1. GEOGRAFIA M.14
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Abertura:
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A tradição moderna na China antiga
A tradição moderna na China antiga
DO EDITOR
PALAVRA
ÁSIA: EXTREMO ORIENTE E SUDESTE ASIÁTICO
OCEANIA E REGIÕES POLARES
Capítulo 1:
Capítulo 1:
Extremo Oriente: China e Mongólia
Extremo Oriente: China e Mongólia
Capítulo 2: Extremo Oriente: Japão,
Capítulo 2: Extremo Oriente:
Coreia do Norte, Coreia do Sul e Taiwan
Coreia
Norte, Coreia do Sul e Taiwan
Capítulo 3:
Capítulo 3:
Sudeste asiático
Sudeste asiático
Capítulo 4:
Capítulo 4:
Oceania e regiões polares
Oceania
polares
Resolução dos exercícios
Resolução dos exercícios
Multimídia
Vídeo:
Vídeo:
Hiroshima
Hiroshima
Vídeo:
A Guerra do Vietnã
A Guerra do Vietnã
Vídeo:
Vídeo:
A Guerra da Coreia
A Guerra da Coreia
X
SAIR
2. A tradição moderna na China antiga
X SAIR
SAIR
TIBOR BOGNÁR/CORBIS/LATINSTOCK
KEREN SU/CORBIS/LATINSTOCK
5. China
Com 1,3 bilhão de habitantes, é o país mais populoso
do mundo e o terceiro em dimensões territoriais.
Politicamente, exerce papel de grande potência,
com um dos maiores dispositivos militares do planeta.
XIE GUANG HUI/REDLINK/CORBIS/LATINSTOCK
Cada trecho de terra
passível de ser utilizado,
ainda que de acesso
difícil, é cultivado com a
máxima intensidade que o
clima e o solo permitem.
1 Extremo Oriente: China e Mongólia
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6. O território
China
Leste: núcleo de
civilização do país
Oeste − “regiões de
fronteira”: território inóspito
e esparsamente povoado
Concentra a maioria
da população e a
produção agrícola
e industrial.
Abriga as principais minorias
étnicas. Valorizada por suas
riquezas minerais.
1 Extremo Oriente: China e Mongólia
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7. O território
O núcleo do território chinês é dominado por rios
e planícies.
JULIA WATERLOW/CORBIS/LATINSTOCK
O rio Amarelo
é um dos eixos
ao longo dos quais
se estendeu a
civilização chinesa.
1 Extremo Oriente: China e Mongólia
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8. A herança histórica
Os chineses Construíram suas primeiras cidades há mais
de 4 mil anos e inventaram o arado de ferro, o papel, a
bússola etc.
A trajetória da China é narrada por meio de dinastias
que se sucedem desde o ano 200 antes da era cristã.
A partir do século XIX, defrontou-se com a superioridade
econômica, tecnológica e militar das potências ocidentais.
A derrota para os britânicos nas Guerras do Ópio (18391842 e 1858-1860) reduziram o país à condição colonial.
Em 1949, comunistas liderados por Mao Tse-tung tomaram
o poder e proclamaram a República Popular da China.
1 Extremo Oriente: China e Mongólia
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9. THE BRIDGEMAN ART LIBRARY/KEYSTONE
LIU LI
QUN/
CORB
IS/LA
TI N
STOCK
A herança histórica
Bússola chinesa antiga
Cartaz de 1973 do Partido
Comunista Chinês
1 Extremo Oriente: China e Mongólia
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10. JOSÉ FUSTE RAGA/IMAGEPLUS
Crescimento econômico
O grande crescimento econômico chinês das últimas décadas fez surgir áreas extremamente
modernas, como a cidade de Guangzhou.
1 Extremo Oriente: China e Mongólia
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12.
A maioria dos habitantes se mantém à margem de
qualquer religião organizada com base em práticas
regulares, como o cristianismo ou o islamismo.
Os cultos tradicionais
variam conforme a
localidade e foram
preservados.
