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Sistemasprediaisdeágua
Sistemas Prediais de
Abastecimento de Água
Introdução
NBR 5626/98
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Sistemasprediaisdeágua
Bibliografia
• Macintyre, Archibald Joseph. Manual de Instalações
Hidráulicas e Sanitárias. LTC – Livros técnicos e científicos.
Rio de Janeiro, 1990.
• Creder, Hélio. Instalações hidráulicas e Sanitárias. 5a. Ed.
LTC – Livros técnicos e científicos. Rio de Janeiro, 1992.
• NBR 5626/98 – Instalações prediais de água fria. ABNT.
• NBR 7198/93 – Projeto e execução de instalações prediais
de água quente. ABNT.
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Sistemasprediaisdeágua
Sistemas prediais
• Sistema do edifício:
1. Estrutura;
2. Envoltória externa;
3. Divisores de espaços externos e internos (horizontais e verticais);
4. Serviços:
a) Energia;
b) Água;
c) Segurança;
d) Conforto;
e) Transporte;
f) Comunicação;
g) Automação.
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Sistemasprediaisdeágua
Sistema predial de água
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Sistemasprediaisdeágua
Sistema Predial de água fria
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Sistemasprediaisdeágua
Sistema predial de água
• Conforme a NBR5626/98, na maioria das vezes, a instalação
predial de água fria é um subsistema de um sistema maior,
composto também pelas instalações prediais de água quente
(NBR 7198/99) e de combate a incêndio (NBR 13714/96 –
Instalações hidráulicas contra incêndio, sob comando, por
hidrantes e mangotinhos);
• Sistema predial de água fria: Sistema composto por tubos,
reservatórios, peças de utilização, equipamentos e outros
componentes, destinado a conduzir água fria da fonte de
abastecimento aos pontos de utilização (NBR 5626/98-
3.19);
• Água fria: água à temperatura dada pelas condições
ambientes (NBR5626, item 3.1).
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Sistemasprediaisdeágua
Sistemas de abastecimento
• Sistema de abastecimento indireto: quando a água é
armazenada em reservatórios e deste é distribuída aos pontos
de utilização são abastecidos com água que vem diretamente
da rede de abastecimento público. O sistema de
abastecimento indireto pode ser:
– sem bombeamento e;
– com bombeamento.
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Sistemasprediaisdeágua
Sistemas de abastecimento
• Sistema de abastecimento indireto sem bombeamento:
quando a pressão disponível na rede é suficiente para elevar
a água até o reservatório superior.
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Sistemasprediaisdeágua
Sistemas de abastecimento
• Sistema de abastecimento indireto com bombeamento:
quando a pressão disponível na rede é insuficiente para
elevar a água até o reservatório superior. Neste caso, há a
necessidade do uso de um reservatório inferior e um sistema
de recalque para fazer a elevação da água até o reservatório
superior.
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Sistemasprediaisdeágua
Sistemas de abastecimento
• Sistema de abastecimento misto: quando parte da instalação
é abastecido por meio do reservatório superior e parte é
abastecida diretamente da rede pública.
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Sistemasprediaisdeágua
Sistemas de abastecimento
• Sistema de abastecimento direto: quando os pontos de
utilização são abastecidos com água que vem diretamente da
rede de abastecimento público.
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Sistemasprediaisdeágua
Partes constituintes do sistema
• Ramal predial;
• Hidrômetro;
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Sistemasprediaisdeágua
Orientações para Execução de Caixas para
Instalação dos Hidrômetros
PROCEDIMENTOS (itope372-01)
As caixas de instalação dos hidrômetros devem ser projetadas,
obedecendo os critérios a seguir relacionados e o (Anexo A)
Instalação de Hidrômetros na Caixa, (Anexo B) Caixa
Subterrânea em Alvenaria, (Anexo C) Localização do
Cavalete/ Caixa e (Anexo D) Ligação Predial:
a) Todos os hidrômetros acima de ¾” devem ser instalados em
caixas de alvenaria, padrão SANEPAR.
b) Os hidrômetros de ¾” só podem ser instalados em caixas
quando não houver espaço dentro do alinhamento predial.
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Sistemasprediaisdeágua
Orientações para Execução de Caixas para
Instalação dos Hidrômetros
PROCEDIMENTOS (cont)
c) Os cavaletes ou as caixas devem ser localizados a 50 cm no
sentido perpendicular ao alinhamento predial, no mínimo 30
cm livre de uma das divisas. Deve estar livre de qualquer
obstáculo superior, de forma a não impedir a leitura. Não
devem ser assentados pisos de qualquer natureza.
d) Devem ser observadas as distâncias da rede ao alinhamento
predial, evitando a instalação sobre as redes públicas.
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Sistemasprediaisdeágua
Orientações para Execução de Caixas para
Instalação dos Hidrômetros
Diâmetro do hidrômetro A (cm) B(cm)
¾” 80 40
1” 80 40
1 ½” 80 80
2” x 30 m3/h 80 80
Instalação de hidrômetros na caixa
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Sistemasprediaisdeágua
Orientações para Execução de Caixas para
Instalação dos Hidrômetros
Caixa subterrânea de alvenaria
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Sistemasprediaisdeágua
Orientações para Execução de Caixas para
Instalação dos Hidrômetros
Localização do cavalete/caixa
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Sistemasprediaisdeágua
Orientações para Execução de Caixas para
Instalação dos Hidrômetros
Detalhe para instalação do cavalete
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Sistemasprediaisdeágua
Partes constituintes do sistema
• Ramal de alimentação;
• Reservatório inferior;
• Sistema de recalque;
– Tubulação de sucção;
– Conjunto moto bomba;
– Tubulação de recalque;
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Sistemasprediaisdeágua
Partes constituintes do sistema
• Reservatório superior;
• Barrilete;
• Colunas;
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Partes constituintes do sistema
• Ramais;
• Subramais;
• Ponto de utilização;
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Sistemasprediaisdeágua
Pressão nas tubulações
• Pressão dinâmica mínima: aquela que atende o bom
funcionamento do aparelho mas nunca inferior a 10
kPa com exceção de:
– Caixa de descarga: p>= 5 kPa
– Válvula de descarga: p>= 15 kPa
– Qualquer ponto da rede: p>= 5kPa
• Pressão estática máxima: 40 m.c.a
• Sobre-pressão máxima devida a transitórios
hidráulicos: 200 kPa
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Sistemasprediaisdeágua
Pressão nas tubulações
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Sistemasprediaisdeágua
Sistemas Prediais de
Abastecimento de Água
Figuras
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Sistemasprediaisdeágua
Casa de bombas
Registro de Gaveta
Válvula de Retenção
vertical (pesada)
União
Bomba
Tubo de recalque
Cisterna
Tubo de sucção
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Sistemasprediaisdeágua
Detalhes da instalação de recalque
Ligação das células da cisterna com as bombas
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Sistemasprediaisdeágua
Detalhes da instalação de recalque
Conjunto Moto-Bomba e tubo de recalque
RG
VR Pesada
União
Cj moto-bomba
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Dimensionamento dos ramais
Ramal de
Alimentação
Respiro/Extravasor
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Sistemasprediaisdeágua
Reservatório Superior
Alçapão p/ manutenção
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Sistemasprediaisdeágua
Reservatório Superior
Vista interna
Tub. Consumo
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Sistemasprediaisdeágua
Reservatório Superior
Barrilete
RG
AD
AD
Consumo (V.S.)
