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Efeitos no corpo “Altas Altitudes” “ Os principais males físicos que uma escalada em grandes altitudes pode causar estão relacionados ao frio, à oxigenação e à diferença de pressão entre o corpo e o ar ambiente ’’.
Frio As temperaturas extremamente baixas podem levar o corpohumano à hipotermia, a perda de calor corpóreo que determina a queda da temperatura do corpo e compromete o metabolismo. A grosso modo, a hipotermia é deflagrada quando a temperatura corporal vai abaixo dos 35º C. A cada grau centígrado de calor perdido pelo corpo, o fluxo cerebral diminui em 6%, de modo que, aos 32º C, já começam a aparecer sinais de confusão mental e dificuldade de raciocínio.  Aos 30º C, os reflexos mostram-se comprometidos e a pessoa adquire um aspecto sombrio: pupilas fixas e movimentos desordenados. A partir dos 26º C há risco de vida, com ocorrência de arritmias e possibilidade de coma. Se o corpo atingir os 20º C, a morte é praticamente certa. Contudo, esta progressão fatal é perfeitamente controlável e reversível. Ao sentir sintomas da hipotermia, a pessoa deve buscar formas de aquecer seu corpo, seja transferindo-se para locais mais quentes ou cobrindo-se com roupas.  Além disso, o frio extremo costuma causar a necrose de partes do corpo expostas a baixas temperatura por longo período. Neste caso, o mal é irreversível.
Respiração e pressão O grande problema das grandes escaladas está relacionado à respiração. Trata-se do que os alpinistas chamam de "Mal das Montanhas". Ela pode se manifestar de diferentes formas e em diferentes graus, variando de acordo com as características de cada organismo, mas o fato é que está sempre relacionado à falta de oxigênio.  Na verdade, o ar na montanha não tem menos oxigênio do que o ar ao nível do mar. O problema está na captação deste oxigênio. "Seja a 8000 m ou em Santos, a porcentagem de oxigênio no ar é a mesma, cerca de 30%. Contudo, a pressão parcial do ar atmosférico diminui com a altitude". Para se adaptar a essa baixa pressão atmosférica o corpo se auto-regula, aumentando a freqüência respiratória. Portanto, à medida que se sobe a montanha, a captação de oxigênio para os tecidos torna-se mais difícil, e ocorrem sintomas como:dores de cabeça, náuseas, lentidão de raciocínio, dores musculares, fadiga e taquicardia.
Por mera adaptação física, a pressão dos gases dentro do corpo (seja no sangue, entre as articulações ou nos pulmões) aumenta. esta diferença de pressão decorrem os problemas mais sérios do alpinismo, em geral em altitudes superiores a 4000 m. A alta pressão do ar no corpo pode causar edemas cerebrais, pulmonares ou oculares. Esses problemas se intensificam se a escalada acontecer muito rápido, dificultando a adaptação do corpo à diferença de pressão. Por esta razão, é fundamental realizar a "aclimatação", ou seja, dar tempo para o corpo se adaptar às diferentes condições do ambiente. Em geral, quando se passa dos 2800 m, este processo de adaptação já se mostra necessário. Após 24 horas em um local mais alto, o corpo começa a sentir o efeito da mudança de altitude. Após 2 semanas neste novo ambiente, o organismo "aclimata-se", controlando os efeitos da transferência.
O que significa aclimatação? O termo aclimatação é usado para descrever o processo em que o organismo humano ajusta-se a mudanças físicas em que ele não está acostumado, como alterações na temperatura, na altitude e na pressão atmosférica. Este processo passa a acontecer quando uma pessoa permanece em grandes altitudes por dias, semanas ou anos. À medida que o tempo em que o indivíduo permanece exposto a altitudes elevadas, os efeitos deletérios da baixa PO2 sobre o corpo passam a ser mais tolerados e menos agressivos ao organismo.
