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Rito de York - Mergulhando nos Graus Capitulares                                    Nº 7. janeiro/2013




                  Primeiro Diálogo de um MdM




                                                   João Guilherme da Cruz Ribeiro




          Supremo Grande Capítulo de Maçons do Real Arco do Brasil
                         The General Grand Chapter of
                  Filiado a
                  Royal Arch Masons, International
Primeiro Diálogo de um MdM
      Este diálogo foi apresentado em 18 de junho de 2004
pelo Comp. José Alexandre Seba, no Capítulo José
Guimarães Gonçalves Nº 1, MRA.
      Havia sido criado de forma despretensiosa pelo autor,
como uma introdução às instruções do Grau de MdM.
      Entretanto, foi tão bem recebido que, por




                                             asil
unanimidade, o escolhemos como instrução, como peça de
abertura do Trabalho Fiel, para que servisse de estímulo à




                                          o Br
criatividade de outros Maçons do Real Arco, igualmente




                                      rco d
inspirados.




                                   eal A
    “Trabalho Fiel” – Nº 3 Ano 2 Janeiro de 2006.
                                do R
                                Em memória de Salomão,
                                 Rei de Israel, Hiram, Rei
                             ons

                                  de Tiro, Hiram Abif, o
                          Maç


                                    Construtor, e para
                                    Glória do Senhor.
                       lo de
                    pítu
                 e Ca
              rand




     MVM (*) - Irmãos 1º e 2º Vigilantes, alguns dos
           mo G




     obreiros de nossa oficina nos têm trazido umas
     poucas dúvidas que, decidi, serão esclarecidas por
     vós, uma vez que, em breve, com a Graça do Senhor,
           re
       Sup




     ocupareis o Trono que um dia nosso querido Rei
     Salomão usou para deliberar e ordenar.

     MVM – Irm. 1º Vigilante, por que o Mestre de Marca
     veste o avental de companheiro?




                   www.realarco.org.br
1º V - Porque, numa Loja de Mestre de Marca, todos
somos artesãos das pedreiras, governados por um
artesão de grande conhecimento e sabedoria, que
ocupa o lugar de Mui Venerável Mestre, dirigidos por
dois artesãos Vigilantes, e orientados e inspecionados
por 3 artesãos Supervisores.

MVM - Mas não somos denominados Mestres?

1º V - Sim, Mui Venerável Mestre, somos todos
reconhecidos mestres em nossas artes de oficio.
Passamos pelo tempo de aprendizagem e trabalhamos
com afinco nas pedreiras e em nossas próprias
asperezas.
Somos Mestres por termos apresentado provas de
perícia na arte real; por termos sidos cumpridores de
nossos juramentos e compromissos para com nossos
Irmãos de ofício.
Por não termos sucumbido ao desânimo que nos
arrasta ao abismo da dúvida e da incerteza, nos
mostramos dignos de conquistar a marca dos que se
responsabilizam por seus atos e pela procura de seus
ideais mais puros.

MVM – Irm. 2º V, o que significa a vossa marca?

2º V - Que sou reconhecido digno Companheiro onde
quer que me apresente como tal. Ao recebê-la, em
uma Loja de Mestres de Marca, legal e devidamente
constituída, erigida a Deus e dedicada a Hiran Abif,
passei a fazer parte do Livro de Registro dos dignos
artífices da Arte de Construir uma sociedade mais
justa.

MVM - Este costume é privilégio só dos Maçons, Irm.
2º V ?


              www.realarco.org.br
2º V - Não, MVM, desde os tempos mais antigos até
nossos dias, este hábito é a Lei. Assim é que os
diversos artífices das diferentes especialidades
provam seu valor, baseados em suas capacidades
reais.
Na antiguidade, o conhecimento da escrita e da leitura
era reservado a poucos e, dessa forma, os
trabalhadores de metais preciosos, como prata e ouro,
de louças e de cristais, da metalurgia e da arquitetura,




                                        asil
os moveleiros, os escultores e pintores, os




                                     o Br
responsáveis pela construção social, como os
Senadores de Roma, os juízes e os sacerdotes, entre




