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T
AF
R
D
General requirements
for certification of personnel engaged
in industrial rope access methods
BRAZILIAN PORTUGUESE VERSION
T
AF
R

D

Condições gerais

para a certificação de pessoal que emprega métodos de acesso por corda para
APRESENTAÇÃO
A IRATA (Industrial Rope Access Trade Association - Associação Comercial de Acesso por Corda
Industrial) é consagrada como líder mundial em acesso por corda para finalidades industriais. A
associação tem como meta a promoção e desenvolvimento nacional e internacional do sistema seguro do
qual foi precursora ao longo da última década. A IRATA tem como objetivo dar suporte às empresas
filiadas e técnicos treinados, além de garantir que eles trabalhem em um ambiente seguro e de maneira
efetiva.
As empresas filiadas à IRATA são submetidas a rigorosos requisitos de admissão e auditorias a fim de
garantir que satisfaçam as exigências da IRATA em relação à confiabilidade, segurança, treinamento e
práticas de trabalho. Os benefícios destes procedimentos e exigências se refletem nos níveis
relativamente baixos das taxas de acidentes e incidentes dos membros IRATA.
A IRATA produziu a primeira edição do título Condições gerais para certificação de pessoal que emprega
métodos de acesso por corda para finalidades industriais (as Exigências gerais IRATA) em 1992, fruto de
um programa de treinamento e qualificação que tinha a segurança como foco. Desde então, as
qualificações IRATA têm se tornado a exigência padrão da indústria internacional para pessoas que
utilizam métodos de acesso por corda para finalidades industriais. Esta revisão é resultado da experiência
adquirida na operação do programa por tanto anos, e reflete o comprometimento da IRATA com o
aprimoramento contínuo.

AF

T

A publicação parceira da IRATA Orientações sobre o uso de métodos de acesso por corda para
finalidades industriais (as Diretrizes IRATA) tem sido utilizada para estabelecer padrões nacionais de
segurança para acesso por corda e é recomendada por organizações influentes, como a HSE
(Administração de Segurança e Saúde) do Reino Unido. A IRATA acredita que as condições e
recomendações presentes nas Diretrizes IRATA e neste documento de Condições gerais IRATA, definem
o padrão para acesso por corda com finalidades industriais em todo o mundo.

R

Embora tenhamos tomado todo cuidado para garantir, de acordo com o melhor do conhecimento da
IRATA, que o conteúdo deste documento seja fiel na medida em que se relaciona tanto com fatos ou
práticas aceitas, ou questões de opinião à época desta publicação, a IRATA não assume nenhuma
responsabilidade por qualquer erro ou má interpretação de tal conteúdo, ou por qualquer perda ou dano
decorrente ou relacionado ao seu uso.
Para mais cópias e informações, por favor, entre em contato com:

D

IRATA
Kingsley House
Ganders Business Park
Kingsley
Bordon
Hampshire
GU35 9LU Reino Unido

Tel: + 44 (0) 1420 471619
Fax: + 44 (0) 1420 471611
email: info@irata.org
endereço na internet: www.irata.org

Data de lançamento: Junho de 2009
ISBN: 978-0-9544993-0-3

Edição: 6

Documento IRATA de número 031R
© irata 2009

1

6ª Edição – Junho 2009
0

INTRODUÇÃO.............................................................................................................................. 3

1

ESCOPO ...................................................................................................................................... 3

2

TERMOS E DEFINIÇÕES ............................................................................................................ 3

3

EXIGÊNCIAS ESPECÍFICAS PARA AS EMPRESAS E OBRIGAÇÕES DOS FILIADOS .......... 3

4

NÍVEIS DE QUALIFICAÇÃO ........................................................................................................ 4

5

SÍNTESE DAS QUALIFICAÇÕES E EXIGÊNCIAS IRATA ......................................................... 4

6

PROCEDIMENTOS OPERACIONAIS ......................................................................................... 5

7

SELEÇÃO DE PESSOAL ............................................................................................................. 5

8

PROGRAMAS DE TREINAMENTO ............................................................................................. 5

9

CONDIÇÕES, RECOMENDAÇÕES E ORIENTAÇÕES PARA AVALIAÇÕES........................... 8

IRATA 8
10

PROCEDIMENTO DE RENOVAÇÃO / REVALIDAÇÃO ............................................................. 12

11

VALIDADE DE CERTIFICADOS EM CASO DE MUDANÇA DE ................................................. 12

EMPREGADOR ......................................................................................................................................... 12
RECLAMAÇÕES E RECURSOS ................................................................................................. 12

13

REGISTROS ................................................................................................................................. 12

14

PRIMEIROS SOCORROS ........................................................................................................... 13

15

PLANO DE ESTUDOS PARA TÉCNICO EM ACESSO POR CORDA IRATA NÍVEL 1 ............. 14

16

PLANO DE ESTUDOS PARA TÉCNICO EM ACESSO POR CORDA IRATA NÍVEL 2 ............. 18

17

PLANO DE ESTUDOS PARA TÉCNICO EM ACESSO POR CORDA IRATA NÍVEL 3 ........... 20

19

PROCEDIMENTO PARA SE TORNAR UM INSTRUTOR IRATA (T) ......................................... 22

20

PROCEDIMENTO PARA SE TORNAR UM AVALIADOR IRATA ............................................... 22

21

CONDIÇÕES PARA AVALIADORES........................................................................................... 22

22

ORIENTAÇÃO PARA INSTRUTORES E AVALIADORES .......................................................... 22

23

GUIA DE PONTUAÇÃO PARA O AVALIADOR ........................................................................... 35

24

CÓDIGO DE ÉTICA PARA AVALIADORES ................................................................................ 36

D

R

AF

T

12

APÊNDICE 1

FORMULÁRIOS, ORIENTAÇÃO E DOCUMENTOS AUXILIARES IRATA ................ 37

APÊNDICE 2
38

FORMULÁRIO DE AVALIAÇÃO PARA TÉCNICO EM ACESSO POR CORDA IRATA

© irata 2009

2

6ª Edição – Junho 2009
0

INTRODUÇÃO
Este documento foi desenvolvido pela IRATA para oferecer critérios de treinamento e avaliação
para pessoas que utilizarão métodos de acesso por corda. Sabe-se que a segurança, aplicação
e eficiência dos métodos de acesso por corda para finalidades industriais dependem tanto da
capacidade das pessoas que os executam, quanto das pessoas responsáveis por estes
indivíduos. As avaliações independentes são elaboradas para testar o conhecimento e
compreensão do candidato sobre as operações executadas e para garantir que o setor receba
uma garantia estabelecida de padrão de proficiência.

1

ESCOPO
Este documento fornece exigências, recomendações e orientações para o treinamento e
certificação de pessoal especializado em acesso por corda para finalidades industriais. Ele
detalha os níveis de experiência adequados, plano de estudo e critérios de treinamento para
avaliações independentes aprovadas pela IRATA.
O programa IRATA de qualificação e treinamento detalhado neste documento se aplica a todos
os trabalhos de acesso por corda para finalidades industriais e pessoal de acesso por corda
cujo trabalho exija conhecimento adequado dos princípios técnicos de acesso por corda.
O documento não inclui as várias técnicas de acesso sem corda utilizadas pelos técnicos até
que eles tenham alcançado a área de trabalho.

2

TERMOS E DEFINIÇÕES
certificação
testemunho escrito de qualificação

T

Os seguintes termos e definições se aplicam às finalidades deste documento:

AF

empregador
entidade corporativa, privada ou pública, que emprega pessoal em troca de rendimentos,
salários, pagamentos ou outras compensações
experiência
atividades de trabalho executadas por meio de métodos de acesso por corda para finalidades
industriais sob a orientação de um supervisor qualificado e todas as atividades relacionadas

R

qualificação
habilidades e conhecimento demonstrado e ainda experiência de treinamento documentada
exigidos para que o pessoal execute adequadamente as obrigações de um serviço específico

D

deve
forma verbal indicativa de que o enunciado é obrigatório de acordo com as regras IRATA
deveria
forma verbal indicativa de que o enunciado é uma recomendação
treinamento
programa organizado desenvolvido para transmitir o conhecimento e as técnicas necessárias
para a qualificação
horas de trabalho
horas de trabalho utilizando técnicas de acesso por corda incluindo amarração, manutenção e
inspeção de equipamentos
avaliador
pessoa indicada e comprovadamente competente para avaliar as qualificações IRATA dos
técnicos de acesso por corda
livro de registros
registro da experiência de trabalho

3

EXIGÊNCIAS ESPECÍFICAS PARA AS EMPRESAS E OBRIGAÇÕES DOS
FILIADOS

3.1

Exigências específicas para as empresas
Treinamentos, apresentações ou avaliações específicas da empresa e as várias técnicas de
acesso sem corda, utilizadas pelos técnicos depois de terem alcançado a área de trabalho não
fazem parte do plano de estudos da IRATA.

© irata 2009

3

6ª Edição – Junho 2009
3.2

Obrigações dos filiados
Todos os membros IRATA devem utilizar o programa de certificação IRATA.

4

NÍVEIS DE QUALIFICAÇÃO
Existem três níveis de qualificação para os técnicos de acesso por corda:
Nível 1. Um técnico em acesso por corda capaz de executar um número limitado de tarefas de
acesso por corda, sob a supervisão de um técnico em acesso por corda IRATA nível 3.
OBSERVAÇÃO: Enquanto estiver no processo de treinamento para o nível 1, o indivíduo deve ser
considerado um trainee.

Nível 2. Um técnico em acesso por corda capaz de instalar o equipamento de trabalho, efetuar
resgates e executar tarefas de acesso por corda sob a supervisão de um técnico em segurança
IRATA nível 3.
Nível 3. Um técnico em acesso por corda capaz de gerenciar um local para projetos de trabalho
com acesso por corda; capaz de demonstrar as habilidades e conhecimento exigidos para os
níveis 1, 2 e 3; familiarizado com técnicas e legislação de trabalho correspondentes; possuir
conhecimento amplo de técnicas avançadas de resgate; possuir um certificado vigente de
instrução em primeiros socorros e conhecimento do programa de certificação IRATA.

5

SÍNTESE DAS QUALIFICAÇÕES E EXIGÊNCIAS IRATA

Curso de 5 dias para treinamento em
acesso por corda.
Avaliação IRATA independente.

AF

Sem exigência de experiência prévia.
Aptidão para trabalho em altura.
Boa saúde física e clínica.
Idade mínima de 18 anos.

T

O diagrama a seguir esquematiza o programa IRATA:

Capaz de executar um número de
atividades sob a supervisão de um nível
3.
Responsável pelo próprio equipamento de
acesso por corda.

R

NÍVEL 1
TÉCNICO EM ACESSO POR
CORDA

Curso de 5 dias para treinamento em
acesso por corda, amarração e
resgate.
Avaliação IRATA independente.

D

Mínimo de 12 meses e 1000 horas de
experiência de trabalho em uma variedade
de tarefas como técnico em acesso por
corda nível 1.
Boa saúde física e clínica.

NÍVEL 2
TÉCNICO EM ACESSO POR
CORDA

Mínimo de 12 meses e 1000 horas de
experiência de trabalho como técnico em
acesso por corda nível 2.
Boa saúde física e clínica.
Certificado apropriado de instrução em
primeiros socorros.
Recomendação escrita de uma empresa
ou avaliador filiado à IRATA.

Curso de 5 dias para treinamento em
técnicas avançadas de acesso por
corda, resgate, inspeção de
equipamento e legislação.
Avaliação IRATA independente.

NÍVEL 3
TÉCNICO EM ACESSO POR
CORDA (SUPERVISOR)

© irata 2009

Capaz de amarrar cordas e efetuar
resgates, incluindo içamento, sob a
supervisão de um técnico em acesso por
corda nível 3.

4

Capaz de gerenciar projetos de trabalho
com acesso por corda.
Conhecimento abrangente de técnicas
avançadas de resgate.
Familiarizado com técnicas e legislação
de trabalho correspondentes.

6ª Edição – Junho 2009
Reavaliação IRATA independente a cada três anos para todos os níveis, seguindo o mínimo de dois dias de treinamento de reciclagem.
Técnicos que não estejam envolvidos em trabalhos com acesso por corda por seis meses ou mais deverão passar por treinamento de reciclagem.
* Qualquer técnico em acesso por corda nível 2 ou 3 que esteja fazendo uma reavaliação após o vencimento da avaliação mais recente deverá passar
por quatro dias de treinamento ao invés de dois dias. Proprietários de certificados vencidos do nível 2 ou 3, ou outras pessoas que tiverem dúvidas,
deverão entrar em contato com uma empresa de treinamentos IRATA para obter informações sobre o procedimento de revalidação. Para garantir que
os técnicos estejam certificados, a reavaliação pode ser feita até 6 meses antes do vencimento, sem nenhum tipo de penalidade pelo tempo decorrido.
Cada empresa filiada IRATA deve garantir que os empregados possuam avaliações válidas.

PROCEDIMENTOS OPERACIONAIS

6.1

Este documento fornece exigências, recomendações e orientações para o treinamento de
técnicos envolvidos em trabalhos com acesso por corda. As Diretrizes IRATA devem ser
sempre seguidas pelos técnicos de acesso por corda certificados pela IRATA.

6.2

O empregador deve estabelecer um procedimento operacional suficiente para satisfazer as
exigências IRATA para o controle e administração do trabalho e do equipamento de acesso por
corda, incluindo treinamento e certificação de pessoal.

6.3

O procedimento operacional escrito do empregador deve descrever a responsabilidade para
cada nível de certificação do técnico em acesso por corda, de acordo com os códigos de
prática, orientações, padrões, exigências regulatórias, especificações e procedimentos
cabíveis.

7

SELEÇÃO DE PESSOAL

7.1

O trabalho seguro em altura requer que o pessoal envolvido no trabalho tenha atitude e aptidão
apropriados para tanto. Portanto, alguma forma de exame é necessária para avaliar
adequadamente todos os possíveis empregados.

7.2

Aqueles que trabalham em altitude precisam se mostrar confiantes em locais expostos, mas
não podem ser imprudentes ou ter excesso de confiança. Técnicos de acesso por corda
normalmente trabalham em locais remotos: portanto, se faz especialmente importante que os
operários possam sempre contar com um comportamento sensato e responsável dos técnicos.

7.3

Havendo alegação de experiência com trabalho de acesso por corda pelo candidato, o possível
empregador deveria verificar os registros pessoais e outras referências a fim de confirmar a
experiência e os níveis de competência. (As Diretrizes IRATA contêm maiores detalhes).

7.4

A não ser que o empregador possua experiência para avaliar a aptidão do candidato, deveria
haver o apoio de uma Empresa de Treinamento IRATA.

8

PROGRAMAS DE TREINAMENTO

8.1

Geral

8.1.1

O prospecto do curso deveria fornecer aos candidatos em potencial, detalhes, exigências e
aplicabilidade do curso e do programa IRATA. O texto seguinte deveria ser incluído:

D

R

AF

T

6

a)
ausência de contra-indicações médicas ou deficiências que possam impedir que o
candidato trabalhe em segurança. A exigência mínima é uma declaração de auto-certificação
(consulte o Apêndice 1).
b)
Dada a natureza prática dos cursos de acesso por corda, se faz necessário um bom
nível de condição física. Durante alguns exercícios, os candidatos devem ser capazes de
puxar para cima o próprio corpo com os braços.
Obs: O instrutor tem o direito de excluir qualquer candidato do treinamento se entender que
existem preocupações sobre a saúde, condição física ou atitude do candidato em relação à
segurança durante o treinamento.
c)
O programa IRATA: um avaliador externo com uma avaliação de
reprovação/aprovação ao final, horas de trabalho registradas entre os Níveis 1 a 3, exigências
de supervisão e revalidação a cada 3 anos.
d)
8.1.2

© irata 2009

Tipos de equipamento utilizados durante o treinamento e avaliação.

É essencial que os técnicos sejam treinados adequadamente em todos os métodos de acesso
que utilizarão. Os candidatos devem ser informados sobre os diferentes tipos de equipamento
disponíveis e as variações entre esses equipamentos.
O prospecto deveria indicar qual
equipamento será incluído durante o treinamento e a avaliação, e essa informação também
deveria estar escrita no formulário de avaliação.

5

6ª Edição – Junho 2009
8.1.3

Os trainees devem ser supervisionados por técnicos de acesso por corda IRATA nível 3
durante todo o treinamento, e devem ser monitorados de perto para garantir que todas as
tarefas sejam executadas como descrito no plano de estudos e de maneira segura.

8.1.4

As organizações de treinamento devem fornecer a todos os trainees uma cópia ou versões
eletrônicas das Diretrizes IRATA, das Condições Gerais IRATA, e permitir acesso a
informações do fabricante sobre o produto e documentos nacionais correspondentes.
Observações oportunas do curso devem ser fornecidas e cobrir todas as etapas do plano de
estudos.

8.1.5

As Condições Gerais e as Diretrizes IRATA devem ser seguidas durante as operações de
treinamento.

8.1.6

As organizações de treinamento devem permitir ao instrutor o acesso a referências e correções
feitas na documentação IRATA, que podem ser encontradas no ‘Arquivo do Instrutor' na página
da IRATA na internet. Estas informações devem estar disponíveis durante as auditorias.

8.2

Provisão de treinamento

8.2.1

Todo o pessoal considerado para a avaliação deve ter concluído seu treinamento com uma
empresa de treinamento que seja filiada Plena da IRATA ou esteja em Estágio Probatório (uma
empresa de treinamento filiada IRATA ou TMC). Dessa forma, o trainee se torna perfeitamente
familiarizado com os princípios e práticas de acesso por corda relacionados com o nível exigido
pela certificação. As exigências de treinamento são as seguintes.
Nível 1. O treinamento deve ter no mínimo 4 dias.

T

Nível 2. O treinamento deve ter no mínimo 4 dias.
Nível 3. O treinamento deve ter no mínimo 4 dias.

AF

Revalidação do nível 1. O treinamento deve ter no mínimo 2 dias.
Revalidação do nível 2. O treinamento deve ter no mínimo 2 dias.
Revalidação do nível 3. O treinamento deve ter no mínimo 2 dias.

O instrutor deve verificar se as informações transmitidas durante o treinamento foram
compreendidas pelo trainee.

8.2.3

Somente membros Plenos (Instrutores) ou em Estágio Probatório (Instrutores) da IRATA
podem registrar operadores.

8.2.4

O treinamento IRATA deve ser conduzido por um técnico IRATA nível 3, cujo nome e número
IRATA deve ser incluído no formulário de avaliação. O instrutor deve obedecer a qualquer
exigência IRATA adicional para o reconhecimento como instrutor, como indicado em uma nota
de orientação separada disponibilizada pela IRATA. O instrutor pode ter um assistente, que
deve ser um técnico em acesso por corda qualificado pela IRATA.

8.2.5

A empresa de treinamento filiada deve assumir total responsabilidade por qualquer treinamento
executado em seu nome.

8.2.6

Um membro que seja potencial Instrutor não deve assumir nenhum treinamento ou avaliação
até a notificação de votação de filiação bem sucedida pelo Comitê Executivo.

8.2.7

Acordo para Treinamentos Terceirizados: - É responsabilidade da empresa de treinamento
filiada garantir o seguinte: qualquer não filiado que ofereça treinamento IRATA por meio de um
acordo com um filiado IRATA, deve identificar de maneira clara a empresa filiada IRATA que
está aplicando o treinamento, incluindo o número de filiação. Por exemplo, se a Empresa ABC
tem um acordo com uma empresa filiada para aplicar treinamento IRATA, então sua divulgação
e todos os materiais relacionados devem indicar de maneira clara que o treinamento IRATA
oferecido pela ABC é aplicado pela Empresa Filiada Plena Nº 1234/T.

8.2.8

Onde existir um acordo para treinamento terceirizado, o instrutor não deve ser um empregado
ou diretor da empresa terceirizada, e todos os registros de treinamento, incluindo detalhes do
local, avaliação de risco e equipamentos devem ser arquivados pela empresa filiada para
análise, como por exemplo, para as exigências de auditoria IRATA.

8.2.9

A oferta de treinamento diretamente por uma empresa não filiada configurará a execução de
uma ação disciplinar, que pode incluir a revogação do registro IRATA de qualquer pessoa
envolvida.

© irata 2009

D

R

8.2.2

6

6ª Edição – Junho 2009
8.3

Relação candidato/instrutor

8.3.1

A relação máxima deve ser de seis candidatos para um instrutor.

8.4

Treinamento de reciclagem

8.4.1

Treinamento de reciclagem:
a) deve ser conduzido por um técnico em acesso por corda IRATA nível 3;
b) não deveria ser conduzido durante funções operacionais;
c) pode envolver a necessidade de submeter-se a um curso de treinamento integral.
Se técnicos de acesso por corda não estiverem utilizando o acesso por corda regularmente,
sua competência deve ser avaliada antes do início de funções operacionais. Pode ser
necessário o treinamento de reciclagem em técnicas específicas e o tempo de supervisão
operacional posteriormente necessário pode ter que ser ajustado, dependendo do resultado da
avaliação de risco.

8.4.3

Se os técnicos de acesso por corda não utilizarem os métodos de acesso por corda por um
período de mais de seis meses, eles precisam submeter-se a um treinamento de reciclagem. O
treinamento deve ser adequado para cada indivíduo e deve ser registrado no livro de registros.

8.5

Instalações de treinamento e avaliação

8.5.1

O treinamento só deve ser realizado se houver disponibilidade de instalações, locais e estrutura
de treinamento adequados. A área de treinamento deve ser controlada, para minimizar o risco
para os trainees. Para ajudar a alcançar esta meta, os instrutores devem preencher e
documentar a identificação de perigos e a avaliação de riscos para o local do treinamento, e
devem explicar estes pontos ao candidato durante a apresentação do curso. A empresa de
treinamento deve garantir que a avaliação de risco seja revista em intervalos adequados.

8.5.2

Equipamento adequado e em número suficiente deve ser disponibilizado para que todas as
etapas do plano de estudos sejam cumpridas da maneira correta.

8.5.3

Manequins ou objetos de pelo menos 70 kg devem ser disponibilizados para exercícios de
içamento e resgate. As precauções de manuseio devem ser aplicadas. Quando uma 'vítima’
viva for utilizada, uma avaliação de risco deve ser realizada antes do início do treinamento.

8.5.4

É recomendável que sejam tomadas as devidas providências para as sessões de
avaliação/teoria em recinto fechado.

8.5.5

É recomendável que haja instalações apropriadas para descanso.

8.5.6

Provisão para exclusão de terceiros deve ser providenciada.

8.5.7

Devem ser tomadas as devidas providências para primeiro socorro e emergência (ex:
evacuação em caso de incêndio).

8.5.8

Os registros de teste/inspeção de âncoras, plataformas, etc. devem ser disponibilizados.

8.5.9

Estruturas de treinamento deveriam exibir sinalização específica em relação a sua capacidade
de carga (ex: o número de pessoas).

8.5.10

Deve haver sinalização de segurança e demarcação clara da área de treinamento estabelecida.

8.6

Área de treinamento e avaliação

8.6.1

Recomenda-se uma área para subida e descida, transposição de obstáculos com amarramento
duplo, desvios, proteção de corda e transferências de corda para corda normalmente com uma
altura de pelo menos 7 metros.

8.6.2

Recomenda-se fortemente a existência de plataformas e locais de amarração próximos ao topo
da área de treinamento, incluindo uma área para simular obstrução da borda do topo, como um
parapeito, uma borda de telhado plano ou o alto de um precipício, por exemplo, onde a corda
passe por um ângulo de 90 graus entre os pontos de ancoragem e o chão.

8.6.3

Deve ser disponibilizada uma área que permita a escalada utilizando “rabos de vaca”, onde
tanto âncoras fixas quanto móveis sejam utilizadas. Isto deve incluir locais onde o trainee
possa ser apoiado integralmente e parcialmente pela estrutura e onde a utilização de estribos
seja necessária.

8.6.4

É obrigatória uma área onde a escalada utilizando passadeiras em Y com duas extremidades
possa ser realizada utilizando uma estrutura como um mastro, torre ou treliça.