O processo de aclimatação envolve basicamente quatro meios... 1 -->Primeiramente ocorre um grande aumento da ventilação pulmonar em decorrência da exposição imediata à pressão parcial de oxigênio baixa. Quando o corpo é submetido a PO2 diminuída há uma estimulação hipóxica dos quimiorreceptores arteriais – estruturas presentes nas bifurcações das artérias responsáveis por transmitir sinais nervosos para o centro respiratório cerebral, fundamentando a regulação da atividade respiratória – resultando num aumento de até cinco vezes o normal da ventilação pulmonar. Esse é um efeito de grande importância, pois permite que a pessoa possa subir vários milhares de metros mais alto do que seria possível na ausência da ventilação aumentada.
2 --> Em seguida existe um aumento do número de hemácias resultante da exposição a condições de hipóxia. As hemácias, também chamadas de glóbulos vermelhos, são células presentes no sangue responsáveis pelo transporte de oxigênio e gás carbônico para os tecidos. Esse efeito é lento e gradativo, completando-se apenas após muitos meses na situação de aclimatação.
3 --> O aumento da capacidade de difusão é o próximo passo da aclimatação. A difusão do oxigênio é caracterizada pela passagem do gás das pequenas artérias para as membranas dos alvéolos pulmonares. Esse efeito é comum e está presente, por exemplo, durante o exercício físico. Parte desse aumento resulta do volume aumentado de sangue que chega aos pulmões pelos capilares pulmonares, o qual expande os vasos sanguíneos e aumenta a área da superfície na qual o oxigênio difunde-se para o sangue. O propósito do aumento da difusão do oxigênio através da membrana pulmonar é o de garantir um maior suprimento de gás oxigênio ao pulmão em situações em que se tem uma redução da capacidade respiratória e da capacidade de captação de oxigênio.
4 --> Por último, mas não menos importante, há um aumento da capacidade das células dos tecidos corporais de utilizar o oxigênio, mesmo com a baixa PO2. Este efeito, de certa forma, procura compensar a redução da pressão de oxigênio presente.
Efeitos da baixa pressão de oxigênio sobre o corpo   A pressão atmosférica diminui em uma unidade a cada 8 metros ascendentes. Isso significa que à medida que uma pessoa submete-se a altitudes progressivamente elevadas a pressão que o ar realiza sobre ela diminui, também progressivamente. Observe o quadro a seguir, verifique que ao nível do mar (altitude correspondente a 0 metro) a pressão atmosférica – também conhecida como pressão barométrica – é de 760 mmHg. Entretanto, uma pessoa que se localiza no topo do Monte Everest, a uma altura de aproximadamente 9000 metros de altitude, está submetida a uma pressão barométrica muito menor, cerca de 220 mmHg. O resultado disso é muito repercutido no organismo humano. Observe ainda que em decorrência do aumento da altitude há uma queda da pressão parcial de oxigênio (PO2), que é a pressão exercida pelo gás oxigênio.
O resultado da diminuição da PO2 está diretamente ligado à dificuldade em respirar. Esta situação caracteriza-se pelo estado clínico conhecido como hipóxia. Os efeitos mais importantes da hipóxia começam a ser manifestados em altitudes a partir de 3.660 metros, e incluem sonolência, lassidão (dor muscular e estado de fadiga), fadiga muscular e mental, cefaléia, náusea e euforia. Acima de 5.490 metros as conseqüências da falta de oxigênio passam a ser mais severas, caracterizando estágios de abalos musculares e convulsões. A 7.015 metros de altitude, na pessoa não aclimatada, o estado de coma seguido de morte não é incomum.
O que acontece quando alguém sai do nível do mar e sobe demais? Quem vive em cidades ao nível do mar ou em localidades relativamente baixas não está acostumado às condições atmosféricas das grandes altitudes – portanto, o organismo sente o impacto da mudança e precisa de tempo para se adaptar. O corpo responde da seguinte maneira: a freqüência respiratória aumenta, a freqüência cardíaca se acelera e a concentração de glóbulos vermelhos, que transportam o oxigênio para os músculos, aumenta no sangue. Nesse período de adaptação, os sintomas mais comuns são respiração curta, dores de cabeça, náusea, vômitos, tontura, insônia (em dois terços dos casos) e perda de apetite (em um terço das pessoas).
