1. S.J. dos Campos - DutraS.J. dos Campos - Dutra
Uma introdução dos materiaisUma introdução dos materiais
aplicadosaplicados
Prof. Dr. Fernando Cruz BarbieriProf. Dr. Fernando Cruz Barbieri
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AERONÁUTICA
Apostila de Ciência dosApostila de Ciência dos
MateriaisMateriais
2. S.J. dos CamposS.J. dos Campos
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Diagrama de FasesDiagrama de Fases
3. 1.1. TRANSFORMAÇÕES DE FASE1.1. TRANSFORMAÇÕES DE FASE
• Quando um metal funde diz-se que ele sofre umaQuando um metal funde diz-se que ele sofre uma mudança demudança de
fasefase; a; a fase sólidafase sólida transforma-se natransforma-se na fase líquidafase líquida..
•As fases sólidas são sempre cristalinas, apresentando diferençasAs fases sólidas são sempre cristalinas, apresentando diferenças
na composição, na estrutura ou nas dimensões dos cristais.na composição, na estrutura ou nas dimensões dos cristais.
•Sob condições normais, com a pressão constante, as mudanças deSob condições normais, com a pressão constante, as mudanças de
fase nos metais puros ocorremfase nos metais puros ocorrem isotermicamenteisotermicamente, isto é, a fusão, isto é, a fusão
tem lugar numa temperatura fixa e definida (a chamadatem lugar numa temperatura fixa e definida (a chamada
temperatura de fusão).temperatura de fusão).
• Embora algumas ligas também possam sofrerEmbora algumas ligas também possam sofrer mudanças de fasemudanças de fase
isotérmicasisotérmicas, na maior parte dos casos as mudanças de fase em, na maior parte dos casos as mudanças de fase em
ligas ocorrem em faixas de temperatura.ligas ocorrem em faixas de temperatura.
1. Diagramas de fases em sistemas binários1. Diagramas de fases em sistemas binários
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4. •A fusão, por exemplo, pode se iniciar a uma temperatura e não seA fusão, por exemplo, pode se iniciar a uma temperatura e não se
completar até que alguma temperatura mais alta seja alcançada,completar até que alguma temperatura mais alta seja alcançada,
permanecendo a liga num estado “pastoso” composto de líquido epermanecendo a liga num estado “pastoso” composto de líquido e
sólido misturados. Mudanças de fase mais complexas, tantosólido misturados. Mudanças de fase mais complexas, tanto
isotérmicas como não isotérmicas, são comuns.isotérmicas como não isotérmicas, são comuns.
• É freqüente, por exemplo, o envolvimento de mais de duas fasesÉ freqüente, por exemplo, o envolvimento de mais de duas fases
numa transformação simples. Assim, uma liga fundida pode, nonuma transformação simples. Assim, uma liga fundida pode, no
resfriamento, formar um sólido complexo composto de várias fasesresfriamento, formar um sólido complexo composto de várias fases
sólidas diferentes.sólidas diferentes.
• Muitos milhares de ligas comerciais e não comerciais foramMuitos milhares de ligas comerciais e não comerciais foram
examinadas, tornando necessário um método sistemático para oexaminadas, tornando necessário um método sistemático para o
registro de tais informações, através do quais os dados pudessemregistro de tais informações, através do quais os dados pudessem
ser fácil e rapidamente visualizados e acessados no manuseio diárioser fácil e rapidamente visualizados e acessados no manuseio diário
dos metais e ligas.dos metais e ligas.
1. Diagramas de fases em sistemas binários1. Diagramas de fases em sistemas binários
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5. •O método mais eficaz já desenvolvido para se atingir esteO método mais eficaz já desenvolvido para se atingir este
objetivo é o uso deobjetivo é o uso de diagramas de fasesdiagramas de fases (ou(ou diagramas dediagramas de
constituiçãoconstituição ouou diagramas de equilíbriodiagramas de equilíbrio).).
1.2. O DIAGRAMA DE FASES1.2. O DIAGRAMA DE FASES
• Um diagrama de fases típico, apresentado na Figura 1, indica asUm diagrama de fases típico, apresentado na Figura 1, indica as
fases presentes, por exemplo, em todas as ligas possíveis dos doisfases presentes, por exemplo, em todas as ligas possíveis dos dois
metais níquel (Ni) e cobre (Cu), em todas as temperaturas de 500metais níquel (Ni) e cobre (Cu), em todas as temperaturas de 500
a 1500ºC.a 1500ºC.
•A composição da liga é dada pela escala horizontal, ao longo daA composição da liga é dada pela escala horizontal, ao longo da
base do diagrama, onde a percentagem em peso de cobre é lidabase do diagrama, onde a percentagem em peso de cobre é lida
diretamente, sendo a percentagem de níquel obtida por diferença.diretamente, sendo a percentagem de níquel obtida por diferença.
A temperatura é lida verticalmente, em graus centígrados.A temperatura é lida verticalmente, em graus centígrados.
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6. • Duas curvas cruzam o diagrama, indo do ponto de fusão do níquel, aDuas curvas cruzam o diagrama, indo do ponto de fusão do níquel, a
1452ºC, até o ponto de fusão do cobre, a 1083ºC.1452ºC, até o ponto de fusão do cobre, a 1083ºC.
•A curva superior, chamadaA curva superior, chamada LiquidusLiquidus, denota, para cada possível, denota, para cada possível
composição de liga Ni-Cu, a temperatura de início de solidificação nocomposição de liga Ni-Cu, a temperatura de início de solidificação no
resfriamento ou, equivalentemente, a temperatura em que se completa aresfriamento ou, equivalentemente, a temperatura em que se completa a
fusão durante o aquecimento (sempre em condições de equilíbriofusão durante o aquecimento (sempre em condições de equilíbrio
termodinâmico).termodinâmico).
•A curva inferior, denominadaA curva inferior, denominada SolidusSolidus, indica as temperaturas nas quais a, indica as temperaturas nas quais a
fusão começa sob aquecimento, ou as temperaturas nas quais afusão começa sob aquecimento, ou as temperaturas nas quais a
solidificação se completa sob resfriamento (em equilíbrio).solidificação se completa sob resfriamento (em equilíbrio).
•Acima da linhaAcima da linha LiquidusLiquidus todas as ligas estão fundidas e esta região dotodas as ligas estão fundidas e esta região do
diagrama é marcada com a letra “L”, indicando a fase líquida (ou soluçãodiagrama é marcada com a letra “L”, indicando a fase líquida (ou solução
líquida). Abaixo dalíquida). Abaixo da SolidusSolidus todas as ligas são sólidas e esta região étodas as ligas são sólidas e esta região é
marcada com a letra “marcada com a letra “αα”, pois costuma-se utilizar uma letra grega para a”, pois costuma-se utilizar uma letra grega para a
designação de uma fase sólida (ou solução sólida).designação de uma fase sólida (ou solução sólida).
1. Diagramas de fases em sistemas binários1. Diagramas de fases em sistemas binários
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7. 1. Diagramas de fases em sistemas binários1. Diagramas de fases em sistemas binários
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Assim, a faixa de fusão deAssim, a faixa de fusão de
qualquer liga pode serqualquer liga pode ser
encontrada pela linhaencontrada pela linha
vertical que passa pelavertical que passa pela
composição correspondentecomposição correspondente
e intercepta ae intercepta a SolidusSolidus e ae a
LiquidusLiquidus. Por exemplo, a. Por exemplo, a
liga composta de 20% deliga composta de 20% de
cobre e 80% de níquelcobre e 80% de níquel
começa a fundir a 1370ºCcomeça a fundir a 1370ºC
e se torna completamentee se torna completamente
líquida a 1410ºC.líquida a 1410ºC.
8. Temperatura(°C) Líquido (L)
Linha Solidus
Composição (%p Ni)(Cu) (Ni)
α (solução sólida
substitucional CFC)
Temperatura(°F)
α+L
Linha Liquidus
Composição (%at Ni)
Temperatura
de fusão Cu
Temperatura
de fusão Ni
1. Diagramas de fases em sistemas binários1. Diagramas de fases em sistemas binários
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9. 1. Diagramas de fases em sistemas binários1. Diagramas de fases em sistemas binários
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10. 1. Diagramas de fases em sistemas binários1. Diagramas de fases em sistemas binários
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1.3. Sistemas Isomorfos e Anisomorfos
Somente uma fase sólida (alfa)Somente uma fase sólida (alfa) Mais que uma fase sólida (alfa + beta)Mais que uma fase sólida (alfa + beta)
αα ββ
11. 1. Diagramas de fases em sistemas binários1. Diagramas de fases em sistemas binários
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12. 1. Diagramas de fases em sistemas binários1. Diagramas de fases em sistemas binários
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13. 1. Diagramas de fases em sistemas binários1. Diagramas de fases em sistemas binários
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14. 1. Diagramas de fases em sistemas binários1. Diagramas de fases em sistemas binários
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15. 1. Diagramas de fases em sistemas binários1. Diagramas de fases em sistemas binários
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16. 1.4. EQUILIBRIO1.4. EQUILIBRIO
• Um diagrama de fases adequadamente construído registraUm diagrama de fases adequadamente construído registra
transformações de fase que ocorrem sob condições detransformações de fase que ocorrem sob condições de equilíbrioequilíbrio..
Isto é necessário porque as mudanças de fase tendem, na prática,Isto é necessário porque as mudanças de fase tendem, na prática,
a ocorrer em diferentes temperaturas, dependendo da taxa dea ocorrer em diferentes temperaturas, dependendo da taxa de
aquecimento ou de resfriamento.aquecimento ou de resfriamento.
•Os estados de equilíbrio representados nos diagramas de fasesOs estados de equilíbrio representados nos diagramas de fases
são conhecidos comosão conhecidos como equilíbrios heterogêneosequilíbrios heterogêneos, porque se referem à, porque se referem à
coexistência de diferentes estados da matéria.coexistência de diferentes estados da matéria.
•Entretanto, para que duas ou mais fases atinjam equilíbrio mútuo,Entretanto, para que duas ou mais fases atinjam equilíbrio mútuo,
é necessário que cada uma delas esteja internamente num estadoé necessário que cada uma delas esteja internamente num estado
homogêneo.homogêneo.
1. Diagramas de fases em sistemas binários1. Diagramas de fases em sistemas binários
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17. 1.4. EQUILIBRIO1.4. EQUILIBRIO
O diagrama de fases de um sistema binário em equilíbrio fornece:O diagrama de fases de um sistema binário em equilíbrio fornece:
1) As fases presentes.
2) A composição dessas fases.
3) As proporções de cada fase.
Para ligasPara ligas monofásicas, a composição de uma dada fase é aa composição de uma dada fase é a
própria composição da liga naquele ponto do diagramaprópria composição da liga naquele ponto do diagrama.
Para ligasPara ligas bifásicas deve-se traçar uma linha horizontal, adeve-se traçar uma linha horizontal, a
linha de amarração, na temperatura desejada e determinar ana temperatura desejada e determinar a
interseção desta reta com as fronteiras entre as fases.interseção desta reta com as fronteiras entre as fases.
