligas com modificação de solubilidadeLigas com modificação de solubilidade Ferro-Carbono Alumínio-Cobre Cobre-Prata Cobre-CromoFerro-Carbono Alumínio-Cobre Cobre-Prata Cobre-Cromo
  • 114.  TemperaturaTemperatura  TempoTempo  Velocidade de resfriamentoVelocidade de resfriamento  Atmosfera*Atmosfera* * no caso dos aços para evitar a oxidação e* no caso dos aços para evitar a oxidação e descarbonetaçãodescarbonetação Fatores de Influência nos Tratamentos TérmicosFatores de Influência nos Tratamentos Térmicos UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP ENGENHARIA MECATRÔNICA, PRODUÇÃO E AERONÁUTICA
  • 115. AçosAços HipoeutetóidesHipoeutetóides Fatores de Influência nos Tratamentos TérmicosFatores de Influência nos Tratamentos Térmicos Temperatura de AustenitizaçãoTemperatura de Austenitização (Recomendada)(Recomendada) Aços Hipoeutetóides 50°C acima da linha AAços Hipoeutetóides 50°C acima da linha A33 no diagrama de fases Fe-Feno diagrama de fases Fe-Fe33C.C. AçosAços EutetitóidesEutetitóides HipereutetóidesHipereutetóides Temperatura inferior à linha ATemperatura inferior à linha Acmcm e acima da Ae acima da A11 do diagrama de fases Fe-Fedo diagrama de fases Fe-Fe33C.C. A linha AA linha Acmcm sobe muito em temperatura com osobe muito em temperatura com o teor de Carbonoteor de Carbono  Temperaturas muito altasTemperaturas muito altas são prejudiciais por promoverem crescimento desão prejudiciais por promoverem crescimento de grão da austenita. Neste caso é menosgrão da austenita. Neste caso é menos prejudicial ter a presença de certa quantidadeprejudicial ter a presença de certa quantidade de carboneto não dissolvido.de carboneto não dissolvido. UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP ENGENHARIA MECATRÔNICA, PRODUÇÃO E AERONÁUTICA
  • 116. Geralmente oGeralmente o aquecimento é feitoaquecimento é feito acima da linha críticaacima da linha crítica (A1 no diagrama de(A1 no diagrama de fases Fe-Fefases Fe-Fe33C).C). A austenita éA austenita é geralmente o ponto degeralmente o ponto de partida para aspartida para as transformaçõestransformações posteriores desejadasposteriores desejadas Fatores de Influência nos Tratamentos TérmicosFatores de Influência nos Tratamentos Térmicos Temperatura de AustenitizaçãoTemperatura de Austenitização UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP ENGENHARIA MECATRÔNICA, PRODUÇÃO E AERONÁUTICA
  • 117. Quanto mais alta aQuanto mais alta a temperatura acima da linhatemperatura acima da linha crítica (A1 no diagrama decrítica (A1 no diagrama de fases Fe-Fefases Fe-Fe33C):C):  maior a segurança damaior a segurança da completa dissolução dascompleta dissolução das fases na austenitafases na austenita  maior será o tamanho demaior será o tamanho de grão da austenitagrão da austenita  oxidação (degradação)oxidação (degradação) Fatores de Influência nos Tratamentos TérmicosFatores de Influência nos Tratamentos Térmicos Temperatura de AustenitizaçãoTemperatura de Austenitização UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP ENGENHARIA MECATRÔNICA, PRODUÇÃO E AERONÁUTICA
  • 118. Quanto maior o tempo na temperatura de austenitização:Quanto maior o tempo na temperatura de austenitização:  maior a segurança da completa dissoluçãomaior a segurança da completa dissolução das fases na austenitadas fases na austenita  maior será o tamanho de grão da austenita (ruim)maior será o tamanho de grão da austenita (ruim)  tempos longos facilitam a oxidação e a descarbonetação (ruim)tempos longos facilitam a oxidação e a descarbonetação (ruim)  tempos curtostempos curtos material não austenitiza completamente.material não austenitiza completamente. Fatores de Influência nos Tratamentos TérmicosFatores de Influência nos Tratamentos Térmicos TempoTempo UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP ENGENHARIA MECATRÔNICA, PRODUÇÃO E AERONÁUTICA Aproximação:Aproximação: Tempo em minutos ~ 1,5 x espessura da amostra em milímetrosTempo em minutos ~ 1,5 x espessura da amostra em milímetros O tempo de tratamento térmico depende das dimensões da peça eO tempo de tratamento térmico depende das dimensões da peça e da microestrutura final desejada.da microestrutura final desejada.
