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Antropologia 3.0:
nova forma de
pensar a
Macro-História
humana.
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Antropologia 3.0:
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“A primeira etapa de uma
Revolução Civilizacional
permite que se possa
mais adiante assumir a
responsabilidade pela
tomada de decisões mais
distribuída.”
“O Sapiens resolve
problemas de
complexidade, no tempo,
aumentando a
participação de cada
cidadão.”
“De tempos em tempos,
Tecnoespécies precisam
promover upgrades
civilizacionais, pois
aumentamos a
complexidade e precisamos
novas ferramentas para lidar
com ela.”
“Tecnoespécies crescem
demograficamente, pois
conseguem alterar o seu
ambiente, criando novas
tecnologias que permitem lidar,
ao longo do tempo, com o
fenômeno da Complexidade
Demográfica Progressiva.”
“Somos a única
Tecnoespécie da Terra,
mas não quer dizer que
a única no Universo.”
“Nesta primeira etapa
de uma Revolução
Civilizacional, o
cachorro acorda e
começa a perceber que
está sendo balançado
pelo rabo.”
“O Sapiens faz algo que
não sabíamos. De
tempos em tempos dá
uma guinada
civilizacional e cria um
novo modelo
administrativo.”
“O objetivo é um só:
permitir que a espécie
lide melhor com a
Complexidade
Demográfica
Progressiva.”
“Uma Revolução
Civilizacional tem duas
fases: a
descentralização das
trocas e depois a
distribuição das
decisões.”
“Uma Revolução
Civilizacional tem duas
etapas: a inconsciente, da
forma, quando a mídia se
massifica (a que vivemos
hoje). E a consciente,
quando as novas
possibilidades viram regras e
hábitos (a que virá).”
“A Antropologia (estudo do
Sapiens) nestes momentos
de crise passa a ser o
campo de reflexão
principal, pois temos que
voltar a Macro-História e
procurar sinais para saber
o que passou
desapercebido.”
“A Revolução
Civilizacional da
Escrita Impressa
permitiu novas
formas de trocas e de
decisão, como da
república e do livre
mercado.”
“Depois da Revolução
Civilizacional da Escrita
Impressa, tivemos todo
o aparato legal para
que esse novo modelo
se consolidasse e
transformasse latências
em hábitos.”
“O que vivemos hoje
com a primeira fase da
Revolução Civilizacional
Digital é a etapa da
forma.”
“A Revolução
Civilizacional Digital,
introduz a Curadoria,
novo modelo de
administração, que
permite novas formas
de decisão.”
“Nossa característica de de
demografia progressiva nos
faz ser escravos da inovação e
nos cria a latência de
promover, de tempos em
tempos, Revoluções
Civilizacionais para ajustar a
sociedade ao novo patamar
de complexidade.”
“Revoluções
Civilizacionais não
deveriam nos assustar,
pois são frequentes na
Macro-História.”
“Uma Revolução
Civilizacional tem duas
etapas: primeiro mudamos
o modelos das trocas e
depois da forma como
tomamos decisões.”
“Eras Civilizacionais
também são duas:
primeiro mudamos a
forma e depois recheamos
de normas e hábitos o
conteúdo.”
“Os historiados de plantão
estão longe de entender
que a Macro-História
humana é profundamente
marcada pelas mudanças
de mídias.”
“Quando temos
fenômeno como uma
Revolução Cognitiva que
modifica bastante a
sociedade, é evidente
que havia algo da
essência humana que
não estava no nosso
radar.”
“Quando temos novas
Tecnologias Cognitivas o
ser humano abre nova
etapa civilizacional,
quebrando velhos e
falsos muros
Tecnoculturais.”
“A base da Antropologia
3.0 parte do princípio de
que as tecnologias são
extensões dos nossos
corpos, almas e mentes.
E quando mudam,
levam junto o Sapiens.”
“Chegou a hora de
não dar mais mole
para os antropólogos:
precisam assumir que
sem McLuhan não vão
entender o Sapiens
3.0.”
“Não faz mais sentido, aqui
do meu laboratório, pensar
a Macro-História humana,
papel dos antropólogos,
sem incorporar nas
análises as mudanças de
mídia.”
“Somos uma Tecnoespécie
Cognitiva, que muda
completamente quando
criamos novos Ambientes
de Mídia. Se a
Antropologia não
incorpora isso, não é mais
Antropologia.”
“Se encontrarmos
marcianos que
desenvolvem tecnologias e
se alimentam todos os
dias, veremos que viverão
também sob as regras da
Inovação Civilizacional
Progressiva.”
“Tentativas de
centralização esbarram e
fatores objetivos, tais
como abastecimento. E
subjetivos, sensação de
falta de liberdade, que
acabarão por implodir os
projetos centralizadores no
tempo.”
“Existe um movimento
contínuo Macro-Histórico
da humanidade, conforme
vamos aumentando a
Complexidade
Demográfica em direção à
descentralização da
informação e à distribuição
das decisões.”
“Há um novo continente a
ser desbravado com a
chegada de uma
Revolução Cognitiva. O
principal problema deixa
de ser tecnológico e passa
a ser psicológico: a
incapacidade que temos
de ver que os limites
antigos não existem mais.”
“Quando mudamos o
Ambiente Cognitivo
passamos a poder
fazer algo que não
podíamos e pensar de
forma diferente do
que pensávamos.”
“Vivemos, assim,
em falsas paredes
tecnológicas.
Acreditamos em
limites para a
sociedade que são
falsos limites.”
“Uma Revolução
Cognitiva é igual
a descoberta de
um novo
continente.”
“McLuhan é o
Darwin do século
XX. Sem ele, o novo
milênio fica muito
mais nebuloso para
ser compreendido.”
“Principalmente, as
organizações que querem
lideram o mercado
precisam de McLuhan
para criar cenários mais
realistas.”
“Muito do combate à
McLuhan se deve ao
questionamento central
que essa proposição "o
meio é a mensagem" tem
e teve sobre o conceito
marxista da luta de
classes.”
“Não conseguiremos
entender o novo milênio
sem McLuhan e sua
escola.”
“McLuhan disse algo
relevante na década de 60
que só agora se mostra
muito mais útil para a
compreensão das
mudanças humanas, tal
como a chegada da
Revolução Digital.”
“McLuhan é uma pessoa
chave do novo milênio e
tem, de certa forma, a
importância de Darwin.
Temos o mundo antes e
depois dele.”
“As tecnologias expandem
nossos limites e nesse
vácuo que se abre
avançam aqueles que
percebem que as falsas
paredes do antigo planeta
já não existem mais.”
“O Sapiens altera a sua
vida se novas tecnologias
surgirem, pois a relação
possível com a natureza,
com outros seres vivos e
outros Sapiens se
modifica.”
“Tecnologias e Sapiens
formam uma moeda de
duas faces. Quando
mudam determinadas
tecnologias, o Sapiens
muda com elas.”
“Tal campo não é melhor
do que os outros, mas
conjunturalmente é chave,
pois consegue entender
melhor a natureza do
fenômeno que acaba por
impactar todos os outros.”
“É como se tivéssemos
uma epidemia de zumbis
no mundo, no qual os
especialistas em epidemia
de zumbis terão mais
facilidade de prever o
futuro.”
“Hoje, é preciso repensar
o ser humano e depois
começar a repensar suas
diferentes atividades. Se
começamos a repensar as
diferentes atividades sem
repensar o ser humano, o
caminho se torna
nebuloso.”
“A Antropologia 3.0 se
dedica justamente a
entender estas mudanças
de mídia na história e, por
causa disso, consegue ter
mais facilidade e
consistência nas projeções.”
“Vivemos hoje a
chegada de uma nova
Revolução Cognitiva,
que provoca uma
mutação no Sapiens e,
por sua vez, em toda a
sociedade futura.”
“Tenho dito que a
Antropologia 3.0 é o
único campo de estudos
que pode fazer
prognósticos mais
consistentes sobre o
futuro.”
“A única Revolução que
pode superar a
Cognitiva é uma
Revolução Genética, se
isso for possível, em
larga escala de forma
descentralizada.”
“Revoluções Cognitivas
não têm um líder, alteram
individualmente a plástica
cerebral das pessoas,
alterando a própria tecno-
natureza humana.”
“As verdadeiras revoluções do
Sapiens, entretanto, são as
Tecnológicas Cognitivas, pois
permitem a expansão radical
da Tecnocultura, de forma
silenciosa, descentralizada e
massificada.”
“Revoluções Cognitivas são
os fenômenos mais
disruptivos do Sapiens.
Nestes momentos há uma
expansão da Tecnocultura
que não ocorre em nenhum
outro momento da macro-
história humana.”
“As pessoas, quando pensam
sobre a desumanização
humana, imaginam logo
nossos antepassados com
menos tecnologias, pois
sempre tivemos tecnologias,
que hoje pelo uso ficaram
invisíveis.”
“Tecnologias não inventam
demandas, mas vêm atender
as demandas humanas
seculares. Aquelas que
procuram criar demandas são
justamente as que são
deixadas de lado e
esquecidas.”
