O documento descreve:
1) As línguas do Velho Testamento, incluindo o hebraico e o aramaico. 2) Características do alfabeto hebraico e exemplos de frases na língua. 3) Que o texto hebraico bíblico é escrito da direita para a esquerda sem sinais vocálicos.
8. Fundamentos do Velho Testamento CPD
III. A CLASSIFICAÇÃO DOS LIVROS DO VELHO TESTAMENTO
LIVROS DO ANTIGO TESTAMENTO (LXX) LIVROS DO VELHO TESTAMENTO (TM)
A Lei
Poesia A Lei (Tora) Os Profetas (Nebhiin)
(Pentateuco)
Gênesis Jo Gênesis Profetas Profetas
Êxodo Salmos Êxodo Anteriores Posteriores
Levitico Proverbios Levítico Josué Isaías
Números Eclesiastes Números Juízes Jeremias
Deuteronômio Cantares Deuteronômio Samuel Ezequiel
Reis Os doze
História Profetas Os Escritos (Kethubhim)
Profetas Maiores Profetas Menores Livros Poéticos Cinco Rolos Livros Históricos
Josué, Juizes
Isaías Oséias, Joel, Amós, Salmos Cantares Daniel
Rue, I Samuel
Jeremias Obadias,Jonas, Provérbios Rute Esdras - Neemias
II Samuel, I reis
Lamentações Miquéias, Jó Lamentações Crônicas
II reis, I crônicas
Ezequiel Naum, Habacuque, Ester
II crônicas,
Daniel Sofonias, Ageu Eclesiastes
Esdras, Neemias,
Zacarias, Malaquias
Ester
Lei Fundamento da chegada de Cristo
VELHO História Preparação para a chegada de Cristo
TESTAMENTO Poesia Anelo pela chegada de Cristo
Profecia Certeza da Chegada de Cristo
Evangelhos Manifestação de Cristo
NOVO Atos Propagação de Cristo
TESTAMENTO Epístolas Interpretação e aplicação de Cristo
Apocalipse Consumação em Cristo
Só a Escritura, Só Cristo, Só a Graça, So a Fé , Só a Deus Glória 8
9. Fundamentos do Velho Testamento CPD
IV. INTERPRETANDO O VELHO TESTAMENTO
Segundo as Escrituras Sagradas os dois Testamentos, que ela compõem, estão em um
constante fluxo e refluxo de interpretação, ou seja, tanto o V.T. deve ser interpretado à luz do N.T.
como o N.T. à luz do V.T.
Neste movimento interpretativo temos a relação entre sombra e realidade, antítipo e tipo,
profecia verbalizada e profecia cumprida (Cl 2:16,17; Hb 10:1 / Hb 7:1-3; Jo 1:29; At 2:29-36; Mt
1:1-16).
Diante deste fato, necessário se faz que entendamos alguns aspectos da revelação bíblia
no Velho Testamento:
a) Ela não é exaustiva, ou seja, não trata sobre todos os assuntos e de uma forma
completa. Exemplo disto é a doutrina da expiação e intercessão limitada de Cristo
(Ex 39:6-14 - Lv 16:20,21).
b) Ela é progressiva (Ex. O plano da salvação, a Trindade, escatologia, etc)
c) Ela é, em muitos fatos e aspectos, uma sombra (Cl 2:16,17; Hb 10:1), e, como
sombra, devem ser consideradas algumas verdades:
c.1 Uma sombra é incompleta: a circuncisão era menos abrangente quando
comparada ao batismo, pois aquela era ministrada tão somente aos
descendestes do sexo masculino (Gn 17:10), já este tanto aos homens como
às mulheres (At 16:14,15).
c.2 Uma sombra é transitória: em sua própria essência, toda sombra se esvai
quando vem plena luz e quando a realidade que representa se aproxima
mais e mais, até assumir completamente o seu lugar (Dn 9:26,27; Hb 9:1, 10,
11); ou seja, apresença da realidade exclui necessariamente a sombra.
c.3 Não é o retrato real do que representa: embora se assemelhe a realidade,
a sombra nada mais é do que um contorno daquilo que representa (Hb 10:1).
Exemplo disto temos a cerimônia da unção naqual o óleo representava a
presença do Espírito Santo na vida daquele que era ungido.
c.4 Apresenta parcialmente a realidade: as várias cerimônias existentes na lei
mosaica nos demonstram que o ministério de Cristo, em sua totalidade, não
poderia ser representado por apenas um só ato cerimonial ou litúrgico (Cl
2:16,17; Lv 16:5-10)
c.5 Aponta para uma realidade: os rituais do V.T. não foram dados por Deus
em função de si mesmos (I Co 7:19), mas para comunicar ao seu povo
realidades futuras que certamente já existiam e que estavam “prestes” a se
manifestarem (Cl 2:16,17). A sombra era, portanto, a testemunha daquilo
que certamente Deus faria.
d) Ela é profética, no sentido em que Deus inspirou homens santos a proclamarem
e escreverem sobre fatos que ainda viriam acontecer na nova dispensação (Mt
1:18-23; At 2:29-36).
