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Recebi recentemente de um amigo um e-mail intitulado Como iniciar um discurso inteligente...
que, a despeito do título, demonstra total ignorância sobre fatos históricos, como será demonstrado
por mim em seguida ao tal “inteligente discurso” que segue abaixo:

                            Como iniciar um discurso inteligente...

Um exemplo de oratória e habilidade política, ocorrido recentemente
na ONU, fez sorrir toda a comunidade mundial ali presente.

Falava o representante de Israel na ONU:




Antes de começar o meu discurso, quero contar-lhes algo inédito
sobre Moisés ... (todos ficaram muito curiosos)... quando Moisés
golpeou a rocha com seu cajado e dela saiu água, pensou
imediatamente": “Que boa oportunidade para tomar um banho!”.
Tirou a roupa, deixou-a junto da pedra e entrou n´água. Quando
acabou de banhar-se e quis vestir-se, sua roupa tinha sumido! Os
palestinos haviam-na roubado!!!"
   Um representante da Palestina de pronto levantou-se furioso e
bradou: "Que mentira boba e descabida!...nem havia palestinos
naquela época!!!"




    O representante de Israel então sorriu e afirmou: "Muito
bem...então, agora que ficou bem claro quem chegou primeiro a este
território e quem foram os invasores, posso enfim começar o meu
discurso..."
Afinal de contas, com quem está a razão sobre esta histórica disputa? A resposta imparcial para
dito dilema encontra-se com os próprios judeus pois, na Bíblia, nos Salmos de Davi, encontra-se
em Salmos 80:8:

      Trouxeste do Egito uma videira; expulsaste as nações, e a plantaste.

Quais as nações expulsas pela videira que Moisés trouxe do Egito para a terra prometida de
Canaã? A resposta encontra-se em Êxodo 33: 1-3:
Disse mais o Senhor a Moisés: Vai, sobe daqui, tu e o povo que fizeste subir da terra do
      Egito, para a terra a respeito da qual jurei a Abraão, a Isaque, e a Jacó, dizendo: à tua
      descendência a darei. E enviarei um anjo adiante de ti (e lançarei fora os cananeus, e os
      amorreus, e os heteus, e os perizeus, e os heveus, e os jebuseus), para uma terra que mana
      leite e mel;

Embora Moisés tenha guiado o êxodo israelita do Egito, ele próprio não expulsou as nações que lá
residiam; ele não tinha autorização do Senhor para cruzar o Jordão; chegado ao Jordão, Moisés
passou o comando para Josué que executou a expulsão dos povos e a tomada de posse da forma
como aconteceu com Jericó, como descrito em Josué 6: 20-21:

      Gritou, pois, o povo, e os sacerdotes tocaram as trombetas; ouvindo o povo o sonido da
      trombeta, deu um grande brado, e o muro caiu rente com o chão, e o povo subiu à cidade,
      cada qual para o lugar que lhe ficava defronte, e tomaram a cidade: E destruíram
      totalmente, ao fio da espada, tudo quanto havia na cidade, homem e mulher, menino e
      velho, bois, ovelhas e jumentos.

A Bíblia, portanto, é prova irrefutável de que até mesmo os israelitas (descendentes de Jacó,
cognominado Israel) da época do êxodo foram invasores de uma terra que lhes fora prometida pelo
irascível Senhor Jeová, às custas do sangue dos que lá residiam, demonstrando a ignorância
política e religiosa do representante israelense na ONU.

Numa comparação escrita por um escritor, sobre o “presente” sionista da Grã-Bretanha aos judeus,
que lhes entregou a Palestina, o que por direito nem lhes pertencia, pode-se fazer a comparação
dos Estados Unidos entregarem Porto Rico a alguma minoria, não desejada pelos porto-riquenhos.
Se forem alegados motivos históricos, devemos temer, para o futuro, um ressurgimento, por
exemplo da Macedônia, com seu povo querendo de volta as terras conquistadas por Alexandre. Ou
os italianos quererem de volta as terras que possuíam no tempo de Julio César.

Outro lado da questão, pouco conhecida das pessoas, é que é preciso garantir o aumento
populacional de Israel; de que maneira? Quem responde é o livro La Sucia História de la Liga
Antidifamacion de B’ nai B’ rith (A Suja História da Liga Antidifamação de B’ nai B’ rith) que, na
quarta capa fala o que segue:
                                                       A Liga Antidifamação (Antidefamation League –
                                                       ADL) de B’ nai B’ rith se faz passar por
                                                       organização benfeitora e defensora dos judeus,
                                                       mas em realidade é uma loja maçônica com uma
                                                       larga história de atividades criminais e traidoras.
                                                       Este livro dará ao leitor uma idéia muito mais clara
                                                       das verdadeiras atividades da ADL, cujo propósito
                                                       essencial é destruir as instituições vitais do Estado
                                                       nacional: a Igreja, a educação pública, o sistema
                                                       judicial, as Forças Armadas e a economia
                                                       produtiva.

