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METASIP
 VERIFICAR AS RESTRIÇÕES DE USO CONSTANTES NA LISTA DE AGROTÓXICOS
                             DO PARANÁ

Registrado no Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento – MAPA sob nº
01288404

COMPOSIÇÃO:
O,S-dimethyl phosphoramidothioate
METHAMIDOPHOS (Metamidofós)....................................600 g/L ou (60% m/v)
Ingredientes Inertes.........................................................603 g/L ou (60,3% m/v)

CONTEÚDO: 1,0 L; 5,0 L; 10 L e 20 L.

CLASSE: Inseticida / Acaricida sistêmico com ação de contato e ingestão

GRUPO QUÍMICO: Organofosforado

TIPO DE FORMULAÇÃO: Concentrado Solúvel

TITULAR DO REGISTRO
Sipcam Agro S.A.
Endereço: Rua Igarapava, 599 – Distrito Industrial III
CEP: 38102-970 – Uberaba/MG                  CNPJ Nº 23.361.306/0001-79
Tel.: (0XX34) 3319-5550                      Fax: (0XX34) 3319-5570
Registro no IMA nº 701-06046

FABRICANTE DO PRODUTO TÉCNICO:
Bayer Cropscience Ltda
Endereço: Estrada Boa Esperança, 650
CEP: 26110-100 – Belford Roxo/RJ
CNPJ nº 89.163.430/0005-61
Registro no FEEMA nº 0040/52

FORMULADOR
Bayer Cropscience Ltda
Endereço: Estrada Boa Esperança, 650
CEP: 26110-100 – Belford Roxo/RJ
CNPJ nº 89.163.430/0005-61
Registro no FEEMA nº 0040/52

                        Nº do lote ou partida:
                         Data de fabricação:            VIDE EMBALAGEM
                        Data de vencimento:



      ANTES DE USAR O PRODUTO, LEIA O RÓTULO, A BULA E A RECEITA, E
                       CONSERVE-OS EM SEU PODER.
      É OBRIGATÓRIO O USO DE EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL.
                              PROTEJA-SE.


                                                                                                      1
É OBRIGATÓRIA A DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA.

                                         Indústria Brasileira

             CLASSIFICAÇÃO TOXICOLÓGICA II – ALTAMENTE TÓXICO

CLASSIFICAÇÃO DO POTENCIAL DE PERICULOSIDADE AMBIENTAL II – PRODUTO
                 MUITO PERIGOSO AO MEIO AMBIENTE

INTRUÇÕES DE USO:

METASIP é um inseticida/acaricida organofosforado sistêmico com ação de contato e
ingestão, aplicado em pulverizações nas seguintes culturas e doses:

                                     PRAGAS                                DOSES
CULTURAS Nome Comum                    Nome Cientifico                ml/ha    ml/100 L
                                                                               de água
ALGODÃO     Pulgão-das-inflorescências   Aphis gossypii                500         -
            Tripes                       Frankliniella schulzei      400-700       -
            Ácaro-rajado                 Tetranychus urticae       1250-1500       -
            Ácaro-vermelho               Tetranychus ludeni          400-700       -
            Curuquerê                    Alabama argillacea            500         -
            Lagarta-mede-palmo           Trichoplusia ni              1000         -
AMENDOIM    Tripes-do-bronzeamento       Enneothrips flavens           500         -
BATATA      Pulgão-das-solanáceas        Macrosiphum euphorbiae         -        100
            Pulgão-verde                 Myzus persicae                 -        100
            Lagarta-rosca                Agrotis ipsilon                -        100
            Traça-da-batatinha           Phthorimaea operculella        -        100
FEIJÃO      Cigarrinha-verde             Empoasca kraemeri             500         -
            Mosca-branca                 Bemisia tabaci             500-1000       -
            Tripes-do-fumo               Thrips tabaci              500-1000       -
            Tripes-do-feijoeiro          Caliothrips phaseoli       500-1000       -
            Vaquinha-verde-amarela       Diabrotica speciosa        500-1000       -
            Ácaro-rajado                 Tetranychus urticae          1250         -
SOJA        Lagarta-da-soja              Anticarsia gemmatalis       250-500       -
            Lagarta-falsa-medideira      Pseudoplusia includens        500         -
            Percevejo-da-soja            Nezara viridula               500         -
            Percevejo-verde-pequeno      Piezodorus guildinii          500         -
            Brocas-das-axilas            Epinotia aporema              500         -
TOMATE(*)   Broca-grande-do-fruto        Helicoverpa zea                -        100
            Pulgão-verde                 Myzus persicae                 -        100
            Vaquinha-verde-amarela       Diabrotica speciosa            -        100
(*) Uso autorizado somente para tomate rasteiro, com fins industriais.

ÉPOCA, NÚMERO E INTERVALO DE APLICAÇÃO:

ALGODÃO
Iniciar a aplicação quando as pragas atingirem o nível de dano econômico, ou seja:
Pulgão – iniciar o controle quando em 7 das 10 plantas examinadas as folhas estiverem
começando a se deformar e existirem pulgões vivos. É importante o controle até 60 dias
após a emergência das plantas.
Ácaro-rajado – controlar qualquer foco inicial de ataque até 100 dias de emergência.
Tripes – realizar o controle quando forem encontrados 6 insetos por planta e antes do
engruvinhamento das folhas até 15 dias após a emergência.
Curuquerê – o controle deve ser efetuado quando ocorrer 2 lagartas por planta e o nível
de desfolha atingir 25%.



                                                                                          2
SOJA
Iniciar a aplicação quando forem encontradas 40 lagartas grandes por amostragem (2 m
lineares da cultura) ou 4 percevejos grandes. Para produção de sementes, aplicar quando
encontrar 2 percevejos grande por amostra.

Para as demais culturas indicadas, recomendamos iniciar o tratamento quando o dano
causado pelas pragas atingir nível de significação econômica e repetir se necessário, com
intervalos de 15 a 20 dias.

MODO DE APLICAÇÃO:
O produto METASIP é aplicado diluído em água nas quantidades recomendadas, por
meio de pulverização terrestre. Usar pulverizadores de barra com bicos cônicos (D2). Com
pressão de 80 a 100 lb/pol2 e vazão de 200 a 300 L de calda/ha, exceto para batata e
tomate que deve ser de 500 a 1000 L/ha, variando de acordo com o desenvolvimento da
cultura.

INTERVALO DE SEGURANÇA:
Algodão, amendoim, batata, feijão, tomate.......................21 dias
Soja................................................................................23 dias

INTERVALO DE REENTRADA DE PESSOAS NAS CULTURAS E ÁREAS TRATADAS:
Até 48 horas após a aplicação, caso necessário, reentrar na área tratada, utilizar macacão
de mangas compridas, chapéu impermeável de aba larga, luvas e botas de borracha.

LIMITAÇÕES DE USO:
Aplicando nas dosagens recomendadas, METASIP não é fitotóxico às culturas indicadas.

INFORMAÇÕES SOBRE OS EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL A SEREM
UTILIZADOS:
Vide item “Dados Relativos à Proteção da Saúde Humana”.



INFORMAÇÕES SOBRE OS EQUIPAMENTOS DE APLICAÇÃO A SEREM USADOS:
Vide item “Modo de Aplicação”.