Consumo (demais pontos)
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Coluna
Passagem pela viga
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Sistemasprediaisdeágua
Ramal
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Sistemasprediaisdeágua
Sub ramal (misturador do chuveiro)
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Sistemasprediaisdeágua
Sub ramal (misturador do chuveiro)
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Sistemasprediaisdeágua
Sub ramal (misturador da ducha higiênica)
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Sistemasprediaisdeágua
Sub ramal (misturador do lavatório)
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Sistemasprediaisdeágua
Ponto de utilização
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Sistemasprediaisdeágua
Ponto de utilização (válvula de descarga)
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Sistemasprediaisdeágua
Sistemas Prediais de
Abastecimento de Água
Dimensionamento do
sistema
NBR 5626/98
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Estimativa do consumo diário
• Para se estimar o consumo diário deve-se:
– Identificar o tipo de atividade a ser desenvolvida
(residencial, comercial, hospitalar, etc)
– Verificar o tipo de consumo previsto (doméstico,
lavanderia, restaurante, etc.)
– Determinar a população do edifício, quando for o caso;
– Estimar o consumo através das tabelas adotadas (verificar
com a concessionária de água)
– Estimar o consumo diário, Cd;
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Estimativa do consumo diário (Sanepar)
IT/OPE/318
PRÉDIOS
CONSUMO MENSAL
(m³/mês)
01 Alojamento provisório 2,4 m³ / leito ou per capita
02 Casas populares ou rurais 10 m³ / unidade
03 Conjuntos residências com apartamentos de até 70 m² 10 m³ / unidade
04 Apartamentos com áreas entre 71 e 100 m² 15 m³ / unidade
05 Apartamentos com áreas entre 101 e 200 m² 20 m³ / unidade
06 Apartamentos com áreas acima de 200 m² 25 m³ / unidade
07 Residências com áreas entre 61 e 100 m² 20 m³ / unidade
08 Residências com áreas entre 101 e 200 m² 25 m³ / unidade
09 Residências com áreas acima de 200 m² 30 m³ / unidade
10 Hotéis com apartamentos, instalações de água fria 6 m³ / apartamento
11
Hotéis com apartamentos, instalações de água fria e
lavanderia
7 m³ / apartamento
12 Hotéis com apartamentos, instalações de água quente 7,5 m³ / apartamento
13
Hotéis com apartamentos, instalações de água quente e
lavanderia
8,5 m³ / apartamento
14 Hotéis com banheiros coletivos 4,5 m³ / quarto
15 Hotéis com banheiros coletivos e lavanderia 5,5 m³ / quarto
16 Hospitais 8,5 m³ / leito
17 Escolas - Internato 4,5 m³ / capita
18 Escolas - Semi - Internato 3 m³ / capita
19 Escolas - Externato 1 m³ / capita
20 Faculdades 1,5 m³ / capita
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Sistemasprediaisdeágua
Dimensionamento do hidrômetro, segundo o
consumo predial (Sanepar)
Faixa de consumo
mensal (m3
/mês)
Bitola (pol.)
Vazão
característica
(m3
/h).
Tipo
0 - 240 ¾ 3 Mono/Multijato
241 - 560 1 7 Multijato
561 - 1200 1 ½ 20 Multijato
1201 - 1800 2 30 Multijato
1801 - 5400 2 30 Woltmann
5401 - 12000 3 110 Woltmann
12001 - 18000 4 180 Woltmann
18001 - 37500 6 350 Woltmann
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Sistemasprediaisdeágua
Dimensionamento do ramal de alimentação
• O ramal de alimentação deverá ter o mesmo
diâmetro que o hidrômetro.
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Sistemasprediaisdeágua
Dimensionamento dos reservatórios
• Conforme item 5.2.4 da NBR 5626/98:
– Os reservatórios constituem a parte crítica da instalação predial de
água fria no que diz respeito a manutenção da potabilidade da água;
– Os reservatórios devem preservar a potabilidade da água e não
transmitir cor, sabor, odor ou toxinas à água;
– Deve ser estanque e qualquer abertura deve impedir a passagem de
poeiras, insetos, líquidos, etc.;
– Não deve ser apoiado no solo ou ser enterrado total ou parcialmente,
tendo em vista a contaminação proveniente do solo, devido a
infiltração. Deve ficar com todas as paredes distantes pelo menos
0,60 m do solo, como mostra a figura a seguir:
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Reservatório inferior
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Sistemasprediaisdeágua
Dimensionamento dos reservatórios
– O volume mínimo a ser armazenado é de 1xCd e, no caso de
residências de pequeno tamanho, recomenda que a reserva mínima
seja de 500 litros;
– O volume máximo a ser armazenado deve ser tal que mantenha a
potabilidade da água e, deve atender a disposição ou regulamento
que estabeleça volume máximo;
– O volume a ser considerado para cômputo do consumo diário deve
levar em conta o volume armazenado tanto no reservatório inferior
quanto no superior, para este fim;
– Os reservatórios de maior volume, devem ser divididos em 2 células;
– Deve também ser lavado em conta o volume a ser armazenado para
combate a incêndio (conforme legislação de cada Estado ou região).
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Sistemasprediaisdeágua
Dimensionamento dos reservatórios
• Vmin = Cd (NBR5626/98)
• Vmáx = 3.Cd (recomendação da Sanepar)
• Consumo mensal/unidade -> fornecido pela concessionária
• Consumo mensal total, (Cm) = Cm/unidade * número de
unidades
• Consumo diário (Cd) = Cm/30
• Vmín do reservatório superior = 1xCd
• Vmáx do reservatório inferior = (3xCd – Volume de
consumo reservatório superior)
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Sistemasprediaisdeágua
Dimensionamento do reservatório superior
conforme o Código de Prevenção de Incêndios
A capacidade dos reservatórios deve ser calculada pela seguinte
fórmula:
V= 0,93 x C x A½
Onde: V=Volume do reservatório em m3
A = Área do risco em m2
C = O valor de C é tomado na seguinte tabela
CONSTRUÇÕES
Combustíveis Resistentes a fogo Incombustíveis
Classe
do risco
1 2 3 1 2 3 1 2 3
RL 1,12 1,04 0,96 0,47 0,38 0,31 0,31 0,26 0,22
RM 1,50 1,39 1,28 0,70 0,65 0,52 0,48 0,41 0,35
RE 1,57 1,44 1,31 0,87 0,78 0,73 0,58 0,50 0,44
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Classificação da edificação
• Classificação das Edificações quanto ao Risco de Incêndio:
– Risco Leve (RL): ocupação de potencial calorífico sutil;
– Risco Moderado (RM): ocupação de potencial calorífico limitado;
– Risco Elevado (RE): ocupação de potencial calorífico intenso.