Há alta proporção de
ateus.
O misticismo dos
chineses é marcado
pela mistura entre o
confucionismo, o
taoismo e o budismo.
Buda
1 Extremo Oriente: China e Mongólia
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LYNN WATSON/SHUTTERSTOCK IMAGES
Religião
14. Ambiente
No leste do país, a atmosfera apresenta altos
índices de poluição.
Calcula-se que até 2025 as emissões chinesas de
dióxido de enxofre serão superiores às de todo o
restante do planeta.
Mais da metade da rede fluvial chinesa se
encontra seriamente poluída – 80% dos resíduos
industriais são jogados nos rios, sem tratamento
prévio.
1 Extremo Oriente: China e Mongólia
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15. SAMDCRUZ/SHUTTERSTOCK IMAGES
A questão do Tibete
Em 1720, o Tibete se tornou um
protetorado da China.
No século XIX, o país recuperou
sua independência, mas em 1908
foi incorporado ao território chinês.
Com a revolução comunista
na China, em 1949, tropas
chinesas enviadas para implantar o
novo regime não levaram em conta
as tradições religiosas tibetanas.
Em 1959, eclodiu uma rebelião
contra o domínio chinês; foram
mortos mais de 100 mil tibetanos.
A “questão do Tibete” permanece
até hoje.
1 Extremo Oriente: China e Mongólia
Protesto a favor da salvação do Tibete,
Vancouver, Canadá
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16. A questão do Tibete
China:
geopolítica
1 Extremo Oriente: China e Mongólia
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17. Mongólia, desértica e isolada
Um dos países mais isolados do mundo e com a
população mais esparsa.
Três quartos dos 2,4 milhões de mongóis são pastores
nômades e a proporção entre cabeças de gado e seres
humanos é de 12 para 1.
O ambiente se caracteriza pela escassez de água e pelas
temperaturas extremas.
Os poucos rios fluem em direção ao norte, permanecendo
congelados durante vários meses.
A maior parte do território se divide em estepes
e desertos, entre os quais se destaca o de Gobi.
1 Extremo Oriente: China e Mongólia
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19. Japão
Rico, urbanizado e densamente povoado, é o país mais
desenvolvido da Ásia.
Derrotado na Segunda Guerra Mundial, reergueu-se
rapidamente e alcançou, no fim da década de 1960,
posição de liderança mundial em tecnologia, indústria,
comércio e finanças.
Dependente de alimentos, matérias-primas e fontes
de energia importadas. Essa deficiência, somada ao
envelhecimento da população em consequência dos
baixos índices de natalidade, impõe limites à
expansão da influência política e econômica do país
no cenário global.
2 Extremo Oriente: Japão, Coreia do Norte, Coreia do
Sul e Taiwan
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20. JEAN-MARC CHARLES/IMAGEPLUS
Território
Núcleo da maior megalópole do mundo, com cerca de 35 milhões de habitantes,
Tóquio é a capital do Japão desde o início do século XVII.
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Sul e Taiwan
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21. História
Os primeiros habitantes do Japão foram os ainus. Esse povo,
de procedência desconhecida, foi deslocado por sucessivas ondas
migratórias vindas da China e da Coreia a partir do século V a.C.
Os novos habitantes se organizaram em clãs,
unidades autônomas similares aos feudos europeus.
A unificação do país teve início no século VII da era cristã.
Os japoneses se libertaram da tutela chinesa e nomearam
um imperador.
O controle das terras ficou
nas mãos dos samurais.
O sistema imperial
desmoronou no fim
do século XII, quando
o Japão passou a ser
governado pelo xogum.
Ainus
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Sul e Taiwan
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GAVIN HELLIER/CORBIS/LATINSTOCK
22. História: O ataque atômico à Terra do Sol nascente
A partir do século XVI, os xoguns fecharam o Japão ao comércio
com o mundo exterior.
Pouco depois, o imperador Meiji iniciou a modernização da
economia e da sociedade nos moldes ocidentais.