  • 119. OO resfriamentoresfriamento é um dos métodos maisé um dos métodos mais importantes porque é ele que efetivamenteimportantes porque é ele que efetivamente determinará a microestrutura,determinará a microestrutura, além daalém da composição do açocomposição do aço (teor de Carbono e(teor de Carbono e elementos de liga)elementos de liga) Taxa de resfriamento (Taxa de resfriamento (00 C/tempo)C/tempo) determinadetermina as propriedades finais do material e estaas propriedades finais do material e esta ligada a escolha do meio de resfriamento.ligada a escolha do meio de resfriamento. Cada meio de resfriamento possui uma taxa.Cada meio de resfriamento possui uma taxa. Fatores de Influência nos Tratamentos TérmicosFatores de Influência nos Tratamentos Térmicos Resfriamento e taxa de resfriamentoResfriamento e taxa de resfriamento UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP ENGENHARIA MECATRÔNICA, PRODUÇÃO E AERONÁUTICA
  • 120. Fatores de Influência nos Tratamentos TérmicosFatores de Influência nos Tratamentos Térmicos Taxa de ResfriamentoTaxa de Resfriamento UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP ENGENHARIA MECATRÔNICA, PRODUÇÃO E AERONÁUTICA
  • 121. Como Escolher o Meio de Resfriamento?Como Escolher o Meio de Resfriamento? É um compromisso entre:É um compromisso entre: -- Obtenção das características finaisObtenção das características finais desejadas (microestruturas e propriedades),desejadas (microestruturas e propriedades), - Não desenvolver fissuras / trincas- Não desenvolver fissuras / trincas - Mínimo empenamento- Mínimo empenamento - Mínima geração de concentração de tensões- Mínima geração de concentração de tensões Fatores de Influência nos Tratamentos TérmicosFatores de Influência nos Tratamentos Térmicos ResfriamentoResfriamento UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP ENGENHARIA MECATRÔNICA, PRODUÇÃO E AERONÁUTICA
  • 122.  Ambiente do forno (+ brando)Ambiente do forno (+ brando)  ArAr  Banho de sais ou metal fundido (+ comum éBanho de sais ou metal fundido (+ comum é o de Pb)o de Pb)  ÓleoÓleo  ÁguaÁgua  Soluções aquosas de NaOH, NaSoluções aquosas de NaOH, Na22COCO33 ouou NaCl (+ severos)NaCl (+ severos) Fatores de Influência nos Tratamentos TérmicosFatores de Influência nos Tratamentos Térmicos Meios de ResfriamentoMeios de Resfriamento UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP ENGENHARIA MECATRÔNICA, PRODUÇÃO E AERONÁUTICA
  • 123. 2 – GRÁFICO TTT2 – GRÁFICO TTT UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP ENGENHARIA MECATRÔNICA, PRODUÇÃO E AERONÁUTICA
  • 124. 2.1-CURVAS TTT - CONSTRUÇÃO2.1-CURVAS TTT - CONSTRUÇÃO UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP ENGENHARIA MECATRÔNICA, PRODUÇÃO E AERONÁUTICA
  • 125. • Cada curva T.T.T. é específica para determinado aço deCada curva T.T.T. é específica para determinado aço de composição conhecida.composição conhecida. • Nas ordenadas temos as temperaturas de aquecimento. AsNas ordenadas temos as temperaturas de aquecimento. As temperaturas máximas de interesse vão até a região datemperaturas máximas de interesse vão até a região da austenita (Feaustenita (Fe γγ-C.F.C.) que em geral é a estrutura de partida-C.F.C.) que em geral é a estrutura de partida dos tratamentos térmicos.dos tratamentos térmicos. • Nas abscissas correspondem os tempos decorridos para aNas abscissas correspondem os tempos decorridos para a transformação da austenita em outras estruturas em escalatransformação da austenita em outras estruturas em escala logarítmica.logarítmica. • Associa as estruturas formadas no aço em questão em função daAssocia as estruturas formadas no aço em questão em função da velocidade de resfriamento (considera o efeito cinético, avelocidade de resfriamento (considera o efeito cinético, a variável tempo) .variável tempo) . • Convergem para as estruturas indicadas no diagrama deConvergem para as estruturas indicadas no diagrama de equilíbrio sempre que as taxas de resfriamento forem lentas.equilíbrio sempre que as taxas de resfriamento forem lentas. UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP ENGENHARIA MECATRÔNICA, PRODUÇÃO E AERONÁUTICA 2.1-CURVAS TTT - CONSTRUÇÃO2.1-CURVAS TTT - CONSTRUÇÃO
  • 126. 2.1-CURVAS TTT - CONSTRUÇÃO2.1-CURVAS TTT - CONSTRUÇÃO UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP ENGENHARIA MECATRÔNICA, PRODUÇÃO E AERONÁUTICA
  • 127. 2.1-CURVAS TTT - CONSTRUÇÃO2.1-CURVAS TTT - CONSTRUÇÃO UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP ENGENHARIA MECATRÔNICA, PRODUÇÃO E AERONÁUTICA