DESCRIÇÃO DOS PROCESSOS DE TRÍPLICE LAVAGEM DA EMBALAGEM OU
TECNOLOGIA EQUIVALENTE:
Vide item “Dados Relativos à Proteção do Meio Ambiente”.

INFORMAÇÕES SOBRE OS PROCEDIMENTOS PARA A DEVOLUÇÃO,
DESTINAÇÃO, TRANSPORTE, RECICLAGEM, REUTILIZAÇÃO E INUTILIZAÇÃO DAS
EMBALAGENS VAZIAS:
Vide item “Dados Relativos à Proteção do Meio Ambiente”.

INFORMAÇÕES SOBRE OS PROCEDIMENTOS PARA A DEVOLUÇÃO E
DESTINAÇÃO DE PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO:
Vide “Dados Relativos à Proteção do Meio Ambiente”.

INFORMAÇÕES SOBRE MANEJO DE RESISTÊNCIA:
Qualquer agente de controle de pragas pode ficar menos efetivo ao longo do tempo
devido ao desenvolvimento de resistência. O Comitê Brasileiro de Ação a Resistência a



                                                                                              3
Inseticidas (IRAC-BR) recomenda as seguintes estratégias de manejo de resistência
visando prolongar a vida útil dos inseticidas e acaricidas:
Qualquer produto para controle de pragas da mesma classe ou de mesmo modo de ação
não deve ser utilizado em gerações consecutivas da mesma praga.
Utilizar somente as doses recomendadas na bula.
Sempre consultar um Engenheiro Agrônomo para orientação sobre as recomendações
locais para o manejo de resistência.

INFORMAÇÕES SOBRE O MANEJO INTEGRADO DE PRAGAS:
Incluir outros métodos de controle de pragas (ex. controle cultural, biológico, etc.) dentro
do programa de Manejo Integrado de Pragas (MIP) quando disponíveis e apropriados.


Dados relativos à Proteção da Saúde Humana:
ANTES DE USAR LEIA COM ATENÇÃO AS INSTRUÇÕES:

ATENÇÃO: “Durante o manuseio, preparação da calda e aplicação, use Equipamentos de
Proteção Individual (EPI): macacão de algodão hidrorepelente com mangas compridas,
chapéu impermeável de abas largas, avental impermeável, óculos protetores ou viseira
facial, mascar descartável providas de filtros contra eventuais vapores orgânicos cobrindo
nariz e boca e luvas e botas de borracha”.

Precauções Gerais:
- Leia e siga as instruções desta bula;
- Uso exclusivamente agrícola;
- Durante manipulação, preparação da calda ou aplicação use EPI;
- Mantenha o produto afastado de crianças e animais domésticos;
- Mantenha o produto afastado de alimentos ou ração animal;
- Não coma, não beba e não fume durante o manuseio e aplicação do produto;
- Não utilize equipamento com vazamento ou com defeitos;
- Não desentupa bicos, orifícios, válvulas, tubulações, etc. com a boca;
- Não transporte o produto com alimentos, medicamentos, rações, animais e pessoas;
- Ao abrir a embalagem, faça de maneira a evitar respingos ou poeira;
- Não utilize Equipamentos de Proteção Individual (EPI) danificados.

Precauções no Manuseio:
- Ao abrir a embalagem, faça de maneira a evitar respingos ou poeira;
- Use os Equipamentos de Proteção Individual;
- Manuseie o produto em lugar arejado;
- Use protetor ocular – se houver contato do produto com os olhos, lave-os
   imediatamente, VEJA PRIMEIROS SOCORROS;
- Use máscara cobrindo o nariz e aboca - caso o produto seja inalado ou aspirado,
   procure local arejado e VEJA PRIMEIROS SOCORROS;
- Use luvas de borracha – ao contato do produto com a pele, lave-a imediatamente e
   VEJA PRIMEIROS SOCORROS;
- Observe atentamente as recomendações da bula visando utilizar as doses adequadas.

Precauções Durante a Aplicação:
- Use os Equipamentos de Proteção Individual;
- Aplique somente as doses recomendadas e observe o intervalo de segurança;

                                                                                          4
-   Não aplique o produto na presença de ventos fortes ou nas horas mais quentes;
-   Mantenha afastado da área de aplicação crianças, animais domésticos e pessoas
    desprotegidas;
-   Evite o máximo possível o contato com a área aplicada com o produto até o término do
    intervalo de reentrada;
-   Não utilize equipamento com vazamento ou danificados;
-   Não desentupa bicos, orifícios, válvulas, tubulações, etc. com a boca;

Precauções Após a Aplicação:
- Não reutilize a embalagem vazia;
- Após a utilização do produto, remova as roupas protetoras, tome banho e lave a roupa
   de proteção separado das roupas domésticas e lave os equipamentos de proteção
   individual após cada uso;
- Mantenha o restante do produto em sua embalagem original, adequadamente fechado
   em local trancado, longe do alcance de crianças e animais;
- Dar manutenção necessária nos equipamentos de segurança. Atentar para o período
   de vida útil dos filtros, seguindo corretamente as especificações do fabricante.

PRIMEIROS SOCORROS

Ingestão: PROVOQUE VÔMITO até duas horas após a ingestão se o paciente
estiver consciente. Beba 1 a 2 copos de água, com 10 g ou mais de carvão
medicinal e procure logo o médico, levando a embalagem, rótulo, bula ou
receituário agronômico do produto.
Olhos: em caso de contato com os olhos, lave-os com água corrente em
abundância e procure o médico levando a embalagem, rótulo, bula ou receituário
agronômico do produto.
Pele: em caso de contato com a pele, lava-la com água e sabão em abundância, e
procure o médico, levando a embalagem, rótulo, bula ou receituário agronômico do
produto.
Inalação: procurar local arejado e procure o médico, levando a embalagem, rótulo,
bula ou receituário agronômico do produto.

Tratamento Médico de Emergência e Antídoto:
SULFATO DE ATROPINA É O ANTÍDOTO DE EMERGÊNCIA EM CASO DE
INTOXICAÇÃO, NUNCA ADMINISTRE SULFATO DE ATROPINA ANTES DO
APARECIMENTO DOS SINTOMAS DE INTOXICAÇÃO.