                                  rco d
outros, recebiam, de suas Corporações de Oficio, o
registro de sua marca e, com ele, os direitos inerentes



                               eal A
à sua qualidade e os deveres morais contidos nos
códigos de conduta dessas corporações.
                           do R
   Com essa marca, distinguiam-se dos demais.
                         ons
MVM - O que vos induz vossa marca, Irm. 1º V ?
                      Maç


1º V - Que cada um de nos é senhor de seus atos. Que
                  lo de



somos responsáveis pelas consequências de nossas
ações. Que, apesar de sermos iguais, o verdadeiro
               pítu




valor de cada homem está em sua capacidade
individual de trabalho, em suas ações, em suas boas
             e Ca




ou más intenções e nas consequências por elas
provocadas.
         rand




Enfim, significa que nosso trabalho, nossos atos e
      mo G




ações ecoarão por toda eternidade.

MVM - Em uma oficina onde trabalham os Mestres de
      re
  Sup




Marca, quantos Obreiros usam a espada?

1º V - Apenas um, Mui Venerável Mestre, o Marechal. É
seu dever zelar para que a lei seja respeitada e que a
ordem seja mantida nas questões em que a malícia, a
ignorância e a insensatez venham a perturbar a ordem
dos trabalhos e a harmonia que deve existir entre os
obreiros.

              www.realarco.org.br
MVM - É a espada um símbolo de nobreza entre os
Maçons do Real Arco, Irm. 2º V ?

2º V - Não, Mui Venerável Mestre. A espada é, assim
como o maço, o cinzel e o esquadro, mais uma
ferramenta de trabalho. Como tal, deve ser sempre
usada com força na justa necessidade, com
inteligência e com exatidão evitando exageros. Os




                                        asil
Maçons devem ser equipados com as ferramentas




                                     o Br
apropriadas. Isso nos ensina que devemos escolher,
com muito cuidado, os meios pelos quais




                                  rco d
pretendemos atingir nossos objetivos.




                              eal A
MVM - Qual a mais nobre ferramenta que nos dotou o
Senhor, Irm. 2º V ?        do R
2º V - A inteligência, MVM.         A possibilidade de
                        ons
escolher e decidir. Todos os Companheiros desta Loja
                     Maç

foram feitos Mestres de Marca de livre e espontânea
vontade.
                  lo de



  Para nós, todos os instrumentos de trabalho são
símbolos de nobreza, pois todos servem à Nobre Arte
               pítu




de transformar, criar, construir e preservar.
  Todos      os   instrumentos       utilizados   pelos
            e Ca




Companheiros de uma Oficina de Mestre de Marca
devem ser utilizados em conjunto com o maior dos
         rand




instrumentos a nós ofertado pelo Senhor: a
      mo G




inteligência produtiva.
  Dessa forma, o trabalho em uma Oficina Maçônica
      re




se torna sagrado.
  Sup




MVM – Irm. 1º V, qual a ferramenta de trabalho do
Irm. Capelão?

1º V – A Fé, MVM. O Irm. Capelão nos ajuda a manter a
fé inabalável no Senhor de nossos corações. Sem essa
fé, todo o esforço se tomaria inócuo. A fé em Deus


              www.realarco.org.br
nos permite acreditar em nós mesmos e no bom
resultado de nossos trabalhos. É o que mantém vivos
nossos ideais e nossa esperança por dias melhores. É
o que nos impulsiona a fazer parte na grande obra,
pessoal e social.
É o diferencial entre o sucesso e o lamentável
fracasso, O Irm. Capelão usa suas sacras palavras
como ferramenta de transmissão da fé que todo




                                        asil
Maçom deve possuir no Grande Construtor dos




                                     o Br
Mundos.




                                  rco d
MVM - E o Livro das Sagradas Escrituras, Irm. 1º V ?