Durante a Segunda Guerra Mundial, aliou-se à Alemanha e à
Itália. Em 1941, iniciou o conflito com os EUA ao atacar a base
americana de Pearl Harbor, no Havaí.
Rendeu-se em 1945 depois da destruição de Hiroshima e
Nagasaki por bombas atômicas.
Tropas dos EUA ocuparam o país até 1952 e reorganizaram as
instituições japonesas em bases democráticas.
Hiroshima
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Duração: 1min04s
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Sul e Taiwan
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23. “Milagre” econômico
SEBUN PHOTO/GETTY IMAGES
Ao final da Segunda Guerra Mundial, a sociedade japonesa
estava à beira do colapso. Os desempregados eram mais de 10
milhões, num contexto de inflação descontrolada. Mas a
reconstrução da base industrial do país foi rápida e, entre 1950
e 1973, o PIB cresceu à média de 10,5%.
Navio em Yokohama
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Sul e Taiwan
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25. Religião
No Japão há uma convivência pacífica entre o xintoísmo
e o budismo, encarados pela maioria dos fiéis como
peças complementares da relação com o divino.
SYLVAIN
Cerimônia em
santuário xintoísta na
cidade de Ibusuki
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Sul e Taiwan
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26. A divisão das Coreias
Divisão territorial entre EUA e URSS
República Popular
Democrática da
Coreia do Norte
(URSS)
JO YONG-HAK/REUTERS/LATINSTOCK
A República da
Coreia do Sul
(EUA)
1950: invasão da Coreia do Sul
pela Coreia do Norte
1953: acordo de paz que
restabeleceu as antigas fronteiras.
Zona Desmilitarizada (2008)
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Sul e Taiwan
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27. A Guerra da Coreia
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Duração: 3min24s
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Sul e Taiwan
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28. XINHUA, GONG YIDONG/AP PHOTO/IMAGEPLUS
Coreia do Norte
Na Coreia do Norte são aceitas apenas manifestações políticas a favor do governo. Ato reúne
cerca de 1 milhão de pessoas (2003).
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Sul e Taiwan
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29. P. NARAYAN/IMAGEPLUS
Coreia do Sul
Seul, capital da industrializada Coreia do Sul, é uma cidade com cerca de 9,5
milhões de habitantes.
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Sul e Taiwan
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30. Taiwan, a “outra China”
Uma das regiões mais densamente povoadas do mundo,
com 22 milhões de habitantes concentrados numa área
de 380 km, no sentido norte-sul, por 160 km, na maior
distância leste-oeste.
Integrante dos “Tigres Asiáticos”
Com apoio americano, urbanizou-se sob o impulso de
indústrias de alta tecnologia e tem se sobressaído desde
o fim da década de 1980 na produção de computadores
e outros equipamentos eletrônicos.
Promoveu uma reforma agrária, com ampla distribuição
de terras aos camponeses.
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Sul e Taiwan
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31. Trajetória histórica
Sempre esteve ligada à China, mas ao longo do tempo
foi dominada por invasores de variadas procedências.
Como resultado da derrota da China na Guerra
Sino-Japonesa (1894-1895), a ilha foi entregue ao
Japão, que manteve seu domínio até 1945.
Em 1949, o governo nacionalista chinês, apoiado pelos
EUA transferiu-se com armas e bagagens para Taiwan.
Cerca de 2 milhões de chineses acompanharam o líder
nacionalista Chiang Kai-shek, que estabeleceu em
Taiwan seu governo no exílio.
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Sul e Taiwan
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32. O impasse geopolítico
Com a abertura da China ao capitalismo, criaram-se vínculos
econômicos cada vez mais fortes entre os empresários da ilha
e do continente.
Milhares de empresas taiwanesas se instalaram em território
continental chinês e a reunificação dos dois países voltou a
fazer parte da agenda política.
Esse impulso se choca com o sentimento autonomista das
novas gerações de taiwaneses que, nascidos após 1949,
desejam a plena independência do país.
