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EBOOK – SOBRE O MORMONISMO

AUTOR: ANTONIO CARLOS POPINHAKI




                                  1
A RELIGIÃO É O ÓPIO DO POVO!

Karl Marx




                               2
QUEM SOU EU!

Meu nome é Antonio Carlos Popinhaki. Fui membro da Igreja de Jesus Cristo dos
Santos dos Últimos Dias por 18 anos. Destes, 8 anos fui Bispo da Ala Curitibanos,
Estaca Lages. Sempre atuei de forma ativa na Igreja como professor do Instituto por
7 anos consecutivos, professor de várias classes da Escola Dominical, Presidente
dos Rapazes do antigo Distrito de Belém do Pará, Presidente de Quórum de Élde-
res, Líder da Missão da Ala, Líder do Grupo de Sumo Sacerdotes e membro do Su-
mo Conselho da Estaca Lages. Apesar de todos estes cargos na Igreja, um certo
dia, após muita meditação, me convenci de que desperdicei uma parte importante de
minha vida numa causa que não tem outro objetivo, a não ser o aumento e a valori-
zação de ativos das empresas que formam o conglomerado de entidades econômi-
cas ligadas à Igreja. Além do tempo, perdi muito dinheiro em dízimos e ofertas. Sem
contar das viagens intermináveis para São Paulo, Porto Alegre, Florianópolis, Lages
e Curitiba. Como em qualquer organização, percebi que na Igreja de Jesus Cristo
dos Santos dos Últimos Dias também existe pessoas que tiram proveito pessoal da
organização. São os Presidentes de Missão, os Setentas, os Apóstolos e o Presi-
dente da Igreja. Estas pessoas vivem numa mordomia que é de dar inveja a qual-
quer pessoa. Viajam por vários países, hospedam-se nos melhores hotéis e desfru-
tam do melhor. Tudo pago pela Igreja através de seus "Fundos". Conheço um casal
que emenda uma "missão" atrás da outra. Viajam pelo mundo. De três em três anos,
mudam de "missão" e de país. Tudo por conta da Igreja. Quando eu era bispo, fui
muito bem orientado sobre o uso de forma controlada dos fundos da Igreja, inclusive
para ajudar os necessitados. Tinha restrições para algum humilde membro, caso ele
viesse pedir na porta do Bispo. Para os pobres nada, para os lideres tudo. Esta não
é a obra de Deus. Quero deixar bem claro uma coisa aos membros da Igreja: EU
NUNCA FUI EXCOMUNGADO DO MORMONISMO! Saí por conta própria, através
de uma Ação Administrativa a meu pedido. Por isso resolvi fazer este blog e posteri-
ormente, este E-BOOK para denunciar o que tenho aprendido SOBRE O MORMO-
NISMO.




                                                                                  3
SUMÁRIO


QUEM SOU EU! ........................................................................................................... 3
SUMÁRIO ..................................................................................................................... 4
MEU CONTATO COM O MORMONISMO .................................................................. 11
LEMBRANÇAS DE UM TEMPO RUIM! ...................................................................... 15
O SACERDÓCIO EM AÇÃO!...................................................................................... 16
A INSPIRAÇÃO DIVINA NA FORMAÇÃO DE UMA ESTACA! ................................... 18
QUESTÕES IMPORTANTES NÃO RESPONDIDAS! ................................................. 21
ENGANANDO AS PESSOAS! .................................................................................... 26
A DIFICULDADE DE ACEITAR A REALIDADE! ......................................................... 28
NÃO HÁ PROVAS DO LIVRO DE MÓRMON! ............................................................ 29
O SEGREDO DE SUCESSO DA MORMON INC. ...................................................... 30
A EXPLORAÇÃO FINANCEIRA DO TEMPLO MÓRMON! ......................................... 33
AS LEIS ENSINADAS NOS TEMPLOS MORMONS! ................................................. 35
O CENTRO DE CONFERÊNCIAS! ............................................................................. 37
O SUPOSTO CRESCIMENTO DA IGREJA SUD ....................................................... 38
A CARIDADE NUNCA FALHA? .................................................................................. 41
A CONCORRÊNCIA PELOS NÚMEROS BATISMAIS NA SEITA MÓRMON. ............ 43
A EDUCAÇÃO FORMAL DE JOSEPH SMITH JR. ..................................................... 44
A FRATERNIDADE DOS GUARDIÕES DAS SANTAS VAGINAS! ............................. 45
A HISTÓRIA DE OUTRO EX-BISPO MORMON! ........................................................ 47
A LINGUAGEM E A GRAMÁTICA DO LIVRO DE MÓRMON! .................................... 48
A NOVA JERUSALEM DE JOSEPH SMITH JR.! ........................................................ 51
ABSURDOS DA OBRA MISSIONÁRIA!...................................................................... 52
ACHO QUE OS MEMBROS NÃO ESTÃO ENTENDENDO. ....................................... 54
AJUDA AOS NECESSITADOS? ................................................................................. 56
ALGUNS EX-MÓRMONS CONTINUAM CRISTÃOS CONVICTOS! ........................... 57
ALTERAÇÕES DESESPERADAS NO TRABALHO DE RETENÇÃO! ........................ 59
ALUNOS MORMONS SÃO PRIVILEGIADOS? .......................................................... 61
AMOR À PARTE! ........................................................................................................ 61
APOLÍTICOS? ............................................................................................................ 62
APOLOGIA MÓRMON? A QUEM QUEREM CONVENCER? ..................................... 64
AS FOFOCAS NA IGREJA DE CRISTO! .................................................................... 65

                                                                                                                                  4
AS MOEDAS DO LIVRO DE MORMON ..................................................................... 67
AS SINAGOGAS NEFITAS!........................................................................................ 69
AS TRÊS TESTEMUNHAS E AS OITO TESTEMUNHAS! ......................................... 70
BATISMOS RÍDICULOS! ............................................................................................ 71
A BUSCA CIENTÍFICA DOS VESTÍGIOS NEFITAS ................................................... 73
   A geografia ...................................................................................................................................... 74
   O que tradicionalmente foi ensinado pela igreja? ..................................................................... 75
   O que os membros da igreja estão discutindo? ........................................................................ 76
CAMPANHA: I'M A MORMON .................................................................................... 77
CARIDADE? EU FAÇO, MAS QUERO SAIR NA TV! ................................................. 78
CEGUEIRA ESPIRITUAL! .......................................................................................... 81
COMO O MORMONISMO SOBREVIVEU ATÉ OS NOSSOS DIAS! .......................... 83
COMO PODEMOS SABER SE O LIVRO DE MÓRMON É VERDADEIRO?............... 84
CONFLITOS DECISÓRIOS! ....................................................................................... 86
CONSTRUÇÃO E MANUTENÇÃO DE CAPELAS MORMONS NO BRASIL! ............. 88
PROBLEMAS COM A CONSTRUÇÃO E A MANUTENÇAO NO BRASIL? ................ 89
CONTESTANDO... ..................................................................................................... 92
CONVENIÊNCIAS SOCIAIS! ...................................................................................... 93
CORRESPONDÊNCIA RECEBIDA! ........................................................................... 94
DEMOCRACIA OU AUTOCRACIA? ........................................................................... 95
DEPOIMENTO E TESTEMUNHO!.............................................................................. 97
DEPOIMENTO!........................................................................................................... 99
DIZIMOS X AJUDA AOS NECESSITADOS! ............................................................. 102
DOZE PASSOS PARA A RECUPERAÇÃO DO MORMONISMO! ............................ 103
DUAS CATEGORIAS DE MÓRMONS CONVICTOS! ............................................... 105
E-MAIL DE UM MEMBRO SUD! ............................................................................... 107
E-MAIL RECEBIDO! ................................................................................................. 109
ESCRITOS HISTÓRICOS ANTIGOS........................................................................ 111
ESPOSAS ADOLESCENTES DE JOSEPH SMITH JR.! ........................................... 113
ESSE VEIO DE SANTA CATARINA! ........................................................................ 114
A EVANGELIZAÇÃO DE CRIANÇAS! ...................................................................... 116
EXEMPLOS DE VIRTUDES! .................................................................................... 117
EX-MORMONS NÃO SÃO ANTIMORMONS! ........................................................... 119
EXPLICAÇÕES ADICIONAIS! .................................................................................. 121
HÁ OU NÃO O QUE FAZERMOS DEPOIS DESSA VIDA? ...................................... 122

                                                                                                                                                      5
HÁ UMA MANEIRA DE IDENTIFICAR O ESPÍRITO SANTO? ................................. 123
HISTÓRIAS DE MULHERES MÓRMONS! ............................................................... 125
ISSO ACONTECEU NA MISSÃO RIO DE JANEIRO! ............................................... 126
JOSEPH SMITH AGIA ASSIM! ................................................................................. 128
JOSEPH SMITH E A MAÇONARIA! ......................................................................... 132
JOSEPH SMITH ERA QUALIFICADO PARA LIDERAR O POVO DE DEUS? .......... 134
LIDERANÇA AUTORITÁRIA! ................................................................................... 135
LIDERANÇA AUTORITÁRIA – PARTE 2! ................................................................. 137
LÍNGUA ERRADA NO LIVRO DE MÓRMON! .......................................................... 138
LIVRO DE MÓRMON! NUNCA MAIS LEREI. ........................................................... 140
MAIS DE 10% DE DÍZIMO!....................................................................................... 143
MAIS UM ERRO NO LIVRO DE MÓRMON! ............................................................. 145
MAIS UM QUE ABANDONOU O MORMONISMO! ................................................... 146
MAIS UMA HISTÓRIA DE EX-BISPO! ...................................................................... 148
MAIS UMA PESSOA SENSATA! .............................................................................. 149
MENINOS MISSIONÁRIOS! ..................................................................................... 151
MENTIRAS SOBRE O CRESCIMENTO! .................................................................. 153
MINHA EXPERIENCIA COM UM APÓSTOLO MÓRMON! ....................................... 154
MISSIONÁRIO ABANDONA O MORMONISMO NA MISSÃO! ................................. 156
MISSIONÁRIOS RETORNADOS E O CASAMENTO! .............................................. 159
MORMON THOUGHT, AMAI.JC?............................................................................. 161
MORMONISMO - RAZÕES PARA O DESCRÉDITO ................................................ 163
MÓRMONS! ONDE ESTÁ O LIVRE-ARBÍTRIO? ..................................................... 164
MORTE E VIDA! ....................................................................................................... 166
NÃO VOLTAREI PARA O MORMONISMO! ............................................................. 169
O ALMOÇO AOS MISSIONÁRIOS! .......................................................................... 170
O ATUAL PROFETA MORMON! .............................................................................. 172
O CONSELHO DE AMOR! ....................................................................................... 174
O CRESCIMENTO DA IGREJA MORMON! ............................................................. 176
O DECLÍNIO SISTÊMICO!........................................................................................ 179
O DESAFIO CONTINUA... ........................................................................................ 181
O DEUS DO VELHO TESTAMENTO! ...................................................................... 182
O DIA DA DEFESA! .................................................................................................. 184
O DINHEIRO E A RELIGIÃO .................................................................................... 185
O EGIPCIO REFORMADO! ...................................................................................... 187

                                                                                                                            6
O FIM DE JOSEPH SMITH JR.! ............................................................................... 189
O LEGADO DE BRIGHAM YOUNG .......................................................................... 191
O LIVRO DE MÓRMON E A CAÇA AOS ELEFANTES – ANACRONISMOS ........... 194
O LIVRO DE MÓRMON E A PLENITUDE DO EVANGELHO! .................................. 196
LIVRO DE MÓRMON! ONDE ESTÁ O RIO QUE DESÁGUA NO MAR VERMELHO?198
O PRECONCEITO CONTINUA! ............................................................................... 200
O QUE APRENDE UM PROFESSOR SUD? ............................................................ 201
O QUE FAZER DEPOIS DO MORMONISMO? ........................................................ 202
O RELATO DE JANE ELIZABETH MANNING JAMES ............................................. 204
O TROPEÇO DOS LIDERES MORMONS! ............................................................... 207
O USO DA PALAVRA “MÓRMON”! .......................................................................... 208
ONDE ESTÃO AS RESPOSTAS? ............................................................................ 210
OS GARMENTS MÓRMONS! .................................................................................. 211
OS LÍDERES LOCAIS DA IGREJA MORMON NO BRASIL! .................................... 213
OS LÍDERES MÓRMONS NÃO PEDEM DESCULPAS! ........................................... 216
OS MÓRMONS NÃO OBEDECEM A SEUS PRÓPRIOS LÍDERES! ........................ 217
OS MORMONS SERÃO CORRIGIDOS POR DEUS? .............................................. 218
OS NUMEROS! ........................................................................................................ 220
OUTRO EX BISPO RELATA: O COMEÇO DO FIM NO MORMONISMO ................. 222
PAGUE PRIMEIRO PARA ENTRAR NO TEMPLO! .................................................. 224
PEQUENA AMOSTRA DO REINO DE DEUS!.......................................................... 226
PEQUENO ESCLARECIMENTO AOS MORMONS DE PLANTÃO! ......................... 228
POLÊMICAS DO LIVRO DE MÓRMON!................................................................... 229
PARA PENSAR... PORQUE OS LIDERES QUE RECEBEM ALTOS SALARIOS NUNCA
LIMPAM AS CAPELAS? ........................................................................................... 230
POR QUE SAÍ DO MORMONISMO? ........................................................................ 232
POR QUE VOCÊ NOS ATACA? ............................................................................... 233
POUCAS MUDANÇAS NO LIVRO DE MÓRMON? .................................................. 235
PRECISAMOS DE RELIGIÃO? ................................................................................ 236
PROFETAS MÓRMONS AFIRMAM QUE A LUA É HABITADA!............................... 238
PROGRAMA “MÃOS QUE AJUDAM” DA IGREJA MÓRMON: SUPÉRFLUO E FÚTIL?242
PROVAS DO LIVRO DE MORMON NO MÉXICO? .................................................. 244
QUE CONSELHO DISCIPLINAR CURIOSO! ........................................................... 246
QUEM CONVENCE? A RAZÃO OU A FÉ? .............................................................. 248
QUEM É ESSE SUJEITO? ....................................................................................... 249


                                                                                                                           7
QUER SABER A VERDADE SOBRE O MORMONISMO? NÃO PERGUNTE A UM
MÓRMON! ................................................................................................................ 251
QUESTIONAMENTOS DE UM PORTUGUÊS! ......................................................... 252
QUESTIONAMENTOS.... ......................................................................................... 254
QUESTÕES IMPORTANTES SOBRE A REVELAÇÃO MÓRMON! .......................... 255
   Questões com respostas diferentes .......................................................................................... 256
RAZÃO X CEGUEIRA! ............................................................................................. 257
RELIGIÃO ATROFIA O CÉREBRO, REVELA ESTUDO DA UNIVERSIDADE DUKE!259
RELIGIÃO E RACISMO! ........................................................................................... 260
REVELAÇÃO! QUE SENSAÇÃO É ESSA? .............................................................. 262
REVISÃO DA DOUTRINA! ....................................................................................... 263
SARAH MARINDA BATES PRATT ........................................................................... 265
   Início de sua vida e de seu casamento..................................................................................... 265
   Crianças e migrações .................................................................................................................. 265
   A proposta de casamento plural de Joseph Smith.................................................................. 266
SER MÓRMON NÃO É SER FELIZ! ......................................................................... 267
SERIA MAHONRI MORIANCUMER O DESCOBRIDOR DA AMÉRICA? ................. 268
SOBRE O “THE JOURNAL OF DISCOURSES” ....................................................... 271
SOBRE OS DÍZIMOS! .............................................................................................. 273
TEMPLOS DÃO PREJUÍZOS? ................................................................................. 274
TENTATIVA DE CRESCIMENTO BASEADO EM EXPORTAÇÕES! ........................ 276
TESTEMUNHO DE UM AMIGO QUE MOROU NO PARAGUAI! .............................. 277
TESTEMUNHO POR TESTEMUNHO! ..................................................................... 278
TRABALHO ÁRDUO NA DIVULGAÇÃO DAS POSTAGENS ................................... 280
TRANSPONDO A LINHA DA RAZÃO! ...................................................................... 281
TROCA DE ELDERES POR SISTERES!.................................................................. 283
TUDO POR CAUSA DO MORMONISMO... .............................................................. 285
UM CASO DE ABUSO SEXUAL ABAFADO! ............................................................ 286
UM DOMINGO DE FRIO! ......................................................................................... 287
UMA CANOA FURADA NO MEIO DO OCEANO!..................................................... 289
UMA COMUM HISTÓRIA DE AMOR MÓRMON! ..................................................... 290
USEMOS A RACIONALIDADE! ................................................................................ 292
VESTINDO MORTOS! .............................................................................................. 294
COMENTÁRIOS DE EX-MÓRMONS! ...................................................................... 295
HISTORIADOR ABANDONA O MORMONISMO! ..................................................... 296

