O documento discute a evolução da tecnologia computacional ao longo da história, desde as primeiras ferramentas de cálculo como o ábaco até o desenvolvimento dos primeiros computadores digitais e a criação da Internet. Também aborda os impactos sociais e psicológicos dessas mudanças tecnológicas na vida moderna e na sociedade pós-moderna.
2. O ábaco:
Instrumento criado pelos Chineses a praticamente
5 mil anos para cálculos matemáticos simples e
mais avançados para a época. Era feito de bambu
com bolas ou sementes. Este modelo já é feito em
mármore, provavelmente Grego.
3. Numeração decimal:
• Durante a Idade Média, os Europeus tiveram
contato com a numeração decimal dos Indianos,
o que acabou trazendo novidade diante da
numeração utilizada pelos Romanos: IV, III, IX,
etc...
• Foi com o crescimento do comércio pós
Renascimento que foi permitido o barateamento
do papel com apoio também da invenção da
“Prensa” de Gutenberg.
4.
5.
6. E a Filosofia? E a Matemática?
• Os Filósofos Leibniz e Pascal desenvolveram
máquinas de calcular que poderiam desenvolver
resultados a partir da entrada de dois dados e
da escolha de uma operação pretendida. Daí a
máquina calcularia a resposta de forma
imediata. Posteriormente, Leibniz desenvolveu
uma máquina de cálculo de raiz quadrada. No
século XIX, máquinas de cartões perfurados
foram criadas e deram origem aos primeiros
computadores analógicos.
7. Os primeiros computadores...
• A evolução das máquinas de calcular para os
computadores foi rápida. De respostas e
cálculos simples, passou-se a cálculos usando
códigos binários ou a ideia de sim ou 1 para
ligado e não e zero para desligado. A IBM foi
uma das empresas pioneiras a fazer negócios
inclusive com o Nazismo durante e antes da II
Guerra Mundial.
• A miniaturização aumentou, o processamento
também e os preços despencaram.
11. O impacto:
• Cientistas e Historiadores acreditam em
impactos na forma de vida dos homens,
na emergência do tempo e na rapidez
com que lidamos com as coisas e os
outros. Na imediatez dos acontecimentos
e na forma como lidamos com o (a) outro
(a). Não são isoladas tais descobertas do
homem. Elas impactaram e continuarão a
impactar as atividades de todos (as).
12. Internet e Guerra Fria:
• A Internet nasce com a MILNET, rede militar de
computadores do Governo dos EUA. Se temia
naquele auge da guerra fria, durante os anos
60, que um ataque nuclear da URSS fizesse as
comunicações entre as bases militares se
acabar. Daí nasce a necessidade de
implantação de uma rede entre as
Universidades e posteriormente aberta a
sociedade com a invenção do Hypertexto.
Chegávamos aos anos 90 e o começo da
Internet.
13. Consequências:
• Existem diversos estudos da Psicologia e da
Medicina nos nossos dias que já constatam
problemas de saúde por dependência no uso de
tantas tecnologias.
• O uso e prescrição de medicamentos antidepressivos em todo o mundo nos dias de hoje,
aumentou centenas de vezes em relação ao
consumo inicial nos anos 70 e 80.
• Existe uma crise de ansiedade, tristeza ou
depressão entre os homens modernos? Se sim,
por quê? Se somos tão tristes, por que nós,
Brasileiros, conhecidos como o país da
felicidade e o povo mais alegre da Terra, somos
ao mesmo tempo os campões em consumo de
anti-depressivos?
14. Consequências:
• Tais consequências são características do
que a Sociologia chama de o homem da
“pós-modernidade”. Este é um momento
pós-modernidade”
em que todos os valores aceitos como
padrões para a vida em sociedade pelas
gerações passadas, não são mais aceitos
como válidos. Na “Pós-Modernidade”
não existem mais valores rígidos sobre
quaisquer assuntos. É o que o Sociólogo
Zygmunt Bauman descreve como a
“modernidade líquida”.
líquida
16. Consequências:
• Na “modernidade líquida”, os padrões, valores,
líquida
gostos, modos e jeitos de agir e de ser são
transformados e completamente alterados. Eles
fluem mais facilmente como a água entre os
dedos da mão: não há como segurá-la. O
comportamento se torna mais subjetivo,
pessoal, individual.
• Na “modernidade sólida”, o que era
sólida
considerado certo, correto, padrão, não era
discutido. Tudo era preto no branco, portanto
mais fácil de se entender. Aqui, o
comportamento era mais padronizado, menos
subjetivo, maior domínio do coletivo sobre o
individual.