O documento discute as atitudes dos filósofos iluministas em relação às mulheres no século XVIII. Alguns, como o Barão de Holbach, acreditavam que as mulheres diminuíam a seriedade dos debates intelectuais. Rousseau e Kant defendiam a família patriarcal e viam diferenças naturais entre homens e mulheres. Apenas Mary Wollstonecraft criticou essas ideias e lutou pela dignidade feminina.
3. O século se inicia com a
evolução do Império
Romano, por parte da corte
de Napoleão Bonaparte, o
qual se faz inclusive coroar
Imperador pelo papa Pio VII
em 1805. Dentro do clima
generalizado de "revival", a
moda desempenha o seu
papel ao livrar as mulheres,
de uma só vez, dos
espartilhos, anáguas,
armações para saias e
anquinhas: era o "Estilo
Império".
4. Com a derrota definitiva de Napoleão, o Congresso de
Viena e as várias restaurações monárquicas, dele
advindas, há um anseio pela "volta à ordem" e a década
de 1830 adotará um perfil mais romântico, com saias
mais amplas e grandes mangas bufantes, embora o
comprimento das saias ainda fosse ligeiramente mais
curto.
Na década seguinte, a tendência romântica se consagra
e a silhueta feminina vai afetando a forma de um sino,
ou uma flor invertida, o foi consagrado com o advento
da crinolina.
5. As crinolinas marcam o momento em
que surge a indústria da moda
propriamente dita, sendo este o
primeiro modismo que poderíamos
chamar de "universal": foram usadas
de 1852 a 1870, em lugares tão
diversos quanto a Nova Zelândia
(assistam ao clássico filme O piano e
vejam a protagonista fazer uma tenda
com a sua anágua crinolina, sob a
qual pernoitam ela e a filha) e o
Brasil (assistam Mauá - O Imperador
e o Rei e vejam May, interpretada por
Malu Mader, entreter-se em girar a
sua crinolina), a França e o México,
os Estados Unidos (basta assistir ao
clássico E o vento levou e ver o
quanto as crinolinas marcam o estilo
do sul dos Estados Unidos) e as
colônias européias da África e Ásia,
conforme retratadas no clássico O rei
e eu por exemplo.
6. Podemos aludir a uma anedota, que Gilda de Mello e Souza
alude apenas por alto, que explica o surgimento das
crinolinas e demonstra a ligação destas com a indústria:
Napoleão III, sobrinho de Napoleão Bonaparte, governou a
França de 1848 a 1852 como presidente da República e de
1852 a 1870 como imperador. Ele era casado com a belíssima
nobre espanhola Eugênia de Montijo, mulher de sangue
quente e que detestava o desconforto produzido pelas 9
anáguas engomadas que eram usadas para armar as saias na
corte.
Havia uma fábrica de espetos, em processo de falência,
chamada Peugeot. Um belo dia de julho de 1854 a fábrica
recebeu a ilustre visita da imperatriz que lhes trouxe um
desenho seu de uma espécie de gaiola feita de finíssimos
aros de arame de aço e que, desde então, tornaria a
indumentária feminina muito mais leve e mais arejada, a
crinolina.
7. A Peugeot foi salva da
falência (após 1870 ela
passou a produzir guarda-
chuvas, depois bicicletas
até chegar aos
automóveis), a França
tornou-se líder mundial
inconteste no universo da
moda e o nome da bela
Eugênia passou a estar
associado, para todo o
sempre, às “maisons” de
alta costura.
8. Em 1870, com a derrota de Luís Napoleão Bonaparte
(Napoleão III) na Guerra Franco-Prussiana a 3ª República
adota o estilo "princesa" e a partir de 1880 vemos se
repetirem, até o final do século, tendências e estilos
esboçados em momentos anteriores. as crinolinas caíram
em descrédito, sendo substituídas
pelas tournures ("anquinhas") que armavam apenas a parte
traseira das saias e vestidos. Estas, foram usadas até o final
da década de 1880.
Clero:vestidos e ternos
nobres:vestidos com corselet e ternos,roupas de festa
mais pobres: usavam roupas rasgadas,velhas
10. A Maçonaria é uma instituição essencialmente
filosófica, filantrópica, educativa e progressista.