1. Diagramas de fases em sistemas binários1. Diagramas de fases em sistemas binários
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18. 1.4. EQUILIBRIO1.4. EQUILIBRIO
Temperatura(°C)
Líquido
Composição (%p Ni)(Cu) (Ni)
α
Temperatura(°F)
α+L
Composição (%at Ni)
60%Cu-40%Ni, 1100°C: fase α
60%Cu-40%Ni, 1250°C: fases α e L
60%Cu-40%Ni, 1400°C: fase L
1. Diagramas de fases em sistemas binários1. Diagramas de fases em sistemas binários
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19. 1. Diagramas de fases em sistemas binários1. Diagramas de fases em sistemas binários
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1.5. A REGRA DA ALAVANCA
20. 1. Diagramas de fases em sistemas binários1. Diagramas de fases em sistemas binários
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1.5. A REGRA DA ALAVANCA
21. 1. Diagramas de fases em sistemas binários1. Diagramas de fases em sistemas binários
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1.5. A REGRA DA ALAVANCA
22. 1. Diagramas de fases em sistemas binários1. Diagramas de fases em sistemas binários
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1.5. A REGRA DA ALAVANCA
23. 1. Diagramas de fases em sistemas binários1. Diagramas de fases em sistemas binários
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1.5. A REGRA DA ALAVANCA
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1. Diagramas de fases em sistemas binários1. Diagramas de fases em sistemas binários
1.5. A REGRA DA ALAVANCA
25. 1. Diagramas de fases em sistemas binários1. Diagramas de fases em sistemas binários
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Sistema Cu-AgSistema Cu-Ag
Fase α: CFC, rica em Cu
Fase β: CFC, rica em Ag
CBA = limite de solubilidade
de Ag em Cu.
Linha Solvus = separação
entre α e α+β.
Adição de Ag reduz
temperatura de fusão do Cu
Liquidus
Solidus
Solvus
26. 1. Diagramas de fases em sistemas binários1. Diagramas de fases em sistemas binários
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Latão
Duas soluções terminaisDuas soluções terminais αα ee ηη..
Quatro soluções intermediáriasQuatro soluções intermediárias ββ,,
γγ,, δδ ee εε.. ββ’ é uma fase ordenada’ é uma fase ordenada
Sistema Cu-ZnSistema Cu-Zn
27. 1. Diagramas de fases em sistemas binários1. Diagramas de fases em sistemas binários
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Sistema Mg-PbSistema Mg-Pb
Mg2Pb
28. 1.6. REVISÃO DA REGRA DA ALAVANCA1.6. REVISÃO DA REGRA DA ALAVANCA
1) Traça-se a linha de amarração,amarração,
na temperatura desejada, através
da região bifásica.
α+L
Líquido
α
2) Determina-se as interseções da
linha de amarração com as
fronteiras entre ambas as fases.
3) Desenha-se linhas verticais dos
pontos de interseção até o eixo
horizontal, onde a composição em
cada uma das respectivas fases
pode ser lida.
31,5% 42,5%
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1. Diagramas de fases em sistemas binários1. Diagramas de fases em sistemas binários
29. 1.6. REVISÃO DA REGRA DA ALAVANCA1.6. REVISÃO DA REGRA DA ALAVANCA
A Regra da Alavanca Inversa
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1. Diagramas de fases em sistemas binários1. Diagramas de fases em sistemas binários
1) Traça-se a linha de amarraçãoamarração
na temperatura desejada.
α+L
Líquido
α
2) Determina-se a composição
global, ou original, C0 (em termos
de um dos componentes) da liga
sobre a linha de amarração.
3) Desenha-se linhas verticais dos
pontos de interseção até o eixo
horizontal.
C0
R S
30. 1.6. REVISÃO DA REGRA DA ALAVANCA1.6. REVISÃO DA REGRA DA ALAVANCA
A Regra da Alavanca Inversa
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1. Diagramas de fases em sistemas binários1. Diagramas de fases em sistemas binários
A fração da fase líquida, WL, é
calculada pela razão entre a
distância desde a composição
global até a fronteira com a fase
sólida e o comprimento total da
linha de amarração. Ou seja,
α+L
Líquido
α
C0
R S
0
L
L
L
S
W
R S
C C
W
C C
α
α
=
+
−
=
−
ou
CL Cα
31. 1.6. REVISÃO DA REGRA DA ALAVANCA1.6. REVISÃO DA REGRA DA ALAVANCA
A Regra da Alavanca Inversa
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1. Diagramas de fases em sistemas binários1. Diagramas de fases em sistemas binários
Analogamente, a proporção
da fase α, Wα, é
0 L
L
L
R
W
R S
C C
W
C C
α
α
=
+
−
=
−
ou α+L
Líquido
α
C0
R S
CL Cα
αα
32. 1.6. REVISÃO DA REGRA DA ALAVANCA1.6. REVISÃO DA REGRA DA ALAVANCA
A Regra da Alavanca Inversa
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1. Diagramas de fases em sistemas binários1. Diagramas de fases em sistemas binários
α+L
Líquido
α
36,0
R S
31,5 42,5
42,5 36
0,59
42,5 31,5
LW
−
= =
−
36,0 31,5
0,41
42,5 31,5
Wα
−
= =
−
33. 1.7. REGRAS DAS FASES DE GIBBS1.7. REGRAS DAS FASES DE GIBBS
Gibbs deduziu uma relação entreGibbs deduziu uma relação entre o número de fases (P)o número de fases (P) que podemque podem
coexistir em equilíbrio em um dado sistema, ocoexistir em equilíbrio em um dado sistema, o número mínimo denúmero mínimo de
componentes (C)componentes (C) que podem ser usados para formar o sistema e osque podem ser usados para formar o sistema e os
graus de liberdade (F),graus de liberdade (F), ou seja, o número de variáveis – temperatura,ou seja, o número de variáveis – temperatura,
pressão e composição – que podem ser alteradas independentemente epressão e composição – que podem ser alteradas independentemente e
arbitrariamente, sem variar o número de fases presentes. Esta relaçãoarbitrariamente, sem variar o número de fases presentes. Esta relação
pode apresentada sob a forma da equação.pode apresentada sob a forma da equação.
1. Diagramas de fases em sistemas binários1. Diagramas de fases em sistemas binários
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P + F = C + 2
34. 1.7. REGRAS DAS FASES DE GIBBS1.7. REGRAS DAS FASES DE GIBBS
• Partindo de conceitos termodinâmicos, J.W. Gibbs derivou uma equação quePartindo de conceitos termodinâmicos, J.W. Gibbs derivou uma equação que
define o número de fases que podem coexistir em um determinado sistema, emdefine o número de fases que podem coexistir em um determinado sistema, em
condições particulares de pressão, temperatura e composição. Esta equação écondições particulares de pressão, temperatura e composição. Esta equação é
denominada de Regra das Fases de Gibbs e é dada pela relação:denominada de Regra das Fases de Gibbs e é dada pela relação:
ondeonde PP é o número de fases que coexistem no sistema,é o número de fases que coexistem no sistema, CC é o número deé o número de
componentes do sistema ecomponentes do sistema e FF é o grau de liberdade do sistema;é o grau de liberdade do sistema;
• Normalmente, um componente do sistema pode ser um elemento, umNormalmente, um componente do sistema pode ser um elemento, um
composto ou ainda uma solução;composto ou ainda uma solução;
•O grau de liberdade é o número de variáveis (pressão, temperatura eO grau de liberdade é o número de variáveis (pressão, temperatura e
composição da fase) que podem ser mudadas independentemente, sem alterar ocomposição da fase) que podem ser mudadas independentemente, sem alterar o
número de fases em equilíbrio neste sistema.número de fases em equilíbrio neste sistema.
1. Diagramas de fases em sistemas binários1. Diagramas de fases em sistemas binários
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P + F = C + 2
35. 1.7. REGRAS DAS FASES DE GIBBS1.7. REGRAS DAS FASES DE GIBBS
• A análise do diagrama P-T da água pela regra de Gibss resulta em:A análise do diagrama P-T da água pela regra de Gibss resulta em:
a.a. No ponto triplo coexistem três fases em equilíbrio e já que existeNo ponto triplo coexistem três fases em equilíbrio e já que existe
apenas um componente (água pura), o grau de liberdade é dado por:apenas um componente (água pura), o grau de liberdade é dado por:
ou F=0 (nenhum grau de liberdade). Nenhuma variável (temperatura ou pressão)ou F=0 (nenhum grau de liberdade). Nenhuma variável (temperatura ou pressão)
pode ser mudada mantendo-se a existência das três fases, e assim, o pontopode ser mudada mantendo-se a existência das três fases, e assim, o ponto
triplo é chamado de ponto invariante.triplo é chamado de ponto invariante.
b. Considerando um ponto ao longo da linha de solidificação. Emb. Considerando um ponto ao longo da linha de solidificação. Em
qualquer ponto desta linha existirão duas fases. Assim,qualquer ponto desta linha existirão duas fases. Assim,
ou F=1 (um grau de liberdade).ou F=1 (um grau de liberdade).
1. Diagramas de fases em sistemas binários1. Diagramas de fases em sistemas binários
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P + F = C + 2
3 + F = 1 + 2
2 + F = 1 + 2
36. 1. Diagramas de fases em sistemas binários1. Diagramas de fases em sistemas binários
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37. 1.7. REGRAS DAS FASES DE GIBBS1.7. REGRAS DAS FASES DE GIBBS
• Este resultado indica que, para manter a existência das duas fases emEste resultado indica que, para manter a existência das duas fases em
equilíbrio, apenas uma das variáveis (temperatura ou pressão) pode ser mudada,equilíbrio, apenas uma das variáveis (temperatura ou pressão) pode ser mudada,
ficando a outra determinada. Assim, se uma pressão em particular éficando a outra determinada. Assim, se uma pressão em particular é
especificada, existe apenas uma temperatura em que líquido e sólido estão emespecificada, existe apenas uma temperatura em que líquido e sólido estão em
equilíbrio.equilíbrio.
c. Considerando um ponto dentro de uma fase, a regra das fases permitec. Considerando um ponto dentro de uma fase, a regra das fases permite
obter:obter:
ou F=2 (dois graus de liberdade). Este resultado indica que a temperatura ouou F=2 (dois graus de liberdade). Este resultado indica que a temperatura ou
pressão podem ser mudadas independentemente sem comprometer a existênciapressão podem ser mudadas independentemente sem comprometer a existência
da fase citadada fase citada..
Na tabela 1, estão apresentadas as várias possibilidadesNa tabela 1, estão apresentadas as várias possibilidades
para um sistema binário.para um sistema binário. Observe que, para um sistema binárioObserve que, para um sistema binário
monofásico, há três graus de liberdade.monofásico, há três graus de liberdade.
1. Diagramas de fases em sistemas binários1. Diagramas de fases em sistemas binários
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1 + F = 1 + 2
38. 1.7. REGRAS DAS FASES DE GIBBS1.7. REGRAS DAS FASES DE GIBBS
•Normalmente, as variáveis consideradas são temperatura, pressão e aNormalmente, as variáveis consideradas são temperatura, pressão e a
composição da fase.composição da fase.
• No caso de duas fases em equilíbrio, em um sistema binário, há dois grausNo caso de duas fases em equilíbrio, em um sistema binário, há dois graus
de liberdade.de liberdade.