                                                       É importante que os cidadãos iberoamericanos
                                                       conheçam a suja história da Liga Antidifamação
                                                       de B’ nai B’ rith (Filhos da Aliança) e atuem para
                                                       denunciar e deter suas atividades anti-nacionais. O
                                                       feito de que este organismo siga existindo
                                                       internacionalmente representa uma ameaça para a
                                                       segurança de todo o continente.


Nas páginas 94-96, o livro comenta:

      Segundo os jornalistas Rowland Evans e Robert Novak, em 23 de janeiro de 1989 [Edgar]
      Bronfman sediou em seu apartamento de luxo em Nova York uma reunião secreta para
      forjar o que os jornalistas apelidaram de acordo “judeus por grãos” entre a União Soviética e
      Israel. Presente na reunião estava Dwayne Andreas, presidente do cartel graneleiro Archer
      Daniels Midland, antigo aliado e apoio da ADL. O Wall Street Journal chamava Andreas de
      “o amigo mais íntimo de Gorbachov no Ocidente”. O acordo Bronfman–Andreas era
      simples: em troca de imensas quantidades de grãos baratíssimas de ADM (Archer Daniels
      Midland) e outros cartéis de grãos dos Estados Unidos, o governo soviético permitia o
      êxodo massivo de judeus soviéticos a Israel.

      Esta era a versão atualizada do caso de espionagem de [Jonathan] Pollard, no qual
      segredos militares dos Estados Unidos eram trocados por migração controlada de judeus da
União Soviética a Israel. O denominador comum de ambas ações era o papel protagônico da
ADL.

Como parte do acordo Bronfman–Andreas, a KGB se aquadrilhou com o Congresso
Mundial Judaico de Bronfman e a ADL para provocar uma ruptura diplomática entre o
governo de Reagan e o presidente austríaco Kurt Waldheim, ex-secretário geral das Nações
Unidas. A KGB eleborou provas falsas, que a ADL e o Congresso Mundial Judaico
encarregaram-se de difundir, de que Waldheim havia sido um destacado criminoso de guerra
nazi durante a Segunda Guerra Mundial.

O propósito da campanha de difamação era eliminar a Áustria como estação de passagem
dos judeus soviéticos que iam para o Ocidente. No passado, uma vez que os judeus
soviéticos pisavam solo austríaco, era-lhes outorgado condição de refugiados políticos que
lhes permitia residência no país que escolhessem. A maioria permanecia na Europa
ocidental ou ia para os Estados Unidos. Fechada a Áustria, Bronfman e Gorbachov
elaboraram rotas alternativas através dos países do Pacto de Varsóvia e ao longo
programaram vôos diretos da União Soviética a Israel, para assegurar que os refugiados
soviéticos não pudessem escolher onde viver.

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Disputa histórica entre Israel e Palestina