Quais são os seus princípios ?
A liberdade dos indivíduos e dos grupos humanos,
sejam eles instituições, raças, nações; a igualdade de
direitos e obrigações dos seres e grupos semdistinguir a
religião, raça ou nacionalidade; a fraternidade de todos
os homens, já que somos todos filhos do mesmo
CRIADOR e, portanto, humanos e como conseqüência,
a fraternidade entre todas as nações.
11. Qual é o lema ?
Ciência - Justiça - Trabalho
.
Ciência, para esclarecer os
espíritos e elevá-los;
Justiça, para equilibrar e
enaltecer as relações
humanas;
Trabalho por meio do qual os
homens se dignificam e se
tornam independentes
economicamente. Em outras
palavras, a Maçonaria
trabalha para o
melhoramento intelectual,
moral e social da
humanidade.
12. Qual é o seu objetivo ?
Seu objetivo é a investigação da verdade, o exame da moral
e prática das virtudes. A Maçonaria é religiosa ?
Sim, é religiosa, porque reconhece a existência de um único
princípio criador, regulador, absoluto, supremo e infinito
ao qual se dá o nome de GRANDE ARQUITETO DO
UNIVERSO, porque é uma entidade espiritualista em
contraposição ao predomínio do materialismo. Estes
fatores que são essenciais e indispensáveis para a
interpretação verdadeiramente religiosa do UNIVERSO,
formam a base de sustentação e as grandes diretrizes de
toda ideologia e atividade maçônica.
13. A Maçonaria é uma
religião ?
Não. A Maçonaria não é
uma religião. É uma
sociedade que tem por
objetivo unir os homens
entre si. União recíproca,
no sentido mais amplo e
elevado do termo. E esse
seu esforço de união dos
homens, admite em seu
seio as pessoas de todos os
credos religiosos sem
nenhuma distinção.
14. Para ser Maçom é necessário renunciar a religião a qual se
pertence ?
Não, porque a Maçonaria abriga em seu seio homens de
qualquer religião, desde que acreditem em um só Criador, o
Grande Arquiteto do Universo, que é Deus. Geralmente
existe essa crença entre os católicos, mas, ilustres prelados
tem pertencido à Ordem Maçônica; entre outros, o Cura
Hidalgo, Paladino da Liberdade Mexicana; o Padre Calvo,
fundador da Maçonaria na América Central; o Arcebispo da
Venezuela, Don Ramon Ignácio Mendez, Padre Diogo
Antônio Feijó; Cônegos Luiz Vieira, José da Silva de
Oliveira Rolin, da Inconfidência Mineira, Frei Miguelino,
Frei Caneca e muitos outros.
15. Quais outros homens
ilustres que foram Maçons?
Filósofos como Voltaire,
Goethe e Lessing; Músicos
como Beethoven, Haydn e
Mozart; Militares como
Frederico o Grande,
Napoleão e Garibaldi;
Poetas Quais as principais
obras da Maçonaria no
Brasil?
A Independência, a
Abolição e a República.
Isto para citar somente os
três maiores feitos da nossa
história, em que maçons
tomaram parte ativa.
17. A Loja Maçônica
O que deve ser uma loja?
Uma loja deve ser o reino da
harmonia. O modelo da
futura sociedade almejada
pelos maçons.
O que é o local onde os
maçons se reunem?
É o mundo da fraternidade e
da justiça social, é o local
onde os maçons trabalham
pela futura comunhão
universal.
18. O que é uma loja?
É o local onde se reúnem os maçons periodicamente para
praticar as cerimônias ritualísticas que lhe são permitidas, num
ambiente de fraternidade.
O que representa o recinto de uma loja?
O recinto de uma loja maçônica representa um sodalício de
elevadas experiências morais, onde é dosado o caráter dos
homens. É um laboratório de cultura, de estudo, de progresso
moral e do saber avantajado.
Para que os maçons se reunem em loja?
Para combater a tirania, a ignorância, os preconceitos, os erros e
para glorificar o direito, a justiça e a verdade.
19. Para que possa reunir uma loja,
quantos obreiros são necessários?