•Assim, escolhidas uma temperatura e uma pressão, nas quais duas fasesAssim, escolhidas uma temperatura e uma pressão, nas quais duas fases
podem ser mantidas em equilíbrio, as composições das fases estão univocamentepodem ser mantidas em equilíbrio, as composições das fases estão univocamente
determinadas.determinadas.
•Naturalmente, é possível variar a temperatura e a pressão, mas taisNaturalmente, é possível variar a temperatura e a pressão, mas tais
variações provocam alterações de composições das fases.variações provocam alterações de composições das fases.
•No caso de diagramas binários de ligas metálicas, já que a pressão é mantidaNo caso de diagramas binários de ligas metálicas, já que a pressão é mantida
constante, a regra das fases de Gibbs é usada considerando apenas duasconstante, a regra das fases de Gibbs é usada considerando apenas duas
variáveis: temperatura e composição.variáveis: temperatura e composição.
•Assim a regra de Gibbs torna-se igual aAssim a regra de Gibbs torna-se igual a::
1. Diagramas de fases em sistemas binários1. Diagramas de fases em sistemas binários
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P + F = C + 1
39. 1.7. REGRAS DAS FASES DE GIBBS1.7. REGRAS DAS FASES DE GIBBS
1. Diagramas de fases em sistemas binários1. Diagramas de fases em sistemas binários
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Número de Componentes,
C
Número de fases,
P
Graus de liberdade,
F
1 1 2 (T, P)
1 2 1 (T ou P)
1 3 0
2 1 3 ( T, P, Cα
)
2 2 2 (T, P)
2 3 1 (T ou P)
2 4 0
Tabela 1- Número de fases e grau de liberdade em sistemas
unitários e binários (P+F=C+2).
40. 1. Lista de Exercícios1. Lista de Exercícios
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2) Explique com suas próprias palavras o que são digrama de fases de um composto, para que2) Explique com suas próprias palavras o que são digrama de fases de um composto, para que
serve e dê alguns exemplos?serve e dê alguns exemplos?
41. 1. Lista de Exercícios1. Lista de Exercícios
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3)3) Uma prata de lei, uma liga contendo aproximadamente 90% de prata e 10% de cobreUma prata de lei, uma liga contendo aproximadamente 90% de prata e 10% de cobre
é aquecida nas temperaturas 600, 800 e 1100é aquecida nas temperaturas 600, 800 e 110000
C. Determine as fases presentes e suasC. Determine as fases presentes e suas
proporções, como mostra a figura abaixo.proporções, como mostra a figura abaixo.
42. 1. Lista de Exercícios1. Lista de Exercícios
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4 ) Para uma liga de solda com 40% de estanho e 60% de chumbo a 1504 ) Para uma liga de solda com 40% de estanho e 60% de chumbo a 15000
C ,C ,
a) quais as fases presentes,a) quais as fases presentes,
b) qual a proporção de cada fase.b) qual a proporção de cada fase.
43. 1. Lista de Exercícios1. Lista de Exercícios
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5)Uma liga típica para componentes de aeronaves contém 92kg de magnésio e 8 kg5)Uma liga típica para componentes de aeronaves contém 92kg de magnésio e 8 kg
de alumínio.de alumínio. Quais são fases presentes e as proporções dessas fases a: 650Quais são fases presentes e as proporções dessas fases a: 65000
C,C,
53053000
C, 420C, 42000
C, 310C, 31000
C e 200C e 20000
C, conforme mostra figura abaixo?C, conforme mostra figura abaixo?
44. 2.2. Reação do estado sólidoReação do estado sólido
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2.1. Ponto Eutético e Reações Eutéticas2.1. Ponto Eutético e Reações Eutéticas
• Em um diagrama de equilíbrio binário, é o ponto representativoEm um diagrama de equilíbrio binário, é o ponto representativo
da reação eutética, segundo a qual,da reação eutética, segundo a qual, no resfriamento, uma faseno resfriamento, uma fase
líquida se solidifica isotermicamente, produzindo um agregadolíquida se solidifica isotermicamente, produzindo um agregado
de duas fases sólidas (constituinte eutético), de composiçõesde duas fases sólidas (constituinte eutético), de composições
diferentes entre si e diferentes da composição original.diferentes entre si e diferentes da composição original.
• AA liga e a temperaturaliga e a temperatura que definem o ponto eutéticoque definem o ponto eutético
denominam-se, respectivamente,denominam-se, respectivamente, liga eutética e temperaturaliga eutética e temperatura
eutética.eutética.
• A liga eutética possui o mais baixo ponto de solidificação doA liga eutética possui o mais baixo ponto de solidificação do
sistema a que pertence.sistema a que pertence.
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A reação é a seguinte: LA reação é a seguinte: L ⇔⇔ αα ++ ββ
•pontos A e B → fusão dos
componentes da liga.
•adição Pb no Sn ( vice-versa) →
ponto de fusão do último diminui.
•O ponto eutético → ponto de
intersecção entre as linhas
líiquidus.
•A liga correspondente à
composição na qual as duas
linhas se interceptam → liga
eutética.
•A liga eutética → menor ponto
de fusão de todas as
composições possíveis.
• fases α e β solidificadas
simultaneamente na forma de
uma mistura eutética.
2.2. Reação do estado sólidoReação do estado sólido
Resf.Resf. Aquec.Aquec.
Linha daLinha da
reação eutet.reação eutet.
FaseFase ββ dada
reação eut.reação eut.
Ponto eutet.Ponto eutet.
FaseFase αα dada
reação eutet.reação eutet.
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AsAs ligas à esquerdaligas à esquerda da eutética são chamadasda eutética são chamadas hipoeutéticashipoeutéticas e ase as dada
direitadireita são chamadassão chamadas hipereutéticas.hipereutéticas.
Hipoeutéticas => metal comHipoeutéticas => metal com teor de liga menos elevadoteor de liga menos elevado que aque a
correspondente á eutética.correspondente á eutética.
Hipereutéticas => metal comHipereutéticas => metal com teor de liga mais elevadoteor de liga mais elevado que aque a
correspondente á eutética.correspondente á eutética.
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2.2. Reação do estado sólidoReação do estado sólido
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2.2. Reação do estado sólidoReação do estado sólido
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2.2. Reação do estado sólidoReação do estado sólido
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2.2. Reação do estado sólidoReação do estado sólido
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2.2. Reação do estado sólidoReação do estado sólido
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2.2. Reação do estado sólidoReação do estado sólido
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2.2. Reação do estado sólidoReação do estado sólido
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2.2. Ponto Eutetóide e Reações Eutetóide2.2. Ponto Eutetóide e Reações Eutetóide
• Em um diagrama de equilíbrio binário, é o ponto representativoEm um diagrama de equilíbrio binário, é o ponto representativo
de reação eutetóide, segundo a qual, node reação eutetóide, segundo a qual, no resfriamento, umaresfriamento, uma
fase sólida se transforma em duas outras fases sólidas defase sólida se transforma em duas outras fases sólidas de
composições diferentes da composição original.composições diferentes da composição original.
• AA liga e a temperaturaliga e a temperatura que definem o ponto eutetóideque definem o ponto eutetóide
denominam-se, respectivamente:denominam-se, respectivamente: liga eutetóide e temperaturaliga eutetóide e temperatura
eutetóide.eutetóide.
• A liga eutetóide possui, dentro do sistema a que pertence oA liga eutetóide possui, dentro do sistema a que pertence o
mais baixo ponto de transformação da fase sólida original. Amais baixo ponto de transformação da fase sólida original. A
reação eutetóide é reversível.reação eutetóide é reversível.
A reação é a seguinte:A reação é a seguinte: γγ ⇔⇔ αα ++ ββ
(resfriamento)(resfriamento) ⇔⇔ (aquecimento)(aquecimento)
2.2. Reação do estado sólidoReação do estado sólido
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2.2. Reação do estado sólidoReação do estado sólido
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2.2. Reação do estado sólidoReação do estado sólido
Linha da reaçãoLinha da reação
eutetóideeutetóide
Linha da reaçãoLinha da reação
eutéticaeutética
ponto eutetóideponto eutetóide
ponto eutéticoponto eutético
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2.2. Reação do estado sólidoReação do estado sólido
58. 3.3. Diagrama Ferro-CarbonoDiagrama Ferro-Carbono
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• FerroFerro é o metal mais utilizado pelo homem.é o metal mais utilizado pelo homem.
•AA abundância dos mineraisabundância dos minerais, o, o custo relativamente baixocusto relativamente baixo dede
produção e as múltiplas propriedades físico-químicas que podem serprodução e as múltiplas propriedades físico-químicas que podem ser
obtidas com adição de outros elementos de ligaobtidas com adição de outros elementos de liga são fatores quesão fatores que
dão ao metal uma extensa variedade de aplicaçõesdão ao metal uma extensa variedade de aplicações
• AçoAço é a denominação genérica para ligas de ferro-carbono comé a denominação genérica para ligas de ferro-carbono com
teores de carbono de 0,008 a 2,11%, contendo outros elementosteores de carbono de 0,008 a 2,11%, contendo outros elementos
residuais do processo de produção e podendo conter outrosresiduais do processo de produção e podendo conter outros
elementos de liga propositalmente adicionados.elementos de liga propositalmente adicionados.
•Ferro fundidoFerro fundido é a designação genérica para ligas de ferro-é a designação genérica para ligas de ferro-
carbono com teores de carbono acima de 2,11%.carbono com teores de carbono acima de 2,11%.
59. 3.1. O equilíbrio ferro-carbono3.1. O equilíbrio ferro-carbono
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• Alguns elementos químicos apresentamAlguns elementos químicos apresentam variedades alotrópicasvariedades alotrópicas,,
isto é, estruturas cristalinas diferentes que passam de umaisto é, estruturas cristalinas diferentes que passam de uma
para outra em determinadas temperaturas, chamadaspara outra em determinadas temperaturas, chamadas
temperaturas de transiçãotemperaturas de transição..
• O ferro apresenta 3 variedades, conforme a seguir descrito.O ferro apresenta 3 variedades, conforme a seguir descrito.
Ao se solidificar (temperatura de aproximadamente 1540°C), oAo se solidificar (temperatura de aproximadamente 1540°C), o
ferro apresenta estrutura cúbica de corpo centrado, chamadaferro apresenta estrutura cúbica de corpo centrado, chamada
dede ferro deltaferro delta (Fe(Fe δδ).).
• Permanece nesta condição até cerca de 1390ºC e, abaixoPermanece nesta condição até cerca de 1390ºC e, abaixo
desta, transforma-se emdesta, transforma-se em ferro gamaferro gama (Fe(Fe γγ),), com estruturacom estrutura
cúbica de face centrada. Abaixo de 912°C, readquire acúbica de face centrada. Abaixo de 912°C, readquire a
estrutura cúbica de corpo centrado, agora chamada deestrutura cúbica de corpo centrado, agora chamada de ferroferro
alfaalfa (Fe(Fe αα).).
60. 3.1. O equilíbrio ferro-carbono3.1. O equilíbrio ferro-carbono
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Ligado com o carbono, o comportamento das variedades alotrópicasLigado com o carbono, o comportamento das variedades alotrópicas
do ferro e a solubilidade do carbono nele variam de formado ferro e a solubilidade do carbono nele variam de forma
característica, dependendo da temperatura e do teor de carbono.característica, dependendo da temperatura e do teor de carbono.