  • 128. 2.1-CURVAS TTT - CONSTRUÇÃO2.1-CURVAS TTT - CONSTRUÇÃO UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP ENGENHARIA MECATRÔNICA, PRODUÇÃO E AERONÁUTICA Cinética das transformaçõesCinética das transformações: as taxas: as taxas de arrefecimento (resfriamento)de arrefecimento (resfriamento) obedecem aobedecem a equação de Arrhenius:equação de Arrhenius: r=A expr=A exp-Q/RT-Q/RT
  • 129. 2.2 - CURVAS TTT - EXEMPLOS2.2 - CURVAS TTT - EXEMPLOS UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP ENGENHARIA MECATRÔNICA, PRODUÇÃO E AERONÁUTICA
  • 130. UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP ENGENHARIA MECATRÔNICA, PRODUÇÃO E AERONÁUTICA Diagrama de uma aço eutetóideDiagrama de uma aço eutetóide Perlita grossaPerlita grossa Perlita finaPerlita fina Bainita superiorBainita superior Bainita inferiorBainita inferior martensitamartensita 2.2 - CURVAS TTT - EXEMPLOS2.2 - CURVAS TTT - EXEMPLOS
  • 131. UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP ENGENHARIA MECATRÔNICA, PRODUÇÃO E AERONÁUTICA Diagrama de uma aço hipoeutetóideDiagrama de uma aço hipoeutetóide 2.2 - CURVAS TTT - EXEMPLOS2.2 - CURVAS TTT - EXEMPLOS
  • 132. 2.2 - CURVAS TTT - EXEMPLOS2.2 - CURVAS TTT - EXEMPLOS UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP ENGENHARIA MECATRÔNICA, PRODUÇÃO E AERONÁUTICA
  • 133. UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP ENGENHARIA MECATRÔNICA, PRODUÇÃO E AERONÁUTICA Diagrama de uma aço eutetóideDiagrama de uma aço eutetóide 2.2 - CURVAS TTT - EXEMPLOS2.2 - CURVAS TTT - EXEMPLOS
  • 134. UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP ENGENHARIA MECATRÔNICA, PRODUÇÃO E AERONÁUTICA Diferença de aspecto entre a perlita grossa e a perita fina 2.2 - CURVAS TTT - EXEMPLOS2.2 - CURVAS TTT - EXEMPLOS
  • 135. 2.3 – CURVAS – CONTINUO E ISOTERMICO2.3 – CURVAS – CONTINUO E ISOTERMICO UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP ENGENHARIA MECATRÔNICA, PRODUÇÃO E AERONÁUTICA Os principais tipos de tratamentos térmicos aplicado em ligas ferrosas podem ser divididos emOs principais tipos de tratamentos térmicos aplicado em ligas ferrosas podem ser divididos em duas classes: os de resfriamento contínuos e os isotérmicos.duas classes: os de resfriamento contínuos e os isotérmicos. • Resfriamentos contínuos ocorrem sem mudanças abruptas na taxa de resfriamentos, ou seja, aResfriamentos contínuos ocorrem sem mudanças abruptas na taxa de resfriamentos, ou seja, a redução de temperatura acontece de modo continuo.redução de temperatura acontece de modo continuo. • Resfriamentos isotérmicos apresentam um ou mais patamares de temperatura durante oResfriamentos isotérmicos apresentam um ou mais patamares de temperatura durante o resfrimentoresfrimento
  • 136. 2.4 – CURVA DE RESFRIAMENTO ISOTÉRMICO2.4 – CURVA DE RESFRIAMENTO ISOTÉRMICO UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP ENGENHARIA MECATRÔNICA, PRODUÇÃO E AERONÁUTICA ALGUMAS CURVAS DE RESFRIAMENTO A TEMPERATURA CONSTANTE, PARA UM AÇO EUTETÓIDE, E AS RESPECTIVAS MICROESTRUTURAS FORMADAS PARA CADA UM DOS CASOS
  • 137. 2.5 – CURVA DE RESFRIAMENTO CONTÍNUO2.5 – CURVA DE RESFRIAMENTO CONTÍNUO UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP ENGENHARIA MECATRÔNICA, PRODUÇÃO E AERONÁUTICA
  • 138. A (FORNO)= Perlita grossa B (AR)= Perlita + fina (+ dura que a anterior) C(AR SOPRADO)= Perlita + fina que a anterior D (ÓLEO)= Perlita + martensita E (ÁGUA)= Martensita No resfriamento contínuo, as curvas TTT deslocam-se um pouco para a direita e para baixo UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP ENGENHARIA MECATRÔNICA, PRODUÇÃO E AERONÁUTICA 2.5 – CURVA DE RESFRIAMENTO CONTÍNUO2.5 – CURVA DE RESFRIAMENTO CONTÍNUO
  • 139. 2.5.1 – CURVA DE RESFRIAMENTO LENTO2.5.1 – CURVA DE RESFRIAMENTO LENTO UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP ENGENHARIA MECATRÔNICA, PRODUÇÃO E AERONÁUTICA
  • 140. 2.5.2 – CURVA DE RESFRIAMENTO MODERADO2.5.2 – CURVA DE RESFRIAMENTO MODERADO UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP ENGENHARIA MECATRÔNICA, PRODUÇÃO E AERONÁUTICA
  • 141. 2.5.3 – CURVA DE RESFRIAMENTO RAPIDO2.5.3 – CURVA DE RESFRIAMENTO RAPIDO UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP ENGENHARIA MECATRÔNICA, PRODUÇÃO E AERONÁUTICA
  • 142. 2.6 – FATORES QUE INFLUENCIAM AS CURVAS TTT2.6 – FATORES QUE INFLUENCIAM AS CURVAS TTT UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP ENGENHARIA MECATRÔNICA, PRODUÇÃO E AERONÁUTICA Composição químicaComposição química Tamanho de grãoTamanho de grão Elemento de ligaElemento de liga
