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Edelmiro de Jesus Namburete [Diagnóstico geral da comercialização em Moçambique] 2014
UEM-ESNEC [Curso de Agro-negócios] Cadeira de Fundamentos de Agro-negócio 0
Índice Pág.
1. Introdução ................................................................................................................................... 1
1.1.Objectivos.............................................................................................................................. 1
1.1.1.Geral ............................................................................................................................... 1
1.1.2.Específicos...................................................................................................................... 1
2.Metodologia ................................................................................................................................. 2
3.Diagnóstico geral da comercialização em Moçambique.............................................................. 3
3.1.Cadeia de valor da comercialização agrícola ........................................................................ 3
3.1.1.Produção ......................................................................................................................... 3
3.1.2.Escoamento e Armazenagem.......................................................................................... 4
3.1.3.Processamento ................................................................................................................ 4
3.1.4.Comercialização (rede comercial) .................................................................................. 5
3.1.5.Mercado Interno.............................................................................................................. 5
3.1.6.Mercado externo ............................................................................................................. 6
3.2.Importância da comercialização agrícola em Moçambique .................................................. 7
4.Conclusão..................................................................................................................................... 7
5.Referências bibliográficas............................................................................................................ 9
6.Anexo......................................................................................................................................... 10
6.1.Siglas:.................................................................................................................................. 11
Edelmiro de Jesus Namburete [Diagnóstico geral da comercialização em Moçambique] 2014
UEM-ESNEC [Curso de Agro-negócios] Cadeira de Fundamentos de Agro-negócio 1
1. Introdução
A comercialização agrícola é um dos aspectos que desempenha uma função meramente
importante na economia de Moçambique, em que a mesma serve como principal fonte que gera
rendimento da população residente nas zonas rurais onde a maior parte desta, tem suas condições
de vida dependentes da agricultura. No entanto, o grupo vem por meio deste trabalho de
pesquisa, fazer um diagnóstico geral da comercialização agrária em Moçambique. Este
diagnostica para que seja feito com sucesso tomara como base a cadeia de valor da
comercialização, isto é, de uma forma detalhada far-se-á uma análise detalhada desde a produção
agrícola até ao mercado, sem se esquecer da importância que esta comercialização tem para o
país.
1.1.Objectivos
1.1.1.Geral
Diagnosticar a comercialização de Moçambique.
1.1.2.Específicos
Descrever e analisar os factores que influenciam a cadeia de valor da comercialização
agrícola;
Interpretar as fases que compõem a cadeia de valor da comercialização agrícola.
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2.Metodologia
A pesquisa bibliográfica, para Gil (2002:56), é desenvolvida a partir de material já elaborado,
constituído principalmente de livros e artigos científicos. A pesquisa a realizar terá uma
abordagem, exploratória e descritiva. Esta pesquisa bibliográfica será desenvolvida tendo como
base as informações existentes em manuais disponíveis na Biblioteca da Escola Superior de
Negócios e Empreendedorismo de Chibuto, artigos e documentos electrónicos em formato PDF
que fazem menção ao assunto. Os dados obtidos da pesquisa foram organizados e compilados
usando o pacote MS. Word, fonte Times News Roman tamanho 12.
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3.Diagnóstico geral da comercialização em Moçambique
O diagnóstico geral da comercialização em Moçambique será feito com base na cadeia de valor
da comercialização agrícola. Ou seja, a comercialização agrícola deve ser abordada na
perspectiva da cadeia de valor, cadeia esta que por sua vez é composta por seguintes fases:
Produção agrícola;
Escoamento e armazenagem;
Processamento (agro-indústria);
Comercialização (rede comercial)
Mercado interno;
Mercado externo.
3.1.Cadeia de valor da comercialização agrícola
(adaptado pelo grupo)
3.1.1.Produção
De forma generalizada, a produção agrícola em Moçambique é realizada por pequenos
agricultores onde grande parte da sua produção é destinada para o consumo. A mão-de-obra é
constituída principalmente pelo agregado familiar e, em tarefas que exijam maior quantidade de
trabalho, são utilizados esquemas tradicionais de entreajuda. Os meios de produção são
rudimentares com maior predomínio da enxada e a maior parte da produção é realizada em
sequeiro por falta de água controlada porque os sistemas de regadio cobrem pequena área
agrícola e muitos deles estão degradados.
