O poema descreve como diferentes pessoas podem ver o mesmo objeto ou situação de maneiras diferentes dependendo de suas próprias perspectivas e experiências de vida. Ele usa exemplos como ver pedras ou flores, luto ou cores vibrantes, moinhos ou gigantes para ilustrar como a mesma coisa pode ser interpretada de maneiras totalmente opostas.

1. George Underwood, Eye Shadows

2. OLHA AS PALAVRAS OLHOS NOS OLHOS
CONCURSO LITERÁRIO
2009-2010
George Underwood, Right Eye
George Underwood, Left Eye

3. UM DESAFIO PARA TODOS Chelin Sanjuan, Equilibrio

4. Impressão digital
"Os meus olhos são uns olhos,
e é com esses olhos uns
que eu vejo no mundo escolhos,
onde outros, com outros olhos,
não vêem escolhos nenhuns.
Quem diz escolhos, diz flores!
De tudo o mesmo se diz!
Onde uns vêem luto e dores,
uns outros descobrem cores
do mais formoso matiz.
Pelas ruas e estradas
onde passa tanta gente,
uns vêem pedras pisadas,
mas outros gnomos e fadas
num halo resplandecente!!
Inútil seguir vizinhos,
querer ser depois ou ser antes.
Cada um é seus caminhos!
Onde Sancho vê moinhos,
D.Quixote vê gigantes.
Vê moinhos? São moinhos!
Vê gigantes? São gigantes!"
António Gedeão, in Movimento Perpétuo

5. Matyasi Gábor

6. Matyasi Gábor, Mokkanál

8. Maleonn, Book of Taboo, 2006