• Tabela de classificação de edificações quanto a sua ocupação Anexo
(A):
(1) Exposição, comércio, manuseio e fabricação.
(2) Armazenagem e depósitos
OCUPAÇÃO
Classe de Risco
(1)
Classe de Risco
(2)
Abrasivos, pedras de amolar RL RL
Agência de correios RL RM
Albergue da juventude RL
Algodão RL RE
Alojamento Estudantil RL
Antiguidades RL RM
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Classificação da edificação
• Classificação das Edificações quanto à:
– Construção;
– Ocupação e;
– Altura.
• Quanto à construção as edificações são classificadas
em:
I. combustíveis: edificações construídas total ou parcialmente
em madeira ;
II. resistentes ao fogo: edificações construídas com materiais que
opõem resistência ao fogo, tais como: ferro, alvenaria de tijolos
e outros;
III. incombustíveis: edificações construídas totalmente em
concreto.
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Sistemasprediaisdeágua
Classificação da edificação
• Quanto à ocupação as edificações são classificadas em:
I. tipo 1 - edificações ocupadas para depósito ou utilização de
materiais combustíveis;
II. tipo 2 - edificações comerciais e residenciais;
III. tipo 3 - edificações ocupadas para depósito ou utilização de
materiais incombustíveis.
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Sistemasprediaisdeágua
Classificação da edificação
CONSIDERAÇÕES
CLASSIFICAÇÃO DAS EDIFICAÇÕES
QUANTO A ALTURA
Altura contada da soleira de entrada até o piso do último
pavimento, não consideradas edículas no ático destinadas à
casas de máquinas e terraços descobertos (H)
Edificações térreas
Altura contada entre o terreno circundante e o piso de
entrada, igual ou inferior a 1,00 m.
Edificações baixas *H <= 6,00 m
Edificações de média altura 6,00 m < H < 12,00 m
Edificações medianamente altas *12,00 m <= H <= 30,00 m
tipo –1 H>30,00 m
Edificações altas
Tipo –2
Edificações dotadas de pavimentos recuados em relação aos
pavimentos inferiores, de tal forma que as escadas de
bombeiros não possam atingi-las, ou situadas em locais onde
é impossível o acesso de viaturas de bombeiros, desde que
sua altura seja H>12,00 m.
•Quanto à altura as edificações são classificadas em:
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Sistemasprediaisdeágua
Reservatórios
• Poderão ser utilizados para consumo, no máximo 2/3 da
capacidade exigida para os reservatórios d’água, devendo,
contudo, ficar garantida a utilização de toda a capacidade
para o serviço de combate a incêndios;
• Edificações com três ou mais pavimentos a capacidade do
reservatório superior poderá ser reduzida em até 50% do
total exigido, sendo o volume reduzido armazenado em
reservatório inferior, desde que se utilize esguicho com
registro de fecho rápido em todos os hidrantes
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Sistemasprediaisdeágua
Capacidade mínima do reservatório superior CB
• Art. 93 - A capacidade mínima dos reservatórios superiores
observará a seguinte tabela:
• O Código de Prevenção de Incêndios do Paraná foi revisado em 2001,
está na 3a. edição e, está disponível no site:
http://www.pr.gov.br/bombeiros/servicos/vistorias/analise.html
Classe do Risco Capacidade Mínima (m3
)
RL 10,00
RM 15,00
RE 27,00
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Sistema de recalque
• Vazão de projeto (NBR 5626/98, item 5.3.3) No caso de
edifícios com pequenos reservatórios, o tempo de
enchimento deve ser menor que 1 h. No caso de grandes
reservatórios, este tempo pode chegar até 6 h.
• h = número de horas necessárias para
encher o reservatório (número de horas
de funcionamento da bomba)
• Velocidade: dever ser inferior a 3 m/s em qualquer ponto
da instalação.
h
C
Q d
=
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Sistema de recalque
• Diâmetro de recalque:
4
24
..3,1
h
QD =
Onde:
• Q = vazão (m3/s)
• h = número de horas de funcionamento da
bomba, num período de 24 horas.
• D = diâmetro (m)
• Diâmetro de sucção: Um diâmetro comercial
superior ao de recalque.
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Sistemasprediaisdeágua
Dimensionamento do conjunto moto-bomba
• Determinação da vazão:
• Determinação da altura manométrica:
– Cálculo do desnível geométrico Hg (m): é a diferença de cota de
onde a água está até onde deseja-se elevá-la;
– Cálculo das perdas de carga de sucção e de recalque
• Perda de carga na sucção:
h
C
Q d
=
hHH gm Σ∆+=
metrosQ
D
L
g
f
g
v
D
L
fh virtualvirtual
,
.8
.2
. 2
52
2
π
==∆
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Sistemasprediaisdeágua
Dimensionamento do conjunto moto-bomba
• Lvirtual =Lreal + Lequivalente
• Fator de atrito
• Número de Reynolds
• Potência do conjunto Moto-bomba
125,0166
9,0
8
Re
2500
Re
74,5
7,3
ln5,9
Re
64






















−





++





=
−
D
f
ε
νµ
ρ vDvD ...
Re ==
q
HmQ
P
η
γ
.75
..
=
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Sistemasprediaisdeágua
Propriedades físicas da água
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Sistemasprediaisdeágua
Rugosidade interna dos tubos (ε, mm)
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Rugosidade interna dos tubos (ε, mm) cont.
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Sistemasprediaisdeágua
Comprimento equivalente (peças metálicas)
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Comprimento equivalente (PVC)
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Sistemasprediaisdeágua
Escolha da bomba
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Sistemasprediaisdeágua
Dimensionamento das tubulações
Dimensionamento dos sub ramais
• Sub ramais: São tubulações que ligam os ramais às
peças de utilização, portanto, um sub ramal pode
alimentar um único aparelho.
• A NBR 5626/98 fornece a vazão de cada peça de
utilização e diz que a velocidade, em qualquer ponto,
não pode ultrapassar 3 m/seg.
• A tabela a seguir nos fornece os valores de vazões e
pesos de cada peça de utilização (sub ramal):
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2728-T01e05–Projetos
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Sistemasprediaisdeágua
Pesos relativos nos pontos de utilização identificados em função
do aparelho sanitário e da peça de utilização. (NBR 5626-98)
Aparelho sanitário Peça de utilização Vazão de projeto Peso
Caixa de descarga 0,15 0,3
Bacia sanitária
Válvula de descarga 1,70 32
Banheira Misturador (água fria) 0,30 1,0
Bebedouro Registro de pressão 0,10 0,1
Bidê Misturador (água fria) 0,10 0,1
Chuveiro ou ducha Misturador (água fria) 0,20 0,4
Chuveiro elétrico Registro de pressão 0,10 0,1
Lavadora de pratos ou de roupas Registro de pressão 0,30 1,0
Lavatório Torneira ou misturador (água fria) 0,15 0,3
Com sifão integrado Válvula de descarga 0,50 2,8
Mictório
cerâmico Sem sifão integrado
Caixa de descarga, registro de pressão ou
válvula de descarga para mictório
0,15 0,3
Mictório tipo calha
Caixa de descarga ou registro de pressão 0,15 por metro de
calha
0,3
Torneira ou misturador (água fria) 0,25 0,7
Pia
Torneira elétrica 0,10 0,1
Tanque Torneira 0,25 0,7
Torneira de jardim ou lavagem em geral Torneira 0,20 0,4
Doralice Ap. Favaro Soares
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Sistemasprediaisdeágua
Diâmetro mínimo dos sub-ramais
(geralmente fornecido pelos fabricantes)
Bitolas
DPeças de utilização
DN REF.