Só a Escritura, Só Cristo, Só a Graça, So a Fé , Só a Deus Glória 9
10. Fundamentos do Velho Testamento CPD
Profecia Onde Cumprimento
Como Filho de Deus Sl 2.7 Lc 1.32,35
Como descendente de mulher Gn 3.15 Gl 4.4
Como descendente de Abraão Gn 17.7; 22.18 Gl 3.16
Como descendente de Isaque Gn 21.12 Hb 11.17-19
Como descendente de Davi Sl 132.11; Jr 23.5 At 13.23; Rm 1.3
Sua vinda em tempo certo Gn 49.10; Dn 9.23,25 Lc 2.1
Seu nascer de uma virgem Is 7.14 Mt 1.18; Lc 2.7
Ser chamado Emanuel Is 7.14 Mt 1.22,23
Nascer em Belém Mq 5.2 Mt 2.1; Lc 2.4-6
Grandes viriam adorá-lo Sl 72.10 Mt 2.1-11
Matança dos meninos de Belém Jr 31.15 Lc 2.16-18
Ter chamado do Egito Os 11.1 Mt 2.15
Ser precedido por João Is 40.3; Ml 3.1 Mt 3.1-3; Lc 1.17
Sua unção com o Espírito Sl 45.7; Is 11.2, 61.1 Mt 3.16; Jo 3.34; At 10.38
Ser profeta semelhante a Moisés Dt 18.15-18 At 3.20-22
Ser sacerdote segundo a ordem de Melquisedeque Sl 110.4 Hb 5.5,6
Sua entrada no ministério publico Is 61.1,2 Lc 4.16-21, 43
Se ministério iniciado na galiléia Is 9.1,2 Mt 4.12-16, 23
Sua entrada publica em Jerusalém Zc 9.9 Mt 21.1-5
Sua vinda ao templo Ag 2.7,9; Ml 3.1 Mt 21.12; Lc 2.27-32; Jo 2.13-16
Sua pobreza Is 53.2 Mc 6.3; Lc 9.58
Sua humildade e falta de ostentação Is 42.2 Mt 12.15,16,19
Sua ternura e compaixão Is 40.11; 42.3 Mt 12.15, 20; Hb 4.15
Sua ausência de engano Is 53.9 1Pe 2.22
Seu zelo Sl 69.9 Jo 2.17
Sua pregação por parábola Sl 78.2 Mt 13.34,35
Seus milagres Is 35.5,6 Mt 11.4-6; Jo 11.47
Ter sido injuriado Sl 22.6; 69.7,9,20 Rm 15.3
Ter sido rejeitado por seus irmãos Sl 69.8; Is 63.3 Jo 1.11; 7.3
Ser uma pedra de escândalo aos judeus Is 8.14 Rm 9.32; 1Pe 2.8
Ter sido odiado pelos judeus Sl 69.4; Is 49.7 Jo 15.24,25
Ter sido rejeitado pelos lideres judeus Sl 118.22 Mt 21.42; Jo 7.48
Os judeus e os gentios, contra Ele Sl 2.1,2 Lc 23.12; At 4.27
Seria traído por um amigo Sl 41.9; 55.12-14 Jo 13.18-21
Seus discípulos O abandonariam Zc 13.7 Mt 26.31-56
Seria vendido por trinta moedas Zc 11.12 Mt 26.15
Seu preço seria dado pelo campo do oleiro Zc 11.13 Mt 27.7
A intensidade de seus sofrimentos Sl 22.14,15 Lc 22.42,44
Seu sofrimento em lugar de outros Is 53.4-6,12 Mt 20.28
Sua paciência e silencio sob os sofrimentos Is 53.7 Mt 26.63; 27 12-14
Ser esbofeteado Mq 5.1 Mt 27.30
Sua aparência maltratada Is 52.14; 53.3 Jo 19.5
Terem-No cuspido e flagelado Is 50.6 Mt 14.65; Jo 19.1
Cravação de seus pés e mãos à cruz Sl 22.16 Jo 19.18; 20.25
Ter sido esquecido por Deus Sl 22.1 Mt 27.46
Ter sido zombado Sl 22.7,8 Mt 27.39-44
Mel e vinagre ser-Lhe-iam dados Sl 69.21 Mt 27.34
Suas vestes seriam divididas e sortes lançadas Sl 22.18 Mt 27.35
Seria contado com os transgressores Is 53.12 Mc 15.28
Sua intercessão pelos Seus assassinos Is 53.12 Lc 23.34
Sua morte Is 53.12 Mt 27.50
Nenhum dos Seus ossos seria quebrado Ex 12.46; Sl 34.20 Jo 19.33,36
Seria traspassado Zc 12.10 Jo 19.34,37
Seria sepultado com o rico Is 53.9 Mt 27.57-60
Não veria a corrupção Sl 16.10 At 2.31
Sua ressurreição Sl 16.10; Is 26.19 Lc 2.6,31,34
Sua ascensão Sl 68.18 Lc 24.51; At 1.9
Seu assentar à direita de Deus Sl 110.1 Hb 1.3
Seu exercer o oficio sacerdotal, no céu Zc 6.13 Rm 8.34
Seria a pedra principal da igreja Is 28.16 1Pe 2.6,7
Seria Rei em Sião Sl 2.6 Lc 1.32; Jo 18.33-37
Conversão dos gentios a Ele Is 11.10; 42.1 Mt 1.17-21; Jo 10.16; At 10.45-47
Seu governo reto Sl 45.6,7 Jo 5.30; Ap 19.11
Seu domínio universal Sl 72.8; Dn 7.14 Fp 2.9-11
A perpetuidade de Seu reino Is 9.7; Dn 7.14 Lc 1.32,33
Só a Escritura, Só Cristo, Só a Graça, So a Fé , Só a Deus Glória 10
11. Fundamentos do Velho Testamento CPD
V. A LINHA HISTÓRICA
O Velho Testamento compreende um espaço de tempo de milhares anos, pois é o registro
do que ocorreu entre a criação de todas as coisas (Gn 1:1) até última profecia a respeito da vinda do
Messias (Ml 4:2). Neste caminhar da humanidade podemos destacar os seguintes fatos históricos
que são importantes na história do povo de Israel e sua relação com a revelação do Novo
Testamento.
1. A Criação
O Velho Testamento logo em seu início nos apresenta elohim (~yhla) criando todas as
coisas. O registro da criação é um dos argumentos das Escrituras para afirmar o direito que Deus
tem sobre tudo que nos rodeia, e sobre nós mesmos. O texto de Gênesis desconhece a teoria da
evolução. Para o escritor sagrado, tudo quando existe é obra de um único Deus (~yhla) pessoal que,
em seu infinito poder e graça, comunica a realidade de sua existência aos homens, criados à sua
imagem e semelhança.
2. O Pacto das Obras
Tendo criado os seres humanos à sua imagem e semelhança (Gn 1:26), o Senhor Deus
(~yhla hwhy) estabelece com estes um pacto de obras (Gn 2:16,17), através do qual Ele promete a
perpetuidade da vida edêmica através da obediência perfeita de nossos primeiros pais. Que as
palavras de Gn 2:16,17 são palavras pactuais, isto nós sabemos pois nelas encontramos os
seguintes elementos:
a. Duas partes envolvidas: estas partes envolvidas logicamente são a humanidade,
representada em Adão, e Deus, como criador e soberano sobre todas as coisas.
b. Uma promessa: a promessa é a vida eterna
c. Uma condição: plena obediência no ato de não comer da árvore do conhecimento
do bem e do mal.
d. Uma sentença de juízo: a morte
Neste pacto Deus não propôs nada que estivesse além daquilo que Adão e Eva poderiam
realizar. Muito pelo contrário, Deus concedeu a eles todos os meios e condições para que
triunfassem sobre a prova. Vejamos:
a. Eles foram criados seres racionais (Gn 1:26; 2:16,17), portanto entenderam a
proposta de Deus.
b. Foram criados positivamente retos (Ec 7:29), portanto poderiam praticar o bem.
c. Possuíam livre arbítrio o que tornava cada ação uma livre expressão da vontade
de cada um.
d. Tinham uma excelente motivação material para não desobedecerem: a vida
eterna
e. Tinham uma infinita motivação espiritual para não desobedecerem: a comunhão
com Deus
f. Possuíam abundância de alimento.
g. Foram orientados enfaticamente sobre o perigo da desobediência.
3. A Queda
Mesmo diante de todas as graças que Deus concedeu aos nossos primeiros pais, eles
desobedeceram a lei divina e ficaram sob o domínio da morte. De fato, eles ficaram sob o julgo da
morte física, espiritual e eterna. E as conseqüências de tal rebelião se estenderam também a toda
descendência deles (Gn 4; Rm 3).
