O documento discute a Antropologia 3.0, uma nova abordagem para entender a macro-história humana levando em conta mudanças nas mídias e tecnologias ao longo do tempo. Apresenta a ideia de que revoluções cognitivas provocam mudanças profundas na sociedade ao expandir nossa tecnocultura e que a antropologia precisa incorporar essas mudanças em suas análises para compreender melhor a evolução humana. Também discute como o aumento demográfico torna linguagens obsoletas ao longo do tempo e como
3. Antropologia 3.0:
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4. “A primeira etapa de uma
Revolução Civilizacional
permite que se possa
mais adiante assumir a
responsabilidade pela
tomada de decisões mais
distribuída.”
6. “De tempos em tempos,
Tecnoespécies precisam
promover upgrades
civilizacionais, pois
aumentamos a
complexidade e precisamos
novas ferramentas para lidar
com ela.”
13. “Uma Revolução
Civilizacional tem duas
etapas: a inconsciente, da
forma, quando a mídia se
massifica (a que vivemos
hoje). E a consciente,
quando as novas
possibilidades viram regras e
hábitos (a que virá).”
14. “A Antropologia (estudo do
Sapiens) nestes momentos
de crise passa a ser o
campo de reflexão
principal, pois temos que
voltar a Macro-História e
procurar sinais para saber
o que passou
desapercebido.”
16. “Depois da Revolução
Civilizacional da Escrita
Impressa, tivemos todo
o aparato legal para
que esse novo modelo
se consolidasse e
transformasse latências
em hábitos.”
17. “O que vivemos hoje
com a primeira fase da
Revolução Civilizacional
Digital é a etapa da
forma.”
19. “Nossa característica de de
demografia progressiva nos
faz ser escravos da inovação e
nos cria a latência de
promover, de tempos em
tempos, Revoluções
Civilizacionais para ajustar a
sociedade ao novo patamar
de complexidade.”
23. “Os historiados de plantão
estão longe de entender
que a Macro-História
humana é profundamente
marcada pelas mudanças
de mídias.”
24. “Quando temos
fenômeno como uma
Revolução Cognitiva que
modifica bastante a
sociedade, é evidente
que havia algo da
essência humana que
não estava no nosso
radar.”
25. “Quando temos novas
Tecnologias Cognitivas o
ser humano abre nova
etapa civilizacional,
quebrando velhos e
falsos muros
Tecnoculturais.”
26. “A base da Antropologia
3.0 parte do princípio de
que as tecnologias são
extensões dos nossos
corpos, almas e mentes.
E quando mudam,
levam junto o Sapiens.”
27. “Chegou a hora de
não dar mais mole
para os antropólogos:
precisam assumir que
sem McLuhan não vão
entender o Sapiens
3.0.”
28. “Não faz mais sentido, aqui
do meu laboratório, pensar
a Macro-História humana,
papel dos antropólogos,
sem incorporar nas
análises as mudanças de
mídia.”
29. “Somos uma Tecnoespécie
Cognitiva, que muda
completamente quando
criamos novos Ambientes
de Mídia. Se a
Antropologia não
incorpora isso, não é mais
Antropologia.”
31. “Tentativas de
centralização esbarram e
fatores objetivos, tais
como abastecimento. E
subjetivos, sensação de
falta de liberdade, que
acabarão por implodir os
projetos centralizadores no
tempo.”
32. “Existe um movimento
contínuo Macro-Histórico
da humanidade, conforme
vamos aumentando a
Complexidade
Demográfica em direção à
descentralização da
informação e à distribuição
das decisões.”
33. “Há um novo continente a
ser desbravado com a
chegada de uma
Revolução Cognitiva. O
principal problema deixa
de ser tecnológico e passa
a ser psicológico: a
incapacidade que temos
de ver que os limites
antigos não existem mais.”
34. “Quando mudamos o
Ambiente Cognitivo
passamos a poder
fazer algo que não
podíamos e pensar de
forma diferente do
que pensávamos.”