Todas as pessoas sentem os sintomas negativos da altitude maior? Não. É impossível prever se alguém sofrerá com os sintomas ou terá uma adaptação tranqüila. Calcula-se que os sintomas negativos sejam sentidos por cerca de 15% das pessoas a 2.000 metros de altura. O índice sobe para 60% quando se chega a 4.000 metros. A mais de 5.000, todas as pessoas sentem algum tipo de efeito negativo. Qualquer pessoa está sujeita ao problema – fatores como idade ou sexo não são determinantes. A característica que mais pesa na definição de quem sofre ou não com os efeitos da altitude é a condição física. Geralmente, quem está bem condicionado lida melhor com a situação. O bom preparo e o fôlego em dia, porém, não garantem totalmente que uma pessoa ficará livre dos sintomas.
O que é possível fazer para amenizar (ou eliminar) esses sintomas? O melhor é subir aos poucos, ou seja, viajar a alturas sucessivamente maiores e dar tempo suficiente para a adaptação. Quanto mais rápida é a chegada e mais alto é o destino, piores são os sintomas. Assim, uma pessoa que vive ao nível do mar e resolve visitar La Paz, a mais de 3.600 metros, pode evitar problemas gastando alguns dias numa altura intermediária, a pouco mais de 2.000 metros. Quem não tem tempo para fazer a adaptação deve tentar chegar ao destino com uma boa condição física – recomenda-se caminhar ou correr nas semanas que antecedem a viagem.
Quem mora na altitude elevada pode passar mal ao descer ao mar? Algumas pessoas nessa situação reclamam de algum desconforto, de perda de apetite e de dores de cabeça por causa da diferença nas condições climáticas. No geral, porém, os moradores de cidades muito altas não enfrentam dificuldades na descida. No caso dos atletas, isso é até usado em favor de um melhor desempenho. Quem treina na altitude rende mais ao nível do mar. Como o ar rarefeito ensina o organismo a absorver e a processar melhor o oxigênio, o rendimento melhora.
Oxigênio Quer você esteja no nível do mar ou no alto de uma montanha, a atmosfera tem o mesmo nível de oxigênio: 21%. Quando as pessoas escalam em altitudes elevadas, no entanto, elas experimentam menos pressão atmosférica (barométrica), e como as moléculas de oxigênio estão mais separadas, a respiração torna-se mais difícil.
Aclimatação No nível do mar, a pressão atmosférica ajuda o oxigênio a circular dos pulmões para o sangue e os tecidos. Em altas altitudes, com a queda de pressão, esse processo é mais lento. O corpo reage aumentando o número de células vermelhas do sangue, que carregam oxigênio, e também aumentando a produção de uma enzima que transporta o oxigênio para os tecidos.
Mal da Montanha Os efeitos da altitude elevada são comumente chamados de Mal da Montanha, e afetam todos os alpinistas em algum nível. Entre as principais reclamações, estão dores de cabeça, náusea e vômito, tonturas e insônia. Em geral, o Mal da Montanha não é sério, mas seus sintomas podem ser indicações prévias de edema pulmonar e edema cerebral.
Edema pulmonar de altitude Se a pressão nos pulmões de um alpinista for muito grande, o plasma (a parte líquida do sangue) pode vazar nos alvéolos pulmonares. Com os pulmões cheios de fluido, o alpinista pode sofrer com respiração entrecortada, dor no peito, falta de ar e tosse. A maioria dos casos fatais ocorre acima de 3.600 metros.