  • 143. 2.6 – FATORES QUE INFLUENCIAM AS CURVAS TTT2.6 – FATORES QUE INFLUENCIAM AS CURVAS TTT UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP ENGENHARIA MECATRÔNICA, PRODUÇÃO E AERONÁUTICA Composição químicaComposição química Em geral, com o aumento doEm geral, com o aumento do teor de carbonoteor de carbono, a curva, a curva desloca-se para a direita.desloca-se para a direita. Quanto maior o teor e o número dosQuanto maior o teor e o número dos elementos deelementos de ligaliga, mais numerosas e complexas são as reações;, mais numerosas e complexas são as reações; Todos os elementos de liga (exceto o Cobalto)Todos os elementos de liga (exceto o Cobalto) deslocam as curvas para a direita, retardando asdeslocam as curvas para a direita, retardando as transformações e facilitam a formação da martensitatransformações e facilitam a formação da martensita ((Conseqüência: em determinados aços pode-se obter martensita mesmo com resfriamento lento) Tamanho de grãoTamanho de grão Quanto maior oQuanto maior o tamanho de grãotamanho de grão, mais demorada, mais demorada será a transformação total da austenita,será a transformação total da austenita, deslocando a curva para a direitadeslocando a curva para a direita
  • 144. 2.7 – INFLUENCIA DA COMPOSIÇÃO QUÍMICA2.7 – INFLUENCIA DA COMPOSIÇÃO QUÍMICA UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP ENGENHARIA MECATRÔNICA, PRODUÇÃO E AERONÁUTICA Aço SAE 1063 (0,63%C)Aço SAE 1063 (0,63%C) Aço SAE 1089 (0,89%C)Aço SAE 1089 (0,89%C) Aço carbono comumAço carbono comum
  • 145. 2.7 – INFLUENCIA DA COMPOSIÇÃO QUÍMICA2.7 – INFLUENCIA DA COMPOSIÇÃO QUÍMICA UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP ENGENHARIA MECATRÔNICA, PRODUÇÃO E AERONÁUTICA Aço hipoeutetóide (SAE 1045)Aço hipoeutetóide (SAE 1045) Aço eutetóide (SAE 1075)Aço eutetóide (SAE 1075) ff Aço carbono comumAço carbono comum
  • 146. 2.7 – INFLUENCIA DA COMPOSIÇÃO QUÍMICA2.7 – INFLUENCIA DA COMPOSIÇÃO QUÍMICA UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP ENGENHARIA MECATRÔNICA, PRODUÇÃO E AERONÁUTICA Aço carbono comumAço carbono comum Aço carbono ligaAço carbono liga
  • 147. 2.7 – INFLUENCIA DA COMPOSIÇÃO QUÍMICA2.7 – INFLUENCIA DA COMPOSIÇÃO QUÍMICA UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP ENGENHARIA MECATRÔNICA, PRODUÇÃO E AERONÁUTICA É praticamente impossível obter um material infinitamente puro.É praticamente impossível obter um material infinitamente puro. Sempre haverá impurezas presentes na rede cristalina.Sempre haverá impurezas presentes na rede cristalina. ÁtomosÁtomos de Fede Fe Átomos deÁtomos de elemento deelemento de ligaliga ÁtomosÁtomos de Cde C
  • 148. 2.7 – INFLUENCIA DA COMPOSIÇÃO QUÍMICA2.7 – INFLUENCIA DA COMPOSIÇÃO QUÍMICA UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP ENGENHARIA MECATRÔNICA, PRODUÇÃO E AERONÁUTICA Aço carbono ligaAço carbono liga
  • 149. 2.8 – TAMANHO DO GRAO AUSTENÍTICO2.8 – TAMANHO DO GRAO AUSTENÍTICO UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP ENGENHARIA MECATRÔNICA, PRODUÇÃO E AERONÁUTICA • O material com granulação grosseira apresenta em geralO material com granulação grosseira apresenta em geral propriedades inferiores às do mesmo material com granulação fina, àpropriedades inferiores às do mesmo material com granulação fina, à temperatura ambiente.temperatura ambiente. • É determinado por comparação direta ao microscópio metalográficoÉ determinado por comparação direta ao microscópio metalográfico • Tamanho de grão grande dificulta aTamanho de grão grande dificulta a formação da perlita, já que a mesmaformação da perlita, já que a mesma inicia-se no contorno de grãoinicia-se no contorno de grão  Então, tamanho de grão grande NÃOEntão, tamanho de grão grande NÃO favorece a formação da martensitafavorece a formação da martensita
  • 150. 2.8 – TAMANHO DO GRAO AUSTENÍTICO2.8 – TAMANHO DO GRAO AUSTENÍTICO UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP ENGENHARIA MECATRÔNICA, PRODUÇÃO E AERONÁUTICA Corresponde à região que separa dois ou mais cristais de orientaçãoCorresponde à região que separa dois ou mais cristais de orientação diferente em materiais policristalinos;diferente em materiais policristalinos; Os um cristal = um grãoOs um cristal = um grão No interior de cada grão todos os átomos estão arranjados segundo umNo interior de cada grão todos os átomos estão arranjados segundo um único modelo e única orientação, caracterizada pela célula unitário.único modelo e única orientação, caracterizada pela célula unitário.