61. 3.1. O equilíbrio ferro-carbono3.1. O equilíbrio ferro-carbono
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62. 3.1. O equilíbrio ferro-carbono3.1. O equilíbrio ferro-carbono
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• Com o resfriamento, a 770°C ocorre o Com o resfriamento, a 770°C ocorre o ponto de Curieponto de Curie, isto é,, isto é,
ele passa a ter propriedades magnéticas.ele passa a ter propriedades magnéticas.
• Entretanto, isso não se deve a um rearranjo da disposiçãoEntretanto, isso não se deve a um rearranjo da disposição
atômica, mas sim à mudança do direcionamento da rotação dosatômica, mas sim à mudança do direcionamento da rotação dos
elétrons (spin).elétrons (spin).
• Em outras épocas, tal fato não era conhecido e julgava-seEm outras épocas, tal fato não era conhecido e julgava-se
corresponder a uma variedade alotrópica, o corresponder a uma variedade alotrópica, o ferro betaferro beta..
63. 3.2. Solubilidade de carbono em ferro3.2. Solubilidade de carbono em ferro
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•O carbono forma umaO carbono forma uma solução sólida intersticial com o ferrosolução sólida intersticial com o ferro, isto é, os átomos, isto é, os átomos
de carbono se colocam nos interstícios da estrutura cristalina do ferro.de carbono se colocam nos interstícios da estrutura cristalina do ferro.
•A conseqüência prática deste tipo de solução é que teremos uma liga de baixoA conseqüência prática deste tipo de solução é que teremos uma liga de baixo
custo e com possibilidades de uma grande variação nas propriedades dependendocusto e com possibilidades de uma grande variação nas propriedades dependendo
do teor de carbono e do tratamento térmico utilizado (versatilidade).do teor de carbono e do tratamento térmico utilizado (versatilidade).
CARBONO
64. 3.2. Solubilidade de carbono em ferro3.2. Solubilidade de carbono em ferro
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•Os interstícios variam de tamanho de acordo com a estrutura, isto é, osOs interstícios variam de tamanho de acordo com a estrutura, isto é, os
interstícios da estrutura CCC são menores do que os da estrutura CFC.interstícios da estrutura CCC são menores do que os da estrutura CFC.
•Exemplo, no caso da liga ferro-carbono os raios máximos do interstícios noExemplo, no caso da liga ferro-carbono os raios máximos do interstícios no
ferro corresponde aferro corresponde a 0,36 ângstrons0,36 ângstrons para a estruturapara a estrutura CCCCCC, e, e 0,52 ângstrons0,52 ângstrons
para a estruturapara a estrutura CFCCFC..
• Como o raio atômico do carbono é de aproximadamenteComo o raio atômico do carbono é de aproximadamente 0,77 ângstrons0,77 ângstrons é fácilé fácil
notar que em qualquer situação teremos uma distorção do reticulado sempre quenotar que em qualquer situação teremos uma distorção do reticulado sempre que
um átomo de carbono se colocar em um interstícioum átomo de carbono se colocar em um interstício
• Isto significa que de acordo com o tamanho do interstício teremos um menorIsto significa que de acordo com o tamanho do interstício teremos um menor
ou maior espaço disponível para que um átomo de uma solução intersticial venhaou maior espaço disponível para que um átomo de uma solução intersticial venha
se colocar naquela posição.se colocar naquela posição.
65. 3.2. Solubilidade de carbono em ferro3.2. Solubilidade de carbono em ferro
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•Tamanho dos raios atômicos do elementos químicos na tabela periódicaTamanho dos raios atômicos do elementos químicos na tabela periódica
•Raio de carbono = 0,077 nm Raio de ferro = 0,124 nmRaio de carbono = 0,077 nm Raio de ferro = 0,124 nm
66. 3.2. Solubilidade de carbono em ferro3.2. Solubilidade de carbono em ferro
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Ferro Puro=Ferro Puro= até 0,02% de Carbonoaté 0,02% de Carbono
Aço=Aço= 0,008 até 2,06% de Carbono0,008 até 2,06% de Carbono
Ferro Fundido=Ferro Fundido= 2,1- 4,5% de Carbono2,1- 4,5% de Carbono
FeFe33C (CEMENTITA)=C (CEMENTITA)= 6,7% de C6,7% de C
FERROFERRO αα = FERRITA == FERRITA = 0,022 % de C0,022 % de C
FERROFERRO γγ = AUSTENITA == AUSTENITA = 2,11 % de C2,11 % de C
FERROFERRO δδ = FERRITA= FERRITA δδ == 0,09 % de C0,09 % de C
67. 3.3. Fases sólidas presentes no diagrama Fe-Fe3.3. Fases sólidas presentes no diagrama Fe-Fe33CC
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A) FerritaA) Ferrita
Microestrutura do tipoMicroestrutura do tipo ferro alfaferro alfa, esta fase é uma solução, esta fase é uma solução
sólida intersticial de carbono na rede cristalina do ferro do tiposólida intersticial de carbono na rede cristalina do ferro do tipo
cúbica de corpo centradocúbica de corpo centrado estável a temperatura ambiente.estável a temperatura ambiente.
Através do diagrama de fase, o carbono é muito pouco solúvelAtravés do diagrama de fase, o carbono é muito pouco solúvel
na ferrita-na ferrita-αα, atingindo solubilidade máxima de 0,02% à, atingindo solubilidade máxima de 0,02% à
temperatura de 723temperatura de 72300
C.A solubilidade de C na ferrita diminuiC.A solubilidade de C na ferrita diminui
para 0,008% a 0para 0,008% a 000
C.C.
È mole e muito dútil, e um material ferro-magnético emÈ mole e muito dútil, e um material ferro-magnético em
temperaturas abaixo de 766temperaturas abaixo de 76600
C (ponto de Curie).C (ponto de Curie).
68. 3.3. Fases sólidas presentes no diagrama Fe-Fe3.3. Fases sólidas presentes no diagrama Fe-Fe33CC
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B) AustenitaB) Austenita
Microestrutura do tipoMicroestrutura do tipo ferro gamaferro gama, esta fase é uma solução, esta fase é uma solução
sólida intersticial de carbono na rede cristalina do ferro do tiposólida intersticial de carbono na rede cristalina do ferro do tipo
cúbica de face centradacúbica de face centrada..
Dissolve muito mais carbono do que a ferrita. A solubilidade doDissolve muito mais carbono do que a ferrita. A solubilidade do
C na austenita atinge um Maximo de 2,08% a 1148C na austenita atinge um Maximo de 2,08% a 114800
C e diminuiC e diminui
para 0,8% a 723para 0,8% a 72300
C. Não MagnéticaC. Não Magnética
C) Cementita (FeC) Cementita (Fe33C)C)
OO composto intermetálico Fecomposto intermetálico Fe33CC denomina-se cementita.denomina-se cementita.
Possui limites de solubilidade desprezíveis e possui umaPossui limites de solubilidade desprezíveis e possui uma
composição de 6,67% de C e 93,3% Fe.composição de 6,67% de C e 93,3% Fe.
É um composto frágil e duro.É um composto frágil e duro.
69. 3.3. Fases sólidas presentes no diagrama Fe-Fe3.3. Fases sólidas presentes no diagrama Fe-Fe33CC
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D) ferroD) ferro δδ
Desigina por ferro delta a solução sólida intersticial de carbonoDesigina por ferro delta a solução sólida intersticial de carbono
nono ferro deltaferro delta..
Tal como ferro alfa tem estrutura cristalinaTal como ferro alfa tem estrutura cristalina CCCCCC, muito embora, muito embora
tenha parâmetro de rede superior.tenha parâmetro de rede superior.
A solubilidade máxima de C no ferro gama é 0,09% a 1465A solubilidade máxima de C no ferro gama é 0,09% a 146500
C.C.
E) perlitaE) perlita
Microestrutura bifásicaMicroestrutura bifásica encontrada nos aços e ferro fundido.encontrada nos aços e ferro fundido.
Ela resulta da transformação da austenita com composiçãoEla resulta da transformação da austenita com composição
eutetóide e consiste emeutetóide e consiste em camadas alternadas lamelar de ferritacamadas alternadas lamelar de ferrita
e cementita.e cementita.
70. 70
3.4 Diagrama Fe-Fe3.4 Diagrama Fe-Fe33CC
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71. 3.4 Diagrama Fe-Fe3.4 Diagrama Fe-Fe33CC
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Diagrama de fases Fe- Fe3C
Cementita (Fe3C)
γ, Austenita (CFC)
α, Ferrita (CCC)
δ, Ferrita (CCC)
Macia e magnética
Dura e quebradiça
eutético
eutetóide
100X
(metaestável)
Transformações polimórficas
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3.6.Reações das fase sólidas do Fe-C3.6.Reações das fase sólidas do Fe-C
Reação eutética
A 1148°C ocorre a reação
L (4.3% C) <=> γ (2.11% C) + Fe3C (6.7% C)
Reação eutetóide
A 727°C ocorre a reação
γ (0.77% C) <=> α (0.022% C) + Fe3C (6.7% C)
que é extremamente importante no tratamento térmico de
aços.
74. 3.4 Diagrama Fe-Fe3.4 Diagrama Fe-Fe33CC
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açoaço
75. 3.5.Microestrura das fase sólidas do Fe-C3.5.Microestrura das fase sólidas do Fe-C
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MICROESTRUTURAS / EUTETÓIDEMICROESTRUTURAS / EUTETÓIDE
Supondo resfriamento lento para manter o equilíbrioSupondo resfriamento lento para manter o equilíbrio
76. 3.5.Microestrura das fase sólidas do Fe-C3.5.Microestrura das fase sólidas do Fe-C
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MICROESTRUTURAS / EUTETÓIDEMICROESTRUTURAS / EUTETÓIDE
Supondo resfriamento lento para manter o equilíbrioSupondo resfriamento lento para manter o equilíbrio
77. 3.5.Microestrura das fase sólidas do Fe-C3.5.Microestrura das fase sólidas do Fe-C
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78. 3.5.Microestrura das fase sólidas do Fe-C3.5.Microestrura das fase sólidas do Fe-C
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MICROESTRUTURAS /HIPOEUTETÓIDEMICROESTRUTURAS /HIPOEUTETÓIDE
Supondo resfriamento lento para manter o equilíbrioSupondo resfriamento lento para manter o equilíbrio
79. 3.5.Microestrura das fase sólidas do Fe-C3.5.Microestrura das fase sólidas do Fe-C
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80. 3.5.Microestrura das fase sólidas do Fe-C3.5.Microestrura das fase sólidas do Fe-C
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AERONÁUTICA
MICROESTRUTURAS /HIPEREUTETÓIDEMICROESTRUTURAS /HIPEREUTETÓIDE
Supondo resfriamento lento para manter o equilíbrioSupondo resfriamento lento para manter o equilíbrio
81. 3.5.Microestrura das fase sólidas do Fe-C3.5.Microestrura das fase sólidas do Fe-C
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CementitaCementita
0,85%C0,85%C
ALTO
82. 3.5.Microestrura das fase sólidas do Fe-C3.5.Microestrura das fase sólidas do Fe-C
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PERLITAPERLITA
85. 3.7.Revisão das proporções da fase sólidas do Fe-C3.7.Revisão das proporções da fase sólidas do Fe-C
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RevisãoRevisão
86. 3.7.Microestrura das fase sólidas do Fe-C3.7.Microestrura das fase sólidas do Fe-C
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4. Evolução microestrutural do aço4. Evolução microestrutural do aço
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4. Evolução microestrutural do aço4. Evolução microestrutural do aço
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4. Evolução microestrutural do aço4. Evolução microestrutural do aço
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4. Evolução microestrutural do aço4. Evolução microestrutural do aço
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4. Evolução microestrutural do aço4. Evolução microestrutural do aço
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4. Evolução microestrutural do aço4. Evolução microestrutural do aço
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4. Evolução microestrutural do aço4. Evolução microestrutural do aço
94. 2. Lista de Exercícios2. Lista de Exercícios
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1) Faça uma analise das fases presentes na liga chumbo-estanho, solidificadas em condições de
equilíbrio, nos seguintes ponto do diagrama, como mostra a figura abaixo:
pede-se: a) composição eutética
b) temperatura eutética
c) reação eutética
d) as fases e as proporções dessas fases presentes no ponto c
e) as fases e as proporções dessas fases presentes no ponto e
95. 2. Lista de Exercícios2. Lista de Exercícios
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2) Para a liga composta por Fe-C, como mostra a figura abaixo, determine:
a)a liga eutética e eutetóide
b) a temperatura eutética e eutetóide
c) a reação eutética e eutetóide
d) Mostre no gráfico as regiões: eutetóides/eutéticas
hipoeutetóides/hipoeutéticas
hipereutetóides/hipereutéticas
96. 2. Lista de Exercícios2. Lista de Exercícios
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a.) Cite as principais formas alotrópicas do ferro e suas principais características.a.) Cite as principais formas alotrópicas do ferro e suas principais características.