                                                                                                                                            8
O MORMONISMO E AS LOTERIAS, JOGOS, APOSTAS E SIMILARES! ................ 298
ENSINAMENTOS DIFERENTES DENTRO DA MESMA IGREJA ............................ 300
   Poligamia ....................................................................................................................................... 300
   Racismo ......................................................................................................................................... 301
CHÁ GELADO! ......................................................................................................... 302
COMBATER O CULTO DO CONTROLE MENTAL .................................................. 303
UMA HISTÓRIA INCRÍVEL!...................................................................................... 304
ENSINAMENTOS DO MORMONISMO! ................................................................... 306
PELA FÉ SOMOS ROUBADOS!............................................................................... 308
DEFENSORES DO MORMONISMO! ....................................................................... 310
HOMENS PARA O SACERDÓCIO! .......................................................................... 311
FRUTOS DO BLOG! ................................................................................................. 313
MAIS DE 10% DE DÍZIMO!....................................................................................... 317
MENINOS MISSIONÁRIOS! ..................................................................................... 318
O MORMONISMO DE ALGUNS ANOS ATRÁS! ...................................................... 320
ENSINO FAMILIAR NA EUROPA! ............................................................................ 321
O MORMONISMO DE MITT ..................................................................................... 323
ENQUANTO O MUNDO CRESCE EM CONHECIMENTO, OS MÓRMONS PADECEM EM
IGNORÂNCIA! .......................................................................................................... 324
JOSEPH SMITH COMO UM DEUS MÓRMON! ........................................................ 326
UMA IGREJA 100% DE ORIGEM HUMANA ............................................................ 327
O PROFETA QUE NÃO FOI PARA A MISSÃO! ....................................................... 334
MINHAS ATUAIS CONVICÇÕES ............................................................................. 335
CONVICÇÕES!......................................................................................................... 338
REPORTAGEM DO JORNAL “O GLOBO” - BRASIL SÓ PERDE PARA EUA E MÉXICO EM
NÚMERO DE MÓRMONS ........................................................................................ 339
SOBRE A MATÉRIA DE O GLOBO CITANDO O MORMONISMO ........................... 343
EX-MÓRMON DE VARGINHA/MINAS GERAIS ....................................................... 345
SER MÓRMON É SER FELIZ? ................................................................................ 347
NÃO CANTO MAIS HINOS SOBRE JOSEPH SMITH! ............................................. 348
DENNIS E RAUNI HIGLEY ....................................................................................... 350
A OBRA MISSIONÁRIA EM CURITIBANOS............................................................. 355
VISITA INESPERADA! ............................................................................................. 356
O SUPOSTO CRESCIMENTO DA IGREJA SUD ..................................................... 358
EXPERIENCIAS MISSIONÁRIAS ............................................................................. 361
MINHA FRUSTANTE EXPERIÊNCIA COMO MISSIONÁRIO MÓRMON! ................ 365
                                                                                                                                                      9
O DÍZIMO É CRISTÃO? ........................................................................................... 370
CUSPINDO E PISANDO NO SAGRADO?................................................................ 371
AMOR E RELIGIÃO! ................................................................................................. 372
NATIONAL GEOGRAFIC SOCIETY NEGA UTILIZAÇÃO DO LIVRO DE MÓRMON!374
MÓRMONS SAEM DA IGREJA E SE MANIFESTAM EM MASSA ........................... 375
   Temos que ser cuidadosos ......................................................................................................... 376
RACISMO ANOS 80! ................................................................................................ 377
AS 116 PÁGINAS PERDIDAS DO LIVRO DE MÓRMON ......................................... 378
   Argumentos críticos ..................................................................................................................... 380
PEDIDO DE AJUDA SOBRE CARTA DE RESIGNAÇÃO ......................................... 381
CHRIS BEERS – UMA TRÁGICA HISTÓRIA DE VIDA ............................................ 384
CARACTERÍSTICAS AGRESSIVAS! ....................................................................... 388
O NEGÓCIO DA IGREJA NÃO É A IGREJA! ........................................................... 389
FALTA DE MORMONS NO BRASIL ......................................................................... 391
DÍZIMOS................................................................................................................... 392
UMA VERDADEIRA (BAGUNÇA) DE IGREJA ......................................................... 394
ALGUMAS FALSAS PROFECIAS MORMONS ........................................................ 396
DADOS DO CRESCIMENTO SUD NO BRASIL ....................................................... 398
PRÁTICAS PROFANAS E IMPURAS! ...................................................................... 400
POR QUE AS PESSOAS ABANDONAM O MORMONISMO! ................................... 401
FIM DO BLOG!!!!! ..................................................................................................... 402




                                                                                                                                            10
MEU CONTATO COM O MORMONISMO


O      meu primeiro contato com o mormonismo aconteceu quando eu tinha entre uns
      10 ou 12 anos de idade. Na cidade de Curitibanos, interior de Santa Catarina.
Eu estava em casa, assistindo a um programa de televisão, numa tarde qualquer da
minha infância de outrora. Exibido pelo antigo canal de televisão, a TV Coligadas, da
cidade de Blumenau. Foi nesse momento que eu soube pela primeira vez, que exis-
tiu um homem chamado Joseph Smith. Também fiquei sabendo naquele momento
que ele foi conhecido como “o Profeta”, responsável pela aparição do Livro de Mór-
mon.
        Este canal de televisão gerava as imagens que era então, distribuída para vá-
rias regiões do Estado de Santa Catarina, atingindo, inclusive a nossa pequena ci-
dade de Curitibanos, no planalto serrano. No programa citado, pelo que lembro, era
uma entrevista com alguns membros d’A Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últi-
mos Dias da cidade de Blumenau ou região. Lembro que essas pessoas exibiam
para as câmeras algumas gravuras, incluindo aquela famosa gravura da primeira
visão e outra não menos famosa, da suposta visita do Anjo Morôni ao quarto de Jo-
seph Smith. Depois disso não ouvi mais nada sobre isso. Mas fiquei intrigado com
aquilo. Deus e Jesus Cristo apareceram flutuando no ar para um menino? Um anjo
aparecera para esse mesmo menino no seu quarto?
        Passaram-se desde este acontecimento, uns quatro anos. Eu estava agora
com 16 anos de idade. Certo dia encontrei dois missionários americanos na minha
cidade. Abordaram-me e incrivelmente, não falaram de religião comigo. Devia ser os
típicos representantes dos jovens americanos, membros da Igreja Mórmon que fo-
ram para a missão “empurrados” por seus pais. Apenas disseram que eram dos Es-
tados Unidos e que estavam fazendo uma missão. Lembro que estava um dia muito
quente. Eles reclamaram muito, dizendo que no seu país o clima era melhor que o
nosso. Não me deram nada, nem um folheto. Eu também não perguntei nada sobre
a religião deles.
        Depois disso, o próximo contato foi mais ou menos um ano depois. Eu traba-
lhava no escritório de uma indústria madeireira. Era a época de ouro do extrativismo
desenfreado da araucária. Eu saía logo cedo, pelas sete e meia da manhã. Voltava
ao meio dia para almoçar em casa, indo novamente trabalhar às treze e trinta. Re-
tornava já passando das dezoito horas. Depois tinha que ir para a escola, onde es-
tudava no curso de Técnico em Contabilidade, no antigo Colégio Comercial Cardeal
Câmara. Devia ser o ano de 1981. Eu voltava para o lar quando a aula acabava per-
to das vinte e três horas. Isso porque eu voltava a pé.
        Certa noite, enquanto me preparava para dormir, minha mãe me disse que ti-
nha recebido a visita de dois missionários Mórmons e que deixaram um livro e al-
guns folhetos em nossa casa. Já era quase meia noite. Apenas me lembro de que
peguei o livro e dei uma olhada nele, tinha algumas gravuras nas páginas iniciais e
os folhetos eram sobre o Testemunho de Joseph Smith e alguma coisa sobre Cristo
ou o cristianismo. Falei para minha mãe que naquele momento eu não poderia lê-los

                                                                                  11
ou olhar melhor para aquele material, mas que depois, no dia seguinte eu queria
analisar melhor todo o seu conteúdo. Alguns dias se passaram. No final de semana
próximo, lembrei-me do livro e me deu curiosidade sobre ele, pedi para minha mãe
pelos folhetos e o livro para ler. Ela me disse que os missionários passaram por
nossa casa no meio da semana, pediram o livro de volta, mas deixaram os folhetos
conosco. Li pela primeira vez o “Testemunho do Profeta Joseph Smith” e nunca me
esqueci das suas palavras e da visão, onde, segundo ele, Deus e Jesus Cristo apa-
receram a ele numa coluna de luz, num bosque. Lembro que não só a aparição de
Deus e seu filho, Jesus Cristo, despertaram a minha curiosidade, mas também a
história da aparição do anjo Morôni e das placas de ouro que estavam enterradas
próximo de sua casa me impressionaram muito.
        A vida foi passando, nunca mais tive contato com o mormonismo. Eu tive que
trabalhar para me sustentar, servi como soldado no Exército por um ano inteiro. De-
pois fui trabalhar novamente, até que num destes trabalhos, fui convidado a ir ao
norte do Brasil, na cidade de Belém do Pará para ajudar na montagem de uma filial
da empresa. Eu exercia o cargo de gerente de compras. Era responsável pelos su-
primentos. A empresa alugou uma casa para morarmos. Éramos num número de
quatro colegas, sendo todos homens e todos do sul do Brasil. Revezávamos na hora
de preparar as refeições e lavar a louça. Lembro perfeitamente que estávamos meio
ociosos em casa, numa bela manhã de sol de um sábado qualquer. Um ou outro de
nós estava assistindo a programas de TV, ou lendo um livro ou revistas. Escutamos
batidas de palmas em frente da casa. Fui atender e ver quem era, quando percebi
estar diante de dois missionários Mórmons americanos.
        Após se apresentarem, pediram permissão para mostrarem para nós seus
serviços e sua mensagem. Imediatamente, lembrei-me dos folhetos que lera anos
atrás e deixei-os entrar. Eles nos deram a primeira palestra sobre Deus e a primeira
visão do “Profeta Joseph Smith”. Falaram do livro de Mórmon e da maneira correta
de orar, segundo a concepção da doutrina a qual pregavam. Lembro bem dessa pa-
lestra, pois usaram material audiovisual, como um mapa-múndi que estenderam no
chão da sala, mostrando-nos o que seria o velho mundo e o novo mundo, oriente
médio e Américas.
        Ao se despedirem, prometeram voltar para a segunda palestra de um total de
seis. Concordei e despedimo-nos. Naquele momento, fui presenteado com uma edi-
ção do Livro de Mórmon que comecei a ler imediatamente. A linguagem era mais
fácil de compreender do que a Bíblia, mas era preciso certo conhecimento histórico
e geográfico para se situar no contexto do livro. Mesmo assim, não havia como dis-
cernir exatamente e geograficamente, os locais mencionados nele. De repente che-
ga uma parte que é exatamente igual à Bíblia na parte de Isaías. Aí as dúvidas au-
mentam se você não tem conhecimento algum, fica tudo confuso.
        Recebi todas as palestras, mas não fui à Igreja visitar e nem me batizei na
ocasião, como era a vontade dos missionários. Nem os outros colegas que moravam
comigo na casa alugada quiseram aceitar a tal religião Mórmon. Passou-se um ano
inteiro e eu li aquele livro de capa a capa comparando algumas partes com a Bíblia.

                                                                                 12
Aí resolvi investigar melhor tudo aquilo, pois se fosse verdade, estaria diante de um
acontecimento magnífico. Talvez a maior de todas as manifestações, ou visões, ou
restaurações, ou qualquer tipo de característica divina para a obra de Deus atual-
mente. Pois sempre acreditara que deveria haver uma Igreja verdadeira na face da
terra, e que a Igreja Católica não tinha todas as características da verdadeira Igreja
de Deus. Ela tinha a mancha podre da “inquisição” e as mortes resultantes das “cru-
zadas”.
       Numa noite que não lembro de que mês, mas sei que era inicio de 1988, fui
até o local onde os Mórmons se reuniam. Ficava no centro do Distrito Municipal de
Icoaraci, área metropolitana da cidade de Belém do Pará. Chegando lá, encontrei
apenas o Presidente do Ramo que me recebeu com alegria. Já foi logo me falando
da Igreja e das “verdades” que tinha encontrado na sua vida. E foi me envolvendo
com aquela hospitalidade toda, culminando em me convidar para assistir uma Reu-
nião Dominical que começaria às dezesseis horas no próximo domingo, evidente-
mente.
       No dia da reunião, domingo, às dezesseis horas, pontualmente, eu estava lá e
tive uma grande surpresa. Começaram a cantar um hino e alguém já veio sentar ao
meu lado, me dando um hinário e ensinando-me como era que se cantava naquele
hinário. Fui muito bem tratado e o resultado é que me cativaram extremamente até
que fiquei muito convencido de que aquele povo era o “povo de Deus”. Queria me
batizar logo e me unir a eles. Este era com certeza, meu desejo naquela ocasião,
pois eram aparentemente alegres e demonstravam isso. Estavam sempre sorrindo.
Não tinha missionários para me passar as palestras novamente e me batizar naque-
la unidade da Igreja. O nome da unidade era Ramo Pinheiro. Tive que frequentar
assiduamente as reuniões por um mês mais ou menos antes que aparecessem uma
dupla de missionários. Eles também são chamados de Élderes, andam pelas cida-
des em dupla, fazendo o trabalho de proselitismo da Igreja, geralmente, de camisa
branca e gravata.
       Um dia, chegaram quatro missionários, duas duplas. Ensinaram-me todas as
seis palestras novamente de segunda a sexta-feira. A reunião batismal fora marcada
para sábado. No domingo, fui ordenado um Sacerdote dentro do Sacerdócio Aarôni-
co. Um mês depois, um Elder dentro do Sacerdócio de Melquisedeque, com direito a
entrevista com o Presidente da Missão Fortaleza, Helvécio Martins. Este homem
chegou a ser chamado para o segundo quórum de setenta d’a Igreja de Jesus Cristo
dos Santos dos últimos Dias. Foi um personagem muito polêmico. Vou colocar futu-
ramente, uma postagem só sobre os meus encontros com este sujeito.
       Desde o momento do meu batismo, até o dia do meu desligamento da Igreja,
cerca de dezoito anos, nunca deixei de estar atuando firme e ativamente dentro de
todos os chamados e responsabilidades que tive, fosse ele, Líder da Obra Missioná-
ria, Presidente do Quórum de Élderes, Presidente da Escola Dominical, Presidente
de Ramo, Bispo, Líder do Grupo dos Sumo sacerdotes, membro do Sumo Conselho
da Estaca, etc.