Edema cerebral de altitude O aumento do fluxo de sangue no cérebro devido à falta de oxigênio produz inchaço, e pode causar confusão, entorpecimento, alucinações e coma. É potencialmente fatal, mas os pacientes podem se recuperar completamente se forem tratados imediatamente em uma altitude mais baixa
Perda de discernimento A falta de oxigênio no cérebro pode fazer com que os alpinistas experimentem uma perda de clareza mental. Eles podem esquecer de comer, e até perder o senso de direção. Sua memória pode falhar e pode surgir dificuldade para falar normalmente.
Ataxia Os alpinistas precisam de bom equilíbrio, coordenação e habilidade manual, mas a parte do cérebro que controla essas habilidades exige muito oxigênio para funcionar corretamente. Como o ar fica mais rarefeito em altitudes elevadas, o suprimento de oxigênio também diminui, causando perda potencial de coordenação e equilíbrio.
Perturbação do sono Durante o sono, os níveis menores de oxigênio podem fazer com que a respiração do alpinista torne-se irregular, com várias respirações profundas seguidas por vários segundos em apnéia, sem respiração.
Desidratação A respiração mais profunda e intensa em altitudes elevadas faz com que o corpo do alpinista perca mais água do que o normal através dos pulmões.
Perda de peso Muitos alpinistas perdem o apetite em altitudes elevadas. Os intestinos também influenciam na perda de peso, pois não conseguem absorver alguns alimentos (especialmente gorduras) de forma tão eficiente.
Coagulação do sangue O aumento da produção de células vermelhas em altitudes elevadas por mais de um ou dois meses faz com que o sangue se torne mais espesso, e pode causar coagulação em algumas cavidades. Outra causa provável de coagulação é a desidratação em altitudes elevadas
Dor de dente de altitude Esta condição dolorosa ocorre quando uma porção de ar fica presa nas obturações. Pode irritar um nervo, afrouxar a obturação ou até expulsá-la devido à pressão em altitudes elevadas.
Flatulência de altitude Essa condição se apresenta em altitudes elevadas. Os alpinistas podem sentir um aumento da quantidade normal de gás em seus intestinos devido às mudanças na pressão atmosférica.
Cegueira pela neve, ou inflamação da córnea por raios ultravioleta Quanto maior a altitude, maior a exposição à perigosa radiação ultravioleta. A cada 300 metros de subida, a exposição à luz ultravioleta aumenta cerca de 4%. Assim, os alpinistas no topo do Everest estão 30 vezes mais expostos aos raios UV do que se estivessem no nível do mar.
Queimaduras solares As queimaduras solares representam um perigo real. Alpinistas devem usar filtro solar com FPS 30, pelo menos, e reaplicá-lo no mínimo a cada duas horas ao longo do dia.
Congelamento Ao começar a perder a sensibilidade em alguma extremidade, o alpinista deve se aquecer imediatamente. O congelamento severo pode danificar seriamente os dedos dos pés, das mãos e outras partes do corpo, a ponto de exigir a amputação dos membros atingidos
Pneumonia Em altitude, a poeira, o ar seco, a baixa taxa respiratória do alpinista e a relativa desidratação às vezes podem causar pneumonia. A forte tosse resultante - que no Everest é chamada de "tosse Khumbu", o nome de um glaciar - é suficiente para quebrar uma costela. A pneumonia deve ser tratada com antibióticos.
Hipotermia Uma reação patológica da temperatura do corpo leva à perda de discernimento, desajeitamento, fala embaralhada, fraqueza, progresssiva perda de clareza mental, e finalmente, à perda de consciência e ao mal funcionamento cardíaco.
Alunos:  Brenda Felipe M.  Paola Renata  Rariel 3º Ano A Ed. Física – Wagner Escola Estadual Jorge Amado

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Efeitos corpo altas altitudes

  • 1. Efeitos no corpo “Altas Altitudes” “ Os principais males físicos que uma escalada em grandes altitudes pode causar estão relacionados ao frio, à oxigenação e à diferença de pressão entre o corpo e o ar ambiente ’’.
