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YOU” COM JOÃO CORDEIRO
CASCAIS ENTRELINHAS
EDITORIAL:
Volvido o primeiro trimes-
tre de 2013, temos um
concelho e um país mais
pobres. A governação
municipal e nacional da
coligação de direita, con-
duz-nos de dia para dia ao
abismo, ambos com orça-
mentos desajustados,
ambos com políticas des-
trutivas, ambos a percorrer
o caminho errado.
Muitas promessas daquilo
que nunca iria acontecer,
estão neste momento a
esvair-se. A privatização da
Linha CP Cascais está
mais próxima, a introdu-
ção de portagens na A16
está à porta. Um executivo
inerte, incapaz de apresen-
tar uma solução ou alter-
nativa, incapaz de colocar
os munícipes em primeiro.
Chegou a hora de ser irre-
verente, de se atrever.
Chegou a hora de mudar.
EDIÇÃO Nº2 | JANEIRO A MARÇO 2013 | GRAFISMO E REDAÇÃO: ALEXANDRA DOMINGOS E MARCELO SANCHES
Nesta edição:
JS/Cascais 1
JS/Cascais 2
Nós e o Município 3
Notícias JS/FAUL e
Nacional
4
Calendário 4
Espaço de opinião 5
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A JS/Cascais protagonizou em Março a primeira iniciativa “Cascais We Love
You” com a presença do Candidato do PS à CMC
Intervenção do Coordena-
dor da JS/Cascais
No início do mês de
Março, a JS/Cascais rea-
lizou a primeira iniciati-
vas Cascais We Love
You, lema que acompa-
nhará a estrutura até às
eleições autárquicas em
Outubro.
Esta iniciativa, teve
lugar na Mercearia Elite,
em São Pedro Estoril,
contando com a presen-
ça de João Cordeiro,
candidato do PS à Presi-
dência da Câmara Muni-
cipal de Cascais.
O jantar em modo
de convívio entre jovens
militantes e menos
jovens, foi igualmente o
primeiro momento de
contacto do candidato
com a Juventude Socia-
lista.
Com a presença de
mais de cinquenta pes-
soas, entre militantes e
simpatizantes, a JS/
Cascais protagonizou
uma excelente noite de
convívio, troca de expe-
riências e projetos entre
gerações.
Ao longo da noite,
os presentes tiveram
oportunidade de ouvir
alguns dos eixos que
guiarão a JS/Cascais na
redação do seu Manifes-
to Autárquico Jovem.
Dirigiram-se ainda à pla-
teia Vasco Graça, em
nome do Presidente do
PS/Cascais e o Candida-
to João Cordeiro, com
um discurso repleto de
palavras de incentivo e
força a esta juventude.
A noite não termi-
nou sem que antes a
plateia fosse presentea-
da com a atuação de
Project Fenix Band,.
A todos os que esti-
veram presentes neste
primeiro arranque da
juventude, agradecemos
a disponibilidade e von-
tade em fazer a diferen-
ça!Intervenção do Candidato
João Cordeiro
Jantar Convívio “Cascais We Love you” - Mercearia Elite
2. EDIÇÃO Nº 2 CASCAIS ENTRELINHAS JANEIRO A MARÇO 2013
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BARÓMETRO
MUNICIPAL
Trabalhadores do
Casino Estoril,
esperam desde
2010 por decisão
judicial sobre o
d e s p e d i m e n t o
coletivo.
DEBATE: O SEE
A JS/Cascais debateu em Fevereiro
o Setor Empresarial do Estado com
Duarte Cordeiro
Em Março novas
greves da Scotturb
e CP deixaram
muitos munícipes
e passageiros sem
alternativas para
se deslocarem.
Em Fevereiro, a JS/Cascais convi-
dou Duarte Cordeiro, deputado pelo
Partido Socialista na Assembleia da
República e Ex-Secretário Geral da
JS, a vir debater com os jovens o
Setor Empresarial do Estado (SEE).
Numa sessão largamente parti-
cipada, foi possível aprofundar diver-
sos conhecimentos relacionados
com a área, partilhar experiências e
retirar novas conclusões.
DEBATE:
TRANSPORTES - QUE FUTURO?