A expressiva votação obtida pelos políticos autonomistas nas
eleições nacionais provoca inquietação entre as autoridades da
China continental.
A posição oficial da República Popular da China é a de que uma
eventual declaração de independência de Taiwan será
respondida com intervenção militar.
2 Extremo Oriente: Japão, Coreia do Norte, Coreia do
Sul e Taiwan
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SAIR
35. LEONG YEW WAH/IMAGEPLUS
Características físicas
JANE SWEENEY/JAI/CORBIS/LATINSTOCK
A maior parte da população de Mianmar vive da
agricultura. Aldeia à beira do lago Inle
A exploração de petróleo na Malásia
é controlada pela estatal Petronas.
Na foto, o Petronas Twin Towers,
na capital, Kuala Lumpur.
3 Sudeste asiático
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36. Formação histórica
A civilização indiana teve importante papel no
desenvolvimento cultural do sudeste asiático.
Desde o século VI a.C. comerciantes indianos percorreram
as costas de Mianmar, da península Malaia e do oeste da
Indonésia. Disseminaram a religião hinduísta e os padrões
culturais, sociais e políticos da Índia.
No século XV, o
islamismo se implantou
em quase toda a atual
Indonésia, deixando
apenas Bali com
maioria hinduísta.
BRUNO
Borobudur, formado por uma
construção central cercada por
72 estátuas de Buda.
3 Sudeste asiático
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37. Formação histórica
A presença europeia no sudeste asiático teve como marco
inicial a tomada de Málaca, na atual Malásia, pelos
portugueses, em 1511.
A região permaneceu imune à influência ocidental até o
século XIX, com exceção do arquipélago das Filipinas.
A expansão colonial do Ocidente só ocorreu no início do
século XIX.
Parque Arqueológico de Angkor
3 Sudeste asiático
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SAIR
GOTIN MICHEL/IMAGEPLUS
38.
Durante a Revolução Industrial, o sudeste asiático passou a
ser cobiçado como fornecedor de matérias-primas e
promissor mercado para o consumo.
Entre 1820 e 1870, quase toda a região esteve sob o
domínio de potências europeias.
O jugo colonial alterou profundamente a estrutura social e
econômica do sudeste asiático.
Os povos só conquistaram a independência após a Segunda
Guerra Mundial.
Manifestação contra exercícios militares
conjuntos entre os exércitos filipinos e
americanos (2009)
3 Sudeste asiático
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DENNIS M. SABANGAN/CORBIS/LATINSTOCK
Formação histórica
39. As guerras no Vietnã e no Camboja
Após a vitória dos guerrilheiros comunistas de Ho Chi Minh, em
1954, sobre a França, o Vietnã foi dividido em duas metades:
Norte: governo
comunista
Sul: governo
pró-capitalista
A recusa do governo sul-vietnamita em realizar eleições para a
reunificação do país, conforme os acordos de 1954, levou à
rebelião de guerrilheiros comunistas no sul.
Início da Guerra do Vietnã
(1959-1975)
3 Sudeste asiático
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40. As guerras no Vietnã e no Camboja
Os EUA apoiaram o Vietnã do Sul em 1961 e, quatro
anos depois, bombardearam o Vietnã do Norte.
Em 1975, as tropas dos EUA se retiraram e as
tropas do Vietnã do Norte ocuparam Saigon, a capital
sul-vietnamita, que passou a se chamar Ho Chi Minh.
O país foi reunificado sob o regime comunista.
3 Sudeste asiático
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41. A Guerra do Vietnã
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Duração: 1min25s
3 Sudeste asiático
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42. As guerras no Vietnã e no Camboja
Durante a Guerra do Vietnã, um conflito paralelo se
desenvolveu no vizinho Camboja.
Desde a década de 1960, a organização comunista Khmer
Vermelho lutava contra a monarquia chefiada pelo rei
Norodom Sihanouk.
Na década de 1970, a força aérea americana iniciou
intensos bombardeios no país, levando à queda de
Sihanouk e sua substituição por um general aliado aos EUA,
Lon Nol.