Administrar Sulfato de atropina – crianças 0,015 a 0,050 mg/Kg corporal/dose, de 10/10
minutos ou 15/15 minutos; adultos 1 a 2 mg/dose, de 10/10 minutos ou 15/15 minutos.
Após estabilização do paciente, pode-se utilizar a infusão contínua na dose de 20 a 25
ug/Kg corporal/hora, em crianças, e 1,0 mg/hora em adultos, ou mantida em aplicações
“em bolo”, diminuindo-se a dose e ampliando-se o intervalo entre doses. Tal procedimento
deve ser feito com cautela, uma vez que a dose deve ser reajustada de acordo com a
melhora clínica. A presença de taquicardia e hipertensão não contra-indica a
atropinização. Critérios para espaçamento das doses (30/30 min.; 60/60 min.; 2/2 horas).
Reversão do quadro e sinais de intoxicação atropínica (secura na boca, rubor facial,
taquicardia, midriase, agitação psicomotora e alucinações). A antropinização deve ser
suspensa quando o paciente estiver assintomático após algum tempo, com espaçamento
de pelo menos 2 horas, e nunca antes disso, pois pode haver rebote e reaparecimento do
quadro de intoxicação. Tal procedimento deve ser feito com cautela, uma vez que pode
haver piora no quadro. Manter em observação por 72 horas, com monitorização cardio-

                                                                                      5
respiratório e oximetria de pulso. A ação letal dos organofosforados pode ser comumente
atribuída a insuficiência respiratória, pelos mecanismo de: broncoconstrição, secreção
pulmonar excessiva, falência da musculatura respiratória e conseqüente depressão do
centro respiratório por hipóxia. Devido a esta complicação, manter monitoramento e
tratamento sintomático. É indicado supervisão do paciente por pelo menos 48 horas.
Oximas (Contrathion) – são antídotos verdadeiros, reativadores da colinesterase. Deve
ser iniciado precocemente (nas 24 horas iniciais) e pode ter seu uso prolongado por até
22 dias. Doses: adulto – 200 mg EV, em 50 ML de Sf a 0,9% de 6/6 horas; injeção EV em
“bolus” de 30 mg/Kg de peso corporal ou ainda, 8-10 mg/Kg/h EV, até a plena
recuperação do paciente (2-4 dias em geral). Dose máxima de 2 g/dia. Crianças – 4 a 5
mg/Kg EV, dose máxima de 30 mg/Kg/dia.
Outros procedimentos: a) tratamento sintomático nos casos onde a intoxicação não
estiver excluída; b)em caso de convulsão usar Benzodiazepínico; c) correção dos
distúrbios hidroeletrolíticos; d)contra-indicações – morfina, barbitúricos, reserpina,
fenotiazínicos, aminofilina, teofilina e insulina. Recomenda-se consultar um Centro de
Controle de Intoxicações, quando houver dúvida, ou caso haja aparecimento da Síndrome
Intermediária ou da Neuropatia Tardia. A primeira deve ser tratada com bloqueador
neuromuscular adespolarizante e (re)intubação do paciente, enquanto a segunda, da
mesma forma que a Síndrome de Guillain-barré Atípica, ou seja, plasmaférese e
fisioterapia motora. Contra-indicação: morfina, aminofilina e tranquilizantes.

TELEFONE DE EMERGÊNCIA: 08007010450

Sintomas de Alarme:
Fraqueza, dor de cabeça, opressão no peito, visão turva, pupilas não reativas, salivação
abundante, náuseas, vômito, diarréia e cólicas abdominais.

Mecanismo de Ação, Absorção e Excreção:
No homem, o metamidofós age sobre o sistema nervoso, inibindo atividade da
acetilcolinesterase. Em estudo realizado com homens e mulheres observou-se que a
atividade de colinesterase plasmática foi afetada, mas nenhum efeito foi observado na
colinesterase eritrocitária. Resíduos foram detectados na urina.
Em ratos, o Metamidofós age sobre o sistema nervoso central e inibe a atividade da
colinesterase. O Metamidofós é rapidamente absorvido, distribuído nos órgãos e tecidos,
sendo que as maiores concentrações foram encontradas no fígado. É excretado
principalmente pela urina e parte pela respiração e fezes.
De 50 a 57% do produto administrado é eliminado entre 1º e o 3º dia.
O metamidofós é rapidamente degredado via desaminação e/ou demetilação.

Efeitos Agudos e Crônicos:
Em estudos de laboratório em ratos, após administração oral, os sintomas começaram a
aparecer dentro de 5 a 20 minutos, desaparecendo 4 a 6 dias após a aplicação. Via
dermal, foram observados sintomas após 45 minutos, até cerca de 3 horas do tratamento,
persistindo por até 7 dias. Em coelhos o produto não mostrou ser irritante à pele, nem
irritante lesivo aos olhos. Não é sensibilizante dermal para cobaias, nem mostrou efeitos
mutagênicos. Nos estudos crônicos, nas doses mais elevadas, foram observados redução
na atividade da colinesterase e redução no ganho de peso nos animais. A dose de não
efeito tóxico foi de 2 ppm.
Os efeitos agudos e crônicos estão relacionados com efeitos muscarínicos, nicotínicos e
neurológicos, os quais são:
- Síndrome muscarínico, colinérgico ou parassimpaticomimétrico: é caracterizada pela
     miose, ambliopia (nem sempre), visão borrada, sialorréia, bradisfigmia,
     broncoespasmo com aumento das secreções brônquicas, tosse, vômitos, cólicas,


                                                                                       6
diarréia, apnéia, asfixia, colapso respiratório, disúria. Pode ocorrer ainda, conjuntivite,
    lacrimejamento, fadiga, cianose, fraqueza geral, tenesmo, anorexia, constrição
    torácica, etc., pode de início ocorrer midríase e só após algumas horas é que se
    instala a miose (caso mais grave). O acúmulo de secreções brônquicas pode levar a
    insuficiência respiratória por hipóxia.
-   Síndrome nicotínica: é caracterizada pela fasciculação muscular, tremores da língua,
    lábios, olhos, pálpebras, cãibras, mialgias, espasmos, hipertensão arterial passageira,
    espasmos e tremores da musculatura esquelética, seguidos por flacidez e paralisias.
-   Síndrome neurológica: observa-se um nível de colinesterase hemática muito baixo.
    Aparece cefaléia, ansiedade, tontura, confusão mental, convulsões (depressão da
    descarga frênica – convulsão de origem central), colapso, depressão dos centros
    cardio-respiratórios. O bloqueio cardíaco pode causar a morte. Tontura, distúrbios da
    palavra e coma tem sido observados.

DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE, ARMAZENAMENTO,
CONSERVAÇÃO, DESTINAÇÃO FINAL DE EMBALAGENS E RESÍDUO DE
PRODUTOS E TRANSPORTE:

1. PRECAUÇÕES DE USO E ADVERTÊNCIAS QUANTO AOS CUIDADOS DE
   PROTEÇÃO AO MEIO AMBIENTE:

- Este produto é:

( ) Altamente Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE I).
(X) MUITO PERIGOSO AO MEIO AMBIENTE (CLASSE II).
( ) Perigoso Ao Meio Ambiente (CLASSE III).
( ) Pouco Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE IV).

-   Este produto é ALTAMENTE TÓXICO para microcrustáceos.
-   Evite contaminação ambiental – Preserve a natureza.
-   Não utilize equipamento com vazamento.
-   Não aplique o produto na presença de ventos fortes ou nas horas mais quentes.
-   Aplique somente as doses recomendadas.
-   Não lave as embalagens ou equipamento aplicador em lagos, fontes, rios e demais
    corpos d’água . Evite a contaminação da água.
-   A destinação inadequada de embalagens ou restos de produtos ocasiona
    contaminação do solo, da água e do ar, prejudicando a fauna, a flora e a saúde das
    pessoas.

2. INSTRUÇÕES DE ARMAZENAMENTO DO PRODUTO, VISANDO SUA
   CONSERVAÇÃO E PREVENÇÃO CONTRA ACIDENTES:
- Mantenha o produto em sua embalagem original , sempre fechada.
- O local deve ser exclusivo para produtos tóxicos, devendo ser isolado de alimentos,
   bebidas, rações ou outros materiais.
- A construção deve ser de alvenaria ou de material não comburente.
- O local deve ser ventilado, coberto e ter piso impermeável.
- Coloque placa de advertência com os dizeres: CUIDADO VENENO.
- Tranque o local, evitando o acesso de pessoas não autorizadas, principalmente
   crianças.