                               eal A
1º V - O Livro das Sagradas Escrituras é a Palavra, a
personificação do Senhor entre nós, o toque divino
                           do R
que dá vida à Matéria, representada pelo Esquadro em
conjunção com o Espírito, este representado pelo
                         ons
Compasso. Sua presença torna sacro nosso ofício e
                      Maç


nos lembra que nossas ações devem estar à altura da
expectativa divina, que devemos trabalhar para a
                  lo de



Glória do Senhor, honrando Seu nome.
     Quando não somos capazes de bem interpretar
                pítu




as palavras do Senhor, somos auxiliados pelo Irm.
Capelão em sua pregação e guiados por vossa
             e Ca




sabedoria, Mui Venerável Mestre.
          rand




MVM - Para que o MVM se senta no Oriente, Irm. 1º V ?
      mo G




1º V - Porque ali surge a Luz da Sabedoria,
      re




representada por vós, Mui Venerável Mestre,
  Sup




extinguindo as trevas com seu governo sobre a
Oficina e os Obreiros. Portanto, a ferramenta de
trabalho do MVM é a Sabedoria, semelhança e símbolo
da sabedoria de Salomão. Essa é a Luz que o Senhor




              www.realarco.org.br
asperge e difunde sobre vós e todos aqueles que
tomam, regularmente, vosso assento e que reflete em
cada um de nós.
     Essa Luz ilumina a Loja dos Mestres de Marca,
mantendo a perfeição dos trabalhos, proporcionando
temperança, tolerância, piedade, justiça, fé, caridade,
conhecimento, prudência e liderança. A má utilização




                                        asil
dessa ferramenta provoca a desorganização e a




                                     o Br
insatisfação, impossibilitando que os trabalhos se
concluam bem e no esquadro.




                                  rco d
     A satisfação e a harmonia que deve ser
proporcionada pelo MVM aos Obreiros de sua Oficina


                              eal A
são a força e o sustentáculo de todas as Instituições,
especialmente a nossa. Por isso, os Obreiros devem
                           do R
tomar parte efetiva na escolha de seu líder. A
sabedoria de todos, somada, refletirá na escolha,
                         ons
desde que a organização da Oficina esteja baseada em
                      Maç

critérios justos.
                  lo de



MVM - Irm. 2º V, por que a palavra é franca ?
                pítu




2º V - Pelas mesmas razões citadas pelo Comp.
Primeiro Vigilante, Mui Venerável Mestre.
             e Ca




  Critérios justos pressupõem justiça com direitos e
          rand




deveres iguais para todos e que todos possam se
expressar livremente. A liberdade de pensar de nada
      mo G




adiantaria sem a liberdade de se expressar.
     A todos é permitido tentar mudar as possíveis
      re




imperfeições da obra a que se dedicam, ou seja, a
  Sup




expressão de todos os Obreiros vai moldar a pedra a
ser erguida pelo MVM à sua posição final. Junto ao
direito de se expressar, está a obrigação de ouvir e
bem compreender a expressão alheia, mesmo que dela
não se compartilhe.




              www.realarco.org.br
Em uma Loja de Mestres de Marca, a palavra é
franca aos Irmãos por três vezes. Esta é uma sábia
fórmula para extinguir insatisfações, possíveis
desentendimentos   ou    injustiças   e  esclarecer
quaisquer dúvidas reinantes, de forma que a
satisfação seja melhor alcançada ao final dos
trabalhos.




                                        asil
MVM – Por que vos sentais ao Sul. Irm. 2º V ?




                                     o Br
2º V - Para experimentar a energia do Sol em seu




                                 rco d
zênite, vivenciando assim a intensidade da Luz do



                              eal A
Senhor.
     Sou a testemunha da eterna vitória da Luz sobre
as trevas.
                           do R
     Sob a determinação do MVM, ordeno e garanto o
direito de todos os Companheiros à recreação e à
                        ons

meditação, sempre cuidando para que não se desviem
                     Maç


da Lei.
     De meu assento, testemunho que os Obreiros são
                  lo de



chamados ao trabalho profícuo durante o tempo de
Luz e que, durante o seu necessário oposto, as trevas,
               pítu




eles se mantenham afastados do trabalho do Senhor.
            e Ca




MVM - E vós, Irm. 1º V, por que vos sentais no
         rand




Ocidente?
      mo G




1º V - Para melhor testemunhar o pôr do Sol e
testemunhar, também, a presença do Senhor na eterna
      re




dualidade Luz e Trevas, garantindo o sacro ternário,
  Sup




onde a Luz, a cada nascer do Sol, prevalece.
     Para pagar aos Obreiros o que lhes é devido,
porque a todos é garantido o justo e divino direito de
pagamento por seu trabalho, atos e pensamentos.
     Para garantir a Harmonia dos trabalhos com a
satisfação dos Obreiros.


              www.realarco.org.br
Para ordenar, por determinação do MVM, o
devido descanso daqueles que trabalham arduamente.