  • 2. Frio As temperaturas extremamente baixas podem levar o corpohumano à hipotermia, a perda de calor corpóreo que determina a queda da temperatura do corpo e compromete o metabolismo. A grosso modo, a hipotermia é deflagrada quando a temperatura corporal vai abaixo dos 35º C. A cada grau centígrado de calor perdido pelo corpo, o fluxo cerebral diminui em 6%, de modo que, aos 32º C, já começam a aparecer sinais de confusão mental e dificuldade de raciocínio. Aos 30º C, os reflexos mostram-se comprometidos e a pessoa adquire um aspecto sombrio: pupilas fixas e movimentos desordenados. A partir dos 26º C há risco de vida, com ocorrência de arritmias e possibilidade de coma. Se o corpo atingir os 20º C, a morte é praticamente certa. Contudo, esta progressão fatal é perfeitamente controlável e reversível. Ao sentir sintomas da hipotermia, a pessoa deve buscar formas de aquecer seu corpo, seja transferindo-se para locais mais quentes ou cobrindo-se com roupas. Além disso, o frio extremo costuma causar a necrose de partes do corpo expostas a baixas temperatura por longo período. Neste caso, o mal é irreversível.
  • 3. Respiração e pressão O grande problema das grandes escaladas está relacionado à respiração. Trata-se do que os alpinistas chamam de "Mal das Montanhas". Ela pode se manifestar de diferentes formas e em diferentes graus, variando de acordo com as características de cada organismo, mas o fato é que está sempre relacionado à falta de oxigênio. Na verdade, o ar na montanha não tem menos oxigênio do que o ar ao nível do mar. O problema está na captação deste oxigênio. "Seja a 8000 m ou em Santos, a porcentagem de oxigênio no ar é a mesma, cerca de 30%. Contudo, a pressão parcial do ar atmosférico diminui com a altitude". Para se adaptar a essa baixa pressão atmosférica o corpo se auto-regula, aumentando a freqüência respiratória. Portanto, à medida que se sobe a montanha, a captação de oxigênio para os tecidos torna-se mais difícil, e ocorrem sintomas como:dores de cabeça, náuseas, lentidão de raciocínio, dores musculares, fadiga e taquicardia.
  • 4. Por mera adaptação física, a pressão dos gases dentro do corpo (seja no sangue, entre as articulações ou nos pulmões) aumenta. esta diferença de pressão decorrem os problemas mais sérios do alpinismo, em geral em altitudes superiores a 4000 m. A alta pressão do ar no corpo pode causar edemas cerebrais, pulmonares ou oculares. Esses problemas se intensificam se a escalada acontecer muito rápido, dificultando a adaptação do corpo à diferença de pressão. Por esta razão, é fundamental realizar a "aclimatação", ou seja, dar tempo para o corpo se adaptar às diferentes condições do ambiente. Em geral, quando se passa dos 2800 m, este processo de adaptação já se mostra necessário. Após 24 horas em um local mais alto, o corpo começa a sentir o efeito da mudança de altitude. Após 2 semanas neste novo ambiente, o organismo "aclimata-se", controlando os efeitos da transferência.
  • 5. O que significa aclimatação? O termo aclimatação é usado para descrever o processo em que o organismo humano ajusta-se a mudanças físicas em que ele não está acostumado, como alterações na temperatura, na altitude e na pressão atmosférica. Este processo passa a acontecer quando uma pessoa permanece em grandes altitudes por dias, semanas ou anos. À medida que o tempo em que o indivíduo permanece exposto a altitudes elevadas, os efeitos deletérios da baixa PO2 sobre o corpo passam a ser mais tolerados e menos agressivos ao organismo.