                                                                                             7
-   Deve haver sempre embalagens adequadas disponíveis, para envolver embalagens
    rompidas ou para o recolhimento de produtos vazados.
-   Em caso de armazéns, deverão ser seguidas as instruções constantes da NBR 9843
    da Associação Brasileira de Normas Técnicas – ABNT.
-   Observe as disposições constantes da legislação estadual e municipal.

3. INSTRUÇÕES EM CASO DE ACIDENTES:
- Isole e sinalize a área contaminada.
- Contate as autoridades locais competentes e a Empresa SIPCAM AGRO S/A –
   Telefone de Emergência: (0XX11)55030550.
- Utilize equipamento de proteção individual – EPI (macacão impermeável, luvas e botas
   de borracha, óculos protetores e máscara com filtros).
- Em caso de derrame, estanque o escoamento, não permitindo que o produto entre em
   bueiros, drenos ou corpos d’água. Siga as instruções abaixo:

•   Piso Pavimentado: absorva o produto com serragem ou areia, recolha o material com
    o auxilio de uma pá e coloque em recipiente lacrado e devidamente identificado. O
    produto derramado não deverá mais ser utilizado. Neste caso, consulte o registrante
    através do telefone indicado no rótulo para sua devolução e destinação final.
•   Solo: retire as camadas de terra contaminada até atingir o solo não contaminado,
    recolha esse material e coloque em um recipiente lacrado e devidamente identificado.
    Contate a empresa registrante pelo telefone indicado acima.
•   Corpos d’água: interrompa imediatamente a captação para o consumo humano ou
    animal, contate o órgão ambiental mais próximo e o centro de emergência da
    empresa, visto que as medidas a serem adotadas dependem das proporções do
    acidente, das características do corpo hídrico em questão e da quantidade do produto
    envolvido.

- Em caso de incêndio, use jatos DE ÁGUA EM FORMA DE NEBLINA, CO2 OU PÓ
QUÍMICO, ficando a favor do vento para evitar intoxicação.

4. PROCEDIMENTOS   DE    LAVAGEM,    ARMAZENAMENTO,  DEVOLUÇÃO,
   TRANSPORTE E DESTINAÇÃO DE EMBALAGENS VAZIAS E RESTOS DE
   PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO:

-  LAVAGEM DA EMBALAGEM
       Durante o procedimento de lavagem o operador deverá estar utilizando os mesmos
EPI’s – Equipamentos de Proteção Individual – recomendados para o preparo da calda do
produto.

-  Tríplice lavagem (Lavagem Manual):
Esta embalagem deverá ser submetida ao processo de Tríplice Lavagem, imediatamente
após o seu esvaziamento, adotando-se os seguintes procedimentos:
- Esvazie completamente o conteúdo da embalagem no tanque do pulverizador,
   mantendo-a na posição vertical durante 30 segundos;
- Adicione água limpa à embalagem até ¼ do seu volume;
- Tampe bem a embalagem e agite-a por 30 segundos;
- Despeje a água da lavagem no tanque do pulverizador;
- Faça esta operação três vezes;
- Inutilize a embalagem plástica ou metálica perfurando o fundo.



                                                                                      8
-    Lavagem sob Pressão:
     Ao utilizar pulverizadores dotados de equipamentos de lavagem sob pressão seguir os
     seguintes procedimentos :
-    Encaixe a embalagem vazia no local apropriado do funil instalado no pulverizador;
-    Acione o mecanismo para liberar o jato de água;
-    Direcione o jato de água para todas as paredes internas da embalagem, por 30
     segundos;
-    A água de lavagem deve ser transferida para o tanque do pulverizador;
-    Inutilize a embalagem plástica ou metálica, perfurando o fundo.

     Ao utilizar equipamento independente para lavagem sob pressão adotar os seguintes
     procedimentos:
-    Imediatamente após o esvaziamento do conteúdo original da embalagem, mantê-la
     invertida sobre a boca do tanque de pulverização, em posição vertical, durante 30
     segundos;
-    Manter a embalagem nessa posição, introduzir a ponta do equipamento de lavagem
     sob pressão, direcionando o jato de água para todas as paredes internas da
     embalagem, por 30 segundos;
-    Toda a água de lavagem é dirigida diretamente para o tanque do pulverizador;
-    Inutilize a embalagem plástica ou metálica, perfurando o fundo.

-     ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA
    Após a realização da Tríplice Lavagem ou Lavagem sob Pressão, esta embalagem deve
    ser armazenada com a tampa, em caixa coletiva, quando existente, separadamente das
    embalagens não lavadas.

    O armazenamento das embalagens vazias, até sua devolução pelo usuário, deve ser
    efetuado em local coberto, ventilado, ao abrigo de chuva e com piso impermeável, ou no
    próprio local onde são guardadas as embalagens cheias.

-     DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA
    No prazo de até um ano da data da compra, é obrigatória a devolução da embalagem
    vazia com tampa, pelo usuário, ao estabelecimento onde foi adquirido o produto ou no
    local indicado na nota fiscal, emitida no ato da compra.

    Caso o produto não tenha sido totalmente utilizado nesse prazo, e ainda esteja dentro
    de seu prazo de validade, será facultada a devolução da embalagem em até 6 meses
    após o término do prazo de validade.

    O usuário deve guardar o comprovante de devolução para efeito de fiscalização, pelo
    prazo mínimo de um ano após a devolução da embalagem vazia.

- TRANSPORTE
As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas,
medicamentos, rações, animais e pessoas.

-    PARA EMBALAGEM SECUNDÁRIA (NÃO CONTAMINADA)
     ESTA EMBALAGEM NÃO PODE SER LAVADA
     ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA




                                                                                        9
O armazenamento da embalagem vazia, até sua devolução pelo o usuário, deve
ser   efetuado em local coberto, ventilado, ao abrigo de chuva e com piso impermeável,
no próprio local onde guardadas as embalagens cheias.

- DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA
      É obrigatória a devolução da embalagem vazia, pelo usuário, onde foi adquirido o
produto ou no local indicado na nota, emitida pelo estabelecimento comercial.

- TRANSPORTE
      As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas,
medicamentos, rações, animais e pessoas.

- DESTINAÇÃO FINAL DAS EMBALAGENS VAZIAS
       A destinação final das embalagens vazias, após a devolução pelos usuários,
somente poderá ser realizada pela Empresa Registrante ou por empresas legalmente
autorizadas pelos órgãos competentes.

-   É PROIBIDO AO USUÁRIO A REUTILIZAÇÃO E A RECICLAGEM DESTA
    EMBALAGEM VAZIA OU FRACIONAMENTO E REEMBALAGEM DESTE
    PRODUTO

-  EFEITOS SOBRE O MEIO AMBIENTE DECORRENTES DA DESTINAÇÃO
   INADEQUADA DA EMBALAGEM VAZIA E RESTOS DE PRODUTOS
      A destinação inadequada das embalagens vazias e restos de produtos no meio
ambiente causa contaminação do solo, da água e do ar, prejudicando a fauna, a flora e a
saúde das pessoas.