© irata 2009

D

R

AF

T

8.4.2

7

6ª Edição – Junho 2009
8.6.5

Âncoras devem estar disponíveis para amarração de cordas tensionadas horizontalmente e
diagonalmente em posições nas quais possam ser utilizadas para resgate.

8.6.6

São exigidas âncoras adequadas para exercícios tridimensionais de amarração e resgate para
o nível 3.

9

CONDIÇÕES, RECOMENDAÇÕES E ORIENTAÇÕES PARA AVALIAÇÕES
IRATA
Geral

9.1.1

O papel básico do avaliador é garantir que cada candidato demonstre desempenho nas tarefas
exigidas de maneira segura, de acordo com as Condições Gerais IRATA.

9.1.2

As avaliações IRATA devem ser realizadas somente por avaliadores que não tenham nenhuma
ligação com o candidato, com o empregador do candidato e com a organização que realiza o
treinamento. O avaliador deve constar na lista de avaliadores aptos a realizar as avaliações, de
acordo com os documentos disponíveis na página da IRATA na internet.

9.1.3

Avaliadores não devem registrar candidatos que tenham sido avaliados por eles próprios.

9.1.4

É responsabilidade da empresa de treinamento filiada, instrutor e avaliador garantirem que a
qualidade da avaliação não seja comprometida pelo número de candidatos que estão sendo
avaliados em um dado momento, e permitir tempo extra, caso seja necessário. A IRATA
permite que até oito (8) candidatos sejam avaliados por um avaliador em um dia de jornada de
trabalho. Um avaliador só deve avaliar em um único local de treinamento em um dia de jornada
de trabalho. Onde existam dificuldades de comunicação ou outros fatores que possam afetar a
qualidade da avaliação, a empresa de treinamento filiada e o avaliador devem previamente agir
em conjunto a fim de estabelecer um número apropriado de no máximo oito (8) candidatos.

9.1.5

O avaliador deve estar totalmente familiarizado com as condições do nível que está sendo
avaliado, incluindo quaisquer diferenças para candidatos de ‘Indicação Direta’.

9.1.6

É altamente recomendado que o instrutor esteja presente no local durante a avaliação. O
representante da empresa de treinamento filiada IRATA (normalmente o instrutor) é obrigado a
assinar o formulário de avaliação para mostrar que o plano de estudos foi executado de acordo
com as condições deste documento de Condições Gerais IRATA.

9.1.7

A empresa de treinamento filiada IRATA deve garantir o fornecimento adequado de resgate
durante a avaliação.

9.2

Área de avaliação

9.2.1

O avaliador deve estar convencido de que a área e os equipamentos da avaliação são
adequados, e deve garantir que a empresa de treinamento tenha realizado uma identificação
de perigos e avaliação de risco das instalações. Caso o avaliador não esteja satisfeito, uma
Lista de verificação de avaliação de risco para áreas de treinamento IRATA (consulte o
Apêndice 1) deve ser preenchida antes de proceder com a avaliação. Caso a área de
treinamento/avaliação não alcance os critérios de orientação, a avaliação não deve acontecer e
um relatório deve ser submetido ao comitê de treinamento IRATA com a cópia da lista de
verificação preenchida.

9.2.2

O avaliador deve estabelecer que a empresa de treinamento apresente a cobertura de seguro
apropriada para a área de avaliação.

9.3

Exigências pré-avaliação, lista de verificação / registros

9.3.1

Os candidatos deveriam julgar sua experiência cuidadosamente antes de tentar progredir para
um nível superior. Durante a avaliação, candidatos sem a experiência apropriada, sem
treinamento de pré-avaliação adequado e sem conhecimento do plano de estudos estão
altamente propensos a não atingir o padrão.

9.3.2

Os trainees devem receber uma cópia das Condições Gerais IRATA e das Diretrizes IRATA
antes ou durante o curso de treinamento.

9.3.3

É responsabilidade da empresa de treinamento filiada IRATA garantir que toda a
documentação correspondente e relacionada ao candidato seja apropriada, verificada e esteja
disponível antes da avaliação (ex: experiência registrada suficiente). Havendo dúvida em
qualquer ponto, o avaliador deve ser previamente consultado.

D

R

AF

T

9.1

© irata 2009

8

6ª Edição – Junho 2009
9.3.4

O representante da empresa de treinamento (normalmente o instrutor) deve assinar o
formulário de avaliação (consulte o Apêndice 2) para confirmar que ele/ela realizou o
treinamento, abrangendo todas as etapas do plano de estudos.

9.3.5

A documentação exigida é a seguinte.
1.

Para todos os candidatos:
a) Uma declaração de condições de saúde (consulte o Apêndice 1);
b) uma fotografia tipo passaporte, com enquadramento apenas de cabeça e ombros,
sem chapéu, óculos, etc. e contra um fundo liso. O nome do candidato deve estar
estampado claramente na parte de trás;
c) Um documento oficial, como número da previdência social, número do passaporte
ou número da identidade deve ser apresentado para confirmar a identidade do
candidato no início do curso. Normalmente o Instrutor, ou a pessoa que verifica este
documento, deve ser a mesma pessoa que confirma a perfeita semelhança da foto com
o referido candidato.
d) um livro de registros IRATA, indicando as horas exigidas.

2.

Para candidatos do nível 3:
a) um certificado vigente de instrução em primeiros socorros é exigido antes que
qualquer trabalho operacional seja executado, mas não é mais verificado durante a
avaliação;

Para avaliações prévias sem sucesso:

AF

3.

T

b) dez questões escritas de comum acordo com o avaliador antes da avaliação e
fornecidas ao candidato para conclusão antes do dia da avaliação, com tradução caso
necessário.

o formulário de avaliação anterior.
4.

Para indicações diretas:

todas as exigências do procedimento de indicação direta devem ser satisfeitas
(consulte o Apêndice 1).

A avaliação

9.4.1

A avaliação é realizada em duas etapas: escrita e prática.

R

9.4

D

OBSERVAÇÃO: O avaliador pode investigar as habilidades do candidato mais detalhadamente com
perguntas, quando for necessário.

9.4.2

Todos os candidatos devem ser totalmente instruídos pelo avaliador antes e durante a
avaliação.

9.4.3

Todas as partes do formulário de avaliação (consulte o Apêndice 2) devem ser preenchidas,
estar legíveis e deveriam apontar o local específico da avaliação.

9.4.4

O técnico em acesso por corda IRATA nível 3 que dirigiu o treinamento deve fornecer o seu
nome e número de série IRATA no formulário de avaliação.

9.4.5

O Avaliador deve verificar o cartão de identificação do Instrutor para garantir que esteja dentro
do período de validade.

9.4.6

O Avaliador IRATA deve confirmar que as áreas de conhecimento (caixas marcadas com ‘A’ no
formulário de avaliação) foram incluídas no programa de treinamento.

9.4.7

Ao final da avaliação, tanto o Avaliador quanto o Instrutor IRATA devem confirmar que todas as
etapas foram cumpridas corretamente, o Avaliador deve assinar o formulário de avaliação e
indicar, na caixa de comentários, que tipo de equipamento foi utilizado.

9.4.8

O Avaliador IRATA deve então se reunir com cada candidato e informá-lo sobre o resultado. O
candidato deve assinar o formulário de avaliação (consulte o Apêndice 2) para confirmar que
ele/ela recebeu treinamento que abrangeu todas as etapas do plano de estudos e aceita o
resultado e a comunicação.

9.5

Critérios de avaliação / sistemas de marcação

9.5.1

O sistema de pontuação da avaliação deve ser explicado ao candidato antes do início da
avaliação.

© irata 2009

9

6ª Edição – Junho 2009
9.5.2

Cada uma das partes do formulário de avaliação correspondentes ao nível da avaliação em
execução deve ser marcada na caixa adequada de acordo com o seguinte:
A

– se a avaliação for concluída em padrões aceitáveis (A = aprovado);

IS

– para inconsistências secundárias (veja abaixo);

R
– se a avaliação for inaceitável, se houver uma inconsistência grave, ou se a avaliação
não tiver sido concluída em padrões aceitáveis (R = reprovado).
9.5.3

Existe a possibilidade de dois resultados gerais: aprovado ou reprovado. Duas formas de
reprovação se configuram pela presença de uma inconsistência grave ou três inconsistências
secundárias durante a avaliação.
Inconsistência grave. Uma inconsistência grave é um problema crítico de segurança, onde o
candidato colocou a si mesmo ou terceiros em risco. Uma inconsistência grave configura a
reprovação. Isso finaliza a avaliação.
Inconsistência secundária. Uma inconsistência secundária acontece quando um candidato não
cometeu uma inconsistência grave, mas que ainda pode ser vista como comprometendo sua
segurança ou a segurança de terceiros. Três inconsistências secundárias configuram uma
reprovação.
As inconsistências devem ser reconhecidas e registradas pelo avaliador e pelo candidato cada
vez que acontecerem.
Caso um candidato apresente uma inconsistência secundária, seja muito ineficiente ou esteja
confuso, o avaliador deve explorar a situação mais a fundo, questionando o candidato e, se
necessário, solicitando ao candidato que repita a demonstração. O avaliador deveria registrar
os detalhes da situação na caixa de comentários. Da mesma forma que três inconsistências
secundárias configuram a reprovação, um fraco desempenho normalmente também o faz.

9.5.5

Na medida do possível, o avaliador deve estar satisfeito com a aptidão do candidato para
trabalhar em altitude de forma segura.

9.5.6

O desempenho geral deve ser indicado pelo avaliador marcando uma das seguintes caixas de
desempenho geral no formulário de avaliação. Sendo elas:

AF

T

9.5.4

Inaceitável

- Isso configura uma reprovação.

2

Satisfatório

- Isso configura uma aprovação.

3

Bom

4

Muito bom

- Isso configura uma aprovação.

5

Excelente

- Isso configura uma aprovação.

R

1

D

- Isso configura uma aprovação.

9.5.7

O avaliador deve explicar aos candidatos reprovados as razões para tal reprovação. O
avaliador deve redigir uma explicação na caixa de comentários do formulário de avaliação. A
explicação deve destacar qualquer experiência ou treinamento adicional necessário em
aspectos correspondentes do plano de estudos e deve incluir qualquer período mínimo de
tempo antes que seja permitida a realização de uma reavaliação. As recomendações devem
ser claras, correspondendo diretamente ao candidato e devem ser totalmente explicadas ao
mesmo.

9.6

Reavaliação
Os candidatos reprovados podem se inscrever para uma reavaliação. No ato da nova
solicitação, os candidatos devem fornecer a data e o número de série de seu formulário de
avaliação anterior.

9.7

Administração, incluindo registro e certificação

9.7.1

O avaliador deve fazer uma anotação sobre a ausência de qualquer documentação na caixa de
comentários do formulário de avaliação.

9.7.2

O avaliador deve repassar imediatamente à empresa de treinamento filiada IRATA os
questionários e formulários de avaliação concluídos, sejam eles de aprovação, reprovação ou
não concluídos.
Se a empresa de treinamento filiada à IRATA não utilizar o sistema de registro on-line, as
cópias dos formulários de avaliação concluídos devem se distribuídas da seguinte forma:
cópia branca (superior) para a secretaria da IRATA;

© irata 2009

10

6ª Edição – Junho 2009
cópia rosa para a empresa financiadora;
cópia azul para o avaliador;
cópia amarela para o candidato.
Na ausência da documentação exigida, o candidato não deve receber da empresa de
treinamento filiada à IRATA a cópia amarela do formulário de avaliação até que o avaliador
receba a documentação completa.
9.7.3

O resultado do formulário de avaliação é válido por um período de 60 dias, até que a secretaria
da IRATA registre e produza formalmente um certificado do nível avaliado para o candidato.
Durante o período de 60 dias, o formulário de avaliação concluído e com a marca de aprovação
pode ser usado como substituto do certificado.

9.7.4

Se uma Empresa de Treinamento enviar a documentação para processamento no escritório da
IRATA:
Os seguintes passos são exigidos para cada candidato:
uma solicitação à IRATA preenchido integralmente para o formulário de Registro
(consulte o Apêndice 1)

2)

formulário de avaliação

3)

uma fotografia tipo passaporte

4)

a taxa de registro vigente deve ser enviada para cada candidato ou um número de
ordem de Aquisição válido

T

1)

OBSERVAÇÃO: A solicitação para o formulário de registro deve ser utilizada para todos os novos
registros, nova inscrição de registro ou atualização de nível.

Se a empresa filiada à IRATA utilizar o sistema de registro on-line:

AF

9.7.5

O ‘formulário do dia de avaliação’ (Formulário 042) deve ser fornecido ao avaliador a fim de
resumir os resultados de todos os candidatos. Caixas não utilizadas devem ser canceladas.
Então o formulário deve ser enviado por e-mail para registrations@irata.org
Observação: Os registros enviados on-line não serão processados e aprovados até que este
formulário tenha sido recebido.
No ato de recebimento do documento pela secretaria da IRATA, é emitido um certificado de
competência, um cartão de identificação e, para o nível 1, um livro de registros declarando o
nível e tipo de certificado recebido, além da data de vencimento. Esta documentação é emitida
diretamente para o candidato, a menos que outra instrução seja data pela empresa de
treinamento filiada à IRATA.

9.7.7

O preço do registro inclui um cartão de identificação, que contém uma foto e declara o nível
atual obtido, e um livro de registros IRATA. Também abrange a obtenção de cópias das
edições Diretrizes IRATA e Condições Gerais IRATA. (Os últimos dois documentos devem ser
fornecidos pela empresa de treinamento filiada à IRATA antes ou durante o treinamento).

9.7.8

A segunda via de certificados para substituir qualquer certificado que tenha sido perdido ou
destruído só é emitida após ampla investigação. Uma taxa será cobrada para a substituição de
Cartões de Identificação e Livros de Registro.

9.7.9

O envio da documentação para a secretaria da IRATA deve acontecer dentro dos primeiros 30
dias após a avaliação. O registro e emissão de certificados, livros de registros e cartões de
identificação devem ser concluídos nos 30 dias seguintes. O período entre a data da avaliação
e a emissão de um certificado normalmente não ultrapassa 60 dias.

9.7.9

Solicitações para registro enviados pela empresa de treinamento filiada à IRATA após 30 dias
da avaliação devem estar acompanhados de uma carta de justificativa. Tal ação pode estar
sujeita a revisão pelo comitê de treinamento da IRATA e ações apropriadas podem ser
tomadas.

9.7.10

A fim de evitar dúvidas, reiteramos que o treinamento e registro de técnicos em acesso por
corda só pode ser feito por membros Plenos (Instrutor) ou em Estágio Probatório (Instrutor) da
IRATA e que tenham realizado o treinamento.

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D

R

9.7.6

11

6ª Edição – Junho 2009
PROCEDIMENTO DE RENOVAÇÃO / REVALIDAÇÃO

10.1

Os certificados IRATA devem ser renovados dentro do prazo de três anos após a data de
avaliação. A revalidação consiste em uma avaliação integral no nível solicitado, seguindo o
treinamento adequado.

10.2

Se houver sucesso na conclusão do novo treinamento e avaliação, em um período de seis
meses antes do vencimento de um certificado válido, um novo certificado será emitido com data
de vencimento de três anos em relação à data do certificado anterior.

10.3

Candidatos com certificados vencidos serão solicitados a realizar no mínimo quatro dias de
treinamento antes da avaliação. De qualquer forma, qualquer técnico em acesso por corda
nível 2 ou 3 realizando a reavaliação em um período após os seis meses de vencimento do
certificado anterior, deve entrar em contato com uma Empresa de Treinamento IRATA para
obter orientação. Maiores informações podem ser encontradas na publicação Procedimentos
para Registro e Indicação Direta (consulte o Apêndice 1)

10.4

Técnicos que desejam revalidar ou aumentar o nível de certificação e antecipam o vencimento
de seu certificado devido a motivos médicos ou pessoais podem, antes do vencimento, entrar
em contato com uma empresa de treinamento filiada à IRATA. A empresa de treinamento deve
registrar os motivos para o vencimento planejado e garantir que existam fundamentos
adequados para que a certificação vigente seja adiada entrando em contato com um verificador
da IRATA.

10.5

Para seguir as exigências de filiação à IRATA, os empregadores devem garantir que os
certificados IRATA de seus empregados ou subcontratados sejam atuais.

10.6

Os empregadores devem cuidar do nível de capacitação de seus empregados. O treinamento
de reciclagem é adequado para técnicos em acesso por corda que não estejam atuando em
trabalho com acesso por corda, existindo exigências específicas para aqueles que não tenham
atuado em acesso por corda por seis meses ou mais. O treinamento de reciclagem pode ser
tanto um curso de reciclagem quanto um curso integral, no nível adequado.

11

VALIDADE DE CERTIFICADOS EM CASO DE MUDANÇA DE
EMPREGADOR

AF

T

10

D

R

Os certificados são emitidos no nome do técnico em acesso por corda, não no nome do
empregador, independente de quem tenha financiado o curso. Portanto, para o técnico em
acesso por corda, a mudança de empregador não é um motivo para reavaliação. Entretanto,
novos empregadores devem certificar-se de que os certificados de seus empregados ou
subcontratados estejam em vigor.
Observação: O registro só acontecerá quando a empresa de treinamento tiver sido paga e
repassar os documentos de avaliação para a IRATA; qualquer disputa sobre o pagamento das
taxas do curso não é considerado assunto da IRATA.

12

RECLAMAÇÕES E RECURSOS
Em caso de reclamação ou impasse, a parte prejudicada pode escrever para a secretaria da
IRATA apresentando detalhes de sua reclamação. O procedimento para reclamações e
recursos é descrito em detalhes no Regulamento IRATA.

13

REGISTROS

13.1

Geral

13.1.1

Todos os registros de avaliação dos candidatos são mantidos no banco de dados de Técnicos
da IRATA.

13.1.2

Cada empresa filiada à IRATA tem acesso ao banco de dados de Técnicos IRATA para
verificar detalhes de empregados nomeados ou com possibilidade de nomeação, em relação ao
certificado e registro de treinamento IRATA do indivíduo em questão.

13.1.3

O avaliador deve conservar uma cópia do formulário de avaliação por um período de três anos.

13.14

As empresas de treinamento IRATA devem conservar formulários de registro e questionários
dos candidatos por um período de três anos.

© irata 2009

12

6ª Edição – Junho 2009
Livros de Registro

13.2.1

Os livros de registro são emitidos pela IRATA e devem ser mantidos pelo empregado.

13.2.2

O propósito do livro de registro não é apenas registrar o número de horas atuadas em
atividades com acesso por corda, mas também o tipo e a variedade de trabalho realizado. Isso
é especialmente importante para técnicos em acesso por corda que desejam fazer avaliação
para subir de nível (ex. 2 ou 3), já que o livro provavelmente reflete a carga de experiência de
seu detentor.

13.2.3

É recomendado que sob o tópico Tipo de trabalho, não se anote apenas a natureza da tarefa,
por exemplo, teste não destrutivo (TND), inspeção, limpeza ou pintura de janelas, mas também
uma curta descrição do método de acesso empregado (ex. trabalho em corda vertical,
travessia, escalada com equipamento contra queda, escalada com rabo de vaca, manutenção
de equipamento).

13.2.4

Recomenda-se que no livro de registro, sob a seção Local, o técnico indique o tipo de estrutura
em que trabalhou (ex. ‘torre de queima com 30 m, plataforma de petróleo', 'edifício alto, 100 m’.

13.2.5

O campo horas trabalhadas deve refletir exatamente o tempo gasto empregando o acesso por
corda, incluindo exigências normais do trabalho, tais como reunião para instrução e inspeção
do equipamento antes do trabalho, instalação e retirada de amarras do local, bem como
treinamento em acesso por corda. Trabalhos utilizando métodos de proteção contra queda só
são relevantes quando combinados com acesso por corda. Normalmente as horas registradas
serão menores do que o tempo gasto no local, ou descrito nas folhas de tempo, já que elas
excluem trabalho que não empregue o acesso por corda, intervalos para alimentação, tempo de
espera por autorizações ou tempo ocioso decorrente de condições climáticas desfavoráveis.
Períodos de trabalho devem ser em unidades de não mais de duas semanas, ou uma viagem
em alto mar, e devem especificar quantos dias de trabalho efetivo aconteceram no período. O
formulário 42 da IRATA permite que técnicos de nível 3 registrem entradas diárias de tempo
empregado em suspensão com corda em períodos de duas semanas, a fim de facilitar a coleta
trimestral das estatísticas de trabalho e segurança da IRATA.

13.2.6

Entradas no livro de registro devem ser feitas com caneta e preferencialmente ao fim de cada
período de trabalho em vez de ser feita de forma retrospectiva. Estas entradas sempre devem
ser confirmadas pelo supervisor do local, que deve registrar o seu nome, assinatura e detalhes
de contato para finalidade de futuras verificações. Se o supervisor responsável pelo local for
um técnico em acesso por corda nível 3, que é a situação mais comum, ele/ela deve adicionar
o número de série IRATA à sua assinatura.

13.2.7

Técnicos em acesso por corda nível 3 devem contra-assinar o livro de registro dos outros
técnicos pelas horas de trabalho correspondentes. Eles devem manter seus próprios livros de
registro, mas, sempre que possível, devem solicitar também a assinatura do empregador ou
cliente.

13.2.8

Caso um técnico em acesso por corda perca seu livro de registro, ele deve substituí-lo
imediatamente e, quando possível, obter as referências para as horas perdidas. Nos casos em
que as horas perdidas são necessárias para mudança de nível (ex. nível 1 para o nível 2), o
candidato deve obter referências confiáveis a fim de confirmar as horas perdidas.

13.2.9

A comprovação de uso impróprio ou alteração fraudulenta de um livro de registros IRATA
resultará na suspensão ou exclusão do registro IRATA.

14

PRIMEIROS SOCORROS

14.1

Técnicos em acesso por corda nível 3 devem ser portadores de um certificado apropriado de
instrução em primeiros socorros. O tipo de certificado pode variar de acordo com a empresa
empregadora, mas deve ser adequado ao tipo de situação de trabalho na qual o nível 3 opera.

14.2

Tanto técnicos em acesso por corda nível 3 quanto empresas empregadoras são responsáveis
por garantir que os certificados de primeiros socorros sejam adequados e vigentes durante as
funções operacionais.

© irata 2009

D

R

AF

T

13.2

13

6ª Edição – Junho 2009
15
PLANO DE ESTUDOS PARA TÉCNICO EM ACESSO POR CORDA IRATA
NÍVEL 1
A SEGURANÇA PREVALECE SOBRE TODAS AS OUTRAS CONSIDERAÇÕES
NAS AVALIAÇÕES E TREINAMENTOS IRATA

15.1
Resumo das habilidades exigidas de um técnico em acesso por corda do
nível 1
Um técnico em acesso por corda nível 1 deve ser capaz de executar um número limitado de
tarefas com acesso por corda exigidas por seus empregadores, sob a supervisão de um técnico
em acesso por corda IRATA nível 3. Ele/ela deve ser:
a) responsável por inspeções de todo seu equipamento de acesso por corda;
b) capaz de ajudar em operações de amarração e outras fora do padrão, sob a orientação de
um nível maior;
c) capaz de executar individualmente um resgate envolvendo descida e ter conhecimento sobre
sistemas de içamento.
OBSERVAÇÃO: Não é permitido que um técnico em acesso por corda nível 1 supervisione outros
técnicos.

Exigências prévias ao treinamento

15.2.1

O candidato deve ter idade mínima de 18 anos.

15.2.2

Os candidatos devem ter boa saúde física e não devem apresentar nenhuma deficiência ou
condição de saúde que possa impedir a execução segura do trabalho. Eles devem garantir um
nível adequado de condição física, capacidade física para executar as tarefas esperadas em
termos de força, agilidade e coordenação, e a capacidade de suportar as tensões do ambiente
de trabalho, tais como calor, frio e outros climas severos.

15.2.3

De modo ideal, todos os possíveis empregados devem possuir um certificado médico completo
adequado antes de iniciar este tipo de trabalho e devem ser reavaliados em intervalos
regulares deste ponto em diante. A IRATA criou a edição Diretrizes para exigências médicas
para trabalho em altitude (consulte o Apêndice 1).