b.) Qual a estrutura do ferro que é magnética? Até que temperatura o ferro é magnético?b.) Qual a estrutura do ferro que é magnética? Até que temperatura o ferro é magnético?
c.) Aços são as principais ligas de Fe-C de ampla aplicação na engenharia. Como o carbonoc.) Aços são as principais ligas de Fe-C de ampla aplicação na engenharia. Como o carbono
encontra-se na estrutura cristalina do ferro?encontra-se na estrutura cristalina do ferro?
d.) A solubilidade do carbono é maior na ferrita ou na austenita? Explique.d.) A solubilidade do carbono é maior na ferrita ou na austenita? Explique.
e.) Qual a composição dos aços quanto ao teor de carbono?e.) Qual a composição dos aços quanto ao teor de carbono?
f.) Como variam as propriedades mecânicas dos aços, como resistência, dureza e ductilidade, nosf.) Como variam as propriedades mecânicas dos aços, como resistência, dureza e ductilidade, nos
aços de acordo com o teor de carbono?aços de acordo com o teor de carbono?
g.) Com base no diagrama Fe-C, qual a solubilidade máxima do carbono nos aços e a queg.) Com base no diagrama Fe-C, qual a solubilidade máxima do carbono nos aços e a que
temperatura ocorre?temperatura ocorre?
h.) Com base no diagrama Fe-C, especifique as temperaturas e composições das reações eutéticah.) Com base no diagrama Fe-C, especifique as temperaturas e composições das reações eutética
e eutetóide.e eutetóide.
i.) Qual a diferença entre aços hipoeutetóides e hipereutetóides?i.) Qual a diferença entre aços hipoeutetóides e hipereutetóides?
j.) Como são as microestruturas características dos aços eutetóides, hipo e hiper eutetóides?j.) Como são as microestruturas características dos aços eutetóides, hipo e hiper eutetóides?
k.) Quais são as principais fases que podem estar presentes nos aços a temperatura ambiente, sek.) Quais são as principais fases que podem estar presentes nos aços a temperatura ambiente, se
resfriados lentamente? Cite as principais propriedades mecânicas dessas fases.resfriados lentamente? Cite as principais propriedades mecânicas dessas fases.
l.) Use a regra das alavancas para determinar a fração da ferrita e da cementita na perlita.∝l.) Use a regra das alavancas para determinar a fração da ferrita e da cementita na perlita.∝
m.)Qual o microconstituinte mais mole dos aços?m.)Qual o microconstituinte mais mole dos aços?
n.)Qual o microconstituinte mais duro dos aços?n.)Qual o microconstituinte mais duro dos aços?
3) Responda as questões abaixo3) Responda as questões abaixo
97. 2. Lista de Exercícios2. Lista de Exercícios
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AERONÁUTICA
4) Considere o diagrama Fe –C dado abaixo. Uma liga com 3,0 %C (% mássica) é fundida a 14004) Considere o diagrama Fe –C dado abaixo. Uma liga com 3,0 %C (% mássica) é fundida a 1400oo
C, sendo aC, sendo a
seguir resfriada lentamente, em condições que podem ser consideradas como sendo de equilíbrio. Pergunta-se:seguir resfriada lentamente, em condições que podem ser consideradas como sendo de equilíbrio. Pergunta-se:
a) Qual é a temperatura de início de solidificação dessa liga?a) Qual é a temperatura de início de solidificação dessa liga?
b) Qual é a primeira fase sólida que se solidifica à temperatura definida no item (a)?b) Qual é a primeira fase sólida que se solidifica à temperatura definida no item (a)?
c) Qual é a temperatura na qual termina a solidificação dessa liga?c) Qual é a temperatura na qual termina a solidificação dessa liga?
d) A 1148d) A 1148oo
C, quais são as fases presentes, as suas composições e as suas proporções relativas?C, quais são as fases presentes, as suas composições e as suas proporções relativas?
e) A 723e) A 723oo
C, quais são os constituintes dessa liga, as suas composições e as suas proporções relativas?C, quais são os constituintes dessa liga, as suas composições e as suas proporções relativas?
98. 2. Lista de Exercícios2. Lista de Exercícios
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5) Com auxilio do diagrama do exercício anterior (ex 4), responda:
Ferrita (α):
a) estrutura cúbica existente:______________
b) solubilidade máxima de carbono (teor %): ________% até temperatura de
_____0
C
c) propriedades mecânicas:_______________
Austenita (γ):
a)estrutura cúbica existente:______________
b) solubilidade máxima de carbono (teor %): ________% até temperatura de
_____0
C
c) forma estável do ferro puro a temperatura entre _____0
C a _____0
C
d) propriedades mecânicas:_______________
Ferrita (δ):
a)estrutura cúbica existente:_______________
b) forma estável até a temperatura de _____0
C
c)possui alguma aplicação tecnológica ::
Cementita (Fe3C):
a)forma-se quando o limite de solubilidade de carbono é______
b) forma estável até a temperatura de _____0
C
c) propriedades mecânicas:_______________
Perlita
a)quais as microestruturas que formam a perlita:____________ e
___________
b) as lamelas claras se refere a:_________ e as lamelas escuras a
____________
c) propriedades mecânicas:_______________
Ferrita Austenita Perlita
99. 2. Lista de Exercícios2. Lista de Exercícios
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6) Calcular a proporção de ferrita e perlita no ponto f desta liga
hipoeutetóide. Admitir sendo C0 = 0,35 % C.
OBS: utilize as informações da folha anexa para se efetuar os cálculos.
100. S.J. dos CamposS.J. dos Campos
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2 Bimestre2 Bimestre
101. 5. Reações no estado sólido – não equilíbrio5. Reações no estado sólido – não equilíbrio
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EFEITOS DO NÃO-EQUILÍBRIO:
• Ocorrências de fases ou transformações em temperaturas
diferentes daquela prevista no diagrama.
• Existência a temperatura ambiente de fases que não
aparecem no diagrama.
• Cinética das transformações: equação de Arrhenius
MicroestruturasMicroestruturas
“Supondo resfriamento fora do equilíbrio”
102. UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP
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BAINITA:
- Ocorre a uma temperatura inferior a do joelho
- Forma de agulhas que só podem ser vista com microscópio eletrônico
Dureza: bainita superior 40-45 Rc e bainita acidular 50-60 Rc
ESFEROIDITA:
- É obtida pelo reaquecimento (abaixo do eutetóide) da perlita ou
bainita, durante um tempo bastante longo
TROOSTITA:
- os carbonetos precipitam de forma globular (forma escura)
- Tem baixa dureza (30-40 Rc)
MicroestruturasMicroestruturas
5. Reações no estado sólido – não equilíbrio5. Reações no estado sólido – não equilíbrio
103. UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP
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• Microestrutura da Bainita contendo finíssimas agulhas das fases
Microestruturas:
Bainita
Microestruturas:
Bainita
5. Reações no estado sólido – não equilíbrio5. Reações no estado sólido – não equilíbrio
104. UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP
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MARTENSITA:
- É uma solução sólida supersaturada de carbono (não se forma por difusão)
- Forma de agulhas
- É dura e frágil
- Tem estrutura tetragonal cúbica (é uma fase metaestável, por isso não
aparece no diagrama)
MARTENSITA REVENIDA:
- É obtida pelo reaquecimento da martensita (fase alfa + cementita)
- A dureza cai
- Os carbonetos precipitam
- Forma de agulhas escuras
Microestruturas: Martensita
/ Martensita revenida
Microestruturas: Martensita
/ Martensita revenida
5. Reações no estado sólido – não equilíbrio5. Reações no estado sólido – não equilíbrio
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“A transformação Martensítica
ocorre com o aumento de volume.”
MartensitaMartensita
Martensita no Titânio
Martensita no Aço
5. Reações no estado sólido – não equilíbrio5. Reações no estado sólido – não equilíbrio
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TransformaçõesTransformações
AUSTENITA
Ferro γ (configuração CFC)
Perlita
(∝ + Fe3C) + a
fase próeutetóide
Bainita
(∝ + Fe3C)
Martensita
(fase tetragonal)
Martensita Revenida
∝ + Fe3C (cementita)
Ferrita
ou Cementita
Resfriamento
lento
Resfriamento
Moderado
Resfriamento
Rápido (têmpera)
reaquecimento
5. Reações no estado sólido – não equilíbrio5. Reações no estado sólido – não equilíbrio
107. S.J. dos CamposS.J. dos Campos
Tratamentos TérmicosTratamentos Térmicos
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110. 1 – INTRODUÇÃO1 – INTRODUÇÃO
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111. FINALIDADEFINALIDADE
Alterar as microestruturas sem alterar a composiçãoAlterar as microestruturas sem alterar a composição
química e como consequência as propriedadesquímica e como consequência as propriedades
mecânicas, elétricas e químicas das ligas metálicas.mecânicas, elétricas e químicas das ligas metálicas.
TRATAMENTOS TÉRMICOSTRATAMENTOS TÉRMICOS
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•Operação ou conjunto de operaçõesOperação ou conjunto de operações
realizadas no estado sólido compreendendo orealizadas no estado sólido compreendendo o
aquecimento, a permanência em determinadasaquecimento, a permanência em determinadas
temperaturas e resfriamento, realizados comtemperaturas e resfriamento, realizados com
a finalidade de conferir ao materiala finalidade de conferir ao material
determinadas características.determinadas características.