MVM - Qual o dever do Irm. 2º Diác, ao abrir e fechar
uma Oficina de Mestres de Marca, Irm. 2º V ?

2º V - Manter o Irm. Cobridor informado, para que




                                                  asil
nossos trabalhos fiquem cobertos e seguros de outros




                                            o Br
que não os escolhidos Mestres de Marca.




                                         rco d
MVM – Irm. 1º V, isto significa que nossos
conhecimentos devem ser mantidos distantes deles?


                                    eal A
1º V - Não, MVM. A luz de nossos conhecimentos deve
                               do R
ser difundida a todos, mas não nossos segredos,
porque muitos serão chamados, mas poucos serão
                             ons
escolhidos. Dessa forma, cada um de nós deve ser
                        Maç

como um facho de luz a iluminar, onde quer que
estejamos.
                      lo de




MVM – Irm.       2º    V,   qual    o    dever    dos   Mestres
                 pítu




Supervisores?
             e Ca




2º V - Inspecionar os trabalhos que se tragam para a
         rand




construção. Baseados nas Leis da Arte Real, julgá-los,
aprovando ou rejeitando-os.
      mo G




MVM – Irm. 1º V,            são o       Mestres   Supervisores
      re




infalíveis?
  Sup




1º V - Não, MVM. Em uma Loja de Mestre de Marca,
nós somos todos falíveis. Somos como pedras
rejeitadas, imperfeitas e fora do esquadro, mas que,
talvez por essa mesma razão, também a Pedra
Fundamental na obra do Senhor.



                www.realarco.org.br
O Senhor trabalha com amor sobre nós,
corrigindo nossas imperfeições. O nosso desejo e
súplicas na procura da perfeição é uma forma de
glorificar a Deus e a nós mesmos.
     Ele não nos faltará. Além disso, quem dentre nós
está em condições de julgar o sentido de perfeição e
as intenções do Senhor?




                                      asil
1º V - MVM, tenho uma pergunta que vos quero fazer.




                                   o Br
      De que forma devemos trabalhar para fazermos




                                rco d
jus ao melhor salário?



                             eal A
MVM - Meus Irmãos, o melhor salário é obtido com o
                          do R
mais despretensioso dos trabalhos, aquele onde só a
intenção de servir na Grande Obra do Senhor, da
melhor forma possível, é o que realmente importa.
                       ons

     É o trabalho desprovido da esperança de
                     Maç


pagamento e convicto na fé de que o Senhor proverá.
     O melhor trabalho é aquele que é livre da
                 lo de



dissimulação, da hipocrisia e da maledicência, tão
comuns à natureza imperfeita do ser humano.
               pítu




     O melhor trabalho é aquele que combate a
            e Ca




ignorância e a insensatez. É o trabalho praticado por
homens livres, que não usam o véu da liberdade para
         rand




encobrir a malícia.
     O melhor trabalho serve a todos de forma
     mo G




fraterna, assim como serve a Deus.
     O melhor trabalho não é considerado, pelo
      re




Maçom, como trabalho cansativo e obrigatório, mas
  Sup




como um sacerdócio, como uma obra sagrada, como
um dever de oficio, do qual não devemos nos negar,
mesmo na presença de perigos e sacrifícios.
     Se trabalharmos dessa forma, por certo, sem que
esperemos, faremos jus ao melhor de todos os
salários o reconhecimento divino e suas dádivas.


             www.realarco.org.br
MVM (*) - Está encerrado este tempo de estudos e
 meditações !