Produção
agraria
Escoamento e
armazenagem
Mercado
Interno
Processamento
Agro-Industrial
Distribuição
(rede comercial)
Mercado
externo
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Geralmente os camponeses Moçambicanos utilizam poucos insumos, pois encaram grandes
dificuldades financeiras para a aquisição dos mesmos e também porque a sua rede de distribuição
é fraca. Como resultado, a falta de água e a não utilização adequada de insumos resultam em
rendimentos por hectare muito baixo, significando um subaproveitamento dos recursos terra e
trabalho. Em alguns produtos como o algodão e o tabaco existe o sistema de concessões ou
exclusivamente zonal, em que os concessionários “apoiam” os camponeses locais através do
sistema de fomento da agricultura.
Este relacionamento existente entre os concessionários e os camponeses encontra-se regulado
pelo Governo Moçambicano, mas em contra partida ainda apresenta conflitos que urge resolver,
sob pena de afectarem a produção e a qualidade dos produtos agrícolas.
3.1.2.Escoamento e Armazenagem
O processo pós-colheita é caracterizado como sendo uma das fases que mais há desperdício do
produto agrícola, ou seja, quebras extremamente elevadas, estimadas em mais de 30%, variando
de produto para produto devido a deficiência nos sistemas de conservação. O escoamento é
dificultado pelo mau estado de conservação de grande parte das estradas secundaria, terciarias e
vicinais. No país existem armazéns do ICM que se encontram alugados aos privados, cujo grau
de utilização é baixo. Alguns privados possuem armazéns próprios em locais de maior produção
e nas zonas urbanas. Para a minimização de desperdícios de produtos agrícolas, o Governo nestes
últimos anos vem reabilitando e construído novos silos e armazéns (Figura 1 em anexo) com
objectivo de:
Reduzir as perdas de produtos agrícolas;
Assegurar reservas físicas de cereais para segurança alimentar;
Induzir o agro-processamento de milho, arroz e outros cereais, o que vai contribuir para o
surgimento de indústrias no meio rural.
3.1.3.Processamento
A nível de processamento as situações que se apresentam podem ser agrupadas da seguinte
maneira:
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Produtos com sistema de concessões ou exclusividade zonal como é o caso do tabaco e
algodão, neste caso os concessionários podem ter ou não fábrica ou pro-indústria de
transformação, mas, em geral tratam do processamento dos produtos agrícolas;
Produtos em que existe alguma agro-indústria de média e grande dimensão, mas que a
maior parte da produção é realizada por pequenos agricultores, mais ou menos dispersos.
Neste caso, em geral, a agro-indústria é situada nas zonas urbanas e pode preferir
importar matéria-prima (milho), pode apoiar os pequenos produtores dentro da sua área
de influência (arroz); pode apoiar os pequenos agricultores e participar directamente na
agricultura (chá, açúcar); casos há em que a indústria concorre com os comerciantes que
exportam a matéria-prima (caju e milho);
Produtos em que não existe qualquer agro-indústria (leguminosas em geral, com
excepção do feijão do feijão bóer em que existe uma fabrica na Zambézia). Neste caso os
produtos agrícolas são comercializados internamente e exportados em bruto.
3.1.4.Comercialização (rede comercial)
A rede comercial moçambicana para produtos agrícolas é constituída maioritariamente por lojas
rurais, comerciantes licenciados e não licenciados (barracas, tendas e vendedores ambulantes),
armazenistas, importadores e exportadores. Muitas vezes o mesmo agente da comercialização
realiza diversos tipos de comércio (a grosso e a retalho) no mesmo estabelecimento. No campo, a
comercialização agrícola é principalmente asseguradora pelos vendedores ambulantes, e
naqueles produtos em que existe o sistema de concessionários ou de exclusiva zonal, estes
utilizam a sua rede comercial.
3.1.5.Mercado Interno
Em termos de mercado final, independentemente de serem ou não transformados ao nível
nacional, os produtos agrícolas podem-se agrupar da seguinte maneira:
Mercadorias produzidas quase exclusivamente para o mercado externo (tabaco, algodão);
Mercadorias produzidas quase exclusivamente para o mercado interno (arroz, mapira);
Mercadorias produzidas para o mercado interno para o mercado externo (milho, caju,
amendoim, feijões, etc)
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O mercado interno caracteriza-se por baixo poder de compra geral, com grande incidência da
pobreza absoluta (mais da metade da população moçambicana vive abaixo de linha da pobreza).