“Diria que a diferença
entre o reativo crítico e o
melancólico está na
maneira que se encara o
papel da tecnologia na
sociedade.”
“Podemos dizer, assim, que
toda tecnologia não vem
por que se quer, mas por
que vêm resolver
problemas, que antes não
existiam. Ou que não
tínhamos legado para
inventá-las.”
“O reativo
melancólico é aquele
que olha para a
tecnologia como se
fosse algo opcional
para o Sapiens e não
obrigatório.”
“Um fator que todo
reativo melancólico ignora
é o crescimento
populacional. Um mundo
de 7 bilhões tem
problemas que um de um
bilhão não tem.”
“Reativos Melancólicos são
pessoas que colaboram
negativamente para pensar o
futuro, pois querem que as
soluções tecnológicas não
venham, como se os
problemas que estão sendo
resolvidos por elas não
existissem.”
“Tem perfis de pessoas que
têm a tendência de olhar as
perdas e esquecer os ganhos
com as tecnologias. E há
aqueles que só veem os
ganhos e não as perdas. Seria
o reativo melancólico versus
o empolgado desenfreado.”
“O aumento demográfico
tornou a decisão baseada
em ruídos obsoleta, pois
um gestor tem capacidade
específica de poder atender
uma determinada
quantidade de sons.”
“A palavra foi a ferramenta
principal durante os últimos 70
mil anos, desde a oral, escrita
manuscrita e depois a impressa.
Estruturou a gestão e seus
respectivos gestores, que
interpretavam sons e ruídos,
processavam e despachavam
novos sons e ruídos.”
“O que contribui para a
obsolescência das
linguagens é a
Complexidade
Demográfica Progressiva.
Uma linguagem que era
funcional, pode deixar de
ser no futuro.”
“Linguagens ficam
obsoletas. Isso é uma
nova descoberta dos
estudos da
Antropologia 3.0.”
“Há um jogo, conforme
avançamos na Complexidade
Demográfica Progressiva de
passar linguagens principais
em secundárias. A palavra fez
isso com o gesto e os cliques
está fazendo o mesmo com
as palavras.”
“Os cliques, assim,
tornam a palavra
obsoleta, colocando-a
da linguagem
principal para a
secundária.”
“Os cliques permitem
o uso intenso de
Inteligência Artificial,
pois são mais simples
de serem
interpretados.”
“Toda a civilização 2.0
foi baseada na
palavra e chegou ao
seu limitem na casa
dos 7 bilhões de
habitantes.”
“Continuaremos
falando, gesticulando e
lendo, mas tais
linguagens estão
entrando num aspecto
secundário, não mais
preferencial para a
tomada de decisões.”
“Quando chegaram as mídias
eletrônicas houve
intensificação da linguagem
oral sobre a escrita, de forma
vertical. O que acabou
influenciando o século
passado, mais centralizado,
mais emocional, menos
lógico.”
“As linguagens mudam
no tempo. Quando
novas tecnologias de
informação e
comunicação surgem há
um rearranjo nas
linguagens.”
“A teoria da obsolescência das
linguagens consegue, com certa
lógica, explicar as crises do
século passado e as mudanças
que ocorrem já no novo século.
E conseguem apontar um norte
das mudanças necessárias para
que superemos tais
problemas.”
“Talvez, essa percepção da
obsolescência da linguagem e
da cultura diante do aumento
da Complexidade
Demográfica Progressiva seja
a principal descoberta das
ciências sociais no novo
milênio.”
“Toda a cultura é baseada
nas linguagens
disponíveis. Quando
aumentamos a população,
podemos dizer também
que as linguagens e a
própria cultura ficam
obsoletas.”
“As linguagens, diante
do aumento da
Complexidade
Demográfica
Progressiva vão ficando
obsoletas no tempo.”
“Muitos tentam fazer o
diagnóstico das crises do
novo milênio. Vou arriscar
meu palpite: as linguagens
humanas ficaram
obsoletas!.”
“Nossa demanda, diante
desse mundo dos 7 bilhões
interdependentes, é criar
sociedades que permitam
resolver o problema da
liberdade-sobrevivência da
melhor maneira possível. E
isso nos OBRIGA a apostar
tudo na inovação.”
“Hoje é possível
personalizar muito mais
a oferta das demandas,
pois se conhece melhor,
via cliques, o que se
quer, quando se quer e
onde se quer.”
“As linguagens dos
gestos e das palavras
(oral e escrita) tinham
limitações. Muito do que
as pessoas faziam ou
pensavam não podia ser
registrado e utilizado
para se tomar decisões.”
“Estamos vivendo a
passagem do líder sólido
para o líder líquido. Você
será líder ou estará líder,
dependendo da capacidade
de manter a influência
sobre seus liderados, via
cliques.”
“E a Macro-Inovação
Civilizacional, que, de
tempos em tempos, nos faz
criar novas Tecnologias de
Trocas, a sofisticação das
linguagens existentes e,
algumas vezes, raramente,
o surgimento de nova
linguagem - como agora.”
“Hoje, além da quantidade
dos sete bilhões de
habitantes, podemos somar a
interdependência das regiões,
o que faz com que o Sapiens
seja cada vez mais uma
espécie planetária.”
“Os cliques são uma nova
linguagem, pois permitem que
tomemos decisões a partir
deles, pois são mais
participativas e próximas do
que realmente as pessoas
fazem e pensam, algo que não
era possível com as linguagens
anteriores.”
“Estamos aprendendo
que o Sapiens criará a
sociedade de plantão,
a partir das
possibilidades das
linguagens
disponíveis.”
“Quando o Google
principalmente lançou seu
motor de busca e passou a
decidir o que ficava em
cima ou embaixo das
pesquisas, a partir dos
cliques, iniciamos o uso de
uma nova linguagem para
decisões coletivas.”
“É em torno das linguagens
disponíveis que criamos a
cultura. E é em torno da
cultura que criamos as
organizações. Quando
temos novas linguagens,
teremos nova cultura e
novas organizações.”
“Até a chegada do
aparato digital, todas as
decisões humanas eram
feitas, a partir das
linguagens disponíveis:
gestos e palavra.”
“A escrita nada mais fez
do que imprimir a
palavra oral em
artefatos diversos.”
“Se revoluções
Cognitivas marcam
mudanças de etapas
civilizacionais,
Revoluções Cognitivas
Descentralizadoras
marcam rupturas
civilizacionais.”
“Somos a primeira geração
ainda engatinhando na
nova Civilização 3.0, por
isso tudo parece tão novo,
interessante, assustador,
confuso.”
“O Sapiens terá que fazer o
que sempre fez na Macro-
História: se reinventar,
através da criação de novas
tecnologias, que nos
permitem sofisticar a cultura
e poder resolver estes
problemas, via inovação.”
“A Civilização 3.0 tem como
difícil missão viver num
mundo superpovoado,
interdependente, hiper
transparente e conectado,
com grande disparidade
entre regiões.”
“A Civilização 3.0 tem como
difícil missão viver num
planeta que cada vez mais
sente a presença do Sapiens,
que se expandiu de forma
muito rápida, sem
planejamento e sem o
cuidado devido com as
outras espécies vivas.”
“A grande
novidade do
século XXI é a
chegada de uma
nova linguagem
humana.”
“Toda a cultura é
produzida a partir
dos limites das
linguagens que
temos
disponíveis.”
“Quando surgem
novas linguagem há
readequação das
anteriores e o espaço
para a recriação
cultural, a partir da
nova.”
“A linguagem humana
é uma ferramenta que
permite que possamos
nos comunicar,
aprender, trocar,
imaginar. Linguagens
formam a base da
cultura do Sapiens.”
“A quarta linguagem é a
linguagem dos cliques.
Cliques em links, em
ícones, em estrelas, em
produtos, em serviços.
Cliques são linguagem,
pois permitem que haja
trocas, decisões sejam
tomadas.”
“Toda a cultura de uma
sociedade é feita nos limites
das linguagens disponíveis.
Somos aquilo que as
linguagens nos deixam ser.
Quando mudamos a
linguagem, começamos a
alterar a estrutura básica da
humanidade.”
“Não existe nada mais
impactante para a vida
do Sapiens do que a
chegada de novas
linguagens, pois tudo que
existe na sociedade será
readequado a esta.”
“Chegada de nova
linguagem é prenúncio
de mudanças radiciais na
sociedade, pois o
epicentro da cultura
entra em mutação.”
“Sem essa visão geral e macro
da Antropologia 3.0, que
estuda a chegada de novas
linguagens no mundo, fica mais
difícil compreender as
mudanças que temos pela
frente no novo século.”
“Os limites culturais
passados são limites
criados pelos limites das
linguagens passadas.”
“Toda linguagem que
chega precisa de um
conjunto de novas
tecnologias que a
viabilizem. É um aparato
completo que podemos
chamar de ambiente
cognitivo.”
“As duas primeiras
linguagens do Sapiens
foram a gestual e oral. Eram
linguagens biológicas, que
demandaram mudanças no
nosso corpo para que
pudessem ser criadas e
difundidas.”
“Novas linguagens
incorporam as anteriores,
se mesclam, as alteram,
para que tenhamos uma
cultura mais sofisticada
para que possamos
enfrentar desafios mais
complexos.”
