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Instrumentos de medidas
        Elétricas
Introdução
• Os instrumentos elétricos empregados na medição
  das grandezas elétricas apresentam um conjunto
  móvel que é deslocado aproveitando um dos
  efeitos da corrente elétrica;
• Preso a um conjunto móvel, está um ponteiro que
  se desloca na frente de uma escala graduada de
  valores da grandeza que o instrumento é
  destinado a medir.
• Os instrumentos mais utilizados em medidas
  elétricas são os instrumentos de Bobina Móvel Imã
  Permanente (BMIP) e os de Ferro Móvel (FM).
Campo Magnético
Regra da Mão Direita
Regra da Mão Direita
• Dispondo o polegar da mão direita ao longo do
  condutor, no sentido da corrente, o dedo
  indicador no sentido do campo e o "maior de
  todos" o dedo que indica o sentido da força.
Magnetização
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• No caso dos instrumentos analógicos a
  base de seu funcionamento é um
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  chamado de Galvanômetro de Bobina
  Móvel     ou     Galvanômetro      de
  D'Arsonval, o qual consiste de uma
  bobina que pode ser movimentada e
  que está colocada entre os pólos de
  um imã.
Instrumento de Bobina Móvel
      Imã Permanente
Galvanômetro – Partes Principais
• Imã permanente de peças polares cilíndricas,
  fornecendo no entreferro uma indução magnética
  de cerca de 0,125 Wb/m2;
• Núcleo cilíndrico de ferro doce, com a finalidade
  de tornar radiais as linhas de fluxo magnético.
• Quadro retangular de metal condutor, em geral
  feito de alumínio, com a finalidade de servir de
  suporte à bobina e produzir amortecimento por
  corrente de Foucault (corrente parasita).
• Bobina de fio de cobre, enrolada sobre o quadro
  de alumínio, por onde circulará a corrente a
  medir.
Instrumento de Bobina Móvel
      Imã Permanente
Bobina Móvel
• Quando um condutor é percorrido por uma
  corrente I, na presença de um campo magnético
  (B), fica submetido a uma força F cujo sentido é
  dado pela regra da mão direita, e cujo módulo é
  dado por : F = B.I.L.sen(α);
• onde L é o comprimento do condutor sob a ação
  do campo magnético B, e α é o angulo entre B e
  a direção I.L no espaço.
Bobina Móvel
• Assim a corrente I a medir, ao percorrer a
  bobina B vai dar origem às forças F.
• Deste modo, percebe-se que se a corrente I
  mudar de sentido, F também mudará de sentido,
  fazendo com que o ponteiro se desloque no
  sentido de 0 para 1 ou no sentido de 0 para 2.
• Se I mudar de sentido muito rapidamente, as
  forças F mudarão também de sentido, mas o
  conjunto mecânico não acompanhará essa
  mudança, devido à sua inércia, ou seja, o
  sistema não serve para medidas na freqüência
  industrial (50- 60 Hz).
Bobina Móvel – Vantagens
• Baixo consumo próprio.
• Alta sensibilidade.
• Uniformidade da escala e possibilidade de
  escalas bastante amplas.
• A possibilidade de um simples instrumento ser
  utilizado com “Shunts” e resistores série
  apropriados, para cobrir uma ampla gama de
  correntes e tensões.
• Livre de erros devido à histerese e campos
  magnéticos externos.
Bobina Móvel – Vantagens
• Amortecimento perfeito, simplesmente obtido
  por correntes parasitas no metal (carretel de
  alumínio), que suporta e forma a bobina móvel.
• Excelente precisão.
• Escala Uniforme.
Bobina Móvel – Desvantagens
•   Só são usados em corrente contínua.
•   São instrumentos polarizados.
•   Construção complexa e sensível.
•   Devido a sua alta sensibilidade, danifica-se
    muito rapidamente, caso não seja utilizado com
    muito cuidado.
Galvanômetro – Ferro Móvel
• Também      conhecidos como        instrumentos
  ferromagnéticos ou eletromagnéticos.
• O seu princípio de funcionamento é baseado na
  ação do campo magnético, criado pela corrente
  a medir percorrendo uma bobina fixa, sobre uma
  peça de ferro doce móvel.
• Existem dois tipos de instrumentos básicos:
• Instrumento de “atração” ou de “núcleo
  mergulhador”;
• Instrumento de “repulsão” ou de “palheta móvel”.
Galvanômetro – Ferro Móvel
• A corrente I circulando pela bobina fixa,
  faz surgir um campo magnético que atrai o
  núcleo de ferro doce, dando uma leitura
  proporcional a corrente circulante.
• A figura a seguir representa de forma
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  móvel:
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  acoplada ao ponteiro.
Galvanômetro – Ferro Móvel
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• Quando colocado no interior de uma
  bobina duas laminas de ferro, com a
  passagem da corrente elétrica, as duas
  lâminas terão identidade de polarização,
  isto é, haverá formação de pólos iguais
  nos seus extremos.
• Portanto, as duas lâminas terão a repelir-
  se, uma vez que, pela lei de atração e
  repulsão, pólos iguais se repelem.
Galvanômetro – Ferro Móvel
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• Note que quando a corrente elétrica circula
  pela bobina A, será formada um campo
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  C.
• Como estas placas estão alinhadas na
  mesma direção, elas se magnetizarão com
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  afastar (repulsão) da placa fixa B,
  arrastando consigo o ponteiro.