   r
   r




                                    asil
                                   o Br
                              rco d
                           eal A
Saiba mais:
                         do R
                      ons
                    Maç
                 lo de
              pítu
            e Ca
         rand
      mo G
       re
   Sup




   www.artedaleitura.com
             www.realarco.org.br
Rito de York - Mergulhando nos Graus Capitulares - Jorge R. L. Simões, PGSS, KT
  Fontes:
  -Trabalho do Comp. José Alexandre Seba, MRA -Past SS
  - “Trabalho Fiel” – Nº 3 Ano 2 Janeiro de 2006.
              Fiel”




  www.artedaleitura.com
  www.realarco.org.br

                                        Infinity         Editorial e Promocional
                                                 Rua São Vicente, 127 - Tijuca
                                                20260-140 - Rio de Janeiro - RJ




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1º diálogo de um md m janeiro-2013-nº7

  • 1. Rito de York - Mergulhando nos Graus Capitulares Nº 7. janeiro/2013 Primeiro Diálogo de um MdM João Guilherme da Cruz Ribeiro Supremo Grande Capítulo de Maçons do Real Arco do Brasil The General Grand Chapter of Filiado a Royal Arch Masons, International
  • 2. Primeiro Diálogo de um MdM Este diálogo foi apresentado em 18 de junho de 2004 pelo Comp. José Alexandre Seba, no Capítulo José Guimarães Gonçalves Nº 1, MRA. Havia sido criado de forma despretensiosa pelo autor, como uma introdução às instruções do Grau de MdM. Entretanto, foi tão bem recebido que, por asil unanimidade, o escolhemos como instrução, como peça de abertura do Trabalho Fiel, para que servisse de estímulo à o Br criatividade de outros Maçons do Real Arco, igualmente rco d inspirados. eal A “Trabalho Fiel” – Nº 3 Ano 2 Janeiro de 2006. do R Em memória de Salomão, Rei de Israel, Hiram, Rei ons de Tiro, Hiram Abif, o Maç Construtor, e para Glória do Senhor. lo de pítu e Ca rand MVM (*) - Irmãos 1º e 2º Vigilantes, alguns dos mo G obreiros de nossa oficina nos têm trazido umas poucas dúvidas que, decidi, serão esclarecidas por vós, uma vez que, em breve, com a Graça do Senhor, re Sup ocupareis o Trono que um dia nosso querido Rei Salomão usou para deliberar e ordenar. MVM – Irm. 1º Vigilante, por que o Mestre de Marca veste o avental de companheiro? www.realarco.org.br
  • 3. 1º V - Porque, numa Loja de Mestre de Marca, todos somos artesãos das pedreiras, governados por um artesão de grande conhecimento e sabedoria, que ocupa o lugar de Mui Venerável Mestre, dirigidos por dois artesãos Vigilantes, e orientados e inspecionados por 3 artesãos Supervisores. MVM - Mas não somos denominados Mestres? 1º V - Sim, Mui Venerável Mestre, somos todos reconhecidos mestres em nossas artes de oficio. Passamos pelo tempo de aprendizagem e trabalhamos com afinco nas pedreiras e em nossas próprias asperezas. Somos Mestres por termos apresentado provas de perícia na arte real; por termos sidos cumpridores de nossos juramentos e compromissos para com nossos Irmãos de ofício. Por não termos sucumbido ao desânimo que nos arrasta ao abismo da dúvida e da incerteza, nos mostramos dignos de conquistar a marca dos que se responsabilizam por seus atos e pela procura de seus ideais mais puros. MVM – Irm. 2º V, o que significa a vossa marca? 2º V - Que sou reconhecido digno Companheiro onde quer que me apresente como tal. Ao recebê-la, em uma Loja de Mestres de Marca, legal e devidamente constituída, erigida a Deus e dedicada a Hiran Abif, passei a fazer parte do Livro de Registro dos dignos artífices da Arte de Construir uma sociedade mais justa. MVM - Este costume é privilégio só dos Maçons, Irm. 2º V ? www.realarco.org.br