O que mais se verifica neste país é que a maior parte da população vive no campo e produz o
básico para a sua alimentação, e padecem de um baixo grau de uso da moeda.
A população residente nas vilas e cidades com emprego formal geralmente apresenta maior
poder de compra e embora, muitas vezes, essa população mantem uma ligação com o campo
através de familiares que produzem e ajudam na alimentação, apresentam maior propensão de
compra de produtos agrícolas. Portanto, o mercado interno situa-se principalmente nas zonas
urbanas e, em particular, na região sul, com pequena aptidão agro-ecológica para a agricultura.
As zonas urbanas são também abastecidas por importações que, em geral, concorrem com a
produção nacional. As dificuldades de vias de acesso e a baixa produtividade da agricultura
tornam os produtos agrícolas nacionais pouco competitivos relativamente as importações, com a
agravante baixa qualidade, falta de padrões e problemas de pesagem e embalagem. A informação
sobre disponibilidade e preços de produtos em diversas zonas do país, apesar de ser monitorada
pelo MINAG e pelo MIC nem sempre chega atempadamente aos principais agentes (pequenos
agricultores e comerciantes rurais).
3.1.6.Mercado externo
O mercado externo pode ser dividido em duas áreas: mercado regional (SADC) e o resto do
mundo. A SADC estabeleceu diversos protocolos entre os quais o protocolo comercial que
define prazos para a retirada total de direitos de importação entre os países membros. Existem
outros países na África Austral outros organismos de que Moçambique não faz parte como a
SACU e a COMESA e que aplicam tarifas elevadas para países não membro. Moçambique para
além de ser membro da SADC tem acordos bilaterais com diversos membros da COMESA.
Na área agrícola, Moçambique exporta para a América e Asia (amêndoa, castanha de caju,
gergelim etc), para Europa exporta algodão e para os países vizinhos, formal e informalmente,
diversos produtos agrícolas como milho, arroz, feijões e amendoim.
Os constrangimentos que que continuam a existir na cadeia de valor dos produtos agrícolas ditam
a necessidade de prosseguir com a adopção de um conjunto de mecanismos e medidas que
permitam desenvolvimento continuo da competitividade da produção e comercialização agrícola.
Edelmiro de Jesus Namburete [Diagnóstico geral da comercialização em Moçambique] 2014
UEM-ESNEC [Curso de Agro-negócios] Cadeira de Fundamentos de Agro-negócio 7
3.2.Importância da comercialização agrícola em Moçambique
A comercialização agrícola constitui uma das principais fontes geradoras de rendimento
da população nas zonas rurais, onde a maioria vive na base da agricultura;
Esta actividade constitui um factor de ligação entre o camponês e o mercado;
Tendo como objectivo de melhorar a comercialização, o Governo aprovou os seguintes
instrumentos que tinham:
Fundo de Comercialização Agrícola;
Estratégia da Comercialização Agrícola 2000/04 (Fase I);
Estratégia da Comercialização Agrícola 2006/09 (Fase II).
Decorre o processo de conclusão de Estratégia Integrada de comercialização, EICA 2013
-2020.
4.Conclusão
Finda pesquisa o grupo pôde perceber que, para que se faça um diagnóstico geral de
comercialização agraria de qualquer canto do mundo, é necessário que se tome como base a
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respectiva cadeia de valor da comercialização agraria pertencente ao território. Basicamente o
que mais se verifica em Moçambique, é que a maior parte da população vive no campo e produz
o básico (hectares muito baixos) para a sua alimentação, e padecem de um baixo grau de uso da
moeda. O país é acompanhado de pouco uso e investimentos no que diz respeito as agro-
indústrias, elevadas perdas de produtos agrícolas (in natura) após a colheita por falta de
armazéns e Silos que actualmente estão sendo reabilitados, troços problemáticos para o
escoamento de excedentes agrícolas, persiste a exiguidade de fundos para garantir a reabilitação
das vias de acesso às zonas de produção e como consequência, os custos de transporte têm um
peso elevado no preço final do produto comercializado. Em suma, a segurança alimentar no país
não é o desejado de qualquer nação, ou seja, é extremamente crítica.