A JS/Cascais debateu em Março a atualidade e o futuro dos transportes em
Cascais e na Área Metropolitana de Lisboa
Em Março, perante o
agravamento constante
das condições dos trans-
portes públicos no con-
celho de Cascais, a JS
considerou que esta
seria uma área de inter-
venção primária. Neste
sentido promoveu a Con-
ferência/Debate: Trans-
portes – Que futuro?,
onde pretendeu analisar
outras alternativas e
soluções aos atuais
modelos dos transportes
públicos.
Neste debate,
foram convidados dois
oradores, moderados
pelo Coordenador conce-
lhio. Nuno Marques da
Costa, Professor Auxiliar
Este debate contou
com grande participação
de jovens e menos
jovens, todos eles com
um mesmo objetivo: dis-
cutir as alternativas para
a rede de transportes do
concelho. As excelentes
exposições dos oradores
quer no domínio acadé-
mico quer no domínio
sindical, trouxeram à
plateia novas realidades
e dados sobre a mobili-
dade da AML.
Como produto de
um rico debate, no final
da noite, todos os pre-
sentes puderam retirar
conclusões, alternativas
e desafios para o futuro!
do IGOT e Doutorado em
Geografia aplicada à área
da mobilidade na AML e
também Luís Venâncio,
dirigente sindical do
STRUP e trabalhador da
Scotturb.
Mesa do debate:
Nuno Marques da Costa
Marcelo Sanches e
Luís Venâncio
(esq. para a dir.)
Cascais garantiu
em 2012 uma
subida no núme-
ro de dormidas
turísticas sobre-
tudo vindas da
Alemanha e
Escandinávia
200 árvores
serão plantadas
no Parque Natu-
ral Sintra-Cascais
por colaborado-
res do IKEA e
Água Serra da
Estrela.
INTERNACIONAL
SOCIALISTA
A reunião magna do Conselho da Inter-
nacional Socialista, decorreu em Feve-
reiro em Cascais
Nos dias 4 e 5 de Fevereiro, o
Hotel Miragem Cascais recebeu o
Council Meeting The Socialist Inter-
national. A concelhia da JS/Cascais
teve um papel ativo neste evento,
participando nas tarefas de prepara-
ção, receção aos delegados e desen-
rolar dos trabalhos, ao longo de 4
intensos dias. Uma excelente expe-
riência com camaradas de todo o
Mundo!
Sala dos
trabalhos do
Conselho
Mesa do debate:
Marcelo Sanches
e Duarte Cordeiro
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EDIÇÃO Nº 2 CASCAIS ENTRELINHAS JANEIRO A MARÇO 2013
NÓS E O MUNICÍPIO
Os transportes públicos têm estado no centro do debate da revi-
talização das cidades e das áreas suburbanas e não é por acaso
que no passado dia 19 de Março a JS Cascais organizou o deba-
te “Transportes: que futuro?” Nos municípios este debate passa
por consolidar e repensar modelos de mobilidade que sejam
contextualizados mas que tenham em atenção o tipo de fixação
populacional que os municípios desejam. Uma dessas formas
passa por repensar a mobilidade dos jovens que percorrem os
concelhos em cadeias de deslocações cada vez mais complexas e dependentes de centros de transporte multi-
modal. Os jovens de Cascais deslocam-se diariamente para as escolas, faculdades ou trabalho em viagens de
carácter vertical ou horizontal que estão dependentes da interação entre a Scotturb e a CP.
No entanto, por obstáculos legais, políticos e de fiscalização, nenhum órgão nacional, intermunicipal ou munici-
pal tem a capacidade de coordenar as diferentes ofertas dificultando, por exemplo, a integração dos tempos de
espera entre transportes ou a inclusão de outros modelos de oferta em localidades com menor procura. Neste
cenário, o executivo da Câmara Municipal de Cascais não tem prestado qualquer apoio ou exercido influência
política sobre o Instituto de Mobilidade e Transportes Terrestres ou a Secretaria de Estado dos transportes por
forma a fazer vencer variados argumentos de munícipes.
Para o caso da CP, com uma frota de comboios e linhas envelhecidas em Cascais e com problemas financeiros,
colocam-se questões como a privatização depois que a empresa tem diminuído a despesa de manutenção do
equipamento o que levou ao incidente do passado 8 de Fevereiro com o descarrilamento de dois comboios. Nes-
te como em outros exemplos, o executivo camarário não se tem pronunciado.