112. Objetivos:Objetivos:
Remoção de tensões internas;Remoção de tensões internas;
Aumento ou diminuição da dureza;Aumento ou diminuição da dureza;
Aumento da resistência mecânica;Aumento da resistência mecânica;
Melhora da ductilidade;Melhora da ductilidade;
Melhora da usinabilidade;Melhora da usinabilidade;
Melhora da resistência ao desgaste;Melhora da resistência ao desgaste;
Melhora da resistência à corrosão;Melhora da resistência à corrosão;
Melhora da resistência ao calor;Melhora da resistência ao calor;
Melhora das propriedades elétricas e magnéticas.Melhora das propriedades elétricas e magnéticas.
TRATAMENTOS TÉRMICOSTRATAMENTOS TÉRMICOS
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113. 2. Modificação de fase2. Modificação de fase
Ocorre em muitas ligas metálicas com a temperatura,Ocorre em muitas ligas metálicas com a temperatura,
no estado sólido.no estado sólido.
MODIFICAÇÃO DE FASEMODIFICAÇÃO DE FASE
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LIGAS QUE PODEM SER TRATADASLIGAS QUE PODEM SER TRATADAS
Ligas com modificação de faseLigas com modificação de fase
Ferro-Carbono Cobre-Alumínio Cobre-EstanhoFerro-Carbono Cobre-Alumínio Cobre-Estanho
Ligas com modificação de solubilidadeLigas com modificação de solubilidade
Ferro-Carbono Alumínio-Cobre Cobre-Prata Cobre-CromoFerro-Carbono Alumínio-Cobre Cobre-Prata Cobre-Cromo
114. TemperaturaTemperatura
TempoTempo
Velocidade de resfriamentoVelocidade de resfriamento
Atmosfera*Atmosfera*
* no caso dos aços para evitar a oxidação e* no caso dos aços para evitar a oxidação e
descarbonetaçãodescarbonetação
Fatores de Influência nos Tratamentos TérmicosFatores de Influência nos Tratamentos Térmicos
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115. AçosAços
HipoeutetóidesHipoeutetóides
Fatores de Influência nos Tratamentos TérmicosFatores de Influência nos Tratamentos Térmicos
Temperatura de AustenitizaçãoTemperatura de Austenitização
(Recomendada)(Recomendada)
Aços Hipoeutetóides 50°C acima da linha AAços Hipoeutetóides 50°C acima da linha A33
no diagrama de fases Fe-Feno diagrama de fases Fe-Fe33C.C.
AçosAços
EutetitóidesEutetitóides
HipereutetóidesHipereutetóides
Temperatura inferior à linha ATemperatura inferior à linha Acmcm e acima da Ae acima da A11
do diagrama de fases Fe-Fedo diagrama de fases Fe-Fe33C.C.
A linha AA linha Acmcm sobe muito em temperatura com osobe muito em temperatura com o
teor de Carbonoteor de Carbono Temperaturas muito altasTemperaturas muito altas
são prejudiciais por promoverem crescimento desão prejudiciais por promoverem crescimento de
grão da austenita. Neste caso é menosgrão da austenita. Neste caso é menos
prejudicial ter a presença de certa quantidadeprejudicial ter a presença de certa quantidade
de carboneto não dissolvido.de carboneto não dissolvido.
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116. Geralmente oGeralmente o
aquecimento é feitoaquecimento é feito
acima da linha críticaacima da linha crítica
(A1 no diagrama de(A1 no diagrama de
fases Fe-Fefases Fe-Fe33C).C).
A austenita éA austenita é
geralmente o ponto degeralmente o ponto de
partida para aspartida para as
transformaçõestransformações
posteriores desejadasposteriores desejadas
Fatores de Influência nos Tratamentos TérmicosFatores de Influência nos Tratamentos Térmicos
Temperatura de AustenitizaçãoTemperatura de Austenitização
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117. Quanto mais alta aQuanto mais alta a
temperatura acima da linhatemperatura acima da linha
crítica (A1 no diagrama decrítica (A1 no diagrama de
fases Fe-Fefases Fe-Fe33C):C):
maior a segurança damaior a segurança da
completa dissolução dascompleta dissolução das
fases na austenitafases na austenita
maior será o tamanho demaior será o tamanho de
grão da austenitagrão da austenita
oxidação (degradação)oxidação (degradação)
Fatores de Influência nos Tratamentos TérmicosFatores de Influência nos Tratamentos Térmicos
Temperatura de AustenitizaçãoTemperatura de Austenitização
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118. Quanto maior o tempo na temperatura de austenitização:Quanto maior o tempo na temperatura de austenitização:
maior a segurança da completa dissoluçãomaior a segurança da completa dissolução das fases na austenitadas fases na austenita
maior será o tamanho de grão da austenita (ruim)maior será o tamanho de grão da austenita (ruim)
tempos longos facilitam a oxidação e a descarbonetação (ruim)tempos longos facilitam a oxidação e a descarbonetação (ruim)
tempos curtostempos curtos material não austenitiza completamente.material não austenitiza completamente.
Fatores de Influência nos Tratamentos TérmicosFatores de Influência nos Tratamentos Térmicos
TempoTempo
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Aproximação:Aproximação:
Tempo em minutos ~ 1,5 x espessura da amostra em milímetrosTempo em minutos ~ 1,5 x espessura da amostra em milímetros
O tempo de tratamento térmico depende das dimensões da peça eO tempo de tratamento térmico depende das dimensões da peça e
da microestrutura final desejada.da microestrutura final desejada.
119. OO resfriamentoresfriamento é um dos métodos maisé um dos métodos mais
importantes porque é ele que efetivamenteimportantes porque é ele que efetivamente
determinará a microestrutura,determinará a microestrutura, além daalém da
composição do açocomposição do aço (teor de Carbono e(teor de Carbono e
elementos de liga)elementos de liga)
Taxa de resfriamento (Taxa de resfriamento (00
C/tempo)C/tempo) determinadetermina
as propriedades finais do material e estaas propriedades finais do material e esta
ligada a escolha do meio de resfriamento.ligada a escolha do meio de resfriamento.
Cada meio de resfriamento possui uma taxa.Cada meio de resfriamento possui uma taxa.
Fatores de Influência nos Tratamentos TérmicosFatores de Influência nos Tratamentos Térmicos
Resfriamento e taxa de resfriamentoResfriamento e taxa de resfriamento
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120. Fatores de Influência nos Tratamentos TérmicosFatores de Influência nos Tratamentos Térmicos
Taxa de ResfriamentoTaxa de Resfriamento
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121. Como Escolher o Meio de Resfriamento?Como Escolher o Meio de Resfriamento?
É um compromisso entre:É um compromisso entre:
-- Obtenção das características finaisObtenção das características finais
desejadas (microestruturas e propriedades),desejadas (microestruturas e propriedades),
- Não desenvolver fissuras / trincas- Não desenvolver fissuras / trincas
- Mínimo empenamento- Mínimo empenamento
- Mínima geração de concentração de tensões- Mínima geração de concentração de tensões
Fatores de Influência nos Tratamentos TérmicosFatores de Influência nos Tratamentos Térmicos
ResfriamentoResfriamento
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122. Ambiente do forno (+ brando)Ambiente do forno (+ brando)
ArAr
Banho de sais ou metal fundido (+ comum éBanho de sais ou metal fundido (+ comum é
o de Pb)o de Pb)
ÓleoÓleo
ÁguaÁgua
Soluções aquosas de NaOH, NaSoluções aquosas de NaOH, Na22COCO33 ouou
NaCl (+ severos)NaCl (+ severos)
Fatores de Influência nos Tratamentos TérmicosFatores de Influência nos Tratamentos Térmicos
Meios de ResfriamentoMeios de Resfriamento
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123. 2 – GRÁFICO TTT2 – GRÁFICO TTT
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124. 2.1-CURVAS TTT - CONSTRUÇÃO2.1-CURVAS TTT - CONSTRUÇÃO
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125. • Cada curva T.T.T. é específica para determinado aço deCada curva T.T.T. é específica para determinado aço de
composição conhecida.composição conhecida.
• Nas ordenadas temos as temperaturas de aquecimento. AsNas ordenadas temos as temperaturas de aquecimento. As
temperaturas máximas de interesse vão até a região datemperaturas máximas de interesse vão até a região da
austenita (Feaustenita (Fe γγ-C.F.C.) que em geral é a estrutura de partida-C.F.C.) que em geral é a estrutura de partida
dos tratamentos térmicos.dos tratamentos térmicos.
• Nas abscissas correspondem os tempos decorridos para aNas abscissas correspondem os tempos decorridos para a
transformação da austenita em outras estruturas em escalatransformação da austenita em outras estruturas em escala
logarítmica.logarítmica.
• Associa as estruturas formadas no aço em questão em função daAssocia as estruturas formadas no aço em questão em função da
velocidade de resfriamento (considera o efeito cinético, avelocidade de resfriamento (considera o efeito cinético, a
variável tempo) .variável tempo) .
• Convergem para as estruturas indicadas no diagrama deConvergem para as estruturas indicadas no diagrama de
equilíbrio sempre que as taxas de resfriamento forem lentas.equilíbrio sempre que as taxas de resfriamento forem lentas.
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2.1-CURVAS TTT - CONSTRUÇÃO2.1-CURVAS TTT - CONSTRUÇÃO
126. 2.1-CURVAS TTT - CONSTRUÇÃO2.1-CURVAS TTT - CONSTRUÇÃO
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127. 2.1-CURVAS TTT - CONSTRUÇÃO2.1-CURVAS TTT - CONSTRUÇÃO
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128. 2.1-CURVAS TTT - CONSTRUÇÃO2.1-CURVAS TTT - CONSTRUÇÃO
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Cinética das transformaçõesCinética das transformações: as taxas: as taxas
de arrefecimento (resfriamento)de arrefecimento (resfriamento)
obedecem aobedecem a equação de Arrhenius:equação de Arrhenius:
r=A expr=A exp-Q/RT-Q/RT
129. 2.2 - CURVAS TTT - EXEMPLOS2.2 - CURVAS TTT - EXEMPLOS
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Diagrama de uma aço eutetóideDiagrama de uma aço eutetóide
Perlita grossaPerlita grossa
Perlita finaPerlita fina
Bainita superiorBainita superior
Bainita inferiorBainita inferior
martensitamartensita
2.2 - CURVAS TTT - EXEMPLOS2.2 - CURVAS TTT - EXEMPLOS
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Diagrama de uma aço hipoeutetóideDiagrama de uma aço hipoeutetóide
2.2 - CURVAS TTT - EXEMPLOS2.2 - CURVAS TTT - EXEMPLOS
132. 2.2 - CURVAS TTT - EXEMPLOS2.2 - CURVAS TTT - EXEMPLOS
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Diagrama de uma aço eutetóideDiagrama de uma aço eutetóide
2.2 - CURVAS TTT - EXEMPLOS2.2 - CURVAS TTT - EXEMPLOS
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Diferença de aspecto entre a perlita grossa e a perita fina
2.2 - CURVAS TTT - EXEMPLOS2.2 - CURVAS TTT - EXEMPLOS
135. 2.3 – CURVAS – CONTINUO E ISOTERMICO2.3 – CURVAS – CONTINUO E ISOTERMICO
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Os principais tipos de tratamentos térmicos aplicado em ligas ferrosas podem ser divididos emOs principais tipos de tratamentos térmicos aplicado em ligas ferrosas podem ser divididos em
duas classes: os de resfriamento contínuos e os isotérmicos.duas classes: os de resfriamento contínuos e os isotérmicos.