15.2.4

Na ausência de um certificado médico completo é necessário que os trainees assinem a
Declaração de condição de saúde IRATA. (consulte o Apêndice 1)

15.3

Conteúdo do plano de estudos do nível 1

R

AF

T

15.2

15.3.1

D

OBSERVAÇÃO: Para maiores detalhes consulte a Cláusula 22, Diretrizes para instrutores e avaliadores.

Conhecimento teórico

O conteúdo do plano de estudos do nível 1 para conhecimento teórico abrange:
a) legislação, diretrizes e normas correspondentes;
b) conhecimento sobre avaliação de riscos e métodos de segurança;
c) conhecimento sobre sistemas para autorização de trabalho;
d) zonas de exclusão;
e) práticas de trabalho e organização do local de trabalho;
f) categorias de equipamentos de proteção individual (EPI);
g) seleção, uso e manutenção do equipamento;
h) verificação e inspeção do equipamento;
i) substâncias perigosas;
j) plano de estudos e programa de certificação IRATA;
k) livros de registro e seu preenchimento;
l) sistemas e tipos de âncora;
m) carga em ângulo;
n) conhecimento sobre fatores de queda;
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14

6ª Edição – Junho 2009
o) conhecimento sobre sistemas de içamento;
p) conhecimento sobre trauma de suspensão e gerenciamento de vítimas.
15.3.2

Equipamento e amarração
O conteúdo do plano de estudos do nível 1 para equipamento e amarração abrange:
a) montagem e ajuste do equipamento individual;
b) verificação do equipamento individual;
c) utilização do dispositivo reserva;
d) amarração, utilização e ajuste dos nós adequados;
e) amarração de um sistema de ancoragem básico;
f) amarração de um laço em Y curto;
g) conhecimento sobre proteção da corda e da linga na amarração.

15.3.3

Manobras
As manobras que devem ser executadas no plano de estudos do nível 1 são:
a) descida;
b) subida;

d) descida utilizando ascensor;

f) passagem por nós;

AF

e) subida utilizando descensor;

T

c) inversões;

g) passagem por desvios;

h) passagem por uma dupla amarração;
i) transferência de corda para corda;

j) passagem por uma aresta ou obstrução no topo;

R

k) utilização de um assento de trabalho (cadeirinha);
l) passagem por uma proteção de corda.
15.3.4

Escalada

D

As manobras de escalada que devem ser executadas no plano de estudos do nível 1 são:
a) escalada horizontal com rabo de vaca utilizando tanto âncoras fixas quanto móveis;
b) escalada com passadeiras em Y com duas extremidades.
15.3.5

Resgate / içamento
O resgate e içamento coberto pelo plano de estudos do nível 1 consistem de:
a) um resgate em descida;
b) conhecimento sobre içamento e abaixamento.

15.4

Avaliação do nível 1

15.4.1

Geral

15.4.1.1

O candidato deve demonstrar aptidão para o tipo de trabalho.

15.4.1.2

O candidato deve demonstrar conhecimentos sobre segurança pessoal e do local de trabalho
de acordo com a legislação nacional pertinente sobre segurança e saúde.

15.4.1.3

Para que todas as partes (caixas) do formulário de avaliação sejam preenchidas, o avaliar fará
perguntas e solicitará a realização de exercícios (Consulte o Apêndice 2).

15.4.2

Avaliação escrita
Devem ser apresentadas vinte questões teóricas do nível 1. Estas devem incluir pelo menos
uma questão de cada um de um mínimo de 10 assuntos dos 16 assuntos de conhecimento
teórico listados no ponto 15.3.1.

© irata 2009

15

6ª Edição – Junho 2009
T
AF
R
D
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16

6ª Edição – Junho 2009
15.4.3

Avaliação prática
A avaliação prática deve abranger os seguintes tópicos:
a) equipamento e amarração;
b) manobras (em um percurso pré-amarrado);
c) escalada;

D

R

AF

T

d) resgate e içamento.

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17

6ª Edição – Junho 2009
16
PLANO DE ESTUDOS PARA TÉCNICO EM ACESSO POR CORDA IRATA
NÍVEL 2
A SEGURANÇA PREVALECE SOBRE TODAS AS OUTRAS CONSIDERAÇÕES
NAS AVALIAÇÕES E TREINAMENTOS IRATA

16.1
Resumo das habilidades exigidas de um técnico em acesso por corda do
nível 2
Um técnico em acesso por corda nível 2 deve ser capaz de instalar o equipamento de trabalho,
efetuar resgates e executar tarefas de acesso por corda (sob a supervisão de um técnico em
acesso por corda IRATA nível 3). Ele/ela deve ter algum conhecimento sobre a legislação,
exigências de segurança e procedimentos de garantia de qualidade relacionados ao acesso por
corda.

Exigências prévias ao treinamento

16.2.1

O candidato deve ser um técnico em acesso por corda IRATA nível 1 com no mínimo 12 meses
e 1000 horas de experiência de trabalho (as horas serão verificadas no livro de registro IRATA).

16.2.2

Os candidatos devem ter boa saúde física e não devem apresentar nenhuma deficiência ou
condição de saúde que possa impedir a execução segura do trabalho. Eles devem garantir um
nível adequado de condição física, capacidade física para executar as tarefas esperadas em
termos de força, agilidade e coordenação, e a capacidade de suportar as tensões do ambiente
de trabalho, tais como calor, frio e outros climas severos.

16.2.3

De modo ideal, todos os possíveis empregados devem possuir um certificado médico completo
adequado antes de iniciar este tipo de trabalho e devem ser reavaliados em intervalos
regulares deste ponto em diante. A IRATA criou a edição Orientações para exigências médicas
para trabalho em altitude (consulte o Apêndice 1).

16.2.4

Na ausência de um certificado médico completo é necessário que os trainees assinem a
Declaração de condição de saúde IRATA (consulte o Apêndice 1).

16.3

Conteúdo do plano de estudos do nível 2

AF

T

16.2

16.3.1

R

OBSERVAÇÃO: Para maiores detalhes consulte a Cláusula 22, Orientações para instrutores e
avaliadores.

Conhecimento teórico

Esta parte deve incluir todos os 16 níveis da parte teórica do nível 1 e mais os seguintes itens:

D

a) cordas tensionadas;

b) retenção de trabalho;

c) cordas de salvamento horizontal;
d) seleção de ancoragem;
e) trabalho em equipe;
f) comunicação.
16.3.2

Equipamento e amarração
Esta parte deve incluir todas as partes que abrangem equipamento e amarração no nível 1 e
mais os seguintes itens:
a) laço em Y largo;
b) amarramento duplo;
c) desvios;
d) proteção da corda e linga;
e) transferência;
f) retenção de trabalho e cordas de salvamento horizontal;
g) cordas tensionadas

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6ª Edição – Junho 2009
16.3.3

Manobras
Esta parte deve incluir todas as partes que abranjam manobras no nível 1.

16.3.4

Escalada
Esta parte deve incluir todas as partes que abranjam escaladas no nível 1.

16.3.5

Resgate / içamento
Esta parte deve incluir todas as partes que abranjam resgate/içamento no nível 1 e mais os
seguintes itens:
a) resgate em modo de subida;
b) resgate em escalada artificial;
c) resgate após uma pequena amarração dupla;
d) resgate após um desvio;
e) resgate em corda para corda;
f) içamento e rebaixamento a partir de uma plataforma;
g) içamento suspenso;
h) içamento cruzado.

Avaliação do nível 2

16.4.1

Geral

16.4.1.1

O candidato deve demonstrar aptidão e experiência.

16.4.1.2

O candidato deve demonstrar conhecimentos sobre segurança pessoal e do local de trabalho
de acordo com a legislação nacional correspondente sobre segurança e saúde.

16.4.1.3

Para que todas as partes (caixas) do formulário de avaliação sejam preenchidas, o avaliar fará
perguntas e solicitará a realização de exercícios.

16.4.2

Avaliação escrita

AF

T

16.4

16.4.3

R

Devem ser apresentadas trinta questões teóricas do nível 2. Estas devem incluir questões de
pelo menos 15 dos 22 assuntos teóricos listados nos pontos 15.3.1 e 16.3.1.
Avaliação prática

A avaliação prática deve abranger os seguintes tópicos:

D

a) equipamento e amarração;
b) manobras;
c) escalada;

d) resgate e içamento.

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6ª Edição – Junho 2009
17

PLANO DE ESTUDOS PARA TÉCNICO EM ACESSO POR CORDA IRATA
NÍVEL 3
A SEGURANÇA PREVALECE SOBRE TODAS AS OUTRAS CONSIDERAÇÕES
NAS AVALIAÇÕES E TREINAMENTOS IRATA

17.1
Resumo das habilidades exigidas de um técnico em acesso por corda do
nível 3
Um técnico em acesso por corda nível 3 deve:
a) ser capaz de gerenciar projetos de trabalho com acesso por corda;
b) estar familiarizado com técnicas e legislação de trabalho correspondentes;
c) ser capaz de demonstrar toda a capacitação e conhecimentos necessários dos níveis 1 e 2;
d) possuir um conhecimento abrangente sobre técnicas avançadas de resgate;
e) possuir um certificado vigente de instrução em primeiros socorros, para comprovar que o
treinamento adequado em primeiros socorros foi realizado;
f) conhecer o programa de certificação IRATA;
f) conhecer as Condições gerais IRATA;
h) estar familiarizado com o conteúdo das Diretrizes IRATA.

Exigências prévias ao treinamento

17.2.1

Os candidatos devem ter no mínimo um ano e 1000 horas de experiência de trabalho como
técnico em acesso por corda nível 2 (as horas serão verificadas no livro de registro IRATA).

17.2.2

Os candidatos devem ter boa saúde física e não devem apresentar nenhuma deficiência ou
condição de saúde que possa impedir a execução segura do trabalho. Eles devem garantir um
nível adequado de condição física, capacidade física para executar as tarefas esperadas em
termos de força, agilidade e coordenação, e a capacidade de suportar as tensões do ambiente
de trabalho, tais como calor, frio e outros climas severos.

17.2.3

De modo ideal, todos os possíveis empregados devem possuir um certificado médico completo
adequado antes de iniciar este tipo de trabalho e devem ser reavaliados em intervalos
regulares deste ponto em diante. A IRATA criou a edição Orientações para exigências médicas
para trabalho em altitude (consulte o Apêndice 1).

17.2.4

Na ausência de um certificado médico completo é necessário que os trainees assinem a
Declaração de condição de saúde IRATA. (consulte o Apêndice 1)

17.3

Conteúdo do plano de estudos do nível 3

D

R

AF

T

17.2

OBSERVAÇÃO: Para maiores detalhes consulte a Cláusula 22, Orientações para instrutores e
avaliadores.

17.3.1

Conhecimento teórico
Esta tópico deve incluir todas as partes teóricas dos níveis 1 e 2, mas com maior grau de
aprofundamento do que nesses níveis e deve incluir os seguintes itens:
a) avaliação de riscos e metodologia;
b) inspeção, gerenciamento e registro de equipamentos;
c) gerenciamento de resgate;
d) avaliação de alternativas à escalada à frente e, onde a escalada à frente seja uma opção
segura e válida, ser capaz de escrever uma metodologia para a escalada à frente em uma
situação em particular.

17.3.2

Equipamento e amarração
Este tópico deve incluir todas as partes que abrangem equipamento e amarração nos níveis 1 e
2.

17.3.3

Manobras
Este tópico deve incluir todas as partes que abrangem manobras nos níveis 1 e 2.

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20

6ª Edição – Junho 2009
17.3.4

Escalada
Este tópico deve incluir todas as partes que abrangem escalada nos níveis 1 e 2.

17.3.5

Resgate / içamento
Este tópico deve incluir todas as partes que abrangem resgate/içamento nos níveis 1 e 2, e
mais os seguintes itens:
a) resgate avançado;
b) cordas tensionadas;
c) elo curto;
d) descida passando por um nó;
e) ruptura de corda apertada;
f) amarração dupla larga

Avaliação do nível 3

17.4.1

Geral

17.4.1.1

O candidato deve demonstrar aptidão e ampla experiência.

17.4.1.2

O candidato deve demonstrar conhecimentos sobre segurança pessoal, da equipe e do local de
trabalho de acordo com a legislação nacional correspondente sobre segurança e saúde.

17.4.1.3

Para que todas as partes (caixas) do formulário de avaliação sejam preenchidas, o avaliar fará
perguntas e solicitará a realização de exercícios.

17.4.2

Avaliação escrita

T

17.4

AF

A avaliação escrita deve englobar os cinco elementos abaixo:
a) vinte questões do nível 2;
b) dez questões do nível 3;
c) uma avaliação de risco;
d) uma metodologia;

17.4.3

R

e) um relatório de inspeção de equipamento.
Avaliação prática

A avaliação prática deve cobrir os seguintes tópicos:

D

a) equipamento e amarração;
b) manobras;
c) escalada;

d) resgate e içamento;
e) resgates avançados.

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21

6ª Edição – Junho 2009
18

INDICAÇÃO DIRETA PARA OS NÍVEIS 2 E 3
A indicação direta exige o cumprimento integral dos Procedimentos IRATA para o Registro e
Indicação Direta IRATA (Consulte o Apêndice 1). Esta publicação está disponível na IRATA e
nas empresas de treinamento filiadas à IRATA.

19

PROCEDIMENTO PARA SE TORNAR UM INSTRUTOR IRATA (T)
Os técnicos em acesso por corda nível 3 com experiência em operações e instrução e que
desejem se tornar um instrutor IRATA podem enviar uma solicitação para a IRATA. Nos casos
em que a experiência e comprometimento forem evidentes, o título de instrutor nível 3 será
outorgado. Tal condição é indicada pela letra T no fim do número IRATA (ex. 3/0488/T).
Orientações sobre os critério de qualificação para instrutor, Condições para qualificação como
instrutor do nível 3 e a Solicitação para título do nível 3T estão disponíveis na IRATA (consulte
o Apêndice 1).

20

PROCEDIMENTO PARA SE TORNAR UM AVALIADOR IRATA
Os técnicos do nível 3T com experiência suficiente podem se tornar um avaliador IRATA
mediante solicitação. As orientações sobre as condições para a qualificação como avaliador
IRATA são dadas no Formulário para solicitação de avaliador (consulte o Apêndice 1) e está
disponível na IRATA.

21

CONDIÇÕES PARA AVALIADORES

T

Para que os avaliadores mantenham sua condição, eles devem seguir as condições para
manter o título de avaliador IRATA, que podem ser consultadas no Formulário de revalidação
do título de avaliador (consulte o Apêndice 1), disponível na IRATA.

ORIENTAÇÃO PARA INSTRUTORES E AVALIADORES

22.1

Geral

22.1.1

Instrutores e empresas de treinamento devem garantir que o treinamento somente será
realizado mediante a utilização das técnicas e equipamentos adequados.

22.1.2

Os candidatos devem manter duas conexões independentes ao utilizar técnicas de acesso por
corda, a menos que o candidato esteja:

AF

22

R

a) em uma área segura;

b) utilizando um sistema de retenção de trabalho ou deslocamento;
c) utilizando um sistema de proteção contra queda;

D

d) utilizando outro tipo de sistema de proteção contra queda (ex. coletivo ou passivo).
OBSERVAÇÃO: É importante que um dispositivo reserva proteja qualquer balanço (pêndulo) ou
movimento potencialmente fora de controle que possa causar danos pessoais ou materiais.
Isto é
particularmente relevante em transferências distantes de corda para corda, amarrações duplas, desvios e
laços em Y, onde o insucesso de qualquer parte do sistema de segurança pode levar a um balanço fora
de controle, mesmo que o candidato tenha outros dois pontos independentes de conexão. Dependendo
das circunstâncias, o insucesso em fornecer um dispositivo reserva deve ser classificado como
discrepância grave, e, portanto, a avaliação configuraria um fracasso.

22.1.3

Os candidatos podem ser solicitados a executar um exercício ou exercícios que incluem mais
que um elemento da avaliação.

22.1.4

Durante a avaliação, os instrutores não devem oferecer nenhum tipo de ajuda aos candidatos,
a menos que instruídos para tal pelo avaliador.

22.1.5

Os avaliadores devem dar instruções claras e lembrar que lá estão para avaliar o candidato, e
não para oferecer treinamento adicional.

22.1.6

Instrutores e avaliadores devem recorrer, ter acesso ou manter cópias dos seguintes
documentos:
a) Diretrizes IRATA;
b) Condições gerais IRATA;
c) informações do fabricante sobre os equipamentos utilizados para proteção individual contra
queda;

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22

6ª Edição – Junho 2009
d) orientações ou códigos de práticas nacionais correspondentes. Como por exemplo, o Padrão
inglês BS 7985, Código de prática para o uso de métodos de acesso por corda para finalidades
industriais.
e) referências e correções atuais da documentação IRATA, que podem ser encontradas no
‘Arquivo do Instrutor’ na página da IRATA na internet.

22.2

Avaliação escrita / conhecimento teórico

22.2.1

Geral

22.2.1.1

A avaliação de conhecimento teórico deve ser realizada no momento adequado durante a
avaliação, sendo feita por meio escrito e verbal.
OBSERVAÇÃO: Exemplos de questões para todos os níveis de avaliação estão disponíveis na IRATA.

Ao fim do exame escrito, os avaliadores deverão conversar com os candidatos a respeito de
qualquer resposta incorreta. Pode ser realizado um exame verbal caso o candidato não seja
capaz de concluir o exame escrito. Tal situação deve ser descrita no formulário de avaliação.

22.2.1.3

Os registros dos candidatos devem ser mantidos por um período de três anos, como
especificado nos pontos 13.1.3 e 13.1.4.

22.2.2

Nível 1

22.2.2.1

Os candidatos do nível 1 devem preencher 20 questões.

22.2.2.2

Os instrutores devem consultar os exemplos de questão para o nível 1 e garantir a instrução na
seguinte lista de tópicos:

T

22.2.1.2

a) legislação, diretrizes e normas relevantes;

b) inspeção de equipamento e carga de trabalho segura de acordo com a legislação;

AF

c) sistemas para autorização de trabalho;

d) seleção, uso e manutenção do equipamento;

e) categorias de equipamentos de proteção individual (EPI);
f) avaliação de riscos e os métodos;
g) zonas de exclusão;

R

h) práticas de trabalho e organização do local de trabalho;
i) fatores de queda;

D

j) carga em ângulo;

k) sistemas e tipos de âncora;
l) sistemas de içamento;

m) trauma de suspensão e gerenciamento de vítimas;
n) livro de registro;
o) plano de estudos e programa de certificação IRATA;
p) substâncias perigosas;
22.2.2.3

Os avaliadores devem selecionar 20 questões. As questões selecionadas devem abranger os
tópicos listados abaixo, com perguntas para alguns do itens durante a avaliação.
a) legislação, diretrizes e normas correspondentes;
b) inspeção de equipamento e carga de trabalho segura de acordo com a legislação;
c) permissões para sistemas de trabalho;
d) seleção, uso e manutenção do equipamento;
e) categorias de equipamentos de proteção individual (EPI);
f) avaliação de riscos e os métodos;
g) zonas de exclusão;
h) práticas de trabalho e organização do local de trabalho;
i) fatores de queda;

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23

6ª Edição – Junho 2009
j) carga em ângulo;
k) sistemas e tipos de âncora;
l) livro de registro;
m) plano de estudos e programa de certificação IRATA;
n) substâncias perigosas;
22.2.3 Nível 2
22.2.3.1

Os candidatos do nível 2 devem preencher 30 questões teóricas do nível 2.

22.2.3.2

Os instrutores devem garantir a instrução em todos os pontos de conhecimento teórico do nível
1, mas com maior grau de aprofundamento. Além disso, os tópicos teóricos devem incluir:
a) cordas tensionadas;
b) retenção de trabalho;
c) cordas de salvamento horizontal;
d) seleção de ancoragem;
e) trabalho em equipe;
f) comunicação.
Os avaliadores devem selecionar 30 questões do nível 2. As questões devem abranger os
tópicos dos níveis 1 e 2.

22.2.4

Nível 3

22.2.4.1

Os candidatos do nível 3 devem demonstrar conhecimento profundo das partes teóricas do
plano de estudos dos níveis 1 e 2 e, adicionalmente, devem demonstrar conhecimento
profundo sobre:

AF

T

22.2.3.3

a) sistemas para autorização de trabalho;

b) sistemas de gerenciamento de equipamentos;
c) livros de registro;

R

d) plano de estudos e programa de certificação IRATA;

e) substâncias e condições ambientais perigosas para o equipamento.
22.2.4.2

Candidatos do nível 3 devem preencher:

D

a) vinte questões teóricas do nível 2;
b) dez questões do nível 3;

c) uma avaliação de risco para uma situação de tarefa de trabalho;
d) uma metodologia para uma situação de tarefa de trabalho;
e) um relatório de inspeção de equipamento.
22.2.4.3

Os instrutores devem observar que as seções escritas são muito importantes na avaliação do
nível 3. Os instrutores devem garantir a instrução em todos os pontos de conhecimento teórico
dos níveis 1 e 2, mas com maior grau de aprofundamento.

22.2.4.4

Os instrutores devem ensinar um sistema de gerenciamento seguro e utilizar os formulários
padrão para avaliação de risco e metodologia em conjunto com a situação de local de trabalho
adequada. Exigências e métodos de inspeção legais devem ser incluídos.

22.2.4.5

Dez questões do nível 3 devem ser acordadas com o avaliador antes da avaliação e fornecidas
ao candidato para conclusão antes do dia da avaliação.

22.2.4.6

As questões do nível 2, avaliação de risco, metodologia e elementos para relatório de
equipamento devem normalmente ser concluídas no dia da avaliação.

22.2.4.7

Os avaliadores devem selecionar 20 questões teóricas do nível 2.

22.2.4.8

Os avaliadores devem fornecer um cenário para o preenchimento dos formulários de avaliação
de riscos e metodologias. Este cenário deve ser o 'resgate em equipe' (consulte o ponto 22.7
intitulado Resgates avançados).

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24

6ª Edição – Junho 2009
Os avaliadores devem fornecer peças de equipamento para permitir que o relatório de inspeção
de equipamento seja preenchido.

22.3

Equipamento e amarração

22.3.1

Montagem do equipamento individual

22.3.1.1

Todos os candidatos devem ser capazes de montar e ajustar o seu equipamento individual de
acesso por corda e proteção contra queda. Isso inclui a amarração, utilização e ajuste dos nós
(ex. aqueles utilizados para o rabo de vaca e extremidades).

22.3.1.2

Candidatos dos níveis 2 e 3 devem ser capazes de montar e ajustar o equipamento individual
de acesso por corda para si mesmo e para outras pessoas, a partir de uma gama de
equipamentos fornecidos e em diferentes configurações.

22.3.1.3

Os instrutores devem enfatizar a seleção, instalação e ajuste corretos do equipamento, para a
amarração do rabo de vaca, com a conexão correta de todos os componentes nos pontos de
conexão corretos e para o uso correto das várias categorias de equipamento, em particular a
utilização adequada de todos os pontos de conexão do equipamento.

22.3.1.4

Os avaliadores devem iniciar a avaliação com o equipamento separado em componentes
distintos.

22.3.2

Verificação do equipamento

22.3.2.1

Todos os candidatos devem fazer demonstrações funcionais, visuais e táteis das verificações
que antecedem o uso de todo o equipamento individual.

22.3.2.2

Candidatos dos níveis 2 e 3 devem fazer demonstrações funcionais, visuais e táteis das
verificações que antecedem o uso de todas as cordas e equipamentos de içamento.

22.3.2.3

Candidatos do nível 3 devem preparar um relatório de inspeção sobre as condições do
equipamento danificado ou desgastado fornecido.

22.3.2.4

Os instrutores devem enfatizar a necessidade de que o técnico precisa ser capaz de identificar
uma avaria, dano, desgaste ou ruptura em todo o equipamento individual de acesso por corda.
Os instrutores também devem oferecer ajuda visual ou exemplos de equipamento recusado.

22.3.2.5

Os avaliadores devem explorar as habilidades e conhecimentos do candidato no que se refere
à verificação do equipamento. Para os candidatos do nível 3, os avaliadores devem apresentar
itens provenientes de uma seleção de equipamentos desgastados ou danificados, para que os
candidatos identifiquem corretamente as falhas.