  • 151. 2.8 – TAMANHO DO GRAO AUSTENÍTICO2.8 – TAMANHO DO GRAO AUSTENÍTICO UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP ENGENHARIA MECATRÔNICA, PRODUÇÃO E AERONÁUTICA No entanto deve-se evitar tamanho de grão da austenita muitoNo entanto deve-se evitar tamanho de grão da austenita muito grande porque:grande porque: •Diminui a tenacidadeDiminui a tenacidade •Gera tensões residuaisGera tensões residuais •É mais fácil de empenarÉ mais fácil de empenar •É mais fácil de ocorrer fissurasÉ mais fácil de ocorrer fissuras 2.9 – HOMOGENEIDADE DO GRAO AUSTENÍTICO2.9 – HOMOGENEIDADE DO GRAO AUSTENÍTICO •Quanto homogênea a austenita mais para a direita deslocam-seQuanto homogênea a austenita mais para a direita deslocam-se as curvas TTTas curvas TTT •Os carbonetos residuais ou regiões ricas em C atuam comoOs carbonetos residuais ou regiões ricas em C atuam como núcleos para a formação da perlita.núcleos para a formação da perlita. •Então, uma maior homogeneidade favorece a formação daEntão, uma maior homogeneidade favorece a formação da martensitamartensita
  • 152. 2.9 – EXEMPLOS (AÇO ABNT 1080)2.9 – EXEMPLOS (AÇO ABNT 1080) UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP ENGENHARIA MECATRÔNICA, PRODUÇÃO E AERONÁUTICA
  • 153. 2.9 – EXEMPLOS (AÇO ABNT 1080)2.9 – EXEMPLOS (AÇO ABNT 1080) UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP ENGENHARIA MECATRÔNICA, PRODUÇÃO E AERONÁUTICA
  • 154. 2.9 – EXEMPLOS (AÇO ABNT 1080)2.9 – EXEMPLOS (AÇO ABNT 1080) UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP ENGENHARIA MECATRÔNICA, PRODUÇÃO E AERONÁUTICA
  • 155. 2.9 – EXEMPLOS (AÇO ABNT 1080)2.9 – EXEMPLOS (AÇO ABNT 1080) UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP ENGENHARIA MECATRÔNICA, PRODUÇÃO E AERONÁUTICA
  • 156. 2.9 – EXEMPLOS (AÇO ABNT 1080)2.9 – EXEMPLOS (AÇO ABNT 1080) UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP ENGENHARIA MECATRÔNICA, PRODUÇÃO E AERONÁUTICA
  • 157. 2.9 – EXEMPLOS (AÇO ABNT 1080)2.9 – EXEMPLOS (AÇO ABNT 1080) UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP ENGENHARIA MECATRÔNICA, PRODUÇÃO E AERONÁUTICA
  • 158. 3 – RECOZIMENTO3 – RECOZIMENTO UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP ENGENHARIA MECATRÔNICA, PRODUÇÃO E AERONÁUTICA
  • 159. Objetivos:Objetivos:  Remoção de tensões internas devido aosRemoção de tensões internas devido aos tratamentos mecânicos;tratamentos mecânicos;  Diminuir a dureza para melhorar aDiminuir a dureza para melhorar a usinabilidade;usinabilidade;  Alterar as propriedades mecânicas como aAlterar as propriedades mecânicas como a resistência e ductilidade;resistência e ductilidade;  Ajustar o tamanho de grão;Ajustar o tamanho de grão;  Produzir uma microestrutura definida;Produzir uma microestrutura definida; RECOZIMENTORECOZIMENTO UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP ENGENHARIA MECATRÔNICA, PRODUÇÃO E AERONÁUTICA
  • 160. Recozimento Total ou Pleno Isotérmico Alívio de tensões Esferoidização Resfriamento Lento (dentro do forno) TemperaturaTemperatura Abaixo da linha A1Abaixo da linha A1  Não ocorre nenhumaNão ocorre nenhuma transformação (600-transformação (600- 680oC)680oC) ResfriamentoResfriamento Deve-se evitarDeve-se evitar velocidades muito altasvelocidades muito altas devido ao risco dedevido ao risco de distorçõesdistorções Produção de umaProdução de uma estrutura globularestrutura globular ou esferoidal deou esferoidal de carbonetos no açocarbonetos no aço UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP ENGENHARIA MECATRÔNICA, PRODUÇÃO E AERONÁUTICA
  • 161. Objetivos:Objetivos: Obter dureza e estrutura controlada.Obter dureza e estrutura controlada. Constituintes Estruturais resultantesConstituintes Estruturais resultantes HipoeutetóideHipoeutetóide  ferrita + perlita grosseiraferrita + perlita grosseira EutetóideEutetóide  perlita grosseiraperlita grosseira HipereutetóideHipereutetóidecementita + perlita grosseiracementita + perlita grosseira •A pelita grosseira é ideal para melhorar aA pelita grosseira é ideal para melhorar a usinabilidade dos aços baixo e médio carbono.usinabilidade dos aços baixo e médio carbono. * Para melhorar a usinabilidade dos aços alto carbono* Para melhorar a usinabilidade dos aços alto carbono recomenda-se a esferoidização.recomenda-se a esferoidização. UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP ENGENHARIA MECATRÔNICA, PRODUÇÃO E AERONÁUTICA RECOZIMENTORECOZIMENTO RECOZIMENTO TOTAL OU PLENORECOZIMENTO TOTAL OU PLENO