Soldáveis
Diâmetro externo
(DE)
Mm
Roscáveis
Diâmetro externo
(DE)
Mm
Aquecedor de alta pressão 15 ½ 20 21,0
Aquecedor de baixa pressão 20 ¾ 25 28,5
Bacia sanitária com caixa de descarga 15 ½ 20 21,0
Bacia sanitária com válvula de descarga de bitola
1.1/4
40 1. ½ 50 48,0
Bacia sanitária com válvula de descarga 1.1/2 40 1. ½ 50 48,0
Banheira 15 ½ 20 21,0
Bebedouro 15 ½ 20 21,0
Bidê 15 ½ 20 21,0
Chuveiro 15 ½ 20 21,0
Filtro de pressão 15 ½ 20 21,0
Lavatório 15 ½ 20 21,0
Máquina de lavar pratos 20 ¾ 25 26,5
Máquina de lavar roupa 20 ¾ 25 26,5
Mictório de descarga continua por metro ou
aparelho
15 ½ 20 21,0
Pia de cozinha 15 ½ 20 21,0
Tanque de lavar roupa 20 ¾ 25 26,5
Doralice Ap. Favaro Soares
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Sistemasprediaisdeágua
Altura dos pontos
Bacia com caixa acoplada
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Sistemasprediaisdeágua
Altura dos pontos
Bacia convencional
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Sistemasprediaisdeágua
Dimensionamento dos ramais
O dimensionamento dos ramais pode ser feito levando-
se em consideração uma das duas hipóteses a seguir:
• Uso simultâneo dos aparelhos (consumo máximo
possível): Neste caso, admite-se que todos os
aparelhos estejam sendo usados ao mesmo tempo,
principalmente chuveiros e lavatórios. Esta hipótese
deve ser considerada naquelas situações onde há um
horário rigoroso para o uso das instalações sanitárias
como quartéis, fábricas, escolas, etc.). Para o
dimensionamento dos ramais, somam-se as vazões
de cada sub-ramal ou ramal anterior.
Doralice Ap. Favaro Soares
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Sistemasprediaisdeágua
Dimensionamento dos ramais
• Uso não simultâneo dos aparelhos (consumo máximo
provável): Esta hipótese baseia-se no fato de ser pouco
provável uso simultâneo de todas os aparelhos de um mesmo
ramal e que a probabilidade diminui com o aumento do
número de aparelhos. Roy Hunter fez um estudo de
probabilidade de ocorrência de uso simultâneo das peças e
atribuiu pesos às mesmas e estabeleceu a dependência entre
as descargas nos aparelhos e a soma dos pesos de todos os
aparelhos. Esses pesos são estabelecidos por comparação dos
efeitos relativos produzidos por diferentes tipos de
aparelhos.
• A vazão final é dada por: PQ Σ= 3,0
Doralice Ap. Favaro Soares
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Sistemasprediaisdeágua
Dimensionamento das colunas e barrilete
• As colunas e barrilete devem ser dimensionados
de forma que a velocidade máxima seja 3m/s.
Doralice Ap. Favaro Soares
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Sistemasprediaisdeágua
Verificação da pressão nos pontos mais
desfavoráveis
• A pressão máxima em qualquer ponto da
tubulação de água fria ou quente, deve ser
sempre menor que 40 m.c.a., ou seja, menor que
400 Pa, segundo a NBR 5626/98.
• A pressão mínima em cada ponto de utilização
deve sempre atender as exigências do fabricante,
sendo que, segundo a NBR 5626/98, nenhum
ponto deve ter pressão inferior a 0,5 m.c.a.

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Sistemas prediais de abastecimento de água

  • 1. Doralice Ap. Favaro Soares 2728-T01e05–Projetos 1/23 Sistemasprediaisdeágua Sistemas Prediais de Abastecimento de Água Introdução NBR 5626/98
  • 2. Doralice Ap. Favaro Soares 2728-T01e05–Projetos 2/23 Sistemasprediaisdeágua Bibliografia • Macintyre, Archibald Joseph. Manual de Instalações Hidráulicas e Sanitárias. LTC – Livros técnicos e científicos. Rio de Janeiro, 1990. • Creder, Hélio. Instalações hidráulicas e Sanitárias. 5a. Ed. LTC – Livros técnicos e científicos. Rio de Janeiro, 1992. • NBR 5626/98 – Instalações prediais de água fria. ABNT. • NBR 7198/93 – Projeto e execução de instalações prediais de água quente. ABNT.
  • 3. Doralice Ap. Favaro Soares 2728-T01e05–Projetos 3/23 Sistemasprediaisdeágua Sistemas prediais • Sistema do edifício: 1. Estrutura; 2. Envoltória externa; 3. Divisores de espaços externos e internos (horizontais e verticais); 4. Serviços: a) Energia; b) Água; c) Segurança; d) Conforto; e) Transporte; f) Comunicação; g) Automação.
  • 4. Doralice Ap. Favaro Soares 2728-T01e05–Projetos 4/23 Sistemasprediaisdeágua Sistema predial de água
  • 5. Doralice Ap. Favaro Soares 2728-T01e05–Projetos 5/23 Sistemasprediaisdeágua Sistema Predial de água fria
  • 6. Doralice Ap. Favaro Soares 2728-T01e05–Projetos 6/23 Sistemasprediaisdeágua Sistema predial de água • Conforme a NBR5626/98, na maioria das vezes, a instalação predial de água fria é um subsistema de um sistema maior, composto também pelas instalações prediais de água quente (NBR 7198/99) e de combate a incêndio (NBR 13714/96 – Instalações hidráulicas contra incêndio, sob comando, por hidrantes e mangotinhos); • Sistema predial de água fria: Sistema composto por tubos, reservatórios, peças de utilização, equipamentos e outros componentes, destinado a conduzir água fria da fonte de abastecimento aos pontos de utilização (NBR 5626/98- 3.19); • Água fria: água à temperatura dada pelas condições ambientes (NBR5626, item 3.1).
  • 7. Doralice Ap. Favaro Soares 2728-T01e05–Projetos 7/23 Sistemasprediaisdeágua Sistemas de abastecimento • Sistema de abastecimento indireto: quando a água é armazenada em reservatórios e deste é distribuída aos pontos de utilização são abastecidos com água que vem diretamente da rede de abastecimento público. O sistema de abastecimento indireto pode ser: – sem bombeamento e; – com bombeamento.