22.3.3

Dispositivos reserva

22.3.3.1

Todos os candidatos devem demonstrar, ao longo de toda a avaliação, a utilização de um
dispositivo reserva de acordo com as instruções do fabricante e com a melhor prática. Isso
inclui a verificação da posição do dispositivo reserva e o teste do mesmo em todos os
momentos adequados.

22.3.3.2

Candidatos dos níveis 2 e 3 devem demonstrar familiaridade com uma gama de dispositivos
reserva.

22.3.3.3

Os instrutores devem enfatizar a necessidade do uso e manuseio correto do dispositivo reserva
(ex. sua instalação em uma posição alta para minimizar qualquer queda em potencial; evitar
soltar o mecanismo; prevenção de nós da corda reserva com o resto do equipamento e
prevenção de liberação acidental do dispositivo). Os instrutores devem salientar a necessidade
de minimizar a carga dinâmica ao utilizar um dispositivo reserva durante resgates, içamentos e
abaixamentos.

22.3.3.4

Os avaliadores devem enfatizar a importância do dispositivo reserva ao longo da avaliação.

22.3.4

Nós, enrolamentos e armazenamento de cordas

22.3.4.1

Todos os candidatos devem demonstrar o enrolamento e armazenamento das cordas.

22.3.4.2

Todos os candidatos devem demonstrar a amarração, instalação e ajuste dos seguintes nós e
devem ter consciência de sua força, uso e limitação:

D

R

AF

T

22.2.4.9

a) braço para cima em um laço;
b) nó de oito em um laço;
c) nó de oito duplo em um laço;
d) borboleta alpina;
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25

6ª Edição – Junho 2009
e) nó de parada.
Os candidatos dos níveis 2 e 3 devem demonstrar os nós adequados para a junção de cordas,
fixação de cordas e lingas, e ter consciência de suas força, uso e limitações.

22.3.4.4

Os instrutores devem assegurar-se de que os candidatos são capazes de amarrar, instalar e
fixar os nós corretamente. Os candidatos devem ser capazes de identificar os nós pelo nome,
compreender o uso principal e qualquer limitação de uso, e devem ser capazes de refazer os
nós apropriados. Candidatos dos níveis 2 e 3 devem ser treinados em uma variedade maior de
nós.

22.3.4.5

Os avaliadores podem avaliar a execução dos nós combinada com outros elementos da
avaliação (ex. durante a amarração). Os avaliadores devem permitir que os candidatos dos
níveis 2 e 3 utilizem outros nós adequados não listados acima.

22.3.5

Sistemas básicos de ancoragem

22.3.5.1

Todos os candidatos devem demonstrar a amarração de um sistema básico de ancoragem.

22.3.5.2

É esperado que candidatos dos níveis 2 e 3 demonstrem a amarração em altitude.

22.3.5.3

Instrutores devem incluir os princípios básicos da amarração e conexões em trabalho com
acesso por corda (ex. cada corda deve ter sua própria âncora individual). Ambos os sistemas
de corda podem estar conectados um ao outro para maior segurança.
A verificação da
amarração correta das cordas deve ser enfatizada, de forma que, se uma falhar, uma carga
dinâmica não seria transmitida pelo sistema. Os nós devem ser instalados e fixados. Também
deve ser enfatizado o uso de diferentes tipos de lingas e equipamentos de amarração,
adequados à estrutura.

22.3.5.4

Avaliadores podem observar demonstrações ao nível do solo para o nível 1. Uma variação de
nós e métodos é aceitável.

22.3.6

Laços em Y curtos

22.3.6.1

Todos os candidatos devem demonstrar a amarração de um laço em Y. Este deve estar
conectado a dois pontos de ancoragem próximos, porém separados, utilizando os nós
adequados.

22.3.6.2

É esperado que candidatos dos níveis 2 e 3 demonstrem a amarração em altitude.

22.3.6.3

Instrutores devem incluir a instrução de acordo com o sistema básico de ancoragem. As
âncoras devem ser carregadas uniformemente e o ajuste de posição deve ser demonstrado.

22.3.6.4

Avaliadores podem observar demonstrações ao nível do solo para o nível 1. Uma variação de
nós e métodos é aceitável.

22.3.7

Laços em Y largos

22.3.7.1

Candidatos dos níveis 2 e 3 devem demonstrar a amarração de um laço em Y largo entre dois
pontos de ancoragem distantes.

22.3.7.2

Os instrutores devem enfatizar as conseqüências decorrentes da falha em qualquer item do
equipamento e a necessidade de um sistema de ancoragem duplo. A adição de uma corda de
amarração extra pode ser adequada em algumas circunstâncias.

22.3.7.3

Avaliadores devem observar que uma variação de nós e métodos é aceitável.

22.3.8

Fracionamentos

22.3.8.1

Candidatos dos níveis 2 e 3 devem demonstrar o sistema de elevação correto de uma
amarração dupla em altura, cuja compensação pode estar a qualquer distância.

22.3.8.2

Instrutores devem enfatizar as conseqüências decorrentes de falha em qualquer item do
equipamento.

22.3.8.3

Avaliadores devem observar que uma variação de nós e métodos é aceitável.

22.3.9

Desvios

22.3.9.1

Candidatos dos níveis 2 e 3 devem demonstrar o sistema de elevação correto de um desvio em
qualquer ângulo ou compensação.

22.3.9.2

Instrutores devem enfatizar a necessidade de conhecimento, por parte dos candidatos, da
carga na âncora de desvio em relação ao ângulo de desvio da corda e as consequências
decorrentes de falha em qualquer item do equipamento.

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D

R

AF

T

22.3.4.3

26

6ª Edição – Junho 2009
22.3.9.3

Avaliadores devem observar que uma variação de nós e métodos é aceitável.

22.3.10

Proteção da corda e linga

22.3.10.1 Todos os candidatos devem demonstrar conhecimento sobre a necessidade de proteger o
equipamento têxtil utilizado na amarração.
22.3.10.2 Candidatos dos níveis 2 e 3 devem demonstrar o procedimento necessário para proteger o
equipamento têxtil de quaisquer bordas afiadas ou abrasivas.
22.3.10.3 Os instrutores devem enfatizar a necessidade de se evitar pontos de abrasão por meio dos
métodos de amarração e apenas utilizar a proteção quando for essencial.
22.3.10.4 Os avaliadores devem examinar o uso da proteção adequada para o equipamento têxtil
utilizado na amarração.
22.3.11

Transferências

22.3.11.1 Candidatos dos níveis 2 e 3 devem demonstrar como instalar uma transferência para acesso e
saída.
22.3.11.2 Instrutores devem enfatizar boas técnicas e bom gerenciamento de cordas para evitar abrasão
oculta. Deve ser explicada a necessidade de utilizar duas cordas totalmente independentes,
organizadas de forma que, havendo falha de uma, um incidente seja evitado, bem como a
necessidade de se evitar o carregamento cruzado dos mosquetões.
22.3.11.3 Avaliadores devem observar que uma variação de nós e métodos é aceitável.
Retenção de trabalho / cordas horizontais de salvamento

T

22.3.12

AF

22.3.12.1 Os candidatos dos níveis 2 e 3 devem demonstrar a instalação correta da retenção de trabalho
e das cordas horizontais de salvamento. A retenção é uma 'técnica segundo a qual uma pessoa
é impedida, por meio de equipamentos de proteção individual, de alcançar zonas onde exista o
risco de queda em altitude’. Os candidatos devem garantir que o método de retenção
realmente os impeça de entrar em uma zona com risco de queda e devem demonstrar
conhecimento do equipamento de retenção de deslocamento, incluindo quando e onde se faz
adequado o uso de tal equipamento com acesso por corda. Quando um sistema de cabo de
ancoragem flexível for utilizado, também deve ser deixada uma margem para a curva do cabo
de amarração entre as ancoragens.

R

22.3.12.2 Os instrutores devem observar que as cordas horizontais de salvamento podem ser fixas ou
ajustáveis. O uso de um ponto de conexão ou cordas individuais para a retenção de trabalho
pode ser adequado.

22.3.13

D

22.3.12.3 Os avaliadores devem verificar o conhecimento de sistemas amarração dos candidatos para os
tópicos de retenção de trabalho e cordas horizontais de salvamento.
Cordas tensionadas

22.3.13.1 Candidatos dos níveis 2 e 3 devem demonstrar a amarração de cordas tensionadas em
qualquer ângulo de posição.
22.3.13.2 Os instrutores devem observar que as cordas devem ser amarradas com um sistema de
tensionamento adequado, que pode ter um mecanismo de liberação. Qualquer corda amarrada
na horizontal, onde pode haver movimento descontrolado, deve ser utilizada em conjunto com
uma corda de trabalho e uma corda reserva. Deve se enfatizar a importância de compreender
as potenciais forças superiores que podem ser exercidas sobre âncoras em comparação
àquelas exercidas em sistemas verticais. Também deve ser enfatizada a necessidade, durante
o avanço horizontal, do compartilhamento de carga por meio de conexão em ambas as cordas.
22.3.13.3 Avaliadores devem observar que uma variação de nós e métodos é aceitável.

22.4

Manobras

22.4.1

Geral
Para os candidatos do nível 1, todas as manobras devem ser concluídas em um percurso
previamente amarrado. Candidatos dos níveis 2 e 3 podem ser solicitados a montar um sistema
de cordas e executar manobras por meio de seu próprio sistema de amarração.

22.4.2

Descida

22.4.2.1

Todos os candidatos devem demonstrar a aproximação de um sistema de cordas previamente
instalado, a conexão de um dispositivo de descida e um reserva, a verificação da posição e o
teste do dispositivo reserva antes de iniciar a descida, e a demonstração de controle da corda

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27

6ª Edição – Junho 2009
da ‘cauda’. Os candidatos devem demonstrar a parada e o travamento do dispositivo de
descida.
22.4.2.2

Os instrutores devem dar atenção especial a:
a) verificações de segurança prévias à descida;
b) controle de quem está descendo e o uso correto do dispositivo reserva;
c) os efeitos de condições diferentes (ex. climáticas) nas características da corda e seu efeito
no controle da descida;
d) percepção de obstruções e verificação dos pontos de ancoragem antes da conexão do
equipamento;
e) a correta conexão de quem está descendo e a segurança dos pontos de atracação;
f) cordas e rabos de vaca, que não devem se enroscar;
g) acesso, que pode acontecer a partir de uma variedade de diferentes posições (ex.
diretamente de uma área segura, por meio de dispositivo de ajuda de escalada ou a partir de
um sistema de retenção de trabalho).
Os avaliadores devem disponibilizar uma variedade de técnicas e equipamentos reconhecidos
para a manobra, sendo que a ênfase deve continuar sendo a conexão correta com as cordas e
uma descida controlada.

22.4.3

Subida

22.4.3.1

Todos os candidatos devem demonstrar a conexão de um dispositivo para subida e um reserva
a um sistema de cordas previamente amarradas, a subida, e a desconexão das cordas para
outro sistema ou área segura. .

22.4.3.2

Os instrutores devem enfatizar o uso correto do dispositivo reserva, a conexão correta com a
corda utilizando ascensores, verificações de segurança prévias à subida e a necessidade de
evitar a carga dinâmica no equipamento de subida. É importante observar que o ascensor só é
considerado um ponto de conexão se estiver instalado corretamente.

22.4.3.3

Os avaliadores devem enfatizar o uso correto do dispositivo reserva e as práticas de segurança
durante subidas.

22.4.4

Inversões

22.4.4.1

Todos os candidatos devem demonstrar a mudança de subida para descida e vice-versa.

22.4.4.2

Os instrutores devem garantir que os candidatos pratiquem tal manobra próximo ao chão
enquanto a aprendem, e enfatizar as habilidades de manuseio necessárias para o equipamento
individual de acesso por corda. A posição correta do dispositivo reserva deve ser igualmente
enfatizada.

22.4.4.3

Os avaliadores devem examinar carregamentos cruzados em mosquetões e a facilidade de
instalação e remoção do equipamento individual de acesso por corda.

22.4.5

Descida utilizando ascensores

22.4.5.1

Todos os candidatos devem demonstrar a descida utilizando ascensores sem a liberação do
dispositivo ascensor da corda.

22.4.5.2

Os instrutores devem explicar que esta é uma técnica de reposicionamento para utilização em
distâncias curtas e que ascensores não devem ser desconectados da corda.

22.4.5.3

Os avaliadores devem verificar se os ascensores não são removidos durante esta manobra.

22.4.6

Subida utilizando um descensor

22.4.6.1

Todos os candidatos devem demonstra a subida utilizando um dispositivo de descida e um
dispositivo de subida do tipo ‘estribo’.

22.4.6.2

Os instrutores devem explicar que esta é uma técnica de reposicionamento para a utilização
em distâncias muito curtas enquanto se mantém o controle da corda de 'cauda'.

22.4.6.3

Os avaliadores devem examinar o controle adequado do dispositivo descensor.

22.4.7

Passagem por nós

22.4.7.1

Todos os candidatos devem demonstrar a passagem por um par de obstruções atadas (ex.
cordas presas ou danificadas) tanto em descida quanto em subida.

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D

R

AF

T

22.4.2.3

28

6ª Edição – Junho 2009
Os instrutores devem garantir que os candidatos sejam capazes de amarrar seus próprios nós
para a finalidade deste exercício: estes podem ser nós ligados ou de borboleta alpina tanto
planos quanto compensados. Os nós de borboleta alpina podem isolar danos em cordas;
portanto, o candidato pode ter que amarrar nós adicionais para conexões de segurança. Os
instrutores devem enfatizar que os nós utilizados para isolar danos em cordas devem ser
considerados uma medida emergencial temporária, e que a corda deve ser substituída assim
que possível. O próprio nó pode ser utilizado como medida adequada para travar o dispositivo
de descida.

22.4.7.3

Os avaliadores devem observar que uma variedade de técnicas pode ser aceitável para essa
manobra.

22.4.8

Desvios

22.4.8.1

Todos os candidatos devem demonstrar a passagem por um desvio simples, tanto em subida
quanto em descida.

22.4.8.2

Os instrutores devem conscientizar os candidatos sobre como o ângulo afeta a carga do ponto
de ancoragem. Normalmente, para passar por um desvio, nenhum equipamento deve ser
removido da corda de trabalho ou da corda reserva. Os instrutores devem salientar a
necessidade de evitar balanços fora de controle e devem enfatizar a seleção correta dos pontos
de ancoragem adequados.

22.4.8.3

Os avaliadores devem observar que um pequeno balanço fora de controle deve ser
considerado uma inconsistência secundária. Entretanto, um balanço que possa causar danos
pessoais ou materiais deve ser considerado uma inconsistência grave.

22.4.9

Amarração dupla

22.4.9.1

Todos os candidatos devem demonstrar, tanto durante a subida quanto a descida, uma
amarração dupla, cuja compensação pode estar a qualquer distância.

22.4.9.2

Os instrutores devem enfatizar a importância de um dispositivo reserva que proteja contra
qualquer balanço (pêndulo) ou movimento potencialmente fora de controle que possa causar
danos pessoais ou materiais. Portanto, uma amarração dupla larga (loop) pode exigir técnicas
similares àquelas utilizadas para uma transferência de corda para corda.

22.4.9.3

Os avaliadores devem observar que uma variação nas técnicas pode ser aceitável para essa
manobra.

22.4.9.4

Os avaliadores devem observar que um pequeno balanço fora de controle deve ser
considerado uma inconsistência secundária. Entretanto, um balanço que possa causar danos
pessoais ou materiais deve ser considerado uma inconsistência grave.

22.4.10

Transferências de corda para corda

D

R

AF

T

22.4.7.2

22.4.10.1 Todos os candidatos devem demonstrar a transferência de um sistema de cordas para outro
sistema de cordas, que pode estar a qualquer distância um do outro.
22.4.10.2 Os instrutores devem estar cientes de que os candidatos podem ser solicitados a efetuar
transferências de corda para corda a partir de baixo ou de cima. As manobras devem começar
em modo de descida. Os instrutores devem chamar atenção para a possibilidade de balanços
fora de controle. Para evitar confusões, os candidatos podem utilizar quatro pontos de conexão
para todas as transferências de corda para corda, independente da distância. Os candidatos
podem utilizar dois dispositivos reserva, mas devem ter conhecimento prático no uso de um nó
adequado como dispositivo reserva secundário.
22.4.10.3 Os avaliadores devem observar que uma variação nas técnicas reconhecidas é aceitável, mas
o insucesso em instalar ou manter o dispositivo reserva adequadamente em um lado de uma
transferência de corda para corda, deixando a possibilidade de um balanço fora de controle,
deve ser considerado uma inconsistência grave.
22.4.11

Obstruções de borda do topo

22.4.11.1 Todos os candidatos devem demonstrar a passagem por uma obstrução de borda do topo,
tanto em subida quanto em descida.
22.4.11.2 Os instrutores devem assegurar que os candidatos sejam capazes de passar por uma borda,
onde tipicamente, os pontos de ancoragem estão em ângulos perpendiculares em relação aos
cabos de descida (ex. pela borda de um telhado, componente rochoso ou parapeito). Os
instrutores devem chamar a atenção para os perigos associados com o estiramento da corda e
o potencial para cargas dinâmicas.
© irata 2009

29

6ª Edição – Junho 2009
22.4.11.3 Os avaliadores devem examinar a utilização do controle de segurança adequado durante esta
manobra e a prevenção de cargas dinâmicas.
22.4.12

Utilização de assentos de trabalho (cadeirinha)

22.4.12.1 Todos os candidatos devem demonstrar o uso e conexão corretos da cadeira de trabalho ao
seu sistema pessoal.
22.4.12.2 Os instrutores devem enfatizar que o assento de trabalho não é parte do sistema de proteção
contra quedas, tendo como objetivo apenas proporcionar conforto.
22.4.12.3 Avaliadores devem observar que uma variação nas técnicas é aceitável.
22.4.13

Passagem por uma proteção de corda

22.4.13.1 Todos os candidatos devem demonstrar a instalação, passagem e substituição de uma
proteção de corda.
22.4.13.2 Os instrutores devem garantir que os candidatos sejam capazes de fixar protetores tanto na
estrutura quanto na corda, passar os protetores e reinstalá-los no local adequado.
22.4.13.3 Os avaliadores devem examinar o uso seguro e adequado dos protetores de corda e sua
instalação correta.

22.5

Escalada

22.5.1

Geral

T

Todos os candidatos devem compreender a escalada utilizando técnicas de posicionamento
para trabalho (utilizando rabo de vaca) e utilizando equipamento de proteção contra queda,
com particular referência aos tipos de equipamento, pontos de conexão e aplicação.
Escalada utilizando rabo de vaca

22.5.2.1

Todos os candidatos devem demonstrar escalada artificial horizontal, avançando primariamente
em suspensão, movendo-se de uma âncora fixa para outra. Todos os candidatos devem
demonstrar escalada artificial horizontal avançando com o uso de âncoras móveis. Todos os
candidatos devem demonstrar a escalada em uma estrutura horizontal utilizando o rabo de
vaca, basicamente em suspensão, mas ocasionalmente utilizando alguma ou toda a altitude da
estrutura. Candidatos dos níveis 2 e 3 devem demonstrar a progressão ascendente utilizando
técnicas de escalada artificial.

22.5.2.2

Os instrutores devem enfatizar o uso de três conexões ou rabos de vaca, mantendo um mínimo
de dois pontos independentes conectados todo o tempo. Os instrutores devem enfatizar a
necessidade da escolha/utilização de âncoras bem posicionadas e fortes o suficiente, e
também a necessidade de minimizar folgas nos rabos de vaca ou lingas de ancoragem, etc.
Onde o avanço ocorrer ao longo de cabos fixos ou onde houver alguma altitude na estrutura,
deve se enfatizar a minimização de distâncias de queda em potencial, cargas dinâmicas e
estiramento em cordas ou âncoras fixas.

22.5.2.3

Os avaliadores devem estar cientes de que este exercício tem como objetivo demonstrar a
habilidade do candidato em se mover na estrutura e alternar entre uma suspensão total, parcial
e onde o peso do candidato é totalmente suportado pela estrutura. Para estabelecer a
capacidade do candidato, pode ser necessário examinar detalhadamente a compreensão do
mesmo acerca destas manobras.

22.5.3

Escalada utilizando equipamento de proteção contra queda

22.5.3.1

Todos os candidatos devem escalar uma estrutura apropriada utilizando um sistema de
passadeiras duplas, mantendo as conexões adequadas todo o tempo. Os candidatos devem
estar aptos a demonstrar a mudança da posição de trabalho e para a posição de trabalho
durante este exercício.

22.5.3.2

Candidatos dos níveis 2 e 3 devem ser capazes de identificar o momento adequado para
utilizar técnicas de proteção contra queda, em vez de técnicas de posicionamento para o
trabalho.

22.5.3.3

Os instrutores devem enfatizar que o emprego destas técnicas se baseia no uso de um sistema
de proteção contra quedas (ex. um sistema individual de proteção contra quedas para trabalho
em altitude, que tem como objetivo a proteção contra queda, a fim de evitar a colisão do
usuário com o chão ou com uma estrutura). O equipamento deve incluir equipamento de
segurança completo, um absorvedor de energia e os conectores apropriados, de acordo com
as exigências dos padrões reconhecidos. Para que um sistema de proteção contra queda

© irata 2009

D

R

AF

22.5.2

30

6ª Edição – Junho 2009
funcione corretamente, os usuários devem ser capazes de identificar e conectar-se
corretamente aos pontos de ancoragem seguros, devendo haver uma distância de separação
adequada na parte inferior. A escolha, instalação, ajuste e verificação do equipamento são
discutidos no tópico Montagem do equipamento individual (consulte o ponto 22.3).
Os avaliadores devem verificar a compreensão dos candidatos sobre as técnicas e limitações
do equipamento de proteção contra queda, seu conhecimento de sua posição na hierarquia dos
equipamentos e o uso seguro do equipamento de proteção contra queda.

22.6

Resgates / içamento

22.6.1

Geral

22.6.1.1

Todos os candidatos devem gerenciar o resgate de forma a causar o mínimo de desconforto à
vitima. Deve se tomar cuidado em todos os regastes a fim de manter o dispositivo reserva em
uma posição elevada e minimizar cordas enroscadas e abrasão entre cordas.

22.6.1.2

Na avaliação, candidatos dos níveis 2 e 3 devem demonstrar pelo menos um içamento, uma
retirada de peso e um resgate do tipo passagem por obstrução. Os candidatos dos níveis 2 e 3
também devem demonstrar habilidades de trabalho em equipe, gerenciamento de resgate e
comunicação.

22.6.1.3

Os instrutores devem enfatizar, em todas as situações de resgate, a necessidade de uma
iniciativa rápida de primeiros socorros e o potencial para trauma de suspensão, incluindo seus
efeitos na vítima. Os instrutores devem garantir que a vítima mova seus membros
regularmente, particularmente as pernas, a fim de manter o fluxo sanguíneo (mesmo ao simular
desmaio ou outra falta de movimentação durante os exercícios).

22.6.1.4

Os avaliadores devem estar conscientes de que enroscamentos, uma posição baixa do
dispositivo reserva ou excesso de folga na corda do dispositivo reserva configura uma
inconsistência. Esta pode ser secundária, ou grave, e neste caso configuraria uma reprovação.

22.6.1.5

Os avaliadores devem estar convencidos de que questões relativas a trabalho em equipe,
gerenciamento de resgate, comunicação e segurança foram abordadas de maneira adequada
pelo candidato.

22.6.2

Resgate em descida

22.6.2.1

Todos os candidatos devem demonstrar o resgate de uma vítima 'inconsciente' em modo de
descida (ex. simulando imobilidade), utilizando ambos os seguintes métodos:

R

AF

T

22.5.3.4

a) a partir de um conjunto separado de cordas;
b) utilizando as próprias cordas da vítima.
Os instrutores devem enfatizar que o candidato pode ser solicitado a abordar a vítima a partir
de baixo ou de cima. Os instrutores devem dar atenção especial a:

D

22.6.2.2

a) avaliação de risco;

b) solicitação de auxílio;

c) gerenciamento da vítima e primeiros socorros;
d) conhecimento sobre trauma de suspensão e conexões adequadas relacionadas, e o
posicionamento da vítima;
e) conexões adequadas, conhecimento sobre aumento da carga do equipamento e precauções
extras necessárias.
22.6.2.3

Os avaliadores devem observar que candidatos do nível 1 só precisam demonstrar um resgate
durante a avaliação, que fica ao critério do avaliador.