Edelmiro de Jesus Namburete [Diagnóstico geral da comercialização em Moçambique] 2014
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5.Referências bibliográficas
http://fsg.afre.msu.edu/mozambique/caadp/MICEstrategiaComercializacaoAgricolasmall.
pdf
http://cdn.wfp.org/2013/p4pdocs/P4P%20As%20a%20Catalyst/Minister%20Armando%2
0Inroga%20Mozambique.pptx
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6.Anexo
Figura 1: Construção e reabilitação de silos e armazéns no distrito de Alto-Molocué.
Figura 2: Fabrica de processaento de milho em Tete e de arroz em Namacura respectivamente.
Figura 2: Fábrica de processamento de milho em Tete e de arroz em Namacura respectivamente.
Fonte: Por Armando Inroga (Ministério da Industria e Comércio)
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6.1.Siglas:
EICA – Estratégia Integrada de comercialização Agrária;
ICM – Instituto de Cereais de Moçambique;
MINAG – Ministério da Agricultura;
MIC – Ministério da Industria e Comercio;
SADC – Comunidade Para o Desenvolvimento Da África Austral;
SACU – União Aduaneira da África Austral;
COMESA – Mercado Comum da Africa Austral.

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  • 1. Edelmiro de Jesus Namburete [Diagnóstico geral da comercialização em Moçambique] 2014 UEM-ESNEC [Curso de Agro-negócios] Cadeira de Fundamentos de Agro-negócio 0 Índice Pág. 1. Introdução ................................................................................................................................... 1 1.1.Objectivos.............................................................................................................................. 1 1.1.1.Geral ............................................................................................................................... 1 1.1.2.Específicos...................................................................................................................... 1 2.Metodologia ................................................................................................................................. 2 3.Diagnóstico geral da comercialização em Moçambique.............................................................. 3 3.1.Cadeia de valor da comercialização agrícola ........................................................................ 3 3.1.1.Produção ......................................................................................................................... 3 3.1.2.Escoamento e Armazenagem.......................................................................................... 4 3.1.3.Processamento ................................................................................................................ 4 3.1.4.Comercialização (rede comercial) .................................................................................. 5 3.1.5.Mercado Interno.............................................................................................................. 5 3.1.6.Mercado externo ............................................................................................................. 6 3.2.Importância da comercialização agrícola em Moçambique .................................................. 7 4.Conclusão..................................................................................................................................... 7 5.Referências bibliográficas............................................................................................................ 9 6.Anexo......................................................................................................................................... 10 6.1.Siglas:.................................................................................................................................. 11
  • 2. Edelmiro de Jesus Namburete [Diagnóstico geral da comercialização em Moçambique] 2014 UEM-ESNEC [Curso de Agro-negócios] Cadeira de Fundamentos de Agro-negócio 1 1. Introdução A comercialização agrícola é um dos aspectos que desempenha uma função meramente importante na economia de Moçambique, em que a mesma serve como principal fonte que gera rendimento da população residente nas zonas rurais onde a maior parte desta, tem suas condições de vida dependentes da agricultura. No entanto, o grupo vem por meio deste trabalho de pesquisa, fazer um diagnóstico geral da comercialização agrária em Moçambique. Este diagnostica para que seja feito com sucesso tomara como base a cadeia de valor da comercialização, isto é, de uma forma detalhada far-se-á uma análise detalhada desde a produção agrícola até ao mercado, sem se esquecer da importância que esta comercialização tem para o país. 1.1.Objectivos 1.1.1.Geral Diagnosticar a comercialização de Moçambique. 1.1.2.Específicos Descrever e analisar os factores que influenciam a cadeia de valor da comercialização agrícola; Interpretar as fases que compõem a cadeia de valor da comercialização agrícola.