  • 1. Recebi recentemente de um amigo um e-mail intitulado Como iniciar um discurso inteligente... que, a despeito do título, demonstra total ignorância sobre fatos históricos, como será demonstrado por mim em seguida ao tal “inteligente discurso” que segue abaixo: Como iniciar um discurso inteligente... Um exemplo de oratória e habilidade política, ocorrido recentemente na ONU, fez sorrir toda a comunidade mundial ali presente. Falava o representante de Israel na ONU: Antes de começar o meu discurso, quero contar-lhes algo inédito sobre Moisés ... (todos ficaram muito curiosos)... quando Moisés golpeou a rocha com seu cajado e dela saiu água, pensou imediatamente": “Que boa oportunidade para tomar um banho!”. Tirou a roupa, deixou-a junto da pedra e entrou n´água. Quando acabou de banhar-se e quis vestir-se, sua roupa tinha sumido! Os palestinos haviam-na roubado!!!" Um representante da Palestina de pronto levantou-se furioso e bradou: "Que mentira boba e descabida!...nem havia palestinos naquela época!!!" O representante de Israel então sorriu e afirmou: "Muito bem...então, agora que ficou bem claro quem chegou primeiro a este território e quem foram os invasores, posso enfim começar o meu discurso..." Afinal de contas, com quem está a razão sobre esta histórica disputa? A resposta imparcial para dito dilema encontra-se com os próprios judeus pois, na Bíblia, nos Salmos de Davi, encontra-se em Salmos 80:8: Trouxeste do Egito uma videira; expulsaste as nações, e a plantaste. Quais as nações expulsas pela videira que Moisés trouxe do Egito para a terra prometida de Canaã? A resposta encontra-se em Êxodo 33: 1-3:
  • 2. Disse mais o Senhor a Moisés: Vai, sobe daqui, tu e o povo que fizeste subir da terra do Egito, para a terra a respeito da qual jurei a Abraão, a Isaque, e a Jacó, dizendo: à tua descendência a darei. E enviarei um anjo adiante de ti (e lançarei fora os cananeus, e os amorreus, e os heteus, e os perizeus, e os heveus, e os jebuseus), para uma terra que mana leite e mel; Embora Moisés tenha guiado o êxodo israelita do Egito, ele próprio não expulsou as nações que lá residiam; ele não tinha autorização do Senhor para cruzar o Jordão; chegado ao Jordão, Moisés passou o comando para Josué que executou a expulsão dos povos e a tomada de posse da forma como aconteceu com Jericó, como descrito em Josué 6: 20-21: Gritou, pois, o povo, e os sacerdotes tocaram as trombetas; ouvindo o povo o sonido da trombeta, deu um grande brado, e o muro caiu rente com o chão, e o povo subiu à cidade, cada qual para o lugar que lhe ficava defronte, e tomaram a cidade: E destruíram totalmente, ao fio da espada, tudo quanto havia na cidade, homem e mulher, menino e velho, bois, ovelhas e jumentos. A Bíblia, portanto, é prova irrefutável de que até mesmo os israelitas (descendentes de Jacó, cognominado Israel) da época do êxodo foram invasores de uma terra que lhes fora prometida pelo irascível Senhor Jeová, às custas do sangue dos que lá residiam, demonstrando a ignorância política e religiosa do representante israelense na ONU. Numa comparação escrita por um escritor, sobre o “presente” sionista da Grã-Bretanha aos judeus, que lhes entregou a Palestina, o que por direito nem lhes pertencia, pode-se fazer a comparação dos Estados Unidos entregarem Porto Rico a alguma minoria, não desejada pelos porto-riquenhos. Se forem alegados motivos históricos, devemos temer, para o futuro, um ressurgimento, por exemplo da Macedônia, com seu povo querendo de volta as terras conquistadas por Alexandre. Ou os italianos quererem de volta as terras que possuíam no tempo de Julio César. Outro lado da questão, pouco conhecida das pessoas, é que é preciso garantir o aumento populacional de Israel; de que maneira? Quem responde é o livro La Sucia História de la Liga Antidifamacion de B’ nai B’ rith (A Suja História da Liga Antidifamação de B’ nai B’ rith) que, na quarta capa fala o que segue: A Liga Antidifamação (Antidefamation League – ADL) de B’ nai B’ rith se faz passar por organização benfeitora e defensora dos judeus, mas em realidade é uma loja maçônica com uma larga história de atividades criminais e traidoras. Este livro dará ao leitor uma idéia muito mais clara das verdadeiras atividades da ADL, cujo propósito essencial é destruir as instituições vitais do Estado nacional: a Igreja, a educação pública, o sistema judicial, as Forças Armadas e a economia produtiva. É importante que os cidadãos iberoamericanos conheçam a suja história da Liga Antidifamação de B’ nai B’ rith (Filhos da Aliança) e atuem para denunciar e deter suas atividades anti-nacionais. O feito de que este organismo siga existindo internacionalmente representa uma ameaça para a segurança de todo o continente. Nas páginas 94-96, o livro comenta: Segundo os jornalistas Rowland Evans e Robert Novak, em 23 de janeiro de 1989 [Edgar] Bronfman sediou em seu apartamento de luxo em Nova York uma reunião secreta para forjar o que os jornalistas apelidaram de acordo “judeus por grãos” entre a União Soviética e Israel. Presente na reunião estava Dwayne Andreas, presidente do cartel graneleiro Archer Daniels Midland, antigo aliado e apoio da ADL. O Wall Street Journal chamava Andreas de “o amigo mais íntimo de Gorbachov no Ocidente”. O acordo Bronfman–Andreas era simples: em troca de imensas quantidades de grãos baratíssimas de ADM (Archer Daniels Midland) e outros cartéis de grãos dos Estados Unidos, o governo soviético permitia o êxodo massivo de judeus soviéticos a Israel. Esta era a versão atualizada do caso de espionagem de [Jonathan] Pollard, no qual segredos militares dos Estados Unidos eram trocados por migração controlada de judeus da
  • 3. União Soviética a Israel. O denominador comum de ambas ações era o papel protagônico da ADL. Como parte do acordo Bronfman–Andreas, a KGB se aquadrilhou com o Congresso Mundial Judaico de Bronfman e a ADL para provocar uma ruptura diplomática entre o governo de Reagan e o presidente austríaco Kurt Waldheim, ex-secretário geral das Nações Unidas. A KGB eleborou provas falsas, que a ADL e o Congresso Mundial Judaico encarregaram-se de difundir, de que Waldheim havia sido um destacado criminoso de guerra nazi durante a Segunda Guerra Mundial. O propósito da campanha de difamação era eliminar a Áustria como estação de passagem dos judeus soviéticos que iam para o Ocidente. No passado, uma vez que os judeus soviéticos pisavam solo austríaco, era-lhes outorgado condição de refugiados políticos que lhes permitia residência no país que escolhessem. A maioria permanecia na Europa ocidental ou ia para os Estados Unidos. Fechada a Áustria, Bronfman e Gorbachov elaboraram rotas alternativas através dos países do Pacto de Varsóvia e ao longo programaram vôos diretos da União Soviética a Israel, para assegurar que os refugiados soviéticos não pudessem escolher onde viver.