  • 4. 2º V - Não, MVM, desde os tempos mais antigos até nossos dias, este hábito é a Lei. Assim é que os diversos artífices das diferentes especialidades provam seu valor, baseados em suas capacidades reais. Na antiguidade, o conhecimento da escrita e da leitura era reservado a poucos e, dessa forma, os trabalhadores de metais preciosos, como prata e ouro, de louças e de cristais, da metalurgia e da arquitetura, asil os moveleiros, os escultores e pintores, os o Br responsáveis pela construção social, como os Senadores de Roma, os juízes e os sacerdotes, entre rco d outros, recebiam, de suas Corporações de Oficio, o registro de sua marca e, com ele, os direitos inerentes eal A à sua qualidade e os deveres morais contidos nos códigos de conduta dessas corporações. do R Com essa marca, distinguiam-se dos demais. ons MVM - O que vos induz vossa marca, Irm. 1º V ? Maç 1º V - Que cada um de nos é senhor de seus atos. Que lo de somos responsáveis pelas consequências de nossas ações. Que, apesar de sermos iguais, o verdadeiro pítu valor de cada homem está em sua capacidade individual de trabalho, em suas ações, em suas boas e Ca ou más intenções e nas consequências por elas provocadas. rand Enfim, significa que nosso trabalho, nossos atos e mo G ações ecoarão por toda eternidade. MVM - Em uma oficina onde trabalham os Mestres de re Sup Marca, quantos Obreiros usam a espada? 1º V - Apenas um, Mui Venerável Mestre, o Marechal. É seu dever zelar para que a lei seja respeitada e que a ordem seja mantida nas questões em que a malícia, a ignorância e a insensatez venham a perturbar a ordem dos trabalhos e a harmonia que deve existir entre os obreiros. www.realarco.org.br
  • 5. MVM - É a espada um símbolo de nobreza entre os Maçons do Real Arco, Irm. 2º V ? 2º V - Não, Mui Venerável Mestre. A espada é, assim como o maço, o cinzel e o esquadro, mais uma ferramenta de trabalho. Como tal, deve ser sempre usada com força na justa necessidade, com inteligência e com exatidão evitando exageros. Os asil Maçons devem ser equipados com as ferramentas o Br apropriadas. Isso nos ensina que devemos escolher, com muito cuidado, os meios pelos quais rco d pretendemos atingir nossos objetivos. eal A MVM - Qual a mais nobre ferramenta que nos dotou o Senhor, Irm. 2º V ? do R 2º V - A inteligência, MVM. A possibilidade de ons escolher e decidir. Todos os Companheiros desta Loja Maç foram feitos Mestres de Marca de livre e espontânea vontade. lo de Para nós, todos os instrumentos de trabalho são símbolos de nobreza, pois todos servem à Nobre Arte pítu de transformar, criar, construir e preservar. Todos os instrumentos utilizados pelos e Ca Companheiros de uma Oficina de Mestre de Marca devem ser utilizados em conjunto com o maior dos rand instrumentos a nós ofertado pelo Senhor: a mo G inteligência produtiva. Dessa forma, o trabalho em uma Oficina Maçônica re se torna sagrado. Sup MVM – Irm. 1º V, qual a ferramenta de trabalho do Irm. Capelão? 1º V – A Fé, MVM. O Irm. Capelão nos ajuda a manter a fé inabalável no Senhor de nossos corações. Sem essa fé, todo o esforço se tomaria inócuo. A fé em Deus www.realarco.org.br