  • 3. Edelmiro de Jesus Namburete [Diagnóstico geral da comercialização em Moçambique] 2014 UEM-ESNEC [Curso de Agro-negócios] Cadeira de Fundamentos de Agro-negócio 2 2.Metodologia A pesquisa bibliográfica, para Gil (2002:56), é desenvolvida a partir de material já elaborado, constituído principalmente de livros e artigos científicos. A pesquisa a realizar terá uma abordagem, exploratória e descritiva. Esta pesquisa bibliográfica será desenvolvida tendo como base as informações existentes em manuais disponíveis na Biblioteca da Escola Superior de Negócios e Empreendedorismo de Chibuto, artigos e documentos electrónicos em formato PDF que fazem menção ao assunto. Os dados obtidos da pesquisa foram organizados e compilados usando o pacote MS. Word, fonte Times News Roman tamanho 12.
  • 4. Edelmiro de Jesus Namburete [Diagnóstico geral da comercialização em Moçambique] 2014 UEM-ESNEC [Curso de Agro-negócios] Cadeira de Fundamentos de Agro-negócio 3 3.Diagnóstico geral da comercialização em Moçambique O diagnóstico geral da comercialização em Moçambique será feito com base na cadeia de valor da comercialização agrícola. Ou seja, a comercialização agrícola deve ser abordada na perspectiva da cadeia de valor, cadeia esta que por sua vez é composta por seguintes fases: Produção agrícola; Escoamento e armazenagem; Processamento (agro-indústria); Comercialização (rede comercial) Mercado interno; Mercado externo. 3.1.Cadeia de valor da comercialização agrícola (adaptado pelo grupo) 3.1.1.Produção De forma generalizada, a produção agrícola em Moçambique é realizada por pequenos agricultores onde grande parte da sua produção é destinada para o consumo. A mão-de-obra é constituída principalmente pelo agregado familiar e, em tarefas que exijam maior quantidade de trabalho, são utilizados esquemas tradicionais de entreajuda. Os meios de produção são rudimentares com maior predomínio da enxada e a maior parte da produção é realizada em sequeiro por falta de água controlada porque os sistemas de regadio cobrem pequena área agrícola e muitos deles estão degradados. Produção agraria Escoamento e armazenagem Mercado Interno Processamento Agro-Industrial Distribuição (rede comercial) Mercado externo
  • 5. Edelmiro de Jesus Namburete [Diagnóstico geral da comercialização em Moçambique] 2014 UEM-ESNEC [Curso de Agro-negócios] Cadeira de Fundamentos de Agro-negócio 4 Geralmente os camponeses Moçambicanos utilizam poucos insumos, pois encaram grandes dificuldades financeiras para a aquisição dos mesmos e também porque a sua rede de distribuição é fraca. Como resultado, a falta de água e a não utilização adequada de insumos resultam em rendimentos por hectare muito baixo, significando um subaproveitamento dos recursos terra e trabalho. Em alguns produtos como o algodão e o tabaco existe o sistema de concessões ou exclusivamente zonal, em que os concessionários “apoiam” os camponeses locais através do sistema de fomento da agricultura. Este relacionamento existente entre os concessionários e os camponeses encontra-se regulado pelo Governo Moçambicano, mas em contra partida ainda apresenta conflitos que urge resolver, sob pena de afectarem a produção e a qualidade dos produtos agrícolas. 3.1.2.Escoamento e Armazenagem O processo pós-colheita é caracterizado como sendo uma das fases que mais há desperdício do produto agrícola, ou seja, quebras extremamente elevadas, estimadas em mais de 30%, variando de produto para produto devido a deficiência nos sistemas de conservação. O escoamento é dificultado pelo mau estado de conservação de grande parte das estradas secundaria, terciarias e vicinais. No país existem armazéns do ICM que se encontram alugados aos privados, cujo grau de utilização é baixo. Alguns privados possuem armazéns próprios em locais de maior produção e nas zonas urbanas. Para a minimização de desperdícios de produtos agrícolas, o Governo nestes últimos anos vem reabilitando e construído novos silos e armazéns (Figura 1 em anexo) com objectivo de: Reduzir as perdas de produtos agrícolas; Assegurar reservas físicas de cereais para segurança alimentar; Induzir o agro-processamento de milho, arroz e outros cereais, o que vai contribuir para o surgimento de indústrias no meio rural. 3.1.3.Processamento A nível de processamento as situações que se apresentam podem ser agrupadas da seguinte maneira:
