Este documento discute várias alternativas sustentáveis para a construção civil, incluindo pisos e telhados feitos de materiais reciclados, projetos que dão nova utilidade a resíduos da construção, e técnicas para tornar edifícios e casas mais eficientes energeticamente e com menor impacto ambiental. O objetivo é promover a inovação na construção civil visando gerar o menor impacto possível no meio ambiente.
2. Introdução
Inovação na Construção
Nas ultimas décadas anos, o Brasil vem passando por varias
transformações, tendo um grande aumento na população urbana e cada vez
mais suas cidades se industrializam. A construção civil foi uma das áreas que
teve grande beneficio com essas transformações, porem vem degradando
nossos recursos naturais e gerando grande quantidade de resíduos e entulhos
que sendo descartados inadequadamente trazem grandes prejuízos, mesmo
não sendo a que mais gera lixo acaba possuindo grande impacto ambiental.
De acordo com destinação ecologicamente correta dos resíduos, eles
deveriam ser destinados a reutilização, a reciclagem, a compostagem, a
recuperação ou outras destinações aceitas pelo Sisnama, SNV e Suasa.
Visando evitar danos a saúde, a segurança e com menor impacto ao meio
ambiente. Felizmente isso vem mudando de acordo com o passar dos últimos
anos, a ideia de uma empreiteira sustentável vem sendo cada vez mais aceita
na área da construção civil, onde hoje em nosso pais ainda recebe certo
preconceito, pois o senso comum visa que uma empreiteira necessita de
grande impacto ambiental com seus resíduos e entulhos. Uma visão que
até pouco tempo era considerada normal pelos empresários. Todavia, essa
visão vem sendo modernizada vagarosamente, onde empresários veem a
possibilidade de obter uma empreiteira de forma sustentável e ainda garantir
certo lucro.
Alguns dados clarearam a mente dessas pessoas, sendo eles: 40%
das emissões de CO2 no mundo vem de edifícios, 44% da energia gasta no
Brasil são devido as construções, ou seja, a construção civil deve não só inovar
nos seus descartamentos , mas também na sua estrutura. Com estas
informações, o projeto Inovação na Construção visa mudar todo o aspecto
negativo na construção civil querendo geram o menor impacto possível ao meio
ambiente, priorizando para que a saúde melhore. Contudo, não vê somente na
área de prédios mas também em residências e até na propria rua. Para que
uma vida melhor e seja ecologicamente correta para todos igualmente.
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4. A Locaville, uma empresa de pisos industriais, preocupada com a
sustentabilidade, criou um tipo de piso feito a partir de fibras recicladas de aço.
Chamada de EcoFibra, é misturada ao concreto.
A indústria de aço emite cerca de 1,46 toneladas de CO para cada
tonelada de aço que é produzido. Assim, com esse novo projeto, não terá que
ser produzido tanto desse material.
Por: Gabriela Lima Rocha
Ecotelhas
A área da engenharia civil tem investido muito na construção sustentável.
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5. Sendo assim, ouvi-se falar muito das telhas ecológicas ou ecotelhas.
As ecotelhas são feitas de fibras vetais e de papeis reciclados, e não tem
amianto em sua composição, uma substância que é prejudicial á saúde
humana.
Segundo os seus desenvolvedores, a telha ecológica contém muito
betume, assim, após receber sua cor, fica protegida e se torna muito
mais resistente aos raios UV.
As vantagens desta telha sobre as telhas convencionais é que, apesar
de seu custo um pouco mais auto, ela tem durabilidade muito maior, deixa
passar muito menos calor e barulho.
Por: Gustavo Ribeiro
Reciclaudio
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6. O projeto Reciclaudio é um projeto que tem o intuito de dar nova
utilidade à resíduos de construção civil, seja utilizando-os em outras obras, seja
como produtos novos.
O projeto funciona da seguinte forma: primeiramente os resíduos são
recolhidos e reciclados, e após isso ser feito estes vendidos como matéria-
prima em novas obras ou vendidos como produtos variados.