  • 6. O processo de aclimatação envolve basicamente quatro meios... 1 -->Primeiramente ocorre um grande aumento da ventilação pulmonar em decorrência da exposição imediata à pressão parcial de oxigênio baixa. Quando o corpo é submetido a PO2 diminuída há uma estimulação hipóxica dos quimiorreceptores arteriais – estruturas presentes nas bifurcações das artérias responsáveis por transmitir sinais nervosos para o centro respiratório cerebral, fundamentando a regulação da atividade respiratória – resultando num aumento de até cinco vezes o normal da ventilação pulmonar. Esse é um efeito de grande importância, pois permite que a pessoa possa subir vários milhares de metros mais alto do que seria possível na ausência da ventilação aumentada.
  • 7. 2 --> Em seguida existe um aumento do número de hemácias resultante da exposição a condições de hipóxia. As hemácias, também chamadas de glóbulos vermelhos, são células presentes no sangue responsáveis pelo transporte de oxigênio e gás carbônico para os tecidos. Esse efeito é lento e gradativo, completando-se apenas após muitos meses na situação de aclimatação.
  • 8. 3 --> O aumento da capacidade de difusão é o próximo passo da aclimatação. A difusão do oxigênio é caracterizada pela passagem do gás das pequenas artérias para as membranas dos alvéolos pulmonares. Esse efeito é comum e está presente, por exemplo, durante o exercício físico. Parte desse aumento resulta do volume aumentado de sangue que chega aos pulmões pelos capilares pulmonares, o qual expande os vasos sanguíneos e aumenta a área da superfície na qual o oxigênio difunde-se para o sangue. O propósito do aumento da difusão do oxigênio através da membrana pulmonar é o de garantir um maior suprimento de gás oxigênio ao pulmão em situações em que se tem uma redução da capacidade respiratória e da capacidade de captação de oxigênio.
  • 9. 4 --> Por último, mas não menos importante, há um aumento da capacidade das células dos tecidos corporais de utilizar o oxigênio, mesmo com a baixa PO2. Este efeito, de certa forma, procura compensar a redução da pressão de oxigênio presente.
  • 10. Efeitos da baixa pressão de oxigênio sobre o corpo A pressão atmosférica diminui em uma unidade a cada 8 metros ascendentes. Isso significa que à medida que uma pessoa submete-se a altitudes progressivamente elevadas a pressão que o ar realiza sobre ela diminui, também progressivamente. Observe o quadro a seguir, verifique que ao nível do mar (altitude correspondente a 0 metro) a pressão atmosférica – também conhecida como pressão barométrica – é de 760 mmHg. Entretanto, uma pessoa que se localiza no topo do Monte Everest, a uma altura de aproximadamente 9000 metros de altitude, está submetida a uma pressão barométrica muito menor, cerca de 220 mmHg. O resultado disso é muito repercutido no organismo humano. Observe ainda que em decorrência do aumento da altitude há uma queda da pressão parcial de oxigênio (PO2), que é a pressão exercida pelo gás oxigênio.
  • 11. O resultado da diminuição da PO2 está diretamente ligado à dificuldade em respirar. Esta situação caracteriza-se pelo estado clínico conhecido como hipóxia. Os efeitos mais importantes da hipóxia começam a ser manifestados em altitudes a partir de 3.660 metros, e incluem sonolência, lassidão (dor muscular e estado de fadiga), fadiga muscular e mental, cefaléia, náusea e euforia. Acima de 5.490 metros as conseqüências da falta de oxigênio passam a ser mais severas, caracterizando estágios de abalos musculares e convulsões. A 7.015 metros de altitude, na pessoa não aclimatada, o estado de coma seguido de morte não é incomum.
  • 12. O que acontece quando alguém sai do nível do mar e sobe demais? Quem vive em cidades ao nível do mar ou em localidades relativamente baixas não está acostumado às condições atmosféricas das grandes altitudes – portanto, o organismo sente o impacto da mudança e precisa de tempo para se adaptar. O corpo responde da seguinte maneira: a freqüência respiratória aumenta, a freqüência cardíaca se acelera e a concentração de glóbulos vermelhos, que transportam o oxigênio para os músculos, aumenta no sangue. Nesse período de adaptação, os sintomas mais comuns são respiração curta, dores de cabeça, náusea, vômitos, tontura, insônia (em dois terços dos casos) e perda de apetite (em um terço das pessoas).