“Novas linguagens
surgem, pois o ser
humano é a única
espécie social e viva que
vivi sob a égide da
Complexidade
Demográfica
Progressiva.”
“Linguagens e, por sua vez, a
cultura que praticamos
ficam obsoletas, pois se
tornam incapazes de lidar
com patamar de
complexidade demográfica
mais elevado.”
“Quando atingimos
determinado patamar de
complexidade
demográfica a cultura e
as linguagens disponíveis
vão chegando ao seu
limite.”
“Toda vez que uma
civilização em particular
ou o Sapiens de maneira
geral aumentar em muito
a sua população haverá
demanda para a chegada
de novas linguagens.”
“Quando aumentamos a
população e não
conseguimos criar novas
linguagens, a civilização
entra em colapso, ou em
crises profundas.”
“Podemos dizer que estamos
iniciando jornada em direção a
um planeta cada vez mais
superpovoado, hiperconectado
e interdependente. E para que
possamos sobreviver com mais
qualidade foi preciso criar
linguagem humana mais
sofisticada.”
“A principal mudança do
século XXI é a chegada da
Linguagem dos Ícones, a
quarta do ser humano
(Gestos, Oralidade,
Escrita).”
“A Linguagem dos Ícones
permite que possamos
tomar decisões mais
rápidas, baseada na
experiência de muito
mais gente.”
“Não é a cultura que
define a linguagem,
mas a linguagem que
define a cultura.”
“Não foi assim a cultura
que criou a sociedade
moderna, mas a
linguagem da escrita que
se massificou e fez com
que passássemos todos a
viver à sua imagem e
semelhança.”
“Quando temos a
chegada de nova
linguagem, já podemos
prever que viveremos
guinada civilizacional,
pois toda a sociedade
terá a "cara" da nova
"forma linguística".”
“Se me perguntarem ou
te perguntarem como
será o futuro, pode
responder: será filho da
influência da Linguagem
dos Ícones.”
“A linguagem
humana, diferente
dos outros animais, é
tecno-evolutiva.
Avança e muda no
tempo.”
“A sociedade
terá a cara da
linguagem de
plantão.”
“Desde a escrita
manuscrita, passando
pela escrita impressa,
rádio e televisão e depois
a Internet, baseamos
toda a cultura em
plataformas
Tecnolinguísticas.”
“Assim, quando chegam
novas tecnologias, que
permitem a criação de
nova linguagem, toda a
cultura da sociedade
migra lentamente para
que se adapte ao novo
ambiente linguístico.”
“Não existe teoria
sobre um determinado
problema, que não
seja baseada em
comparativo histórico
com outros fenômenos
similares.”
“Impressões são
sentimentos,
observações, intuições
sobre determinado
fenômeno de forma
não científica, mas não
teorias.”
“Não existe ciência
sem base comparativa
com fenômenos
similares no passado.”
“A Antropologia 3.0 é a
tentativa de análise
científica baseada no
passado. É abordagem
bem superior a qualquer
tentativa impressionista
não científica.”
“Organizações que
querem pensar e agir de
forma mais eficaz diante
da Revolução Digital
devem contar com a
Antropologia 3.0 como
ferramenta.”
“É preciso reler
Malthus para
entender a atual
Revolução
Digital.”
“Temos a Inovação,
também progressiva,
que nos permite
superar as crises
prescritas por
Malthus.”
“O que move as rodas
da história, antes de
qualquer coisa, a é a
demografia, que gera
demandas objetivas e
subjetivas, que
pressiona todo o resto
para atendê-las.”
“Sem essa revisão
de como vemos os
mecanismos da
história, temos a
tempestade, mas
não a bússola.”
“Somos os únicos
mamíferos sociais do
planeta, principalmente
entre os mamíferos,
que crescem
demograficamente sem
pedir licença.”
“Precisamos rever,
de forma
disruptiva, como a
história realmente
avança no tempo.”
“O Século XXI
marca a chegada
da Quarta
Linguagem
Humana - a dos
cliques e ícones.”
“Novas linguagens
são raras na
Macro-História,
tivemos os gestos,
a oralidade e a
escrita e suas
variantes.”
“Novas Linguagens
nos permitem
resolver problemas
objetivos e
subjetivos, através
da sofisticação da
cultura.”
“O aumento demográfico
pressiona o Aparato de Trocas a
se sofisticar. Em alguns
momentos, como o atual, há o
surgimento de nova linguagem,
que nos permite recapacitar a
cultura a solucionar de forma
nova velhos problemas.”
“Há uma espécie de
rompimento dos
limites das linguagens
que tínhamos, que
impediam a cultura de
se expandir.”
“Temos um
descontrole da
sociedade sobre as
organizações,
gerando crise
civilizacional de
grandes proporções.”
“O problema não é da
vontade de se resolver
problemas, mas da
impossibilidade de
solucioná-los com o atual
aparato de trocas, das
linguagens existentes e
do modelo cultural que
temos hoje.”
“Batemos numa
espécie de parede
cultural, na qual a
forma como
resolvemos
problemas se tornou
obsoleta.”
“Tais crises civilizacionais
só são resolvidas com a
chegada de nova
linguagem que permite
Macro-descentralização,
pulverizando a tomada
de decisões para muito
mais gente.”
“O que assistiremos de
inovação no Século XXI
é a expansão cada vez
mais acelerada da
implantação da Quarta
Linguagem, que nos
permitirá recriar toda a
cultura do Sapiens.”
“Tecnologias só se
massificam quando
ajudam a resolver
determinados
problemas humanos
latentes.”
“Se olharmos para
problemas humanos
e não para
tecnologias
conseguiremos ver
muito mais longe.”
“O principal problema do
século XXI é profunda
dicotomia entre nova
complexidade
demográfica progressiva
e uma cada vez maior
incapacidade das
organizações de plantão
decidir adequadamente.”
“O que realmente
fará diferença no
futuro são
tecnologias que
nos permitam
decidir melhor.”
“O que o ser humano
quer é sair do impasse
civilizacional que nos
metemos quando
crescemos demais
demograficamente e
perdemos a capacidade
de decidir de forma mais
participativa.”
“Muitos falam em big
data, gestão de
conhecimento, internet
das coisas. São apenas
metodologias que
giram em torno dos
falsos problemas.”
“Estamos tomando
decisões de forma muito
centralizada, baseada nos
interesses e incapacidade
dos poderes centrais, que
não conseguem atender
às latências da
sociedade.”
“O problema principal é:
usar todo o novo aparato
para decidir melhor. E
decidir melhor,
historicamente falando, é
aumentar a capacidade
das pessoas em
participar das decisões.”
“De maneira geral,
todo o aparato
tecnológico que
estamos construindo
vai nessa direção. Essa
é a macro-tendência e
o resto é
penduricalho.”
“A Administração 3.0, a
Curadoria, vem
substituir a gestão e é
nova forma de tomada
de decisões mais
participativa.”
“Na Curadoria, vamos
gradualmente abandonando
gestores e passando aos
curadores, adotamos para
isso a quarta linguagem e
contamos, pela primeira
vez, com a Inteligência
Artificial para nos ajudar a
decidir.”
“O Sapiens 3.0 sabe mais,
decide melhor, é mais próximo
dos demais, tem mais
informação, conta com robôs
de todos os tipos para lhe
ajudar cada vez mais. E inicia o
processo de mutação
genética.”
“Há muito
achismo sobre a
Revolução
Digital e pouca
teoria.”
“Vivemos hoje como
os medievais, que
viviam crises
econômicas, mas não
havia economia para
poder auxiliá-los.”
“Mudanças de mídia na
história demoram, mas são
recorrentes. E tudo que é
recorrente necessita de uma
teoria para analisar causas,
consequências e
comparações entre
fenômenos distintos.”
“A chegada da
Quarta Linguagem
humana, dos cliques
e ícones, é a grande
novidade que temos
pela frente.”
“O modelo de qualquer
administração de
qualquer espécie viva e
social é baseada no
gerenciamento e controle
de processos. Tal modelo
tem como objetivo
principal manter espécies
vivas.”
“Todo modelo de
administração é baseado
em uma determinada
linguagem de
comunicação e
informação que permite
que as trocas sejam feitas
entre os membros de
qualquer espécie.”
“Todos os animais, bem
ou mal, tem modus
operandi que estabelece
um triângulo entre
tamanho do bando,
administração do mesmo
e modelos de
comunicação existentes.”
“Nossas linguagens,
diferente dos outros
animais, não são
genéticas, mas
Tecnoculturais.”
“No caso do Sapiens,
as linguagens de trocas
avançam no tempo, se
modificam e permitem
que alteremos o
Modelo de
Administração.”
“Até a chegada da Quarta
Linguagem, todo o modelo
administrativo necessitava
de gestor que tinha o
objetivo de processar as
linguagens existentes:
gestos, oralidade e escrita
e, a partir disso, decidir.”
“Podemos dizer que o
aumento demográfico
tornou as atuais
linguagens humanas
obsoletas. E por isso
tivemos a necessidade de
criar uma nova.”