Esse projeto traz economia, pelo fato de se fazer a reutilização de objetos
antes só descartados. Sem contar que o Reciclaudio também traz a
preservação do meio ambiente, pois ao invés dos resíduos serem aterrados, o
que causa problemas ambientais, são utilizados novamente, fazendo, assim,
também, com que seja extraído menos recursos da natureza.
Por: Jorge Luiz
Tubulação verde
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7. Como sabemos, na construção de casas, prédios, etc., é preciso
tubulações que levem a água usada até o esgoto da rua.
Os canos de PVC, que são os principais componentes para esse tipo
de tubulações, não são totalmente sustentáveis, já que subprodutos são
criados e liberados no ambiente:
1. Na incineração de produtos de PVC (vinil) no fluxo dos lixos;
2. Na reciclagem de produtos metálicos que contenham vinil, na combustão;
3. Na queima acidental de PVC em incêndios de prédios residenciais,
depósitos e em lixões.
Subprodutos da produção de PVC são altamente
persistentes, bioacumulativos e tóxicos. Com base nisso, A Braskem, uma
empresa brasileira de fios e cabos, desenvolveu um plástico feito através de
etanol extraído da cana-de-açúcar. O material é 100% renovável, diferente dos
atuais.
O projeto lançado em 2007 inaugurou sua planta pela primeira vez em
2010 no Rio Grande do Sul e hoje já é líder na produção desse material. Em
2012, a Braskem começou a instalar ainda uma segunda planta do plástico
verde, no Nordeste brasileiro, em Alagoas.
por: Pablo Abreu
Concreto sustentável
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8. O concreto sustentável, idealizado pelo Instituto de Arquitetura Urbana
(USP), é feito de materiais alternativos reaproveitados, que economiza quase
100% de recursos naturais utilizados em concretos comuns.
A ideia principal deste projeto é preservar os recursos naturais e evitar a
enorme contaminação dos aterros industriais. Este substitui 70% da areia
natural por areia de fundição, resíduo que sobra da produção de aço, além de
reduzir, em grande quantidade, o uso da água.
O concreto sustentável, como visto, evita o grande descarte de
resíduos, como colabora com que a areia não seja retirada do ambiente, que
na maior parte das vezes são retiradas dos leitos dos rios,
acarretando assoreação e mais uma série de danos. Este material também tem
um custo menor comparado ao concreto convencional, devido a facilidade de
se encontrar matéria prima.
Embora seja tão resistente quanto o convencional, está sendo utilizado
apenas para pavimentação, calçadas, contrapisos, e áreas que não sofrem
tanto esforço, isso até que seja terminado o estudo sobre ele.
Por: Caroline Sanae
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9. Fachada de hospital que purifica o ar
O Hospital Manuel Gea Gonzalez fica na Cidade do México, e possui
uma fachada interessante, sustentável e econômica, projetada por arquitetos
do escritório Elegant Estabellishments.
O projeto é baseado no formato das colméias das abelhas, possuí
placas revestidas de dióxido de titânio que ao reagirem com a luz solar
amenizam a poluição contida no ar.
Além de melhorar a qualidade do ar, melhorando assim a saúde da
população, a fachada ainda regula a temperatura interna do hospital, pois
controla os raios solares que chegam ao interior do edifício, portanto reduz os
gastos energéticos do hospital com ar condicionado.
Assim sendo, acredita-se que se outros projetos como esse forem
implantados ao redor do mundo será possível reduzir a quantidade de gases-
estufa(*) presentes no ar.
(*) – Gás carbônico, monóxido de carbono e metano são alguns exemplos de gases-estufa,
usa-se este termo, pois estes gases que provocam o aumento do efeito estufa.
por: Melque Natã
Edifícios verdes
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10. São chamados de edifício verde prédios que seguem determinados
parâmetros e que tem preocupações especiais para não agredir tanto o meio
ambiente em que estão e com o pensamento de utilizar corretamente os
recursos naturais necessários. Tendo como objetivo alta qualidade e eficácia
com agressão mínima ao meio ambiente.