Só a Escritura, Só Cristo, Só a Graça, So a Fé , Só a Deus Glória 11
12. Fundamentos do Velho Testamento CPD
4. O Anúncio do Pacto da Redenção
Como conseqüência da quebra da lei divina, o que caberia ao ser humano
instantaneamente era tão somente o justo juízo de Deus. Entretanto, por mais paradoxal que seja,
aquele mesmo que fora o agente da tentação recebe de Deus a demonstração da Sua graça à
humanidade caída, prometendo-lhe um salvador que viria para esmagar-lhe a cabeça (Gn 3:15). Aí,
então, temos o primeiro registro do pacto da redenção, a promessa de um salvador. E tendo feito
esta promessa, o próprio Deus derrama o sangue de um animal e faz para Adão e Eva vestimentas
para que se cobrissem. E, aí, então, temos o princípio de cobertura de pecados por morte
substitutiva, que norteará todo o Velho Testamento.
4. O Chamado de Noé
Com o crescimento do pecado, Deus separa para si Noé (Gn 6) e salva sua família
através de uma arca. Neste ato salvífico Deus confirma o pacto da graça (Gn 9) e à humanidade é
dada a continuidade de existência.
5. O Chamado de Abrão
Da linhagem de Sem (Gn 11:10-26), filho de noé, Abrão recebe o chamado de Deus para
ir à uma terra que lhe mostraria e na qual ele e sua descendência seriam abençoados ricamente (Gn
12).
De Abraão nasce Isaque, de Isaque nasce Jacó.
Até que Jacó viesse a se converter muitas tristezas sua família teria que suportar. Mas no
encontro que teve com Deus no val de Jaboque, seu nome foi mudado para Israel e sua vida
transformada. De seus casamentos Jacó, teve doze filhos e destes vieram as doze tribos (Gn 49),
que seriam chamadas mais à frente de “povo de Israel”.
6. A Ida de Israel Para o Egito
Avançado em dias, Israel tinha José como filho predileto. Isto causou tanto ódio a seus
outros filhos que José foi vendido, por estes, como escravo. Contudo, José tudo sofreu
pacientemente até que veio a ser uma grande autoridade no Egito e meio de livramento à sua família
que passava grandes necessidades. Através de José, a família toda de Israel foi para o Egito, no
qual por anos gozou de toda a consideração das autoridades daquela nação estrangeira (Gn 37 –
50).
7. O Chamado de Moisés
Após a morte de José subiu ao trono egípcio um faraó que começou a explorar os
israelitas. Na aflição o povo clama por libertação, e Deus chama Moisés para liberta-lo (Ex 3). Este
Moisés, embora viver na corte egípcia como filho da filha do faraó, era na verdade um israelita que
pela providência divina havia sido poupado da morte, quando o faraó tinha decretado a morte das
crianças hebréias.
Este Moisés, juntamente com seu irmão Arão, apresentam-se a faraó; contudo, mesmo
diante de cada praga, o líder egípcio fica cada vez mais duro em seu coração. Com a morte dos
primogênitos o povo de Israel e liberado (Ex 12). E isto o povo faz após realizar a primeira páscoa,
na qual um cordeiro sem defeito e sem mácula é morto, assado e comido pelas famílias hebréias e
seu sangue é posto nos umbrais das portas.
Com Moisés o povo atravessa o Mar Vermelho e caminha rumo a terra que Deus havia
prometido a Abraão.
Só a Escritura, Só Cristo, Só a Graça, So a Fé , Só a Deus Glória 12
13. Fundamentos do Velho Testamento CPD
AS DEZ PRAGAS DO EGITO
O Deus Produziu
O Coração Os Magos
Praga Texto Aviso Egípcio Efeito em Comentário
de Faraó Copiaram?
Zombado Gósen?
Ficou 7 dias. O Nilo era um rio sagardo do
Água do Egito. Os magos copiaram as pragas, mas
rio Nilo 7:14-24 Sim Os deuses do Rio Coração dele Sim - 7:20-21 Sim porque? O que pricisaram foi água, não
se tornou Nilo se endureceu mais sangue. Eles não puderam desfazer
sangue - 7:22 o que Deus tinha feito, nem fazer água
para o povo beber.
Fizeram de novo. Para que? Não
Pta e Heca - deus precisaram mais rãs. De novo não
Rãs 8:1-15 Sim Endureceu o Sim - 8:6 Sim puderam desfazer o que Deus tinha feito.
e deusa de seu coração -
cabeça de rã A rã representou para o Egoto a vida
8:15 humana em embrião. Deus mostrou que
Ele é a fonte de toda vida.
Piolhos são pulgas ou mosquitos. Esta
Coração dele
Piolhos 8:16-19 Não Leb - deus da Sim - 8:17 Não vez os magos disseram a Faraó que “isto
se endureceu
terra é o dedo de Deus, 8:19. As pulgas
- 8:19
ficaram sobre a terra como o pó.
Um tipo de mosca chamado “mosca de
Endureceu cachorro”que morde a pálpebra, pode dar
Quepara - deus- ainda esta vez doença dos olhos e até cegueira.
Moscas 8:20-32 Sim besouro seu coração - Não 8:22-23 Não Começando com esta praga Deus fez
8:32 diferença entre Egito e Israel, 8:22-23,
11:7. Observa os comprissos de Faraó,,
v. 25 e 28.
Os magos não puderam desfazer nem
Pestilênc Seráfis (Ápis) – O coração de curar a doença. Uma doença que atacou
ia 9:1-7 Sim deus sagrado de Faraó se Não 9:4 e 7 Não o gado. Todo gado do Egito morreu, mas
Gravíssi Mênfis do gado agravou - 9:7 nenhum morreu de Israel.
ma
Deus nesta praga zombou a deusa e
O Senhor rainha do céu do Egito. Moisés jogou o pó
Neite - deusa e endureceu o para o céu que deu um tumor ulceroso na
Sarna 9:8-12 Não rainha do céu coração de Não - 9:11 Não pela do povo que doeu demais. Os magos
Faraó - 9:12 também pegaram a doença e não
puderam adorar a sua deusa e rainha
religiosa.
Íris - deus da O coração de Não 9:26 Todos que creram na Palavra de Deus
água e Faraó se escaparam desta praga, 9:20-21. Deus
Saraiva 9:13-35 Sim Osiris - deus de endureceu - Não mandou saraiva cair na terra e fogo correr
fogo 9:35 no chão. Mostou que seus deuses da
água e do fogo eram mesmo nada.
Deus encheu o ar de gafanhotos. Os
Xu - deus do ar e O Senhor deuses egípcios (Xu E Sebeque) não
Gafanhot 10:1-20 Sim Sebeque - deus- endureceu o Não - 10:6 Não puderam fazer nada para não deixar
os inseto coração de acontecer. Ó que deuses fracos! Observa
Faraó – 10:20 o terceiro comprisso oferecido por Faraó,
10:11.
Com esta praga Deus derrubou o deus
O Senhor principal do Egito, Rá, o deus-sol. A
10:21- Rá - deus-sol. Ele endureceu o palavra Faraó significa sol, ele era um
Trevas 23 Não era o deus coração de Não - 10:23 Não deus. Egito ficou nas trevas (sem ver
principal do Egito Faraó – 10:27 nadinha) durante 3 dias, mas Israel ficou
na luz. Observa o quarto comprisso de
Faraó, 10:24.