  • 6. nos permite acreditar em nós mesmos e no bom resultado de nossos trabalhos. É o que mantém vivos nossos ideais e nossa esperança por dias melhores. É o que nos impulsiona a fazer parte na grande obra, pessoal e social. É o diferencial entre o sucesso e o lamentável fracasso, O Irm. Capelão usa suas sacras palavras como ferramenta de transmissão da fé que todo asil Maçom deve possuir no Grande Construtor dos o Br Mundos. rco d MVM - E o Livro das Sagradas Escrituras, Irm. 1º V ? eal A 1º V - O Livro das Sagradas Escrituras é a Palavra, a personificação do Senhor entre nós, o toque divino do R que dá vida à Matéria, representada pelo Esquadro em conjunção com o Espírito, este representado pelo ons Compasso. Sua presença torna sacro nosso ofício e Maç nos lembra que nossas ações devem estar à altura da expectativa divina, que devemos trabalhar para a lo de Glória do Senhor, honrando Seu nome. Quando não somos capazes de bem interpretar pítu as palavras do Senhor, somos auxiliados pelo Irm. Capelão em sua pregação e guiados por vossa e Ca sabedoria, Mui Venerável Mestre. rand MVM - Para que o MVM se senta no Oriente, Irm. 1º V ? mo G 1º V - Porque ali surge a Luz da Sabedoria, re representada por vós, Mui Venerável Mestre, Sup extinguindo as trevas com seu governo sobre a Oficina e os Obreiros. Portanto, a ferramenta de trabalho do MVM é a Sabedoria, semelhança e símbolo da sabedoria de Salomão. Essa é a Luz que o Senhor www.realarco.org.br
  • 7. asperge e difunde sobre vós e todos aqueles que tomam, regularmente, vosso assento e que reflete em cada um de nós. Essa Luz ilumina a Loja dos Mestres de Marca, mantendo a perfeição dos trabalhos, proporcionando temperança, tolerância, piedade, justiça, fé, caridade, conhecimento, prudência e liderança. A má utilização asil dessa ferramenta provoca a desorganização e a o Br insatisfação, impossibilitando que os trabalhos se concluam bem e no esquadro. rco d A satisfação e a harmonia que deve ser proporcionada pelo MVM aos Obreiros de sua Oficina eal A são a força e o sustentáculo de todas as Instituições, especialmente a nossa. Por isso, os Obreiros devem do R tomar parte efetiva na escolha de seu líder. A sabedoria de todos, somada, refletirá na escolha, ons desde que a organização da Oficina esteja baseada em Maç critérios justos. lo de MVM - Irm. 2º V, por que a palavra é franca ? pítu 2º V - Pelas mesmas razões citadas pelo Comp. Primeiro Vigilante, Mui Venerável Mestre. e Ca Critérios justos pressupõem justiça com direitos e rand deveres iguais para todos e que todos possam se expressar livremente. A liberdade de pensar de nada mo G adiantaria sem a liberdade de se expressar. A todos é permitido tentar mudar as possíveis re imperfeições da obra a que se dedicam, ou seja, a Sup expressão de todos os Obreiros vai moldar a pedra a ser erguida pelo MVM à sua posição final. Junto ao direito de se expressar, está a obrigação de ouvir e bem compreender a expressão alheia, mesmo que dela não se compartilhe. www.realarco.org.br
  • 8. Em uma Loja de Mestres de Marca, a palavra é franca aos Irmãos por três vezes. Esta é uma sábia fórmula para extinguir insatisfações, possíveis desentendimentos ou injustiças e esclarecer quaisquer dúvidas reinantes, de forma que a satisfação seja melhor alcançada ao final dos trabalhos. asil MVM – Por que vos sentais ao Sul. Irm. 2º V ? o Br 2º V - Para experimentar a energia do Sol em seu rco d zênite, vivenciando assim a intensidade da Luz do eal A Senhor. Sou a testemunha da eterna vitória da Luz sobre as trevas. do R Sob a determinação do MVM, ordeno e garanto o direito de todos os Companheiros à recreação e à ons meditação, sempre cuidando para que não se desviem Maç da Lei. De meu assento, testemunho que os Obreiros são lo de chamados ao trabalho profícuo durante o tempo de Luz e que, durante o seu necessário oposto, as trevas, pítu eles se mantenham afastados do trabalho do Senhor. e Ca MVM - E vós, Irm. 1º V, por que vos sentais no rand Ocidente? mo G 1º V - Para melhor testemunhar o pôr do Sol e testemunhar, também, a presença do Senhor na eterna re dualidade Luz e Trevas, garantindo o sacro ternário, Sup onde a Luz, a cada nascer do Sol, prevalece. Para pagar aos Obreiros o que lhes é devido, porque a todos é garantido o justo e divino direito de pagamento por seu trabalho, atos e pensamentos. Para garantir a Harmonia dos trabalhos com a satisfação dos Obreiros. www.realarco.org.br