  • 162. AçosAços HipoeutetóidesHipoeutetóides Aços Hipoeutetóides 50°C acima da linha AAços Hipoeutetóides 50°C acima da linha A33 no diagrama de fases Fe-Feno diagrama de fases Fe-Fe33C.C. AçosAços EutetitóidesEutetitóides HipereutetóidesHipereutetóides Temperatura inferior à linha ATemperatura inferior à linha Acmcm e acima da Ae acima da A11 do diagrama de fases Fe-Fedo diagrama de fases Fe-Fe33C.C. A linha AA linha Acmcm sobe muito em temperatura com osobe muito em temperatura com o teor de Carbonoteor de Carbono  Temperaturas muito altasTemperaturas muito altas são prejudiciais por promoverem crescimento desão prejudiciais por promoverem crescimento de grão da austenita. Neste caso é menosgrão da austenita. Neste caso é menos prejudicial ter a presença de certa quantidadeprejudicial ter a presença de certa quantidade de carboneto não dissolvido.de carboneto não dissolvido. UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP ENGENHARIA MECATRÔNICA, PRODUÇÃO E AERONÁUTICA RECOZIMENTORECOZIMENTO RECOZIMENTO TOTAL OU PLENORECOZIMENTO TOTAL OU PLENO
  • 163. UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP ENGENHARIA MECATRÔNICA, PRODUÇÃO E AERONÁUTICA RECOZIMENTORECOZIMENTO RECOZIMENTO TOTAL OU PLENORECOZIMENTO TOTAL OU PLENO
  • 164. Quanto mais alta a temperatura acimaQuanto mais alta a temperatura acima da linha crítica (A1 no diagrama deda linha crítica (A1 no diagrama de fases Fe-Fefases Fe-Fe33C):C):  maior a segurança da completamaior a segurança da completa dissolução das fases na austenitadissolução das fases na austenita  maior será o tamanho de grão damaior será o tamanho de grão da austenitaaustenita  oxidação (degradação)oxidação (degradação) UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP ENGENHARIA MECATRÔNICA, PRODUÇÃO E AERONÁUTICA RECOZIMENTO TOTAL OU PLENORECOZIMENTO TOTAL OU PLENO RECOZIMENTORECOZIMENTO Aquecimento do material até umaAquecimento do material até uma temperatura acima da sua zona crítica,temperatura acima da sua zona crítica, mantendo-o nessa temperatura paramantendo-o nessa temperatura para homogeneizaçãohomogeneização
  • 165. RECOZIMENTO TOTAL OU PLENORECOZIMENTO TOTAL OU PLENO UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP ENGENHARIA MECATRÔNICA, PRODUÇÃO E AERONÁUTICA Aço carbono comumAço carbono comum
  • 166. RECOZIMENTO TOTAL OU PLENORECOZIMENTO TOTAL OU PLENO UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP ENGENHARIA MECATRÔNICA, PRODUÇÃO E AERONÁUTICA Aço ligaAço liga
  • 167. Metodologia:Metodologia: Tempo de permanência (encharque)Tempo de permanência (encharque)  aços carbono: ~ 20 min. por centímetro de espessura;aços carbono: ~ 20 min. por centímetro de espessura; aços liga: ~ 30 min. por centímetro de espessura.aços liga: ~ 30 min. por centímetro de espessura. ResfriamentoResfriamento  lento, no interior do forno desligado, de preferência.lento, no interior do forno desligado, de preferência.  quanto menor o teor de carbono, mais rápido pode serquanto menor o teor de carbono, mais rápido pode ser efetuado o resfriamento (retirado do forno eefetuado o resfriamento (retirado do forno e mergulhado em areia, cinza, cal) ou em ar parado.mergulhado em areia, cinza, cal) ou em ar parado.  velocidade de ~50ºC por hora (taxa de resfriamento).velocidade de ~50ºC por hora (taxa de resfriamento). UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP ENGENHARIA MECATRÔNICA, PRODUÇÃO E AERONÁUTICA RECOZIMENTORECOZIMENTO RECOZIMENTO TOTAL OU PLENORECOZIMENTO TOTAL OU PLENO
  • 168. Cuidados no recozimentoCuidados no recozimento  aços carbono:controle doaços carbono:controle do tempo de aquecimento.tempo de aquecimento.  controle de tempo econtrole de tempo e temperatura de tratamento.temperatura de tratamento.  apoio das peças no fornoapoio das peças no forno  controle da atmosfera docontrole da atmosfera do forno.forno. UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP ENGENHARIA MECATRÔNICA, PRODUÇÃO E AERONÁUTICA RECOZIMENTORECOZIMENTO AplicaçõesAplicações  Peças fundidasPeças fundidas  Peças encruadasPeças encruadas RECOZIMENTO TOTAL OU PLENORECOZIMENTO TOTAL OU PLENO