Galvanômetro – Ferro Móvel
Galvanômetro – Ferro Móvel
• O afastamento da placa móvel C da placa
  fixa B será maior ou menor, de acordo
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  • 2. Introdução • Os instrumentos elétricos empregados na medição das grandezas elétricas apresentam um conjunto móvel que é deslocado aproveitando um dos efeitos da corrente elétrica; • Preso a um conjunto móvel, está um ponteiro que se desloca na frente de uma escala graduada de valores da grandeza que o instrumento é destinado a medir. • Os instrumentos mais utilizados em medidas elétricas são os instrumentos de Bobina Móvel Imã Permanente (BMIP) e os de Ferro Móvel (FM).
  • 4. Regra da Mão Direita
  • 5. Regra da Mão Direita • Dispondo o polegar da mão direita ao longo do condutor, no sentido da corrente, o dedo indicador no sentido do campo e o "maior de todos" o dedo que indica o sentido da força.
  • 7. Galvanômetro • No caso dos instrumentos analógicos a base de seu funcionamento é um medidor de correntes muito baixas chamado de Galvanômetro de Bobina Móvel ou Galvanômetro de D'Arsonval, o qual consiste de uma bobina que pode ser movimentada e que está colocada entre os pólos de um imã.
  • 8. Instrumento de Bobina Móvel Imã Permanente
  • 9. Galvanômetro – Partes Principais • Imã permanente de peças polares cilíndricas, fornecendo no entreferro uma indução magnética de cerca de 0,125 Wb/m2; • Núcleo cilíndrico de ferro doce, com a finalidade de tornar radiais as linhas de fluxo magnético. • Quadro retangular de metal condutor, em geral feito de alumínio, com a finalidade de servir de suporte à bobina e produzir amortecimento por corrente de Foucault (corrente parasita). • Bobina de fio de cobre, enrolada sobre o quadro de alumínio, por onde circulará a corrente a medir.
  • 10. Instrumento de Bobina Móvel Imã Permanente
  • 11. Bobina Móvel • Quando um condutor é percorrido por uma corrente I, na presença de um campo magnético (B), fica submetido a uma força F cujo sentido é dado pela regra da mão direita, e cujo módulo é dado por : F = B.I.L.sen(α); • onde L é o comprimento do condutor sob a ação do campo magnético B, e α é o angulo entre B e a direção I.L no espaço.
  • 12. Bobina Móvel • Assim a corrente I a medir, ao percorrer a bobina B vai dar origem às forças F. • Deste modo, percebe-se que se a corrente I mudar de sentido, F também mudará de sentido, fazendo com que o ponteiro se desloque no sentido de 0 para 1 ou no sentido de 0 para 2. • Se I mudar de sentido muito rapidamente, as forças F mudarão também de sentido, mas o conjunto mecânico não acompanhará essa mudança, devido à sua inércia, ou seja, o sistema não serve para medidas na freqüência industrial (50- 60 Hz).
  • 13. Bobina Móvel – Vantagens • Baixo consumo próprio. • Alta sensibilidade. • Uniformidade da escala e possibilidade de escalas bastante amplas. • A possibilidade de um simples instrumento ser utilizado com “Shunts” e resistores série apropriados, para cobrir uma ampla gama de correntes e tensões. • Livre de erros devido à histerese e campos magnéticos externos.
  • 14. Bobina Móvel – Vantagens • Amortecimento perfeito, simplesmente obtido por correntes parasitas no metal (carretel de alumínio), que suporta e forma a bobina móvel. • Excelente precisão. • Escala Uniforme.
  • 15. Bobina Móvel – Desvantagens • Só são usados em corrente contínua. • São instrumentos polarizados. • Construção complexa e sensível. • Devido a sua alta sensibilidade, danifica-se muito rapidamente, caso não seja utilizado com muito cuidado.
  • 16. Galvanômetro – Ferro Móvel • Também conhecidos como instrumentos ferromagnéticos ou eletromagnéticos. • O seu princípio de funcionamento é baseado na ação do campo magnético, criado pela corrente a medir percorrendo uma bobina fixa, sobre uma peça de ferro doce móvel. • Existem dois tipos de instrumentos básicos: • Instrumento de “atração” ou de “núcleo mergulhador”; • Instrumento de “repulsão” ou de “palheta móvel”.
  • 17. Galvanômetro – Ferro Móvel • A corrente I circulando pela bobina fixa, faz surgir um campo magnético que atrai o núcleo de ferro doce, dando uma leitura proporcional a corrente circulante. • A figura a seguir representa de forma esquemática um instrumento de ferro móvel: • A) representa a bobina magnetizante; • B) representa a placa de ferro fixa; • representa a placa de ferro móvel, acoplada ao ponteiro.
  • 19. Galvanômetro – Ferro Móvel • Quando colocado no interior de uma bobina duas laminas de ferro, com a passagem da corrente elétrica, as duas lâminas terão identidade de polarização, isto é, haverá formação de pólos iguais nos seus extremos. • Portanto, as duas lâminas terão a repelir- se, uma vez que, pela lei de atração e repulsão, pólos iguais se repelem.
  • 21. Galvanômetro – Ferro Móvel • Note que quando a corrente elétrica circula pela bobina A, será formada um campo magnético, que magnetizará as placas B e C. • Como estas placas estão alinhadas na mesma direção, elas se magnetizarão com pólos iguais. • Por isso a placa móvel C tenderá se afastar (repulsão) da placa fixa B, arrastando consigo o ponteiro.
  • 23. Galvanômetro – Ferro Móvel • O afastamento da placa móvel C da placa fixa B será maior ou menor, de acordo com o valor da corrente que estiver circulando pela bobina. • Os instrumentos de medida elétrica tipo ferro móvel funcionam tanto em corrente contínua como em corrente alternada.