35. “Vivemos, assim,
em falsas paredes
tecnológicas.
Acreditamos em
limites para a
sociedade que são
falsos limites.”
39. “Muito do combate à
McLuhan se deve ao
questionamento central
que essa proposição "o
meio é a mensagem" tem
e teve sobre o conceito
marxista da luta de
classes.”
41. “McLuhan disse algo
relevante na década de 60
que só agora se mostra
muito mais útil para a
compreensão das
mudanças humanas, tal
como a chegada da
Revolução Digital.”
42. “McLuhan é uma pessoa
chave do novo milênio e
tem, de certa forma, a
importância de Darwin.
Temos o mundo antes e
depois dele.”
43. “As tecnologias expandem
nossos limites e nesse
vácuo que se abre
avançam aqueles que
percebem que as falsas
paredes do antigo planeta
já não existem mais.”
44. “O Sapiens altera a sua
vida se novas tecnologias
surgirem, pois a relação
possível com a natureza,
com outros seres vivos e
outros Sapiens se
modifica.”
45. “Tecnologias e Sapiens
formam uma moeda de
duas faces. Quando
mudam determinadas
tecnologias, o Sapiens
muda com elas.”
46. “Tal campo não é melhor
do que os outros, mas
conjunturalmente é chave,
pois consegue entender
melhor a natureza do
fenômeno que acaba por
impactar todos os outros.”
47. “É como se tivéssemos
uma epidemia de zumbis
no mundo, no qual os
especialistas em epidemia
de zumbis terão mais
facilidade de prever o
futuro.”
48. “Hoje, é preciso repensar
o ser humano e depois
começar a repensar suas
diferentes atividades. Se
começamos a repensar as
diferentes atividades sem
repensar o ser humano, o
caminho se torna
nebuloso.”
49. “A Antropologia 3.0 se
dedica justamente a
entender estas mudanças
de mídia na história e, por
causa disso, consegue ter
mais facilidade e
consistência nas projeções.”
50. “Vivemos hoje a
chegada de uma nova
Revolução Cognitiva,
que provoca uma
mutação no Sapiens e,
por sua vez, em toda a
sociedade futura.”
51. “Tenho dito que a
Antropologia 3.0 é o
único campo de estudos
que pode fazer
prognósticos mais
consistentes sobre o
futuro.”
52. “A única Revolução que
pode superar a
Cognitiva é uma
Revolução Genética, se
isso for possível, em
larga escala de forma
descentralizada.”
53. “Revoluções Cognitivas
não têm um líder, alteram
individualmente a plástica
cerebral das pessoas,
alterando a própria tecno-
natureza humana.”
54. “As verdadeiras revoluções do
Sapiens, entretanto, são as
Tecnológicas Cognitivas, pois
permitem a expansão radical
da Tecnocultura, de forma
silenciosa, descentralizada e
massificada.”
55. “Revoluções Cognitivas são
os fenômenos mais
disruptivos do Sapiens.
Nestes momentos há uma
expansão da Tecnocultura
que não ocorre em nenhum
outro momento da macro-
história humana.”
56. “As pessoas, quando pensam
sobre a desumanização
humana, imaginam logo
nossos antepassados com
menos tecnologias, pois
sempre tivemos tecnologias,
que hoje pelo uso ficaram
invisíveis.”
57. “Tecnologias não inventam
demandas, mas vêm atender
as demandas humanas
seculares. Aquelas que
procuram criar demandas são
justamente as que são
deixadas de lado e
esquecidas.”
58. “Diria que a diferença
entre o reativo crítico e o
melancólico está na
maneira que se encara o
papel da tecnologia na
sociedade.”
59. “Podemos dizer, assim, que
toda tecnologia não vem
por que se quer, mas por
que vêm resolver
problemas, que antes não
existiam. Ou que não
tínhamos legado para
inventá-las.”
60. “O reativo
melancólico é aquele
que olha para a
tecnologia como se
fosse algo opcional
para o Sapiens e não
obrigatório.”