  • 13. Todas as pessoas sentem os sintomas negativos da altitude maior? Não. É impossível prever se alguém sofrerá com os sintomas ou terá uma adaptação tranqüila. Calcula-se que os sintomas negativos sejam sentidos por cerca de 15% das pessoas a 2.000 metros de altura. O índice sobe para 60% quando se chega a 4.000 metros. A mais de 5.000, todas as pessoas sentem algum tipo de efeito negativo. Qualquer pessoa está sujeita ao problema – fatores como idade ou sexo não são determinantes. A característica que mais pesa na definição de quem sofre ou não com os efeitos da altitude é a condição física. Geralmente, quem está bem condicionado lida melhor com a situação. O bom preparo e o fôlego em dia, porém, não garantem totalmente que uma pessoa ficará livre dos sintomas.
  • 14. O que é possível fazer para amenizar (ou eliminar) esses sintomas? O melhor é subir aos poucos, ou seja, viajar a alturas sucessivamente maiores e dar tempo suficiente para a adaptação. Quanto mais rápida é a chegada e mais alto é o destino, piores são os sintomas. Assim, uma pessoa que vive ao nível do mar e resolve visitar La Paz, a mais de 3.600 metros, pode evitar problemas gastando alguns dias numa altura intermediária, a pouco mais de 2.000 metros. Quem não tem tempo para fazer a adaptação deve tentar chegar ao destino com uma boa condição física – recomenda-se caminhar ou correr nas semanas que antecedem a viagem.
  • 15. Quem mora na altitude elevada pode passar mal ao descer ao mar? Algumas pessoas nessa situação reclamam de algum desconforto, de perda de apetite e de dores de cabeça por causa da diferença nas condições climáticas. No geral, porém, os moradores de cidades muito altas não enfrentam dificuldades na descida. No caso dos atletas, isso é até usado em favor de um melhor desempenho. Quem treina na altitude rende mais ao nível do mar. Como o ar rarefeito ensina o organismo a absorver e a processar melhor o oxigênio, o rendimento melhora.
  • 16. Oxigênio Quer você esteja no nível do mar ou no alto de uma montanha, a atmosfera tem o mesmo nível de oxigênio: 21%. Quando as pessoas escalam em altitudes elevadas, no entanto, elas experimentam menos pressão atmosférica (barométrica), e como as moléculas de oxigênio estão mais separadas, a respiração torna-se mais difícil.
  • 17. Aclimatação No nível do mar, a pressão atmosférica ajuda o oxigênio a circular dos pulmões para o sangue e os tecidos. Em altas altitudes, com a queda de pressão, esse processo é mais lento. O corpo reage aumentando o número de células vermelhas do sangue, que carregam oxigênio, e também aumentando a produção de uma enzima que transporta o oxigênio para os tecidos.
  • 18. Mal da Montanha Os efeitos da altitude elevada são comumente chamados de Mal da Montanha, e afetam todos os alpinistas em algum nível. Entre as principais reclamações, estão dores de cabeça, náusea e vômito, tonturas e insônia. Em geral, o Mal da Montanha não é sério, mas seus sintomas podem ser indicações prévias de edema pulmonar e edema cerebral.
  • 19. Edema pulmonar de altitude Se a pressão nos pulmões de um alpinista for muito grande, o plasma (a parte líquida do sangue) pode vazar nos alvéolos pulmonares. Com os pulmões cheios de fluido, o alpinista pode sofrer com respiração entrecortada, dor no peito, falta de ar e tosse. A maioria dos casos fatais ocorre acima de 3.600 metros.