Mais flagrante ainda é o caso da Scotturb. Enquanto não se conhece o paradeiro do contracto de concessão, fica
difícil perceber que direitos e obrigações tem a empresa no espaço de concessão pública. Pela atuação da Scot-
turb, principalmente nestes últimos dois anos, parece que no contracto existem apenas direitos. Ainda durante
os meses de Fevereiro e Março e em paralelo com o anúncio da rejeição dos passes intermodais, a Scotturb ini-
ciou uma campanha de imagem e de aproximação aos utentes que, volvida uma semana de aplicação dos novos
horários e carreiras prova a falta de carácter da administração. Comparando os horários anteriores com os atuais
e sabendo da intenção anunciada da empresa em ter carreiras noturnas, cedo se percebe que esta foi outra
campanha de poupança levada a cabo para piorar os serviços com menos carreiras a partir das 20 horas e mais
tempo de espera. Também a integração dos horários dos comboios com os autocarros em centros de transporte
multimodal como Carcavelos, Parede, São Pedro, São João, Estoril ou Cascais não tem sido acautelada. Estes
problemas, juntamente com a degradação dos ordenados dos trabalhadores, geram desconfiança entre muníci-
pes e serviço concessionado, o que deveria chamar a atenção do executivo camarário. No entanto, apenas quan-
do a comunicação social abordou o tema dos passes intermodais é que o executivo parece ter acordado para
este problema para, no final, continuar a afirmar que pouco ou nada pode fazer.
A estes problemas acresce a utilização esmagadora do carro na área metropolitana de Lisboa e mais especifica-
mente em Cascais, o que leva à concentração de tráfego e aos atrasos nos transportes públicos rodoviários. Esta
dinâmica tem-se tornado num autêntico círculo vicioso, pois se os serviços rodoviário e ferroviário têm piorado
em paralelo com o aumento dos preços, a alternativa passa a ser o transporte rodoviário individual. No futuro
esta dinâmica acarreta não só uma maior dependência energética, mais gastos no planeamento e construção de
novas vias e menor qualidade de vida.
Pensando no futuro de Cascais, a JS continua a pautar a sua atuação pela melhoria da qualidade de vida, por um
projecto que abrace de igual forma as seis freguesias integrando-as de forma horizontal. Uma dessas formas pas-
sa pela mobilidade, um dos eixos mais importantes na afirmação dos munícipes. Por um município dos cascalen-
ses para os cascalenses.
A mobilidade em Cascais
Por Bruno Bernardes
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EDIÇÃO Nº 2 CASCAIS ENTRELINHAS JANEIRO A MARÇO 2013
NOTÍCIAS JS/FAUL E NACIONAIS
XI CONGRESSO
ECOSY
Decorreu entre 7 e 9 de Março na Suécia
FÓRUM EUROPA
JS/FAUL
A JS/FAUL dinamizou em Janeiro o Fórum
Europa, em Odivelas
________________________________________________
11 Abril — Distribuição de flyers institucionais da Juventude Socialista - Ao longo do dia - Escolas Secundárias do
concelho de Cascais
13 Abril — Eleições Diretas Partido Socialista - Secções de Residência
25 Abril — Descida da Avenida da Liberdade - 15h - Lisboa
26, 27 e 28 Abril — XIX Congresso Nacional Partido Socialista - Sta. Maria da Feira
30 Abril, 1, 2 e 3 de Maio - Conferências do Estoril - Centro de Congressos do Estoril
De Janeiro a Dezembro - Mercados temáticos - Mercado Municipal de Cascais
De Janeiro a Dezembro - Cascais Ativo Viva 30 - atividades desportivas
Nos dias 7 e 9 de Março, decorreu em Bom-
mersvik, na Suécia, o XI Congresso ECOSY. Neste
congresso, a delegação portuguesa foi composta
pelo Secretário-Geral da JS, João Torres, a vice-
presidente da ECOSY, Mafalda Serrasqueiro, Igor
Carvalho, João António, João Rocha, Maria Bego-
nha e Cláudia Malagueta.
De notar que a delegação portuguesa trouxe
na bagagem, novas responsabilidades, entre as
quais a reeleição da camarada Mafalda Serras-
queiro, enquanto vice-presidente da ECOSY, a inte-
gração do camarada Igor Carvalho no Bureau e
ainda o estatuto de Veterano ECOSY adquirido
pelo camarada João António.