61. “Um fator que todo
reativo melancólico ignora
é o crescimento
populacional. Um mundo
de 7 bilhões tem
problemas que um de um
bilhão não tem.”
62. “Reativos Melancólicos são
pessoas que colaboram
negativamente para pensar o
futuro, pois querem que as
soluções tecnológicas não
venham, como se os
problemas que estão sendo
resolvidos por elas não
existissem.”
63. “Tem perfis de pessoas que
têm a tendência de olhar as
perdas e esquecer os ganhos
com as tecnologias. E há
aqueles que só veem os
ganhos e não as perdas. Seria
o reativo melancólico versus
o empolgado desenfreado.”
64. “O aumento demográfico
tornou a decisão baseada
em ruídos obsoleta, pois
um gestor tem capacidade
específica de poder atender
uma determinada
quantidade de sons.”
65. “A palavra foi a ferramenta
principal durante os últimos 70
mil anos, desde a oral, escrita
manuscrita e depois a impressa.
Estruturou a gestão e seus
respectivos gestores, que
interpretavam sons e ruídos,
processavam e despachavam
novos sons e ruídos.”
66. “O que contribui para a
obsolescência das
linguagens é a
Complexidade
Demográfica Progressiva.
Uma linguagem que era
funcional, pode deixar de
ser no futuro.”
68. “Há um jogo, conforme
avançamos na Complexidade
Demográfica Progressiva de
passar linguagens principais
em secundárias. A palavra fez
isso com o gesto e os cliques
está fazendo o mesmo com
as palavras.”
73. “Quando chegaram as mídias
eletrônicas houve
intensificação da linguagem
oral sobre a escrita, de forma
vertical. O que acabou
influenciando o século
passado, mais centralizado,
mais emocional, menos
lógico.”
74. “As linguagens mudam
no tempo. Quando
novas tecnologias de
informação e
comunicação surgem há
um rearranjo nas
linguagens.”
75. “A teoria da obsolescência das
linguagens consegue, com certa
lógica, explicar as crises do
século passado e as mudanças
que ocorrem já no novo século.
E conseguem apontar um norte
das mudanças necessárias para
que superemos tais
problemas.”
76. “Talvez, essa percepção da
obsolescência da linguagem e
da cultura diante do aumento
da Complexidade
Demográfica Progressiva seja
a principal descoberta das
ciências sociais no novo
milênio.”
77. “Toda a cultura é baseada
nas linguagens
disponíveis. Quando
aumentamos a população,
podemos dizer também
que as linguagens e a
própria cultura ficam
obsoletas.”
78. “As linguagens, diante
do aumento da
Complexidade
Demográfica
Progressiva vão ficando
obsoletas no tempo.”
79. “Muitos tentam fazer o
diagnóstico das crises do
novo milênio. Vou arriscar
meu palpite: as linguagens
humanas ficaram
obsoletas!.”
80. “Nossa demanda, diante
desse mundo dos 7 bilhões
interdependentes, é criar
sociedades que permitam
resolver o problema da
liberdade-sobrevivência da
melhor maneira possível. E
isso nos OBRIGA a apostar
tudo na inovação.”
81. “Hoje é possível
personalizar muito mais
a oferta das demandas,
pois se conhece melhor,
via cliques, o que se
quer, quando se quer e
onde se quer.”
82. “As linguagens dos
gestos e das palavras
(oral e escrita) tinham
limitações. Muito do que
as pessoas faziam ou
pensavam não podia ser
registrado e utilizado
para se tomar decisões.”
83. “Estamos vivendo a
passagem do líder sólido
para o líder líquido. Você
será líder ou estará líder,
dependendo da capacidade
de manter a influência
sobre seus liderados, via
cliques.”
84. “E a Macro-Inovação
Civilizacional, que, de
tempos em tempos, nos faz
criar novas Tecnologias de
Trocas, a sofisticação das
linguagens existentes e,
algumas vezes, raramente,
o surgimento de nova
linguagem - como agora.”