• Resfriamentos contínuos ocorrem sem mudanças abruptas na taxa de resfriamentos, ou seja, aResfriamentos contínuos ocorrem sem mudanças abruptas na taxa de resfriamentos, ou seja, a
redução de temperatura acontece de modo continuo.redução de temperatura acontece de modo continuo.
• Resfriamentos isotérmicos apresentam um ou mais patamares de temperatura durante oResfriamentos isotérmicos apresentam um ou mais patamares de temperatura durante o
resfrimentoresfrimento
136. 2.4 – CURVA DE RESFRIAMENTO ISOTÉRMICO2.4 – CURVA DE RESFRIAMENTO ISOTÉRMICO
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ALGUMAS CURVAS DE RESFRIAMENTO A TEMPERATURA CONSTANTE, PARA
UM AÇO EUTETÓIDE, E AS RESPECTIVAS MICROESTRUTURAS FORMADAS
PARA CADA UM DOS CASOS
137. 2.5 – CURVA DE RESFRIAMENTO CONTÍNUO2.5 – CURVA DE RESFRIAMENTO CONTÍNUO
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138. A (FORNO)= Perlita grossa
B (AR)= Perlita + fina (+ dura que a
anterior)
C(AR SOPRADO)= Perlita + fina que
a anterior
D (ÓLEO)= Perlita + martensita
E (ÁGUA)= Martensita
No resfriamento contínuo, as curvas TTT deslocam-se um pouco
para a direita e para baixo
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2.5 – CURVA DE RESFRIAMENTO CONTÍNUO2.5 – CURVA DE RESFRIAMENTO CONTÍNUO
139. 2.5.1 – CURVA DE RESFRIAMENTO LENTO2.5.1 – CURVA DE RESFRIAMENTO LENTO
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140. 2.5.2 – CURVA DE RESFRIAMENTO MODERADO2.5.2 – CURVA DE RESFRIAMENTO MODERADO
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141. 2.5.3 – CURVA DE RESFRIAMENTO RAPIDO2.5.3 – CURVA DE RESFRIAMENTO RAPIDO
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142. 2.6 – FATORES QUE INFLUENCIAM AS CURVAS TTT2.6 – FATORES QUE INFLUENCIAM AS CURVAS TTT
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Composição químicaComposição química
Tamanho de grãoTamanho de grão
Elemento de ligaElemento de liga
143. 2.6 – FATORES QUE INFLUENCIAM AS CURVAS TTT2.6 – FATORES QUE INFLUENCIAM AS CURVAS TTT
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Composição químicaComposição química
Em geral, com o aumento doEm geral, com o aumento do teor de carbonoteor de carbono, a curva, a curva
desloca-se para a direita.desloca-se para a direita.
Quanto maior o teor e o número dosQuanto maior o teor e o número dos elementos deelementos de
ligaliga, mais numerosas e complexas são as reações;, mais numerosas e complexas são as reações;
Todos os elementos de liga (exceto o Cobalto)Todos os elementos de liga (exceto o Cobalto)
deslocam as curvas para a direita, retardando asdeslocam as curvas para a direita, retardando as
transformações e facilitam a formação da martensitatransformações e facilitam a formação da martensita
((Conseqüência: em determinados aços pode-se obter
martensita mesmo com resfriamento lento)
Tamanho de grãoTamanho de grão
Quanto maior oQuanto maior o tamanho de grãotamanho de grão, mais demorada, mais demorada
será a transformação total da austenita,será a transformação total da austenita,
deslocando a curva para a direitadeslocando a curva para a direita
144. 2.7 – INFLUENCIA DA COMPOSIÇÃO QUÍMICA2.7 – INFLUENCIA DA COMPOSIÇÃO QUÍMICA
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Aço SAE 1063 (0,63%C)Aço SAE 1063 (0,63%C) Aço SAE 1089 (0,89%C)Aço SAE 1089 (0,89%C)
Aço carbono comumAço carbono comum
145. 2.7 – INFLUENCIA DA COMPOSIÇÃO QUÍMICA2.7 – INFLUENCIA DA COMPOSIÇÃO QUÍMICA
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Aço hipoeutetóide (SAE 1045)Aço hipoeutetóide (SAE 1045) Aço eutetóide (SAE 1075)Aço eutetóide (SAE 1075)
ff
Aço carbono comumAço carbono comum
146. 2.7 – INFLUENCIA DA COMPOSIÇÃO QUÍMICA2.7 – INFLUENCIA DA COMPOSIÇÃO QUÍMICA
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Aço carbono comumAço carbono comum Aço carbono ligaAço carbono liga
147. 2.7 – INFLUENCIA DA COMPOSIÇÃO QUÍMICA2.7 – INFLUENCIA DA COMPOSIÇÃO QUÍMICA
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É praticamente impossível obter um material infinitamente puro.É praticamente impossível obter um material infinitamente puro.
Sempre haverá impurezas presentes na rede cristalina.Sempre haverá impurezas presentes na rede cristalina.
ÁtomosÁtomos
de Fede Fe
Átomos deÁtomos de
elemento deelemento de
ligaliga
ÁtomosÁtomos
de Cde C
148. 2.7 – INFLUENCIA DA COMPOSIÇÃO QUÍMICA2.7 – INFLUENCIA DA COMPOSIÇÃO QUÍMICA
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Aço carbono ligaAço carbono liga
149. 2.8 – TAMANHO DO GRAO AUSTENÍTICO2.8 – TAMANHO DO GRAO AUSTENÍTICO
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• O material com granulação grosseira apresenta em geralO material com granulação grosseira apresenta em geral
propriedades inferiores às do mesmo material com granulação fina, àpropriedades inferiores às do mesmo material com granulação fina, à
temperatura ambiente.temperatura ambiente.
• É determinado por comparação direta ao microscópio metalográficoÉ determinado por comparação direta ao microscópio metalográfico
• Tamanho de grão grande dificulta aTamanho de grão grande dificulta a
formação da perlita, já que a mesmaformação da perlita, já que a mesma
inicia-se no contorno de grãoinicia-se no contorno de grão
Então, tamanho de grão grande NÃOEntão, tamanho de grão grande NÃO
favorece a formação da martensitafavorece a formação da martensita
150. 2.8 – TAMANHO DO GRAO AUSTENÍTICO2.8 – TAMANHO DO GRAO AUSTENÍTICO
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Corresponde à região que separa dois ou mais cristais de orientaçãoCorresponde à região que separa dois ou mais cristais de orientação
diferente em materiais policristalinos;diferente em materiais policristalinos;
Os um cristal = um grãoOs um cristal = um grão
No interior de cada grão todos os átomos estão arranjados segundo umNo interior de cada grão todos os átomos estão arranjados segundo um
único modelo e única orientação, caracterizada pela célula unitário.único modelo e única orientação, caracterizada pela célula unitário.
151. 2.8 – TAMANHO DO GRAO AUSTENÍTICO2.8 – TAMANHO DO GRAO AUSTENÍTICO
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No entanto deve-se evitar tamanho de grão da austenita muitoNo entanto deve-se evitar tamanho de grão da austenita muito
grande porque:grande porque:
•Diminui a tenacidadeDiminui a tenacidade
•Gera tensões residuaisGera tensões residuais
•É mais fácil de empenarÉ mais fácil de empenar
•É mais fácil de ocorrer fissurasÉ mais fácil de ocorrer fissuras
2.9 – HOMOGENEIDADE DO GRAO AUSTENÍTICO2.9 – HOMOGENEIDADE DO GRAO AUSTENÍTICO
•Quanto homogênea a austenita mais para a direita deslocam-seQuanto homogênea a austenita mais para a direita deslocam-se
as curvas TTTas curvas TTT
•Os carbonetos residuais ou regiões ricas em C atuam comoOs carbonetos residuais ou regiões ricas em C atuam como
núcleos para a formação da perlita.núcleos para a formação da perlita.
•Então, uma maior homogeneidade favorece a formação daEntão, uma maior homogeneidade favorece a formação da
martensitamartensita
152. 2.9 – EXEMPLOS (AÇO ABNT 1080)2.9 – EXEMPLOS (AÇO ABNT 1080)
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153. 2.9 – EXEMPLOS (AÇO ABNT 1080)2.9 – EXEMPLOS (AÇO ABNT 1080)
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154. 2.9 – EXEMPLOS (AÇO ABNT 1080)2.9 – EXEMPLOS (AÇO ABNT 1080)
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155. 2.9 – EXEMPLOS (AÇO ABNT 1080)2.9 – EXEMPLOS (AÇO ABNT 1080)
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156. 2.9 – EXEMPLOS (AÇO ABNT 1080)2.9 – EXEMPLOS (AÇO ABNT 1080)
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157. 2.9 – EXEMPLOS (AÇO ABNT 1080)2.9 – EXEMPLOS (AÇO ABNT 1080)
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158. 3 – RECOZIMENTO3 – RECOZIMENTO
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159. Objetivos:Objetivos:
Remoção de tensões internas devido aosRemoção de tensões internas devido aos
tratamentos mecânicos;tratamentos mecânicos;
Diminuir a dureza para melhorar aDiminuir a dureza para melhorar a
usinabilidade;usinabilidade;
Alterar as propriedades mecânicas como aAlterar as propriedades mecânicas como a
resistência e ductilidade;resistência e ductilidade;
Ajustar o tamanho de grão;Ajustar o tamanho de grão;
Produzir uma microestrutura definida;Produzir uma microestrutura definida;
RECOZIMENTORECOZIMENTO
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160. Recozimento
Total ou Pleno
Isotérmico Alívio de
tensões
Esferoidização
Resfriamento
Lento
(dentro do forno)
TemperaturaTemperatura
Abaixo da linha A1Abaixo da linha A1
Não ocorre nenhumaNão ocorre nenhuma
transformação (600-transformação (600-
680oC)680oC)
ResfriamentoResfriamento
Deve-se evitarDeve-se evitar
velocidades muito altasvelocidades muito altas
devido ao risco dedevido ao risco de
distorçõesdistorções
Produção de umaProdução de uma
estrutura globularestrutura globular
ou esferoidal deou esferoidal de
carbonetos no açocarbonetos no aço
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161. Objetivos:Objetivos:
Obter dureza e estrutura controlada.Obter dureza e estrutura controlada.
Constituintes Estruturais resultantesConstituintes Estruturais resultantes
HipoeutetóideHipoeutetóide ferrita + perlita grosseiraferrita + perlita grosseira
EutetóideEutetóide perlita grosseiraperlita grosseira
HipereutetóideHipereutetóidecementita + perlita grosseiracementita + perlita grosseira
•A pelita grosseira é ideal para melhorar aA pelita grosseira é ideal para melhorar a
usinabilidade dos aços baixo e médio carbono.usinabilidade dos aços baixo e médio carbono.
* Para melhorar a usinabilidade dos aços alto carbono* Para melhorar a usinabilidade dos aços alto carbono
recomenda-se a esferoidização.recomenda-se a esferoidização.
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RECOZIMENTORECOZIMENTO
RECOZIMENTO TOTAL OU PLENORECOZIMENTO TOTAL OU PLENO
162. AçosAços
HipoeutetóidesHipoeutetóides
Aços Hipoeutetóides 50°C acima da linha AAços Hipoeutetóides 50°C acima da linha A33
no diagrama de fases Fe-Feno diagrama de fases Fe-Fe33C.C.