Depois disto todos souberam que Deus
Jeová reina! Ele Pela última Aqueles que era o Senhor e Seu nome ficou anunciado
Morte do destruiu todos os vez o seu tinham o Não puderam em toda a terra. Deus destruiu todo deus
primogên 11-12 Não deuses falsos do coração se sangue do aliviar o povo falso do Egito. Na morte do primogênito
itos Egito. Agora endureceu - cordeiro não Deus mostoru que Ele tem na Sua mão o
mostra que Ele é 14:1-10, 21-28 morreram poder de morte e de vida. Depois vamos
a vida. estudar mais detalhadamente a Páscoa.
Só a Escritura, Só Cristo, Só a Graça, So a Fé , Só a Deus Glória 13
14. Fundamentos do Velho Testamento CPD
8. O Chamado de Josué
Com a morte de Moisés Deus chama Josué para substituí-lo (Js1). Muitas batalhas são
travadas, mas o povo conquista a terra prometida a seus pais (Js 24:14-33).
9. O tempo dos juízes
Shoftim ou Juízes (em hebraico: ) do Velho Testamento que trata da história dos
israelitas entre a conquista da terra de Canaã no final da vida de Josué até o estabelecimento do
primeiro reinado. Escrito originalmente em hebraico, sua autoria é até hoje incerta, embora alguns
afirmem que poderia ter sido profeta Samuel, durante o reinado de Saul, em torno de 1050 a.C..
Juízes retrata um período de aproximadamente três séculos em que os israelitas,
encontrando-se na terra prometida, desviaram-se dos mandamentos divinos praticando a idolatria e
que por isso chegaram a ser derrotados pelas nações vizinhas ou próximas que passavam a oprimir
o povo. Então os israelitas arrependiam-se e pediam a ajuda de Deus. Surgiam assim líderes
heróicos para resgatarem o povo de Israel dos inimigos e restabelecerem a obediência à lei
mosaica.
O primeiro juiz teria sido Otniel, o qual teria libertado os israelitas do rei Cusã-Risataim.
Após a morte de Otniel, os israelitas novamente afastam-se dos mandamentos de Deus e são
dominados pelos moabitas. Novamente é levantado um novo juiz, Eúde que livra o povo de seus
opressores. Assim, seguem novos períodos sob a liderança dos juízes em que, repetidamente, os
israelitas voltam a adorar deuses pagãos, são dominados por outros povos, arrependem-se e são
mais uma vez libertos. O último juiz da história dos israelitas foi Sansão, o qual possuía uma força
excepcional e teria liderado o povo contra os filisteus, mas foi traído por Dalila ao lhe revelar que o
segredo de sua força encontrava-se nos seus cabelos. Entre alguns juízes durante essa época que
mais se destacam no livro estão Débora, Gideão e Sansão.
O livro termina relatando a decadência moral dos israelitas, assim concluindo no verso 6
do caítulo 17: Naqueles dias, não havia rei em Israel; cada qual fazia o que achava mais reto.
Cronologicamente pode-se mencionar os seguintes líderes que teriam julgado Israel, com
suas respectivas tribos de origem e referências bíblicas:
JUÍZES DE ISRAEL
Juíz Origem Texto Bíblico
Otniel Judá Jz 1:11-15; Jz 3:7-11
Eúde Benjamim Jz 3:12-30; Jz 4:1
Sangar desconhecido a origem Jz 3:31; Jz 5:6
Débora Efraim Jz 4:1; Jz 5:31
Gideão Manassés Jz 6:1-8; Jz 6:32
Abimeleque Manassés Jz 8:33-9:57
Tola Issacar Jz 10:1-2
Jair Manassés Jz 10:3-5
Jafté Manassés Jz 10:6-12; Jz 7
Ibsã Judá ou Zebulom Jz 12:8-9
Elom Zebulom Jz 12:11-12
Abdom Efraim Jz 12:13-15
Sansão Dã Jz 13:1-16 e Jz 31
Só a Escritura, Só Cristo, Só a Graça, So a Fé , Só a Deus Glória 14
15. Fundamentos do Velho Testamento CPD
10. O Reino
Vendo Israel que os povos ao seu redor possuíam reis, pedem a Samuel que lhes dê um
rei. Deus se mostra desgostoso com o povo pois tal pedido era a prova que os israelitas não
estavam satisfeitos com a teocracia. Saul então é o escolhido (I Sm 10). Porém, sua personalidade
instável, ciúme excessivo quanto ao trato do povo a favor de Davi e sua deliberada desobediência a
Deus fizeram com este primeiro perdesse o seu reinado para o jovem Davi (I Sm 16).
11. O Chamado de Davi
Com a morte de Saul, Davi reina em Israel. Seu reinado é próspero e os inimigos dos
israelitas são postos longe dos muros de Jerusalém. A construção um templo para YAHWEH (hwhy)
é dado a seu filho Salomão (I Re 1:11-39), uma vez que Davi havia derramado muito sangue em
seu reinado.
Entretanto, antes mesmo de Davi partir, Deus lhe faz a
promessa de que nunca lhe faltaria um sucessor em seu trono e
que seu reinado seria eterno (II Sm 7:12-16).
12. O Chamado de Salomão
Às portas da morte de Davi, Salomão já experimenta as lutas políticas próprias da
monarquia. Seu irmão Adonias (I Re 1:5-10) usurpa o trono; todavia, Nata e Bate-seba advogam a
favor de Salomão (I Re 1:11-31) e Davi ordena a Zadoque (o sacerdote) e Natã (o profeta) que
proclamem a Salomão como rei sobre Israel. E assim é feito (I Re 1:32-40).
13. A Divisão do reino
Com a proximidade da morte de Salomão, mais uma vês o reinado sofre abalo e cisão. O
filho de Salomão, Roboão, sobe ao trono, mas mostra-se desqualificado para tal posto de liderança.
Nisto, Jeroboão (filho de Nebate, eframita de Zeredá, servo de Salomão – I Re 11:26-40) levantou-
se contra a posição de Roboão e dez tribos seguem-no (I Re 12:12-20).
Com isto a monarquia judaica se divide:
a. Reino de Judá: sob a liderança de Roboão e tendo como capital Jerusalém.
b. Reino de Israel: sob a liderança de Jeroboão e tendo como capital Samaria.
14. O Exílio
Pelos muitos pecados dos reinos do norte (reino de Israel) e do sul (Reino de Judá), o
povo judeu foi para o cativeiro.
O reino do Norte foi para exílio assírio no ano 722 a.C. e o reino do sul foi para o cativeiro
babilônico em 587 a.C.
Contudo, mesmo diante da término da monarquia judaica; sempre o povo de Israel
acalentou em seu coração a esperança que um filho de Davi novamente reinaria em Jerusalém e
traria à nação judaica os tempo áureos de outrora.
14. O Retorno Para a Palestina
Tendo purificado o povo de Israel da idolatria por meio do cativeiro (Dn 3), Deus levanta
Ciro (o medo-persa) para repatriar seu povo à terra prometida. Para a reconstrução da cidade e
fortalecimento da fé, Deus envia Neemias e Esdras (Ne 1).