É necessária a presença de, no mínimo,
sete obreiros, dentre os quais, ao menos
três devem ser mestres maçons.
Por que se associa a loja ao templo de
salomão?
Na concepção maçônica, foram templos
todas as edificações destinadas às lojas,
reproduzindo, destarte, o de salomão,
com as imagens e a ideia do universo
e de todas as maravilhas da criação.
O que lembra o designativo “de
salomão”?
Lembra o vulto do grande monarca que
se transformou num símbolo inimitável
de sabedoria e de justiça; de sua
sabedoria invulgar nasceu sua magnífica
obra arquitetônica, que deu origem ao
simbolismo maçônico.
20. O que é o local onde os maçons se reunem?
É o mundo da fraternidade e da justiça social, é o local
onde os maçons trabalham pela futura comunhão
universal.
O que se entende por loja constituida?
São aquelas que possuem cartas constitutivas
permanentes, estão investidas na plenitude de seus
direitos.
21. Qual o templo espiritual
de um maçom?
O templo espiritual de um
maçom é simbólico,
construído no coração de
todos os maçons. É através
do aperfeiçoamento moral e
intelectual de seus
membros que a sublime
instituição pretende
alcançar a evolução de t
Qual é o traje para as
sessões magnas?
É obrigatório o traje a rigor,
preto ou azul-marinho,
gravata, sapatos e meias
pretos, camisa branca,
sendo tolerado, em casos
excepcionais, o uso do
balandrau pelos
visitantes.oda humanidade.
22. O que é o balandrau?
É um traje antigo usado pelos maçons como formato
de “opa” ou capote longo, com mangas compridas e
capuz, hoje simplificado como capa ou beca.
Quando se permite a presença de não maçons,
especialmente, convidados nas sessões das lojas?
É permitida a presença de convidados apenas nas
sessões magnas públicas.
24. No início do século XVIII,
vários filósofos
iluministas
franceses começaram a
fazer reflexões sobre
asmulheres e a sua
condição social. Na cidade
deParis, diversas mulheres
da elite parisiense passaram
a organizar reuniões de
intelectuais e
pensadores para debater
ideias, autores e
pensamentos políticos e
filosóficos. Os debates
propostos pelas mulheres
intelectuais de Paris tiveram
o caráter de debate livre
(temas, ideias).
25. Muitos intelectuais e políticos não concordavam
com a participação feminina nas discussões políticas e
filosóficas. Um grande exemplo dessa intolerância em
relação ao gênero feminino foi o barão de Holbach,
que exerceu grande influência entre os intelectuais de
Paris. O barão liderou por muito tempo um dos mais
famosos círculos intelectuais da década de 1770 na
capital francesa.
26. O principal argumento
utilizado por Holbach era
que as mulheres baixavam o
tom e a seriedade e
responsabilidade das
discussões, ou seja, com a
presença feminina nos
salões intelectuais, o debate
estaria fadado a não
acontecer ou a acontecer de
forma “rasa”, sem profundas
reflexões.
27. Outro filósofo iluminista que tecia duras críticas às
mulheres era Jean-Jacques Rousseau. Segundo ele, as
mulheres não estavam presentes no contrato social,
assim, os homens teriam o domínio sobre as mulheres
e as crianças, ou seja, Rousseau defendeu a tese da
família patriarcal como a família natural.
28. Immanuel Kant, um dos
maiores filósofos
iluministas, defendeu uma
tese próxima a de
Rousseau, pois acreditava
que a diferença entre sexo
masculino e feminino era
simplesmente natural.
Para ele, as mulheres
lidavam com trivialidades,
pois não foram feitas para
raciocinar, mas para sentir.
29. Uma das principais feministas do século XVIII foi a inglesa
Mary Wollstonecraft. Ela defendeu a revolução dos
costumes femininos para garantir a dignidade feminina que
havia sido perdida. Wollstonecraft ridicularizava e criticava
veementemente as ideias e pensamentos sobre as mulheres
dos filósofos iluministas. Seu principal objetivo era
demonstrar que a sociedade patriarcal havia corrompido e
ridicularizado as mulheres e que dos homens surgiu grande
parte das “loucuras” femininas.