22.6.3

Resgate em subida

22.6.3.1

Candidatos dos níveis 2 e 3 devem demonstrar um resgate com corda de uma vítima
‘inconsciente’ (ex. simulando imobilidade) enquanto suspenso por ascensores. O responsável
pelo resgate deve ser capaz de subir ou descer até a vítima, retirar o peso da vítima e descer
até o chão.

22.6.3.2

Os instrutores devem garantir que o responsável pelo resgate seja capaz de demonstrar o
resgate em modo de subida de uma vítima ‘inconsciente’, utilizando ambos os seguintes
métodos:
a) a partir de um conjunto separado de cordas;

© irata 2009

31

6ª Edição – Junho 2009
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  • 1. T AF R D General requirements for certification of personnel engaged in industrial rope access methods BRAZILIAN PORTUGUESE VERSION
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  • 3. APRESENTAÇÃO A IRATA (Industrial Rope Access Trade Association - Associação Comercial de Acesso por Corda Industrial) é consagrada como líder mundial em acesso por corda para finalidades industriais. A associação tem como meta a promoção e desenvolvimento nacional e internacional do sistema seguro do qual foi precursora ao longo da última década. A IRATA tem como objetivo dar suporte às empresas filiadas e técnicos treinados, além de garantir que eles trabalhem em um ambiente seguro e de maneira efetiva. As empresas filiadas à IRATA são submetidas a rigorosos requisitos de admissão e auditorias a fim de garantir que satisfaçam as exigências da IRATA em relação à confiabilidade, segurança, treinamento e práticas de trabalho. Os benefícios destes procedimentos e exigências se refletem nos níveis relativamente baixos das taxas de acidentes e incidentes dos membros IRATA. A IRATA produziu a primeira edição do título Condições gerais para certificação de pessoal que emprega métodos de acesso por corda para finalidades industriais (as Exigências gerais IRATA) em 1992, fruto de um programa de treinamento e qualificação que tinha a segurança como foco. Desde então, as qualificações IRATA têm se tornado a exigência padrão da indústria internacional para pessoas que utilizam métodos de acesso por corda para finalidades industriais. Esta revisão é resultado da experiência adquirida na operação do programa por tanto anos, e reflete o comprometimento da IRATA com o aprimoramento contínuo. AF T A publicação parceira da IRATA Orientações sobre o uso de métodos de acesso por corda para finalidades industriais (as Diretrizes IRATA) tem sido utilizada para estabelecer padrões nacionais de segurança para acesso por corda e é recomendada por organizações influentes, como a HSE (Administração de Segurança e Saúde) do Reino Unido. A IRATA acredita que as condições e recomendações presentes nas Diretrizes IRATA e neste documento de Condições gerais IRATA, definem o padrão para acesso por corda com finalidades industriais em todo o mundo. R Embora tenhamos tomado todo cuidado para garantir, de acordo com o melhor do conhecimento da IRATA, que o conteúdo deste documento seja fiel na medida em que se relaciona tanto com fatos ou práticas aceitas, ou questões de opinião à época desta publicação, a IRATA não assume nenhuma responsabilidade por qualquer erro ou má interpretação de tal conteúdo, ou por qualquer perda ou dano decorrente ou relacionado ao seu uso. Para mais cópias e informações, por favor, entre em contato com: D IRATA Kingsley House Ganders Business Park Kingsley Bordon Hampshire GU35 9LU Reino Unido Tel: + 44 (0) 1420 471619 Fax: + 44 (0) 1420 471611 email: info@irata.org endereço na internet: www.irata.org Data de lançamento: Junho de 2009 ISBN: 978-0-9544993-0-3 Edição: 6 Documento IRATA de número 031R © irata 2009 1 6ª Edição – Junho 2009
  • 4. 0 INTRODUÇÃO.............................................................................................................................. 3 1 ESCOPO ...................................................................................................................................... 3 2 TERMOS E DEFINIÇÕES ............................................................................................................ 3 3 EXIGÊNCIAS ESPECÍFICAS PARA AS EMPRESAS E OBRIGAÇÕES DOS FILIADOS .......... 3 4 NÍVEIS DE QUALIFICAÇÃO ........................................................................................................ 4 5 SÍNTESE DAS QUALIFICAÇÕES E EXIGÊNCIAS IRATA ......................................................... 4 6 PROCEDIMENTOS OPERACIONAIS ......................................................................................... 5 7 SELEÇÃO DE PESSOAL ............................................................................................................. 5 8 PROGRAMAS DE TREINAMENTO ............................................................................................. 5 9 CONDIÇÕES, RECOMENDAÇÕES E ORIENTAÇÕES PARA AVALIAÇÕES........................... 8 IRATA 8 10 PROCEDIMENTO DE RENOVAÇÃO / REVALIDAÇÃO ............................................................. 12 11 VALIDADE DE CERTIFICADOS EM CASO DE MUDANÇA DE ................................................. 12 EMPREGADOR ......................................................................................................................................... 12 RECLAMAÇÕES E RECURSOS ................................................................................................. 12 13 REGISTROS ................................................................................................................................. 12 14 PRIMEIROS SOCORROS ........................................................................................................... 13 15 PLANO DE ESTUDOS PARA TÉCNICO EM ACESSO POR CORDA IRATA NÍVEL 1 ............. 14 16 PLANO DE ESTUDOS PARA TÉCNICO EM ACESSO POR CORDA IRATA NÍVEL 2 ............. 18 17 PLANO DE ESTUDOS PARA TÉCNICO EM ACESSO POR CORDA IRATA NÍVEL 3 ........... 20 19 PROCEDIMENTO PARA SE TORNAR UM INSTRUTOR IRATA (T) ......................................... 22 20 PROCEDIMENTO PARA SE TORNAR UM AVALIADOR IRATA ............................................... 22 21 CONDIÇÕES PARA AVALIADORES........................................................................................... 22 22 ORIENTAÇÃO PARA INSTRUTORES E AVALIADORES .......................................................... 22 23 GUIA DE PONTUAÇÃO PARA O AVALIADOR ........................................................................... 35 24 CÓDIGO DE ÉTICA PARA AVALIADORES ................................................................................ 36 D R AF T 12 APÊNDICE 1 FORMULÁRIOS, ORIENTAÇÃO E DOCUMENTOS AUXILIARES IRATA ................ 37 APÊNDICE 2 38 FORMULÁRIO DE AVALIAÇÃO PARA TÉCNICO EM ACESSO POR CORDA IRATA © irata 2009 2 6ª Edição – Junho 2009
  • 5. 0 INTRODUÇÃO Este documento foi desenvolvido pela IRATA para oferecer critérios de treinamento e avaliação para pessoas que utilizarão métodos de acesso por corda. Sabe-se que a segurança, aplicação e eficiência dos métodos de acesso por corda para finalidades industriais dependem tanto da capacidade das pessoas que os executam, quanto das pessoas responsáveis por estes indivíduos. As avaliações independentes são elaboradas para testar o conhecimento e compreensão do candidato sobre as operações executadas e para garantir que o setor receba uma garantia estabelecida de padrão de proficiência. 1 ESCOPO Este documento fornece exigências, recomendações e orientações para o treinamento e certificação de pessoal especializado em acesso por corda para finalidades industriais. Ele detalha os níveis de experiência adequados, plano de estudo e critérios de treinamento para avaliações independentes aprovadas pela IRATA. O programa IRATA de qualificação e treinamento detalhado neste documento se aplica a todos os trabalhos de acesso por corda para finalidades industriais e pessoal de acesso por corda cujo trabalho exija conhecimento adequado dos princípios técnicos de acesso por corda. O documento não inclui as várias técnicas de acesso sem corda utilizadas pelos técnicos até que eles tenham alcançado a área de trabalho. 2 TERMOS E DEFINIÇÕES certificação testemunho escrito de qualificação T Os seguintes termos e definições se aplicam às finalidades deste documento: AF empregador entidade corporativa, privada ou pública, que emprega pessoal em troca de rendimentos, salários, pagamentos ou outras compensações experiência atividades de trabalho executadas por meio de métodos de acesso por corda para finalidades industriais sob a orientação de um supervisor qualificado e todas as atividades relacionadas R qualificação habilidades e conhecimento demonstrado e ainda experiência de treinamento documentada exigidos para que o pessoal execute adequadamente as obrigações de um serviço específico D deve forma verbal indicativa de que o enunciado é obrigatório de acordo com as regras IRATA deveria forma verbal indicativa de que o enunciado é uma recomendação treinamento programa organizado desenvolvido para transmitir o conhecimento e as técnicas necessárias para a qualificação horas de trabalho horas de trabalho utilizando técnicas de acesso por corda incluindo amarração, manutenção e inspeção de equipamentos avaliador pessoa indicada e comprovadamente competente para avaliar as qualificações IRATA dos técnicos de acesso por corda livro de registros registro da experiência de trabalho 3 EXIGÊNCIAS ESPECÍFICAS PARA AS EMPRESAS E OBRIGAÇÕES DOS FILIADOS 3.1 Exigências específicas para as empresas Treinamentos, apresentações ou avaliações específicas da empresa e as várias técnicas de acesso sem corda, utilizadas pelos técnicos depois de terem alcançado a área de trabalho não fazem parte do plano de estudos da IRATA. © irata 2009 3 6ª Edição – Junho 2009
  • 6. 3.2 Obrigações dos filiados Todos os membros IRATA devem utilizar o programa de certificação IRATA. 4 NÍVEIS DE QUALIFICAÇÃO Existem três níveis de qualificação para os técnicos de acesso por corda: Nível 1. Um técnico em acesso por corda capaz de executar um número limitado de tarefas de acesso por corda, sob a supervisão de um técnico em acesso por corda IRATA nível 3. OBSERVAÇÃO: Enquanto estiver no processo de treinamento para o nível 1, o indivíduo deve ser considerado um trainee. Nível 2. Um técnico em acesso por corda capaz de instalar o equipamento de trabalho, efetuar resgates e executar tarefas de acesso por corda sob a supervisão de um técnico em segurança IRATA nível 3. Nível 3. Um técnico em acesso por corda capaz de gerenciar um local para projetos de trabalho com acesso por corda; capaz de demonstrar as habilidades e conhecimento exigidos para os níveis 1, 2 e 3; familiarizado com técnicas e legislação de trabalho correspondentes; possuir conhecimento amplo de técnicas avançadas de resgate; possuir um certificado vigente de instrução em primeiros socorros e conhecimento do programa de certificação IRATA. 5 SÍNTESE DAS QUALIFICAÇÕES E EXIGÊNCIAS IRATA Curso de 5 dias para treinamento em acesso por corda. Avaliação IRATA independente. AF Sem exigência de experiência prévia. Aptidão para trabalho em altura. Boa saúde física e clínica. Idade mínima de 18 anos. T O diagrama a seguir esquematiza o programa IRATA: Capaz de executar um número de atividades sob a supervisão de um nível 3. Responsável pelo próprio equipamento de acesso por corda. R NÍVEL 1 TÉCNICO EM ACESSO POR CORDA Curso de 5 dias para treinamento em acesso por corda, amarração e resgate. Avaliação IRATA independente. D Mínimo de 12 meses e 1000 horas de experiência de trabalho em uma variedade de tarefas como técnico em acesso por corda nível 1. Boa saúde física e clínica. NÍVEL 2 TÉCNICO EM ACESSO POR CORDA Mínimo de 12 meses e 1000 horas de experiência de trabalho como técnico em acesso por corda nível 2. Boa saúde física e clínica. Certificado apropriado de instrução em primeiros socorros. Recomendação escrita de uma empresa ou avaliador filiado à IRATA. Curso de 5 dias para treinamento em técnicas avançadas de acesso por corda, resgate, inspeção de equipamento e legislação. Avaliação IRATA independente. NÍVEL 3 TÉCNICO EM ACESSO POR CORDA (SUPERVISOR) © irata 2009 Capaz de amarrar cordas e efetuar resgates, incluindo içamento, sob a supervisão de um técnico em acesso por corda nível 3. 4 Capaz de gerenciar projetos de trabalho com acesso por corda. Conhecimento abrangente de técnicas avançadas de resgate. Familiarizado com técnicas e legislação de trabalho correspondentes. 6ª Edição – Junho 2009
  • 7. Reavaliação IRATA independente a cada três anos para todos os níveis, seguindo o mínimo de dois dias de treinamento de reciclagem. Técnicos que não estejam envolvidos em trabalhos com acesso por corda por seis meses ou mais deverão passar por treinamento de reciclagem. * Qualquer técnico em acesso por corda nível 2 ou 3 que esteja fazendo uma reavaliação após o vencimento da avaliação mais recente deverá passar por quatro dias de treinamento ao invés de dois dias. Proprietários de certificados vencidos do nível 2 ou 3, ou outras pessoas que tiverem dúvidas, deverão entrar em contato com uma empresa de treinamentos IRATA para obter informações sobre o procedimento de revalidação. Para garantir que os técnicos estejam certificados, a reavaliação pode ser feita até 6 meses antes do vencimento, sem nenhum tipo de penalidade pelo tempo decorrido. Cada empresa filiada IRATA deve garantir que os empregados possuam avaliações válidas. PROCEDIMENTOS OPERACIONAIS 6.1 Este documento fornece exigências, recomendações e orientações para o treinamento de técnicos envolvidos em trabalhos com acesso por corda. As Diretrizes IRATA devem ser sempre seguidas pelos técnicos de acesso por corda certificados pela IRATA. 6.2 O empregador deve estabelecer um procedimento operacional suficiente para satisfazer as exigências IRATA para o controle e administração do trabalho e do equipamento de acesso por corda, incluindo treinamento e certificação de pessoal. 6.3 O procedimento operacional escrito do empregador deve descrever a responsabilidade para cada nível de certificação do técnico em acesso por corda, de acordo com os códigos de prática, orientações, padrões, exigências regulatórias, especificações e procedimentos cabíveis. 7 SELEÇÃO DE PESSOAL 7.1 O trabalho seguro em altura requer que o pessoal envolvido no trabalho tenha atitude e aptidão apropriados para tanto. Portanto, alguma forma de exame é necessária para avaliar adequadamente todos os possíveis empregados. 7.2 Aqueles que trabalham em altitude precisam se mostrar confiantes em locais expostos, mas não podem ser imprudentes ou ter excesso de confiança. Técnicos de acesso por corda normalmente trabalham em locais remotos: portanto, se faz especialmente importante que os operários possam sempre contar com um comportamento sensato e responsável dos técnicos. 7.3 Havendo alegação de experiência com trabalho de acesso por corda pelo candidato, o possível empregador deveria verificar os registros pessoais e outras referências a fim de confirmar a experiência e os níveis de competência. (As Diretrizes IRATA contêm maiores detalhes). 7.4 A não ser que o empregador possua experiência para avaliar a aptidão do candidato, deveria haver o apoio de uma Empresa de Treinamento IRATA. 8 PROGRAMAS DE TREINAMENTO 8.1 Geral 8.1.1 O prospecto do curso deveria fornecer aos candidatos em potencial, detalhes, exigências e aplicabilidade do curso e do programa IRATA. O texto seguinte deveria ser incluído: D R AF T 6 a) ausência de contra-indicações médicas ou deficiências que possam impedir que o candidato trabalhe em segurança. A exigência mínima é uma declaração de auto-certificação (consulte o Apêndice 1). b) Dada a natureza prática dos cursos de acesso por corda, se faz necessário um bom nível de condição física. Durante alguns exercícios, os candidatos devem ser capazes de puxar para cima o próprio corpo com os braços. Obs: O instrutor tem o direito de excluir qualquer candidato do treinamento se entender que existem preocupações sobre a saúde, condição física ou atitude do candidato em relação à segurança durante o treinamento. c) O programa IRATA: um avaliador externo com uma avaliação de reprovação/aprovação ao final, horas de trabalho registradas entre os Níveis 1 a 3, exigências de supervisão e revalidação a cada 3 anos. d) 8.1.2 © irata 2009 Tipos de equipamento utilizados durante o treinamento e avaliação. É essencial que os técnicos sejam treinados adequadamente em todos os métodos de acesso que utilizarão. Os candidatos devem ser informados sobre os diferentes tipos de equipamento disponíveis e as variações entre esses equipamentos. O prospecto deveria indicar qual equipamento será incluído durante o treinamento e a avaliação, e essa informação também deveria estar escrita no formulário de avaliação. 5 6ª Edição – Junho 2009
  • 8. 8.1.3 Os trainees devem ser supervisionados por técnicos de acesso por corda IRATA nível 3 durante todo o treinamento, e devem ser monitorados de perto para garantir que todas as tarefas sejam executadas como descrito no plano de estudos e de maneira segura. 8.1.4 As organizações de treinamento devem fornecer a todos os trainees uma cópia ou versões eletrônicas das Diretrizes IRATA, das Condições Gerais IRATA, e permitir acesso a informações do fabricante sobre o produto e documentos nacionais correspondentes. Observações oportunas do curso devem ser fornecidas e cobrir todas as etapas do plano de estudos. 8.1.5 As Condições Gerais e as Diretrizes IRATA devem ser seguidas durante as operações de treinamento. 8.1.6 As organizações de treinamento devem permitir ao instrutor o acesso a referências e correções feitas na documentação IRATA, que podem ser encontradas no ‘Arquivo do Instrutor' na página da IRATA na internet. Estas informações devem estar disponíveis durante as auditorias. 8.2 Provisão de treinamento 8.2.1 Todo o pessoal considerado para a avaliação deve ter concluído seu treinamento com uma empresa de treinamento que seja filiada Plena da IRATA ou esteja em Estágio Probatório (uma empresa de treinamento filiada IRATA ou TMC). Dessa forma, o trainee se torna perfeitamente familiarizado com os princípios e práticas de acesso por corda relacionados com o nível exigido pela certificação. As exigências de treinamento são as seguintes. Nível 1. O treinamento deve ter no mínimo 4 dias. T Nível 2. O treinamento deve ter no mínimo 4 dias. Nível 3. O treinamento deve ter no mínimo 4 dias. AF Revalidação do nível 1. O treinamento deve ter no mínimo 2 dias. Revalidação do nível 2. O treinamento deve ter no mínimo 2 dias. Revalidação do nível 3. O treinamento deve ter no mínimo 2 dias. O instrutor deve verificar se as informações transmitidas durante o treinamento foram compreendidas pelo trainee. 8.2.3 Somente membros Plenos (Instrutores) ou em Estágio Probatório (Instrutores) da IRATA podem registrar operadores. 8.2.4 O treinamento IRATA deve ser conduzido por um técnico IRATA nível 3, cujo nome e número IRATA deve ser incluído no formulário de avaliação. O instrutor deve obedecer a qualquer exigência IRATA adicional para o reconhecimento como instrutor, como indicado em uma nota de orientação separada disponibilizada pela IRATA. O instrutor pode ter um assistente, que deve ser um técnico em acesso por corda qualificado pela IRATA. 8.2.5 A empresa de treinamento filiada deve assumir total responsabilidade por qualquer treinamento executado em seu nome. 8.2.6 Um membro que seja potencial Instrutor não deve assumir nenhum treinamento ou avaliação até a notificação de votação de filiação bem sucedida pelo Comitê Executivo. 8.2.7 Acordo para Treinamentos Terceirizados: - É responsabilidade da empresa de treinamento filiada garantir o seguinte: qualquer não filiado que ofereça treinamento IRATA por meio de um acordo com um filiado IRATA, deve identificar de maneira clara a empresa filiada IRATA que está aplicando o treinamento, incluindo o número de filiação. Por exemplo, se a Empresa ABC tem um acordo com uma empresa filiada para aplicar treinamento IRATA, então sua divulgação e todos os materiais relacionados devem indicar de maneira clara que o treinamento IRATA oferecido pela ABC é aplicado pela Empresa Filiada Plena Nº 1234/T. 8.2.8 Onde existir um acordo para treinamento terceirizado, o instrutor não deve ser um empregado ou diretor da empresa terceirizada, e todos os registros de treinamento, incluindo detalhes do local, avaliação de risco e equipamentos devem ser arquivados pela empresa filiada para análise, como por exemplo, para as exigências de auditoria IRATA. 8.2.9 A oferta de treinamento diretamente por uma empresa não filiada configurará a execução de uma ação disciplinar, que pode incluir a revogação do registro IRATA de qualquer pessoa envolvida. © irata 2009 D R 8.2.2 6 6ª Edição – Junho 2009
  • 9. 8.3 Relação candidato/instrutor 8.3.1 A relação máxima deve ser de seis candidatos para um instrutor. 8.4 Treinamento de reciclagem 8.4.1 Treinamento de reciclagem: a) deve ser conduzido por um técnico em acesso por corda IRATA nível 3; b) não deveria ser conduzido durante funções operacionais; c) pode envolver a necessidade de submeter-se a um curso de treinamento integral. Se técnicos de acesso por corda não estiverem utilizando o acesso por corda regularmente, sua competência deve ser avaliada antes do início de funções operacionais. Pode ser necessário o treinamento de reciclagem em técnicas específicas e o tempo de supervisão operacional posteriormente necessário pode ter que ser ajustado, dependendo do resultado da avaliação de risco. 8.4.3 Se os técnicos de acesso por corda não utilizarem os métodos de acesso por corda por um período de mais de seis meses, eles precisam submeter-se a um treinamento de reciclagem. O treinamento deve ser adequado para cada indivíduo e deve ser registrado no livro de registros. 8.5 Instalações de treinamento e avaliação 8.5.1 O treinamento só deve ser realizado se houver disponibilidade de instalações, locais e estrutura de treinamento adequados. A área de treinamento deve ser controlada, para minimizar o risco para os trainees. Para ajudar a alcançar esta meta, os instrutores devem preencher e documentar a identificação de perigos e a avaliação de riscos para o local do treinamento, e devem explicar estes pontos ao candidato durante a apresentação do curso. A empresa de treinamento deve garantir que a avaliação de risco seja revista em intervalos adequados. 8.5.2 Equipamento adequado e em número suficiente deve ser disponibilizado para que todas as etapas do plano de estudos sejam cumpridas da maneira correta. 8.5.3 Manequins ou objetos de pelo menos 70 kg devem ser disponibilizados para exercícios de içamento e resgate. As precauções de manuseio devem ser aplicadas. Quando uma 'vítima’ viva for utilizada, uma avaliação de risco deve ser realizada antes do início do treinamento. 8.5.4 É recomendável que sejam tomadas as devidas providências para as sessões de avaliação/teoria em recinto fechado. 8.5.5 É recomendável que haja instalações apropriadas para descanso. 8.5.6 Provisão para exclusão de terceiros deve ser providenciada. 8.5.7 Devem ser tomadas as devidas providências para primeiro socorro e emergência (ex: evacuação em caso de incêndio). 8.5.8 Os registros de teste/inspeção de âncoras, plataformas, etc. devem ser disponibilizados. 8.5.9 Estruturas de treinamento deveriam exibir sinalização específica em relação a sua capacidade de carga (ex: o número de pessoas). 8.5.10 Deve haver sinalização de segurança e demarcação clara da área de treinamento estabelecida. 8.6 Área de treinamento e avaliação 8.6.1 Recomenda-se uma área para subida e descida, transposição de obstáculos com amarramento duplo, desvios, proteção de corda e transferências de corda para corda normalmente com uma altura de pelo menos 7 metros. 8.6.2 Recomenda-se fortemente a existência de plataformas e locais de amarração próximos ao topo da área de treinamento, incluindo uma área para simular obstrução da borda do topo, como um parapeito, uma borda de telhado plano ou o alto de um precipício, por exemplo, onde a corda passe por um ângulo de 90 graus entre os pontos de ancoragem e o chão. 8.6.3 Deve ser disponibilizada uma área que permita a escalada utilizando “rabos de vaca”, onde tanto âncoras fixas quanto móveis sejam utilizadas. Isto deve incluir locais onde o trainee possa ser apoiado integralmente e parcialmente pela estrutura e onde a utilização de estribos seja necessária. 8.6.4 É obrigatória uma área onde a escalada utilizando passadeiras em Y com duas extremidades possa ser realizada utilizando uma estrutura como um mastro, torre ou treliça. © irata 2009 D R AF T 8.4.2 7 6ª Edição – Junho 2009