Sem apoio popular, Lon Nol foi derrotado pelo Khmer
Vermelho, que tomou a capital em 1975 e aliou-se à China.
Em 1978, o Camboja foi invadido pelo Vietnã, que depôs o
regime do Khmer Vermelho e instalou no poder um grupo
de dissidentes cambojanos.
As tropas vietnamitas permaneceram no país até 1989.
3 Sudeste asiático
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43. População
O sudeste asiático passou por um crescimento
demográfico vertiginoso nas três primeiras décadas
após a Segunda Guerra Mundial.
Melhoria das
condições sanitárias
Declínio da
mortalidade infantil
Auxílio à gestação e à
nutrição das crianças
Aumento da
expectativa de vida
A explosão demográfica começou a
ser revertida na década de 1970.
3 Sudeste asiático
Planejamento
familiar
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45. Economia
O domínio do sudeste asiático por potências coloniais
europeias a partir do século XIX determinou que todos
os países da região se especializassem na exportação de
produtos primários.
O arroz é o principal produto em Mianmar, Tailândia
e Camboja.
A Malásia e o Vietnã se especializaram, durante
o período colonial, na produção de borracha.
A Indonésia se destacou pela exploração do petróleo,
feita até a quase total exaustão das reservas do país,
na década de 1970.
3 Sudeste asiático
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46. Economia
Uma exceção é Cingapura, cidade-Estado que, após sua
independência, em 1965, voltou-se para a exportação de
produtos industriais sofisticados.
Em menos de duas décadas, o país se tornou um dos
mais ricos do mundo.
Atualmente
70% do PIB de
Cingapura vem
dos serviços e
27% da
indústria.
ROSLAN RAHMAN/AFP/GETTY IMAGES
Bolsa de Valores,
Cingapura
3 Sudeste asiático
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47. Economia
Na segunda metade da década de 1980, o sudeste
asiático teve grande entrada de capital estrangeiro
na indústria.
O resultado desse processo foi o rápido crescimento
econômico.
Hoje a indústria já responde por mais da metade do PIB
da Tailândia, Malásia, Indonésia e Filipinas. Mas a maior
parte da população continua a viver da agricultura.
A região continua crescendo, mas o abalo financeiro
de 1997 (a crise asiática) reduziu o ritmo de expansão
econômica na região.
3 Sudeste asiático
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50. Austrália
A maior parte do território é ocupada por desertos e
regiões semiáridas.
As concentrações humanas se situam, quase todas, nas
áreas de clima temperado, no sudeste e sudoeste do
país. A região ao norte do Trópico de Capricórnio tem
clima tropical, com
muita chuva nos meses
do verão.
A Grande Barreira de Coral, na Austrália,
abriga enorme biodiversidade marinha.
4 Oceania e regiões polares
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ARCO/ SCHULZ/IMAGEPLUS
51. Trajetória histórica
Uma colônia penal britânica foi estabelecida em Sydney Cove
em 1788, seguida pela instalação de cinco outras colônias na
primeira metade do século XIX.
Na segunda metade desse século, foram impostas restrições à
imigração de asiáticos, a fim de garantir a Austrália como uma
colônia habitada por brancos de origem europeia.
Apenas em 1992 uma
decisão da Corte Suprema
reconheceu a existência de
direitos dos aborígenes aos
territórios onde viviam suas
comunidades.
ANNIE BELT/CORBIS/LATINSTOCK
Entre 1910 e 1970, o governo
separou à força milhares de
crianças aborígenes de seus
familiares.
4 Oceania e regiões polares
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52. Trajetória histórica
Depois da Segunda Guerra Mundial, a Austrália adotou
um programa de imigração em larga escala, o qual
alterou radicalmente sua composição demográfica.
Ao longo do século XX, a economia australiana se
desenvolveu essencialmente com base na exportação
de produtos primários, principalmente lã e minérios.
O setor industrial é voltado para o mercado interno.
