Uma das regras básicas do uso da vírgula é: em um período simples, não se separam sujeito e verbo. Por exemplo, na frase Raul comprou uma bola, não há a necessidade de se colocar uma vírgula entre “Raul” e “comprou”. “Ele comprou” e pronto, sem pontuações entre o pronome (sujeito) e o verbo (restante da oração - predicado).
Porém, apesar de essa ser uma regra básica relacionada à pontuação, nota-se que ela tem sido quebrada mais e mais a cada dia. Veja só o exemplo abaixo extraído do programa “tamanho não é documento”, que é exibido no canal National Geographic:
A frase é: “O artista circense Wellington, foi encarregado de salvar o circo da família há mais de 60 anos.”
Agora observe como fica a frase se substituirmos o sujeito “o artista circense Wellington” pelo pronome pessoal correspondente “ele”:
“Ele, foi encarregado de salvar o circo…”
Viu como fica estranho?
Na imagem a seguir, o mesmo erro acontece. Veja só:
A frase é: “O bilionário árabe Zayn Zali, está procurando 4 esposas brasileiras.”
Novamente, vamos substituir o sujeito “o bilionário árabe Zayn Zali” pelo pronome pessoal “ele”:
“Ele, está procurando 4 esposas brasileiras.”
Mais uma vez, fica claro que o uso da vírgula é inapropriado. Se tivéssemos um aposto, aí sim a vírgula deveria ser utilizada. Observe:
“Zayn Zali, bilionário árabe, está procurando 4 esposas brasileiras.”
Diante do que foi abordado, só restam questionamentos como “por que isso vem ocorrendo?”, “qual o grau de importância da modalidade da escrita da língua para os que não aplicam tal regra?”, “será que o grau de ocorrência do problema tem aumentado porque muitos, apesar de se indagarem se está correto ou não, estão ‘indo na onda’ ou porque realmente se esqueceram de tal regra, que é básica?”. E a impressão que fica é a de que quanto mais tal regra for quebrada, maiores serão as chances de essa quebra ser aceita e, consequentemente, passar a ser vista e utilizada como se fosse uma regra.
Concluindo, mesmo se essa hipótese não for verdadeira, mais do que breve há a necessidade de uma conscientização e maior atenção às regras básicas da escrita, especialmente no que diz respeito ao uso da vírgula. Do contrário, os anos dedicados ao estudo da Língua Portuguesa seriam em vão, um desperdício de tempo, já que o básico ensinado/aprendido não é colocado em prática depois que terminam-se os estudos.
More than Just Lines on a Map: Best Practices for U.S Bike Routes
O que esta vírgula está fazendo aqui?
1.
O que esta vírgula faz aqui?
Por: Wilder Patric dos Santos
Uma das regras básicas do uso da vírgula é: em um período simples, não se separam sujeito e verbo. Por
exemplo, na frase Raul comprou uma bola, não há a necessidade de se colocar uma vírgula entre “Raul”
e “comprou”. “Ele comprou” e pronto, sem pontuações entre o pronome (sujeito) e o verbo (restante da
oração predicado).
Porém, apesar de essa ser uma regra básica relacionada à pontuação, notase que ela tem sido quebrada
mais e mais a cada dia. Veja só o exemplo abaixo extraído do programa “tamanho não é documento”, que é
exibido no canal National Geographic:
A frase é: “O artista circense Wellington, foi encarregado de salvar o circo da família há mais de 60
anos.”
Agora observe como fica a frase se substituirmos o sujeito “o artista circense Wellington” pelo pronome
pessoal correspondente “ele”:
“Ele, foi encarregado de salvar o circo…”
Viu como fica estranho?
Importante: o estudo aqui realizado não visa defender uma escrita impecável e que siga à risca o que é recomendado
pela gramática da Língua Portuguesa, mas apenas alertar sobre uma das regras básicas relacionada ao uso da vírgula.
2.
Na imagem a seguir, o mesmo erro acontece. Veja só:
A frase é: “O bilionário árabe Zayn Zali, está procurando 4 esposas brasileiras.”
Novamente, vamos substituir o sujeito “o bilionário árabe Zayn Zali” pelo pronome pessoal “ele”:
“Ele, está procurando 4 esposas brasileiras.”
Mais uma vez, fica claro que o uso da vírgula é inapropriado. Se tivéssemos um aposto, aí sim a vírgula
deveria ser utilizada. Observe:
“Zayn Zali, bilionário árabe, está procurando 4 esposas brasileiras.”
Diante do que foi abordado, só restam questionamentos como “por que isso vem ocorrendo?”, “qual o grau
de importância da modalidade da escrita da língua para os que não aplicam tal regra?”, “será que o grau de
ocorrência do problema tem aumentado porque muitos, apesar de se indagarem se está correto ou não,
estão ‘indo na onda’ ou porque realmente se esqueceram de tal regra, que é básica?”. E a impressão que
fica é a de que quanto mais tal regra for quebrada, maiores serão as chances de essa quebra ser aceita e,
consequentemente, passar a ser vista e utilizada como se fosse uma regra.
Concluindo, mesmo se essa hipótese não for verdadeira, mais do que breve há a necessidade de uma
conscientização e maior atenção às regras básicas da escrita, especialmente no que diz respeito ao uso da
vírgula. Do contrário, os anos dedicados ao estudo da Língua Portuguesa seriam em vão, um desperdício
de tempo, já que o básico ensinado/aprendido não é colocado em prática depois que terminamse os
estudos.
Importante: o estudo aqui realizado não visa defender uma escrita impecável e que siga à risca o que é recomendado
pela gramática da Língua Portuguesa, mas apenas alertar sobre uma das regras básicas relacionada ao uso da vírgula.