  • 6. Edelmiro de Jesus Namburete [Diagnóstico geral da comercialização em Moçambique] 2014 UEM-ESNEC [Curso de Agro-negócios] Cadeira de Fundamentos de Agro-negócio 5 Produtos com sistema de concessões ou exclusividade zonal como é o caso do tabaco e algodão, neste caso os concessionários podem ter ou não fábrica ou pro-indústria de transformação, mas, em geral tratam do processamento dos produtos agrícolas; Produtos em que existe alguma agro-indústria de média e grande dimensão, mas que a maior parte da produção é realizada por pequenos agricultores, mais ou menos dispersos. Neste caso, em geral, a agro-indústria é situada nas zonas urbanas e pode preferir importar matéria-prima (milho), pode apoiar os pequenos produtores dentro da sua área de influência (arroz); pode apoiar os pequenos agricultores e participar directamente na agricultura (chá, açúcar); casos há em que a indústria concorre com os comerciantes que exportam a matéria-prima (caju e milho); Produtos em que não existe qualquer agro-indústria (leguminosas em geral, com excepção do feijão do feijão bóer em que existe uma fabrica na Zambézia). Neste caso os produtos agrícolas são comercializados internamente e exportados em bruto. 3.1.4.Comercialização (rede comercial) A rede comercial moçambicana para produtos agrícolas é constituída maioritariamente por lojas rurais, comerciantes licenciados e não licenciados (barracas, tendas e vendedores ambulantes), armazenistas, importadores e exportadores. Muitas vezes o mesmo agente da comercialização realiza diversos tipos de comércio (a grosso e a retalho) no mesmo estabelecimento. No campo, a comercialização agrícola é principalmente asseguradora pelos vendedores ambulantes, e naqueles produtos em que existe o sistema de concessionários ou de exclusiva zonal, estes utilizam a sua rede comercial. 3.1.5.Mercado Interno Em termos de mercado final, independentemente de serem ou não transformados ao nível nacional, os produtos agrícolas podem-se agrupar da seguinte maneira: Mercadorias produzidas quase exclusivamente para o mercado externo (tabaco, algodão); Mercadorias produzidas quase exclusivamente para o mercado interno (arroz, mapira); Mercadorias produzidas para o mercado interno para o mercado externo (milho, caju, amendoim, feijões, etc)
  • 7. Edelmiro de Jesus Namburete [Diagnóstico geral da comercialização em Moçambique] 2014 UEM-ESNEC [Curso de Agro-negócios] Cadeira de Fundamentos de Agro-negócio 6 O mercado interno caracteriza-se por baixo poder de compra geral, com grande incidência da pobreza absoluta (mais da metade da população moçambicana vive abaixo de linha da pobreza). O que mais se verifica neste país é que a maior parte da população vive no campo e produz o básico para a sua alimentação, e padecem de um baixo grau de uso da moeda. A população residente nas vilas e cidades com emprego formal geralmente apresenta maior poder de compra e embora, muitas vezes, essa população mantem uma ligação com o campo através de familiares que produzem e ajudam na alimentação, apresentam maior propensão de compra de produtos agrícolas. Portanto, o mercado interno situa-se principalmente nas zonas urbanas e, em particular, na região sul, com pequena aptidão agro-ecológica para a agricultura. As zonas urbanas são também abastecidas por importações que, em geral, concorrem com a produção nacional. As dificuldades de vias de acesso e a baixa produtividade da agricultura tornam os produtos agrícolas nacionais pouco competitivos relativamente as importações, com a agravante baixa qualidade, falta de padrões e problemas de pesagem e embalagem. A informação sobre disponibilidade e preços de produtos em diversas zonas do país, apesar de ser monitorada pelo MINAG e pelo MIC nem sempre chega atempadamente aos principais agentes (pequenos agricultores e comerciantes rurais). 3.1.6.Mercado externo O mercado externo pode ser dividido em duas áreas: mercado regional (SADC) e o resto do mundo. A SADC estabeleceu diversos protocolos entre os quais o protocolo comercial que define prazos para a retirada total de direitos de importação entre os países membros. Existem outros países na África Austral outros organismos de que Moçambique não faz parte como a SACU e a COMESA e que aplicam tarifas elevadas para países não membro. Moçambique para além de ser membro da SADC tem acordos bilaterais com diversos membros da COMESA. Na área agrícola, Moçambique exporta para a América e Asia (amêndoa, castanha de caju, gergelim etc), para Europa exporta algodão e para os países vizinhos, formal e informalmente, diversos produtos agrícolas como milho, arroz, feijões e amendoim. Os constrangimentos que que continuam a existir na cadeia de valor dos produtos agrícolas ditam a necessidade de prosseguir com a adopção de um conjunto de mecanismos e medidas que permitam desenvolvimento continuo da competitividade da produção e comercialização agrícola.