4 Oceania e regiões polares
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54. Nova Zelândia
Antiga colônia britânica, independente desde 1930
Mantém vínculos formais com o Reino Unido. A rainha
britânica é, oficialmente, chefe de Estado.
Abriga grande diversidade de climas, com regiões
tropicais no norte e no oeste, e áreas temperadas no
leste e no sul.
Um dos países com maiores indicadores de riqueza
e de desenvolvimento social no mundo inteiro.
Tem população de 3,7 milhões de habitantes, dividida
entre duas grandes ilhas. A maioria descende de
imigrantes do Reino Unido e da Irlanda.
4 Oceania e regiões polares
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56. Regiões polares
Correspondem às áreas localizadas dentro
do Círculo Polar Ártico e do Círculo Polar Antártico.
Abrigam 99% do volume das geleiras de água doce
no planeta.
A precipitação
é baixa e as
temperaturas,
extremas,
explicadas pela
baixa radiação
solar.
Com cerca de 1.800
habitantes, Longyearbyen é
o povoado mais ao norte da
Noruega. Está localizado na
ilha de Svalbard, no oceano
Glacial Ártico.
4 Oceania e regiões polares
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SAIR
ATLANTIDE S.N.C./IMAGEPLUS
57. Antártida – Clima
Os traços continentais da Antártida, seu relevo
montanhoso e o predomínio das correntes marítimas
glaciais favorecem o frio extremo.
As temperaturas de abril a setembro são inferiores a
–60 ºC. Uma formação quase permanente de cristais
de gelo ocupa o lugar das fracas precipitações
de neve.
Foi na Antártida que se registrou a temperatura mais
baixa até hoje: –89,2 ºC, na estação russa de
pesquisas Vostok.
4 Oceania e regiões polares
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60. Presença brasileira
O Brasil aderiu ao Tratado da Antártida em 1975 e, em
1982, foi criado o Proantar, que se propõe a estudar as
correntes marinhas e a meteorologia antártica avaliando
seus impactos sobre o Brasil.
ERNESTO REGHRAN/PULSAR IMAGENS
Em 1984,
cientistas brasileiros
estabeleceram a
Estação Antártica
Comandante Ferraz,
na ilha Rei George.
4 Oceania e regiões polares
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61. Ártico
Constituído em sua maior parte pelo oceano Glacial
Ártico, quase inteiramente rodeado de terra.
Essa realidade e a alta latitude (no extremo norte
da Terra) são responsáveis pelas nuances do clima
polar boreal.
O oceano Polar Ártico recebe 11% das águas fluviais
do planeta.
4 Oceania e regiões polares
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62. Fauna e flora
As regiões
naturais boreais
4 Oceania e regiões polares
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64. Apropriação territorial
A região onde se situa o polo norte pertence a todo
o mundo – ou seja, a nenhum país em particular.
O Ártico é regido pela Convenção Internacional do
Direito do Mar, da ONU, que define a soberania de um
país, na superfície, em 12 milhas marítimas (22,2 km),
e sua zona econômica exclusiva, incluindo os recursos
submarinos, em 200 milhas (360 km), contadas a partir
da costa.
4 Oceania e regiões polares
X SAIR
SAIR
70. 1 As elevadas taxas de crescimento econômico da China desde o período
pós-reformas implementadas a partir de final dos anos 1970 têm sido
sustentadas por uma conjunção de fatores domésticos (inflação baixa,
estabilidade cambial, investimento em capital fixo e humano) e externos
(fluxo de IDE, elevadas taxas de crescimento das exportações, baixo nível de
endividamento externo, aumento no grau de abertura comercial e financeira).
VIEIRA, Flávio Vilela. China: crescimento econômico de longo prazo.
Rev. Econ. Polit. v. 26, n. 3, p. 419, 2006.