  • 10. 8.6.5 Âncoras devem estar disponíveis para amarração de cordas tensionadas horizontalmente e diagonalmente em posições nas quais possam ser utilizadas para resgate. 8.6.6 São exigidas âncoras adequadas para exercícios tridimensionais de amarração e resgate para o nível 3. 9 CONDIÇÕES, RECOMENDAÇÕES E ORIENTAÇÕES PARA AVALIAÇÕES IRATA Geral 9.1.1 O papel básico do avaliador é garantir que cada candidato demonstre desempenho nas tarefas exigidas de maneira segura, de acordo com as Condições Gerais IRATA. 9.1.2 As avaliações IRATA devem ser realizadas somente por avaliadores que não tenham nenhuma ligação com o candidato, com o empregador do candidato e com a organização que realiza o treinamento. O avaliador deve constar na lista de avaliadores aptos a realizar as avaliações, de acordo com os documentos disponíveis na página da IRATA na internet. 9.1.3 Avaliadores não devem registrar candidatos que tenham sido avaliados por eles próprios. 9.1.4 É responsabilidade da empresa de treinamento filiada, instrutor e avaliador garantirem que a qualidade da avaliação não seja comprometida pelo número de candidatos que estão sendo avaliados em um dado momento, e permitir tempo extra, caso seja necessário. A IRATA permite que até oito (8) candidatos sejam avaliados por um avaliador em um dia de jornada de trabalho. Um avaliador só deve avaliar em um único local de treinamento em um dia de jornada de trabalho. Onde existam dificuldades de comunicação ou outros fatores que possam afetar a qualidade da avaliação, a empresa de treinamento filiada e o avaliador devem previamente agir em conjunto a fim de estabelecer um número apropriado de no máximo oito (8) candidatos. 9.1.5 O avaliador deve estar totalmente familiarizado com as condições do nível que está sendo avaliado, incluindo quaisquer diferenças para candidatos de ‘Indicação Direta’. 9.1.6 É altamente recomendado que o instrutor esteja presente no local durante a avaliação. O representante da empresa de treinamento filiada IRATA (normalmente o instrutor) é obrigado a assinar o formulário de avaliação para mostrar que o plano de estudos foi executado de acordo com as condições deste documento de Condições Gerais IRATA. 9.1.7 A empresa de treinamento filiada IRATA deve garantir o fornecimento adequado de resgate durante a avaliação. 9.2 Área de avaliação 9.2.1 O avaliador deve estar convencido de que a área e os equipamentos da avaliação são adequados, e deve garantir que a empresa de treinamento tenha realizado uma identificação de perigos e avaliação de risco das instalações. Caso o avaliador não esteja satisfeito, uma Lista de verificação de avaliação de risco para áreas de treinamento IRATA (consulte o Apêndice 1) deve ser preenchida antes de proceder com a avaliação. Caso a área de treinamento/avaliação não alcance os critérios de orientação, a avaliação não deve acontecer e um relatório deve ser submetido ao comitê de treinamento IRATA com a cópia da lista de verificação preenchida. 9.2.2 O avaliador deve estabelecer que a empresa de treinamento apresente a cobertura de seguro apropriada para a área de avaliação. 9.3 Exigências pré-avaliação, lista de verificação / registros 9.3.1 Os candidatos deveriam julgar sua experiência cuidadosamente antes de tentar progredir para um nível superior. Durante a avaliação, candidatos sem a experiência apropriada, sem treinamento de pré-avaliação adequado e sem conhecimento do plano de estudos estão altamente propensos a não atingir o padrão. 9.3.2 Os trainees devem receber uma cópia das Condições Gerais IRATA e das Diretrizes IRATA antes ou durante o curso de treinamento. 9.3.3 É responsabilidade da empresa de treinamento filiada IRATA garantir que toda a documentação correspondente e relacionada ao candidato seja apropriada, verificada e esteja disponível antes da avaliação (ex: experiência registrada suficiente). Havendo dúvida em qualquer ponto, o avaliador deve ser previamente consultado. D R AF T 9.1 © irata 2009 8 6ª Edição – Junho 2009
  • 11. 9.3.4 O representante da empresa de treinamento (normalmente o instrutor) deve assinar o formulário de avaliação (consulte o Apêndice 2) para confirmar que ele/ela realizou o treinamento, abrangendo todas as etapas do plano de estudos. 9.3.5 A documentação exigida é a seguinte. 1. Para todos os candidatos: a) Uma declaração de condições de saúde (consulte o Apêndice 1); b) uma fotografia tipo passaporte, com enquadramento apenas de cabeça e ombros, sem chapéu, óculos, etc. e contra um fundo liso. O nome do candidato deve estar estampado claramente na parte de trás; c) Um documento oficial, como número da previdência social, número do passaporte ou número da identidade deve ser apresentado para confirmar a identidade do candidato no início do curso. Normalmente o Instrutor, ou a pessoa que verifica este documento, deve ser a mesma pessoa que confirma a perfeita semelhança da foto com o referido candidato. d) um livro de registros IRATA, indicando as horas exigidas. 2. Para candidatos do nível 3: a) um certificado vigente de instrução em primeiros socorros é exigido antes que qualquer trabalho operacional seja executado, mas não é mais verificado durante a avaliação; Para avaliações prévias sem sucesso: AF 3. T b) dez questões escritas de comum acordo com o avaliador antes da avaliação e fornecidas ao candidato para conclusão antes do dia da avaliação, com tradução caso necessário. o formulário de avaliação anterior. 4. Para indicações diretas: todas as exigências do procedimento de indicação direta devem ser satisfeitas (consulte o Apêndice 1). A avaliação 9.4.1 A avaliação é realizada em duas etapas: escrita e prática. R 9.4 D OBSERVAÇÃO: O avaliador pode investigar as habilidades do candidato mais detalhadamente com perguntas, quando for necessário. 9.4.2 Todos os candidatos devem ser totalmente instruídos pelo avaliador antes e durante a avaliação. 9.4.3 Todas as partes do formulário de avaliação (consulte o Apêndice 2) devem ser preenchidas, estar legíveis e deveriam apontar o local específico da avaliação. 9.4.4 O técnico em acesso por corda IRATA nível 3 que dirigiu o treinamento deve fornecer o seu nome e número de série IRATA no formulário de avaliação. 9.4.5 O Avaliador deve verificar o cartão de identificação do Instrutor para garantir que esteja dentro do período de validade. 9.4.6 O Avaliador IRATA deve confirmar que as áreas de conhecimento (caixas marcadas com ‘A’ no formulário de avaliação) foram incluídas no programa de treinamento. 9.4.7 Ao final da avaliação, tanto o Avaliador quanto o Instrutor IRATA devem confirmar que todas as etapas foram cumpridas corretamente, o Avaliador deve assinar o formulário de avaliação e indicar, na caixa de comentários, que tipo de equipamento foi utilizado. 9.4.8 O Avaliador IRATA deve então se reunir com cada candidato e informá-lo sobre o resultado. O candidato deve assinar o formulário de avaliação (consulte o Apêndice 2) para confirmar que ele/ela recebeu treinamento que abrangeu todas as etapas do plano de estudos e aceita o resultado e a comunicação. 9.5 Critérios de avaliação / sistemas de marcação 9.5.1 O sistema de pontuação da avaliação deve ser explicado ao candidato antes do início da avaliação. © irata 2009 9 6ª Edição – Junho 2009
  • 12. 9.5.2 Cada uma das partes do formulário de avaliação correspondentes ao nível da avaliação em execução deve ser marcada na caixa adequada de acordo com o seguinte: A – se a avaliação for concluída em padrões aceitáveis (A = aprovado); IS – para inconsistências secundárias (veja abaixo); R – se a avaliação for inaceitável, se houver uma inconsistência grave, ou se a avaliação não tiver sido concluída em padrões aceitáveis (R = reprovado). 9.5.3 Existe a possibilidade de dois resultados gerais: aprovado ou reprovado. Duas formas de reprovação se configuram pela presença de uma inconsistência grave ou três inconsistências secundárias durante a avaliação. Inconsistência grave. Uma inconsistência grave é um problema crítico de segurança, onde o candidato colocou a si mesmo ou terceiros em risco. Uma inconsistência grave configura a reprovação. Isso finaliza a avaliação. Inconsistência secundária. Uma inconsistência secundária acontece quando um candidato não cometeu uma inconsistência grave, mas que ainda pode ser vista como comprometendo sua segurança ou a segurança de terceiros. Três inconsistências secundárias configuram uma reprovação. As inconsistências devem ser reconhecidas e registradas pelo avaliador e pelo candidato cada vez que acontecerem. Caso um candidato apresente uma inconsistência secundária, seja muito ineficiente ou esteja confuso, o avaliador deve explorar a situação mais a fundo, questionando o candidato e, se necessário, solicitando ao candidato que repita a demonstração. O avaliador deveria registrar os detalhes da situação na caixa de comentários. Da mesma forma que três inconsistências secundárias configuram a reprovação, um fraco desempenho normalmente também o faz. 9.5.5 Na medida do possível, o avaliador deve estar satisfeito com a aptidão do candidato para trabalhar em altitude de forma segura. 9.5.6 O desempenho geral deve ser indicado pelo avaliador marcando uma das seguintes caixas de desempenho geral no formulário de avaliação. Sendo elas: AF T 9.5.4 Inaceitável - Isso configura uma reprovação. 2 Satisfatório - Isso configura uma aprovação. 3 Bom 4 Muito bom - Isso configura uma aprovação. 5 Excelente - Isso configura uma aprovação. R 1 D - Isso configura uma aprovação. 9.5.7 O avaliador deve explicar aos candidatos reprovados as razões para tal reprovação. O avaliador deve redigir uma explicação na caixa de comentários do formulário de avaliação. A explicação deve destacar qualquer experiência ou treinamento adicional necessário em aspectos correspondentes do plano de estudos e deve incluir qualquer período mínimo de tempo antes que seja permitida a realização de uma reavaliação. As recomendações devem ser claras, correspondendo diretamente ao candidato e devem ser totalmente explicadas ao mesmo. 9.6 Reavaliação Os candidatos reprovados podem se inscrever para uma reavaliação. No ato da nova solicitação, os candidatos devem fornecer a data e o número de série de seu formulário de avaliação anterior. 9.7 Administração, incluindo registro e certificação 9.7.1 O avaliador deve fazer uma anotação sobre a ausência de qualquer documentação na caixa de comentários do formulário de avaliação. 9.7.2 O avaliador deve repassar imediatamente à empresa de treinamento filiada IRATA os questionários e formulários de avaliação concluídos, sejam eles de aprovação, reprovação ou não concluídos. Se a empresa de treinamento filiada à IRATA não utilizar o sistema de registro on-line, as cópias dos formulários de avaliação concluídos devem se distribuídas da seguinte forma: cópia branca (superior) para a secretaria da IRATA; © irata 2009 10 6ª Edição – Junho 2009
  • 13. cópia rosa para a empresa financiadora; cópia azul para o avaliador; cópia amarela para o candidato. Na ausência da documentação exigida, o candidato não deve receber da empresa de treinamento filiada à IRATA a cópia amarela do formulário de avaliação até que o avaliador receba a documentação completa. 9.7.3 O resultado do formulário de avaliação é válido por um período de 60 dias, até que a secretaria da IRATA registre e produza formalmente um certificado do nível avaliado para o candidato. Durante o período de 60 dias, o formulário de avaliação concluído e com a marca de aprovação pode ser usado como substituto do certificado. 9.7.4 Se uma Empresa de Treinamento enviar a documentação para processamento no escritório da IRATA: Os seguintes passos são exigidos para cada candidato: uma solicitação à IRATA preenchido integralmente para o formulário de Registro (consulte o Apêndice 1) 2) formulário de avaliação 3) uma fotografia tipo passaporte 4) a taxa de registro vigente deve ser enviada para cada candidato ou um número de ordem de Aquisição válido T 1) OBSERVAÇÃO: A solicitação para o formulário de registro deve ser utilizada para todos os novos registros, nova inscrição de registro ou atualização de nível. Se a empresa filiada à IRATA utilizar o sistema de registro on-line: AF 9.7.5 O ‘formulário do dia de avaliação’ (Formulário 042) deve ser fornecido ao avaliador a fim de resumir os resultados de todos os candidatos. Caixas não utilizadas devem ser canceladas. Então o formulário deve ser enviado por e-mail para registrations@irata.org Observação: Os registros enviados on-line não serão processados e aprovados até que este formulário tenha sido recebido. No ato de recebimento do documento pela secretaria da IRATA, é emitido um certificado de competência, um cartão de identificação e, para o nível 1, um livro de registros declarando o nível e tipo de certificado recebido, além da data de vencimento. Esta documentação é emitida diretamente para o candidato, a menos que outra instrução seja data pela empresa de treinamento filiada à IRATA. 9.7.7 O preço do registro inclui um cartão de identificação, que contém uma foto e declara o nível atual obtido, e um livro de registros IRATA. Também abrange a obtenção de cópias das edições Diretrizes IRATA e Condições Gerais IRATA. (Os últimos dois documentos devem ser fornecidos pela empresa de treinamento filiada à IRATA antes ou durante o treinamento). 9.7.8 A segunda via de certificados para substituir qualquer certificado que tenha sido perdido ou destruído só é emitida após ampla investigação. Uma taxa será cobrada para a substituição de Cartões de Identificação e Livros de Registro. 9.7.9 O envio da documentação para a secretaria da IRATA deve acontecer dentro dos primeiros 30 dias após a avaliação. O registro e emissão de certificados, livros de registros e cartões de identificação devem ser concluídos nos 30 dias seguintes. O período entre a data da avaliação e a emissão de um certificado normalmente não ultrapassa 60 dias. 9.7.9 Solicitações para registro enviados pela empresa de treinamento filiada à IRATA após 30 dias da avaliação devem estar acompanhados de uma carta de justificativa. Tal ação pode estar sujeita a revisão pelo comitê de treinamento da IRATA e ações apropriadas podem ser tomadas. 9.7.10 A fim de evitar dúvidas, reiteramos que o treinamento e registro de técnicos em acesso por corda só pode ser feito por membros Plenos (Instrutor) ou em Estágio Probatório (Instrutor) da IRATA e que tenham realizado o treinamento. © irata 2009 D R 9.7.6 11 6ª Edição – Junho 2009
  • 14. PROCEDIMENTO DE RENOVAÇÃO / REVALIDAÇÃO 10.1 Os certificados IRATA devem ser renovados dentro do prazo de três anos após a data de avaliação. A revalidação consiste em uma avaliação integral no nível solicitado, seguindo o treinamento adequado. 10.2 Se houver sucesso na conclusão do novo treinamento e avaliação, em um período de seis meses antes do vencimento de um certificado válido, um novo certificado será emitido com data de vencimento de três anos em relação à data do certificado anterior. 10.3 Candidatos com certificados vencidos serão solicitados a realizar no mínimo quatro dias de treinamento antes da avaliação. De qualquer forma, qualquer técnico em acesso por corda nível 2 ou 3 realizando a reavaliação em um período após os seis meses de vencimento do certificado anterior, deve entrar em contato com uma Empresa de Treinamento IRATA para obter orientação. Maiores informações podem ser encontradas na publicação Procedimentos para Registro e Indicação Direta (consulte o Apêndice 1) 10.4 Técnicos que desejam revalidar ou aumentar o nível de certificação e antecipam o vencimento de seu certificado devido a motivos médicos ou pessoais podem, antes do vencimento, entrar em contato com uma empresa de treinamento filiada à IRATA. A empresa de treinamento deve registrar os motivos para o vencimento planejado e garantir que existam fundamentos adequados para que a certificação vigente seja adiada entrando em contato com um verificador da IRATA. 10.5 Para seguir as exigências de filiação à IRATA, os empregadores devem garantir que os certificados IRATA de seus empregados ou subcontratados sejam atuais. 10.6 Os empregadores devem cuidar do nível de capacitação de seus empregados. O treinamento de reciclagem é adequado para técnicos em acesso por corda que não estejam atuando em trabalho com acesso por corda, existindo exigências específicas para aqueles que não tenham atuado em acesso por corda por seis meses ou mais. O treinamento de reciclagem pode ser tanto um curso de reciclagem quanto um curso integral, no nível adequado. 11 VALIDADE DE CERTIFICADOS EM CASO DE MUDANÇA DE EMPREGADOR AF T 10 D R Os certificados são emitidos no nome do técnico em acesso por corda, não no nome do empregador, independente de quem tenha financiado o curso. Portanto, para o técnico em acesso por corda, a mudança de empregador não é um motivo para reavaliação. Entretanto, novos empregadores devem certificar-se de que os certificados de seus empregados ou subcontratados estejam em vigor. Observação: O registro só acontecerá quando a empresa de treinamento tiver sido paga e repassar os documentos de avaliação para a IRATA; qualquer disputa sobre o pagamento das taxas do curso não é considerado assunto da IRATA. 12 RECLAMAÇÕES E RECURSOS Em caso de reclamação ou impasse, a parte prejudicada pode escrever para a secretaria da IRATA apresentando detalhes de sua reclamação. O procedimento para reclamações e recursos é descrito em detalhes no Regulamento IRATA. 13 REGISTROS 13.1 Geral 13.1.1 Todos os registros de avaliação dos candidatos são mantidos no banco de dados de Técnicos da IRATA. 13.1.2 Cada empresa filiada à IRATA tem acesso ao banco de dados de Técnicos IRATA para verificar detalhes de empregados nomeados ou com possibilidade de nomeação, em relação ao certificado e registro de treinamento IRATA do indivíduo em questão. 13.1.3 O avaliador deve conservar uma cópia do formulário de avaliação por um período de três anos. 13.14 As empresas de treinamento IRATA devem conservar formulários de registro e questionários dos candidatos por um período de três anos. © irata 2009 12 6ª Edição – Junho 2009
  • 15. Livros de Registro 13.2.1 Os livros de registro são emitidos pela IRATA e devem ser mantidos pelo empregado. 13.2.2 O propósito do livro de registro não é apenas registrar o número de horas atuadas em atividades com acesso por corda, mas também o tipo e a variedade de trabalho realizado. Isso é especialmente importante para técnicos em acesso por corda que desejam fazer avaliação para subir de nível (ex. 2 ou 3), já que o livro provavelmente reflete a carga de experiência de seu detentor. 13.2.3 É recomendado que sob o tópico Tipo de trabalho, não se anote apenas a natureza da tarefa, por exemplo, teste não destrutivo (TND), inspeção, limpeza ou pintura de janelas, mas também uma curta descrição do método de acesso empregado (ex. trabalho em corda vertical, travessia, escalada com equipamento contra queda, escalada com rabo de vaca, manutenção de equipamento). 13.2.4 Recomenda-se que no livro de registro, sob a seção Local, o técnico indique o tipo de estrutura em que trabalhou (ex. ‘torre de queima com 30 m, plataforma de petróleo', 'edifício alto, 100 m’. 13.2.5 O campo horas trabalhadas deve refletir exatamente o tempo gasto empregando o acesso por corda, incluindo exigências normais do trabalho, tais como reunião para instrução e inspeção do equipamento antes do trabalho, instalação e retirada de amarras do local, bem como treinamento em acesso por corda. Trabalhos utilizando métodos de proteção contra queda só são relevantes quando combinados com acesso por corda. Normalmente as horas registradas serão menores do que o tempo gasto no local, ou descrito nas folhas de tempo, já que elas excluem trabalho que não empregue o acesso por corda, intervalos para alimentação, tempo de espera por autorizações ou tempo ocioso decorrente de condições climáticas desfavoráveis. Períodos de trabalho devem ser em unidades de não mais de duas semanas, ou uma viagem em alto mar, e devem especificar quantos dias de trabalho efetivo aconteceram no período. O formulário 42 da IRATA permite que técnicos de nível 3 registrem entradas diárias de tempo empregado em suspensão com corda em períodos de duas semanas, a fim de facilitar a coleta trimestral das estatísticas de trabalho e segurança da IRATA. 13.2.6 Entradas no livro de registro devem ser feitas com caneta e preferencialmente ao fim de cada período de trabalho em vez de ser feita de forma retrospectiva. Estas entradas sempre devem ser confirmadas pelo supervisor do local, que deve registrar o seu nome, assinatura e detalhes de contato para finalidade de futuras verificações. Se o supervisor responsável pelo local for um técnico em acesso por corda nível 3, que é a situação mais comum, ele/ela deve adicionar o número de série IRATA à sua assinatura. 13.2.7 Técnicos em acesso por corda nível 3 devem contra-assinar o livro de registro dos outros técnicos pelas horas de trabalho correspondentes. Eles devem manter seus próprios livros de registro, mas, sempre que possível, devem solicitar também a assinatura do empregador ou cliente. 13.2.8 Caso um técnico em acesso por corda perca seu livro de registro, ele deve substituí-lo imediatamente e, quando possível, obter as referências para as horas perdidas. Nos casos em que as horas perdidas são necessárias para mudança de nível (ex. nível 1 para o nível 2), o candidato deve obter referências confiáveis a fim de confirmar as horas perdidas. 13.2.9 A comprovação de uso impróprio ou alteração fraudulenta de um livro de registros IRATA resultará na suspensão ou exclusão do registro IRATA. 14 PRIMEIROS SOCORROS 14.1 Técnicos em acesso por corda nível 3 devem ser portadores de um certificado apropriado de instrução em primeiros socorros. O tipo de certificado pode variar de acordo com a empresa empregadora, mas deve ser adequado ao tipo de situação de trabalho na qual o nível 3 opera. 14.2 Tanto técnicos em acesso por corda nível 3 quanto empresas empregadoras são responsáveis por garantir que os certificados de primeiros socorros sejam adequados e vigentes durante as funções operacionais. © irata 2009 D R AF T 13.2 13 6ª Edição – Junho 2009