                                                                                   13
Na verdade, era mais fácil faltar os outros integrantes de qualquer organiza-
ção das que citei anteriormente nas suas diversas reuniões, do que eu faltar. Sem-
pre estava presente, convicto, tentando dar o exemplo.
       Mas algo aconteceu! Apesar de toda a estrutura física externa como modelo
ideal de Santo dos Últimos Dias, eu trazia comigo algumas dúvidas. E também al-
gumas perguntas que nunca me foram concretamente elucidadas. E isto aconteceu
desde que me batizei, até o presente momento. Com o passar dos anos, descobri
que tinha muito da doutrina Mórmon que eu não engolia sem um questionamento.
Mesmo que silenciosamente. Apesar de toda a aparente firmeza que eu demonstra-
va, como um líder fiel, guardador dos mandamentos, eu sempre tinha algumas dúvi-
das dentro de mim. Dúvidas como, por exemplo:

● A validade e a veracidade do batismo vicário (pelos mortos) nos templos;
● A veracidade do Presidente da Igreja ser um “Profeta Vivo”, pois nunca profetizava
  nada, a doutrina é baseada em repetições constantes de vários assuntos;
● A veracidade do Livro de Mórmon, por mais que tente, não dá para engolir. Não
  indícios racionais para a história nele descrita;
● A veracidade do “chamado profético” de Joseph Smith e a sua visão de Deus. E a
  poligamia? Nunca esclarecida de forma coerente na igreja.

       Só os tópicos acima, já eram suficientes para que eu travasse uma fervorosa
luta espiritual comigo mesmo. Mas, também surgiram algumas outras dúvidas ao
longo dos anos. Isso enquanto servi como Bispo da Igreja por oito anos completos.
Eu via dentro da Igreja, em todas as alas, sem exceção, fofocas, intrigas, invejas,
gana pelo poder, pessoas que tinham uma má reputação fora da Igreja e que eram
chamados para serem líderes, passando-se por verdadeiros santos.
       Certa vez descobri que um Bispo da Igreja (da outra Ala que funcionava na
mesma capela que a minha), não estava agindo financeiramente de forma honesta
no local onde trabalhava, sendo inclusive, afastado de suas funções. Comuniquei o
Presidente da Estaca sobre o ocorrido para que pudessem, no mínimo, desobrigar o
Bispo de suas tarefas. Infelizmente, nada aconteceu. “Taparam o sol com a peneira”.
Disseram-me que eu não tinha provas e que seria a palavra dele contra a minha e
vice-versa.
       Nem sequer foi investigado nada, apesar da firmeza da minha denuncia,
apontando todos os caminhos para a investigação. Analisando este fato agora, che-
go a ficar preocupado. Isto é na verdade, um termômetro para mostrar o quanto eu
estava comprometido com a causa d’A Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últi-
mos Dias. Quando falavam que eu era um “crentão”, não exageravam. Eu hoje te-
nho ciência de que era muito fanático. Envergonho-me veementemente por essas
atitudes. Estava completamente hipnotizado pela doutrina. Quem me conheceu sabe
que não estou escrevendo nada a não ser a realidade que eu vivenciei.
       Não precisa dizer mais nada, apenas que resolvi o problema. Da mesma ma-
neira que eu fui visitar a Igreja naquela noite em Icoaraci. Resolvi sair de livre e es-

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pontânea vontade através de uma carta através de uma ação administrativa. A maio-
ria dos lideres quiseram fazer de tudo para que eu ficasse, mas eu não mudei mi-
nhas atuais convicções. Não poderia viver em paz comigo mesmo, sabendo que es-
tava numa organização que tem mentira, racismo, preconceito, xenofobia, pedofilia
do primeiro líder da organização.
       Resolvi fazer este texto há algum tempo atrás. Agora, transformei ou adaptei
para uma postagem para este novo blog. Espero comentários. As críticas também
serão bem vindas. Sei que receberei também ofensas e passaportes com destino ao
mais quente lugar no inferno Mórmon, as trevas exteriores.
       As minhas postagens neste blog serão assim. Espero contar muito mais sobre
a minha vida. Como ela era quando eu era um membro d’a Igreja de Jesus Cristo
dos Santos dos Últimos Dias.
       Quase todos os artigos serão meus. Os textos e artigos que eu usar, serão
devidamente referenciados e os autores receberão os devidos créditos literários.

LEMBRANÇAS DE UM TEMPO RUIM!


Q    uando eu era um Bispo, muitas vezes, em conversas ou, como é comum dizer
     no meio Mórmon, em entrevistas com membros, sabia que estavam mentindo
para mim, mas como afirmavam que eram “verdadeiros Santos”, eu nada podia fazer
além do que o “Manual de Instrução” indicava.
       Lembro-me de mulheres que apanhavam dos maridos, chegavam até mesmo
com o olho roxo para a entrevista com o Bispo, mas como sempre, tinham medo e
negavam tudo. Os maridos também negavam qualquer ato de violência contra suas
“amadas esposas”.
       Sem perceber que estava sendo manipulado mentalmente, fui levando a vida
como membro d’A Igreja de Jesus Cristos dos Santos dos Últimos Dias por longos
anos, como já disse em outras postagens anteriores, por cerca de uns dezoito anos.
       Como Bispo, recebia treinamentos de como lidar com o dinheiro da Igreja. Era
aconselhado a não gastar o fundo de ofertas de Jejum com ajuda aos membros que
estavam passando necessidades, salvo em situações extremas. Como um caso de
perigo de morte, por exemplo. As instruções que eu deveria dar às pessoas, confor-
me o montante de suas dívidas era que deveriam vender os bens de dentro de suas
casas. Uma televisão, ou o carro, caso possuíssem, depois deveriam procurar seus
parentes e amigos, e por último, a Igreja.
       Enquanto economizávamos, líderes da Igreja (setentas, Presidentes de Mis-
sões, Coordenadores do SEI) viajavam de avião de todos os cantos do Brasil, e do
mundo, hospedando-se em Hotéis de luxo, por conta da mesma. Muitos desses,
com altos salários, por não fazerem absolutamente nada na Igreja. Para os pobres
nada, para os ricos, tudo.
       As reuniões dominicais eram verdadeiras lavagens cerebrais na cabeça dos
membros. Tinha uma que era realizada uma vez por mês, chamavam-na de “Reuni-
ão de Testemunhos”, dentro da Reunião Sacramental. Lá todos subiam no púlpito e

                                                                                15
diziam, “Eu sei que esta Igreja é verdadeira”. Era uma verdadeira loucura! Pareciam
todos hipnotizados, em verdadeiro transe. Robotizados! Era muito comum, ao findar
quase todos os discursos ou mensagens, o membro dizer, “Eu sei que Deus é nosso
Pai, Jesus é nosso Salvador, esta é a Sua Igreja, Joseph Smith é o Profeta de Deus,
Gordon B. Hinckley ou Thomas S. Monson é o atual Profeta de Deus”. De tanto você
escutar tais palavras, começa a acreditar e mesmo sem fazer sentido algum, come-
ça a não querer questionar. Sem contar que apesar de haver em Curitibanos uma
capela muito bonita. Como edifício que serve para abrigar uma igreja é a mais bonita
e luxuosa da cidade. Entretanto, a organização Mórmon não faz nada pelo povo curi-
tibanense. Não se envolve em assuntos da comunidade. Em assuntos sociais? Na-
da. Nenhum vínculo ou parceria com a Prefeitura Municipal, assistência social ou
órgãos do Estado.
        Aliás, esta era uma das minhas grandes preocupações com a Igreja. Ela está
estabelecida no Brasil, tirando dinheiro dos brasileiros, mas por que não constroem
escolas, universidades, creches, hospitais como outras organizações religiosas fa-
zem? A resposta que eu ouvia era a seguinte: “A Igreja no Brasil não é autossufici-
ente”.
        Não creio nessa afirmação, nem nunca acreditei nisso. Nunca foi mostrado
para os membros, uma prestação de contas do montante que a Igreja arrecada, no
que gasta, onde e quando gasta.
        Os Templos são umas maiores ferramentas para arrecadar dinheiro para a
Igreja Mórmon. Para entrar nos Templos, os membros precisam pagar fielmente
seus dízimos. Estão construindo mais alguns Templos no Brasil, consequentemente,
por essa linha de pensamento, deverão em breve entrar mais e mais dinheiro para
os cofres da instituição.
        Isso seria verdade, se houvesse um crescimento real do mormonismo no Bra-
sil. O que não está ocorrendo atualmente. Portanto, esses Templos brasileiros po-
dem também se transformarem em ferramentas de prejuízo futuro para o mormo-
nismo, caso não revertam sua taxa de crescimento rapidamente real.
        Certo dia, após me convencer por completo do grande engodo em que estava
metido e de ter gastado uma geração da minha vida nessa organização que não me
trouxe bem algum, mas sim, raiva por ter sido enganado, e por deixar-me enganar,
pedi meu desligamento total, bem como, da minha esposa e filhas. No meu caso fui
prontamente atendido, através de uma ação administrativa. Caso não fosse ou pas-
sasse por situações humilhantes como muitos dos casos expostos na internet atu-
almente faria um escândalo e queria ver onde isso tudo iria parar.
        A Igreja livrou-se mim em seus registros. Mas eu nunca pude me livrar da
igreja. Por isso escrevo nesse blog, para alertar as pessoas a não cair nesse engo-
do, tal como eu caí um dia.


O SACERDÓCIO EM AÇÃO!


                                                                                 16
U     m mês após o meu batismo houve transferências de missionários na Missão
      Brasil-Fortaleza! O missionário que me batizou foi transferido para a cidade de
João Pessoa, na Paraíba. Naquela época a Missão Brasil-Fortaleza abrangia uma
extensa área, compreendendo grande parte do nordeste e do norte do Brasil. A via-
gem de Belém do Pará, até a cidade de João Pessoa envolve mais de 2 mil quilôme-
tros por via terrestre.
        Como a maioria dos membros conversos da Igreja de Jesus Cristo dos San-
tos dos Últimos Dias, fiquei muito amigo dos missionários que me ensinaram as pa-
lestras e me conduziram ao batismo. Afinal de contas, eles estiveram comigo duran-
te a maior parte do tempo, antes e depois do batismo, até a data dessa transferên-
cia.
        Naquela época, eu estava muito envolvido com a doutrina Mórmon. Tinha en-
comendado vários livros da igreja, fitas Cassete, gravuras e folhetos impressos pela
Igreja, através do Presidente do Ramo Icoaraci. Só para vocês terem uma ideia: Ba-
tizei-me no sábado à noite, domingo recebi o sacerdócio Aarônico, e cerca de um
mês depois, fui entrevistado por Helvécio Martins (Presidente da Missão Brasil-
Fortaleza, na época. Mais tarde foi chamado para o segundo quorum dos Setentas e
para a Presidência de Área Brasileira) e recebi o sacerdócio de Melquisedeque.
        Tudo acontecia muito rápido na minha vida de membro novo. Deram-me o
poder de Deus com um mês de membro? Eu sabia o que significava isso? A verda-
de é que eu não compreendia isso! Que poderes adicionais eu ganhara? Nunca cu-
rei ninguém. Cada vez que eu colocava as minhas mãos na cabeça de um doente
eu dizia que “era para ser feita a vontade de Deus e não a minha”. E quando eu di-
zia“seja curado ou sare, em nome de Jesus Cristo”, muitas vezes a pessoa que es-
tava doente morreu. Esse poder de Deus nunca se manifestou comigo. Certamente
nunca curei ninguém após ter recebido o tal Sacerdócio de Melquisedeque. E Olha
que o senhor Helvécio Martins estava com as mãos sobre a minha cabeça, na oca-
sião do recebimento desse tal poder.
        Às vezes, tínhamos divisões com outros portadores do sacerdócio nos do-
mingos, no Ramo Icoaraci. A loucura era tanta, que nem almoçávamos. Saíamos da
capela, em duplas, ao meio dia, com destino às casas das famílias que não tinham
comparecido na Igreja naquele domingo. Muitas vezes eu só chegava em casa às
16 horas. Aquilo tudo era uma loucura. Essas divisões aconteciam principalmente
nos domingos de jejum. Várias vezes eu ficava tonto, com aquele calor de Belém,
camisa branca, gravata e sem comer ou beber nada.
        Voltando agora à transferência dos missionários! Combinei de levar esse mis-
sionário que me batizou até a rodoviária, para que ele partisse para a sua nova área
de ônibus, à meia noite. Chegamos por volta de 22 horas na rodoviária, numa quar-
ta-feira. Enquanto não era chegada a hora do embarque eu tinha que ficar junto com
esse Élder para que ele não ficasse sozinho. Até hoje não entendo essa paranoia. A
partir da meia noite ele viajaria sozinho, por cerca de 2 mil quilômetros. Mas enquan-
to ele não entrasse no ônibus, não poderia ficar sozinho. Loucuras do mormonismo!


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Resolvemos ir numa lanchonete, na rodoviária de Belém de Pará. Pedimos
um lanche. Lembro que enquanto estávamos comendo, veio um menino moribundo,
desses que estão sempre nas rodoviárias, e chegou para o Élder: “Moço, me dá um
dinheiro, ou me paga algo para comer?” Disse esse menino ao Élder.
        Até aquele momento, em meus sentimentos, tinha existido sempre uma boa
impressão desse missionário. Mas depois da resposta que ele deu ao menino pedin-
te, fiquei com um pé atrás. Foi a primeira vez que tive um sentimento negativo de
antipatia a um missionário da Igreja Mórmon. O Élder disse: “Sai prá lá, se afasta!” E
espantou o menino, fazendo gestos com o braço para que saísse de perto dele.
        Antes mesmo do menino se afastar, chamei-o para perto de mim e paguei-lhe
um lanche, igual ao que estávamos comendo. Pedi-lhe para que ficasse sentado
próximo de mim, enquanto comia.
        Não comentamos nada sobre esse ocorrido. Ficou um clima esquisito entre
eu e o missionário. Ele deve ter se tocado que não agira conforme os mandamentos
pregados na Igreja. Nem de acordo com os ensinamentos de Jesus Cristo, a quem
ele dizia representar. Nunca esqueci esse incidente. Ele poderia ter fechado com
“chave de ouro” sua participação na minha vida de membro novo. Mas deixou uma
marca ruim, que até hoje lembro.
        Após isso, esse missionário progrediu dentro da Igreja. Foi conselheiro de Es-
taca por longos anos na região metropolitana de Belo Horizonte. Foi Presidente de
Estaca e agora é um membro de um dos Quoruns dos Setenta Autoridade de Área.
        Tempos atrás, há um ano mais ou menos, recebi um telefonema dele, tentan-
do me convencer a voltar ao mormonismo. Disse-lhe algumas das palavras que es-
crevo aqui no blog. Falei-lhe sobre a falta de evidencias do Livro de Mórmon, da tra-
dução completamente errada do Livro de Abraão, da fraude da primeira visão, da
poligamia, poliandria e pedofilia de Joseph Smith Jr.
        Falei-lhe também da fraude do sacerdócio e para encerrar, prometi a ele vol-
tar para a Igreja no dia em que um portador o sacerdócio fizer nascer dentes em
banguelas ou curar algum amputado.
        Falei muitas coisas a ele. Desabafei no telefone. Acho que nunca mais me
procurará ou tentará me convencer a voltar ao mormonismo.
        Quando me batizei na Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias, ti-
nha os missionários por praticamente “Santos”. Pessoas que realmente representa-
vam Jesus Cristo aqui na terra. Mas me enganei redondamente. São jovens co-
muns! Jovens privados de algumas fases naturais da juventude, como namoro, es-
tudos, faculdade, desenvolvimento profissional. Estão cegados por uma doutrina que
os impede de progredirem. Pensam, muitas vezes, que são deuses, com poderes
sobrenaturais, mas na verdade, são jovens tolos, infantis e ingênuos. Cometem os
mesmos erros que a maioria das pessoas. Não ajudar uma pessoa, um menino que
está com fome, é uma falha tremenda para um representante de Jesus Cristo.

A INSPIRAÇÃO DIVINA NA FORMAÇÃO DE UMA ESTACA!