15. A última Profecia
Com Malaquias ouvimos a última profecia com respeito à vinda do Messias (Ml 4:5,6). A
revelação da velha dispensação está selada e o povo instruído quanto a vindo do Filho de Davi, o
Messias.
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16. Fundamentos do Velho Testamento CPD
Reino Hebraico Unido: 1102 – 982 a.C.
Saul (40) - Davi (40) - Salomão (40)
Reino Hebraico Dividido
Reino de Judá Reino de Israel
Roboão 17 Profetas do V. T. Jerobão 22
Abias 3 Judá Israel Nadabe 2
Asa 41 Baasa 24
Josafá 25 Elá 2
Josafá 8 Zinri 7 dias
Acazias 1 Onri 12
Atalia 6 Elias Acabe 22
Joás 40 Eliseu Acazias 2
Amazias 29 Obadias Josafá 12
Uzias 52 Isaías Jeú 28
Jotão 16 Miquéias Jeoacaz 17
Acaz 16 Jonas Joás 16
Ezequias 29 Oséias Jeroboão II 41
Judá Só 135 anos Amós Zacarias 6 meses
Manassés 55 Salum 1 mês
Amom 2 Menaém 10
Josias 31 Pecaías 2
Jeocaz 3 meses Peca 20
Jeoaquim 11 Jeremias Oséias 9
Zoaquim 3 meses Naum Cativeiro Assírio 722 a.C.
Sofonias
Zedequeias 11
Habacuque
Cativeiro Babilônico
587 a.C. (49 anos)
Daniel e
Jerusalém Destruída
Ezequiel
Restauração (147 anos)
Zorobabel
Esdras
Neemias
Ageu
Zacarias
Malaquias
Entre Os Testamentos
(386 anos)
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17. Fundamentos do Velho Testamento CPD
16. O Período Intertestamentário
a. Desenvolvimento Político
A Expressão “400 anos de silêncio”, freqüentemente empregada para descrever o
período entre os últimos eventos do A.T. e o começo dos acontecimentos do N.T. não é correta nem
apropriada. Embora nenhum profeta inspirado se tivesse erguido em Israel durante aquele período,
e o A.T. já estivesse completo aos olhos dos judeus, certos acontecimentos ocorreram que deram ao
judaísmo posterior sua ideologia própria e, providencialmente, prepararam o caminho para a vinda
de Cristo e a proclamação do Seu evangelho.
a.1 Supremacia Persa
Por cerca de um século depois da época de Neemias, o império Persa exerceu
controle sobre a Judéia. O período foi relativamente tranqüilo, pois os persas permitiam aos judeus o
livre exercício de suas instituições religiosas. A Judéia era dirigida pelo sumo sacerdotes, que
prestavam contas ao governo persa, fato que, ao mesmo tempo, permitiu aos judeus uma boa
medida de autonomia e rebaixou o sacerdócio a uma função política. Inveja, intriga e até mesmo
assassinato tiveram seu papel nas disputas pela honra de ocupar o sumo sacerdócio. Joanã, filho de
Joiada (Ne 12.22), é conhecido por ter assassinado o próprio irmão, Josué, no recinto do templo.
A Pérsia e o Egito envolveram-se em constantes conflitos durante este período, e a
Judéia, situada entre os dois impérios, não podia escapar ao envolvimento. Durante o reino de
Artaxerxes III muitos judeus engajaram-se numa rebelião contra a Pérsia. Foram deportados para
Babilônia e para as margens do mar Cáspio.
a.2 Alexandre, o Grande
Em seguida à derrota dos exércitos persas na Ásia Menor (333 AC), Alexandre
marchou para a Síria e Palestina. Depois de ferrenha resistência, Tiro foi conquistada e Alexandre
deslocou-se pra o sul, em direção ao Egito. Diz a lenda que quando Alexandre se aproximava de
Jerusalém o sumo sacerdote Jadua foi ao seu encontro e lhe mostrou as profecias de Daniel,
segundo as quais o exército grego seria vitorioso (Dn 8). Essa narrativa não é levada a sério pelos
historiadores, mas é fato que Alexandre tratou singularmente bem aos judeus. Ele lhes permitiu
observarem suas leis, isentou-os de impostos durante os anos sabáticos e, quando construiu
Alexandria no Egito (331 AC), estimulou os judeus a se estabelecerem ali e deu-lhes privilégios
comparáveis aos seus súditos gregos.
a.3 A Judéia sob os Ptolomeus
Depois da morte de Alexandre (323 AC), a Judéia, ficou sujeita, por algum tempo a
Antígono, um dos generais de Alexandre que controlava parte da Ásia Menor. Subseqüentemente,
caiu sob o controle de outro general, Ptolomeu I (que havia então dominado o Egito), cognominado
Soter, o Libertador, o qual capturou Jerusalém num dia de sábado em 320 AC Ptolomeu foi bondoso
para com os judeus. Muitos deles se radicaram em Alexandria, que continuou a ser um importante
centro da cultura e pensamento judaicos por vários séculos. No governo de Ptolomeu II (Filadelfo) os
judeus de Alexandria começaram a traduzir a sua Lei, i.e., o Pentateuco, para o grego. Esta
tradução seria posteriormente conhecida como a Septuaginta, a partir da lenda de que seus setenta
(mais exatamente 72 - seis de cada tribo) tradutores foram sobrenaturalmente inspirados para
produzir uma tradução infalível. Nos subseqüentes todo o Antigo Testamento foi incluído na
Septuaginta.
a.4 A Judéia sob os Selêucidas
Depois de aproximadamente um século de vida dos judeus sob o domínio dos
Ptolomeus, Antíoco III (o Grande) da Síria conquistou a Síria e a Palestina aos Ptomeus do Egito
(198 AC). Os governantes sírios eram chamados selêucidas porque seu reino, construído sobre os
escombros do império de Alexandre, fora fundado por Seleuco I (Nicator).
Só a Escritura, Só Cristo, Só a Graça, So a Fé , Só a Deus Glória 17
18. Fundamentos do Velho Testamento CPD
Durante os primeiros anos de domínio sírio, os selêucidas permitiram que o sumo
sacerdote continuasse a governar os judeus de acordo com suas leis. Todavia, surgiram conflitos
entre o partido helenista e os judeus ortodoxo. Antíoco IV (Epifânio) aliou-se ao partido helenista e
indicou para o sacerdócio um homem que mudara seu nome de Josué para Jasom e que estimulava
o culto a Hércules de Tiro. Jasom, todavia, foi substituído depois de dois anos por uma rebelde
chamado Menaém (cujo nome grego era Menelau). Quando partidários de Jasom entraram em luta
com os de Menelau, Antíoco marcho contra Jerusalém, saqueou o templo e matou muitos judeus
(170 AC). As liberdades civis e religiosas foram suspensas, os sacrifícios diários forma proibidos e
um altar a Júpiter foi erigido sobre o altar do holocausto. Cópias das Escrituras foram queimadas e
os judeus foram forçadas a comer carne de porco, o que era proibido pela Lei. Uma porca foi
oferecida sobre ao altar do holocausto para ofender ainda mais a consciência religiosa dos judeus.