  • 8. Doralice Ap. Favaro Soares 2728-T01e05–Projetos 8/23 Sistemasprediaisdeágua Sistemas de abastecimento • Sistema de abastecimento indireto sem bombeamento: quando a pressão disponível na rede é suficiente para elevar a água até o reservatório superior.
  • 9. Doralice Ap. Favaro Soares 2728-T01e05–Projetos 9/23 Sistemasprediaisdeágua Sistemas de abastecimento • Sistema de abastecimento indireto com bombeamento: quando a pressão disponível na rede é insuficiente para elevar a água até o reservatório superior. Neste caso, há a necessidade do uso de um reservatório inferior e um sistema de recalque para fazer a elevação da água até o reservatório superior.
  • 10. Doralice Ap. Favaro Soares 2728-T01e05–Projetos 10/23 Sistemasprediaisdeágua Sistemas de abastecimento • Sistema de abastecimento misto: quando parte da instalação é abastecido por meio do reservatório superior e parte é abastecida diretamente da rede pública.
  • 11. Doralice Ap. Favaro Soares 2728-T01e05–Projetos 11/23 Sistemasprediaisdeágua Sistemas de abastecimento • Sistema de abastecimento direto: quando os pontos de utilização são abastecidos com água que vem diretamente da rede de abastecimento público.
  • 12. Doralice Ap. Favaro Soares 2728-T01e05–Projetos 12/23 Sistemasprediaisdeágua Partes constituintes do sistema • Ramal predial; • Hidrômetro;
  • 13. Doralice Ap. Favaro Soares 2728-T01e05–Projetos 13/23 Sistemasprediaisdeágua Orientações para Execução de Caixas para Instalação dos Hidrômetros PROCEDIMENTOS (itope372-01) As caixas de instalação dos hidrômetros devem ser projetadas, obedecendo os critérios a seguir relacionados e o (Anexo A) Instalação de Hidrômetros na Caixa, (Anexo B) Caixa Subterrânea em Alvenaria, (Anexo C) Localização do Cavalete/ Caixa e (Anexo D) Ligação Predial: a) Todos os hidrômetros acima de ¾” devem ser instalados em caixas de alvenaria, padrão SANEPAR. b) Os hidrômetros de ¾” só podem ser instalados em caixas quando não houver espaço dentro do alinhamento predial.
  • 14. Doralice Ap. Favaro Soares 2728-T01e05–Projetos 14/23 Sistemasprediaisdeágua Orientações para Execução de Caixas para Instalação dos Hidrômetros PROCEDIMENTOS (cont) c) Os cavaletes ou as caixas devem ser localizados a 50 cm no sentido perpendicular ao alinhamento predial, no mínimo 30 cm livre de uma das divisas. Deve estar livre de qualquer obstáculo superior, de forma a não impedir a leitura. Não devem ser assentados pisos de qualquer natureza. d) Devem ser observadas as distâncias da rede ao alinhamento predial, evitando a instalação sobre as redes públicas.
  • 15. Doralice Ap. Favaro Soares 2728-T01e05–Projetos 15/23 Sistemasprediaisdeágua Orientações para Execução de Caixas para Instalação dos Hidrômetros Diâmetro do hidrômetro A (cm) B(cm) ¾” 80 40 1” 80 40 1 ½” 80 80 2” x 30 m3/h 80 80 Instalação de hidrômetros na caixa
  • 16. Doralice Ap. Favaro Soares 2728-T01e05–Projetos 16/23 Sistemasprediaisdeágua Orientações para Execução de Caixas para Instalação dos Hidrômetros Caixa subterrânea de alvenaria
  • 17. Doralice Ap. Favaro Soares 2728-T01e05–Projetos 17/23 Sistemasprediaisdeágua Orientações para Execução de Caixas para Instalação dos Hidrômetros Localização do cavalete/caixa
  • 18. Doralice Ap. Favaro Soares 2728-T01e05–Projetos 18/23 Sistemasprediaisdeágua Orientações para Execução de Caixas para Instalação dos Hidrômetros Detalhe para instalação do cavalete
  • 19. Doralice Ap. Favaro Soares 2728-T01e05–Projetos 19/23 Sistemasprediaisdeágua Partes constituintes do sistema • Ramal de alimentação; • Reservatório inferior; • Sistema de recalque; – Tubulação de sucção; – Conjunto moto bomba; – Tubulação de recalque;
  • 20. Doralice Ap. Favaro Soares 2728-T01e05–Projetos 20/23 Sistemasprediaisdeágua Partes constituintes do sistema • Reservatório superior; • Barrilete; • Colunas;
  • 21. Doralice Ap. Favaro Soares 2728-T01e05–Projetos 21/23 Sistemasprediaisdeágua Partes constituintes do sistema • Ramais; • Subramais; • Ponto de utilização;
  • 22. Doralice Ap. Favaro Soares 2728-T01e05–Projetos 22/23 Sistemasprediaisdeágua Pressão nas tubulações • Pressão dinâmica mínima: aquela que atende o bom funcionamento do aparelho mas nunca inferior a 10 kPa com exceção de: – Caixa de descarga: p>= 5 kPa – Válvula de descarga: p>= 15 kPa – Qualquer ponto da rede: p>= 5kPa • Pressão estática máxima: 40 m.c.a • Sobre-pressão máxima devida a transitórios hidráulicos: 200 kPa
  • 23. Doralice Ap. Favaro Soares 2728-T01e05–Projetos 23/23 Sistemasprediaisdeágua Pressão nas tubulações
  • 24. Doralice Ap. Favaro Soares 2728-T01e05–Projetos 24/23 Sistemasprediaisdeágua Sistemas Prediais de Abastecimento de Água Figuras
  • 25. Doralice Ap. Favaro Soares 2728-T01e05–Projetos 25/23 Sistemasprediaisdeágua Casa de bombas Registro de Gaveta Válvula de Retenção vertical (pesada) União Bomba Tubo de recalque Cisterna Tubo de sucção
  • 26. Doralice Ap. Favaro Soares 2728-T01e05–Projetos 26/23 Sistemasprediaisdeágua Detalhes da instalação de recalque Ligação das células da cisterna com as bombas
  • 27. Doralice Ap. Favaro Soares 2728-T01e05–Projetos 27/23 Sistemasprediaisdeágua Detalhes da instalação de recalque Conjunto Moto-Bomba e tubo de recalque RG VR Pesada União Cj moto-bomba
  • 28. Doralice Ap. Favaro Soares 2728-T01e05–Projetos 28/23 Sistemasprediaisdeágua Dimensionamento dos ramais Ramal de Alimentação Respiro/Extravasor
  • 29. Doralice Ap. Favaro Soares 2728-T01e05–Projetos 29/23 Sistemasprediaisdeágua Reservatório Superior Alçapão p/ manutenção