“Na Quarta Linguagem
muito mais gente pode
apontar as suas
necessidades, avaliações,
desejos e se atendido,
sem que isso gere um
caos econômico.”
“Quando falamos da
segunda fase da Revolução
Digital não falamos mais de
digitalização, que foi a
primeira, mas de
Uberização, quando vamos
iniciar o processo, para
valer, de alteração do
modelo administrativo.”
“Na uberização, uma
quantidade muito maior de
pessoas pode interferir nos
processos, pois não temos
mais um administrador de
carne e osso para controlar
e gerenciar, mas uma
inteligência artificial.”
“O novo administrador
não é mais alguém que
controla processos
diretamente. Ele
transfere o poder para o
cidadão e o consumidor,
através da programação
de Agentes Artificiais.”
“Na uberização, uma
quantidade muito maior de
pessoas pode interferir nos
processos, pois não temos
mais um administrador de
carne e osso para controlar e
gerenciar, mas uma
inteligência artificial.”
“Os Agentes Artificiais
recebem os “inputs” dos
cliques e consegue, de
forma dinâmica,
compreender, como
nunca, o real desejo e
interesse do
cidadão/consumidor.”
“A Quarta Linguagem
viabiliza, assim o
surgimento do Terceiro
Modelo de
Administração do
Sapiens: o pré-oral, o oral
e agora o pós-oral.”
“Pela primeira vez, desde
que nos tornamos
Sapiens, começamos a
sair do modelo
dominante das espécies
mamíferas, que necessita
de líderes-alfas para
tomar decisões.”
“Com a Quarta Linguagem,
adentramos no mundo dos
insetos, em redes muito mais
complexas, com demanda-
oferta feita de forma muito
mais distribuída e
descentralizada.”
“Nosso grande problema é que
tal mudança Macro-Histórica
disruptiva tem ocorrido de
forma muito veloz e ainda não
é compreendida por 99% dos
estudiosos dos fenômenos
sociais.”
“As organizações não
têm ferramentas para
entender e agir, o que
está criando um
verdadeiro fosso entre
o Mundo 2.0 e o 3.0.”
“O resultado da falta de
compreensão da Revolução
Digital é medo, inação,
resistência, que muitas
vezes pode descambar para
a violência política, na
tentativa de preservar o
antigo modelo, mesmo que
seja obsoleto.”
“O resultado da falta de
compreensão da Revolução
Digital é medo, inação,
resistência, que muitas
vezes pode descambar para
a violência política, na
tentativa de preservar o
antigo modelo, mesmo que
seja obsoleto.”
“O exemplo mais gritante
disso na política é o
movimento radical dos
taxistas, o estado islâmico e
mesmo o bolivarianismo na
América Latina. As pessoas
querem destruir algo que
não entendem.”
“O exemplo mais gritante da falta
de compreensão da Revolução
Digital na política é o movimento
radical dos taxistas, o estado
islâmico e mesmo o
bolivarianismo na América
Latina. As pessoas querem
destruir o que não entendem.”
“Na área de negócios, vemos
empresas tomando atitude
completamente infantis e irracionais
diante da Revolução Digital, mesmo
com perdas graduais e acentuada de
valor de mercado. Querem fingir
que se ficarem debaixo da cama, a
bruxa 3.0 vai sumir num passe de
mágica.”
“A Bruxa 3.0, com
a sua vassoura da
quarta linguagem,
veio para ficar!.”
“Organizações vêm à
sociedade para
atender as demandas
objetivas e subjetivas
da espécie.”
“Quanto mais complexa
demograficamente é
uma sociedade, mais
sofisticadas terão que
ser as organizações.”
“As relações do
Organização-Sociedade
são reguladas por
Tecnologias de Trocas.
Quando mudam as
Tecnologias das Trocas,
muda-se a relação
Organização-Sociedade.”
“A relação Organização-
Sociedade também é fortemente
influenciada pelo fator
demográfico. Quanto mais
houver rápido crescimento, mais
as organizações terão que
centralizar a produção para
poder atender à galopante
demanda.”
“O que gera centralização
das organizações é o
crescimento
demográfico. O que gera
descentralização das
organizações é a chegada
de novas Tecnologias das
Trocas
descentralizadoras.”
“Quando temos aumentos
demográficos significativos as
organizações tendem a aumentar a
taxa de controle sobre a sociedade.
E vice-versa. Quando temos a
chegada de Tecnologias
Descentralizadoras a taxa de
controle da sociedade sobre as
organizações aumenta.”
“Após a massificação de
Tecnologias de Trocas
Descentralizadoras,
gradualmente a sociedade
viverá forte movimento de
recontrole das organizações
por parte da sociedade.”
“O controle das
organizações sobre a
sociedade e da
sociedade sobre as
organizações dependerá,
portanto, fortemente do
aparato das Tecnologias
das Trocas.”
“Quando vivemos Revoluções
Cognitivas Descentralizadoras, a
sociedade entra em profundo
processo de recontrole das
organizações. Novos modelos
de controle serão criados que
permitam que se possa fiscalizar
melhor as organizações.”
“Organizações que passam
muito tempo sem controle
desenvolvem espécie de
Corporativismo Tóxico, que
se caracteriza por alta taxa
de pensamento e ação de
interesses internos em
detrimento dos externos.”
“Quando temos
aumentos demográficos
e não temos novas
Tecnologias de Trocas
Descentralizadoras
haverá crise na relação
Organização-Sociedade.”
“A crise Organização-Sociedade só
é superada quando há o
surgimento de novos modelos
organizacionais, que incorporam
as novas Tecnologias de Trocas
Descentralizadoras, fazendo-as
mais compatíveis com o novo
estágio de Complexidade
Demográfica.”
“A legitimidade ao final
de ciclos cognitivos não
é mais conquistada por
narrativas, argumentos,
mas apenas pelo
controle das ideias.”
“O primeiro ciclo pós-
Revolução Cognitiva,
quando há um boom de
transparência, tende a
ser fortemente
emocional de revolta de
não mais aceitação do
modus operandi.”
“A crise que está colocada é
macro-civilizacional.
Aumentamos demais a
população e precisamos
recriar as organizações para
que passem a ser compatíveis
com o novo patamar de
complexidade.”
“Filósofos, teóricos,
metodólogos, tecnólogos e
empreendedores têm como
missão recriar, já baseado na
lógica, na reflexão, as novas
organizações a partir das
novas possibilidades das
Tecnologias de Trocas
Descentralizadoras.”
“Não é simples, pois passa
superar um modelo
cultural construído ao
longo de décadas, ou
séculos, ou mesmo
milênios e colocar outro no
lugar. Preservar valores,
mais alterar os métodos de
fiscalização e controle.”
“Isso é uma missão para
muita gente, para cabeças
fora da curva, para
inovadores disruptivos,
que precisam apontar
saídas filosóficas, teóricas
e práticas. Leva tempo,
mas vai.”
“Organizações têm que
ter medo do
cidadão/consumidor,
por isso passam a
respeitá-lo. Quando
perdem o medo, as
organizações vão virar
de costas para ele.”
“O final de Eras Cognitivas se
caracteriza pelo esgotamento
de um determinado ambiente
cultural na sociedade. Há um
aumento de complexidade
demográfica e a
obsolescência dos modelos
civilizacionais disponíveis.”
“Nesses períodos da
Macro-História, no final
de Eras Cognitivas, há
aumento radical da taxa
de Corporativismo
Tóxico de TODAS AS
ORGANIZAÇÕES da
sociedade.”
“As organizações precisaram,
de certa forma, se tornar
monopolistas, pois
precisaram atender as
demandas rapidamente, o
que as fez centralizar a
produção. O corporativismo
tóxico é o lado negativo desse
processo necessário.”
“A Revolução Cognitiva é o
primeiro passo da uma grande
Revolução Cultural
Civilizacional, vindo de baixo
para cima, na qual se
combaterá o Corporativismo
Tóxico, através de novos
modelos organizacionais e
formas inovadoras de
fiscalização.”
“Há hoje resistência às
tecnologias, como se
fossem responsáveis
pelas crises que temos,
mas são a única saída
para superá-las sem
violência.”
Imagens do livro
LINGUAGEM
CULTURA
ORGANIZAÇÕES
Limites culturais diante
do aumento da Complexidade
Demográfica Progressiva
Capacidade
Cultural
(Linguagens
disponíveis)
Incapacidade
Cultural
AUMENTODEMOGRÁFICO
Superação de limites
culturais a partir da chegada de
nova linguagem.
Capacidade
Cultural
(Nova linguagem)
Re-capacidade
Cultural
AUMENTODEMOGRÁFICO
McLuhan
Sapiens
Tecnosapiens
Quem somos?
McLuhan
Economia?
Luta de
classe?
Política?
Mudanças
de mídia
Como a história do
Sapiens se modifica de
forma mais radical?
Antropologia 3.0:
Compra do livro:
antrocogclube.nepo.com.br
55-21- 9960806422
21- 22461323
cnepomuceno
carlos.nepomuceno
nepo.com.br
cnepomuceno
@cnepomuceno
carlos@nepo.com.br
cnepomuceno1
Dedico este livro ao
meu querido amigo
Jack London, que
me deu o insight de
abordar o tema a
partir das
linguagens.