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N     a formação da Estaca Lages, aconteceu algo que nunca esquecerei, merecen-
      do aqui um registro para mostrar como é que funciona a “inspiração” que vem
direta de Deus para os líderes d’A Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos
Dias. Aconteceu no ano de 1996. Fomos chamados para irmos até a cidade de La-
ges, onde ficava a sede do então Distrito de Lages, distante uns 85 quilômetros de
Curitibanos.
        A finalidade era sermos entrevistados para a escolha do novo Presidente da
futura Estaca e a composição da sua liderança, que seria organizada no dia seguin-
te, um domingo. O Presidente do então Distrito era um jovem que servira o exército
comigo em 1982. Eu o conhecia desde antes de abraçarmos a causa do mormonis-
mo. Tinha um temperamento grosseiro e era de personalidade forte. Gostava de se
enaltecer, se proclamando um “grosso”. Dizia que aquele “era o jeito de ele ser.”
Lembro que chegamos à capela que abrigava a sede do Distrito de Lages. Enquanto
os homens iam sendo entrevistados, esperávamos nos corredores da capela ou
passávamos o tempo conversando.
        Na sala de entrevistas, ficaram três pessoas sentadas atrás de uma grande
mesa. O Presidente da Área Brasileira, o falecido Élder Dallas Archibald, o Presiden-
te da Missão-Brasil-Florianópolis e um recém-chamado, Setenta-Autoridade-de-Área
que era ex-presidente de uma Estaca de Florianópolis. Um jovem que devia ter a
minha idade. Tomo a liberdade de não citar os nomes destes líderes vivos para evi-
tar possíveis futuros problemas. Uso suas presenças apenas para exemplificar, de
forma singela, o quanto não é real a “inspiração” dos Santos dos Últimos Dias, até
que me provem o contrário.
        Este último líder estava presente e ficaria incumbido de acompanhar o cres-
cimento da nova Estaca. Lembro que enquanto as entrevistas iam acontecendo, o
então Presidente do Distrito, que estava se despedindo de seu cargo de liderança, ia
distribuindo relógios de mesa para alguns homens que ali se encontravam. Nestes
relógios havia uma marca com o seu nome e um ano, indicando que seria candidato
a vereador nas eleições que em breve ocorreriam. Ele foi chamado para a entrevista
e brindou os entrevistadores com um relógio para cada um, mostrando aos mesmos,
que tinha influência e que era uma pessoa de natureza pública, fazendo o seu mar-
keting pessoal.
        Enquanto aguardávamos, tivemos uma surpresa. A porta se abriu da sala de
entrevistas. Anunciaram-nos que as entrevistas pararam e tinham findado. Poucos
homens foram entrevistados, apenas alguns indicados previamente. A nós, os curiti-
banenses, não nos oportunizaram entrar naquela sala, salvo os dois Presidentes de
Ramo, que foram entrevistados e se tornaram Bispos. De repente, surgiram no cor-
redor, o Presidente da Área Brasileira, o Presidente da Missão e o “Setenta” comu-
nicando-nos que já tinham escolhido o Presidente da Estaca.
        Disseram que receberam a “inspiração” necessária e que estavam certos dis-
so, pelo “poder do Espírito Santo. Tão certos como a luz do dia,”lembro bem destas
palavras. Eu não fui entrevistado, outros homens também não foram. Ficou certo ar
de “panelinha”, de conchavo e, consequentemente, de “frustração”.

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No dia seguinte, foi chamado o Presidente do Distrito que estava encerrando
a sua gestão para o novo cargo de Presidente da Estaca Lages. O principal vem
agora, ele ao ser chamado, perante todos, quase mil pessoas, num velho teatro alu-
gado para a ocasião, chorava copiosamente. Achei estranho o tamanho do choro.
Parecia que não era de emoção pelo novo cargo. Ele balbuciou algumas palavras no
microfone, elogiando a esposa do Presidente da Missão, que nem falava o portu-
guês. Falou coisas sem nenhum sentido para aquele momento.
        O presidente da Área Brasileira, Elder Dallas Archibald falou “que semanas
atrás” estivera organizando a Estaca Vale do Itajaí, também em Santa Catarina. Ele
e os demais companheiros, o Presidente da Missão e o Setenta que ali se faziam
presentes.
        Após supostamente, terem entrevistados todos os homens do então Distrito
de Itajaí, não acharam nenhum capaz ou apto a ocupar o novo cargo. Segundo ele,
“não sentimos o espírito nos confirmando” de que alguém daqueles homens poderia
ser o novo Presidente da Estaca.
        De acordo com seu relato, parece que encontraram um sujeito que estava
saindo para viajar com a família e que não tinha ido até a capela, onde as entrevis-
tas estavam ocorrendo. Este homem, ao ser chamado às pressas para a entrevista,
ao adentrar a porta da capela fora escolhido prontamente. Segundo o Elder Archi-
bald: “sentimos imediatamente que ali estava diante de nós, o futuro Presidente da
Estaca Vale do Itajaí”.
        No mormonismo, para ser chamado ao cargo de Presidente da Estaca, o su-
jeito precisa ter certo “status”, de preferência, ter alguma estabilidade financeira ou
profissional. Deve ser uma pessoa culta e que tenha pelo menos uma graduação
acadêmica. Não chamam nenhum “Zé Mané” pobre ou iletrado para este cargo. Po-
de ser que chamem para Conselheiro ou Secretário, mas não para ser Presidente de
Estaca.
        Mais tarde, fiquei sabendo que, se chamassem qualquer pessoa que não
atendesse os requisitos citados, os membros poderiam achar que seu líder não seria
um homem abençoado. Que seu líder poderia ser tachado de falido, vivendo em es-
tado financeiramente deplorável e de maneira descontrolada, ou ainda um ignorante.
        Percebi exatamente isso quando chamaram um homem que estava distribu-
indo relógios e fazendo uma pretensa propaganda eleitoral a todos. Mostrando as-
sim, que era um homem mais posicionado na sociedade local.
        O famoso “espírito” mostrou aos três líderes que estavam incumbidos da es-
colha, “o homem certo”. O que o “espírito” não disse a nenhum dos três, que aquele
homem, que estavam chamando para ser o primeiro Presidente da Estaca Lages
estava tendo um caso extraconjugal.
        De acordo com a doutrina d’A Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos
Dias, se os entrevistadores soubessem de tal fato não o chamariam, mas o exco-
mungariam imediatamente da Igreja. Este homem, sendo o líder principal do antigo
Distrito, mantinha um caso extraconjugal. Como o “espírito” não falou nada a respei-
to, a nenhum dos três que estavam escolhendo?

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Prontamente ele aceitou o cargo de Presidente da Estaca, passando seu ato
oculto e despercebido perante quase mil pessoas que estavam presentes. Talvez,
faltou-lhe coragem para enfrentar a situação naquele momento.
        Não demorou muito e tudo foi descoberto, provou-se que o “espírito” estava
enganado e que nunca mostrou nada para o presidente da Área Brasileira, nem para
o Presidente da Missão, nem, tampouco ao Setenta-Autoridade-de-Área que ficaria
incumbido de cuidar da nova Estaca. Mais tarde houve a excomunhão do primeiro
Presidente da Estaca Lages.
        Não é de chamar a atenção até mesmo do mais leigo? O líder maior do mor-
monismo no Brasil não pôde perceber nada de anormal? Se ele não percebeu nada
é porque a inspiração Mórmon é uma fraude.
        Nunca acreditei nessa de “Espírito Santo” orientando os líderes da Igreja
Mórmon. Sempre aprendi que todos os seres humanos são inspirados a realizar al-
go, independentemente se são Mórmons ou não. Se não fosse assim, como explica-
ríamos as grandes descobertas e as invenções? A maioria foi realizada por pessoas
que nem sequer souberam da existência do mormonismo.
        Escrevi isso apenas para refletirmos um pouco. Certamente existem muitas
outras histórias semelhantes a essa.

QUESTÕES IMPORTANTES NÃO RESPONDIDAS!


N     asci em Curitibanos, Estado de Santa Catarina. Converti-me ao mormonismo
      com 25 anos de idade. Ao contrário da maioria dos batismos que acontecem na
Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias, fui eu mesmo que me apresen-
tei num Ramo da Igreja em Belém do Pará. Eu queria conhecer mais sobre a doutri-
na da Igreja e acabei fisgado pelas correntes perigosas dos seus ensinamentos. Re-
cebi um livro para ler, com orientações para perguntar à Deus se esse livro era ver-
dadeiro ou não. Apenas por ler o livro de Mórmon, acreditei naquele momento, que
era correto e procurei o que deveria ser o Reino de Deus.
        Desde o meu batismo, até o meu desligamento da Igreja SUD, que também
aconteceu por minha livre e espontânea vontade, fui o que muitos membros da Igre-
ja chamavam na época de “Crentão”.
        Enquanto estive no meio Mórmon, sempre trabalhei arduamente em minhas
responsabilidades, servindo como Presidente de Quórum, Líder da Obra Missioná-
ria, Presidente da Escola Dominical, Professor em quase todas as classes domini-
cais, Presidente de Ramo e Bispo por oito anos completos. Além de ser também,
membro do Sumo Conselho da Estaca Lages, e Professor do Instituto por sete anos
consecutivos, onde pude ler e estudar todas as chamadas “obras-padrão” da Igreja.
        Acreditei piamente em tudo o que me disseram, desde o início. E olha que eu
já era bem adulto quando me batizei. Todavia, estava tão perplexo com todas aque-
las novidades, que ignorava outras “verdades”, se bem que no fundo do meu cora-
ção, sempre haviam questionamentos.


                                                                                 21
Com o passar dos anos. Dezoito anos, como membro assíduo da Igreja, a lis-
ta de dúvidas foi aumentando. Sou Economista e, felizmente, não fui ingênuo a vida
toda. Algumas destas perguntas sem respostas, acumuladas durante anos, eu pos-
so compartilhar com vocês sem nenhum receio.
       Como fui professor e líder dentro da Igreja Mórmon quase o tempo todo en-
quanto membro, enquanto ensinava, pesquisava, e as dúvidas surgiam.
       Como poderia Néfi e apenas um pequeno grupo de homens construírem um
templo como o de Salomão, quando Salomão levou 70 anos, com mais de 180.000
trabalhadores, para concluir o templo em Jerusalém? De acordo com 2 Néfi capítulo
5, os nefitas completaram seu templo em menos de 20 anos! Além disso, os miné-
rios preciosos usados por Salomão estavam à disposição de Néfi ou não? No versí-
culo 15 diz que eles os usavam em grande abundância, mas no versículo seguinte
(5:16) ele diz que eles não podiam ser encontrados na terra!
       Se o Livro de Mórmon é verdadeiro e Deus é ao menos consistente, por que
então os desobedientes não ficam com a pele escura conforme 2 Néfi 5:21-23? Mais
importante ainda, porque os lamanitas não ficaram brancos e belos depois de aceita-
rem o Evangelho como fizeram em 3 Néfi 2:11-16?
       Jacó 4:1 nos diz que apenas poucas palavras podem ser escritas por causa
da dificuldade de gravar as placas. Por que, então Deus inspirou os profetas nefitas
a serem tão enfadonhos? Há inúmeros exemplos. Muitas frases contêm 200 a 300
palavras. Há 2000 vezes a frase "e aconteceu que". Mas o melhor exemplo está em
4 Néfi 1:6, onde 57 palavras são usadas apenas para dizer que 59 anos se passa-
ram.
       Apóstolo Mórmon James Talmage disse que o livro de Mórmon não continha
nada de absurdo e irracional (Articles of Faith, p. 504). Se isso é verdade, o que di-
zer dos barcos/submarinos dos Jareditas? Éter, capítulo 6 nos diz que um "vento
furioso" impulsionou os barcos para a Terra Prometida, e esta jornada demorou 344
dias. Mesmo se o vento furioso só pudesse empurrar os barcos a 16 km/h, a distân-
cia percorrida seria quase 133 mil quilômetros ou o suficiente para darem mais de
três voltas ao redor do globo! Será que essa afirmação de 344 dias é razoável?
       A "Lei da Progressão Eterna" ensina que os deuses são homens que passa-
ram por uma vida mortal (semelhante à da Terra), obedeceram as "leis do evange-
lho" e já receberam a sua exaltação. Como pode o Espírito Santo ser um Deus sem
um corpo? Como Cristo poderia ter sido um Deus, uma vez que Ele também estava
sem um corpo até 2000 anos atrás? Se Deus, o Pai, uma vez foi um homem, por
que esse fato não é claramente enunciado em D&C? Uma vez que só Deus o Pai
possuía um corpo na criação, por que ele não disse "Façamos o homem à MINHA
imagem" e não "à NOSSA imagem"?
       Como o Livro de Mórmon não ensina que Deus tem um corpo, os Mórmons
normalmente vão ao Velho Testamento para provar que Deus tem um corpo falando
a Moisés "face a face", etc. Mas também ensinam que o Deus do Velho Testamento
é Jesus Cristo antes de sua encarnação. Portanto, todos os versículos usados no
Antigo Testamento, depois de Gênesis 31, para provar que Deus tem um corpo de

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carne e ossos, não podem ser usados, pois Jesus não havia recebido seu corpo até
o final do Antigo Testamento. Qual é a resposta para esse paradoxo teológico?
        Se Jesus Cristo não foi concebido pelo Espírito Santo, mas é o "unigênito lite-
ral" do Pai, como Ele poderia ter nascido de uma virgem como é declarado pelo An-
tigo e Novo Testamento, assim como no Livro de Mórmon (Alma 7:7:10)? Ainda
mais, seria Jesus Cristo filho do Espírito Santo Deus ou do Deus Pai, outro membro
da trindade?
        Se o Presidente da Igreja recebe revelações, por que não houve qualquer
adição ao cânon das Escrituras desde 1847?
        Todo mundo fala sobre o "Anjo Morôni". Porém, se ele foi um grande profeta e
líder dos nefitas, e foi um homem justo e piedoso de Deus, por que ele não alcançou
a divindade, juntamente com Abraão, Isaac e Jacó? Por que ele permaneceu como
anjo? (D&C 132:17-37) Ele não era casado?
        Por que não há uma revelação publicada sobre como preencher uma vaga do
Primeiro Quórum dos Setenta? Isto é especialmente importante, pois tem sido colo-
cado de lado durante todos esses anos (por quê?). E a vaga não é preenchida de
acordo com o padrão estabelecido pela revelação original: D&C 107:95 explica cla-
ramente que os sete presidentes do Primeiro Quórum são os únicos que podem es-
colher os outros 63 membros, e não o Presidente da Igreja.
        Qual é a explicação para o fato de que Oliver Cowdery ter escrito oito cartas
no “Messenger and Advocate”, começando em 1834, que continha mais de 15.000
palavras sobre o seu batismo e o de Joseph, realizados por um anjo, mas este anjo
não se identificara? No entanto, anos mais tarde, tanto Cowdery quanto Smith disse-
ram saber na época (1829) que o anjo era João Batista!
        Por que não há quaisquer referências no Livro de Mandamentos sobre a Pri-
meira Visão, a identidade de Morôni, a restauração do sacerdócio, a identidade de
Pedro, Tiago e João, ou de João Batista?
        Se a Primeira Visão era de conhecimento geral no momento em que aconte-
ceu, e se foi a causa da "grande perseguição" de Joseph (JS 2: 22), porque não há
NENHUMA referência sobre ela antes de 1831? Nada é mencionado em nenhuma
fonte SUD conhecida (diários, cartas, sermões, revelações, ou publicações em ou-
tras igrejas) ou mesmo em fontes "hostis", como jornais gentios, revistas, etc.
        Joseph teve uma “revelação de Jesus Cristo” em D&C 84, em que Jesus dis-
se nos versículos 21 e 22 que nenhum homem pode ver o rosto do Pai e viver a me-
nos que tenha o sacerdócio. Joseph não recebeu qualquer sacerdócio até 1829,
mas ele disse que viu o Pai e o Filho em 1820. Onde está o erro - na seção 84 ou na
história de Joseph sobre a visão?
        D&C 104:1 mostra Jesus dizendo que a Ordem Unida seria uma ordem eter-
na, até que "Eu venha", mas a Ordem falhou e foi dissolvida, e o Senhor ainda não
veio. Por quê?
        O Livro de Mórmon declara que ninguém pode ler "Egípcio Reforma-
do" porque foi "alterado". (Mórmon 9:32-34) No entanto, Joseph relatou a história de
Martin Harris (JS 2:62-64) visitando o Prof. Anthon, que teria dito que a tradução dos