AçosAços
EutetitóidesEutetitóides
HipereutetóidesHipereutetóides
Temperatura inferior à linha ATemperatura inferior à linha Acmcm e acima da Ae acima da A11
do diagrama de fases Fe-Fedo diagrama de fases Fe-Fe33C.C.
A linha AA linha Acmcm sobe muito em temperatura com osobe muito em temperatura com o
teor de Carbonoteor de Carbono Temperaturas muito altasTemperaturas muito altas
são prejudiciais por promoverem crescimento desão prejudiciais por promoverem crescimento de
grão da austenita. Neste caso é menosgrão da austenita. Neste caso é menos
prejudicial ter a presença de certa quantidadeprejudicial ter a presença de certa quantidade
de carboneto não dissolvido.de carboneto não dissolvido.
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RECOZIMENTORECOZIMENTO
RECOZIMENTO TOTAL OU PLENORECOZIMENTO TOTAL OU PLENO
163. UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP
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RECOZIMENTORECOZIMENTO
RECOZIMENTO TOTAL OU PLENORECOZIMENTO TOTAL OU PLENO
164. Quanto mais alta a temperatura acimaQuanto mais alta a temperatura acima
da linha crítica (A1 no diagrama deda linha crítica (A1 no diagrama de
fases Fe-Fefases Fe-Fe33C):C):
maior a segurança da completamaior a segurança da completa
dissolução das fases na austenitadissolução das fases na austenita
maior será o tamanho de grão damaior será o tamanho de grão da
austenitaaustenita
oxidação (degradação)oxidação (degradação)
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RECOZIMENTO TOTAL OU PLENORECOZIMENTO TOTAL OU PLENO
RECOZIMENTORECOZIMENTO
Aquecimento do material até umaAquecimento do material até uma
temperatura acima da sua zona crítica,temperatura acima da sua zona crítica,
mantendo-o nessa temperatura paramantendo-o nessa temperatura para
homogeneizaçãohomogeneização
165. RECOZIMENTO TOTAL OU PLENORECOZIMENTO TOTAL OU PLENO
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Aço carbono comumAço carbono comum
166. RECOZIMENTO TOTAL OU PLENORECOZIMENTO TOTAL OU PLENO
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Aço ligaAço liga
167. Metodologia:Metodologia:
Tempo de permanência (encharque)Tempo de permanência (encharque)
aços carbono: ~ 20 min. por centímetro de espessura;aços carbono: ~ 20 min. por centímetro de espessura;
aços liga: ~ 30 min. por centímetro de espessura.aços liga: ~ 30 min. por centímetro de espessura.
ResfriamentoResfriamento
lento, no interior do forno desligado, de preferência.lento, no interior do forno desligado, de preferência.
quanto menor o teor de carbono, mais rápido pode serquanto menor o teor de carbono, mais rápido pode ser
efetuado o resfriamento (retirado do forno eefetuado o resfriamento (retirado do forno e
mergulhado em areia, cinza, cal) ou em ar parado.mergulhado em areia, cinza, cal) ou em ar parado.
velocidade de ~50ºC por hora (taxa de resfriamento).velocidade de ~50ºC por hora (taxa de resfriamento).
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RECOZIMENTORECOZIMENTO
RECOZIMENTO TOTAL OU PLENORECOZIMENTO TOTAL OU PLENO
168. Cuidados no recozimentoCuidados no recozimento
aços carbono:controle doaços carbono:controle do
tempo de aquecimento.tempo de aquecimento.
controle de tempo econtrole de tempo e
temperatura de tratamento.temperatura de tratamento.
apoio das peças no fornoapoio das peças no forno
controle da atmosfera docontrole da atmosfera do
forno.forno.
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RECOZIMENTORECOZIMENTO
AplicaçõesAplicações
Peças fundidasPeças fundidas
Peças encruadasPeças encruadas
RECOZIMENTO TOTAL OU PLENORECOZIMENTO TOTAL OU PLENO
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RECOZIMENTORECOZIMENTO
RECOZIMENTO TOTAL OU PLENORECOZIMENTO TOTAL OU PLENO
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RECOZIMENTORECOZIMENTO
RECOZIMENTO TOTAL OU PLENORECOZIMENTO TOTAL OU PLENO
171. ObjetivoObjetivo
• A diferença do recozimento pleno está naA diferença do recozimento pleno está na
resfriamento que é bem mais rápido, tornando-o maisresfriamento que é bem mais rápido, tornando-o mais
econômico;econômico;
• Permite obter estrutura mais homogênea;Permite obter estrutura mais homogênea;
• Não é aplicável para peças de grande volumes porqueNão é aplicável para peças de grande volumes porque
é difícil de baixar a temperatura do núcleo da mesma,é difícil de baixar a temperatura do núcleo da mesma,
• Esse tratamento é geralmente executado em banhoEsse tratamento é geralmente executado em banho
de sais fundentes (Ex: sais a base de alumínio)de sais fundentes (Ex: sais a base de alumínio)
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RECOZIMENTO ISOTÉRMICORECOZIMENTO ISOTÉRMICO
172. RECOZIMENTO ISOTÉRMICORECOZIMENTO ISOTÉRMICO
Temperatura de austenit.Temperatura de austenit.
O recozimento isotérmico, assimO recozimento isotérmico, assim
como o recozimento pleno, consistecomo o recozimento pleno, consiste
no aquecimento do aço acima de suano aquecimento do aço acima de sua
linha crítica, resfriamento deve serlinha crítica, resfriamento deve ser
relativamente rápido.relativamente rápido.
ResfriamentoResfriamento
Resfriamento na área deResfriamento na área de
transformação perlítica grossa emtransformação perlítica grossa em
temperatura isotérmica (const).temperatura isotérmica (const).
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174. ObjetivoObjetivo
• O alívio de tensões é um processo geralmente feitoO alívio de tensões é um processo geralmente feito
sob temperaturas acima de 500ºC e resfriamento aosob temperaturas acima de 500ºC e resfriamento ao
ar.ar.
•É usado para eliminar tensões resultantes deÉ usado para eliminar tensões resultantes de
operações como soldas.operações como soldas.
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RECOZIMENTO ALIVIO DE TENSÃORECOZIMENTO ALIVIO DE TENSÃO
175. MetodologiaMetodologia
•Temperaturas entre de 500ºC e 650Temperaturas entre de 500ºC e 65000
C (Não deveC (Não deve
ocorrer nenhuma transformação de fase)ocorrer nenhuma transformação de fase)
• Resfriamento ao ar (Deve-se evitar velocidadesResfriamento ao ar (Deve-se evitar velocidades
muito altas devido ao risco de distorções).muito altas devido ao risco de distorções).
•As temperaturas usadas para alívio de tensões são:As temperaturas usadas para alívio de tensões são:
- sem elementos de liga 500°a 565°C- sem elementos de liga 500°a 565°C
- sem baixo teor em ligas 565°a 600°C- sem baixo teor em ligas 565°a 600°C
- de baixo teor em ligas 600°a 650°C- de baixo teor em ligas 600°a 650°C
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RECOZIMENTO ALIVIO DE TENSÃORECOZIMENTO ALIVIO DE TENSÃO
176. UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP
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RECOZIMENTO ALIVIO DE TENSÃORECOZIMENTO ALIVIO DE TENSÃO
Abaixo do ponto critico
177. UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP
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RECOZIMENTO ALIVIO DE TENSÃORECOZIMENTO ALIVIO DE TENSÃO
178. ESFEROIDIZAÇÃO OU COALESCIMENTOESFEROIDIZAÇÃO OU COALESCIMENTO
ObjetivoObjetivo
É um tratamento que visa produzir umaÉ um tratamento que visa produzir uma
microestrutura esferoidal, constituída demicroestrutura esferoidal, constituída de
pequenas partículas aproximadamente esféricaspequenas partículas aproximadamente esféricas
de cementita numa matriz de ferrita.de cementita numa matriz de ferrita.
melhora a usinabilidade, especialmente dosmelhora a usinabilidade, especialmente dos
aços alto carbono;aços alto carbono;
facilita a deformação a frio.facilita a deformação a frio.
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179. ESFEROIDIZAÇÃO OU COALESCIMENTOESFEROIDIZAÇÃO OU COALESCIMENTO
MANEIRAS DE PRODUZIRMANEIRAS DE PRODUZIR
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O tratamento consiste emO tratamento consiste em
aquecer, manter por um longoaquecer, manter por um longo
tempo a peça em temperaturatempo a peça em temperatura
um pouco abaixo da formaçãoum pouco abaixo da formação
da austenita e resfriar.da austenita e resfriar.
(exemplo: abcd da Figura.(exemplo: abcd da Figura.
Valores típicos podem ser, porValores típicos podem ser, por
exemplo, 24 h a 700ºC.exemplo, 24 h a 700ºC.
Também é possível alternarTambém é possível alternar
temperaturas abaixo e acima,temperaturas abaixo e acima,
como ab123d da mesmacomo ab123d da mesma
figura.figura.
180. ESFEROIDIZAÇÃO OU COALESCIMENTOESFEROIDIZAÇÃO OU COALESCIMENTO
MANEIRAS DE PRODUZIRMANEIRAS DE PRODUZIR
1)1) Manutenção por tempo prolongado a umaManutenção por tempo prolongado a uma
temperatura abaixo do Atemperatura abaixo do A11;;
2)2) Aquecimento e resfriamentos alternados entre 2Aquecimento e resfriamentos alternados entre 2
temperaturas que estão logo acima e logo abaixotemperaturas que estão logo acima e logo abaixo
da linhada linha AA11;;
3)3) Aquecimento a uma temperatura para dissolução dosAquecimento a uma temperatura para dissolução dos
carbonetos (Acm), seguido de resfriamento rápido atécarbonetos (Acm), seguido de resfriamento rápido até
temperatura pouco abaixo de A1. Manter nestatemperatura pouco abaixo de A1. Manter nesta
temperatura, conforme o método 1, ou seguir o métodotemperatura, conforme o método 1, ou seguir o método
2.2.
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181. ESFEROIDIZAÇÃO OU COALESCIMENTOESFEROIDIZAÇÃO OU COALESCIMENTO
MANEIRAS DE PRODUZIRMANEIRAS DE PRODUZIR
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182. ESFEROIDIZAÇÃO OU COALESCIMENTOESFEROIDIZAÇÃO OU COALESCIMENTO
MANEIRAS DE PRODUZIRMANEIRAS DE PRODUZIR
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183. ESFEROIDIZAÇÃO OU COALESCIMENTOESFEROIDIZAÇÃO OU COALESCIMENTO
O resultado é uma estrutura globular de cementita em umaO resultado é uma estrutura globular de cementita em uma
matriz de ferrita, o que facilita a usinagem e outrosmatriz de ferrita, o que facilita a usinagem e outros
trabalhos. Essa estrutura é denominada trabalhos. Essa estrutura é denominada esferoiditaesferoidita
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186. RecozimentoRecozimento
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Forno de recozimento contínuo Forno de recozimento não
contínuo
RECOZIMENTO: FORNOSRECOZIMENTO: FORNOS
187. 4 – NORMALIZAÇÃO4 – NORMALIZAÇÃO
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