English slides
“The historians are far
from understanding that
human Macro-History is
profoundly marked by
media changes.”
“The Digital
Civilizational Revolution
introduces the
Curatorship, a new
management model,
which allows for new
forms of decision
making."
"In this first stage of a
Civilizational
Revolution, the dog
wakes up and begins
to realize that it is
being swayed by the
tail."

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Antropologia 3.0: Uma nova visão da história humana

  • 1. Antropologia 3.0: nova forma de pensar a Macro-História humana.
  • 3. Antropologia 3.0: Compra do livro: antrocogclube.nepo.com.br Artigos: bit.ly/antro30articles English articles: antro30artigos.nepo.com.br
  • 4. “A primeira etapa de uma Revolução Civilizacional permite que se possa mais adiante assumir a responsabilidade pela tomada de decisões mais distribuída.”
  • 5. “O Sapiens resolve problemas de complexidade, no tempo, aumentando a participação de cada cidadão.”
  • 6. “De tempos em tempos, Tecnoespécies precisam promover upgrades civilizacionais, pois aumentamos a complexidade e precisamos novas ferramentas para lidar com ela.”
  • 7. “Tecnoespécies crescem demograficamente, pois conseguem alterar o seu ambiente, criando novas tecnologias que permitem lidar, ao longo do tempo, com o fenômeno da Complexidade Demográfica Progressiva.”
  • 8. “Somos a única Tecnoespécie da Terra, mas não quer dizer que a única no Universo.”
  • 9. “Nesta primeira etapa de uma Revolução Civilizacional, o cachorro acorda e começa a perceber que está sendo balançado pelo rabo.”
  • 10. “O Sapiens faz algo que não sabíamos. De tempos em tempos dá uma guinada civilizacional e cria um novo modelo administrativo.”
  • 11. “O objetivo é um só: permitir que a espécie lide melhor com a Complexidade Demográfica Progressiva.”
  • 12. “Uma Revolução Civilizacional tem duas fases: a descentralização das trocas e depois a distribuição das decisões.”
  • 13. “Uma Revolução Civilizacional tem duas etapas: a inconsciente, da forma, quando a mídia se massifica (a que vivemos hoje). E a consciente, quando as novas possibilidades viram regras e hábitos (a que virá).”
  • 14. “A Antropologia (estudo do Sapiens) nestes momentos de crise passa a ser o campo de reflexão principal, pois temos que voltar a Macro-História e procurar sinais para saber o que passou desapercebido.”
  • 15. “A Revolução Civilizacional da Escrita Impressa permitiu novas formas de trocas e de decisão, como da república e do livre mercado.”
  • 16. “Depois da Revolução Civilizacional da Escrita Impressa, tivemos todo o aparato legal para que esse novo modelo se consolidasse e transformasse latências em hábitos.”
  • 17. “O que vivemos hoje com a primeira fase da Revolução Civilizacional Digital é a etapa da forma.”
  • 18. “A Revolução Civilizacional Digital, introduz a Curadoria, novo modelo de administração, que permite novas formas de decisão.”
  • 19. “Nossa característica de de demografia progressiva nos faz ser escravos da inovação e nos cria a latência de promover, de tempos em tempos, Revoluções Civilizacionais para ajustar a sociedade ao novo patamar de complexidade.”
  • 20. “Revoluções Civilizacionais não deveriam nos assustar, pois são frequentes na Macro-História.”
  • 21. “Uma Revolução Civilizacional tem duas etapas: primeiro mudamos o modelos das trocas e depois da forma como tomamos decisões.”
  • 22. “Eras Civilizacionais também são duas: primeiro mudamos a forma e depois recheamos de normas e hábitos o conteúdo.”
  • 23. “Os historiados de plantão estão longe de entender que a Macro-História humana é profundamente marcada pelas mudanças de mídias.”
  • 24. “Quando temos fenômeno como uma Revolução Cognitiva que modifica bastante a sociedade, é evidente que havia algo da essência humana que não estava no nosso radar.”
  • 25. “Quando temos novas Tecnologias Cognitivas o ser humano abre nova etapa civilizacional, quebrando velhos e falsos muros Tecnoculturais.”
  • 26. “A base da Antropologia 3.0 parte do princípio de que as tecnologias são extensões dos nossos corpos, almas e mentes. E quando mudam, levam junto o Sapiens.”
  • 27. “Chegou a hora de não dar mais mole para os antropólogos: precisam assumir que sem McLuhan não vão entender o Sapiens 3.0.”
  • 28. “Não faz mais sentido, aqui do meu laboratório, pensar a Macro-História humana, papel dos antropólogos, sem incorporar nas análises as mudanças de mídia.”
  • 29. “Somos uma Tecnoespécie Cognitiva, que muda completamente quando criamos novos Ambientes de Mídia. Se a Antropologia não incorpora isso, não é mais Antropologia.”
  • 30. “Se encontrarmos marcianos que desenvolvem tecnologias e se alimentam todos os dias, veremos que viverão também sob as regras da Inovação Civilizacional Progressiva.”
  • 31. “Tentativas de centralização esbarram e fatores objetivos, tais como abastecimento. E subjetivos, sensação de falta de liberdade, que acabarão por implodir os projetos centralizadores no tempo.”
  • 32. “Existe um movimento contínuo Macro-Histórico da humanidade, conforme vamos aumentando a Complexidade Demográfica em direção à descentralização da informação e à distribuição das decisões.”
  • 33. “Há um novo continente a ser desbravado com a chegada de uma Revolução Cognitiva. O principal problema deixa de ser tecnológico e passa a ser psicológico: a incapacidade que temos de ver que os limites antigos não existem mais.”
  • 34. “Quando mudamos o Ambiente Cognitivo passamos a poder fazer algo que não podíamos e pensar de forma diferente do que pensávamos.”
  • 35. “Vivemos, assim, em falsas paredes tecnológicas. Acreditamos em limites para a sociedade que são falsos limites.”
  • 36. “Uma Revolução Cognitiva é igual a descoberta de um novo continente.”
  • 37. “McLuhan é o Darwin do século XX. Sem ele, o novo milênio fica muito mais nebuloso para ser compreendido.”
  • 38. “Principalmente, as organizações que querem lideram o mercado precisam de McLuhan para criar cenários mais realistas.”
  • 39. “Muito do combate à McLuhan se deve ao questionamento central que essa proposição "o meio é a mensagem" tem e teve sobre o conceito marxista da luta de classes.”
  • 40. “Não conseguiremos entender o novo milênio sem McLuhan e sua escola.”
  • 41. “McLuhan disse algo relevante na década de 60 que só agora se mostra muito mais útil para a compreensão das mudanças humanas, tal como a chegada da Revolução Digital.”
  • 42. “McLuhan é uma pessoa chave do novo milênio e tem, de certa forma, a importância de Darwin. Temos o mundo antes e depois dele.”
  • 43. “As tecnologias expandem nossos limites e nesse vácuo que se abre avançam aqueles que percebem que as falsas paredes do antigo planeta já não existem mais.”
  • 44. “O Sapiens altera a sua vida se novas tecnologias surgirem, pois a relação possível com a natureza, com outros seres vivos e outros Sapiens se modifica.”
  • 45. “Tecnologias e Sapiens formam uma moeda de duas faces. Quando mudam determinadas tecnologias, o Sapiens muda com elas.”
  • 46. “Tal campo não é melhor do que os outros, mas conjunturalmente é chave, pois consegue entender melhor a natureza do fenômeno que acaba por impactar todos os outros.”
  • 47. “É como se tivéssemos uma epidemia de zumbis no mundo, no qual os especialistas em epidemia de zumbis terão mais facilidade de prever o futuro.”
  • 48. “Hoje, é preciso repensar o ser humano e depois começar a repensar suas diferentes atividades. Se começamos a repensar as diferentes atividades sem repensar o ser humano, o caminho se torna nebuloso.”
  • 49. “A Antropologia 3.0 se dedica justamente a entender estas mudanças de mídia na história e, por causa disso, consegue ter mais facilidade e consistência nas projeções.”
  • 50. “Vivemos hoje a chegada de uma nova Revolução Cognitiva, que provoca uma mutação no Sapiens e, por sua vez, em toda a sociedade futura.”
  • 51. “Tenho dito que a Antropologia 3.0 é o único campo de estudos que pode fazer prognósticos mais consistentes sobre o futuro.”
  • 52. “A única Revolução que pode superar a Cognitiva é uma Revolução Genética, se isso for possível, em larga escala de forma descentralizada.”
  • 53. “Revoluções Cognitivas não têm um líder, alteram individualmente a plástica cerebral das pessoas, alterando a própria tecno- natureza humana.”
  • 54. “As verdadeiras revoluções do Sapiens, entretanto, são as Tecnológicas Cognitivas, pois permitem a expansão radical da Tecnocultura, de forma silenciosa, descentralizada e massificada.”
  • 55. “Revoluções Cognitivas são os fenômenos mais disruptivos do Sapiens. Nestes momentos há uma expansão da Tecnocultura que não ocorre em nenhum outro momento da macro- história humana.”