                                                                                    23
caracteres estava "correta". Como o professor saberia se ela estava correta sem
contradizer o que está no próprio Livro de Mórmon? A importância do Urim e Tumim
na tradução do Livro de Mórmon é muito destacada e citada atualmente. Qual é a
explicação para este fato? Os principais envolvidos com o processo de tradução
(Emma Smith, Martin Harris, Oliver Cowdery e David Whitmer) concordam que a
maior parte da tradução foi realizada por Joseph com seu rosto enterrado em seu
chapéu com uma pedra nela e que as placas de ouro geralmente não estavam pre-
sentes? Ainda, o Urim e Tumim que veio com as placas foram retirados de Joseph
após o extravio das 116 páginas. Portanto, ele não teria traduzido o Livro de Mór-
mon com o Urim e Tumim!
       A igreja SUD alega que Pedro, Tiago e João foram a Primeira Presidência
original da Igreja, mas eles foram contados entre os Doze Apóstolos. Hoje temos os
Doze Apóstolos e mais três que formam a Primeira Presidência. Por que há agora
12 apóstolos e mais 3 na Primeira Presidência? Além disso, alguns anos atrás, o
Presidente McKay expandiu a Primeira Presidência, até que teve um total de seis
membros, com a afirmação de que a necessidade era por causa do aumento de tra-
balho e o crescimento da igreja. No entanto, Joseph Fielding Smith retornou o núme-
ro para os Três originais, que permanece até hoje, embora os números de membros
na igreja superam os de antes. Qual é a explicação?
       Os SUDs acreditam que após a vinda de Cristo, pelo menos 4 apóstolos da-
quela época permanecem vivos até hoje. Estes seriam João e os 3 discípulos nefi-
tas, que possuíam o ofício de Apóstolos, como alguns na igreja SUD. Como poderia
haver uma apostasia total, se o ensino atual é que, enquanto um único Élder perma-
necer vivo, ele tem o poder de reorganizar a igreja e todos os seus sistemas estrutu-
rados?
       Não há um único trabalho SUD produzido que não tenha sido alvo de cente-
nas e até milhares de mudanças como adições, exclusões e correções. Muitas des-
tas alterações são de natureza muito maior do que simples correções tipográficas, e
todas foram feitas sem indicações. Mesmo garantindo à Joseph o "direito" de revisar
o suposto mandamento de Deus (mesmo que seja difícil fazer isso quando estamos
falando de casos que envolvem fatos históricos), por que há mentiras associadas à
essas mudanças? Nenhuma das datas foi mudada até o momento em que as reve-
lações foram revisadas, não há uma única posição em D&C, Pérola de Grande Va-
lor, ou no Livro de Mórmon que indique uma revisão, nem é reconhecido abertamen-
te pelos líderes da igreja que tais alterações foram feitas. Alguns líderes religiosos
têm mesmo mentido em público sobre estas alterações. Por quê?
       Se o batismo pelos mortos é uma doutrina cristã “suprimida”, e que data da
época apostólica, por que Paulo usa o pronome "eles" em vez do pronome pessoal
"nós" ou "vós" quando se refere à tal prática? Usando a mesma perspectiva! Se a
apostasia da Igreja Cristã foi responsável por interromper tal prática. E também é
culpada pela remoção de "muitas coisas claras e preciosas" da Bíblia. E Paulo refe-
re-se a um grupo cristão batizando seus mortos, por que então esta referência per-


                                                                                   24
maneceu na Bíblia, especificamente em um capítulo dedicado exclusivamente às
doutrinas para a ressurreição?
        Se ninguém pode receber o Espírito Santo sem a imposição das mãos, por
quem possua "autoridade", como os casos de Cornélio (Atos 10:11 -7), Joseph e
Oliver (JS 2:73), os 12 discípulos nefitas (3 Néfi 9:13), e Adão (Moisés 5:9-10) po-
dem ser explicados? (Especialmente no caso da casa de Cornélio, pois ele ainda
não era batizado).
        Todos os presidentes da igreja SUD não são apoiados como "Profeta, Vidente
e Revelador"? Por que Joseph não sabia que Esaisasis era o nome grego de Isaías
(D&C 76:100)? Por que ele não sabia que Elias é o nome grego de Eliloh (D&C
110:12-13) e não poderia ser o nome de um profeta hebreu, no tempo de Abraão?
        D&C 84:4 diz que a Nova Jerusalém e o templo seriam construídos "nesta
dispensação" para reunir os santos. Eles ainda não foram construídos. Passaram-se
179 anos desde que a profecia foi dada. Mesmo admitindo o conceito longo (e inédi-
to) de 100 anos ser uma geração (4 Néfi 18 e 22), o prazo para conclusão está muito
atrasado. A reunião dos santos em Sião parou e Brigham Young, Orson Pratt, e ou-
tras Autoridades Gerais ensinaram que "esta geração" claramente significava a ge-
ração que estava viva em 1832. Mas todos eles já faleceram. A questão é: como
podemos escapar à conclusão de que Joseph era um falso profeta, como é exigido
pelo teste de um verdadeiro profeta encontrado em Deuteronômio 18:20-22? Ou se-
ria Brigham o falso profeta?
        Como Joseph poderia carregar a placas de ouro tão facilmente, e como as
testemunhas poderiam ter "erguido" as placas sem nenhuma dificuldade (registrado)
quando as placas deveriam pesar muito mais de 100 kg? (As placas teriam aproxi-
madamente, em centímetros, 18 x 20 x 15 e o ouro pesa 546,4 quilos por metro
quadrado – faça as contas!)
        Brigham Young disse: "os únicos homens que se tornaram deuses, até mes-
mo os filhos de Deus, são aqueles que entraram na poligamia" (The Journal of Dis-
courses 11: 269).Como posteriormente a igreja cedeu à pressão do governo e sus-
pendeu a prática da poligamia, como os mórmons podem ter esperança de se torna-
rem deuses?
        Deus rejeitou o avental de folha de figueira que Adão e Eva tinham feito (Gê-
nesis 3:21).Por que o avental de “folha de figo” é utilizado na cerimônia do templo
para lembrar a queda?
        Quando o Metropolitan Museum of Art deu à Igreja os papiros originais em
1967, por que o Presidente da Igreja não assumiu a tarefa de completar a tradução
do Livro de Abraão?
        John Taylor disse que Joseph prometeu fornecer à igreja “mais extratos do Li-
vro de Abraão" (TJS v4:95S), mas sabemos que ele não cumpriu o que prometeu.
Mas o que impede que o Vidente conclua os trabalhos de Joseph?
        Muito se fala sobre o nome da igreja pelos missionários. Eles alegam que não
havia nenhuma igreja na face da terra, chamado "A Igreja de Jesus Cristo", quando
a igreja mórmon foi restaurada em 1830. Qual é a explicação para o fato de que a

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igreja mudou de nome duas vezes nos primeiros oito anos de sua existência? Se-
gundo o Livro de Mórmon (3 Néfi 27: 7-8), era para ela ser chamada pelo nome de
Cristo, e nos seus primeiros quatro anos foi chamada de "Igreja de Cristo". Porém,
em 1834, o seu nome foi mudado para "Igreja dos Santos dos Últimos Dias." Então,
finalmente, em 1838, tornou-se "A Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos
Dias”. Não haveria aqui um grave problema de contradição, pois Jesus fez questão
de instruir os nefitas sobre como a igreja deveria ser nomeada, e deve-se supor que
Cristo teria informado exatamente o mesmo à Joseph, mas apenas em 1838 a Sua
vontade seria cumprida?
       Se a igreja é a restauração da igreja do Novo Testamento, como um menino
de 12 anos pode ser um diácono? (I Timóteo 3:8-12) O argumento de que "os tem-
pos mudaram" não pode ser usado, pois Brigham Young concordou com Paulo que
o chamado de um diácono não era para os meninos. (Journal of Discourses 2:89)
       Enoque tinha 430 anos de idade quando foi transladado (D&C 107:49, Moisés
8:1) ou tinha 365 anos de idade? (Ensinamentos do Profeta Joseph Smith, p. 170,
Gênesis 5:21-23)
       São tantas perguntas sem respostas que fiquei literalmente confuso. De acor-
do com os ensinamentos da igreja, foi negado o sacerdócio à raça negra e todos
aqueles que tivessem "uma única gota de sangue negro" não possuiriam o sacerdó-
cio nesta vida. Infelizmente, as escrituras SUDs ainda dizem que a pele negra é a
marca de uma maldição. Qual é então a justificativa para este mandamento e reve-
lação ter mudado? Deus, por acaso, teria mudado Sua vontade?
       Pararei por aqui, as questões acima estão muito bem referenciadas com es-
crituras da Igreja.
       A maior decepção da minha vida foi ter me batizado numa Igreja fundamenta-
da em mentiras. Não há nada ali que possa ser aproveitado. É uma pena que eu
tenha pagado tanto dinheiro como dízimos e ofertas, caravanas aos templos. Eu era
Oficiante do templo de São Paulo e Porto Alegre. Tem muito, mas muito mais mes-
mo que você não sabe. Nem eu sabia enquanto membro.
       Se alguém puder me convencer de que estou errado, de modo racional, pedi-
rei humildemente desculpas a todos e retornarei para a Igreja.

ENGANANDO AS PESSOAS!


R    ecebi via comentário, um texto que julguei muito interessante, para transformá-
     lo em postagem no blog. A pessoa que escreveu não quis se identificar. Mas o
conteúdo mostra claramente como a Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos
Dias age na manipulação das mentes das pessoas, com relação ao livro de Mórmon.
Preste bem atenção nesse texto extraído do Manual do Livro de Mórmon. Referên-
cia: Livro de Mórmon (Curso de Religião 121-122) Manual do Aluno p.10. A fonte é




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material produzido e publicado por A Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos últimos
Dias.1
        Os vestígios daquela batalha horrível não mais existem (o autor já começa o
texto dando um veredicto). Os ossos há muito se acham sepultados na terra, (Se a
igreja sabe que os ossos estão lá sepultados, por que então não os desenterra?) as
flechas se decompuseram, o couro apodreceu, as espadas, escudos, cimitarras e
armaduras corroeram-se pela ferrugem (Veja que o autor elimina de uma só vez,
tudo o que poderia comprometer o Livro de Mórmon. Não adianta nem ir lá ao Monte
Cumorah. O assunto está encerrado); mas a obra tão aflitiva, laboriosa e carinhosa-
mente concluída por Mórmon e Morôni sobreviveu. Seus anais foram preservados
através dos séculos em placas de metal(reparem que a igreja não usa a palavra ou-
ro, mas metal), foram retiradas por algum tempo de Cumorah por Morôni, e entre-
gues a Joseph Smith (uma correção: não houve uma ocasião em que elas foram
entregues a ele, ele foi ao Monte Cumorah e as pegou numa caixa de pedra, que
pelo jeito estava à flor da terra). Esta obra vive hoje em dia. Você esta prestes a per-
correr um dos mais importantes livros de nossa época (faltou citar pelo menos um
dos outros livros mais importantes. Você leu: “Um dos mais importantes”, pelo jeito a
igreja também acha que outros livros rivalizam com sua obra maior). Na história do
mundo, somente outras escrituras podem se comparar a ele (Nem o autor as enten-
de mais. Ele se refere à história do mundo. Fatos ocorridos em milhares de anos, ou
de nossa época?). “Sua jornada o levará através de milhares de anos de história,
por uma rota trilhada por civilizações, conhecendo a vida de alguns dos piores ho-
mens que já existiram”.
        Pelo jeito Hitler perdeu o posto de maior sanguinário da história. Uma curiosi-
dade: quem será que encontraremos no Livro de Mórmon que poderá ultrapassá-lo
em maldade? Fica aí a pergunta.
        O texto foi feito por encomenda por algum funcionário da igreja. O que me as-
susta é a coragem de afirmar, sem respaldo nenhum, que a batalha que vitimou mi-
lhares (ou milhões) de vidas virou pó ou lama. É uma afronta à inteligência do mais
inexperiente dos leitores. Vejam até aonde o ser humano pode chegar. É nesse tipo
de pesquisador que a Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias se escora
para ocultar as possíveis provas materiais do Livro de Mórmon.
        Vestígios arqueológicos, de civilizações contemporâneas às descritas no Livro
de Mórmon são descobertas aos montes. Só as do Livro de Mórmon é que ninguém
jamais as viu.
        Diferentemente dos “pesquisadores” com salários pagos pela Igreja, no mun-
do da arqueologia é possível sim, encontrar vestígios arqueológicos, tão antigos
quanto às ditas civilizações relatadas no Livro de Mórmon.2


1
  Manual do Livro de Mórmon. Referência: Livro de Mórmon (Curso de Religião 121-122) Manual do
Aluno p.10.
2
  http://apocrifos.vilabol.uol.com.br/arqueologia.html


                                                                                           27
A DIFICULDADE DE ACEITAR A REALIDADE!


N     as postagens passadas, percebi pelos comentários dos membros Mórmons, a
      grande falta de informações atualizadas e evidencias comprobatórias do mor-
monismo para o mormonismo. Claro que estou me referindo às informações direcio-
nadas para aos membros da Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias.
Muitos são os estudos realizados por não membros da Igreja e Ex-Mórmons, em
vários campos da ciência. Esses estudos têm seus resultados disseminados em li-
vros, sites e blogs, tentando provar, através de testes e pesquisas, se o mormonis-
mo tem realmente alguma verdade, como se propõe.
        Entretanto! Para minha surpresa, muitas mentiras e devaneios de pesquisa-
dores, ligados à igreja, ainda são aceitos pela maioria dos membros da Igreja SUD.
Tenho constatado isso, através dos comentários Mórmons aqui no blog. Um dos
exemplos mais surpreendentes foi o caso da pedra “Stella 5”. Isso já foi mais do que
provado, tratar-se de um erro grotesco de pesquisadores da Universidade Mórmon
Brigham Young. Eles tentaram ligar uma pedra com inscrições encontrada em Izapa,
México com o sonho de Lehi. Foi muito bizarro! Outro engano foi o sítio arqueológi-
co, “El Mirador” na Guatemala. É difícil incutir na cabeça dos adeptos do mormonis-
mo que Maias e Nefitas não têm nada em comum. Mas para os membros da igreja
desinformados são o mesmo povo.
        Não posso culpar os membros da Igreja pela falta de informações. Afinal a in-
ternet está disseminando continuadamente sobre o mormonismo no mundo todo.
Culpo aos mantenedores da doutrina, seus líderes, membros dos quóruns dos se-
tentas, apóstolos e a presidência da Igreja, por não abrir uma possibilidade, para os
membros SUDs pesquisarem e lerem o vasto material que os críticos escrevem, pu-
blicam ou falam sobre o mormonismo. Eles não crêem que a doutrina Mórmon é
verdadeira? Do que têm medo então? De perder as ovelhinhas? Se temerem por
isso, não se garantem. Então, algo não está certo. É a doutrina que não está certa!
        Lembro nitidamente! Há alguns anos atrás, eu estava lendo um livro de Erich
Von Däniken. O nome do livro era “O Grande Enigma”. Numa certa altura, o texto
tratava de uma correlação entre uma construção encontrada na Bolívia e o suposto
templo construído por Néfi, descrito no Livro de Mórmon. Evidentemente que o autor
precisou mostrar para seus leitores, um pouco sobre Joseph Smith Jr. Pois bem! Eu
lembro que fui emprestar esse livro para uma mulher, membro da igreja SUD. Ela
deu uma folheada no livro e me devolveu o livro subitamente. Perguntei-lhe a razão.
Ela disse, não posso ler nada que fale mal de Joseph Smith.
        Baseado nessas premissas! Só posso afirmar que, os líderes da Igreja, não
podem provar a veracidade de sua doutrina. Se pudessem deixariam os membros
livres para olharem e pesquisarem, inclusive o material crítico da doutrina Mórmon.
Se quisessem ou pudessem provar que a Igreja é mesmo verdadeira, deveriam fo-
mentar no meio dos membros o estudo e a investigação científica, dos fatos relacio-
nados ao mormonismo. Quer esses fatos fossem produzidos por fontes ligadas à