85. “Hoje, além da quantidade
dos sete bilhões de
habitantes, podemos somar a
interdependência das regiões,
o que faz com que o Sapiens
seja cada vez mais uma
espécie planetária.”
86. “Os cliques são uma nova
linguagem, pois permitem que
tomemos decisões a partir
deles, pois são mais
participativas e próximas do
que realmente as pessoas
fazem e pensam, algo que não
era possível com as linguagens
anteriores.”
87. “Estamos aprendendo
que o Sapiens criará a
sociedade de plantão,
a partir das
possibilidades das
linguagens
disponíveis.”
88. “Quando o Google
principalmente lançou seu
motor de busca e passou a
decidir o que ficava em
cima ou embaixo das
pesquisas, a partir dos
cliques, iniciamos o uso de
uma nova linguagem para
decisões coletivas.”
89. “É em torno das linguagens
disponíveis que criamos a
cultura. E é em torno da
cultura que criamos as
organizações. Quando
temos novas linguagens,
teremos nova cultura e
novas organizações.”
90. “Até a chegada do
aparato digital, todas as
decisões humanas eram
feitas, a partir das
linguagens disponíveis:
gestos e palavra.”
91. “A escrita nada mais fez
do que imprimir a
palavra oral em
artefatos diversos.”
93. “Somos a primeira geração
ainda engatinhando na
nova Civilização 3.0, por
isso tudo parece tão novo,
interessante, assustador,
confuso.”
94. “O Sapiens terá que fazer o
que sempre fez na Macro-
História: se reinventar,
através da criação de novas
tecnologias, que nos
permitem sofisticar a cultura
e poder resolver estes
problemas, via inovação.”
95. “A Civilização 3.0 tem como
difícil missão viver num
mundo superpovoado,
interdependente, hiper
transparente e conectado,
com grande disparidade
entre regiões.”
96. “A Civilização 3.0 tem como
difícil missão viver num
planeta que cada vez mais
sente a presença do Sapiens,
que se expandiu de forma
muito rápida, sem
planejamento e sem o
cuidado devido com as
outras espécies vivas.”
100. “A linguagem humana
é uma ferramenta que
permite que possamos
nos comunicar,
aprender, trocar,
imaginar. Linguagens
formam a base da
cultura do Sapiens.”
101. “A quarta linguagem é a
linguagem dos cliques.
Cliques em links, em
ícones, em estrelas, em
produtos, em serviços.
Cliques são linguagem,
pois permitem que haja
trocas, decisões sejam
tomadas.”
102. “Toda a cultura de uma
sociedade é feita nos limites
das linguagens disponíveis.
Somos aquilo que as
linguagens nos deixam ser.
Quando mudamos a
linguagem, começamos a
alterar a estrutura básica da
humanidade.”
103. “Não existe nada mais
impactante para a vida
do Sapiens do que a
chegada de novas
linguagens, pois tudo que
existe na sociedade será
readequado a esta.”
104. “Chegada de nova
linguagem é prenúncio
de mudanças radiciais na
sociedade, pois o
epicentro da cultura
entra em mutação.”
105. “Sem essa visão geral e macro
da Antropologia 3.0, que
estuda a chegada de novas
linguagens no mundo, fica mais
difícil compreender as
mudanças que temos pela
frente no novo século.”
107. “Toda linguagem que
chega precisa de um
conjunto de novas
tecnologias que a
viabilizem. É um aparato
completo que podemos
chamar de ambiente
cognitivo.”
108. “As duas primeiras
linguagens do Sapiens
foram a gestual e oral. Eram
linguagens biológicas, que
demandaram mudanças no
nosso corpo para que
pudessem ser criadas e
difundidas.”
109. “Novas linguagens
incorporam as anteriores,
se mesclam, as alteram,
para que tenhamos uma
cultura mais sofisticada
para que possamos
enfrentar desafios mais
complexos.”