a.5 Os Macabeus
Não demorou muito para que os judeus oprimidos encontrassem um líder para sua
causa. Quando os emissários de Antíoco chegaram à vila de Modina, cerca de 24 quilômetros a
oeste de Jerusalém, esperavam que o velho sacerdote, Matatias, desse bom exemplo perante o seu
povo, oferecendo um sacrifício pagão. Ele, porém, além de recusar-se a fazê-lo, matou um judeu
apóstata junto ao altar e o oficial sírio que presidia a cerimonia. Matatias fugiu para a região
montanhosa da Judéia e, com a ajuda de seus filhos, empreendeu uma luta de guerrilhas contra os
sírios. Embora os velho sacerdote não tenha vivido para ver seu povo liberto do jugo sírio, deixou a
seus filhos o término da tarefa. Judas, cognominado “o Macabeu”, assumiu a liderança depois da
morte do pai. Por volta de 164 AC Judas havia reconquistado Jerusalém, purificado o templo e
reinstituído os sacrifícios diários. Pouco depois das vitórias de Judas, Antíoco morreu na Pérsia.
Entretanto, as lutas entre os Macabeus e os reis selêucidas continuaram por quase vinte anos.
Aristóbulo I foi o primeiro dos governantes Macabeus a assumir o título de “Rei dos
Judeus”. Depois de um breve reinado, foi substituído pelo tirânico Alexandre Janeu, que, por sua
vez, deixou o reino para sua mãe, Alexandra. O reinado de Alexandra foi relativamente pacífico.
Com a sua morte, um filho mais novo, Aristóbulo II, desapossou seu irmão mais velho. A essa altura,
Antípater, governador da Iduméia, assumiu o partido de Hircano, e surgiu a ameaça de guerra civil.
Conseqüentemente, Roma entrou em cena e Pompeu marchou sobre a Judéia com as suas legiões,
buscando um acerto entre as partes e o melhor interesse de Roma. Aristóbulo II tentou defender
Jerusalém do ataque de Pompeu, mas os romanos tomaram a cidade e penetraram até o Santo dos
Santos. Pompeu, todavia, não tocou nos tesouros do templo.
a.6 Roma
Marco Antônio apoiou a causa de Hircano. Depois do assassinato de Júlio Cesar e da
morte de Antípater (pai de Herodes), que por vinte anos fora o verdadeiro governante da Judéia,
Antígono, o segundo filho de Aristóbulo, tentou apossar-se do trono. Por algum tempo chegou a
reina em Jerusalém, mas Herodes, filho de Antípater, regressou de Roma e tornou-se rei dos judeus
com apoio de Roma. Seu casamento com Mariamne, neta de Hircano, ofereceu um elo com os
governantes Macabeus.
Herodes foi um dos mais cruéis governantes de todos os tempos. Assassinou o
venerável Hircano (31 AC) e mandou matar sua própria esposa Mariamne e seus dois filhos. No seu
leito de morte, ordenou a execução de Antípater, seu filho com outra esposa. Nas Escrituras,
Herodes é conhecido como o rei que ordenou a morte dos meninos em Belém por temer o Rival que
nascera para ser Rei dos Judeus.
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19. Fundamentos do Velho Testamento CPD
V. A LEI
1. Lei Civil: Esta lei incluía todas as determinações referentes à vida social e comunitária
de Israel, regulando o comportamento do povo, estabelecendo o padrão de
santidade em todos os aspectos do cotidiano e requerendo a punição justa
pelos delitos cometidos. Esta lei era, contudo, peculiar ao povo de Israel,
pois fora promulgada em um clima de pacto entre Deus e este povo, o que
dava a esta lei o caráter restrito e transitório [Ex 21 e 22].
2. Lei Cerimonial: Esta lei incluía todas as determinações referentes a vida religiosa
(festas, rituais, símbolos, etc) do povo de Israel. E, como e religião
vetero-Testamentária era profética e apontava, em sombras, para
Aquele que haveria devir, deduzimos que esta lei também tinha
caráter transitório e sua permanência era assegurada até a vinda
daquilo que ela representava (cordeiro pascal=Jesus; sábado=vida
eterna; unção com óleo=recebimento do E.S.; Festa dos
Tabernáculos=encarnação de Cristo, etc) [Ex 25 – 30].
3. Lei Moral: Esta lei estabelecia o padrão de comportamento ético e moral pelo qual o
povo de Deus deveria se guiar. Enquanto a Lei Civil apontava para as
conseqüências de uma vida em pecado, a lei moral inspirava o povo a ter o
caráter dAquele que o vocacionara. Disto concluímos que a lei moral é
eterna e universal pois revela o caráter santíssimo do Deus Eterno [Ex 20].
Para ilustrarmos estes três aspectos da lei de Deus no V.T. damos o exemplo da
guarda do sábado. Relacionado a este dia de culto, temos nele um aspecto cerimonial, um
aspecto moral e outro civil.
a. Por aspecto cerimonial, nos referimos a guarda literal do sétimo dia da
semana e aquele significado espiritual para o qual ele apontava, ou seja, a
vida eterna;
b. por aspecto moral, dizemos aquele princípio que encontramos em Ex 20:9
que diz “seis dias trabalharás...mas o sétimo dia é o sábado do Senhor”, ou
seja, após seis dias trabalhados, o próximo pertence ao Senhor para o culto;
c. e, por aspecto civil nos referimos as sanções e punições pala quebra deste
ou de qualquer mandamento.
Portanto, dizer que o Evangelho nos desobriga a guardar um dia de culto ao
Senhor é uma compreensão errada da Lei de Deus. Não é razoável asseverarmos que Deus
ordena que pratiquemos todos os nove mandamentos do decálogo e venhamos a esquecer
exatamente aquele nos intima a cultuá-lo. Daí segue-se que a guarda do sábado ainda é um
princípio válido para todo povo de Deus ainda hoje. Contudo, não segundo o cerimonialismo
do V.T., entretanto, de acordo com o espírito da lei que trás vida. O que nos faz concluir que,
quando os sabatistas condenam a cristandade por guardar o domingo, como dia de culto,
estes hereges se mostram ainda agrilhoados pelas sombras da antiga dispensação, pois são
incapazes de perceber que o princípio moral da Lei não é quebrado, pois o trabalho de
segunda a sábado perfaz um total de seis dias, e, que foi exatamente no dia de domingo
que aquilo que o sábado representava foi-nos dado, ou seja, a vida eterna através da
ressurreição de Cristo, no primeiro dia da semana.