  • 56. “As pessoas, quando pensam sobre a desumanização humana, imaginam logo nossos antepassados com menos tecnologias, pois sempre tivemos tecnologias, que hoje pelo uso ficaram invisíveis.”
  • 57. “Tecnologias não inventam demandas, mas vêm atender as demandas humanas seculares. Aquelas que procuram criar demandas são justamente as que são deixadas de lado e esquecidas.”
  • 58. “Diria que a diferença entre o reativo crítico e o melancólico está na maneira que se encara o papel da tecnologia na sociedade.”
  • 59. “Podemos dizer, assim, que toda tecnologia não vem por que se quer, mas por que vêm resolver problemas, que antes não existiam. Ou que não tínhamos legado para inventá-las.”
  • 60. “O reativo melancólico é aquele que olha para a tecnologia como se fosse algo opcional para o Sapiens e não obrigatório.”
  • 61. “Um fator que todo reativo melancólico ignora é o crescimento populacional. Um mundo de 7 bilhões tem problemas que um de um bilhão não tem.”
  • 62. “Reativos Melancólicos são pessoas que colaboram negativamente para pensar o futuro, pois querem que as soluções tecnológicas não venham, como se os problemas que estão sendo resolvidos por elas não existissem.”
  • 63. “Tem perfis de pessoas que têm a tendência de olhar as perdas e esquecer os ganhos com as tecnologias. E há aqueles que só veem os ganhos e não as perdas. Seria o reativo melancólico versus o empolgado desenfreado.”
  • 64. “O aumento demográfico tornou a decisão baseada em ruídos obsoleta, pois um gestor tem capacidade específica de poder atender uma determinada quantidade de sons.”
  • 65. “A palavra foi a ferramenta principal durante os últimos 70 mil anos, desde a oral, escrita manuscrita e depois a impressa. Estruturou a gestão e seus respectivos gestores, que interpretavam sons e ruídos, processavam e despachavam novos sons e ruídos.”
  • 66. “O que contribui para a obsolescência das linguagens é a Complexidade Demográfica Progressiva. Uma linguagem que era funcional, pode deixar de ser no futuro.”
  • 67. “Linguagens ficam obsoletas. Isso é uma nova descoberta dos estudos da Antropologia 3.0.”
  • 68. “Há um jogo, conforme avançamos na Complexidade Demográfica Progressiva de passar linguagens principais em secundárias. A palavra fez isso com o gesto e os cliques está fazendo o mesmo com as palavras.”
  • 69. “Os cliques, assim, tornam a palavra obsoleta, colocando-a da linguagem principal para a secundária.”
  • 70. “Os cliques permitem o uso intenso de Inteligência Artificial, pois são mais simples de serem interpretados.”
  • 71. “Toda a civilização 2.0 foi baseada na palavra e chegou ao seu limitem na casa dos 7 bilhões de habitantes.”
  • 72. “Continuaremos falando, gesticulando e lendo, mas tais linguagens estão entrando num aspecto secundário, não mais preferencial para a tomada de decisões.”
  • 73. “Quando chegaram as mídias eletrônicas houve intensificação da linguagem oral sobre a escrita, de forma vertical. O que acabou influenciando o século passado, mais centralizado, mais emocional, menos lógico.”
  • 74. “As linguagens mudam no tempo. Quando novas tecnologias de informação e comunicação surgem há um rearranjo nas linguagens.”
  • 75. “A teoria da obsolescência das linguagens consegue, com certa lógica, explicar as crises do século passado e as mudanças que ocorrem já no novo século. E conseguem apontar um norte das mudanças necessárias para que superemos tais problemas.”
  • 76. “Talvez, essa percepção da obsolescência da linguagem e da cultura diante do aumento da Complexidade Demográfica Progressiva seja a principal descoberta das ciências sociais no novo milênio.”
  • 77. “Toda a cultura é baseada nas linguagens disponíveis. Quando aumentamos a população, podemos dizer também que as linguagens e a própria cultura ficam obsoletas.”
  • 78. “As linguagens, diante do aumento da Complexidade Demográfica Progressiva vão ficando obsoletas no tempo.”
  • 79. “Muitos tentam fazer o diagnóstico das crises do novo milênio. Vou arriscar meu palpite: as linguagens humanas ficaram obsoletas!.”
  • 80. “Nossa demanda, diante desse mundo dos 7 bilhões interdependentes, é criar sociedades que permitam resolver o problema da liberdade-sobrevivência da melhor maneira possível. E isso nos OBRIGA a apostar tudo na inovação.”
  • 81. “Hoje é possível personalizar muito mais a oferta das demandas, pois se conhece melhor, via cliques, o que se quer, quando se quer e onde se quer.”
  • 82. “As linguagens dos gestos e das palavras (oral e escrita) tinham limitações. Muito do que as pessoas faziam ou pensavam não podia ser registrado e utilizado para se tomar decisões.”
  • 83. “Estamos vivendo a passagem do líder sólido para o líder líquido. Você será líder ou estará líder, dependendo da capacidade de manter a influência sobre seus liderados, via cliques.”
  • 84. “E a Macro-Inovação Civilizacional, que, de tempos em tempos, nos faz criar novas Tecnologias de Trocas, a sofisticação das linguagens existentes e, algumas vezes, raramente, o surgimento de nova linguagem - como agora.”
  • 85. “Hoje, além da quantidade dos sete bilhões de habitantes, podemos somar a interdependência das regiões, o que faz com que o Sapiens seja cada vez mais uma espécie planetária.”
  • 86. “Os cliques são uma nova linguagem, pois permitem que tomemos decisões a partir deles, pois são mais participativas e próximas do que realmente as pessoas fazem e pensam, algo que não era possível com as linguagens anteriores.”
  • 87. “Estamos aprendendo que o Sapiens criará a sociedade de plantão, a partir das possibilidades das linguagens disponíveis.”
  • 88. “Quando o Google principalmente lançou seu motor de busca e passou a decidir o que ficava em cima ou embaixo das pesquisas, a partir dos cliques, iniciamos o uso de uma nova linguagem para decisões coletivas.”
  • 89. “É em torno das linguagens disponíveis que criamos a cultura. E é em torno da cultura que criamos as organizações. Quando temos novas linguagens, teremos nova cultura e novas organizações.”
  • 90. “Até a chegada do aparato digital, todas as decisões humanas eram feitas, a partir das linguagens disponíveis: gestos e palavra.”
  • 91. “A escrita nada mais fez do que imprimir a palavra oral em artefatos diversos.”
  • 92. “Se revoluções Cognitivas marcam mudanças de etapas civilizacionais, Revoluções Cognitivas Descentralizadoras marcam rupturas civilizacionais.”
  • 93. “Somos a primeira geração ainda engatinhando na nova Civilização 3.0, por isso tudo parece tão novo, interessante, assustador, confuso.”
  • 94. “O Sapiens terá que fazer o que sempre fez na Macro- História: se reinventar, através da criação de novas tecnologias, que nos permitem sofisticar a cultura e poder resolver estes problemas, via inovação.”
  • 95. “A Civilização 3.0 tem como difícil missão viver num mundo superpovoado, interdependente, hiper transparente e conectado, com grande disparidade entre regiões.”
  • 96. “A Civilização 3.0 tem como difícil missão viver num planeta que cada vez mais sente a presença do Sapiens, que se expandiu de forma muito rápida, sem planejamento e sem o cuidado devido com as outras espécies vivas.”
  • 97. “A grande novidade do século XXI é a chegada de uma nova linguagem humana.”
  • 98. “Toda a cultura é produzida a partir dos limites das linguagens que temos disponíveis.”
  • 99. “Quando surgem novas linguagem há readequação das anteriores e o espaço para a recriação cultural, a partir da nova.”
  • 100. “A linguagem humana é uma ferramenta que permite que possamos nos comunicar, aprender, trocar, imaginar. Linguagens formam a base da cultura do Sapiens.”
  • 101. “A quarta linguagem é a linguagem dos cliques. Cliques em links, em ícones, em estrelas, em produtos, em serviços. Cliques são linguagem, pois permitem que haja trocas, decisões sejam tomadas.”
  • 102. “Toda a cultura de uma sociedade é feita nos limites das linguagens disponíveis. Somos aquilo que as linguagens nos deixam ser. Quando mudamos a linguagem, começamos a alterar a estrutura básica da humanidade.”
  • 103. “Não existe nada mais impactante para a vida do Sapiens do que a chegada de novas linguagens, pois tudo que existe na sociedade será readequado a esta.”
  • 104. “Chegada de nova linguagem é prenúncio de mudanças radiciais na sociedade, pois o epicentro da cultura entra em mutação.”
  • 105. “Sem essa visão geral e macro da Antropologia 3.0, que estuda a chegada de novas linguagens no mundo, fica mais difícil compreender as mudanças que temos pela frente no novo século.”
  • 106. “Os limites culturais passados são limites criados pelos limites das linguagens passadas.”
  • 107. “Toda linguagem que chega precisa de um conjunto de novas tecnologias que a viabilizem. É um aparato completo que podemos chamar de ambiente cognitivo.”