  • 9. Para ordenar, por determinação do MVM, o devido descanso daqueles que trabalham arduamente. MVM - Qual o dever do Irm. 2º Diác, ao abrir e fechar uma Oficina de Mestres de Marca, Irm. 2º V ? 2º V - Manter o Irm. Cobridor informado, para que asil nossos trabalhos fiquem cobertos e seguros de outros o Br que não os escolhidos Mestres de Marca. rco d MVM – Irm. 1º V, isto significa que nossos conhecimentos devem ser mantidos distantes deles? eal A 1º V - Não, MVM. A luz de nossos conhecimentos deve do R ser difundida a todos, mas não nossos segredos, porque muitos serão chamados, mas poucos serão ons escolhidos. Dessa forma, cada um de nós deve ser Maç como um facho de luz a iluminar, onde quer que estejamos. lo de MVM – Irm. 2º V, qual o dever dos Mestres pítu Supervisores? e Ca 2º V - Inspecionar os trabalhos que se tragam para a rand construção. Baseados nas Leis da Arte Real, julgá-los, aprovando ou rejeitando-os. mo G MVM – Irm. 1º V, são o Mestres Supervisores re infalíveis? Sup 1º V - Não, MVM. Em uma Loja de Mestre de Marca, nós somos todos falíveis. Somos como pedras rejeitadas, imperfeitas e fora do esquadro, mas que, talvez por essa mesma razão, também a Pedra Fundamental na obra do Senhor. www.realarco.org.br
  • 10. O Senhor trabalha com amor sobre nós, corrigindo nossas imperfeições. O nosso desejo e súplicas na procura da perfeição é uma forma de glorificar a Deus e a nós mesmos. Ele não nos faltará. Além disso, quem dentre nós está em condições de julgar o sentido de perfeição e as intenções do Senhor? asil 1º V - MVM, tenho uma pergunta que vos quero fazer. o Br De que forma devemos trabalhar para fazermos rco d jus ao melhor salário? eal A MVM - Meus Irmãos, o melhor salário é obtido com o do R mais despretensioso dos trabalhos, aquele onde só a intenção de servir na Grande Obra do Senhor, da melhor forma possível, é o que realmente importa. ons É o trabalho desprovido da esperança de Maç pagamento e convicto na fé de que o Senhor proverá. O melhor trabalho é aquele que é livre da lo de dissimulação, da hipocrisia e da maledicência, tão comuns à natureza imperfeita do ser humano. pítu O melhor trabalho é aquele que combate a e Ca ignorância e a insensatez. É o trabalho praticado por homens livres, que não usam o véu da liberdade para rand encobrir a malícia. O melhor trabalho serve a todos de forma mo G fraterna, assim como serve a Deus. O melhor trabalho não é considerado, pelo re Maçom, como trabalho cansativo e obrigatório, mas Sup como um sacerdócio, como uma obra sagrada, como um dever de oficio, do qual não devemos nos negar, mesmo na presença de perigos e sacrifícios. Se trabalharmos dessa forma, por certo, sem que esperemos, faremos jus ao melhor de todos os salários o reconhecimento divino e suas dádivas. www.realarco.org.br
  • 11. MVM (*) - Está encerrado este tempo de estudos e meditações ! r r asil o Br rco d eal A Saiba mais: do R ons Maç lo de pítu e Ca rand mo G re Sup www.artedaleitura.com www.realarco.org.br
  • 12. Rito de York - Mergulhando nos Graus Capitulares - Jorge R. L. Simões, PGSS, KT Fontes: -Trabalho do Comp. José Alexandre Seba, MRA -Past SS - “Trabalho Fiel” – Nº 3 Ano 2 Janeiro de 2006. Fiel” www.artedaleitura.com www.realarco.org.br Infinity Editorial e Promocional Rua São Vicente, 127 - Tijuca 20260-140 - Rio de Janeiro - RJ www.realarco.org.br