  • 8. Edelmiro de Jesus Namburete [Diagnóstico geral da comercialização em Moçambique] 2014 UEM-ESNEC [Curso de Agro-negócios] Cadeira de Fundamentos de Agro-negócio 7 3.2.Importância da comercialização agrícola em Moçambique A comercialização agrícola constitui uma das principais fontes geradoras de rendimento da população nas zonas rurais, onde a maioria vive na base da agricultura; Esta actividade constitui um factor de ligação entre o camponês e o mercado; Tendo como objectivo de melhorar a comercialização, o Governo aprovou os seguintes instrumentos que tinham: Fundo de Comercialização Agrícola; Estratégia da Comercialização Agrícola 2000/04 (Fase I); Estratégia da Comercialização Agrícola 2006/09 (Fase II). Decorre o processo de conclusão de Estratégia Integrada de comercialização, EICA 2013 -2020. 4.Conclusão Finda pesquisa o grupo pôde perceber que, para que se faça um diagnóstico geral de comercialização agraria de qualquer canto do mundo, é necessário que se tome como base a
  • 9. Edelmiro de Jesus Namburete [Diagnóstico geral da comercialização em Moçambique] 2014 UEM-ESNEC [Curso de Agro-negócios] Cadeira de Fundamentos de Agro-negócio 8 respectiva cadeia de valor da comercialização agraria pertencente ao território. Basicamente o que mais se verifica em Moçambique, é que a maior parte da população vive no campo e produz o básico (hectares muito baixos) para a sua alimentação, e padecem de um baixo grau de uso da moeda. O país é acompanhado de pouco uso e investimentos no que diz respeito as agro- indústrias, elevadas perdas de produtos agrícolas (in natura) após a colheita por falta de armazéns e Silos que actualmente estão sendo reabilitados, troços problemáticos para o escoamento de excedentes agrícolas, persiste a exiguidade de fundos para garantir a reabilitação das vias de acesso às zonas de produção e como consequência, os custos de transporte têm um peso elevado no preço final do produto comercializado. Em suma, a segurança alimentar no país não é o desejado de qualquer nação, ou seja, é extremamente crítica.
  • 10. Edelmiro de Jesus Namburete [Diagnóstico geral da comercialização em Moçambique] 2014 UEM-ESNEC [Curso de Agro-negócios] Cadeira de Fundamentos de Agro-negócio 9 5.Referências bibliográficas http://fsg.afre.msu.edu/mozambique/caadp/MICEstrategiaComercializacaoAgricolasmall. pdf http://cdn.wfp.org/2013/p4pdocs/P4P%20As%20a%20Catalyst/Minister%20Armando%2 0Inroga%20Mozambique.pptx
  • 11. Edelmiro de Jesus Namburete [Diagnóstico geral da comercialização em Moçambique] 2014 UEM-ESNEC [Curso de Agro-negócios] Cadeira de Fundamentos de Agro-negócio 10 6.Anexo Figura 1: Construção e reabilitação de silos e armazéns no distrito de Alto-Molocué. Figura 2: Fabrica de processaento de milho em Tete e de arroz em Namacura respectivamente. Figura 2: Fábrica de processamento de milho em Tete e de arroz em Namacura respectivamente. Fonte: Por Armando Inroga (Ministério da Industria e Comércio)
  • 12. Edelmiro de Jesus Namburete [Diagnóstico geral da comercialização em Moçambique] 2014 UEM-ESNEC [Curso de Agro-negócios] Cadeira de Fundamentos de Agro-negócio 11 6.1.Siglas: EICA – Estratégia Integrada de comercialização Agrária; ICM – Instituto de Cereais de Moçambique; MINAG – Ministério da Agricultura; MIC – Ministério da Industria e Comercio; SADC – Comunidade Para o Desenvolvimento Da África Austral; SACU – União Aduaneira da África Austral; COMESA – Mercado Comum da Africa Austral.