  • 30. Doralice Ap. Favaro Soares 2728-T01e05–Projetos 30/23 Sistemasprediaisdeágua Reservatório Superior Vista interna Tub. Consumo
  • 31. Doralice Ap. Favaro Soares 2728-T01e05–Projetos 31/23 Sistemasprediaisdeágua Reservatório Superior Barrilete RG AD AD Consumo (V.S.) Consumo (demais pontos)
  • 32. Doralice Ap. Favaro Soares 2728-T01e05–Projetos 32/23 Sistemasprediaisdeágua Coluna Passagem pela viga
  • 33. Doralice Ap. Favaro Soares 2728-T01e05–Projetos 33/23 Sistemasprediaisdeágua Ramal
  • 34. Doralice Ap. Favaro Soares 2728-T01e05–Projetos 34/23 Sistemasprediaisdeágua Sub ramal (misturador do chuveiro)
  • 35. Doralice Ap. Favaro Soares 2728-T01e05–Projetos 35/23 Sistemasprediaisdeágua Sub ramal (misturador do chuveiro)
  • 36. Doralice Ap. Favaro Soares 2728-T01e05–Projetos 36/23 Sistemasprediaisdeágua Sub ramal (misturador da ducha higiênica)
  • 37. Doralice Ap. Favaro Soares 2728-T01e05–Projetos 37/23 Sistemasprediaisdeágua Sub ramal (misturador do lavatório)
  • 38. Doralice Ap. Favaro Soares 2728-T01e05–Projetos 38/23 Sistemasprediaisdeágua Ponto de utilização
  • 39. Doralice Ap. Favaro Soares 2728-T01e05–Projetos 39/23 Sistemasprediaisdeágua Ponto de utilização (válvula de descarga)
  • 40. Doralice Ap. Favaro Soares 2728-T01e05–Projetos 40/23 Sistemasprediaisdeágua Sistemas Prediais de Abastecimento de Água Dimensionamento do sistema NBR 5626/98
  • 41. Doralice Ap. Favaro Soares 2728-T01e05–Projetos 41/23 Sistemasprediaisdeágua Estimativa do consumo diário • Para se estimar o consumo diário deve-se: – Identificar o tipo de atividade a ser desenvolvida (residencial, comercial, hospitalar, etc) – Verificar o tipo de consumo previsto (doméstico, lavanderia, restaurante, etc.) – Determinar a população do edifício, quando for o caso; – Estimar o consumo através das tabelas adotadas (verificar com a concessionária de água) – Estimar o consumo diário, Cd;
  • 42. Doralice Ap. Favaro Soares 2728-T01e05–Projetos 42/23 Sistemasprediaisdeágua Estimativa do consumo diário (Sanepar) IT/OPE/318 PRÉDIOS CONSUMO MENSAL (m³/mês) 01 Alojamento provisório 2,4 m³ / leito ou per capita 02 Casas populares ou rurais 10 m³ / unidade 03 Conjuntos residências com apartamentos de até 70 m² 10 m³ / unidade 04 Apartamentos com áreas entre 71 e 100 m² 15 m³ / unidade 05 Apartamentos com áreas entre 101 e 200 m² 20 m³ / unidade 06 Apartamentos com áreas acima de 200 m² 25 m³ / unidade 07 Residências com áreas entre 61 e 100 m² 20 m³ / unidade 08 Residências com áreas entre 101 e 200 m² 25 m³ / unidade 09 Residências com áreas acima de 200 m² 30 m³ / unidade 10 Hotéis com apartamentos, instalações de água fria 6 m³ / apartamento 11 Hotéis com apartamentos, instalações de água fria e lavanderia 7 m³ / apartamento 12 Hotéis com apartamentos, instalações de água quente 7,5 m³ / apartamento 13 Hotéis com apartamentos, instalações de água quente e lavanderia 8,5 m³ / apartamento 14 Hotéis com banheiros coletivos 4,5 m³ / quarto 15 Hotéis com banheiros coletivos e lavanderia 5,5 m³ / quarto 16 Hospitais 8,5 m³ / leito 17 Escolas - Internato 4,5 m³ / capita 18 Escolas - Semi - Internato 3 m³ / capita 19 Escolas - Externato 1 m³ / capita 20 Faculdades 1,5 m³ / capita
  • 43. Doralice Ap. Favaro Soares 2728-T01e05–Projetos 43/23 Sistemasprediaisdeágua Dimensionamento do hidrômetro, segundo o consumo predial (Sanepar) Faixa de consumo mensal (m3 /mês) Bitola (pol.) Vazão característica (m3 /h). Tipo 0 - 240 ¾ 3 Mono/Multijato 241 - 560 1 7 Multijato 561 - 1200 1 ½ 20 Multijato 1201 - 1800 2 30 Multijato 1801 - 5400 2 30 Woltmann 5401 - 12000 3 110 Woltmann 12001 - 18000 4 180 Woltmann 18001 - 37500 6 350 Woltmann
  • 44. Doralice Ap. Favaro Soares 2728-T01e05–Projetos 44/23 Sistemasprediaisdeágua Dimensionamento do ramal de alimentação • O ramal de alimentação deverá ter o mesmo diâmetro que o hidrômetro.
  • 45. Doralice Ap. Favaro Soares 2728-T01e05–Projetos 45/23 Sistemasprediaisdeágua Dimensionamento dos reservatórios • Conforme item 5.2.4 da NBR 5626/98: – Os reservatórios constituem a parte crítica da instalação predial de água fria no que diz respeito a manutenção da potabilidade da água; – Os reservatórios devem preservar a potabilidade da água e não transmitir cor, sabor, odor ou toxinas à água; – Deve ser estanque e qualquer abertura deve impedir a passagem de poeiras, insetos, líquidos, etc.; – Não deve ser apoiado no solo ou ser enterrado total ou parcialmente, tendo em vista a contaminação proveniente do solo, devido a infiltração. Deve ficar com todas as paredes distantes pelo menos 0,60 m do solo, como mostra a figura a seguir:
  • 46. Doralice Ap. Favaro Soares 2728-T01e05–Projetos 46/23 Sistemasprediaisdeágua Reservatório inferior
  • 47. Doralice Ap. Favaro Soares 2728-T01e05–Projetos 47/23 Sistemasprediaisdeágua Dimensionamento dos reservatórios – O volume mínimo a ser armazenado é de 1xCd e, no caso de residências de pequeno tamanho, recomenda que a reserva mínima seja de 500 litros; – O volume máximo a ser armazenado deve ser tal que mantenha a potabilidade da água e, deve atender a disposição ou regulamento que estabeleça volume máximo; – O volume a ser considerado para cômputo do consumo diário deve levar em conta o volume armazenado tanto no reservatório inferior quanto no superior, para este fim; – Os reservatórios de maior volume, devem ser divididos em 2 células; – Deve também ser lavado em conta o volume a ser armazenado para combate a incêndio (conforme legislação de cada Estado ou região).