  • 16. 15 PLANO DE ESTUDOS PARA TÉCNICO EM ACESSO POR CORDA IRATA NÍVEL 1 A SEGURANÇA PREVALECE SOBRE TODAS AS OUTRAS CONSIDERAÇÕES NAS AVALIAÇÕES E TREINAMENTOS IRATA 15.1 Resumo das habilidades exigidas de um técnico em acesso por corda do nível 1 Um técnico em acesso por corda nível 1 deve ser capaz de executar um número limitado de tarefas com acesso por corda exigidas por seus empregadores, sob a supervisão de um técnico em acesso por corda IRATA nível 3. Ele/ela deve ser: a) responsável por inspeções de todo seu equipamento de acesso por corda; b) capaz de ajudar em operações de amarração e outras fora do padrão, sob a orientação de um nível maior; c) capaz de executar individualmente um resgate envolvendo descida e ter conhecimento sobre sistemas de içamento. OBSERVAÇÃO: Não é permitido que um técnico em acesso por corda nível 1 supervisione outros técnicos. Exigências prévias ao treinamento 15.2.1 O candidato deve ter idade mínima de 18 anos. 15.2.2 Os candidatos devem ter boa saúde física e não devem apresentar nenhuma deficiência ou condição de saúde que possa impedir a execução segura do trabalho. Eles devem garantir um nível adequado de condição física, capacidade física para executar as tarefas esperadas em termos de força, agilidade e coordenação, e a capacidade de suportar as tensões do ambiente de trabalho, tais como calor, frio e outros climas severos. 15.2.3 De modo ideal, todos os possíveis empregados devem possuir um certificado médico completo adequado antes de iniciar este tipo de trabalho e devem ser reavaliados em intervalos regulares deste ponto em diante. A IRATA criou a edição Diretrizes para exigências médicas para trabalho em altitude (consulte o Apêndice 1). 15.2.4 Na ausência de um certificado médico completo é necessário que os trainees assinem a Declaração de condição de saúde IRATA. (consulte o Apêndice 1) 15.3 Conteúdo do plano de estudos do nível 1 R AF T 15.2 15.3.1 D OBSERVAÇÃO: Para maiores detalhes consulte a Cláusula 22, Diretrizes para instrutores e avaliadores. Conhecimento teórico O conteúdo do plano de estudos do nível 1 para conhecimento teórico abrange: a) legislação, diretrizes e normas correspondentes; b) conhecimento sobre avaliação de riscos e métodos de segurança; c) conhecimento sobre sistemas para autorização de trabalho; d) zonas de exclusão; e) práticas de trabalho e organização do local de trabalho; f) categorias de equipamentos de proteção individual (EPI); g) seleção, uso e manutenção do equipamento; h) verificação e inspeção do equipamento; i) substâncias perigosas; j) plano de estudos e programa de certificação IRATA; k) livros de registro e seu preenchimento; l) sistemas e tipos de âncora; m) carga em ângulo; n) conhecimento sobre fatores de queda; © irata 2009 14 6ª Edição – Junho 2009
  • 17. o) conhecimento sobre sistemas de içamento; p) conhecimento sobre trauma de suspensão e gerenciamento de vítimas. 15.3.2 Equipamento e amarração O conteúdo do plano de estudos do nível 1 para equipamento e amarração abrange: a) montagem e ajuste do equipamento individual; b) verificação do equipamento individual; c) utilização do dispositivo reserva; d) amarração, utilização e ajuste dos nós adequados; e) amarração de um sistema de ancoragem básico; f) amarração de um laço em Y curto; g) conhecimento sobre proteção da corda e da linga na amarração. 15.3.3 Manobras As manobras que devem ser executadas no plano de estudos do nível 1 são: a) descida; b) subida; d) descida utilizando ascensor; f) passagem por nós; AF e) subida utilizando descensor; T c) inversões; g) passagem por desvios; h) passagem por uma dupla amarração; i) transferência de corda para corda; j) passagem por uma aresta ou obstrução no topo; R k) utilização de um assento de trabalho (cadeirinha); l) passagem por uma proteção de corda. 15.3.4 Escalada D As manobras de escalada que devem ser executadas no plano de estudos do nível 1 são: a) escalada horizontal com rabo de vaca utilizando tanto âncoras fixas quanto móveis; b) escalada com passadeiras em Y com duas extremidades. 15.3.5 Resgate / içamento O resgate e içamento coberto pelo plano de estudos do nível 1 consistem de: a) um resgate em descida; b) conhecimento sobre içamento e abaixamento. 15.4 Avaliação do nível 1 15.4.1 Geral 15.4.1.1 O candidato deve demonstrar aptidão para o tipo de trabalho. 15.4.1.2 O candidato deve demonstrar conhecimentos sobre segurança pessoal e do local de trabalho de acordo com a legislação nacional pertinente sobre segurança e saúde. 15.4.1.3 Para que todas as partes (caixas) do formulário de avaliação sejam preenchidas, o avaliar fará perguntas e solicitará a realização de exercícios (Consulte o Apêndice 2). 15.4.2 Avaliação escrita Devem ser apresentadas vinte questões teóricas do nível 1. Estas devem incluir pelo menos uma questão de cada um de um mínimo de 10 assuntos dos 16 assuntos de conhecimento teórico listados no ponto 15.3.1. © irata 2009 15 6ª Edição – Junho 2009
  • 18. T AF R D © irata 2009 16 6ª Edição – Junho 2009
  • 19. 15.4.3 Avaliação prática A avaliação prática deve abranger os seguintes tópicos: a) equipamento e amarração; b) manobras (em um percurso pré-amarrado); c) escalada; D R AF T d) resgate e içamento. © irata 2009 17 6ª Edição – Junho 2009
  • 20. 16 PLANO DE ESTUDOS PARA TÉCNICO EM ACESSO POR CORDA IRATA NÍVEL 2 A SEGURANÇA PREVALECE SOBRE TODAS AS OUTRAS CONSIDERAÇÕES NAS AVALIAÇÕES E TREINAMENTOS IRATA 16.1 Resumo das habilidades exigidas de um técnico em acesso por corda do nível 2 Um técnico em acesso por corda nível 2 deve ser capaz de instalar o equipamento de trabalho, efetuar resgates e executar tarefas de acesso por corda (sob a supervisão de um técnico em acesso por corda IRATA nível 3). Ele/ela deve ter algum conhecimento sobre a legislação, exigências de segurança e procedimentos de garantia de qualidade relacionados ao acesso por corda. Exigências prévias ao treinamento 16.2.1 O candidato deve ser um técnico em acesso por corda IRATA nível 1 com no mínimo 12 meses e 1000 horas de experiência de trabalho (as horas serão verificadas no livro de registro IRATA). 16.2.2 Os candidatos devem ter boa saúde física e não devem apresentar nenhuma deficiência ou condição de saúde que possa impedir a execução segura do trabalho. Eles devem garantir um nível adequado de condição física, capacidade física para executar as tarefas esperadas em termos de força, agilidade e coordenação, e a capacidade de suportar as tensões do ambiente de trabalho, tais como calor, frio e outros climas severos. 16.2.3 De modo ideal, todos os possíveis empregados devem possuir um certificado médico completo adequado antes de iniciar este tipo de trabalho e devem ser reavaliados em intervalos regulares deste ponto em diante. A IRATA criou a edição Orientações para exigências médicas para trabalho em altitude (consulte o Apêndice 1). 16.2.4 Na ausência de um certificado médico completo é necessário que os trainees assinem a Declaração de condição de saúde IRATA (consulte o Apêndice 1). 16.3 Conteúdo do plano de estudos do nível 2 AF T 16.2 16.3.1 R OBSERVAÇÃO: Para maiores detalhes consulte a Cláusula 22, Orientações para instrutores e avaliadores. Conhecimento teórico Esta parte deve incluir todos os 16 níveis da parte teórica do nível 1 e mais os seguintes itens: D a) cordas tensionadas; b) retenção de trabalho; c) cordas de salvamento horizontal; d) seleção de ancoragem; e) trabalho em equipe; f) comunicação. 16.3.2 Equipamento e amarração Esta parte deve incluir todas as partes que abrangem equipamento e amarração no nível 1 e mais os seguintes itens: a) laço em Y largo; b) amarramento duplo; c) desvios; d) proteção da corda e linga; e) transferência; f) retenção de trabalho e cordas de salvamento horizontal; g) cordas tensionadas © irata 2009 18 6ª Edição – Junho 2009
  • 21. 16.3.3 Manobras Esta parte deve incluir todas as partes que abranjam manobras no nível 1. 16.3.4 Escalada Esta parte deve incluir todas as partes que abranjam escaladas no nível 1. 16.3.5 Resgate / içamento Esta parte deve incluir todas as partes que abranjam resgate/içamento no nível 1 e mais os seguintes itens: a) resgate em modo de subida; b) resgate em escalada artificial; c) resgate após uma pequena amarração dupla; d) resgate após um desvio; e) resgate em corda para corda; f) içamento e rebaixamento a partir de uma plataforma; g) içamento suspenso; h) içamento cruzado. Avaliação do nível 2 16.4.1 Geral 16.4.1.1 O candidato deve demonstrar aptidão e experiência. 16.4.1.2 O candidato deve demonstrar conhecimentos sobre segurança pessoal e do local de trabalho de acordo com a legislação nacional correspondente sobre segurança e saúde. 16.4.1.3 Para que todas as partes (caixas) do formulário de avaliação sejam preenchidas, o avaliar fará perguntas e solicitará a realização de exercícios. 16.4.2 Avaliação escrita AF T 16.4 16.4.3 R Devem ser apresentadas trinta questões teóricas do nível 2. Estas devem incluir questões de pelo menos 15 dos 22 assuntos teóricos listados nos pontos 15.3.1 e 16.3.1. Avaliação prática A avaliação prática deve abranger os seguintes tópicos: D a) equipamento e amarração; b) manobras; c) escalada; d) resgate e içamento. © irata 2009 19 6ª Edição – Junho 2009
  • 22. 17 PLANO DE ESTUDOS PARA TÉCNICO EM ACESSO POR CORDA IRATA NÍVEL 3 A SEGURANÇA PREVALECE SOBRE TODAS AS OUTRAS CONSIDERAÇÕES NAS AVALIAÇÕES E TREINAMENTOS IRATA 17.1 Resumo das habilidades exigidas de um técnico em acesso por corda do nível 3 Um técnico em acesso por corda nível 3 deve: a) ser capaz de gerenciar projetos de trabalho com acesso por corda; b) estar familiarizado com técnicas e legislação de trabalho correspondentes; c) ser capaz de demonstrar toda a capacitação e conhecimentos necessários dos níveis 1 e 2; d) possuir um conhecimento abrangente sobre técnicas avançadas de resgate; e) possuir um certificado vigente de instrução em primeiros socorros, para comprovar que o treinamento adequado em primeiros socorros foi realizado; f) conhecer o programa de certificação IRATA; f) conhecer as Condições gerais IRATA; h) estar familiarizado com o conteúdo das Diretrizes IRATA. Exigências prévias ao treinamento 17.2.1 Os candidatos devem ter no mínimo um ano e 1000 horas de experiência de trabalho como técnico em acesso por corda nível 2 (as horas serão verificadas no livro de registro IRATA). 17.2.2 Os candidatos devem ter boa saúde física e não devem apresentar nenhuma deficiência ou condição de saúde que possa impedir a execução segura do trabalho. Eles devem garantir um nível adequado de condição física, capacidade física para executar as tarefas esperadas em termos de força, agilidade e coordenação, e a capacidade de suportar as tensões do ambiente de trabalho, tais como calor, frio e outros climas severos. 17.2.3 De modo ideal, todos os possíveis empregados devem possuir um certificado médico completo adequado antes de iniciar este tipo de trabalho e devem ser reavaliados em intervalos regulares deste ponto em diante. A IRATA criou a edição Orientações para exigências médicas para trabalho em altitude (consulte o Apêndice 1). 17.2.4 Na ausência de um certificado médico completo é necessário que os trainees assinem a Declaração de condição de saúde IRATA. (consulte o Apêndice 1) 17.3 Conteúdo do plano de estudos do nível 3 D R AF T 17.2 OBSERVAÇÃO: Para maiores detalhes consulte a Cláusula 22, Orientações para instrutores e avaliadores. 17.3.1 Conhecimento teórico Esta tópico deve incluir todas as partes teóricas dos níveis 1 e 2, mas com maior grau de aprofundamento do que nesses níveis e deve incluir os seguintes itens: a) avaliação de riscos e metodologia; b) inspeção, gerenciamento e registro de equipamentos; c) gerenciamento de resgate; d) avaliação de alternativas à escalada à frente e, onde a escalada à frente seja uma opção segura e válida, ser capaz de escrever uma metodologia para a escalada à frente em uma situação em particular. 17.3.2 Equipamento e amarração Este tópico deve incluir todas as partes que abrangem equipamento e amarração nos níveis 1 e 2. 17.3.3 Manobras Este tópico deve incluir todas as partes que abrangem manobras nos níveis 1 e 2. © irata 2009 20 6ª Edição – Junho 2009
  • 23. 17.3.4 Escalada Este tópico deve incluir todas as partes que abrangem escalada nos níveis 1 e 2. 17.3.5 Resgate / içamento Este tópico deve incluir todas as partes que abrangem resgate/içamento nos níveis 1 e 2, e mais os seguintes itens: a) resgate avançado; b) cordas tensionadas; c) elo curto; d) descida passando por um nó; e) ruptura de corda apertada; f) amarração dupla larga Avaliação do nível 3 17.4.1 Geral 17.4.1.1 O candidato deve demonstrar aptidão e ampla experiência. 17.4.1.2 O candidato deve demonstrar conhecimentos sobre segurança pessoal, da equipe e do local de trabalho de acordo com a legislação nacional correspondente sobre segurança e saúde. 17.4.1.3 Para que todas as partes (caixas) do formulário de avaliação sejam preenchidas, o avaliar fará perguntas e solicitará a realização de exercícios. 17.4.2 Avaliação escrita T 17.4 AF A avaliação escrita deve englobar os cinco elementos abaixo: a) vinte questões do nível 2; b) dez questões do nível 3; c) uma avaliação de risco; d) uma metodologia; 17.4.3 R e) um relatório de inspeção de equipamento. Avaliação prática A avaliação prática deve cobrir os seguintes tópicos: D a) equipamento e amarração; b) manobras; c) escalada; d) resgate e içamento; e) resgates avançados. © irata 2009 21 6ª Edição – Junho 2009
  • 24. 18 INDICAÇÃO DIRETA PARA OS NÍVEIS 2 E 3 A indicação direta exige o cumprimento integral dos Procedimentos IRATA para o Registro e Indicação Direta IRATA (Consulte o Apêndice 1). Esta publicação está disponível na IRATA e nas empresas de treinamento filiadas à IRATA. 19 PROCEDIMENTO PARA SE TORNAR UM INSTRUTOR IRATA (T) Os técnicos em acesso por corda nível 3 com experiência em operações e instrução e que desejem se tornar um instrutor IRATA podem enviar uma solicitação para a IRATA. Nos casos em que a experiência e comprometimento forem evidentes, o título de instrutor nível 3 será outorgado. Tal condição é indicada pela letra T no fim do número IRATA (ex. 3/0488/T). Orientações sobre os critério de qualificação para instrutor, Condições para qualificação como instrutor do nível 3 e a Solicitação para título do nível 3T estão disponíveis na IRATA (consulte o Apêndice 1). 20 PROCEDIMENTO PARA SE TORNAR UM AVALIADOR IRATA Os técnicos do nível 3T com experiência suficiente podem se tornar um avaliador IRATA mediante solicitação. As orientações sobre as condições para a qualificação como avaliador IRATA são dadas no Formulário para solicitação de avaliador (consulte o Apêndice 1) e está disponível na IRATA. 21 CONDIÇÕES PARA AVALIADORES T Para que os avaliadores mantenham sua condição, eles devem seguir as condições para manter o título de avaliador IRATA, que podem ser consultadas no Formulário de revalidação do título de avaliador (consulte o Apêndice 1), disponível na IRATA. ORIENTAÇÃO PARA INSTRUTORES E AVALIADORES 22.1 Geral 22.1.1 Instrutores e empresas de treinamento devem garantir que o treinamento somente será realizado mediante a utilização das técnicas e equipamentos adequados. 22.1.2 Os candidatos devem manter duas conexões independentes ao utilizar técnicas de acesso por corda, a menos que o candidato esteja: AF 22 R a) em uma área segura; b) utilizando um sistema de retenção de trabalho ou deslocamento; c) utilizando um sistema de proteção contra queda; D d) utilizando outro tipo de sistema de proteção contra queda (ex. coletivo ou passivo). OBSERVAÇÃO: É importante que um dispositivo reserva proteja qualquer balanço (pêndulo) ou movimento potencialmente fora de controle que possa causar danos pessoais ou materiais. Isto é particularmente relevante em transferências distantes de corda para corda, amarrações duplas, desvios e laços em Y, onde o insucesso de qualquer parte do sistema de segurança pode levar a um balanço fora de controle, mesmo que o candidato tenha outros dois pontos independentes de conexão. Dependendo das circunstâncias, o insucesso em fornecer um dispositivo reserva deve ser classificado como discrepância grave, e, portanto, a avaliação configuraria um fracasso. 22.1.3 Os candidatos podem ser solicitados a executar um exercício ou exercícios que incluem mais que um elemento da avaliação. 22.1.4 Durante a avaliação, os instrutores não devem oferecer nenhum tipo de ajuda aos candidatos, a menos que instruídos para tal pelo avaliador. 22.1.5 Os avaliadores devem dar instruções claras e lembrar que lá estão para avaliar o candidato, e não para oferecer treinamento adicional. 22.1.6 Instrutores e avaliadores devem recorrer, ter acesso ou manter cópias dos seguintes documentos: a) Diretrizes IRATA; b) Condições gerais IRATA; c) informações do fabricante sobre os equipamentos utilizados para proteção individual contra queda; © irata 2009 22 6ª Edição – Junho 2009
  • 25. d) orientações ou códigos de práticas nacionais correspondentes. Como por exemplo, o Padrão inglês BS 7985, Código de prática para o uso de métodos de acesso por corda para finalidades industriais. e) referências e correções atuais da documentação IRATA, que podem ser encontradas no ‘Arquivo do Instrutor’ na página da IRATA na internet. 22.2 Avaliação escrita / conhecimento teórico 22.2.1 Geral 22.2.1.1 A avaliação de conhecimento teórico deve ser realizada no momento adequado durante a avaliação, sendo feita por meio escrito e verbal. OBSERVAÇÃO: Exemplos de questões para todos os níveis de avaliação estão disponíveis na IRATA. Ao fim do exame escrito, os avaliadores deverão conversar com os candidatos a respeito de qualquer resposta incorreta. Pode ser realizado um exame verbal caso o candidato não seja capaz de concluir o exame escrito. Tal situação deve ser descrita no formulário de avaliação. 22.2.1.3 Os registros dos candidatos devem ser mantidos por um período de três anos, como especificado nos pontos 13.1.3 e 13.1.4. 22.2.2 Nível 1 22.2.2.1 Os candidatos do nível 1 devem preencher 20 questões. 22.2.2.2 Os instrutores devem consultar os exemplos de questão para o nível 1 e garantir a instrução na seguinte lista de tópicos: T 22.2.1.2 a) legislação, diretrizes e normas relevantes; b) inspeção de equipamento e carga de trabalho segura de acordo com a legislação; AF c) sistemas para autorização de trabalho; d) seleção, uso e manutenção do equipamento; e) categorias de equipamentos de proteção individual (EPI); f) avaliação de riscos e os métodos; g) zonas de exclusão; R h) práticas de trabalho e organização do local de trabalho; i) fatores de queda; D j) carga em ângulo; k) sistemas e tipos de âncora; l) sistemas de içamento; m) trauma de suspensão e gerenciamento de vítimas; n) livro de registro; o) plano de estudos e programa de certificação IRATA; p) substâncias perigosas; 22.2.2.3 Os avaliadores devem selecionar 20 questões. As questões selecionadas devem abranger os tópicos listados abaixo, com perguntas para alguns do itens durante a avaliação. a) legislação, diretrizes e normas correspondentes; b) inspeção de equipamento e carga de trabalho segura de acordo com a legislação; c) permissões para sistemas de trabalho; d) seleção, uso e manutenção do equipamento; e) categorias de equipamentos de proteção individual (EPI); f) avaliação de riscos e os métodos; g) zonas de exclusão; h) práticas de trabalho e organização do local de trabalho; i) fatores de queda; © irata 2009 23 6ª Edição – Junho 2009
  • 26. j) carga em ângulo; k) sistemas e tipos de âncora; l) livro de registro; m) plano de estudos e programa de certificação IRATA; n) substâncias perigosas; 22.2.3 Nível 2 22.2.3.1 Os candidatos do nível 2 devem preencher 30 questões teóricas do nível 2. 22.2.3.2 Os instrutores devem garantir a instrução em todos os pontos de conhecimento teórico do nível 1, mas com maior grau de aprofundamento. Além disso, os tópicos teóricos devem incluir: a) cordas tensionadas; b) retenção de trabalho; c) cordas de salvamento horizontal; d) seleção de ancoragem; e) trabalho em equipe; f) comunicação. Os avaliadores devem selecionar 30 questões do nível 2. As questões devem abranger os tópicos dos níveis 1 e 2. 22.2.4 Nível 3 22.2.4.1 Os candidatos do nível 3 devem demonstrar conhecimento profundo das partes teóricas do plano de estudos dos níveis 1 e 2 e, adicionalmente, devem demonstrar conhecimento profundo sobre: AF T 22.2.3.3 a) sistemas para autorização de trabalho; b) sistemas de gerenciamento de equipamentos; c) livros de registro; R d) plano de estudos e programa de certificação IRATA; e) substâncias e condições ambientais perigosas para o equipamento. 22.2.4.2 Candidatos do nível 3 devem preencher: D a) vinte questões teóricas do nível 2; b) dez questões do nível 3; c) uma avaliação de risco para uma situação de tarefa de trabalho; d) uma metodologia para uma situação de tarefa de trabalho; e) um relatório de inspeção de equipamento. 22.2.4.3 Os instrutores devem observar que as seções escritas são muito importantes na avaliação do nível 3. Os instrutores devem garantir a instrução em todos os pontos de conhecimento teórico dos níveis 1 e 2, mas com maior grau de aprofundamento. 22.2.4.4 Os instrutores devem ensinar um sistema de gerenciamento seguro e utilizar os formulários padrão para avaliação de risco e metodologia em conjunto com a situação de local de trabalho adequada. Exigências e métodos de inspeção legais devem ser incluídos. 22.2.4.5 Dez questões do nível 3 devem ser acordadas com o avaliador antes da avaliação e fornecidas ao candidato para conclusão antes do dia da avaliação. 22.2.4.6 As questões do nível 2, avaliação de risco, metodologia e elementos para relatório de equipamento devem normalmente ser concluídas no dia da avaliação. 22.2.4.7 Os avaliadores devem selecionar 20 questões teóricas do nível 2. 22.2.4.8 Os avaliadores devem fornecer um cenário para o preenchimento dos formulários de avaliação de riscos e metodologias. Este cenário deve ser o 'resgate em equipe' (consulte o ponto 22.7 intitulado Resgates avançados). © irata 2009 24 6ª Edição – Junho 2009
  • 27. Os avaliadores devem fornecer peças de equipamento para permitir que o relatório de inspeção de equipamento seja preenchido. 22.3 Equipamento e amarração 22.3.1 Montagem do equipamento individual 22.3.1.1 Todos os candidatos devem ser capazes de montar e ajustar o seu equipamento individual de acesso por corda e proteção contra queda. Isso inclui a amarração, utilização e ajuste dos nós (ex. aqueles utilizados para o rabo de vaca e extremidades). 22.3.1.2 Candidatos dos níveis 2 e 3 devem ser capazes de montar e ajustar o equipamento individual de acesso por corda para si mesmo e para outras pessoas, a partir de uma gama de equipamentos fornecidos e em diferentes configurações. 22.3.1.3 Os instrutores devem enfatizar a seleção, instalação e ajuste corretos do equipamento, para a amarração do rabo de vaca, com a conexão correta de todos os componentes nos pontos de conexão corretos e para o uso correto das várias categorias de equipamento, em particular a utilização adequada de todos os pontos de conexão do equipamento. 22.3.1.4 Os avaliadores devem iniciar a avaliação com o equipamento separado em componentes distintos. 22.3.2 Verificação do equipamento 22.3.2.1 Todos os candidatos devem fazer demonstrações funcionais, visuais e táteis das verificações que antecedem o uso de todo o equipamento individual. 22.3.2.2 Candidatos dos níveis 2 e 3 devem fazer demonstrações funcionais, visuais e táteis das verificações que antecedem o uso de todas as cordas e equipamentos de içamento. 22.3.2.3 Candidatos do nível 3 devem preparar um relatório de inspeção sobre as condições do equipamento danificado ou desgastado fornecido. 22.3.2.4 Os instrutores devem enfatizar a necessidade de que o técnico precisa ser capaz de identificar uma avaria, dano, desgaste ou ruptura em todo o equipamento individual de acesso por corda. Os instrutores também devem oferecer ajuda visual ou exemplos de equipamento recusado. 22.3.2.5 Os avaliadores devem explorar as habilidades e conhecimentos do candidato no que se refere à verificação do equipamento. Para os candidatos do nível 3, os avaliadores devem apresentar itens provenientes de uma seleção de equipamentos desgastados ou danificados, para que os candidatos identifiquem corretamente as falhas. 22.3.3 Dispositivos reserva 22.3.3.1 Todos os candidatos devem demonstrar, ao longo de toda a avaliação, a utilização de um dispositivo reserva de acordo com as instruções do fabricante e com a melhor prática. Isso inclui a verificação da posição do dispositivo reserva e o teste do mesmo em todos os momentos adequados. 22.3.3.2 Candidatos dos níveis 2 e 3 devem demonstrar familiaridade com uma gama de dispositivos reserva. 22.3.3.3 Os instrutores devem enfatizar a necessidade do uso e manuseio correto do dispositivo reserva (ex. sua instalação em uma posição alta para minimizar qualquer queda em potencial; evitar soltar o mecanismo; prevenção de nós da corda reserva com o resto do equipamento e prevenção de liberação acidental do dispositivo). Os instrutores devem salientar a necessidade de minimizar a carga dinâmica ao utilizar um dispositivo reserva durante resgates, içamentos e abaixamentos. 22.3.3.4 Os avaliadores devem enfatizar a importância do dispositivo reserva ao longo da avaliação. 22.3.4 Nós, enrolamentos e armazenamento de cordas 22.3.4.1 Todos os candidatos devem demonstrar o enrolamento e armazenamento das cordas. 22.3.4.2 Todos os candidatos devem demonstrar a amarração, instalação e ajuste dos seguintes nós e devem ter consciência de sua força, uso e limitação: D R AF T 22.2.4.9 a) braço para cima em um laço; b) nó de oito em um laço; c) nó de oito duplo em um laço; d) borboleta alpina; © irata 2009 25 6ª Edição – Junho 2009