-  PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO
       Caso este produto venha a se tornar impróprio para utilização ou em desuso,
consulte o registrante através do telefone indicado no rótulo para a sua devolução e
destinação final.

       A desativação do produto é feita por incineração em fornos destinados para este
tipo de operação, aprovados pelo órgão ambiental competente.

-   TRANSPORTE DE AGROTÓXICOS, COMPONENTES E AFINS
       O transporte está sujeito ás regras e aos procedimentos estabelecidos na
legislação específica, que inclui o acompanhamento da ficha de emergência do produto,
bem como determina que os agrotóxicos não podem ser transportados juntos de pessoas,
animais, rações, medicamentos ou outros materiais.




                                                                                    10

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Metasip

  • 1. METASIP VERIFICAR AS RESTRIÇÕES DE USO CONSTANTES NA LISTA DE AGROTÓXICOS DO PARANÁ Registrado no Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento – MAPA sob nº 01288404 COMPOSIÇÃO: O,S-dimethyl phosphoramidothioate METHAMIDOPHOS (Metamidofós)....................................600 g/L ou (60% m/v) Ingredientes Inertes.........................................................603 g/L ou (60,3% m/v) CONTEÚDO: 1,0 L; 5,0 L; 10 L e 20 L. CLASSE: Inseticida / Acaricida sistêmico com ação de contato e ingestão GRUPO QUÍMICO: Organofosforado TIPO DE FORMULAÇÃO: Concentrado Solúvel TITULAR DO REGISTRO Sipcam Agro S.A. Endereço: Rua Igarapava, 599 – Distrito Industrial III CEP: 38102-970 – Uberaba/MG CNPJ Nº 23.361.306/0001-79 Tel.: (0XX34) 3319-5550 Fax: (0XX34) 3319-5570 Registro no IMA nº 701-06046 FABRICANTE DO PRODUTO TÉCNICO: Bayer Cropscience Ltda Endereço: Estrada Boa Esperança, 650 CEP: 26110-100 – Belford Roxo/RJ CNPJ nº 89.163.430/0005-61 Registro no FEEMA nº 0040/52 FORMULADOR Bayer Cropscience Ltda Endereço: Estrada Boa Esperança, 650 CEP: 26110-100 – Belford Roxo/RJ CNPJ nº 89.163.430/0005-61 Registro no FEEMA nº 0040/52 Nº do lote ou partida: Data de fabricação: VIDE EMBALAGEM Data de vencimento: ANTES DE USAR O PRODUTO, LEIA O RÓTULO, A BULA E A RECEITA, E CONSERVE-OS EM SEU PODER. É OBRIGATÓRIO O USO DE EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL. PROTEJA-SE. 1
  • 2. É OBRIGATÓRIA A DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA. Indústria Brasileira CLASSIFICAÇÃO TOXICOLÓGICA II – ALTAMENTE TÓXICO CLASSIFICAÇÃO DO POTENCIAL DE PERICULOSIDADE AMBIENTAL II – PRODUTO MUITO PERIGOSO AO MEIO AMBIENTE INTRUÇÕES DE USO: METASIP é um inseticida/acaricida organofosforado sistêmico com ação de contato e ingestão, aplicado em pulverizações nas seguintes culturas e doses: PRAGAS DOSES CULTURAS Nome Comum Nome Cientifico ml/ha ml/100 L de água ALGODÃO Pulgão-das-inflorescências Aphis gossypii 500 - Tripes Frankliniella schulzei 400-700 - Ácaro-rajado Tetranychus urticae 1250-1500 - Ácaro-vermelho Tetranychus ludeni 400-700 - Curuquerê Alabama argillacea 500 - Lagarta-mede-palmo Trichoplusia ni 1000 - AMENDOIM Tripes-do-bronzeamento Enneothrips flavens 500 - BATATA Pulgão-das-solanáceas Macrosiphum euphorbiae - 100 Pulgão-verde Myzus persicae - 100 Lagarta-rosca Agrotis ipsilon - 100 Traça-da-batatinha Phthorimaea operculella - 100 FEIJÃO Cigarrinha-verde Empoasca kraemeri 500 - Mosca-branca Bemisia tabaci 500-1000 - Tripes-do-fumo Thrips tabaci 500-1000 - Tripes-do-feijoeiro Caliothrips phaseoli 500-1000 - Vaquinha-verde-amarela Diabrotica speciosa 500-1000 - Ácaro-rajado Tetranychus urticae 1250 - SOJA Lagarta-da-soja Anticarsia gemmatalis 250-500 - Lagarta-falsa-medideira Pseudoplusia includens 500 - Percevejo-da-soja Nezara viridula 500 - Percevejo-verde-pequeno Piezodorus guildinii 500 - Brocas-das-axilas Epinotia aporema 500 - TOMATE(*) Broca-grande-do-fruto Helicoverpa zea - 100 Pulgão-verde Myzus persicae - 100 Vaquinha-verde-amarela Diabrotica speciosa - 100 (*) Uso autorizado somente para tomate rasteiro, com fins industriais. ÉPOCA, NÚMERO E INTERVALO DE APLICAÇÃO: ALGODÃO Iniciar a aplicação quando as pragas atingirem o nível de dano econômico, ou seja: Pulgão – iniciar o controle quando em 7 das 10 plantas examinadas as folhas estiverem começando a se deformar e existirem pulgões vivos. É importante o controle até 60 dias após a emergência das plantas. Ácaro-rajado – controlar qualquer foco inicial de ataque até 100 dias de emergência. Tripes – realizar o controle quando forem encontrados 6 insetos por planta e antes do engruvinhamento das folhas até 15 dias após a emergência. Curuquerê – o controle deve ser efetuado quando ocorrer 2 lagartas por planta e o nível de desfolha atingir 25%. 2
  • 3. SOJA Iniciar a aplicação quando forem encontradas 40 lagartas grandes por amostragem (2 m lineares da cultura) ou 4 percevejos grandes. Para produção de sementes, aplicar quando encontrar 2 percevejos grande por amostra. Para as demais culturas indicadas, recomendamos iniciar o tratamento quando o dano causado pelas pragas atingir nível de significação econômica e repetir se necessário, com intervalos de 15 a 20 dias. MODO DE APLICAÇÃO: O produto METASIP é aplicado diluído em água nas quantidades recomendadas, por meio de pulverização terrestre. Usar pulverizadores de barra com bicos cônicos (D2). Com pressão de 80 a 100 lb/pol2 e vazão de 200 a 300 L de calda/ha, exceto para batata e tomate que deve ser de 500 a 1000 L/ha, variando de acordo com o desenvolvimento da cultura. INTERVALO DE SEGURANÇA: Algodão, amendoim, batata, feijão, tomate.......................21 dias Soja................................................................................23 dias INTERVALO DE REENTRADA DE PESSOAS NAS CULTURAS E ÁREAS TRATADAS: Até 48 horas após a aplicação, caso necessário, reentrar na área tratada, utilizar macacão de mangas compridas, chapéu impermeável de aba larga, luvas e botas de borracha. LIMITAÇÕES DE USO: Aplicando nas dosagens recomendadas, METASIP não é fitotóxico às culturas indicadas. INFORMAÇÕES SOBRE OS EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL A SEREM UTILIZADOS: Vide item “Dados Relativos à Proteção da Saúde Humana”. INFORMAÇÕES SOBRE OS EQUIPAMENTOS DE APLICAÇÃO A SEREM USADOS: Vide item “Modo de Aplicação”. DESCRIÇÃO DOS PROCESSOS DE TRÍPLICE LAVAGEM DA EMBALAGEM OU TECNOLOGIA EQUIVALENTE: Vide item “Dados Relativos à Proteção do Meio Ambiente”. INFORMAÇÕES SOBRE OS PROCEDIMENTOS PARA A DEVOLUÇÃO, DESTINAÇÃO, TRANSPORTE, RECICLAGEM, REUTILIZAÇÃO E INUTILIZAÇÃO DAS EMBALAGENS VAZIAS: Vide item “Dados Relativos à Proteção do Meio Ambiente”. INFORMAÇÕES SOBRE OS PROCEDIMENTOS PARA A DEVOLUÇÃO E DESTINAÇÃO DE PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO: Vide “Dados Relativos à Proteção do Meio Ambiente”. INFORMAÇÕES SOBRE MANEJO DE RESISTÊNCIA: Qualquer agente de controle de pragas pode ficar menos efetivo ao longo do tempo devido ao desenvolvimento de resistência. O Comitê Brasileiro de Ação a Resistência a 3