  • 48. Doralice Ap. Favaro Soares 2728-T01e05–Projetos 48/23 Sistemasprediaisdeágua Dimensionamento dos reservatórios • Vmin = Cd (NBR5626/98) • Vmáx = 3.Cd (recomendação da Sanepar) • Consumo mensal/unidade -> fornecido pela concessionária • Consumo mensal total, (Cm) = Cm/unidade * número de unidades • Consumo diário (Cd) = Cm/30 • Vmín do reservatório superior = 1xCd • Vmáx do reservatório inferior = (3xCd – Volume de consumo reservatório superior)
  • 49. Doralice Ap. Favaro Soares 2728-T01e05–Projetos 49/23 Sistemasprediaisdeágua Dimensionamento do reservatório superior conforme o Código de Prevenção de Incêndios A capacidade dos reservatórios deve ser calculada pela seguinte fórmula: V= 0,93 x C x A½ Onde: V=Volume do reservatório em m3 A = Área do risco em m2 C = O valor de C é tomado na seguinte tabela CONSTRUÇÕES Combustíveis Resistentes a fogo Incombustíveis Classe do risco 1 2 3 1 2 3 1 2 3 RL 1,12 1,04 0,96 0,47 0,38 0,31 0,31 0,26 0,22 RM 1,50 1,39 1,28 0,70 0,65 0,52 0,48 0,41 0,35 RE 1,57 1,44 1,31 0,87 0,78 0,73 0,58 0,50 0,44
  • 50. Doralice Ap. Favaro Soares 2728-T01e05–Projetos 50/23 Sistemasprediaisdeágua Classificação da edificação • Classificação das Edificações quanto ao Risco de Incêndio: – Risco Leve (RL): ocupação de potencial calorífico sutil; – Risco Moderado (RM): ocupação de potencial calorífico limitado; – Risco Elevado (RE): ocupação de potencial calorífico intenso. • Tabela de classificação de edificações quanto a sua ocupação Anexo (A): (1) Exposição, comércio, manuseio e fabricação. (2) Armazenagem e depósitos OCUPAÇÃO Classe de Risco (1) Classe de Risco (2) Abrasivos, pedras de amolar RL RL Agência de correios RL RM Albergue da juventude RL Algodão RL RE Alojamento Estudantil RL Antiguidades RL RM
  • 51. Doralice Ap. Favaro Soares 2728-T01e05–Projetos 51/23 Sistemasprediaisdeágua Classificação da edificação • Classificação das Edificações quanto à: – Construção; – Ocupação e; – Altura. • Quanto à construção as edificações são classificadas em: I. combustíveis: edificações construídas total ou parcialmente em madeira ; II. resistentes ao fogo: edificações construídas com materiais que opõem resistência ao fogo, tais como: ferro, alvenaria de tijolos e outros; III. incombustíveis: edificações construídas totalmente em concreto.
  • 52. Doralice Ap. Favaro Soares 2728-T01e05–Projetos 52/23 Sistemasprediaisdeágua Classificação da edificação • Quanto à ocupação as edificações são classificadas em: I. tipo 1 - edificações ocupadas para depósito ou utilização de materiais combustíveis; II. tipo 2 - edificações comerciais e residenciais; III. tipo 3 - edificações ocupadas para depósito ou utilização de materiais incombustíveis.
  • 53. Doralice Ap. Favaro Soares 2728-T01e05–Projetos 53/23 Sistemasprediaisdeágua Classificação da edificação CONSIDERAÇÕES CLASSIFICAÇÃO DAS EDIFICAÇÕES QUANTO A ALTURA Altura contada da soleira de entrada até o piso do último pavimento, não consideradas edículas no ático destinadas à casas de máquinas e terraços descobertos (H) Edificações térreas Altura contada entre o terreno circundante e o piso de entrada, igual ou inferior a 1,00 m. Edificações baixas *H <= 6,00 m Edificações de média altura 6,00 m < H < 12,00 m Edificações medianamente altas *12,00 m <= H <= 30,00 m tipo –1 H>30,00 m Edificações altas Tipo –2 Edificações dotadas de pavimentos recuados em relação aos pavimentos inferiores, de tal forma que as escadas de bombeiros não possam atingi-las, ou situadas em locais onde é impossível o acesso de viaturas de bombeiros, desde que sua altura seja H>12,00 m. •Quanto à altura as edificações são classificadas em:
  • 54. Doralice Ap. Favaro Soares 2728-T01e05–Projetos 54/23 Sistemasprediaisdeágua Reservatórios • Poderão ser utilizados para consumo, no máximo 2/3 da capacidade exigida para os reservatórios d’água, devendo, contudo, ficar garantida a utilização de toda a capacidade para o serviço de combate a incêndios; • Edificações com três ou mais pavimentos a capacidade do reservatório superior poderá ser reduzida em até 50% do total exigido, sendo o volume reduzido armazenado em reservatório inferior, desde que se utilize esguicho com registro de fecho rápido em todos os hidrantes
  • 55. Doralice Ap. Favaro Soares 2728-T01e05–Projetos 55/23 Sistemasprediaisdeágua Capacidade mínima do reservatório superior CB • Art. 93 - A capacidade mínima dos reservatórios superiores observará a seguinte tabela: • O Código de Prevenção de Incêndios do Paraná foi revisado em 2001, está na 3a. edição e, está disponível no site: http://www.pr.gov.br/bombeiros/servicos/vistorias/analise.html Classe do Risco Capacidade Mínima (m3 ) RL 10,00 RM 15,00 RE 27,00
  • 56. Doralice Ap. Favaro Soares 2728-T01e05–Projetos 56/23 Sistemasprediaisdeágua Sistema de recalque • Vazão de projeto (NBR 5626/98, item 5.3.3) No caso de edifícios com pequenos reservatórios, o tempo de enchimento deve ser menor que 1 h. No caso de grandes reservatórios, este tempo pode chegar até 6 h. • h = número de horas necessárias para encher o reservatório (número de horas de funcionamento da bomba) • Velocidade: dever ser inferior a 3 m/s em qualquer ponto da instalação. h C Q d =
  • 57. Doralice Ap. Favaro Soares 2728-T01e05–Projetos 57/23 Sistemasprediaisdeágua Sistema de recalque • Diâmetro de recalque: 4 24 ..3,1 h QD = Onde: • Q = vazão (m3/s) • h = número de horas de funcionamento da bomba, num período de 24 horas. • D = diâmetro (m) • Diâmetro de sucção: Um diâmetro comercial superior ao de recalque.
  • 58. Doralice Ap. Favaro Soares 2728-T01e05–Projetos 58/23 Sistemasprediaisdeágua Dimensionamento do conjunto moto-bomba • Determinação da vazão: • Determinação da altura manométrica: – Cálculo do desnível geométrico Hg (m): é a diferença de cota de onde a água está até onde deseja-se elevá-la; – Cálculo das perdas de carga de sucção e de recalque • Perda de carga na sucção: h C Q d = hHH gm Σ∆+= metrosQ D L g f g v D L fh virtualvirtual , .8 .2 . 2 52 2 π ==∆
  • 59. Doralice Ap. Favaro Soares 2728-T01e05–Projetos 59/23 Sistemasprediaisdeágua Dimensionamento do conjunto moto-bomba • Lvirtual =Lreal + Lequivalente • Fator de atrito • Número de Reynolds • Potência do conjunto Moto-bomba 125,0166 9,0 8 Re 2500 Re 74,5 7,3 ln5,9 Re 64                       −      ++      = − D f ε νµ ρ vDvD ... Re == q HmQ P η γ .75 .. =
  • 60. Doralice Ap. Favaro Soares 2728-T01e05–Projetos 60/23 Sistemasprediaisdeágua Propriedades físicas da água
  • 61. Doralice Ap. Favaro Soares 2728-T01e05–Projetos 61/23 Sistemasprediaisdeágua Rugosidade interna dos tubos (ε, mm)
  • 62. Doralice Ap. Favaro Soares 2728-T01e05–Projetos 62/23 Sistemasprediaisdeágua Rugosidade interna dos tubos (ε, mm) cont.