  • 169. UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP ENGENHARIA MECATRÔNICA, PRODUÇÃO E AERONÁUTICA RECOZIMENTORECOZIMENTO RECOZIMENTO TOTAL OU PLENORECOZIMENTO TOTAL OU PLENO
  • 170. UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP ENGENHARIA MECATRÔNICA, PRODUÇÃO E AERONÁUTICA RECOZIMENTORECOZIMENTO RECOZIMENTO TOTAL OU PLENORECOZIMENTO TOTAL OU PLENO
  • 171. ObjetivoObjetivo • A diferença do recozimento pleno está naA diferença do recozimento pleno está na resfriamento que é bem mais rápido, tornando-o maisresfriamento que é bem mais rápido, tornando-o mais econômico;econômico; • Permite obter estrutura mais homogênea;Permite obter estrutura mais homogênea; • Não é aplicável para peças de grande volumes porqueNão é aplicável para peças de grande volumes porque é difícil de baixar a temperatura do núcleo da mesma,é difícil de baixar a temperatura do núcleo da mesma, • Esse tratamento é geralmente executado em banhoEsse tratamento é geralmente executado em banho de sais fundentes (Ex: sais a base de alumínio)de sais fundentes (Ex: sais a base de alumínio) UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP ENGENHARIA MECATRÔNICA, PRODUÇÃO E AERONÁUTICA RECOZIMENTO ISOTÉRMICORECOZIMENTO ISOTÉRMICO
  • 172. RECOZIMENTO ISOTÉRMICORECOZIMENTO ISOTÉRMICO Temperatura de austenit.Temperatura de austenit. O recozimento isotérmico, assimO recozimento isotérmico, assim como o recozimento pleno, consistecomo o recozimento pleno, consiste no aquecimento do aço acima de suano aquecimento do aço acima de sua linha crítica, resfriamento deve serlinha crítica, resfriamento deve ser relativamente rápido.relativamente rápido. ResfriamentoResfriamento Resfriamento na área deResfriamento na área de transformação perlítica grossa emtransformação perlítica grossa em temperatura isotérmica (const).temperatura isotérmica (const). UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP ENGENHARIA MECATRÔNICA, PRODUÇÃO E AERONÁUTICA
  • 173. RECOZIMENTO ISOTÉRMICORECOZIMENTO ISOTÉRMICO UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP ENGENHARIA MECATRÔNICA, PRODUÇÃO E AERONÁUTICA
  • 174. ObjetivoObjetivo • O alívio de tensões é um processo geralmente feitoO alívio de tensões é um processo geralmente feito sob temperaturas acima de 500ºC e resfriamento aosob temperaturas acima de 500ºC e resfriamento ao ar.ar. •É usado para eliminar tensões resultantes deÉ usado para eliminar tensões resultantes de operações como soldas.operações como soldas. UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP ENGENHARIA MECATRÔNICA, PRODUÇÃO E AERONÁUTICA RECOZIMENTO ALIVIO DE TENSÃORECOZIMENTO ALIVIO DE TENSÃO
  • 175. MetodologiaMetodologia •Temperaturas entre de 500ºC e 650Temperaturas entre de 500ºC e 65000 C (Não deveC (Não deve ocorrer nenhuma transformação de fase)ocorrer nenhuma transformação de fase) • Resfriamento ao ar (Deve-se evitar velocidadesResfriamento ao ar (Deve-se evitar velocidades muito altas devido ao risco de distorções).muito altas devido ao risco de distorções). •As temperaturas usadas para alívio de tensões são:As temperaturas usadas para alívio de tensões são: - sem elementos de liga 500°a 565°C- sem elementos de liga 500°a 565°C - sem baixo teor em ligas 565°a 600°C- sem baixo teor em ligas 565°a 600°C - de baixo teor em ligas 600°a 650°C- de baixo teor em ligas 600°a 650°C UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP ENGENHARIA MECATRÔNICA, PRODUÇÃO E AERONÁUTICA RECOZIMENTO ALIVIO DE TENSÃORECOZIMENTO ALIVIO DE TENSÃO
  • 176. UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP ENGENHARIA MECATRÔNICA, PRODUÇÃO E AERONÁUTICA RECOZIMENTO ALIVIO DE TENSÃORECOZIMENTO ALIVIO DE TENSÃO Abaixo do ponto critico
  • 177. UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP ENGENHARIA MECATRÔNICA, PRODUÇÃO E AERONÁUTICA RECOZIMENTO ALIVIO DE TENSÃORECOZIMENTO ALIVIO DE TENSÃO