110. “Novas linguagens
surgem, pois o ser
humano é a única
espécie social e viva que
vivi sob a égide da
Complexidade
Demográfica
Progressiva.”
111. “Linguagens e, por sua vez, a
cultura que praticamos
ficam obsoletas, pois se
tornam incapazes de lidar
com patamar de
complexidade demográfica
mais elevado.”
113. “Toda vez que uma
civilização em particular
ou o Sapiens de maneira
geral aumentar em muito
a sua população haverá
demanda para a chegada
de novas linguagens.”
114. “Quando aumentamos a
população e não
conseguimos criar novas
linguagens, a civilização
entra em colapso, ou em
crises profundas.”
115. “Podemos dizer que estamos
iniciando jornada em direção a
um planeta cada vez mais
superpovoado, hiperconectado
e interdependente. E para que
possamos sobreviver com mais
qualidade foi preciso criar
linguagem humana mais
sofisticada.”
116. “A principal mudança do
século XXI é a chegada da
Linguagem dos Ícones, a
quarta do ser humano
(Gestos, Oralidade,
Escrita).”
117. “A Linguagem dos Ícones
permite que possamos
tomar decisões mais
rápidas, baseada na
experiência de muito
mais gente.”
118. “Não é a cultura que
define a linguagem,
mas a linguagem que
define a cultura.”
119. “Não foi assim a cultura
que criou a sociedade
moderna, mas a
linguagem da escrita que
se massificou e fez com
que passássemos todos a
viver à sua imagem e
semelhança.”
120. “Quando temos a
chegada de nova
linguagem, já podemos
prever que viveremos
guinada civilizacional,
pois toda a sociedade
terá a "cara" da nova
"forma linguística".”
121. “Se me perguntarem ou
te perguntarem como
será o futuro, pode
responder: será filho da
influência da Linguagem
dos Ícones.”
124. “Desde a escrita
manuscrita, passando
pela escrita impressa,
rádio e televisão e depois
a Internet, baseamos
toda a cultura em
plataformas
Tecnolinguísticas.”
125. “Assim, quando chegam
novas tecnologias, que
permitem a criação de
nova linguagem, toda a
cultura da sociedade
migra lentamente para
que se adapte ao novo
ambiente linguístico.”
126. “Não existe teoria
sobre um determinado
problema, que não
seja baseada em
comparativo histórico
com outros fenômenos
similares.”
129. “A Antropologia 3.0 é a
tentativa de análise
científica baseada no
passado. É abordagem
bem superior a qualquer
tentativa impressionista
não científica.”
130. “Organizações que
querem pensar e agir de
forma mais eficaz diante
da Revolução Digital
devem contar com a
Antropologia 3.0 como
ferramenta.”
133. “O que move as rodas
da história, antes de
qualquer coisa, a é a
demografia, que gera
demandas objetivas e
subjetivas, que
pressiona todo o resto
para atendê-las.”
134. “Sem essa revisão
de como vemos os
mecanismos da
história, temos a
tempestade, mas
não a bússola.”
135. “Somos os únicos
mamíferos sociais do
planeta, principalmente
entre os mamíferos,
que crescem
demograficamente sem
pedir licença.”
140. “O aumento demográfico
pressiona o Aparato de Trocas a
se sofisticar. Em alguns
momentos, como o atual, há o
surgimento de nova linguagem,
que nos permite recapacitar a
cultura a solucionar de forma
nova velhos problemas.”
141. “Há uma espécie de
rompimento dos
limites das linguagens
que tínhamos, que
impediam a cultura de
se expandir.”
143. “O problema não é da
vontade de se resolver
problemas, mas da
impossibilidade de
solucioná-los com o atual
aparato de trocas, das
linguagens existentes e
do modelo cultural que
temos hoje.”
144. “Batemos numa
espécie de parede
cultural, na qual a
forma como
resolvemos
problemas se tornou
obsoleta.”
145. “Tais crises civilizacionais
só são resolvidas com a
chegada de nova
linguagem que permite
Macro-descentralização,
pulverizando a tomada
de decisões para muito
mais gente.”
