O poema descreve a inércia como um estado de apatia e falta de vontade onde a pessoa se deixa dominar pelos vícios e prazeres em vez de seguir as leis naturais e a vontade humana de realizar feitos. Apesar disso, nada escapa à Lei Eterna que rege tudo o que é possível.

1. Inércia (autocrítica)
[Yuning Shi | 12.º A ]
Serve as leis naturais
Contrapondo a Vontade Humana.
Servindo as vontades humanas
Foi contrapondo a Lei Natural.
Coisa soberana.
É o rosto inócuo e indiferente
É a mente baça e sem objetivo
A alma conscienciosa, porém dormente
O corpo são, tão impotente.
E pior que a inconsciência do consciente
Chega a ser a consciência do inconsciente,
Pois sentindo o remorso esta atiça as culpas
À outra, que por não existir é inocente.
O diabo tenta, o homem vacila, o vício domina
E a vontade fugaz foge,refugiando-se no coração
À procurado aparente, falso e fatal conforto
Que parasita e se fortalece devorando a razão.
No entanto, nada escapa à Lei Eterna
O querer que tudo torna possível.
Este fogo vivo com que fôramos benzidos
Pela inércia selado no nosso íntimo
Quase, quase intangível.
Nota:
leis naturais- as do universo(inerentes à física, astronomia…)
Vontade Humana- o querer realizar feitos
vontades humanas- os prazeres (ir ao café, ver televisão…) e os vícios (cobiça, inveja…)
Lei Natural- “(…) leis morais, as quais na sua totalidade são denominadas "lei natural" (…)”
Lei Eterna- “razão ou plano da divina sabedoria, enquanto dirige todos os atos e movimentos das criaturas"