Sobre a China, podemos afirmar que:
a) O crescimento econômico chinês está diretamente relacionado ao intenso
processo de democratização que implantou o pluripartidarismo e plenas
liberdades individuais de organização e contestação política.
b) O crescimento chinês se baseia, principalmente, na fabricação de produtos
de maior valor agregado, como aviões e automóveis, principalmente para o
mercado interno.
c) Os trabalhadores recebem baixos salários para o padrão internacional
relativo à atividade industrial, com longas horas de trabalho, e são proibidos de
se organizarem em sindicatos ou partidos políticos próprios.
ENEM – GEOGRAFIA M.14
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SAIR
71. d) O principal partido, e que governa o país, é o Partido Comunista Chinês,
motivo pelo qual a indústria instalada na China pertence apenas ao Estado e os
seus lucros são repartidos de forma igualitária entre os seus habitantes.
e) A crise internacional de 2008 fez com que o crescimento econômico chinês
fosse negativo naquele ano e, para expandir seu mercado consumidor, a China
foi obrigada a se aproximar da Coreia do Norte, país que tem multinacionais
espalhadas por todo o mundo, aumentando as suas exportações e atraindo
investimentos.
RESPOSTA: C
Embora o padrão médio de vida dos chineses tenha melhorado, os
trabalhadores são proibidos de se organizarem em sindicatos e o único
partido com funções políticas permitido é o Partido Comunista Chinês.
ENEM – GEOGRAFIA M.14
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SAIR
72. 2 A Antártida está mesmo derretendo?
Jurema Aprile
O volume do gelo antártico corresponde a 25 milhões km3. Se derretesse
todo, equivaleria a um aumento de 60 metros no nível médio dos mares. O
descongelamento que mais contribui para o aumento das águas oceânicas no
mundo ocorre ao sul da Groenlândia, nas calotas de gelo das ilhas árticas, na
região polar norte.
Disponível em: <http://educacao.uol.com.br/atualidades/ult1685u285.jhtm>.
Acesso em: 27 maio 2009.
Groenlândia
Luis Pellegrini/Maíra Lie Chao
O Ártico, onde se situa a Groenlândia, tem sido palco de um crescente jogo
de interesses das grandes potências. A possível exploração de minérios na
região e a Passagem do Noroeste – rota marítima que encurta o caminho
entre a Europa e a Ásia, recém-aberta com o derretimento do gelo da calota
polar – já despertaram o interesse de diversos países. O Canadá e a Noruega
querem estabelecer acordos para reivindicar sua autonomia no Ártico.
A Rússia já enviou um submarino para cravar uma bandeira de titânio no
solo submerso do norte magnético. Os Estados Unidos não ficam atrás e
querem ratificar a Lei da Convenção dos Mares, das Nações Unidas, para
reivindicar seus interesses em relação ao polo norte. A tensão entre Moscou
e Washington espalha o temor de uma nova militarização do Ártico.
Disponível em: <www.terra.com.br/revistaplaneta/edicoes/422/artigo70430-1.htm>.
Acesso em: 27 maio 2009.
ENEM – GEOGRAFIA M.14
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SAIR
73. Sobre as regiões polares, não podemos afirmar que:
a) As regiões polares passam por diferentes níveis de derretimento relacionados
ao efeito estufa. O derretimento do gelo das regiões polares pode aumentar o nível
dos mares e afetar cidades como Recife (PE) ou Santos (SP).
b) Apesar do intenso frio, a Antártida é rica em vida, principalmente marinha,
destacando-se a presença de pinguins, baleias e leões-marinhos.
c) O degelo da região polar norte está provocando tensões entre países que
reivindicam controle sobre a área.
d) O degelo na Antártida seria catastrófico, pois o nível do mar subiria muito,
inundando a maior parte de países como Bangladesh, que possui altitudes
inferiores a 10 m em 90% do seu território.
e) Embora existam minérios na região polar norte, eles são de baixo valor
econômico e não existem outros interesses econômicos na disputa pela área. O
principal objetivo é a implantação de mísseis nucleares e bases militares.
RESPOSTA: E
A região polar norte apresenta, provavelmente, grandes reservas de
recursos minerais, conforme aparece no texto.