  • 178. ESFEROIDIZAÇÃO OU COALESCIMENTOESFEROIDIZAÇÃO OU COALESCIMENTO ObjetivoObjetivo É um tratamento que visa produzir umaÉ um tratamento que visa produzir uma microestrutura esferoidal, constituída demicroestrutura esferoidal, constituída de pequenas partículas aproximadamente esféricaspequenas partículas aproximadamente esféricas de cementita numa matriz de ferrita.de cementita numa matriz de ferrita.  melhora a usinabilidade, especialmente dosmelhora a usinabilidade, especialmente dos aços alto carbono;aços alto carbono;  facilita a deformação a frio.facilita a deformação a frio. UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP ENGENHARIA MECATRÔNICA, PRODUÇÃO E AERONÁUTICA
  • 179. ESFEROIDIZAÇÃO OU COALESCIMENTOESFEROIDIZAÇÃO OU COALESCIMENTO MANEIRAS DE PRODUZIRMANEIRAS DE PRODUZIR UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP ENGENHARIA MECATRÔNICA, PRODUÇÃO E AERONÁUTICA O tratamento consiste emO tratamento consiste em aquecer, manter por um longoaquecer, manter por um longo tempo a peça em temperaturatempo a peça em temperatura um pouco abaixo da formaçãoum pouco abaixo da formação da austenita e resfriar.da austenita e resfriar. (exemplo: abcd da Figura.(exemplo: abcd da Figura. Valores típicos podem ser, porValores típicos podem ser, por exemplo, 24 h a 700ºC.exemplo, 24 h a 700ºC. Também é possível alternarTambém é possível alternar temperaturas abaixo e acima,temperaturas abaixo e acima, como ab123d da mesmacomo ab123d da mesma figura.figura.
  • 180. ESFEROIDIZAÇÃO OU COALESCIMENTOESFEROIDIZAÇÃO OU COALESCIMENTO MANEIRAS DE PRODUZIRMANEIRAS DE PRODUZIR 1)1) Manutenção por tempo prolongado a umaManutenção por tempo prolongado a uma temperatura abaixo do Atemperatura abaixo do A11;; 2)2) Aquecimento e resfriamentos alternados entre 2Aquecimento e resfriamentos alternados entre 2 temperaturas que estão logo acima e logo abaixotemperaturas que estão logo acima e logo abaixo da linhada linha AA11;; 3)3) Aquecimento a uma temperatura para dissolução dosAquecimento a uma temperatura para dissolução dos carbonetos (Acm), seguido de resfriamento rápido atécarbonetos (Acm), seguido de resfriamento rápido até temperatura pouco abaixo de A1. Manter nestatemperatura pouco abaixo de A1. Manter nesta temperatura, conforme o método 1, ou seguir o métodotemperatura, conforme o método 1, ou seguir o método 2.2. UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP ENGENHARIA MECATRÔNICA, PRODUÇÃO E AERONÁUTICA
  • 181. ESFEROIDIZAÇÃO OU COALESCIMENTOESFEROIDIZAÇÃO OU COALESCIMENTO MANEIRAS DE PRODUZIRMANEIRAS DE PRODUZIR UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP ENGENHARIA MECATRÔNICA, PRODUÇÃO E AERONÁUTICA
  • 182. ESFEROIDIZAÇÃO OU COALESCIMENTOESFEROIDIZAÇÃO OU COALESCIMENTO MANEIRAS DE PRODUZIRMANEIRAS DE PRODUZIR UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP ENGENHARIA MECATRÔNICA, PRODUÇÃO E AERONÁUTICA
  • 183. ESFEROIDIZAÇÃO OU COALESCIMENTOESFEROIDIZAÇÃO OU COALESCIMENTO O resultado é uma estrutura globular de cementita em umaO resultado é uma estrutura globular de cementita em uma matriz de ferrita, o que facilita a usinagem e outrosmatriz de ferrita, o que facilita a usinagem e outros trabalhos. Essa estrutura é denominada trabalhos. Essa estrutura é denominada esferoiditaesferoidita   UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP ENGENHARIA MECATRÔNICA, PRODUÇÃO E AERONÁUTICA
  • 184. RecozimentoRecozimento UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP ENGENHARIA MECATRÔNICA, PRODUÇÃO E AERONÁUTICA
  • 185. RecozimentoRecozimento UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP ENGENHARIA MECATRÔNICA, PRODUÇÃO E AERONÁUTICA
  • 186. RecozimentoRecozimento UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP ENGENHARIA MECATRÔNICA, PRODUÇÃO E AERONÁUTICA Forno de recozimento contínuo Forno de recozimento não contínuo RECOZIMENTO: FORNOSRECOZIMENTO: FORNOS
  • 187. 4 – NORMALIZAÇÃO4 – NORMALIZAÇÃO UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP ENGENHARIA MECATRÔNICA, PRODUÇÃO E AERONÁUTICA

Notas do Editor

  1. 27/07/13
  2. 27/07/13
  3. 27/07/13
  4. 27/07/13