  • 108. “As duas primeiras linguagens do Sapiens foram a gestual e oral. Eram linguagens biológicas, que demandaram mudanças no nosso corpo para que pudessem ser criadas e difundidas.”
  • 109. “Novas linguagens incorporam as anteriores, se mesclam, as alteram, para que tenhamos uma cultura mais sofisticada para que possamos enfrentar desafios mais complexos.”
  • 110. “Novas linguagens surgem, pois o ser humano é a única espécie social e viva que vivi sob a égide da Complexidade Demográfica Progressiva.”
  • 111. “Linguagens e, por sua vez, a cultura que praticamos ficam obsoletas, pois se tornam incapazes de lidar com patamar de complexidade demográfica mais elevado.”
  • 112. “Quando atingimos determinado patamar de complexidade demográfica a cultura e as linguagens disponíveis vão chegando ao seu limite.”
  • 113. “Toda vez que uma civilização em particular ou o Sapiens de maneira geral aumentar em muito a sua população haverá demanda para a chegada de novas linguagens.”
  • 114. “Quando aumentamos a população e não conseguimos criar novas linguagens, a civilização entra em colapso, ou em crises profundas.”
  • 115. “Podemos dizer que estamos iniciando jornada em direção a um planeta cada vez mais superpovoado, hiperconectado e interdependente. E para que possamos sobreviver com mais qualidade foi preciso criar linguagem humana mais sofisticada.”
  • 116. “A principal mudança do século XXI é a chegada da Linguagem dos Ícones, a quarta do ser humano (Gestos, Oralidade, Escrita).”
  • 117. “A Linguagem dos Ícones permite que possamos tomar decisões mais rápidas, baseada na experiência de muito mais gente.”
  • 118. “Não é a cultura que define a linguagem, mas a linguagem que define a cultura.”
  • 119. “Não foi assim a cultura que criou a sociedade moderna, mas a linguagem da escrita que se massificou e fez com que passássemos todos a viver à sua imagem e semelhança.”
  • 120. “Quando temos a chegada de nova linguagem, já podemos prever que viveremos guinada civilizacional, pois toda a sociedade terá a "cara" da nova "forma linguística".”
  • 121. “Se me perguntarem ou te perguntarem como será o futuro, pode responder: será filho da influência da Linguagem dos Ícones.”
  • 122. “A linguagem humana, diferente dos outros animais, é tecno-evolutiva. Avança e muda no tempo.”
  • 123. “A sociedade terá a cara da linguagem de plantão.”
  • 124. “Desde a escrita manuscrita, passando pela escrita impressa, rádio e televisão e depois a Internet, baseamos toda a cultura em plataformas Tecnolinguísticas.”
  • 125. “Assim, quando chegam novas tecnologias, que permitem a criação de nova linguagem, toda a cultura da sociedade migra lentamente para que se adapte ao novo ambiente linguístico.”
  • 126. “Não existe teoria sobre um determinado problema, que não seja baseada em comparativo histórico com outros fenômenos similares.”
  • 127. “Impressões são sentimentos, observações, intuições sobre determinado fenômeno de forma não científica, mas não teorias.”
  • 128. “Não existe ciência sem base comparativa com fenômenos similares no passado.”
  • 129. “A Antropologia 3.0 é a tentativa de análise científica baseada no passado. É abordagem bem superior a qualquer tentativa impressionista não científica.”
  • 130. “Organizações que querem pensar e agir de forma mais eficaz diante da Revolução Digital devem contar com a Antropologia 3.0 como ferramenta.”
  • 131. “É preciso reler Malthus para entender a atual Revolução Digital.”
  • 132. “Temos a Inovação, também progressiva, que nos permite superar as crises prescritas por Malthus.”
  • 133. “O que move as rodas da história, antes de qualquer coisa, a é a demografia, que gera demandas objetivas e subjetivas, que pressiona todo o resto para atendê-las.”
  • 134. “Sem essa revisão de como vemos os mecanismos da história, temos a tempestade, mas não a bússola.”
  • 135. “Somos os únicos mamíferos sociais do planeta, principalmente entre os mamíferos, que crescem demograficamente sem pedir licença.”
  • 136. “Precisamos rever, de forma disruptiva, como a história realmente avança no tempo.”
  • 137. “O Século XXI marca a chegada da Quarta Linguagem Humana - a dos cliques e ícones.”
  • 138. “Novas linguagens são raras na Macro-História, tivemos os gestos, a oralidade e a escrita e suas variantes.”
  • 139. “Novas Linguagens nos permitem resolver problemas objetivos e subjetivos, através da sofisticação da cultura.”
  • 140. “O aumento demográfico pressiona o Aparato de Trocas a se sofisticar. Em alguns momentos, como o atual, há o surgimento de nova linguagem, que nos permite recapacitar a cultura a solucionar de forma nova velhos problemas.”
  • 141. “Há uma espécie de rompimento dos limites das linguagens que tínhamos, que impediam a cultura de se expandir.”
  • 142. “Temos um descontrole da sociedade sobre as organizações, gerando crise civilizacional de grandes proporções.”
  • 143. “O problema não é da vontade de se resolver problemas, mas da impossibilidade de solucioná-los com o atual aparato de trocas, das linguagens existentes e do modelo cultural que temos hoje.”
  • 144. “Batemos numa espécie de parede cultural, na qual a forma como resolvemos problemas se tornou obsoleta.”
  • 145. “Tais crises civilizacionais só são resolvidas com a chegada de nova linguagem que permite Macro-descentralização, pulverizando a tomada de decisões para muito mais gente.”
  • 146. “O que assistiremos de inovação no Século XXI é a expansão cada vez mais acelerada da implantação da Quarta Linguagem, que nos permitirá recriar toda a cultura do Sapiens.”
  • 147. “Tecnologias só se massificam quando ajudam a resolver determinados problemas humanos latentes.”
  • 148. “Se olharmos para problemas humanos e não para tecnologias conseguiremos ver muito mais longe.”
  • 149. “O principal problema do século XXI é profunda dicotomia entre nova complexidade demográfica progressiva e uma cada vez maior incapacidade das organizações de plantão decidir adequadamente.”
  • 150. “O que realmente fará diferença no futuro são tecnologias que nos permitam decidir melhor.”
  • 151. “O que o ser humano quer é sair do impasse civilizacional que nos metemos quando crescemos demais demograficamente e perdemos a capacidade de decidir de forma mais participativa.”
  • 152. “Muitos falam em big data, gestão de conhecimento, internet das coisas. São apenas metodologias que giram em torno dos falsos problemas.”
  • 153. “Estamos tomando decisões de forma muito centralizada, baseada nos interesses e incapacidade dos poderes centrais, que não conseguem atender às latências da sociedade.”
  • 154. “O problema principal é: usar todo o novo aparato para decidir melhor. E decidir melhor, historicamente falando, é aumentar a capacidade das pessoas em participar das decisões.”
  • 155. “De maneira geral, todo o aparato tecnológico que estamos construindo vai nessa direção. Essa é a macro-tendência e o resto é penduricalho.”
  • 156. “A Administração 3.0, a Curadoria, vem substituir a gestão e é nova forma de tomada de decisões mais participativa.”
  • 157. “Na Curadoria, vamos gradualmente abandonando gestores e passando aos curadores, adotamos para isso a quarta linguagem e contamos, pela primeira vez, com a Inteligência Artificial para nos ajudar a decidir.”
  • 158. “O Sapiens 3.0 sabe mais, decide melhor, é mais próximo dos demais, tem mais informação, conta com robôs de todos os tipos para lhe ajudar cada vez mais. E inicia o processo de mutação genética.”
  • 159. “Há muito achismo sobre a Revolução Digital e pouca teoria.”
  • 160. “Vivemos hoje como os medievais, que viviam crises econômicas, mas não havia economia para poder auxiliá-los.”
  • 161. “Mudanças de mídia na história demoram, mas são recorrentes. E tudo que é recorrente necessita de uma teoria para analisar causas, consequências e comparações entre fenômenos distintos.”
  • 162. “A chegada da Quarta Linguagem humana, dos cliques e ícones, é a grande novidade que temos pela frente.”
  • 163. “O modelo de qualquer administração de qualquer espécie viva e social é baseada no gerenciamento e controle de processos. Tal modelo tem como objetivo principal manter espécies vivas.”
  • 164. “Todo modelo de administração é baseado em uma determinada linguagem de comunicação e informação que permite que as trocas sejam feitas entre os membros de qualquer espécie.”
  • 165. “Todos os animais, bem ou mal, tem modus operandi que estabelece um triângulo entre tamanho do bando, administração do mesmo e modelos de comunicação existentes.”
  • 166. “Nossas linguagens, diferente dos outros animais, não são genéticas, mas Tecnoculturais.”
  • 167. “No caso do Sapiens, as linguagens de trocas avançam no tempo, se modificam e permitem que alteremos o Modelo de Administração.”
  • 168. “Até a chegada da Quarta Linguagem, todo o modelo administrativo necessitava de gestor que tinha o objetivo de processar as linguagens existentes: gestos, oralidade e escrita e, a partir disso, decidir.”