Uma ideia que foi dada por ecologistas acabou interessando
empresários que podiam colocar em pratica os edifícios verdes e obter lucro. A
economia que era gerada pela redução de gastos como energia elétrica podia
tornar novos investimentos ate mesmo novos edifícios com o mesmo
propósito.
Novas tecnologias foram criadas para que houvesse um bom
resultado dos edifícios. Como, por exemplo, a asa de vento. O prédio possui
uma “asa” externa vertical, com turbinas eólicas de eixo também vertical, que
deverão produzir cerca de 7% de energia que devera ser utilizada para a
utilização de elevadores e ar-condicionado. Essa e outras técnicas podem ser
até aderidas por outros prédios e empresas. Porém, é importante lembrar que
para ser considerado um prédio verde deve seguir alguns preceitos e
determinações rígidas quanto a construção do prédio, boa qualidade no ar
interno, coleta seletiva de lixoe gerenciamento de resíduos, uso adequado de
energia e água, usar materiais ecologicamente corretos, tratamento correto de
seus resíduos, entre outras adaptações que não agridam o meio ambiente.
Os edificios verdes deixaram de ser apenas um sonha e estão se
tornam cada vez mais uma realidade, que visa lucro para os dois lados tanto
ambiental quanto na economia.
por: Pâmella Santana
Concreto Ecologicamente Correto
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11. O concreto biológico tem como objetivo criar fachadas verdes ecologicamente
sustentáveis, com fachadas chamativas e bonitas, além de um ambiente
aconchegante termicamente, evitando gasto que prejudicam o meio ambiente
com ar condicionado e aquecedor, colaborando inevitavelmente com a
natureza.
O concreto tem três camadas essenciais: impermeabilização, camada biológica
e impermeabilização inversa. impermeabilização: ela não deixa que a
umidade(feita pela chuva principalmente) passe exageradamente de fora para
dentro dos edifícios. camada biológica: capita a água que os líquens e musgos
precisam para sobreviver, criando um ciclo biológico de vida para eles, pois os
últimos são essenciais para o crescimento das fachadas verdes.
impermeabilização inversa: ela regula a água que os líquens e musgos
precisam para sobreviver, agindo de acordo com a camada biológica, não
deixando que a agua capitada pela chuva seja muita ou seja pouca, que seja
suficiente para o crescimento deles.
Por: Victória Tuane
Casa Ecológica
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12. A Ekó House é um projeto elaborado pela Universidade Federal de
Santa Catarina (UFSC) em parceria com a Universidade de São Paulo (USP).
A casa sustentável tem como inspiração a tradição dos índios Tupi-Guarani,
que consiste numa casa de 50m², tendo 6 cômodos, uma cozinha, um
banheiro, espaço para refeições, sala de jantar, dormitório e área de serviço
externa. Ela é feita a partir de madeira maciça e chapas de partículas
orientadas (OSB), também há a opção de expandir a estrutura.
A Ekó House possui sua própria geração de energia e descarte de
resíduos, além de uma varanda dimensionada para controlar trocas de calor e
separação de aguas para serem tratadas e reutilizadas.
O ponto forte da Ekó House é que ela é totalmente renovável e seu custo de
montagem, por cálculos e pesquisas, não ultrapassara o valor de uma casa
simples.
Por: Gabriel Kenji
Casa de Bambu
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13. Nunca pensamos em fazer uma casa de bambu. Quando pensamos,
sempre vem aquela ideia das antigas casas de pau à pique. Mas agora é
diferente. O bambu vem sendo utilizado para construções cada vez mais
sofisticadas.
Se tratado adequadamente o bambu pode durar tanto quanto qualquer
outra madeira e também é muito resistente, podendo substituir o aço em
algumas ocasiões. Sendo assim, pode ser utilizado como pilares, vigas, ripas,
telhas, drenos, pisos, decks e tudo o que consiga imaginar.