  • 4. Inseticidas (IRAC-BR) recomenda as seguintes estratégias de manejo de resistência visando prolongar a vida útil dos inseticidas e acaricidas: Qualquer produto para controle de pragas da mesma classe ou de mesmo modo de ação não deve ser utilizado em gerações consecutivas da mesma praga. Utilizar somente as doses recomendadas na bula. Sempre consultar um Engenheiro Agrônomo para orientação sobre as recomendações locais para o manejo de resistência. INFORMAÇÕES SOBRE O MANEJO INTEGRADO DE PRAGAS: Incluir outros métodos de controle de pragas (ex. controle cultural, biológico, etc.) dentro do programa de Manejo Integrado de Pragas (MIP) quando disponíveis e apropriados. Dados relativos à Proteção da Saúde Humana: ANTES DE USAR LEIA COM ATENÇÃO AS INSTRUÇÕES: ATENÇÃO: “Durante o manuseio, preparação da calda e aplicação, use Equipamentos de Proteção Individual (EPI): macacão de algodão hidrorepelente com mangas compridas, chapéu impermeável de abas largas, avental impermeável, óculos protetores ou viseira facial, mascar descartável providas de filtros contra eventuais vapores orgânicos cobrindo nariz e boca e luvas e botas de borracha”. Precauções Gerais: - Leia e siga as instruções desta bula; - Uso exclusivamente agrícola; - Durante manipulação, preparação da calda ou aplicação use EPI; - Mantenha o produto afastado de crianças e animais domésticos; - Mantenha o produto afastado de alimentos ou ração animal; - Não coma, não beba e não fume durante o manuseio e aplicação do produto; - Não utilize equipamento com vazamento ou com defeitos; - Não desentupa bicos, orifícios, válvulas, tubulações, etc. com a boca; - Não transporte o produto com alimentos, medicamentos, rações, animais e pessoas; - Ao abrir a embalagem, faça de maneira a evitar respingos ou poeira; - Não utilize Equipamentos de Proteção Individual (EPI) danificados. Precauções no Manuseio: - Ao abrir a embalagem, faça de maneira a evitar respingos ou poeira; - Use os Equipamentos de Proteção Individual; - Manuseie o produto em lugar arejado; - Use protetor ocular – se houver contato do produto com os olhos, lave-os imediatamente, VEJA PRIMEIROS SOCORROS; - Use máscara cobrindo o nariz e aboca - caso o produto seja inalado ou aspirado, procure local arejado e VEJA PRIMEIROS SOCORROS; - Use luvas de borracha – ao contato do produto com a pele, lave-a imediatamente e VEJA PRIMEIROS SOCORROS; - Observe atentamente as recomendações da bula visando utilizar as doses adequadas. Precauções Durante a Aplicação: - Use os Equipamentos de Proteção Individual; - Aplique somente as doses recomendadas e observe o intervalo de segurança; 4
  • 5. - Não aplique o produto na presença de ventos fortes ou nas horas mais quentes; - Mantenha afastado da área de aplicação crianças, animais domésticos e pessoas desprotegidas; - Evite o máximo possível o contato com a área aplicada com o produto até o término do intervalo de reentrada; - Não utilize equipamento com vazamento ou danificados; - Não desentupa bicos, orifícios, válvulas, tubulações, etc. com a boca; Precauções Após a Aplicação: - Não reutilize a embalagem vazia; - Após a utilização do produto, remova as roupas protetoras, tome banho e lave a roupa de proteção separado das roupas domésticas e lave os equipamentos de proteção individual após cada uso; - Mantenha o restante do produto em sua embalagem original, adequadamente fechado em local trancado, longe do alcance de crianças e animais; - Dar manutenção necessária nos equipamentos de segurança. Atentar para o período de vida útil dos filtros, seguindo corretamente as especificações do fabricante. PRIMEIROS SOCORROS Ingestão: PROVOQUE VÔMITO até duas horas após a ingestão se o paciente estiver consciente. Beba 1 a 2 copos de água, com 10 g ou mais de carvão medicinal e procure logo o médico, levando a embalagem, rótulo, bula ou receituário agronômico do produto. Olhos: em caso de contato com os olhos, lave-os com água corrente em abundância e procure o médico levando a embalagem, rótulo, bula ou receituário agronômico do produto. Pele: em caso de contato com a pele, lava-la com água e sabão em abundância, e procure o médico, levando a embalagem, rótulo, bula ou receituário agronômico do produto. Inalação: procurar local arejado e procure o médico, levando a embalagem, rótulo, bula ou receituário agronômico do produto. Tratamento Médico de Emergência e Antídoto: SULFATO DE ATROPINA É O ANTÍDOTO DE EMERGÊNCIA EM CASO DE INTOXICAÇÃO, NUNCA ADMINISTRE SULFATO DE ATROPINA ANTES DO APARECIMENTO DOS SINTOMAS DE INTOXICAÇÃO. Administrar Sulfato de atropina – crianças 0,015 a 0,050 mg/Kg corporal/dose, de 10/10 minutos ou 15/15 minutos; adultos 1 a 2 mg/dose, de 10/10 minutos ou 15/15 minutos. Após estabilização do paciente, pode-se utilizar a infusão contínua na dose de 20 a 25 ug/Kg corporal/hora, em crianças, e 1,0 mg/hora em adultos, ou mantida em aplicações “em bolo”, diminuindo-se a dose e ampliando-se o intervalo entre doses. Tal procedimento deve ser feito com cautela, uma vez que a dose deve ser reajustada de acordo com a melhora clínica. A presença de taquicardia e hipertensão não contra-indica a atropinização. Critérios para espaçamento das doses (30/30 min.; 60/60 min.; 2/2 horas). Reversão do quadro e sinais de intoxicação atropínica (secura na boca, rubor facial, taquicardia, midriase, agitação psicomotora e alucinações). A antropinização deve ser suspensa quando o paciente estiver assintomático após algum tempo, com espaçamento de pelo menos 2 horas, e nunca antes disso, pois pode haver rebote e reaparecimento do quadro de intoxicação. Tal procedimento deve ser feito com cautela, uma vez que pode haver piora no quadro. Manter em observação por 72 horas, com monitorização cardio- 5