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20. Fundamentos do Velho Testamento CPD
VI. O TABERNÁCULO, O EVANGELHO EM SOMBRAS (Ex 25:1-9)
1. O Sumo Sacerdote (Lv 21; Hb 5:1-9):
a. Seu corpo: As leis que estabeleciam o sacerdócio eram
extremamente rígidas. Não eram quaisquer descendentes de
Arão que poderiam oficiar diante de YAHWEH, pois o próprio
Deus estabelecera uma série de regras, as quais citamos a
baixo:
a.1 Não poderia tocar em mortos, exceto o pai, mãe, filho,
filha, irmão ou irmã virgem.
a.2 Não poderiam fazer calva a cabeça.
a.3 Não poderiam cortar as extremidades da barba.
a.4 Não poderiam ferir a sua carne.
a.5 Só deveriam casar com uma virgem.
a.6 Não poderiam ter alguma deformidade: cego, coxo, rosto
mutilado desproporcionado, pé quebrado, mão quebrada,
corcovado, anão, sarna, impinges, testículo quebrado.
b. Suas vestes sacerdotais (Ex 28)
b.1 Em seu vestuário o sumo sacerdote trazia com sigo as cores: branco, carmesim,
púrpura e azul.
b.2 No peitoral leva 12 pedras, e cada uma delas representava cada uma tribo de Israel.
b.3 Nas ombreiras, o sacerdote possuía também 2 pedras de ônix, nas quais estavam
escritas os nomes das doze tribos de Israel. Seis em cada uma delas.
c. Aplicação Teológica:
Diante destes elementos algumas conclusões podemos tirar, vejamos:
c.1 O sacerdócio era uma sombra da pessoa e ministério de Cristo (Cl 2:16,17; Hb 5:1-9).
c.2 A verdade da expiação limitada se faz presente no ofício sacerdotal, pois o Sumo-
sacerdote representava diante de Deus tão somente aqueles que estavam incluídos
nas doze pedras do seu peitoral e nas duas pedras de ônix em suas ombreiras. Ou
seja, assim como o sumo sacerdote oficiava diante de Deus somente a favor do povo
de Israel, assim também, Jesus, o sumo sacerdote da nova aliança, intercede tão
somente pelos eleitos (Jo 17:9-20).
2. Os levitas (Nm 3)
Levi do Hebraico Lêwi ligado a raiz IÃWÂ significa “juntar”, ou ainda HILLAWEH que
significa UNIR. O nome HILLAWEH (LEVÍ) é da mesma família onomatopaica da palavra HALELUIA.
"Outra vez concebeu Lia, e deu à luz um filho, e disse: Agora, desta vez, se
unirá mais a mim meu marido, porque lhe dei à luz três filhos; por isso, lhe
chamou Levi." (Gn 29:34)
2.1 Responsabilidades com o Tabernáculo
O papel dos levitas como ministros do tabernáculo era de cooperarem na construção do
tabernáculo, sob a supervisão do filho de Arão, Itamar. Nas leis preparatórias para a marcha pelo
deserto, Levi foi separado por Deus, das outras tribos, e colocado sob a responsabilidade de
desmanchar, transportar e erigir o tabernáculo alem de servirem como uma espécie de pára-choque
para protegerem as demais tribos israelitas da indignação de Deus, que os ameaçava se
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21. Fundamentos do Velho Testamento CPD
despercebidamente entrassem em contato com a tenda sagrada ou com os seus móveis (Números
1: 47-54).
2.2 O Levita e a Santificação
A santificação é o elemento chave para que um levita tenha o seu ministério bem
sucedido e é também a maior responsabilidade de um servo de Deus. "Segui a paz com todos e a
santificação, sem a qual ninguém verá o Senhor" (Hebreus 12:14 RA). Nenhum Levita
pode fazer a obra de Deus sem estar com sua vida em santidade:
"Os levitas se purificaram e lavaram as suas vestes, e Arão os apresentou
por oferta movida perante o SENHOR e fez expiação por eles, para
purificá-los. Depois disso, chegaram os levitas, para fazerem o seu serviço
na tenda da congregação, perante Arão e seus filhos; como o SENHOR
ordenara a Moisés acerca dos levitas, assim lhes fizeram." (Números 8:21-
22 RA)
3. Ordem para a construção do tabernáculo (Ex 25:8,9)
a ordem divina concernente à construção do tabernáculo era que o mesmo deveria ser
construído e feitos seus utensílios exatamente como Deus havia revelado a Moisés; isto porque,
segundo o plano sábio do Senhor; o tabernáculo seria para os irmãos velha dispensação o meio
didático pelo qual o próprio Deus os ensinaria sobre a vinda do messias, sua vida e morte, seu
ministério, e, por fim, as bênçãos decorrentes do penoso trabalho de sua alma. Retirar ou
acrescentar algo à revelação de Deus acarretaria uma real deturpação da pessoa do salvador.
4. Propósito da Construção (Ex 25:9 = Gn 3:8 = Jo 1:14 = Ap 21:3):
o propósito do tabernáculo é muito bem posto pelo próprio Deus, ou seja, “para que eu
possa habitar no meio deles”. Esta assertiva apresenta-se não somente neste texto, mas sim, durante
todo o transcurso histórico da revelação bíblica, o que certamente é testemunha inequívoca daquele
anelo maior de Deus que foi, é, e sempre será, de habitar no meio do seu povo.
Kai o logoj sarx egeneto kai eskhnwsen em hmin (Jo 1:14)
E o Verbo carne se fez e habitou entre nós
Idou h skhnh tou çqeou meta twn antrwpwn, kai skhnwsei meta autwn (Ap 21:3)
Eis o tabernáculo de Deus com os homens e habitará com eles
5. Localização (Nm 2):
A orientação quanto a localização do tabernáculo foi dado por Deus por cinco motivos
diferentes.
a. Ele deveria ficar no centro do acampamento do povo de Israel afim de que este pudesse a
cada dia lembrar que o centro de sua vida deveria ser a vida espiritual.
b. Ele deveria ser no centro para ilustrar que todos os fatos históricos na vida do povo
convergiriam para a vinda do messias representado no tabernáculo.
c. Deveria ser no centro para lembra-los da constante presença de Deus na direção do
destino do seu povo.
d. A porta do átrio deveria estar direcionada para o leste, ou seja, para o oriente (Nm 3:38)
d.1 Foi exatamente desta banda que os magos viram a estrela que anunciava o
nascimento de Jesus (Mt 2:2),
d.2 Em Apocalipse, Jesus é chamada de a radiante estrela da manhã (Ap 22:16).
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22. Fundamentos do Velho Testamento CPD
d.3 Para a banda do oriente pois era exatamente nesta localização em a tribo de Judá se
acampava (Nm 2:1-3), o que nos lembra as várias profecias concernentes a origem
do Messias como vindo desta tribo (Gn 49:8-11).
d.4 Este era a “entrada” do Éden Gn 3:24)
Norte
Dã
Aser
Naftali
Oeste Efraim Judá Leste
Ocidente Manassés Issacar Oriente
Benjamim Zebulon
Ruben
Simeão
Gade
Sul
6. Estrutura do Tabernáculo (Ex 38:9-20):
6.1 Átrio (Ex 27:9-19; 38:4-20):
a. Era cercado por cortinas de linho fino retorcido, seguras em colunas, cujos ganchos e
vergas eram de prata e cujas as bases eram de bronze.
b. Possuía uma só porta (Ex 38:13,14), o que nos lembra as palavras de cristo “eu sou a
porta” (Jo 10:9,10), e certamente nos assevera que só existe um caminho de salvação
(Jo 14:6).
b.1 Esta porta possuía quatro colunas (Ex 38:19). O número quatro é símbolo da
terra pois nos lembra dos quatro pontos cardeais (norte, sul, leste e oeste); nisto
os irmãos do V.T. eram doutrinados sobre a universalidade da graça que era
oferecida a todas às nações, bem como a universalidade do único meio de
salvação que Deus propôs ao homem.