                                                                                  28
Igreja ou não. Se não fazem isso, concluo que querem manter os membros, mais
amarrados possíveis dentro dos laços da ignorância da doutrina Mórmon.
       A impressão que tenho é que, quanto mais os membros da igreja SUD fica-
rem dentro do “cercado” imposto pela doutrinação dos Santos dos Últimos Dias,
mais estarão à mercê dos desejos alienistas da liderança americana. Isso para mim
é evidente! Quando leio qualquer comentário feito por membros ativos da Igreja
SUD, acabo percebendo que não assimilam o óbvio. Não posso deixar de descartar
o hipnotismo coletivo. A auto-sugestão. Está tão óbvio o que escrevo contra a vera-
cidade do Livro de Mórmon.
       Aparentemente, não consigo persuadir os membros SUDs, creio que só apa-
rentemente. Eu creio que em algum lugar, alguns deles lerão de forma curiosa, os
escritos deste blog. Estes avaliarão e “pesarão em suas balanças cognitivas” as in-
formações. Tomando o partido mais racional. Para mim, os que saírem da igreja
através de uma avaliação racional, se desvencilharão das amarras impostas pela
doutrinação dos Santos dos Últimos Dias.
       Outro exemplo de ignorância persuasiva dos membros SUDs diz respeito ao
crescimento da Igreja Mórmon. É fato que o crescimento via batismos é praticamen-
te nulo pelos últimos 10 anos. Ou seja, não houve crescimento de membros. Entre-
tanto, para a maioria dos membros, que comentam no blog, isso é uma mentira ab-
surda. As capelas estão cheias, as Alas estão dividindo e “tudo vai muito bem em
Sião”.
       Espero que os membros da Igreja possam ser mais liberais e mais indepen-
dentes, desvinculando-se dos ensinamentos alienatários de seus líderes. Que pos-
sam exercer definitivamente o tão pregado livre-arbítrio. Caso contrário, livre-arbítrio
é apenas uma palavra composta para o mormonismo, não tendo significado algum
na prática.

NÃO HÁ PROVAS DO LIVRO DE MÓRMON!


A    lguns membros da Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias, já come-
     çam a admitir que não há geografia do Livro de Mórmon. Definitivamente! Nunca
foram encontradas evidências, em nenhum lugar, nas Américas, que possam com-
provar a existência de cidades, escritos em caracteres denominados “egípcio refor-
mado”, em placas de ouro ou outro metal, nem tampouco foram encontradas, moe-
das ou resquícios de metais fundidos, que datasse da era pré-colombiana.
       Como se os milhões Ex-Mórmons já não soubessem disso. Não há tal coisa
como a geografia do Livro de Mórmon. Bem ao contrário da geografia da bíblia.
Qualquer pessoa pode ir para o Oriente médio e encontrar Jerusalém, Belém e Jeri-
có. Mas ninguém consegue encontrar uma única cidade descrita no livro de Mórmon.
Nem há mapas que possam levar-nos até suas ruínas.
       O que me chama a atenção é o fato de que a liderança da Igreja de Jesus
Cristo dos Santos dos Últimos Dias, especificamente os membros dos Quoruns dos
Setenta, Doze Apóstolos e a própria Presidência, em época alguma, desde a funda-

                                                                                     29
ção da Igreja por Joseph Smith Jr., puderam fornecer detalhes que levassem qual-
quer pessoa à confirmação da existência dessas cidades ou mapas.
       Mas o mais importante agora é que muitos membros da Igreja Mórmon estão
admitindo a impossibilidade de provas, da geografia do livro de Mórmon. Eu mesmo,
se não tivesse saído do mormonismo, com certeza já estaria afirmando para todos
que não há provas.
       Onde isso pode levar os membros da Igreja? Todos os sucessores de Joseph
Smith Jr. afirmaram que o Livro de Mórmon é uma espécie de “pedra de fundamen-
to” para o mormonismo. Se esse livro é verdadeiro, então, segundo esses mesmos
homens, a doutrina é verdadeira. Mas se o livro não for verdadeiro, então, conse-
quentemente o oposto é verdadeiro?
       Em pleno século XXI, onde os meios de comunicação difundem o conheci-
mento em “nano minutos”, não dá simplesmente, para aceitar nada, que não tenha
comprovação científica.
       O interessante é que a liderança da Igreja SUD quer que o mundo aceite o li-
vro de Mórmon como verdadeiro, através de sentimentos como, “calorzinho ou dor-
zinha do peito, sensações de bem-estar ou calma”. Mas não admite a existência de
uma única prova comprobatória do livro. Os constantes pronunciamentos, nos prin-
cipais meios de comunicação, de membros da liderança nos últimos tempos, deixam
bem evidentes essa idéia. O Apóstolo Mórmon, M. Russel Ballard disse que não há
provas científicas de que o livro de Mórmon seja verdadeiro. Gordon B. Hinckley, o
antecessor de Thomas S. Monson disse, que os estudos científicos feitos por reno-
mados geneticistas, com os descendentes de índios americanos, comprovando que
99,6% são as chances destes serem descendentes de povos orientais, e os outros
0,4% são, as chances de serem descendentes de europeus com uma vaga chance
de mistura com povos africanos, que são “especulações”. Isso mesmo, um jornalista
alemão fez a pergunta numa coletiva, na ocasião dos jogos olímpicos de inverno em
Salt Lake City. O profeta Mórmon não sabia o que responder. Então disse que “são
especulações”.
       Se a própria liderança da Igreja não tem comprovação cientifica da geografia
ou qualquer outra comprovação do livro de Mórmon, como querem que as pessoas
comprem esse produto? É a mesma coisa que vender sabão que não lava nada.
Pensem nisso ao receber os missionários em suas casas.


O SEGREDO DE SUCESSO DA MORMON INC.


S   ucesso no mormonismo é uma palavra confusa! É uma palavra medida por nú-
    meros e estatísticas. De acordo com a Igreja SUD, em 1920, os números indica-
vam cerca de ½ milhão de Mórmons na face deste planeta. No ano 2000, o número
subiu para mais de 10 milhões. Isso representa um aumento de 2000% em 80 anos.
Isso foi sem dúvida, um sucesso para o mormonismo.
       O sociólogo americano em religião, Rodney Stark previu em 1998, afirmando
para os Santos dos Últimos Dias (SUD), que a igreja aumentaria para 265 milhões
                                                                                30
de membros até o ano 2080. Ou seja, de acordo com essa previsão, ela será a única
grande religião mundial que surgiu, desde o aparecimento do Islã, no século
VII. Caso se concretize, essa previsão será, sem dúvida, um sucesso enorme para o
mormonismo.
       Mas agora vejamos outro ângulo dos dados de crescimento da Igreja de Je-
sus Cristo dos Santos dos Últimos Dias. Albert Einstein falou certa vez, que o resul-
tado de sua genialidade foi devido ao emprego de seu trabalho, em percentuais que
variaram de 1% até 99%. Se ele teve razão nisso, seria errado falar, que o sucesso
de uma “verdade” seria resultado de 1% a 99% de seu marketing? Afinal de contas,
o negócio de uma religião é a comunicação em primeiro lugar. Então, se alguns gru-
pos religiosos estão fazendo a coisa certa e obtêm sucesso, será que os outros gru-
pos devem estar fazendo algo errado?
       O estudo de caso da Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias é
único. Não tanto porque ele seja um fenômeno, mas porque é bem divulgado, por
mais que alguns dados permaneçam ocultos. É possível traçar ou delinear alguns
resultados ou conclusões.
       Existem outros grupos religiosos que saíram da linha principal do cristianismo,
aproximadamente no mesmo período dos Mórmons e decolaram além. Agora estão
maiores que o mormonismo (Adventistas do Sétimo Dia, com cerca de 20 milhões de
membros) ou mais rápidos (Testemunhas de Jeová com taxa de crescimento de
6% a.a.). É incerto expor aqui, se qualquer atributo de “força”, resulta em “sucesso”
para os grupos religiosos. A lógica diz que geralmente o sucesso, se resume numa
boa gestão. Esses dois exemplos, Adventistas e Testemunhas de Jeová, aparente-
mente cresceram, devido à concentração e a empregabilidade de forças, na doutrina
peculiar de cada uma das entidades.
       Diferentemente de muitas denominações religiosas, a igreja SUD é adminis-
trada como uma corporação de empresas. Analogicamente, usaremos outra empre-
sa, a Coca-Cola. Ambas as empresas se originaram na América, por americanos.
Tornaram-se multinacionais sediadas nos Estados Unidos. A Coca-Cola tem sua
“receita secreta”. Ela nos dá a bebida. A igreja SUD tem suas “placas de ouro secre-
tas”. Estas nos dão o livro de Mórmon. Ambas as corporações são comandadas por
um CEO (Chefe executivo) e seus assistentes. O Profeta Mórmon é assistido por
assistentes conselheiros. Ambos são usuários pesados da mídia. A Coca-Cola faz
uso de outdoors gigantes e seus anúncios estão em estádios gigantescos de Fute-
bol. A igreja SUD conta com seus missionários, que fazem suas “vendas diretas” de
porta em porta e ainda faz alguns patrocínios Olímpicos.
       Ambas as corporações são destaques em seus respectivos merca-
dos. A Coca-Cola é um nome forte no mercado de ações, na Dow Jones. A igreja
SUD é um nome forte no noroeste dos Estados Unidos. A Coca-Cola, por vezes,
sofre com sua reputação. Isto é péssimo para o nome de uma grande empresa. A
Igreja SUD também, a mesma é considerada como a 7ª maior denominação religio-
sa nos Estados Unidos, mas é superada pelos católicos que estão em
1 º lugar. A Coca-Cola imprime seus dados financeiros anuais para atrair seus inves-

                                                                                   31
tidores. A igreja SUD anuncia anualmente, a demografia social de Utah. As menores
taxas de condução ao aborto, embriaguês e divórcio do país. Esta é a mensagem
Mórmon! "Se você tiver fé (e dinheiro), invista em nós - Somos avessos ao erro, so-
mos moralmente conservadores e estamos certos”.
        É tão óbvio o exemplo corporativo da Igreja SUD, que a revista “Time”, numa
reportagem de capa do ano de 1997 a apelidaram de "Mórmon Inc." - chamando a
atenção para um pequeno império de mídia conhecidos, finanças e imóveis.
        Os líderes Mórmons e leigos geralmente usam seus mesmos ternos escuros
na igreja. Os encontros na Igreja SUD são realizados em Capelas e Templos. Em
salas distintas, cheias de formalidades, tais como reuniões, entrevistas e quó-
runs. Os resultados de batismos, recebimento de dízimos e ofertas são auditados
regularmente.
        Os missionários também relatam seus resultados para os Líderes Distri-
tais, que se reportam aos Líderes da Zona, que se reportam ao Presidente da Mis-
são.
        O uso de uma filosofia corporativa em assuntos religiosos, às vezes deixa os
membros mais críticos sob um sentimento de pressão e nervosismo. Principalmente
quando o crescimento da sua igreja fica estacionado ou estagnado, como nos últi-
mos 10 anos na igreja SUD. Esses membros dizem que o sistema corporativo é a
“raiz do mal”.
        Olhando por outro ângulo, as técnicas corporativas podem também ser uma
boa oportunidade administrativa. Como uma empresa poderia controlar cerca de 14
milhões de membros em 28600 alas e ramos, que falam 175 línguas em 150 paí-
ses? A mesma curva de faturamento de uma grande empresa multinacional também
mede o desempenho dos membros de uma igreja no mundo todo.
        Muitos críticos religiosos apontam os ensinamentos bíblicos. Alertam que a
igreja não deve atuar como um mercado composta por mercadores gananciosos.
Nesse mesmo aspecto, a bíblia não proíbe a igreja de cooperar com esses mercado-
res.
        No caso da Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos dias, cerca de
140.000 membros trabalham de forma voluntária em tempo parcial ou integral.
Abrem mão de salários que chegariam perto de 700 milhões de dólares mensais.
        Para gerenciar todo esse sistema complexo, misturando empresas com finali-
dade de lucro e religião, há a necessidade de gerenciamento por líderes bem instru-
ídos em disciplinas espirituais e seculares.
        A esmagadora maioria, dos que estão em escalões superiores, da hierarquia
SUD são profissionais altamente qualificados. Entre a Primeira presidência e o quo-
rum dos 12 apóstolos há pelo menos, 4 MBAs, 2 Juristas e 13 Doutorados: incluindo
um engenheiro mecânico, um cirurgião, um físico nuclear, um ex-prefeito e um ex-
juiz da Suprema Corte de Utah.
        O próprio Thomas S. Monson, o atual “profeta vivo”fez sua graduação
na Universidade de Utah. Mais tarde, ele recebeu seu MBA pela Universidade de
Brigham Young. Ele também possui bacharelado de Juiz da Universidade de Utah e