  • 20. Edema cerebral de altitude O aumento do fluxo de sangue no cérebro devido à falta de oxigênio produz inchaço, e pode causar confusão, entorpecimento, alucinações e coma. É potencialmente fatal, mas os pacientes podem se recuperar completamente se forem tratados imediatamente em uma altitude mais baixa
  • 21. Perda de discernimento A falta de oxigênio no cérebro pode fazer com que os alpinistas experimentem uma perda de clareza mental. Eles podem esquecer de comer, e até perder o senso de direção. Sua memória pode falhar e pode surgir dificuldade para falar normalmente.
  • 22. Ataxia Os alpinistas precisam de bom equilíbrio, coordenação e habilidade manual, mas a parte do cérebro que controla essas habilidades exige muito oxigênio para funcionar corretamente. Como o ar fica mais rarefeito em altitudes elevadas, o suprimento de oxigênio também diminui, causando perda potencial de coordenação e equilíbrio.
  • 23. Perturbação do sono Durante o sono, os níveis menores de oxigênio podem fazer com que a respiração do alpinista torne-se irregular, com várias respirações profundas seguidas por vários segundos em apnéia, sem respiração.
  • 24. Desidratação A respiração mais profunda e intensa em altitudes elevadas faz com que o corpo do alpinista perca mais água do que o normal através dos pulmões.
  • 25. Perda de peso Muitos alpinistas perdem o apetite em altitudes elevadas. Os intestinos também influenciam na perda de peso, pois não conseguem absorver alguns alimentos (especialmente gorduras) de forma tão eficiente.
  • 26. Coagulação do sangue O aumento da produção de células vermelhas em altitudes elevadas por mais de um ou dois meses faz com que o sangue se torne mais espesso, e pode causar coagulação em algumas cavidades. Outra causa provável de coagulação é a desidratação em altitudes elevadas
  • 27. Dor de dente de altitude Esta condição dolorosa ocorre quando uma porção de ar fica presa nas obturações. Pode irritar um nervo, afrouxar a obturação ou até expulsá-la devido à pressão em altitudes elevadas.
  • 28. Flatulência de altitude Essa condição se apresenta em altitudes elevadas. Os alpinistas podem sentir um aumento da quantidade normal de gás em seus intestinos devido às mudanças na pressão atmosférica.
  • 29. Cegueira pela neve, ou inflamação da córnea por raios ultravioleta Quanto maior a altitude, maior a exposição à perigosa radiação ultravioleta. A cada 300 metros de subida, a exposição à luz ultravioleta aumenta cerca de 4%. Assim, os alpinistas no topo do Everest estão 30 vezes mais expostos aos raios UV do que se estivessem no nível do mar.
  • 30. Queimaduras solares As queimaduras solares representam um perigo real. Alpinistas devem usar filtro solar com FPS 30, pelo menos, e reaplicá-lo no mínimo a cada duas horas ao longo do dia.
  • 31. Congelamento Ao começar a perder a sensibilidade em alguma extremidade, o alpinista deve se aquecer imediatamente. O congelamento severo pode danificar seriamente os dedos dos pés, das mãos e outras partes do corpo, a ponto de exigir a amputação dos membros atingidos
  • 32. Pneumonia Em altitude, a poeira, o ar seco, a baixa taxa respiratória do alpinista e a relativa desidratação às vezes podem causar pneumonia. A forte tosse resultante - que no Everest é chamada de "tosse Khumbu", o nome de um glaciar - é suficiente para quebrar uma costela. A pneumonia deve ser tratada com antibióticos.
  • 33. Hipotermia Uma reação patológica da temperatura do corpo leva à perda de discernimento, desajeitamento, fala embaralhada, fraqueza, progresssiva perda de clareza mental, e finalmente, à perda de consciência e ao mal funcionamento cardíaco.
  • 34. Alunos: Brenda Felipe M. Paola Renata Rariel 3º Ano A Ed. Física – Wagner Escola Estadual Jorge Amado