  • 6. respiratório e oximetria de pulso. A ação letal dos organofosforados pode ser comumente atribuída a insuficiência respiratória, pelos mecanismo de: broncoconstrição, secreção pulmonar excessiva, falência da musculatura respiratória e conseqüente depressão do centro respiratório por hipóxia. Devido a esta complicação, manter monitoramento e tratamento sintomático. É indicado supervisão do paciente por pelo menos 48 horas. Oximas (Contrathion) – são antídotos verdadeiros, reativadores da colinesterase. Deve ser iniciado precocemente (nas 24 horas iniciais) e pode ter seu uso prolongado por até 22 dias. Doses: adulto – 200 mg EV, em 50 ML de Sf a 0,9% de 6/6 horas; injeção EV em “bolus” de 30 mg/Kg de peso corporal ou ainda, 8-10 mg/Kg/h EV, até a plena recuperação do paciente (2-4 dias em geral). Dose máxima de 2 g/dia. Crianças – 4 a 5 mg/Kg EV, dose máxima de 30 mg/Kg/dia. Outros procedimentos: a) tratamento sintomático nos casos onde a intoxicação não estiver excluída; b)em caso de convulsão usar Benzodiazepínico; c) correção dos distúrbios hidroeletrolíticos; d)contra-indicações – morfina, barbitúricos, reserpina, fenotiazínicos, aminofilina, teofilina e insulina. Recomenda-se consultar um Centro de Controle de Intoxicações, quando houver dúvida, ou caso haja aparecimento da Síndrome Intermediária ou da Neuropatia Tardia. A primeira deve ser tratada com bloqueador neuromuscular adespolarizante e (re)intubação do paciente, enquanto a segunda, da mesma forma que a Síndrome de Guillain-barré Atípica, ou seja, plasmaférese e fisioterapia motora. Contra-indicação: morfina, aminofilina e tranquilizantes. TELEFONE DE EMERGÊNCIA: 08007010450 Sintomas de Alarme: Fraqueza, dor de cabeça, opressão no peito, visão turva, pupilas não reativas, salivação abundante, náuseas, vômito, diarréia e cólicas abdominais. Mecanismo de Ação, Absorção e Excreção: No homem, o metamidofós age sobre o sistema nervoso, inibindo atividade da acetilcolinesterase. Em estudo realizado com homens e mulheres observou-se que a atividade de colinesterase plasmática foi afetada, mas nenhum efeito foi observado na colinesterase eritrocitária. Resíduos foram detectados na urina. Em ratos, o Metamidofós age sobre o sistema nervoso central e inibe a atividade da colinesterase. O Metamidofós é rapidamente absorvido, distribuído nos órgãos e tecidos, sendo que as maiores concentrações foram encontradas no fígado. É excretado principalmente pela urina e parte pela respiração e fezes. De 50 a 57% do produto administrado é eliminado entre 1º e o 3º dia. O metamidofós é rapidamente degredado via desaminação e/ou demetilação. Efeitos Agudos e Crônicos: Em estudos de laboratório em ratos, após administração oral, os sintomas começaram a aparecer dentro de 5 a 20 minutos, desaparecendo 4 a 6 dias após a aplicação. Via dermal, foram observados sintomas após 45 minutos, até cerca de 3 horas do tratamento, persistindo por até 7 dias. Em coelhos o produto não mostrou ser irritante à pele, nem irritante lesivo aos olhos. Não é sensibilizante dermal para cobaias, nem mostrou efeitos mutagênicos. Nos estudos crônicos, nas doses mais elevadas, foram observados redução na atividade da colinesterase e redução no ganho de peso nos animais. A dose de não efeito tóxico foi de 2 ppm. Os efeitos agudos e crônicos estão relacionados com efeitos muscarínicos, nicotínicos e neurológicos, os quais são: - Síndrome muscarínico, colinérgico ou parassimpaticomimétrico: é caracterizada pela miose, ambliopia (nem sempre), visão borrada, sialorréia, bradisfigmia, broncoespasmo com aumento das secreções brônquicas, tosse, vômitos, cólicas, 6
  • 7. diarréia, apnéia, asfixia, colapso respiratório, disúria. Pode ocorrer ainda, conjuntivite, lacrimejamento, fadiga, cianose, fraqueza geral, tenesmo, anorexia, constrição torácica, etc., pode de início ocorrer midríase e só após algumas horas é que se instala a miose (caso mais grave). O acúmulo de secreções brônquicas pode levar a insuficiência respiratória por hipóxia. - Síndrome nicotínica: é caracterizada pela fasciculação muscular, tremores da língua, lábios, olhos, pálpebras, cãibras, mialgias, espasmos, hipertensão arterial passageira, espasmos e tremores da musculatura esquelética, seguidos por flacidez e paralisias. - Síndrome neurológica: observa-se um nível de colinesterase hemática muito baixo. Aparece cefaléia, ansiedade, tontura, confusão mental, convulsões (depressão da descarga frênica – convulsão de origem central), colapso, depressão dos centros cardio-respiratórios. O bloqueio cardíaco pode causar a morte. Tontura, distúrbios da palavra e coma tem sido observados. DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE, ARMAZENAMENTO, CONSERVAÇÃO, DESTINAÇÃO FINAL DE EMBALAGENS E RESÍDUO DE PRODUTOS E TRANSPORTE: 1. PRECAUÇÕES DE USO E ADVERTÊNCIAS QUANTO AOS CUIDADOS DE PROTEÇÃO AO MEIO AMBIENTE: - Este produto é: ( ) Altamente Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE I). (X) MUITO PERIGOSO AO MEIO AMBIENTE (CLASSE II). ( ) Perigoso Ao Meio Ambiente (CLASSE III). ( ) Pouco Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE IV). - Este produto é ALTAMENTE TÓXICO para microcrustáceos. - Evite contaminação ambiental – Preserve a natureza. - Não utilize equipamento com vazamento. - Não aplique o produto na presença de ventos fortes ou nas horas mais quentes. - Aplique somente as doses recomendadas. - Não lave as embalagens ou equipamento aplicador em lagos, fontes, rios e demais corpos d’água . Evite a contaminação da água. - A destinação inadequada de embalagens ou restos de produtos ocasiona contaminação do solo, da água e do ar, prejudicando a fauna, a flora e a saúde das pessoas. 2. INSTRUÇÕES DE ARMAZENAMENTO DO PRODUTO, VISANDO SUA CONSERVAÇÃO E PREVENÇÃO CONTRA ACIDENTES: - Mantenha o produto em sua embalagem original , sempre fechada. - O local deve ser exclusivo para produtos tóxicos, devendo ser isolado de alimentos, bebidas, rações ou outros materiais. - A construção deve ser de alvenaria ou de material não comburente. - O local deve ser ventilado, coberto e ter piso impermeável. - Coloque placa de advertência com os dizeres: CUIDADO VENENO. - Tranque o local, evitando o acesso de pessoas não autorizadas, principalmente crianças. 7