146. “O que assistiremos de
inovação no Século XXI
é a expansão cada vez
mais acelerada da
implantação da Quarta
Linguagem, que nos
permitirá recriar toda a
cultura do Sapiens.”
149. “O principal problema do
século XXI é profunda
dicotomia entre nova
complexidade
demográfica progressiva
e uma cada vez maior
incapacidade das
organizações de plantão
decidir adequadamente.”
150. “O que realmente
fará diferença no
futuro são
tecnologias que
nos permitam
decidir melhor.”
151. “O que o ser humano
quer é sair do impasse
civilizacional que nos
metemos quando
crescemos demais
demograficamente e
perdemos a capacidade
de decidir de forma mais
participativa.”
152. “Muitos falam em big
data, gestão de
conhecimento, internet
das coisas. São apenas
metodologias que
giram em torno dos
falsos problemas.”
153. “Estamos tomando
decisões de forma muito
centralizada, baseada nos
interesses e incapacidade
dos poderes centrais, que
não conseguem atender
às latências da
sociedade.”
154. “O problema principal é:
usar todo o novo aparato
para decidir melhor. E
decidir melhor,
historicamente falando, é
aumentar a capacidade
das pessoas em
participar das decisões.”
155. “De maneira geral,
todo o aparato
tecnológico que
estamos construindo
vai nessa direção. Essa
é a macro-tendência e
o resto é
penduricalho.”
156. “A Administração 3.0, a
Curadoria, vem
substituir a gestão e é
nova forma de tomada
de decisões mais
participativa.”
157. “Na Curadoria, vamos
gradualmente abandonando
gestores e passando aos
curadores, adotamos para
isso a quarta linguagem e
contamos, pela primeira
vez, com a Inteligência
Artificial para nos ajudar a
decidir.”
158. “O Sapiens 3.0 sabe mais,
decide melhor, é mais próximo
dos demais, tem mais
informação, conta com robôs
de todos os tipos para lhe
ajudar cada vez mais. E inicia o
processo de mutação
genética.”
160. “Vivemos hoje como
os medievais, que
viviam crises
econômicas, mas não
havia economia para
poder auxiliá-los.”
161. “Mudanças de mídia na
história demoram, mas são
recorrentes. E tudo que é
recorrente necessita de uma
teoria para analisar causas,
consequências e
comparações entre
fenômenos distintos.”
162. “A chegada da
Quarta Linguagem
humana, dos cliques
e ícones, é a grande
novidade que temos
pela frente.”
163. “O modelo de qualquer
administração de
qualquer espécie viva e
social é baseada no
gerenciamento e controle
de processos. Tal modelo
tem como objetivo
principal manter espécies
vivas.”
164. “Todo modelo de
administração é baseado
em uma determinada
linguagem de
comunicação e
informação que permite
que as trocas sejam feitas
entre os membros de
qualquer espécie.”
165. “Todos os animais, bem
ou mal, tem modus
operandi que estabelece
um triângulo entre
tamanho do bando,
administração do mesmo
e modelos de
comunicação existentes.”
167. “No caso do Sapiens,
as linguagens de trocas
avançam no tempo, se
modificam e permitem
que alteremos o
Modelo de
Administração.”
168. “Até a chegada da Quarta
Linguagem, todo o modelo
administrativo necessitava
de gestor que tinha o
objetivo de processar as
linguagens existentes:
gestos, oralidade e escrita
e, a partir disso, decidir.”
169. “Podemos dizer que o
aumento demográfico
tornou as atuais
linguagens humanas
obsoletas. E por isso
tivemos a necessidade de
criar uma nova.”
170. “Na Quarta Linguagem
muito mais gente pode
apontar as suas
necessidades, avaliações,
desejos e se atendido,
sem que isso gere um
caos econômico.”
171. “Quando falamos da
segunda fase da Revolução
Digital não falamos mais de
digitalização, que foi a
primeira, mas de
Uberização, quando vamos
iniciar o processo, para
valer, de alteração do
modelo administrativo.”