ENEM – GEOGRAFIA M.14
X SAIR
SAIR
Professor: a Grande Muralha (acima), símbolo da China imperial, foi construída para evitar as invasões por outros povos. Abaixo, o luxuoso hotel da cadeia The Peninsula, Hong Kong, China (2003).
Professor: a escala indicada se refere ao mapa impresso no módulo.
Professor: as mudanças que tornaram a China uma grande potência econômica começaram no fim dos anos 1970. Após a morte de Mao, um novo grupo dirigente estimulou o ingresso de capitais externos e adotou um modelo de desenvolvimento com base no aumento das exportações. As empresas privadas – chinesas e estrangeiras – se tornaram o motor da economia, que cresceu numa velocidade vertiginosa, entre 9% e 14% ao ano.
Professor: a escala indicada se refere ao mapa impresso no módulo.
Professor: a imagem não se encontra no módulo.
Professor: a escala indicada se refere ao mapa impresso no módulo.
Professor: a imagem não se encontra no módulo. Comente com os alunos que a “causa tibetana” tomou grandes proporções. Em 1994 foi criada a Milarepa Fund, uma organização centrada especialmente na situação do Tibete. Buscando arrecadar fundos para ajudar os tibetanos na luta pela libertação da nação budista, são realizados grandes concertos de rock conhecidos como Tibetan Freedom Concert.
Professor: a escala indicada se refere ao mapa impresso no módulo.
Professor: os 128 milhões de japoneses se concentram num território um pouco menor que o estado brasileiro do Mato Grosso do Sul. É formado por 3.400 ilhas, entre as quais se destacam as quatro maiores: Hokkaido, Honshu, Shikoku e Kyushu. Essas quatro ilhas correspondem a 97% de todo o território japonês. Em Honshu, a mais populosa, situa-se a maior megalópole do planeta: o conglomerado Tóquio-Yokohama-Kawasaki, onde moram 35,2 milhões de pessoas.
Professor: o vídeo mostra o que sobra da cidade de Hiroshima após o ataque americano.
Professor: a escala indicada se refere ao mapa impresso no módulo.
Professor: no vídeo, breve descrição da batalha entre tropas do sul e do norte da Coreia.
Professor: a escala indicada se refere ao mapa impresso no módulo.
Professor: no vídeo, discurso do presidente Johnson sobre a Guerra do Vietnã.
Professor: a escala indicada se refere ao mapa impresso no módulo.
Professor: a escala indicada se refere ao mapa impresso no módulo.
Professor: a escala indicada se refere ao mapa impresso no módulo.
Professor: a escala indicada se refere ao mapa impresso no módulo.
Professor: na Antártida, o estudo da biodiversidade começou ao mesmo tempo que a exploração industrial dos mamíferos marinhos daquele continente − principalmente focas, morsas, elefantes-marinhos e baleias. A primeira convenção internacional de proteção (em 1959) e a extensão das medidas conservacionistas na Antártida para as áreas oceânicas (1982), completada por normas específicas de proteção das focas e das baleias, deram aos cientistas o tempo necessário para a compreensão de como se organiza a vida austral. Em um lugar central está o krill, que se desenvolve nos mares frios em quantidades consideráveis e é peça-chave na cadeia alimentar das baleias e de outros mamíferos marinhos. O litoral e as ilhas costeiras abrigam enormes colônias de pássaros, em que se destacam os petreis, os albatrozes e os pinguins. Já a flora litorânea se limita aos liquens e a pequenas plantas.
Professor: a escala indicada se refere ao mapa impresso no módulo.
Professor: o Proantar é o Programa Antártico Brasileiro.
Professor: a escala indicada se refere ao mapa impresso no módulo.
Professor: a escala indicada se refere ao mapa impresso no módulo.
Professor: essa questão está ligada à habilidade 14 da área de Ciências Humanas da matriz de referência.
Professor: essa questão está ligada à habilidade 30 da área de Ciências Humanas da matriz de referência.