Neste congresso, foi ainda aprovada uma
nova designação para esta estrutura. A ECOSY dá
agora lugar à YES—Young European Socialists.
XI Congresso ECOSY
No passado dia 25 de Janeiro, a JS/FAUL orga-
nizou o Fórum Europa, uma sessão motivada pela
necessidade da federação em apostar na forma-
ção dos jovens.
A sessão contou com uma sessão de abertu-
ra, protagonizada por Diogo Leão (SG Adjunto JS),
Dimas Pestana (Coordenador PES Activists FAUL)
e Marcos Perestrello (Presidente PS/FAUL), onde
os oradores procuraram introduzir o tema parti-
lhando as suas reflexões da atualidade. O painel
principal - Crescimento Económico e Desenvolvi-
mento Sustentável - contou com a presença do
Eurodeputado socialista, Capoulas Santos e da
Representante do PS Francês em Lisboa, Cláudia
da Silva. Neste painel os oradores puderam parti-
lhar com a plateia o trabalho que desenvolveram
no plano europeu, no primeiro caso , a atividade
de discussão e representação de Portugal na
Europa. Já no segundo caso, Cláudia da Silva, par-
tilhou o seu trabalho nas campanhas eleitorais em
Portugal e em França e na interligação entre o PS
nos dois países, intimamente relacionada com o
contexto Europeu.
A sessão foi encerrada com as conclusões de
João António (Presidente JS/FAUL), Hugo Martins
(Presidente CPC PS/Odivelas) e Susana Amador
(Presidente da Câmara Municipal de Odivelas).
5. Estamos em 2013, um ano como qualquer outro que já tenhamos passado em Cascais, porém este ano tem um
fator que o diferencia dos anteriores, um fenómeno que afeta todos os 308 concelhos por este país fora de 4 em
4 anos: as eleições autárquicas.
É normal vermos um aumento de ação por parte das autarquias no ano de eleições, já que é o método comum
para se certificarem que deixam obra aos seus eleitores e que a curto prazo esteja nas suas memórias.
Apesar de tudo isso não podemos deixar que os autarcas comecem a fazer autênticas travessias no deserto
durante os seus mandatos, onde durante 3 anos simplesmente ignoram muitas das necessidades e ânsias das
populações para depois, no último ano, aparecerem como salvadores do concelho e verdadeiros empreendedores
da mudança e aumento de qualidade de vida.
Infelizmente é o que tem vindo a acontecer em Cascais. O atual presidente da Câmara Municipal, que alternou
entre vice-presidente e presidente após a saída do presidente realmente eleito António Capucho, pautou por
alguns verdadeiros números de “circo”, pela falta de políticas em defesa das pessoas residentes no concelho e
pior que isto tudo pela apropriação de projetos que ao brilhante executivo não pertencem e que são vendidos
como tal. Tratam-se de 3 anos de uma autêntica travessia do deserto. Mas esta travessia parece estar forçosa-
mente a chegar ao fim.
Esta travessia do deserto parece ter chegado ao fim a nível de obras no concelho já que o executivo carrega-nos
de obras por todo o concelho em nome da requalificação e do aumento de qualidade de vida dos cidadãos. Algu-
mas dessas obras são pertinentes, o timing em que são feitas e publicitadas é que é algo duvidoso, chamemos-
lhe assim.
A travessia do deserto parece ter terminado também a nível da defesa das causas dos munícipes Cascalenses.
Finalmente o executivo adotou uma postura pró-ativa, em relação por exemplo ao caso Scotturb, caso esse que
tem sido o exemplo máximo de um serviço público com péssima qualidade e um tarifário altíssimo.
Perante o fim da travessia do deserto do atual executivo camarário, resta-nos pensar o que queremos verdadeira-
mente para o concelho de Cascais. Será que todos desejamos uma autarquia que apenas se preocupa em ano de
eleições e durante 3 anos gere a sua governação conforme as circunstâncias? Ou queremos uma autarquia com
uma visão de futuro para o concelho, próxima dos munícipes e pronta a fazer o melhor por Cascais?
Esta é a questão que se impõe a todos nós e com especial importância este ano, onde podemos escolher mudar
ou continuar tudo na mesma.
MORADA:
Rua Marques Leal
Pancada nº 32
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ESPAÇO DE OPINIÃO: Por Marcelo Sanches, Coordenador JS/Cascais