172. “Na uberização, uma
quantidade muito maior de
pessoas pode interferir nos
processos, pois não temos
mais um administrador de
carne e osso para controlar
e gerenciar, mas uma
inteligência artificial.”
173. “O novo administrador
não é mais alguém que
controla processos
diretamente. Ele
transfere o poder para o
cidadão e o consumidor,
através da programação
de Agentes Artificiais.”
174. “Na uberização, uma
quantidade muito maior de
pessoas pode interferir nos
processos, pois não temos
mais um administrador de
carne e osso para controlar e
gerenciar, mas uma
inteligência artificial.”
175. “Os Agentes Artificiais
recebem os “inputs” dos
cliques e consegue, de
forma dinâmica,
compreender, como
nunca, o real desejo e
interesse do
cidadão/consumidor.”
176. “A Quarta Linguagem
viabiliza, assim o
surgimento do Terceiro
Modelo de
Administração do
Sapiens: o pré-oral, o oral
e agora o pós-oral.”
177. “Pela primeira vez, desde
que nos tornamos
Sapiens, começamos a
sair do modelo
dominante das espécies
mamíferas, que necessita
de líderes-alfas para
tomar decisões.”
178. “Com a Quarta Linguagem,
adentramos no mundo dos
insetos, em redes muito mais
complexas, com demanda-
oferta feita de forma muito
mais distribuída e
descentralizada.”
179. “Nosso grande problema é que
tal mudança Macro-Histórica
disruptiva tem ocorrido de
forma muito veloz e ainda não
é compreendida por 99% dos
estudiosos dos fenômenos
sociais.”
180. “As organizações não
têm ferramentas para
entender e agir, o que
está criando um
verdadeiro fosso entre
o Mundo 2.0 e o 3.0.”
181. “O resultado da falta de
compreensão da Revolução
Digital é medo, inação,
resistência, que muitas
vezes pode descambar para
a violência política, na
tentativa de preservar o
antigo modelo, mesmo que
seja obsoleto.”
182. “O resultado da falta de
compreensão da Revolução
Digital é medo, inação,
resistência, que muitas
vezes pode descambar para
a violência política, na
tentativa de preservar o
antigo modelo, mesmo que
seja obsoleto.”
183. “O exemplo mais gritante
disso na política é o
movimento radical dos
taxistas, o estado islâmico e
mesmo o bolivarianismo na
América Latina. As pessoas
querem destruir algo que
não entendem.”
184. “O exemplo mais gritante da falta
de compreensão da Revolução
Digital na política é o movimento
radical dos taxistas, o estado
islâmico e mesmo o
bolivarianismo na América
Latina. As pessoas querem
destruir o que não entendem.”
185. “Na área de negócios, vemos
empresas tomando atitude
completamente infantis e irracionais
diante da Revolução Digital, mesmo
com perdas graduais e acentuada de
valor de mercado. Querem fingir
que se ficarem debaixo da cama, a
bruxa 3.0 vai sumir num passe de
mágica.”
186. “A Bruxa 3.0, com
a sua vassoura da
quarta linguagem,
veio para ficar!.”
190. “A relação Organização-
Sociedade também é fortemente
influenciada pelo fator
demográfico. Quanto mais
houver rápido crescimento, mais
as organizações terão que
centralizar a produção para
poder atender à galopante
demanda.”
191. “O que gera centralização
das organizações é o
crescimento
demográfico. O que gera
descentralização das
organizações é a chegada
de novas Tecnologias das
Trocas
descentralizadoras.”
192. “Quando temos aumentos
demográficos significativos as
organizações tendem a aumentar a
taxa de controle sobre a sociedade.
E vice-versa. Quando temos a
chegada de Tecnologias
Descentralizadoras a taxa de
controle da sociedade sobre as
organizações aumenta.”
193. “Após a massificação de
Tecnologias de Trocas
Descentralizadoras,
gradualmente a sociedade
viverá forte movimento de
recontrole das organizações
por parte da sociedade.”