O bambu ainda tem outra vantagem, além de ser bonito e muito útil,
ele é uma planta que acumula carbono
e não agride o meio ambiente, ou seja, seu manejo é sustentável.
Por: Leonardo de Lima e Souza
Calçada de Borracha
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14. O projeto da calçada tem como objetivo reduzir a queda das
pessoas nas ruas, pois como as raízes das árvores não recebem ar nem água
elas crescem para cima rachando as calçadas e consequentemente deixando
diferenças de nível.
Além disso, as placas de borracha são feitas de pneus usados,
reduzindo em 86% o número desses nos lixões (uma parte desses pneus são
utilizados também para a construção de asfaltos).
O projeto está sendo utilizado primeiramente em Washington (EUA),
testando se realmente haverá uma maior resistência das calçadas, já que
Washington é considerada a “cidade das árvores”.
Por: Matheus Teixeira
Telhas feitas com tubos de pasta de dente
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15. O projeto consiste em reutilizar os tubos de pasta de dente para a
construção de telhas onduladas, utilizadas na construção civil e na arquitetura.
Os tubos passam por uma trituradora depois prensados e cortados no formato.
As telhas são ecológicas, leves, praticamente indestrutíveis, fáceis de
manusear, resistente a umidade, além de ajudar a diminuir a quantidade de
lixo.
Por:Rebeca Cristina
Asfalto de Borracha
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16. Asfalto de borracha
A vida útil de pneus cedo ou tarde acaba,com isso os pneus não podem
ser depositados em aterros e também não são reaproveitáveis,sendo assim ele
vira mais um impencilio para a natureza e um suporte a
degradação ambiental,pela dificuldade do ambiente em decompor o pneu que
parece que não tem mais utilidade ao homem.
Porém no processo de fabricação para pavimentação a borracha do
pneu pode ser reutilizada,ela e separada do ferro por um imã(o ferro é
encaminhado para uma siderúrgica ) e a borracha é adicionada ao piche e é
preparado o asfalto,dando utilidade aquilo descartado pelo homem.
Esse asfalto tem um preço 30 por cento maior,entretanto as Vantagens
são relevantes,o risco de derrapagem é menor,os ruídos são menores,além de
uma duração maior da qualidade do asfalto(no sistema Anchieta-
Imigrantes,SP,88Km são cobertos por esse asfalto).
Por: Tiago Souza
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17. Casa zero carbono:
Com uma adaptação de uma técnica medieval que utiliza tijolos finos para criar construções
leves e duráveis, arquitetos britânicos desenvolveram um projeto de casa que está sendo
considerado o modelo mais eficiente na contenção de emissões de gases que causam o
aquecimento global.
A palavra "medieval" pode passar uma ideia de casa rústica e pouco confortável, mas há
tecnologias envolvidas no projeto que tornam o produto final extremamente eficiente e
agradável, com sistema de resfriamento e aquecimento, painéis fotovoltaicos e até mesmo
um gerador movido a biomassa para compensar a ausência do sol.
A estrutura também fornece uma grande quantidade de massa térmica, permitindo
a casa a reter calor, absorver flutuações de temperatura e reduzir a necessidade de
sistemas de aquecimento ou resfriamento.
Qualquer aquecimento adicional é provido pela combinação de sistemas fotovoltaico
e térmico de aquecimento, que capta energia solar.
Além disso, um aquecedor de 11kW de biomassa foi instalado na casa para fornecer
energia quando o sol tiver aparecido por alguns dias.
O isolamento térmico é feito com papel de jornal reciclado. "A construção mostra
como o design contemporâneo pode promover materiais locais e integrar novas
tecnologias para produzir um prédio altamente auto-sustentável", afirmou o
arquiteto responsável pelo projeto, Richard Hawkes, que será o primeiro ocupante
da casa.
A casa zero carbono, além de ser confortável, quase n agride o mei ambiente é
uma ótima solução para o século XXI.
Por: Carlos Eduardo Portela
Bibliografia:
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