Guião informativo e orientador do projeto individual
1. Os Telescópios
Um telescópio ou luneta astronómica é um instrumento que permite estender
a capacidade dos olhos humanos de observar e mensurar objetos longínquos pois,
permite ampliar a capacidade de observar diversos tipos de astros que estão muito
longe, como seu nome indica [Do Grego "Tele" = Longe + Scopio = Observar].
Existem várias categorias na área da telescopia que são: os telescópios normais,
a radiotelescopia e os telescópios espaciais.
Os radiotelescópios são instrumentos que permitem visualizar corpos celestes
longínquos que libertam energia na forma de ondas de rádio, como pulsares e
quasares. O VLA (Very Large Array) é um conjunto de 27 radiotelescópios móveis que,
no maior afastamento, funcionam como um só de 46 Km de diâmetro. Está instalado
no Novo México, Estados Unidos da América.
Os telescópios espaciais permitem observar os corpos celestes fora da
turbulência da atmosfera terrestre. O telescópio Espacial Hubble foi colocado em
órbita terrestre, a 600 Km de altitude em 1990. Tem a forma de um cilindro com cerca
de 4 m de largura e 13 de comprimento e está munido de inúmeros painéis solares.
A palavra "telescópio" refere-se geralmente aos Telescópios óticos, embora
existam instrumentos para a quase totalidade do espectro eletromagnético
da radiação eletromagnética.
Além dos telescópios óticos convencionais, que são constituídos basicamente
por uma objetiva e uma ocular, existe uma gama de aparelhos que captam a radiação
eletromagnética fora da faixa do visível, isto é, ao longo de diferentes regiões do
espectro eletromagnético.
Há vários tipos de telescópios: azimutais, óticos, raio-x, raios gama e
de radiação infravermelha. Um tipo simples de telescópio é o de montagem chamada
também de montagem azimutal. É idêntico aos usados na supervisão de trânsito. Uma
forquilha opera no plano horizontal (azimute, e marcas na forquilha permitem ao
telescópio variar em altitude (plano vertical).
Telescópios que funcionam a radiação infravermelha e raios-X tornaram-se
comuns no final do século XX com o desenvolvimento de sensores digitais que
pudessem ser arrefecidos a temperaturas muito baixas. Para a captação astronómica
de micro-onda e radiofrequência, existem os chamados radiotelescópios.
2. Os telescópios óticos potentes, sensíveis à radiação visível emitida por corpos
celestes, colocados no alto de montanhas, longe da poluição luminosa das cidades,
têm contribuído para um enorme desenvolvimento da astronomia moderna. O maior e
mais avançado telescópio ótico, o VLT (Very Large Telescope), encontra-se em
Atacama no Chile. Atualmente, já nos fornece imagens maravilhosas do espaço.
Os telescópios contemporâneos, ou seja, óticos, podem operar isoladamente
ou em conjunto para compor ou combinar as imagens obtidas, aumentando assim o
poder de resolução.
Nos instrumentos óticos profissionais, além da ampliação da imagem, é
possível captar as radiações eletromagnéticas e separá-las em diferentes
comprimentos de onda, processo denominado espectrografia, ou espectroscopia. Isso
permite entender a composição e história dos astros em estudo.
As técnicas atuais de construção de telescópios utilizam materiais mais leves e
resistentes, aumentando assim sua qualidade, resolução e fiabilidade. Exemplo claro
são as observações e recolha de imagens pelo Telescópio Espacial Hubble, que nos
mostram um Universo mais longínquo e mais belo do que o esperado.
Os telescópios usados fora do contexto da Astronomia são referidos
como teodólito, monóculo, binóculos, ou objetiva.
Podemos classificar os Telescópiosóticos em três grupos:
Telescópios Refratores;
Telescópios Refletores;
Telescópios Catadióptricos.
Telescópios Refratores:
Este tipo de Telescópio é constituído por um tubo geralmente longo, onde uma
extremidade está a objetiva que é uma lente que capta a luz. Na outra extremidade,
encontra-se a ocular onde podemos ver a imagem. O Telescópio Refrator é muitas
vezes chamado de Luneta. Um Telescópio Refrator de qualidade permite um bom
desempenho essencialmente nas observações da Lua e do Sistema Solar. Obviamente
que quanto maior a objetiva, tanto melhor.
Figura 1 – Funcionamento do Telescópio Refrator
3. Telescópios Refletores:
O Telescópio Refletor é constituído por uma objetiva que, ao contrário dos
Telescópios Refratores, é constituído por um espelho primário que fica no fundo do
tubo. Esse espelho recebe e reflete a luz para um outro espelho (secundário), que está
inclinado 450 em relação ao eixo ótico, refletindo a luz para a ocular que permite
visualizarmos a imagem. Os refletores, por funcionar com espelhos em vez de lentes,
não têm o problema da aberração cromática, como têm os refratores.
Figura 2 – Funcionamento do Telescópio Refletor
Telescópios Catadióptricos:
O telescópio catadióptrico é constituído por uma lente colocada na
extremidade do telescópio, por onde a luz atravessa em primeiro lugar, e depois chega
ao espelho primário no fundo do tubo que reflete a luz para um espelho secundário.
Podemos dizer que é uma mistura de refrator com refletor. Há vários tipos diferentes
de telescópios catadióptricos, como o Schmidt-Cassegrain ou o Maksutov-Cassegrain.
A nitidez de imagem é ligeiramente menor que nos melhores refratores. Estes
telescópios são muito portáteis, mesmo para aberturas consideráveis. Para uma
mesma abertura, estes são telescópios mais curtos que os refletores e refratores.
Figura 3 – Funcionamento do Telescópio Catadióptricos
4. Por fim, se elaborássemos uma barra cronológica da evolução dos telescópios,
começaríamos pela luneta de Galileu, depois o Telescópio Refrator de Galileu, o Telescópio
Refletor de Isaac Newton e por fim, o Telescópio Catadióptrico de Schmiar Cassegrain.
O meu projeto 3D são dois Telescópios, um Telescópio Refrator e um Telescópio
Refletor. Aqui está a constituição de cada um deles:
Corpo Principal
Ocular
Luneta secundária ou
Buscador Corpo Principal
Tubo de Focagem
Botão de Focagem
Tripé
Bandeja de
Acessórios
Mapa Mapa das Estrelas
Espacial