  • 169. “Podemos dizer que o aumento demográfico tornou as atuais linguagens humanas obsoletas. E por isso tivemos a necessidade de criar uma nova.”
  • 170. “Na Quarta Linguagem muito mais gente pode apontar as suas necessidades, avaliações, desejos e se atendido, sem que isso gere um caos econômico.”
  • 171. “Quando falamos da segunda fase da Revolução Digital não falamos mais de digitalização, que foi a primeira, mas de Uberização, quando vamos iniciar o processo, para valer, de alteração do modelo administrativo.”
  • 172. “Na uberização, uma quantidade muito maior de pessoas pode interferir nos processos, pois não temos mais um administrador de carne e osso para controlar e gerenciar, mas uma inteligência artificial.”
  • 173. “O novo administrador não é mais alguém que controla processos diretamente. Ele transfere o poder para o cidadão e o consumidor, através da programação de Agentes Artificiais.”
  • 174. “Na uberização, uma quantidade muito maior de pessoas pode interferir nos processos, pois não temos mais um administrador de carne e osso para controlar e gerenciar, mas uma inteligência artificial.”
  • 175. “Os Agentes Artificiais recebem os “inputs” dos cliques e consegue, de forma dinâmica, compreender, como nunca, o real desejo e interesse do cidadão/consumidor.”
  • 176. “A Quarta Linguagem viabiliza, assim o surgimento do Terceiro Modelo de Administração do Sapiens: o pré-oral, o oral e agora o pós-oral.”
  • 177. “Pela primeira vez, desde que nos tornamos Sapiens, começamos a sair do modelo dominante das espécies mamíferas, que necessita de líderes-alfas para tomar decisões.”
  • 178. “Com a Quarta Linguagem, adentramos no mundo dos insetos, em redes muito mais complexas, com demanda- oferta feita de forma muito mais distribuída e descentralizada.”
  • 179. “Nosso grande problema é que tal mudança Macro-Histórica disruptiva tem ocorrido de forma muito veloz e ainda não é compreendida por 99% dos estudiosos dos fenômenos sociais.”
  • 180. “As organizações não têm ferramentas para entender e agir, o que está criando um verdadeiro fosso entre o Mundo 2.0 e o 3.0.”
  • 181. “O resultado da falta de compreensão da Revolução Digital é medo, inação, resistência, que muitas vezes pode descambar para a violência política, na tentativa de preservar o antigo modelo, mesmo que seja obsoleto.”
  • 182. “O resultado da falta de compreensão da Revolução Digital é medo, inação, resistência, que muitas vezes pode descambar para a violência política, na tentativa de preservar o antigo modelo, mesmo que seja obsoleto.”
  • 183. “O exemplo mais gritante disso na política é o movimento radical dos taxistas, o estado islâmico e mesmo o bolivarianismo na América Latina. As pessoas querem destruir algo que não entendem.”
  • 184. “O exemplo mais gritante da falta de compreensão da Revolução Digital na política é o movimento radical dos taxistas, o estado islâmico e mesmo o bolivarianismo na América Latina. As pessoas querem destruir o que não entendem.”
  • 185. “Na área de negócios, vemos empresas tomando atitude completamente infantis e irracionais diante da Revolução Digital, mesmo com perdas graduais e acentuada de valor de mercado. Querem fingir que se ficarem debaixo da cama, a bruxa 3.0 vai sumir num passe de mágica.”
  • 186. “A Bruxa 3.0, com a sua vassoura da quarta linguagem, veio para ficar!.”
  • 187. “Organizações vêm à sociedade para atender as demandas objetivas e subjetivas da espécie.”
  • 188. “Quanto mais complexa demograficamente é uma sociedade, mais sofisticadas terão que ser as organizações.”
  • 189. “As relações do Organização-Sociedade são reguladas por Tecnologias de Trocas. Quando mudam as Tecnologias das Trocas, muda-se a relação Organização-Sociedade.”
  • 190. “A relação Organização- Sociedade também é fortemente influenciada pelo fator demográfico. Quanto mais houver rápido crescimento, mais as organizações terão que centralizar a produção para poder atender à galopante demanda.”
  • 191. “O que gera centralização das organizações é o crescimento demográfico. O que gera descentralização das organizações é a chegada de novas Tecnologias das Trocas descentralizadoras.”
  • 192. “Quando temos aumentos demográficos significativos as organizações tendem a aumentar a taxa de controle sobre a sociedade. E vice-versa. Quando temos a chegada de Tecnologias Descentralizadoras a taxa de controle da sociedade sobre as organizações aumenta.”
  • 193. “Após a massificação de Tecnologias de Trocas Descentralizadoras, gradualmente a sociedade viverá forte movimento de recontrole das organizações por parte da sociedade.”
  • 194. “O controle das organizações sobre a sociedade e da sociedade sobre as organizações dependerá, portanto, fortemente do aparato das Tecnologias das Trocas.”
  • 195. “Quando vivemos Revoluções Cognitivas Descentralizadoras, a sociedade entra em profundo processo de recontrole das organizações. Novos modelos de controle serão criados que permitam que se possa fiscalizar melhor as organizações.”
  • 196. “Organizações que passam muito tempo sem controle desenvolvem espécie de Corporativismo Tóxico, que se caracteriza por alta taxa de pensamento e ação de interesses internos em detrimento dos externos.”
  • 197. “Quando temos aumentos demográficos e não temos novas Tecnologias de Trocas Descentralizadoras haverá crise na relação Organização-Sociedade.”
  • 198. “A crise Organização-Sociedade só é superada quando há o surgimento de novos modelos organizacionais, que incorporam as novas Tecnologias de Trocas Descentralizadoras, fazendo-as mais compatíveis com o novo estágio de Complexidade Demográfica.”
  • 199. “A legitimidade ao final de ciclos cognitivos não é mais conquistada por narrativas, argumentos, mas apenas pelo controle das ideias.”
  • 200. “O primeiro ciclo pós- Revolução Cognitiva, quando há um boom de transparência, tende a ser fortemente emocional de revolta de não mais aceitação do modus operandi.”
  • 201. “A crise que está colocada é macro-civilizacional. Aumentamos demais a população e precisamos recriar as organizações para que passem a ser compatíveis com o novo patamar de complexidade.”
  • 202. “Filósofos, teóricos, metodólogos, tecnólogos e empreendedores têm como missão recriar, já baseado na lógica, na reflexão, as novas organizações a partir das novas possibilidades das Tecnologias de Trocas Descentralizadoras.”
  • 203. “Não é simples, pois passa superar um modelo cultural construído ao longo de décadas, ou séculos, ou mesmo milênios e colocar outro no lugar. Preservar valores, mais alterar os métodos de fiscalização e controle.”
  • 204. “Isso é uma missão para muita gente, para cabeças fora da curva, para inovadores disruptivos, que precisam apontar saídas filosóficas, teóricas e práticas. Leva tempo, mas vai.”
  • 205. “Organizações têm que ter medo do cidadão/consumidor, por isso passam a respeitá-lo. Quando perdem o medo, as organizações vão virar de costas para ele.”
  • 206. “O final de Eras Cognitivas se caracteriza pelo esgotamento de um determinado ambiente cultural na sociedade. Há um aumento de complexidade demográfica e a obsolescência dos modelos civilizacionais disponíveis.”
  • 207. “Nesses períodos da Macro-História, no final de Eras Cognitivas, há aumento radical da taxa de Corporativismo Tóxico de TODAS AS ORGANIZAÇÕES da sociedade.”
  • 208. “As organizações precisaram, de certa forma, se tornar monopolistas, pois precisaram atender as demandas rapidamente, o que as fez centralizar a produção. O corporativismo tóxico é o lado negativo desse processo necessário.”
  • 209. “A Revolução Cognitiva é o primeiro passo da uma grande Revolução Cultural Civilizacional, vindo de baixo para cima, na qual se combaterá o Corporativismo Tóxico, através de novos modelos organizacionais e formas inovadoras de fiscalização.”
  • 210. “Há hoje resistência às tecnologias, como se fossem responsáveis pelas crises que temos, mas são a única saída para superá-las sem violência.”
  • 213. Limites culturais diante do aumento da Complexidade Demográfica Progressiva Capacidade Cultural (Linguagens disponíveis) Incapacidade Cultural AUMENTODEMOGRÁFICO Superação de limites culturais a partir da chegada de nova linguagem. Capacidade Cultural (Nova linguagem) Re-capacidade Cultural AUMENTODEMOGRÁFICO
  • 215. McLuhan Economia? Luta de classe? Política? Mudanças de mídia Como a história do Sapiens se modifica de forma mais radical?
  • 216.
  • 217. Antropologia 3.0: Compra do livro: antrocogclube.nepo.com.br
  • 218.
  • 220.
  • 221. Dedico este livro ao meu querido amigo Jack London, que me deu o insight de abordar o tema a partir das linguagens.
  • 223. “The historians are far from understanding that human Macro-History is profoundly marked by media changes.”
  • 224. “The Digital Civilizational Revolution introduces the Curatorship, a new management model, which allows for new forms of decision making."
  • 225. "In this first stage of a Civilizational Revolution, the dog wakes up and begins to realize that it is being swayed by the tail."