194. “O controle das
organizações sobre a
sociedade e da
sociedade sobre as
organizações dependerá,
portanto, fortemente do
aparato das Tecnologias
das Trocas.”
195. “Quando vivemos Revoluções
Cognitivas Descentralizadoras, a
sociedade entra em profundo
processo de recontrole das
organizações. Novos modelos
de controle serão criados que
permitam que se possa fiscalizar
melhor as organizações.”
196. “Organizações que passam
muito tempo sem controle
desenvolvem espécie de
Corporativismo Tóxico, que
se caracteriza por alta taxa
de pensamento e ação de
interesses internos em
detrimento dos externos.”
198. “A crise Organização-Sociedade só
é superada quando há o
surgimento de novos modelos
organizacionais, que incorporam
as novas Tecnologias de Trocas
Descentralizadoras, fazendo-as
mais compatíveis com o novo
estágio de Complexidade
Demográfica.”
199. “A legitimidade ao final
de ciclos cognitivos não
é mais conquistada por
narrativas, argumentos,
mas apenas pelo
controle das ideias.”
200. “O primeiro ciclo pós-
Revolução Cognitiva,
quando há um boom de
transparência, tende a
ser fortemente
emocional de revolta de
não mais aceitação do
modus operandi.”
201. “A crise que está colocada é
macro-civilizacional.
Aumentamos demais a
população e precisamos
recriar as organizações para
que passem a ser compatíveis
com o novo patamar de
complexidade.”
202. “Filósofos, teóricos,
metodólogos, tecnólogos e
empreendedores têm como
missão recriar, já baseado na
lógica, na reflexão, as novas
organizações a partir das
novas possibilidades das
Tecnologias de Trocas
Descentralizadoras.”
203. “Não é simples, pois passa
superar um modelo
cultural construído ao
longo de décadas, ou
séculos, ou mesmo
milênios e colocar outro no
lugar. Preservar valores,
mais alterar os métodos de
fiscalização e controle.”
204. “Isso é uma missão para
muita gente, para cabeças
fora da curva, para
inovadores disruptivos,
que precisam apontar
saídas filosóficas, teóricas
e práticas. Leva tempo,
mas vai.”
205. “Organizações têm que
ter medo do
cidadão/consumidor,
por isso passam a
respeitá-lo. Quando
perdem o medo, as
organizações vão virar
de costas para ele.”
206. “O final de Eras Cognitivas se
caracteriza pelo esgotamento
de um determinado ambiente
cultural na sociedade. Há um
aumento de complexidade
demográfica e a
obsolescência dos modelos
civilizacionais disponíveis.”
207. “Nesses períodos da
Macro-História, no final
de Eras Cognitivas, há
aumento radical da taxa
de Corporativismo
Tóxico de TODAS AS
ORGANIZAÇÕES da
sociedade.”
208. “As organizações precisaram,
de certa forma, se tornar
monopolistas, pois
precisaram atender as
demandas rapidamente, o
que as fez centralizar a
produção. O corporativismo
tóxico é o lado negativo desse
processo necessário.”
209. “A Revolução Cognitiva é o
primeiro passo da uma grande
Revolução Cultural
Civilizacional, vindo de baixo
para cima, na qual se
combaterá o Corporativismo
Tóxico, através de novos
modelos organizacionais e
formas inovadoras de
fiscalização.”
210. “Há hoje resistência às
tecnologias, como se
fossem responsáveis
pelas crises que temos,
mas são a única saída
para superá-las sem
violência.”
213. Limites culturais diante
do aumento da Complexidade
Demográfica Progressiva
Capacidade
Cultural
(Linguagens
disponíveis)
Incapacidade
Cultural
AUMENTODEMOGRÁFICO
Superação de limites
culturais a partir da chegada de
nova linguagem.
Capacidade
Cultural
(Nova linguagem)
Re-capacidade
Cultural
AUMENTODEMOGRÁFICO