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23. Fundamentos do Velho Testamento CPD
b.2 Nesta única porta de quatro colunas havia um reposteiro de estofo azul,
púrpura, carmesim e linho fino retorcido. Disto concluímos que este único
salvador oferecido à todas nações não poderia ser qualquer pessoa, antes, sim,
deveria agregar em seu ser determinadas características e virtudes
imprescindíveis para efetuar com poder a salvação. E estas características eram:
* Azul: tinha que ter origem celestial
* Púrpura: ser grande em poder
* Linho fino retorcido: sem nenhum pecado.
* Carmesim: disposta a morrer pelos seus em uma morte expiatória e
vicária.
c. No átrio, entre a sua porta e a tenda da congregação, ficavam o Altar do Holocausto e
a Bacia de Bronze.
c.1 Altar do Holocausto (Ex 27): feito de madeira de acácia revestida de ouro,
simbolizando a humanidade de Cristo revestida do esplendor da glória de Deus; em
seus quatro cantos haviam quatro chifres, que simbolizavam o poder da morte
vicária de Cristo para salvar a quem ele queira dos quatro cantos da terra.
c.2 Bacia de Bronze (Ex 30:17-21): feita de bronze, na qual se colocava água para
purificações. O bronze é símbolo de juízo e a água, símbolo de purificação. Arão e
seus filhos deveriam ser purificados antes de entrarem na tenda da congregação
ou antes de ministrarem no altar para acender a oferta queimada. Disto retiramos
a verdade que o nosso mediador deveria ser perfeito e santo, pois somente assim
ele seria aceito diante de Deus e intercederia com eficácia a nosso respeito (). [Jo
13:1-11]
6.2 A Tenda da Congregação (Ex 25 e 26)
a. A cobertura: o Tabernáculo, ou Tenda da Congregação, era coberto por peles de
animais que em suas texturas e cores (Ex 26:1-14) traziam ao povo de
Israel conhecimento sobre a vida e o ministério do Messias, vejamos:
a.1 Pelos de cabras (Ex 25:4)
a.2 Peles de carneiro tintas de vermelho (Ex 25:5).
a.3 Peles finas (Ex 25:15)
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24. Fundamentos do Velho Testamento CPD
b. As divisões da Tenda da Congregação (Ex 26:31-33; Hb 9:3): a tenda da
congregação estava dividida em “santo lugar” e “Santo dos santos”, por meio de uma
cortina (Hb 10:20; Mt 27:51; Mc 15:38; Lc 23:45; Hb 6:19). Esta cortina era feita de
estofo azul, púrpura, carmesin e linho fino retorcido, tendo querubins bordados (Ex
26:31). [Gn 3:23,24 // Ex 26:31]
c. Os Utensílios:
c.1 Mesa dos Pães da proposição (Ex 25:23-29). Na mesa eram postos 12 pães
asmos (sem fermento). Um para cada tribo de Israel. [Jo 6:35-51; I Co 5:1-8]
c.2 O Candelabro (Ex 25:31-40): o candelabro possuía 7 lâmpadas e seu óleo era
especialmente preparado. [Jo 8:12]
c.3 O Altar do Incenso (Ex 30:1-10; Hb 9:4): O incenso era continuamente
queimado na presença de Deus. [Lc 1:9-11; Ap 5:8; Ap 8:3,4]
c.4 A Arca da Aliança (Êxodo 25:10-16): a arca da aliança era o mais sagrado de
todos os utensílios no tabernáculo. Aqui os hebreus guardavam uma cópia dos
dez mandamentos, que eram o resumo de toda a Aliança.
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25. Fundamentos do Velho Testamento CPD
* O propiciatório (Ex 25:17-22; Hb 9:5): o propiciatório era o nome dado à
tampa da arca da aliança. Nele o sangue era aspergido como o fim de se pedir
o perdão de pecados. [Rm 3:25; Hb 2:17; I Jo 2:2; I Jo 4:10]
* O testemunho (Ex 25:16; Hb 9:4): A figura abaixo mostra a Arca aberta para
que você possa ver o seu conteúdo, que eram
estes:
1. As duas tábuas da Lei
2. A vara de Arão que floresceu
3. O maná
7. A Lei Sobre as Coisas Puras e Impuras
7.1 Aquilo que era impuro
Em todo o Velho Testamento, um dos atributos marcantes de Deus é a sua
santidade. E o meio didático de Deus ensinar ao povo este princípio espiritual foi a separação de
um série de coisas que tornavam o israelita cerimonialmente impuro, vejamos os exemplos:
a. Tocar em um morto (Lv 5:2; Lv 21:1; Nm 19:13)
b. A menstruação (Lv 15:19)
c. A mulher após o parto (Lv 12:2)
d. A lepra (Lv 13:1,2)
e. Comer animais considerados imundos (Lv 11:26,27).
Estas questão certamente tinham apenas um valor cerimonial; apontavam tanto para
a realidade da santidade de Deus, como convocava os israelitas à uma vida de contínua
consagração e purificação aos olhos de Deus. Aprova disto é que a separação entre animais limpos
e imundos vem após a queda de Adão. Antes disto, a palavra de Deus afirma que tudo “era muito
bom”. Vejamos também At 10:15, At 11:9; I Co 10:25,26; Cl 2:16,17; Rm 14:6.
7.2 Atos de purificação
A lei mosaica era precisa em questões de purificação. Para cada forma de impureza
cerimonial havia respectivamente um ritual de purificação oferecido ao povo comum e aos
sacerdotes. Isto porque, a intenção de Deus através dessas leis não era de esmagar a consciência
do povo com a idéia de pecado e impureza, mas, sim, mostrar que eles necessitavam de um
purificar poderoso para todos os seus pecados. E o próprio Deus oferecia isto a eles através da lei
mosaica. Vejamos:
a. Leproso (Lv 14)
b. A mulher após o parto (Lv 12)
c. Tocar num morto (Nm 19:11-22)
Entretanto, todos estes rituais não eram um fim em si mesmos. Desde o início da
revelação bíblica, a promessa divina recaía sobre “o” descendente da mulher que viria para
esmagar a cabeça da serpente (Gn 3:15). Todos os rituais de purificação apontavam para o mesmo
purificador futuro, Jesus Cristo (Cl 2:16,17; Hb 10:1-10). Mas, enquanto ele não vinha, o próprio
Deus Pai estabeleceu, pela Lei de Moisés, uma série de atos ritualísticos que apontavam para a sua
obra vicária na cruz do calvário (Hb 9:11-14; I Pe 1:18-20).
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