O documento discute a educação e representação política das mulheres no Oriente Médio, notando que embora tenham mais liberdade de estudar e trabalhar, sua participação política continua baixa. Alguns países como Israel e Tunísia têm uma representação maior de mulheres no parlamento, enquanto outros como Iêmen e Egito têm apenas 1-2%. Cotas para mulheres aumentaram sua representação em países como Iraque e Mauritânia.
1. A educação da mulher no
Oriente Médio
Professora: Berenice
Equipe : Leticia , Lilian , Beatriz ,
Mariana , Vitória , Yuri , Gabrielle
Bárbara .
2. A educação da mulher no oriente médio
• Nos últimos 50 anos a situação da mulher no
Oriente Médio melhorou e hoje, em alguns
aspectos, se equipara à vida da mulher
ocidental: elas estudam, trabalham, dirigem e
andam livremente pelas ruas.
3. • Porém, a representação
política delas continua
sendo uma média
considerada baixa, com
apenas 9,5% de mulheres
em média nas Câmaras de
Deputados dos países
árabes.
4. • Em alguns países do Oriente Médio,
entretanto, a representação de mulheres é
bem mais alta. Nos parlamentos de Israel e da
Tunísia, por exemplo, as mulheres
representam 19% dos integrantes da casa; já
no Iêmen, elas são apenas 1% e no Egito, 2%.
5. • "Infelizmente, tivemos apenas quatro
mulheres eleitas para o parlamento nas
últimas eleições e outras seis foram indicadas
pelo presidente para aumentar este número.
O que precisamos aqui no Egito é de um
sistema de cotas, para que as mulheres sejam
representadas melhor", diz a socióloga
Madiha el Safty , professora da Universidade
Americana do Cairo.
6. • Os países que reservaram cotas para mulheres
em seus órgãos de representação política
parecem mostrar que a medida funciona: 70
dos 275 integrantes do parlamento iraquiano
são mulheres, graças à cota de 25% adotada
nas eleições de 2005. Após os pleitos de 2006
e 2007 na Mauritânia, as mulheres
conquistaram 30% das cadeiras na Assembleia
Nacional e mais de 25% das do Senado.
7. • "As mulheres estão diminuindo cada vez mais
a distância em relação aos homens, graças ao
trabalho ativo e incessante de muitas
organizações não-governamentais e grupos de
mulheres, mas as conquistas na política são
bem mais lentas", ressalta El Safty .
8. • Em vários países, aliás, houve um retrocesso,
como no caso do Egito e do Irã. Na primeira
metade dos anos 80, a representação
feminina no parlamento egípcio aumentou
para inéditos 9%, graças a uma lei que
reservava 30 assentos para mulheres. Porém,
a lei foi abolida após oito anos em vigor e a
representação feminina voltou ao patamar de
antes.
9. • No Irã o recuo político foi ainda mais evidente:
nos anos 60, mesmo com forte oposição dos
religiosos iranianos, as mulheres receberam
direitos completos de cidadania, foram
permitidas a votar e concorrer a cargos
públicos e adquiriram uma legislação mais
favorável na área do Direito de família.
10. • Muitos destes direitos foram retirados delas
após a revolução islâmica de 1979, quando os
clérigos iranianos chegaram ao poder e
argumentaram que os direitos às mulheres
iam contra os valores do Islã e eram uma
ameaça à estrutura familiar.
11. • As moças solteiras não devem manter conversas com homens.
• No Egito, as mulheres mais ricas exibem muitas jóias de ouro
nos braços.
• Nas escolas, os meninos e as meninas sentam em bancos
separados.
• Saiba pechinchar no Egito, pois, ao perceberem que trata-se
de um estrangeiro, cobram altos preços pelos produtos locais.
• Os Árabes não comem carne de porco, por ser considerada
impura.
• As mulheres são proibidas, pelo Corão, livro sagrado, de dirigir
automóveis.
• É comum encontrar homens de mãos dadas. Representa sinal
de amizade.
• Nos países árabes, é falta de educação apontar as coisas com
o dedo indicador. Use sempre a mão inteira.
• Deixar um pouco de comida no prato, após as refeições, é um
elogio ao anfitrião, pois representa abundância.