  • 8. - Deve haver sempre embalagens adequadas disponíveis, para envolver embalagens rompidas ou para o recolhimento de produtos vazados. - Em caso de armazéns, deverão ser seguidas as instruções constantes da NBR 9843 da Associação Brasileira de Normas Técnicas – ABNT. - Observe as disposições constantes da legislação estadual e municipal. 3. INSTRUÇÕES EM CASO DE ACIDENTES: - Isole e sinalize a área contaminada. - Contate as autoridades locais competentes e a Empresa SIPCAM AGRO S/A – Telefone de Emergência: (0XX11)55030550. - Utilize equipamento de proteção individual – EPI (macacão impermeável, luvas e botas de borracha, óculos protetores e máscara com filtros). - Em caso de derrame, estanque o escoamento, não permitindo que o produto entre em bueiros, drenos ou corpos d’água. Siga as instruções abaixo: • Piso Pavimentado: absorva o produto com serragem ou areia, recolha o material com o auxilio de uma pá e coloque em recipiente lacrado e devidamente identificado. O produto derramado não deverá mais ser utilizado. Neste caso, consulte o registrante através do telefone indicado no rótulo para sua devolução e destinação final. • Solo: retire as camadas de terra contaminada até atingir o solo não contaminado, recolha esse material e coloque em um recipiente lacrado e devidamente identificado. Contate a empresa registrante pelo telefone indicado acima. • Corpos d’água: interrompa imediatamente a captação para o consumo humano ou animal, contate o órgão ambiental mais próximo e o centro de emergência da empresa, visto que as medidas a serem adotadas dependem das proporções do acidente, das características do corpo hídrico em questão e da quantidade do produto envolvido. - Em caso de incêndio, use jatos DE ÁGUA EM FORMA DE NEBLINA, CO2 OU PÓ QUÍMICO, ficando a favor do vento para evitar intoxicação. 4. PROCEDIMENTOS DE LAVAGEM, ARMAZENAMENTO, DEVOLUÇÃO, TRANSPORTE E DESTINAÇÃO DE EMBALAGENS VAZIAS E RESTOS DE PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO: - LAVAGEM DA EMBALAGEM Durante o procedimento de lavagem o operador deverá estar utilizando os mesmos EPI’s – Equipamentos de Proteção Individual – recomendados para o preparo da calda do produto. - Tríplice lavagem (Lavagem Manual): Esta embalagem deverá ser submetida ao processo de Tríplice Lavagem, imediatamente após o seu esvaziamento, adotando-se os seguintes procedimentos: - Esvazie completamente o conteúdo da embalagem no tanque do pulverizador, mantendo-a na posição vertical durante 30 segundos; - Adicione água limpa à embalagem até ¼ do seu volume; - Tampe bem a embalagem e agite-a por 30 segundos; - Despeje a água da lavagem no tanque do pulverizador; - Faça esta operação três vezes; - Inutilize a embalagem plástica ou metálica perfurando o fundo. 8
  • 9. - Lavagem sob Pressão: Ao utilizar pulverizadores dotados de equipamentos de lavagem sob pressão seguir os seguintes procedimentos : - Encaixe a embalagem vazia no local apropriado do funil instalado no pulverizador; - Acione o mecanismo para liberar o jato de água; - Direcione o jato de água para todas as paredes internas da embalagem, por 30 segundos; - A água de lavagem deve ser transferida para o tanque do pulverizador; - Inutilize a embalagem plástica ou metálica, perfurando o fundo. Ao utilizar equipamento independente para lavagem sob pressão adotar os seguintes procedimentos: - Imediatamente após o esvaziamento do conteúdo original da embalagem, mantê-la invertida sobre a boca do tanque de pulverização, em posição vertical, durante 30 segundos; - Manter a embalagem nessa posição, introduzir a ponta do equipamento de lavagem sob pressão, direcionando o jato de água para todas as paredes internas da embalagem, por 30 segundos; - Toda a água de lavagem é dirigida diretamente para o tanque do pulverizador; - Inutilize a embalagem plástica ou metálica, perfurando o fundo. - ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA Após a realização da Tríplice Lavagem ou Lavagem sob Pressão, esta embalagem deve ser armazenada com a tampa, em caixa coletiva, quando existente, separadamente das embalagens não lavadas. O armazenamento das embalagens vazias, até sua devolução pelo usuário, deve ser efetuado em local coberto, ventilado, ao abrigo de chuva e com piso impermeável, ou no próprio local onde são guardadas as embalagens cheias. - DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA No prazo de até um ano da data da compra, é obrigatória a devolução da embalagem vazia com tampa, pelo usuário, ao estabelecimento onde foi adquirido o produto ou no local indicado na nota fiscal, emitida no ato da compra. Caso o produto não tenha sido totalmente utilizado nesse prazo, e ainda esteja dentro de seu prazo de validade, será facultada a devolução da embalagem em até 6 meses após o término do prazo de validade. O usuário deve guardar o comprovante de devolução para efeito de fiscalização, pelo prazo mínimo de um ano após a devolução da embalagem vazia. - TRANSPORTE As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas, medicamentos, rações, animais e pessoas. - PARA EMBALAGEM SECUNDÁRIA (NÃO CONTAMINADA) ESTA EMBALAGEM NÃO PODE SER LAVADA ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA 9
  • 10. O armazenamento da embalagem vazia, até sua devolução pelo o usuário, deve ser efetuado em local coberto, ventilado, ao abrigo de chuva e com piso impermeável, no próprio local onde guardadas as embalagens cheias. - DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA É obrigatória a devolução da embalagem vazia, pelo usuário, onde foi adquirido o produto ou no local indicado na nota, emitida pelo estabelecimento comercial. - TRANSPORTE As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas, medicamentos, rações, animais e pessoas. - DESTINAÇÃO FINAL DAS EMBALAGENS VAZIAS A destinação final das embalagens vazias, após a devolução pelos usuários, somente poderá ser realizada pela Empresa Registrante ou por empresas legalmente autorizadas pelos órgãos competentes. - É PROIBIDO AO USUÁRIO A REUTILIZAÇÃO E A RECICLAGEM DESTA EMBALAGEM VAZIA OU FRACIONAMENTO E REEMBALAGEM DESTE PRODUTO - EFEITOS SOBRE O MEIO AMBIENTE DECORRENTES DA DESTINAÇÃO INADEQUADA DA EMBALAGEM VAZIA E RESTOS DE PRODUTOS A destinação inadequada das embalagens vazias e restos de produtos no meio ambiente causa contaminação do solo, da água e do ar, prejudicando a fauna, a flora e a saúde das pessoas. - PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO Caso este produto venha a se tornar impróprio para utilização ou em desuso, consulte o registrante através do telefone indicado no rótulo para a sua devolução e destinação final. A desativação do produto é feita por incineração em fornos destinados para este tipo de operação, aprovados pelo órgão ambiental competente. - TRANSPORTE DE AGROTÓXICOS, COMPONENTES E AFINS O transporte está sujeito ás regras e aos procedimentos estabelecidos na legislação específica, que inclui o acompanhamento da ficha de emergência do produto, bem como determina que os agrotóxicos não podem ser transportados juntos de pessoas, animais, rações, medicamentos ou outros materiais. 10