                                                                                 32
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  • 1. 0A
  • 2. EBOOK – SOBRE O MORMONISMO AUTOR: ANTONIO CARLOS POPINHAKI 1
  • 3. A RELIGIÃO É O ÓPIO DO POVO! Karl Marx 2
  • 4. QUEM SOU EU! Meu nome é Antonio Carlos Popinhaki. Fui membro da Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias por 18 anos. Destes, 8 anos fui Bispo da Ala Curitibanos, Estaca Lages. Sempre atuei de forma ativa na Igreja como professor do Instituto por 7 anos consecutivos, professor de várias classes da Escola Dominical, Presidente dos Rapazes do antigo Distrito de Belém do Pará, Presidente de Quórum de Élde- res, Líder da Missão da Ala, Líder do Grupo de Sumo Sacerdotes e membro do Su- mo Conselho da Estaca Lages. Apesar de todos estes cargos na Igreja, um certo dia, após muita meditação, me convenci de que desperdicei uma parte importante de minha vida numa causa que não tem outro objetivo, a não ser o aumento e a valori- zação de ativos das empresas que formam o conglomerado de entidades econômi- cas ligadas à Igreja. Além do tempo, perdi muito dinheiro em dízimos e ofertas. Sem contar das viagens intermináveis para São Paulo, Porto Alegre, Florianópolis, Lages e Curitiba. Como em qualquer organização, percebi que na Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias também existe pessoas que tiram proveito pessoal da organização. São os Presidentes de Missão, os Setentas, os Apóstolos e o Presi- dente da Igreja. Estas pessoas vivem numa mordomia que é de dar inveja a qual- quer pessoa. Viajam por vários países, hospedam-se nos melhores hotéis e desfru- tam do melhor. Tudo pago pela Igreja através de seus "Fundos". Conheço um casal que emenda uma "missão" atrás da outra. Viajam pelo mundo. De três em três anos, mudam de "missão" e de país. Tudo por conta da Igreja. Quando eu era bispo, fui muito bem orientado sobre o uso de forma controlada dos fundos da Igreja, inclusive para ajudar os necessitados. Tinha restrições para algum humilde membro, caso ele viesse pedir na porta do Bispo. Para os pobres nada, para os lideres tudo. Esta não é a obra de Deus. Quero deixar bem claro uma coisa aos membros da Igreja: EU NUNCA FUI EXCOMUNGADO DO MORMONISMO! Saí por conta própria, através de uma Ação Administrativa a meu pedido. Por isso resolvi fazer este blog e posteri- ormente, este E-BOOK para denunciar o que tenho aprendido SOBRE O MORMO- NISMO. 3
  • 5. SUMÁRIO QUEM SOU EU! ........................................................................................................... 3 SUMÁRIO ..................................................................................................................... 4 MEU CONTATO COM O MORMONISMO .................................................................. 11 LEMBRANÇAS DE UM TEMPO RUIM! ...................................................................... 15 O SACERDÓCIO EM AÇÃO!...................................................................................... 16 A INSPIRAÇÃO DIVINA NA FORMAÇÃO DE UMA ESTACA! ................................... 18 QUESTÕES IMPORTANTES NÃO RESPONDIDAS! ................................................. 21 ENGANANDO AS PESSOAS! .................................................................................... 26 A DIFICULDADE DE ACEITAR A REALIDADE! ......................................................... 28 NÃO HÁ PROVAS DO LIVRO DE MÓRMON! ............................................................ 29 O SEGREDO DE SUCESSO DA MORMON INC. ...................................................... 30 A EXPLORAÇÃO FINANCEIRA DO TEMPLO MÓRMON! ......................................... 33 AS LEIS ENSINADAS NOS TEMPLOS MORMONS! ................................................. 35 O CENTRO DE CONFERÊNCIAS! ............................................................................. 37 O SUPOSTO CRESCIMENTO DA IGREJA SUD ....................................................... 38 A CARIDADE NUNCA FALHA? .................................................................................. 41 A CONCORRÊNCIA PELOS NÚMEROS BATISMAIS NA SEITA MÓRMON. ............ 43 A EDUCAÇÃO FORMAL DE JOSEPH SMITH JR. ..................................................... 44 A FRATERNIDADE DOS GUARDIÕES DAS SANTAS VAGINAS! ............................. 45 A HISTÓRIA DE OUTRO EX-BISPO MORMON! ........................................................ 47 A LINGUAGEM E A GRAMÁTICA DO LIVRO DE MÓRMON! .................................... 48 A NOVA JERUSALEM DE JOSEPH SMITH JR.! ........................................................ 51 ABSURDOS DA OBRA MISSIONÁRIA!...................................................................... 52 ACHO QUE OS MEMBROS NÃO ESTÃO ENTENDENDO. ....................................... 54 AJUDA AOS NECESSITADOS? ................................................................................. 56 ALGUNS EX-MÓRMONS CONTINUAM CRISTÃOS CONVICTOS! ........................... 57 ALTERAÇÕES DESESPERADAS NO TRABALHO DE RETENÇÃO! ........................ 59 ALUNOS MORMONS SÃO PRIVILEGIADOS? .......................................................... 61 AMOR À PARTE! ........................................................................................................ 61 APOLÍTICOS? ............................................................................................................ 62 APOLOGIA MÓRMON? A QUEM QUEREM CONVENCER? ..................................... 64 AS FOFOCAS NA IGREJA DE CRISTO! .................................................................... 65 4
  • 6. AS MOEDAS DO LIVRO DE MORMON ..................................................................... 67 AS SINAGOGAS NEFITAS!........................................................................................ 69 AS TRÊS TESTEMUNHAS E AS OITO TESTEMUNHAS! ......................................... 70 BATISMOS RÍDICULOS! ............................................................................................ 71 A BUSCA CIENTÍFICA DOS VESTÍGIOS NEFITAS ................................................... 73 A geografia ...................................................................................................................................... 74 O que tradicionalmente foi ensinado pela igreja? ..................................................................... 75 O que os membros da igreja estão discutindo? ........................................................................ 76 CAMPANHA: I'M A MORMON .................................................................................... 77 CARIDADE? EU FAÇO, MAS QUERO SAIR NA TV! ................................................. 78 CEGUEIRA ESPIRITUAL! .......................................................................................... 81 COMO O MORMONISMO SOBREVIVEU ATÉ OS NOSSOS DIAS! .......................... 83 COMO PODEMOS SABER SE O LIVRO DE MÓRMON É VERDADEIRO?............... 84 CONFLITOS DECISÓRIOS! ....................................................................................... 86 CONSTRUÇÃO E MANUTENÇÃO DE CAPELAS MORMONS NO BRASIL! ............. 88 PROBLEMAS COM A CONSTRUÇÃO E A MANUTENÇAO NO BRASIL? ................ 89 CONTESTANDO... ..................................................................................................... 92 CONVENIÊNCIAS SOCIAIS! ...................................................................................... 93 CORRESPONDÊNCIA RECEBIDA! ........................................................................... 94 DEMOCRACIA OU AUTOCRACIA? ........................................................................... 95 DEPOIMENTO E TESTEMUNHO!.............................................................................. 97 DEPOIMENTO!........................................................................................................... 99 DIZIMOS X AJUDA AOS NECESSITADOS! ............................................................. 102 DOZE PASSOS PARA A RECUPERAÇÃO DO MORMONISMO! ............................ 103 DUAS CATEGORIAS DE MÓRMONS CONVICTOS! ............................................... 105 E-MAIL DE UM MEMBRO SUD! ............................................................................... 107 E-MAIL RECEBIDO! ................................................................................................. 109 ESCRITOS HISTÓRICOS ANTIGOS........................................................................ 111 ESPOSAS ADOLESCENTES DE JOSEPH SMITH JR.! ........................................... 113 ESSE VEIO DE SANTA CATARINA! ........................................................................ 114 A EVANGELIZAÇÃO DE CRIANÇAS! ...................................................................... 116 EXEMPLOS DE VIRTUDES! .................................................................................... 117 EX-MORMONS NÃO SÃO ANTIMORMONS! ........................................................... 119 EXPLICAÇÕES ADICIONAIS! .................................................................................. 121 HÁ OU NÃO O QUE FAZERMOS DEPOIS DESSA VIDA? ...................................... 122 5
  • 7. HÁ UMA MANEIRA DE IDENTIFICAR O ESPÍRITO SANTO? ................................. 123 HISTÓRIAS DE MULHERES MÓRMONS! ............................................................... 125 ISSO ACONTECEU NA MISSÃO RIO DE JANEIRO! ............................................... 126 JOSEPH SMITH AGIA ASSIM! ................................................................................. 128 JOSEPH SMITH E A MAÇONARIA! ......................................................................... 132 JOSEPH SMITH ERA QUALIFICADO PARA LIDERAR O POVO DE DEUS? .......... 134 LIDERANÇA AUTORITÁRIA! ................................................................................... 135 LIDERANÇA AUTORITÁRIA – PARTE 2! ................................................................. 137 LÍNGUA ERRADA NO LIVRO DE MÓRMON! .......................................................... 138 LIVRO DE MÓRMON! NUNCA MAIS LEREI. ........................................................... 140 MAIS DE 10% DE DÍZIMO!....................................................................................... 143 MAIS UM ERRO NO LIVRO DE MÓRMON! ............................................................. 145 MAIS UM QUE ABANDONOU O MORMONISMO! ................................................... 146 MAIS UMA HISTÓRIA DE EX-BISPO! ...................................................................... 148 MAIS UMA PESSOA SENSATA! .............................................................................. 149 MENINOS MISSIONÁRIOS! ..................................................................................... 151 MENTIRAS SOBRE O CRESCIMENTO! .................................................................. 153 MINHA EXPERIENCIA COM UM APÓSTOLO MÓRMON! ....................................... 154 MISSIONÁRIO ABANDONA O MORMONISMO NA MISSÃO! ................................. 156 MISSIONÁRIOS RETORNADOS E O CASAMENTO! .............................................. 159 MORMON THOUGHT, AMAI.JC?............................................................................. 161 MORMONISMO - RAZÕES PARA O DESCRÉDITO ................................................ 163 MÓRMONS! ONDE ESTÁ O LIVRE-ARBÍTRIO? ..................................................... 164 MORTE E VIDA! ....................................................................................................... 166 NÃO VOLTAREI PARA O MORMONISMO! ............................................................. 169 O ALMOÇO AOS MISSIONÁRIOS! .......................................................................... 170 O ATUAL PROFETA MORMON! .............................................................................. 172 O CONSELHO DE AMOR! ....................................................................................... 174 O CRESCIMENTO DA IGREJA MORMON! ............................................................. 176 O DECLÍNIO SISTÊMICO!........................................................................................ 179 O DESAFIO CONTINUA... ........................................................................................ 181 O DEUS DO VELHO TESTAMENTO! ...................................................................... 182 O DIA DA DEFESA! .................................................................................................. 184 O DINHEIRO E A RELIGIÃO .................................................................................... 185 O EGIPCIO REFORMADO! ...................................................................................... 187 6
  • 8. O FIM DE JOSEPH SMITH JR.! ............................................................................... 189 O LEGADO DE BRIGHAM YOUNG .......................................................................... 191 O LIVRO DE MÓRMON E A CAÇA AOS ELEFANTES – ANACRONISMOS ........... 194 O LIVRO DE MÓRMON E A PLENITUDE DO EVANGELHO! .................................. 196 LIVRO DE MÓRMON! ONDE ESTÁ O RIO QUE DESÁGUA NO MAR VERMELHO?198 O PRECONCEITO CONTINUA! ............................................................................... 200 O QUE APRENDE UM PROFESSOR SUD? ............................................................ 201 O QUE FAZER DEPOIS DO MORMONISMO? ........................................................ 202 O RELATO DE JANE ELIZABETH MANNING JAMES ............................................. 204 O TROPEÇO DOS LIDERES MORMONS! ............................................................... 207 O USO DA PALAVRA “MÓRMON”! .......................................................................... 208 ONDE ESTÃO AS RESPOSTAS? ............................................................................ 210 OS GARMENTS MÓRMONS! .................................................................................. 211 OS LÍDERES LOCAIS DA IGREJA MORMON NO BRASIL! .................................... 213 OS LÍDERES MÓRMONS NÃO PEDEM DESCULPAS! ........................................... 216 OS MÓRMONS NÃO OBEDECEM A SEUS PRÓPRIOS LÍDERES! ........................ 217 OS MORMONS SERÃO CORRIGIDOS POR DEUS? .............................................. 218 OS NUMEROS! ........................................................................................................ 220 OUTRO EX BISPO RELATA: O COMEÇO DO FIM NO MORMONISMO ................. 222 PAGUE PRIMEIRO PARA ENTRAR NO TEMPLO! .................................................. 224 PEQUENA AMOSTRA DO REINO DE DEUS!.......................................................... 226 PEQUENO ESCLARECIMENTO AOS MORMONS DE PLANTÃO! ......................... 228 POLÊMICAS DO LIVRO DE MÓRMON!................................................................... 229 PARA PENSAR... PORQUE OS LIDERES QUE RECEBEM ALTOS SALARIOS NUNCA LIMPAM AS CAPELAS? ........................................................................................... 230 POR QUE SAÍ DO MORMONISMO? ........................................................................ 232 POR QUE VOCÊ NOS ATACA? ............................................................................... 233 POUCAS MUDANÇAS NO LIVRO DE MÓRMON? .................................................. 235 PRECISAMOS DE RELIGIÃO? ................................................................................ 236 PROFETAS MÓRMONS AFIRMAM QUE A LUA É HABITADA!............................... 238 PROGRAMA “MÃOS QUE AJUDAM” DA IGREJA MÓRMON: SUPÉRFLUO E FÚTIL?242 PROVAS DO LIVRO DE MORMON NO MÉXICO? .................................................. 244 QUE CONSELHO DISCIPLINAR CURIOSO! ........................................................... 246 QUEM CONVENCE? A RAZÃO OU A FÉ? .............................................................. 248 QUEM É ESSE SUJEITO? ....................................................................................... 249 7
  • 9. QUER SABER A VERDADE SOBRE O MORMONISMO? NÃO PERGUNTE A UM MÓRMON! ................................................................................................................ 251 QUESTIONAMENTOS DE UM PORTUGUÊS! ......................................................... 252 QUESTIONAMENTOS.... ......................................................................................... 254 QUESTÕES IMPORTANTES SOBRE A REVELAÇÃO MÓRMON! .......................... 255 Questões com respostas diferentes .......................................................................................... 256 RAZÃO X CEGUEIRA! ............................................................................................. 257 RELIGIÃO ATROFIA O CÉREBRO, REVELA ESTUDO DA UNIVERSIDADE DUKE!259 RELIGIÃO E RACISMO! ........................................................................................... 260 REVELAÇÃO! QUE SENSAÇÃO É ESSA? .............................................................. 262 REVISÃO DA DOUTRINA! ....................................................................................... 263 SARAH MARINDA BATES PRATT ........................................................................... 265 Início de sua vida e de seu casamento..................................................................................... 265 Crianças e migrações .................................................................................................................. 265 A proposta de casamento plural de Joseph Smith.................................................................. 266 SER MÓRMON NÃO É SER FELIZ! ......................................................................... 267 SERIA MAHONRI MORIANCUMER O DESCOBRIDOR DA AMÉRICA? ................. 268 SOBRE O “THE JOURNAL OF DISCOURSES” ....................................................... 271 SOBRE OS DÍZIMOS! .............................................................................................. 273 TEMPLOS DÃO PREJUÍZOS? ................................................................................. 274 TENTATIVA DE CRESCIMENTO BASEADO EM EXPORTAÇÕES! ........................ 276 TESTEMUNHO DE UM AMIGO QUE MOROU NO PARAGUAI! .............................. 277 TESTEMUNHO POR TESTEMUNHO! ..................................................................... 278 TRABALHO ÁRDUO NA DIVULGAÇÃO DAS POSTAGENS ................................... 280 TRANSPONDO A LINHA DA RAZÃO! ...................................................................... 281 TROCA DE ELDERES POR SISTERES!.................................................................. 283 TUDO POR CAUSA DO MORMONISMO... .............................................................. 285 UM CASO DE ABUSO SEXUAL ABAFADO! ............................................................ 286 UM DOMINGO DE FRIO! ......................................................................................... 287 UMA CANOA FURADA NO MEIO DO OCEANO!..................................................... 289 UMA COMUM HISTÓRIA DE AMOR MÓRMON! ..................................................... 290 USEMOS A RACIONALIDADE! ................................................................................ 292 VESTINDO MORTOS! .............................................................................................. 294 COMENTÁRIOS DE EX-MÓRMONS! ...................................................................... 295 HISTORIADOR ABANDONA O MORMONISMO! ..................................................... 296 8