  • 63. Doralice Ap. Favaro Soares 2728-T01e05–Projetos 63/23 Sistemasprediaisdeágua Comprimento equivalente (peças metálicas)
  • 64. Doralice Ap. Favaro Soares 2728-T01e05–Projetos 64/23 Sistemasprediaisdeágua Comprimento equivalente (PVC)
  • 65. Doralice Ap. Favaro Soares 2728-T01e05–Projetos 65/23 Sistemasprediaisdeágua Escolha da bomba
  • 66. Doralice Ap. Favaro Soares 2728-T01e05–Projetos 66/23 Sistemasprediaisdeágua Dimensionamento das tubulações Dimensionamento dos sub ramais • Sub ramais: São tubulações que ligam os ramais às peças de utilização, portanto, um sub ramal pode alimentar um único aparelho. • A NBR 5626/98 fornece a vazão de cada peça de utilização e diz que a velocidade, em qualquer ponto, não pode ultrapassar 3 m/seg. • A tabela a seguir nos fornece os valores de vazões e pesos de cada peça de utilização (sub ramal):
  • 67. Doralice Ap. Favaro Soares 2728-T01e05–Projetos 67/23 Sistemasprediaisdeágua Pesos relativos nos pontos de utilização identificados em função do aparelho sanitário e da peça de utilização. (NBR 5626-98) Aparelho sanitário Peça de utilização Vazão de projeto Peso Caixa de descarga 0,15 0,3 Bacia sanitária Válvula de descarga 1,70 32 Banheira Misturador (água fria) 0,30 1,0 Bebedouro Registro de pressão 0,10 0,1 Bidê Misturador (água fria) 0,10 0,1 Chuveiro ou ducha Misturador (água fria) 0,20 0,4 Chuveiro elétrico Registro de pressão 0,10 0,1 Lavadora de pratos ou de roupas Registro de pressão 0,30 1,0 Lavatório Torneira ou misturador (água fria) 0,15 0,3 Com sifão integrado Válvula de descarga 0,50 2,8 Mictório cerâmico Sem sifão integrado Caixa de descarga, registro de pressão ou válvula de descarga para mictório 0,15 0,3 Mictório tipo calha Caixa de descarga ou registro de pressão 0,15 por metro de calha 0,3 Torneira ou misturador (água fria) 0,25 0,7 Pia Torneira elétrica 0,10 0,1 Tanque Torneira 0,25 0,7 Torneira de jardim ou lavagem em geral Torneira 0,20 0,4
  • 68. Doralice Ap. Favaro Soares 2728-T01e05–Projetos 68/23 Sistemasprediaisdeágua Diâmetro mínimo dos sub-ramais (geralmente fornecido pelos fabricantes) Bitolas DPeças de utilização DN REF. Soldáveis Diâmetro externo (DE) Mm Roscáveis Diâmetro externo (DE) Mm Aquecedor de alta pressão 15 ½ 20 21,0 Aquecedor de baixa pressão 20 ¾ 25 28,5 Bacia sanitária com caixa de descarga 15 ½ 20 21,0 Bacia sanitária com válvula de descarga de bitola 1.1/4 40 1. ½ 50 48,0 Bacia sanitária com válvula de descarga 1.1/2 40 1. ½ 50 48,0 Banheira 15 ½ 20 21,0 Bebedouro 15 ½ 20 21,0 Bidê 15 ½ 20 21,0 Chuveiro 15 ½ 20 21,0 Filtro de pressão 15 ½ 20 21,0 Lavatório 15 ½ 20 21,0 Máquina de lavar pratos 20 ¾ 25 26,5 Máquina de lavar roupa 20 ¾ 25 26,5 Mictório de descarga continua por metro ou aparelho 15 ½ 20 21,0 Pia de cozinha 15 ½ 20 21,0 Tanque de lavar roupa 20 ¾ 25 26,5
  • 69. Doralice Ap. Favaro Soares 2728-T01e05–Projetos 69/23 Sistemasprediaisdeágua Altura dos pontos Bacia com caixa acoplada
  • 70. Doralice Ap. Favaro Soares 2728-T01e05–Projetos 70/23 Sistemasprediaisdeágua Altura dos pontos Bacia convencional
  • 71. Doralice Ap. Favaro Soares 2728-T01e05–Projetos 71/23 Sistemasprediaisdeágua Dimensionamento dos ramais O dimensionamento dos ramais pode ser feito levando- se em consideração uma das duas hipóteses a seguir: • Uso simultâneo dos aparelhos (consumo máximo possível): Neste caso, admite-se que todos os aparelhos estejam sendo usados ao mesmo tempo, principalmente chuveiros e lavatórios. Esta hipótese deve ser considerada naquelas situações onde há um horário rigoroso para o uso das instalações sanitárias como quartéis, fábricas, escolas, etc.). Para o dimensionamento dos ramais, somam-se as vazões de cada sub-ramal ou ramal anterior.
  • 72. Doralice Ap. Favaro Soares 2728-T01e05–Projetos 72/23 Sistemasprediaisdeágua Dimensionamento dos ramais • Uso não simultâneo dos aparelhos (consumo máximo provável): Esta hipótese baseia-se no fato de ser pouco provável uso simultâneo de todas os aparelhos de um mesmo ramal e que a probabilidade diminui com o aumento do número de aparelhos. Roy Hunter fez um estudo de probabilidade de ocorrência de uso simultâneo das peças e atribuiu pesos às mesmas e estabeleceu a dependência entre as descargas nos aparelhos e a soma dos pesos de todos os aparelhos. Esses pesos são estabelecidos por comparação dos efeitos relativos produzidos por diferentes tipos de aparelhos. • A vazão final é dada por: PQ Σ= 3,0
  • 73. Doralice Ap. Favaro Soares 2728-T01e05–Projetos 73/23 Sistemasprediaisdeágua Dimensionamento das colunas e barrilete • As colunas e barrilete devem ser dimensionados de forma que a velocidade máxima seja 3m/s.
  • 74. Doralice Ap. Favaro Soares 2728-T01e05–Projetos 74/23 Sistemasprediaisdeágua Verificação da pressão nos pontos mais desfavoráveis • A pressão máxima em qualquer ponto da tubulação de água fria ou quente, deve ser sempre menor que 40 m.c.a., ou seja, menor que 400 Pa, segundo a NBR 5626/98. • A pressão mínima em cada ponto de utilização deve sempre atender as exigências do fabricante, sendo que, segundo a NBR 5626/98, nenhum ponto deve ter pressão inferior a 0,5 m.c.a.