  • 28. e) nó de parada. Os candidatos dos níveis 2 e 3 devem demonstrar os nós adequados para a junção de cordas, fixação de cordas e lingas, e ter consciência de suas força, uso e limitações. 22.3.4.4 Os instrutores devem assegurar-se de que os candidatos são capazes de amarrar, instalar e fixar os nós corretamente. Os candidatos devem ser capazes de identificar os nós pelo nome, compreender o uso principal e qualquer limitação de uso, e devem ser capazes de refazer os nós apropriados. Candidatos dos níveis 2 e 3 devem ser treinados em uma variedade maior de nós. 22.3.4.5 Os avaliadores podem avaliar a execução dos nós combinada com outros elementos da avaliação (ex. durante a amarração). Os avaliadores devem permitir que os candidatos dos níveis 2 e 3 utilizem outros nós adequados não listados acima. 22.3.5 Sistemas básicos de ancoragem 22.3.5.1 Todos os candidatos devem demonstrar a amarração de um sistema básico de ancoragem. 22.3.5.2 É esperado que candidatos dos níveis 2 e 3 demonstrem a amarração em altitude. 22.3.5.3 Instrutores devem incluir os princípios básicos da amarração e conexões em trabalho com acesso por corda (ex. cada corda deve ter sua própria âncora individual). Ambos os sistemas de corda podem estar conectados um ao outro para maior segurança. A verificação da amarração correta das cordas deve ser enfatizada, de forma que, se uma falhar, uma carga dinâmica não seria transmitida pelo sistema. Os nós devem ser instalados e fixados. Também deve ser enfatizado o uso de diferentes tipos de lingas e equipamentos de amarração, adequados à estrutura. 22.3.5.4 Avaliadores podem observar demonstrações ao nível do solo para o nível 1. Uma variação de nós e métodos é aceitável. 22.3.6 Laços em Y curtos 22.3.6.1 Todos os candidatos devem demonstrar a amarração de um laço em Y. Este deve estar conectado a dois pontos de ancoragem próximos, porém separados, utilizando os nós adequados. 22.3.6.2 É esperado que candidatos dos níveis 2 e 3 demonstrem a amarração em altitude. 22.3.6.3 Instrutores devem incluir a instrução de acordo com o sistema básico de ancoragem. As âncoras devem ser carregadas uniformemente e o ajuste de posição deve ser demonstrado. 22.3.6.4 Avaliadores podem observar demonstrações ao nível do solo para o nível 1. Uma variação de nós e métodos é aceitável. 22.3.7 Laços em Y largos 22.3.7.1 Candidatos dos níveis 2 e 3 devem demonstrar a amarração de um laço em Y largo entre dois pontos de ancoragem distantes. 22.3.7.2 Os instrutores devem enfatizar as conseqüências decorrentes da falha em qualquer item do equipamento e a necessidade de um sistema de ancoragem duplo. A adição de uma corda de amarração extra pode ser adequada em algumas circunstâncias. 22.3.7.3 Avaliadores devem observar que uma variação de nós e métodos é aceitável. 22.3.8 Fracionamentos 22.3.8.1 Candidatos dos níveis 2 e 3 devem demonstrar o sistema de elevação correto de uma amarração dupla em altura, cuja compensação pode estar a qualquer distância. 22.3.8.2 Instrutores devem enfatizar as conseqüências decorrentes de falha em qualquer item do equipamento. 22.3.8.3 Avaliadores devem observar que uma variação de nós e métodos é aceitável. 22.3.9 Desvios 22.3.9.1 Candidatos dos níveis 2 e 3 devem demonstrar o sistema de elevação correto de um desvio em qualquer ângulo ou compensação. 22.3.9.2 Instrutores devem enfatizar a necessidade de conhecimento, por parte dos candidatos, da carga na âncora de desvio em relação ao ângulo de desvio da corda e as consequências decorrentes de falha em qualquer item do equipamento. © irata 2009 D R AF T 22.3.4.3 26 6ª Edição – Junho 2009
  • 29. 22.3.9.3 Avaliadores devem observar que uma variação de nós e métodos é aceitável. 22.3.10 Proteção da corda e linga 22.3.10.1 Todos os candidatos devem demonstrar conhecimento sobre a necessidade de proteger o equipamento têxtil utilizado na amarração. 22.3.10.2 Candidatos dos níveis 2 e 3 devem demonstrar o procedimento necessário para proteger o equipamento têxtil de quaisquer bordas afiadas ou abrasivas. 22.3.10.3 Os instrutores devem enfatizar a necessidade de se evitar pontos de abrasão por meio dos métodos de amarração e apenas utilizar a proteção quando for essencial. 22.3.10.4 Os avaliadores devem examinar o uso da proteção adequada para o equipamento têxtil utilizado na amarração. 22.3.11 Transferências 22.3.11.1 Candidatos dos níveis 2 e 3 devem demonstrar como instalar uma transferência para acesso e saída. 22.3.11.2 Instrutores devem enfatizar boas técnicas e bom gerenciamento de cordas para evitar abrasão oculta. Deve ser explicada a necessidade de utilizar duas cordas totalmente independentes, organizadas de forma que, havendo falha de uma, um incidente seja evitado, bem como a necessidade de se evitar o carregamento cruzado dos mosquetões. 22.3.11.3 Avaliadores devem observar que uma variação de nós e métodos é aceitável. Retenção de trabalho / cordas horizontais de salvamento T 22.3.12 AF 22.3.12.1 Os candidatos dos níveis 2 e 3 devem demonstrar a instalação correta da retenção de trabalho e das cordas horizontais de salvamento. A retenção é uma 'técnica segundo a qual uma pessoa é impedida, por meio de equipamentos de proteção individual, de alcançar zonas onde exista o risco de queda em altitude’. Os candidatos devem garantir que o método de retenção realmente os impeça de entrar em uma zona com risco de queda e devem demonstrar conhecimento do equipamento de retenção de deslocamento, incluindo quando e onde se faz adequado o uso de tal equipamento com acesso por corda. Quando um sistema de cabo de ancoragem flexível for utilizado, também deve ser deixada uma margem para a curva do cabo de amarração entre as ancoragens. R 22.3.12.2 Os instrutores devem observar que as cordas horizontais de salvamento podem ser fixas ou ajustáveis. O uso de um ponto de conexão ou cordas individuais para a retenção de trabalho pode ser adequado. 22.3.13 D 22.3.12.3 Os avaliadores devem verificar o conhecimento de sistemas amarração dos candidatos para os tópicos de retenção de trabalho e cordas horizontais de salvamento. Cordas tensionadas 22.3.13.1 Candidatos dos níveis 2 e 3 devem demonstrar a amarração de cordas tensionadas em qualquer ângulo de posição. 22.3.13.2 Os instrutores devem observar que as cordas devem ser amarradas com um sistema de tensionamento adequado, que pode ter um mecanismo de liberação. Qualquer corda amarrada na horizontal, onde pode haver movimento descontrolado, deve ser utilizada em conjunto com uma corda de trabalho e uma corda reserva. Deve se enfatizar a importância de compreender as potenciais forças superiores que podem ser exercidas sobre âncoras em comparação àquelas exercidas em sistemas verticais. Também deve ser enfatizada a necessidade, durante o avanço horizontal, do compartilhamento de carga por meio de conexão em ambas as cordas. 22.3.13.3 Avaliadores devem observar que uma variação de nós e métodos é aceitável. 22.4 Manobras 22.4.1 Geral Para os candidatos do nível 1, todas as manobras devem ser concluídas em um percurso previamente amarrado. Candidatos dos níveis 2 e 3 podem ser solicitados a montar um sistema de cordas e executar manobras por meio de seu próprio sistema de amarração. 22.4.2 Descida 22.4.2.1 Todos os candidatos devem demonstrar a aproximação de um sistema de cordas previamente instalado, a conexão de um dispositivo de descida e um reserva, a verificação da posição e o teste do dispositivo reserva antes de iniciar a descida, e a demonstração de controle da corda © irata 2009 27 6ª Edição – Junho 2009
  • 30. da ‘cauda’. Os candidatos devem demonstrar a parada e o travamento do dispositivo de descida. 22.4.2.2 Os instrutores devem dar atenção especial a: a) verificações de segurança prévias à descida; b) controle de quem está descendo e o uso correto do dispositivo reserva; c) os efeitos de condições diferentes (ex. climáticas) nas características da corda e seu efeito no controle da descida; d) percepção de obstruções e verificação dos pontos de ancoragem antes da conexão do equipamento; e) a correta conexão de quem está descendo e a segurança dos pontos de atracação; f) cordas e rabos de vaca, que não devem se enroscar; g) acesso, que pode acontecer a partir de uma variedade de diferentes posições (ex. diretamente de uma área segura, por meio de dispositivo de ajuda de escalada ou a partir de um sistema de retenção de trabalho). Os avaliadores devem disponibilizar uma variedade de técnicas e equipamentos reconhecidos para a manobra, sendo que a ênfase deve continuar sendo a conexão correta com as cordas e uma descida controlada. 22.4.3 Subida 22.4.3.1 Todos os candidatos devem demonstrar a conexão de um dispositivo para subida e um reserva a um sistema de cordas previamente amarradas, a subida, e a desconexão das cordas para outro sistema ou área segura. . 22.4.3.2 Os instrutores devem enfatizar o uso correto do dispositivo reserva, a conexão correta com a corda utilizando ascensores, verificações de segurança prévias à subida e a necessidade de evitar a carga dinâmica no equipamento de subida. É importante observar que o ascensor só é considerado um ponto de conexão se estiver instalado corretamente. 22.4.3.3 Os avaliadores devem enfatizar o uso correto do dispositivo reserva e as práticas de segurança durante subidas. 22.4.4 Inversões 22.4.4.1 Todos os candidatos devem demonstrar a mudança de subida para descida e vice-versa. 22.4.4.2 Os instrutores devem garantir que os candidatos pratiquem tal manobra próximo ao chão enquanto a aprendem, e enfatizar as habilidades de manuseio necessárias para o equipamento individual de acesso por corda. A posição correta do dispositivo reserva deve ser igualmente enfatizada. 22.4.4.3 Os avaliadores devem examinar carregamentos cruzados em mosquetões e a facilidade de instalação e remoção do equipamento individual de acesso por corda. 22.4.5 Descida utilizando ascensores 22.4.5.1 Todos os candidatos devem demonstrar a descida utilizando ascensores sem a liberação do dispositivo ascensor da corda. 22.4.5.2 Os instrutores devem explicar que esta é uma técnica de reposicionamento para utilização em distâncias curtas e que ascensores não devem ser desconectados da corda. 22.4.5.3 Os avaliadores devem verificar se os ascensores não são removidos durante esta manobra. 22.4.6 Subida utilizando um descensor 22.4.6.1 Todos os candidatos devem demonstra a subida utilizando um dispositivo de descida e um dispositivo de subida do tipo ‘estribo’. 22.4.6.2 Os instrutores devem explicar que esta é uma técnica de reposicionamento para a utilização em distâncias muito curtas enquanto se mantém o controle da corda de 'cauda'. 22.4.6.3 Os avaliadores devem examinar o controle adequado do dispositivo descensor. 22.4.7 Passagem por nós 22.4.7.1 Todos os candidatos devem demonstrar a passagem por um par de obstruções atadas (ex. cordas presas ou danificadas) tanto em descida quanto em subida. © irata 2009 D R AF T 22.4.2.3 28 6ª Edição – Junho 2009
  • 31. Os instrutores devem garantir que os candidatos sejam capazes de amarrar seus próprios nós para a finalidade deste exercício: estes podem ser nós ligados ou de borboleta alpina tanto planos quanto compensados. Os nós de borboleta alpina podem isolar danos em cordas; portanto, o candidato pode ter que amarrar nós adicionais para conexões de segurança. Os instrutores devem enfatizar que os nós utilizados para isolar danos em cordas devem ser considerados uma medida emergencial temporária, e que a corda deve ser substituída assim que possível. O próprio nó pode ser utilizado como medida adequada para travar o dispositivo de descida. 22.4.7.3 Os avaliadores devem observar que uma variedade de técnicas pode ser aceitável para essa manobra. 22.4.8 Desvios 22.4.8.1 Todos os candidatos devem demonstrar a passagem por um desvio simples, tanto em subida quanto em descida. 22.4.8.2 Os instrutores devem conscientizar os candidatos sobre como o ângulo afeta a carga do ponto de ancoragem. Normalmente, para passar por um desvio, nenhum equipamento deve ser removido da corda de trabalho ou da corda reserva. Os instrutores devem salientar a necessidade de evitar balanços fora de controle e devem enfatizar a seleção correta dos pontos de ancoragem adequados. 22.4.8.3 Os avaliadores devem observar que um pequeno balanço fora de controle deve ser considerado uma inconsistência secundária. Entretanto, um balanço que possa causar danos pessoais ou materiais deve ser considerado uma inconsistência grave. 22.4.9 Amarração dupla 22.4.9.1 Todos os candidatos devem demonstrar, tanto durante a subida quanto a descida, uma amarração dupla, cuja compensação pode estar a qualquer distância. 22.4.9.2 Os instrutores devem enfatizar a importância de um dispositivo reserva que proteja contra qualquer balanço (pêndulo) ou movimento potencialmente fora de controle que possa causar danos pessoais ou materiais. Portanto, uma amarração dupla larga (loop) pode exigir técnicas similares àquelas utilizadas para uma transferência de corda para corda. 22.4.9.3 Os avaliadores devem observar que uma variação nas técnicas pode ser aceitável para essa manobra. 22.4.9.4 Os avaliadores devem observar que um pequeno balanço fora de controle deve ser considerado uma inconsistência secundária. Entretanto, um balanço que possa causar danos pessoais ou materiais deve ser considerado uma inconsistência grave. 22.4.10 Transferências de corda para corda D R AF T 22.4.7.2 22.4.10.1 Todos os candidatos devem demonstrar a transferência de um sistema de cordas para outro sistema de cordas, que pode estar a qualquer distância um do outro. 22.4.10.2 Os instrutores devem estar cientes de que os candidatos podem ser solicitados a efetuar transferências de corda para corda a partir de baixo ou de cima. As manobras devem começar em modo de descida. Os instrutores devem chamar atenção para a possibilidade de balanços fora de controle. Para evitar confusões, os candidatos podem utilizar quatro pontos de conexão para todas as transferências de corda para corda, independente da distância. Os candidatos podem utilizar dois dispositivos reserva, mas devem ter conhecimento prático no uso de um nó adequado como dispositivo reserva secundário. 22.4.10.3 Os avaliadores devem observar que uma variação nas técnicas reconhecidas é aceitável, mas o insucesso em instalar ou manter o dispositivo reserva adequadamente em um lado de uma transferência de corda para corda, deixando a possibilidade de um balanço fora de controle, deve ser considerado uma inconsistência grave. 22.4.11 Obstruções de borda do topo 22.4.11.1 Todos os candidatos devem demonstrar a passagem por uma obstrução de borda do topo, tanto em subida quanto em descida. 22.4.11.2 Os instrutores devem assegurar que os candidatos sejam capazes de passar por uma borda, onde tipicamente, os pontos de ancoragem estão em ângulos perpendiculares em relação aos cabos de descida (ex. pela borda de um telhado, componente rochoso ou parapeito). Os instrutores devem chamar a atenção para os perigos associados com o estiramento da corda e o potencial para cargas dinâmicas. © irata 2009 29 6ª Edição – Junho 2009
  • 32. 22.4.11.3 Os avaliadores devem examinar a utilização do controle de segurança adequado durante esta manobra e a prevenção de cargas dinâmicas. 22.4.12 Utilização de assentos de trabalho (cadeirinha) 22.4.12.1 Todos os candidatos devem demonstrar o uso e conexão corretos da cadeira de trabalho ao seu sistema pessoal. 22.4.12.2 Os instrutores devem enfatizar que o assento de trabalho não é parte do sistema de proteção contra quedas, tendo como objetivo apenas proporcionar conforto. 22.4.12.3 Avaliadores devem observar que uma variação nas técnicas é aceitável. 22.4.13 Passagem por uma proteção de corda 22.4.13.1 Todos os candidatos devem demonstrar a instalação, passagem e substituição de uma proteção de corda. 22.4.13.2 Os instrutores devem garantir que os candidatos sejam capazes de fixar protetores tanto na estrutura quanto na corda, passar os protetores e reinstalá-los no local adequado. 22.4.13.3 Os avaliadores devem examinar o uso seguro e adequado dos protetores de corda e sua instalação correta. 22.5 Escalada 22.5.1 Geral T Todos os candidatos devem compreender a escalada utilizando técnicas de posicionamento para trabalho (utilizando rabo de vaca) e utilizando equipamento de proteção contra queda, com particular referência aos tipos de equipamento, pontos de conexão e aplicação. Escalada utilizando rabo de vaca 22.5.2.1 Todos os candidatos devem demonstrar escalada artificial horizontal, avançando primariamente em suspensão, movendo-se de uma âncora fixa para outra. Todos os candidatos devem demonstrar escalada artificial horizontal avançando com o uso de âncoras móveis. Todos os candidatos devem demonstrar a escalada em uma estrutura horizontal utilizando o rabo de vaca, basicamente em suspensão, mas ocasionalmente utilizando alguma ou toda a altitude da estrutura. Candidatos dos níveis 2 e 3 devem demonstrar a progressão ascendente utilizando técnicas de escalada artificial. 22.5.2.2 Os instrutores devem enfatizar o uso de três conexões ou rabos de vaca, mantendo um mínimo de dois pontos independentes conectados todo o tempo. Os instrutores devem enfatizar a necessidade da escolha/utilização de âncoras bem posicionadas e fortes o suficiente, e também a necessidade de minimizar folgas nos rabos de vaca ou lingas de ancoragem, etc. Onde o avanço ocorrer ao longo de cabos fixos ou onde houver alguma altitude na estrutura, deve se enfatizar a minimização de distâncias de queda em potencial, cargas dinâmicas e estiramento em cordas ou âncoras fixas. 22.5.2.3 Os avaliadores devem estar cientes de que este exercício tem como objetivo demonstrar a habilidade do candidato em se mover na estrutura e alternar entre uma suspensão total, parcial e onde o peso do candidato é totalmente suportado pela estrutura. Para estabelecer a capacidade do candidato, pode ser necessário examinar detalhadamente a compreensão do mesmo acerca destas manobras. 22.5.3 Escalada utilizando equipamento de proteção contra queda 22.5.3.1 Todos os candidatos devem escalar uma estrutura apropriada utilizando um sistema de passadeiras duplas, mantendo as conexões adequadas todo o tempo. Os candidatos devem estar aptos a demonstrar a mudança da posição de trabalho e para a posição de trabalho durante este exercício. 22.5.3.2 Candidatos dos níveis 2 e 3 devem ser capazes de identificar o momento adequado para utilizar técnicas de proteção contra queda, em vez de técnicas de posicionamento para o trabalho. 22.5.3.3 Os instrutores devem enfatizar que o emprego destas técnicas se baseia no uso de um sistema de proteção contra quedas (ex. um sistema individual de proteção contra quedas para trabalho em altitude, que tem como objetivo a proteção contra queda, a fim de evitar a colisão do usuário com o chão ou com uma estrutura). O equipamento deve incluir equipamento de segurança completo, um absorvedor de energia e os conectores apropriados, de acordo com as exigências dos padrões reconhecidos. Para que um sistema de proteção contra queda © irata 2009 D R AF 22.5.2 30 6ª Edição – Junho 2009
  • 33. funcione corretamente, os usuários devem ser capazes de identificar e conectar-se corretamente aos pontos de ancoragem seguros, devendo haver uma distância de separação adequada na parte inferior. A escolha, instalação, ajuste e verificação do equipamento são discutidos no tópico Montagem do equipamento individual (consulte o ponto 22.3). Os avaliadores devem verificar a compreensão dos candidatos sobre as técnicas e limitações do equipamento de proteção contra queda, seu conhecimento de sua posição na hierarquia dos equipamentos e o uso seguro do equipamento de proteção contra queda. 22.6 Resgates / içamento 22.6.1 Geral 22.6.1.1 Todos os candidatos devem gerenciar o resgate de forma a causar o mínimo de desconforto à vitima. Deve se tomar cuidado em todos os regastes a fim de manter o dispositivo reserva em uma posição elevada e minimizar cordas enroscadas e abrasão entre cordas. 22.6.1.2 Na avaliação, candidatos dos níveis 2 e 3 devem demonstrar pelo menos um içamento, uma retirada de peso e um resgate do tipo passagem por obstrução. Os candidatos dos níveis 2 e 3 também devem demonstrar habilidades de trabalho em equipe, gerenciamento de resgate e comunicação. 22.6.1.3 Os instrutores devem enfatizar, em todas as situações de resgate, a necessidade de uma iniciativa rápida de primeiros socorros e o potencial para trauma de suspensão, incluindo seus efeitos na vítima. Os instrutores devem garantir que a vítima mova seus membros regularmente, particularmente as pernas, a fim de manter o fluxo sanguíneo (mesmo ao simular desmaio ou outra falta de movimentação durante os exercícios). 22.6.1.4 Os avaliadores devem estar conscientes de que enroscamentos, uma posição baixa do dispositivo reserva ou excesso de folga na corda do dispositivo reserva configura uma inconsistência. Esta pode ser secundária, ou grave, e neste caso configuraria uma reprovação. 22.6.1.5 Os avaliadores devem estar convencidos de que questões relativas a trabalho em equipe, gerenciamento de resgate, comunicação e segurança foram abordadas de maneira adequada pelo candidato. 22.6.2 Resgate em descida 22.6.2.1 Todos os candidatos devem demonstrar o resgate de uma vítima 'inconsciente' em modo de descida (ex. simulando imobilidade), utilizando ambos os seguintes métodos: R AF T 22.5.3.4 a) a partir de um conjunto separado de cordas; b) utilizando as próprias cordas da vítima. Os instrutores devem enfatizar que o candidato pode ser solicitado a abordar a vítima a partir de baixo ou de cima. Os instrutores devem dar atenção especial a: D 22.6.2.2 a) avaliação de risco; b) solicitação de auxílio; c) gerenciamento da vítima e primeiros socorros; d) conhecimento sobre trauma de suspensão e conexões adequadas relacionadas, e o posicionamento da vítima; e) conexões adequadas, conhecimento sobre aumento da carga do equipamento e precauções extras necessárias. 22.6.2.3 Os avaliadores devem observar que candidatos do nível 1 só precisam demonstrar um resgate durante a avaliação, que fica ao critério do avaliador. 22.6.3 Resgate em subida 22.6.3.1 Candidatos dos níveis 2 e 3 devem demonstrar um resgate com corda de uma vítima ‘inconsciente’ (ex. simulando imobilidade) enquanto suspenso por ascensores. O responsável pelo resgate deve ser capaz de subir ou descer até a vítima, retirar o peso da vítima e descer até o chão. 22.6.3.2 Os instrutores devem garantir que o responsável pelo resgate seja capaz de demonstrar o resgate em modo de subida de uma vítima ‘inconsciente’, utilizando ambos os seguintes métodos: a) a partir de um conjunto separado de cordas; © irata 2009 31 6ª Edição – Junho 2009