  • 10. O MORMONISMO E AS LOTERIAS, JOGOS, APOSTAS E SIMILARES! ................ 298 ENSINAMENTOS DIFERENTES DENTRO DA MESMA IGREJA ............................ 300 Poligamia ....................................................................................................................................... 300 Racismo ......................................................................................................................................... 301 CHÁ GELADO! ......................................................................................................... 302 COMBATER O CULTO DO CONTROLE MENTAL .................................................. 303 UMA HISTÓRIA INCRÍVEL!...................................................................................... 304 ENSINAMENTOS DO MORMONISMO! ................................................................... 306 PELA FÉ SOMOS ROUBADOS!............................................................................... 308 DEFENSORES DO MORMONISMO! ....................................................................... 310 HOMENS PARA O SACERDÓCIO! .......................................................................... 311 FRUTOS DO BLOG! ................................................................................................. 313 MAIS DE 10% DE DÍZIMO!....................................................................................... 317 MENINOS MISSIONÁRIOS! ..................................................................................... 318 O MORMONISMO DE ALGUNS ANOS ATRÁS! ...................................................... 320 ENSINO FAMILIAR NA EUROPA! ............................................................................ 321 O MORMONISMO DE MITT ..................................................................................... 323 ENQUANTO O MUNDO CRESCE EM CONHECIMENTO, OS MÓRMONS PADECEM EM IGNORÂNCIA! .......................................................................................................... 324 JOSEPH SMITH COMO UM DEUS MÓRMON! ........................................................ 326 UMA IGREJA 100% DE ORIGEM HUMANA ............................................................ 327 O PROFETA QUE NÃO FOI PARA A MISSÃO! ....................................................... 334 MINHAS ATUAIS CONVICÇÕES ............................................................................. 335 CONVICÇÕES!......................................................................................................... 338 REPORTAGEM DO JORNAL “O GLOBO” - BRASIL SÓ PERDE PARA EUA E MÉXICO EM NÚMERO DE MÓRMONS ........................................................................................ 339 SOBRE A MATÉRIA DE O GLOBO CITANDO O MORMONISMO ........................... 343 EX-MÓRMON DE VARGINHA/MINAS GERAIS ....................................................... 345 SER MÓRMON É SER FELIZ? ................................................................................ 347 NÃO CANTO MAIS HINOS SOBRE JOSEPH SMITH! ............................................. 348 DENNIS E RAUNI HIGLEY ....................................................................................... 350 A OBRA MISSIONÁRIA EM CURITIBANOS............................................................. 355 VISITA INESPERADA! ............................................................................................. 356 O SUPOSTO CRESCIMENTO DA IGREJA SUD ..................................................... 358 EXPERIENCIAS MISSIONÁRIAS ............................................................................. 361 MINHA FRUSTANTE EXPERIÊNCIA COMO MISSIONÁRIO MÓRMON! ................ 365 9
  • 11. O DÍZIMO É CRISTÃO? ........................................................................................... 370 CUSPINDO E PISANDO NO SAGRADO?................................................................ 371 AMOR E RELIGIÃO! ................................................................................................. 372 NATIONAL GEOGRAFIC SOCIETY NEGA UTILIZAÇÃO DO LIVRO DE MÓRMON!374 MÓRMONS SAEM DA IGREJA E SE MANIFESTAM EM MASSA ........................... 375 Temos que ser cuidadosos ......................................................................................................... 376 RACISMO ANOS 80! ................................................................................................ 377 AS 116 PÁGINAS PERDIDAS DO LIVRO DE MÓRMON ......................................... 378 Argumentos críticos ..................................................................................................................... 380 PEDIDO DE AJUDA SOBRE CARTA DE RESIGNAÇÃO ......................................... 381 CHRIS BEERS – UMA TRÁGICA HISTÓRIA DE VIDA ............................................ 384 CARACTERÍSTICAS AGRESSIVAS! ....................................................................... 388 O NEGÓCIO DA IGREJA NÃO É A IGREJA! ........................................................... 389 FALTA DE MORMONS NO BRASIL ......................................................................... 391 DÍZIMOS................................................................................................................... 392 UMA VERDADEIRA (BAGUNÇA) DE IGREJA ......................................................... 394 ALGUMAS FALSAS PROFECIAS MORMONS ........................................................ 396 DADOS DO CRESCIMENTO SUD NO BRASIL ....................................................... 398 PRÁTICAS PROFANAS E IMPURAS! ...................................................................... 400 POR QUE AS PESSOAS ABANDONAM O MORMONISMO! ................................... 401 FIM DO BLOG!!!!! ..................................................................................................... 402 10
  • 12. MEU CONTATO COM O MORMONISMO O meu primeiro contato com o mormonismo aconteceu quando eu tinha entre uns 10 ou 12 anos de idade. Na cidade de Curitibanos, interior de Santa Catarina. Eu estava em casa, assistindo a um programa de televisão, numa tarde qualquer da minha infância de outrora. Exibido pelo antigo canal de televisão, a TV Coligadas, da cidade de Blumenau. Foi nesse momento que eu soube pela primeira vez, que exis- tiu um homem chamado Joseph Smith. Também fiquei sabendo naquele momento que ele foi conhecido como “o Profeta”, responsável pela aparição do Livro de Mór- mon. Este canal de televisão gerava as imagens que era então, distribuída para vá- rias regiões do Estado de Santa Catarina, atingindo, inclusive a nossa pequena ci- dade de Curitibanos, no planalto serrano. No programa citado, pelo que lembro, era uma entrevista com alguns membros d’A Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últi- mos Dias da cidade de Blumenau ou região. Lembro que essas pessoas exibiam para as câmeras algumas gravuras, incluindo aquela famosa gravura da primeira visão e outra não menos famosa, da suposta visita do Anjo Morôni ao quarto de Jo- seph Smith. Depois disso não ouvi mais nada sobre isso. Mas fiquei intrigado com aquilo. Deus e Jesus Cristo apareceram flutuando no ar para um menino? Um anjo aparecera para esse mesmo menino no seu quarto? Passaram-se desde este acontecimento, uns quatro anos. Eu estava agora com 16 anos de idade. Certo dia encontrei dois missionários americanos na minha cidade. Abordaram-me e incrivelmente, não falaram de religião comigo. Devia ser os típicos representantes dos jovens americanos, membros da Igreja Mórmon que fo- ram para a missão “empurrados” por seus pais. Apenas disseram que eram dos Es- tados Unidos e que estavam fazendo uma missão. Lembro que estava um dia muito quente. Eles reclamaram muito, dizendo que no seu país o clima era melhor que o nosso. Não me deram nada, nem um folheto. Eu também não perguntei nada sobre a religião deles. Depois disso, o próximo contato foi mais ou menos um ano depois. Eu traba- lhava no escritório de uma indústria madeireira. Era a época de ouro do extrativismo desenfreado da araucária. Eu saía logo cedo, pelas sete e meia da manhã. Voltava ao meio dia para almoçar em casa, indo novamente trabalhar às treze e trinta. Re- tornava já passando das dezoito horas. Depois tinha que ir para a escola, onde es- tudava no curso de Técnico em Contabilidade, no antigo Colégio Comercial Cardeal Câmara. Devia ser o ano de 1981. Eu voltava para o lar quando a aula acabava per- to das vinte e três horas. Isso porque eu voltava a pé. Certa noite, enquanto me preparava para dormir, minha mãe me disse que ti- nha recebido a visita de dois missionários Mórmons e que deixaram um livro e al- guns folhetos em nossa casa. Já era quase meia noite. Apenas me lembro de que peguei o livro e dei uma olhada nele, tinha algumas gravuras nas páginas iniciais e os folhetos eram sobre o Testemunho de Joseph Smith e alguma coisa sobre Cristo ou o cristianismo. Falei para minha mãe que naquele momento eu não poderia lê-los 11
  • 13. ou olhar melhor para aquele material, mas que depois, no dia seguinte eu queria analisar melhor todo o seu conteúdo. Alguns dias se passaram. No final de semana próximo, lembrei-me do livro e me deu curiosidade sobre ele, pedi para minha mãe pelos folhetos e o livro para ler. Ela me disse que os missionários passaram por nossa casa no meio da semana, pediram o livro de volta, mas deixaram os folhetos conosco. Li pela primeira vez o “Testemunho do Profeta Joseph Smith” e nunca me esqueci das suas palavras e da visão, onde, segundo ele, Deus e Jesus Cristo apa- receram a ele numa coluna de luz, num bosque. Lembro que não só a aparição de Deus e seu filho, Jesus Cristo, despertaram a minha curiosidade, mas também a história da aparição do anjo Morôni e das placas de ouro que estavam enterradas próximo de sua casa me impressionaram muito. A vida foi passando, nunca mais tive contato com o mormonismo. Eu tive que trabalhar para me sustentar, servi como soldado no Exército por um ano inteiro. De- pois fui trabalhar novamente, até que num destes trabalhos, fui convidado a ir ao norte do Brasil, na cidade de Belém do Pará para ajudar na montagem de uma filial da empresa. Eu exercia o cargo de gerente de compras. Era responsável pelos su- primentos. A empresa alugou uma casa para morarmos. Éramos num número de quatro colegas, sendo todos homens e todos do sul do Brasil. Revezávamos na hora de preparar as refeições e lavar a louça. Lembro perfeitamente que estávamos meio ociosos em casa, numa bela manhã de sol de um sábado qualquer. Um ou outro de nós estava assistindo a programas de TV, ou lendo um livro ou revistas. Escutamos batidas de palmas em frente da casa. Fui atender e ver quem era, quando percebi estar diante de dois missionários Mórmons americanos. Após se apresentarem, pediram permissão para mostrarem para nós seus serviços e sua mensagem. Imediatamente, lembrei-me dos folhetos que lera anos atrás e deixei-os entrar. Eles nos deram a primeira palestra sobre Deus e a primeira visão do “Profeta Joseph Smith”. Falaram do livro de Mórmon e da maneira correta de orar, segundo a concepção da doutrina a qual pregavam. Lembro bem dessa pa- lestra, pois usaram material audiovisual, como um mapa-múndi que estenderam no chão da sala, mostrando-nos o que seria o velho mundo e o novo mundo, oriente médio e Américas. Ao se despedirem, prometeram voltar para a segunda palestra de um total de seis. Concordei e despedimo-nos. Naquele momento, fui presenteado com uma edi- ção do Livro de Mórmon que comecei a ler imediatamente. A linguagem era mais fácil de compreender do que a Bíblia, mas era preciso certo conhecimento histórico e geográfico para se situar no contexto do livro. Mesmo assim, não havia como dis- cernir exatamente e geograficamente, os locais mencionados nele. De repente che- ga uma parte que é exatamente igual à Bíblia na parte de Isaías. Aí as dúvidas au- mentam se você não tem conhecimento algum, fica tudo confuso. Recebi todas as palestras, mas não fui à Igreja visitar e nem me batizei na ocasião, como era a vontade dos missionários. Nem os outros colegas que moravam comigo na casa alugada quiseram aceitar a tal religião Mórmon. Passou-se um ano inteiro e eu li aquele livro de capa a capa comparando algumas partes com a Bíblia. 12
  • 14. Aí resolvi investigar melhor tudo aquilo, pois se fosse verdade, estaria diante de um acontecimento magnífico. Talvez a maior de todas as manifestações, ou visões, ou restaurações, ou qualquer tipo de característica divina para a obra de Deus atual- mente. Pois sempre acreditara que deveria haver uma Igreja verdadeira na face da terra, e que a Igreja Católica não tinha todas as características da verdadeira Igreja de Deus. Ela tinha a mancha podre da “inquisição” e as mortes resultantes das “cru- zadas”. Numa noite que não lembro de que mês, mas sei que era inicio de 1988, fui até o local onde os Mórmons se reuniam. Ficava no centro do Distrito Municipal de Icoaraci, área metropolitana da cidade de Belém do Pará. Chegando lá, encontrei apenas o Presidente do Ramo que me recebeu com alegria. Já foi logo me falando da Igreja e das “verdades” que tinha encontrado na sua vida. E foi me envolvendo com aquela hospitalidade toda, culminando em me convidar para assistir uma Reu- nião Dominical que começaria às dezesseis horas no próximo domingo, evidente- mente. No dia da reunião, domingo, às dezesseis horas, pontualmente, eu estava lá e tive uma grande surpresa. Começaram a cantar um hino e alguém já veio sentar ao meu lado, me dando um hinário e ensinando-me como era que se cantava naquele hinário. Fui muito bem tratado e o resultado é que me cativaram extremamente até que fiquei muito convencido de que aquele povo era o “povo de Deus”. Queria me batizar logo e me unir a eles. Este era com certeza, meu desejo naquela ocasião, pois eram aparentemente alegres e demonstravam isso. Estavam sempre sorrindo. Não tinha missionários para me passar as palestras novamente e me batizar naque- la unidade da Igreja. O nome da unidade era Ramo Pinheiro. Tive que frequentar assiduamente as reuniões por um mês mais ou menos antes que aparecessem uma dupla de missionários. Eles também são chamados de Élderes, andam pelas cida- des em dupla, fazendo o trabalho de proselitismo da Igreja, geralmente, de camisa branca e gravata. Um dia, chegaram quatro missionários, duas duplas. Ensinaram-me todas as seis palestras novamente de segunda a sexta-feira. A reunião batismal fora marcada para sábado. No domingo, fui ordenado um Sacerdote dentro do Sacerdócio Aarôni- co. Um mês depois, um Elder dentro do Sacerdócio de Melquisedeque, com direito a entrevista com o Presidente da Missão Fortaleza, Helvécio Martins. Este homem chegou a ser chamado para o segundo quórum de setenta d’a Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos últimos Dias. Foi um personagem muito polêmico. Vou colocar futu- ramente, uma postagem só sobre os meus encontros com este sujeito. Desde o momento do meu batismo, até o dia do meu desligamento da Igreja, cerca de dezoito anos, nunca deixei de estar atuando firme e ativamente dentro de todos os chamados e responsabilidades que tive, fosse ele, Líder da Obra Missioná- ria, Presidente do Quórum de Élderes, Presidente da Escola Dominical, Presidente de Ramo, Bispo, Líder do Grupo dos Sumo sacerdotes, membro do Sumo Conselho da Estaca, etc. 13
  • 15. Na verdade, era mais fácil faltar os outros integrantes de qualquer organiza- ção das que citei anteriormente nas suas diversas reuniões, do que eu faltar. Sem- pre estava presente, convicto, tentando dar o exemplo. Mas algo aconteceu! Apesar de toda a estrutura física externa como modelo ideal de Santo dos Últimos Dias, eu trazia comigo algumas dúvidas. E também al- gumas perguntas que nunca me foram concretamente elucidadas. E isto aconteceu desde que me batizei, até o presente momento. Com o passar dos anos, descobri que tinha muito da doutrina Mórmon que eu não engolia sem um questionamento. Mesmo que silenciosamente. Apesar de toda a aparente firmeza que eu demonstra- va, como um líder fiel, guardador dos mandamentos, eu sempre tinha algumas dúvi- das dentro de mim. Dúvidas como, por exemplo: ● A validade e a veracidade do batismo vicário (pelos mortos) nos templos; ● A veracidade do Presidente da Igreja ser um “Profeta Vivo”, pois nunca profetizava nada, a doutrina é baseada em repetições constantes de vários assuntos; ● A veracidade do Livro de Mórmon, por mais que tente, não dá para engolir. Não indícios racionais para a história nele descrita; ● A veracidade do “chamado profético” de Joseph Smith e a sua visão de Deus. E a poligamia? Nunca esclarecida de forma coerente na igreja. Só os tópicos acima, já eram suficientes para que eu travasse uma fervorosa luta espiritual comigo mesmo. Mas, também surgiram algumas outras dúvidas ao longo dos anos. Isso enquanto servi como Bispo da Igreja por oito anos completos. Eu via dentro da Igreja, em todas as alas, sem exceção, fofocas, intrigas, invejas, gana pelo poder, pessoas que tinham uma má reputação fora da Igreja e que eram chamados para serem líderes, passando-se por verdadeiros santos. Certa vez descobri que um Bispo da Igreja (da outra Ala que funcionava na mesma capela que a minha), não estava agindo financeiramente de forma honesta no local onde trabalhava, sendo inclusive, afastado de suas funções. Comuniquei o Presidente da Estaca sobre o ocorrido para que pudessem, no mínimo, desobrigar o Bispo de suas tarefas. Infelizmente, nada aconteceu. “Taparam o sol com a peneira”. Disseram-me que eu não tinha provas e que seria a palavra dele contra a minha e vice-versa. Nem sequer foi investigado nada, apesar da firmeza da minha denuncia, apontando todos os caminhos para a investigação. Analisando este fato agora, che- go a ficar preocupado. Isto é na verdade, um termômetro para mostrar o quanto eu estava comprometido com a causa d’A Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últi- mos Dias. Quando falavam que eu era um “crentão”, não exageravam. Eu hoje te- nho ciência de que era muito fanático. Envergonho-me veementemente por essas atitudes. Estava completamente hipnotizado pela doutrina. Quem me conheceu sabe que não estou escrevendo nada a não ser a realidade que eu vivenciei. Não precisa dizer mais nada, apenas que resolvi o problema. Da mesma ma- neira que eu fui visitar a Igreja naquela noite em Icoaraci. Resolvi sair de livre e es- 14
  • 16. pontânea vontade através de uma carta através de uma ação administrativa. A maio- ria dos lideres quiseram fazer de tudo para que eu ficasse, mas eu não mudei mi- nhas atuais convicções. Não poderia viver em paz comigo mesmo, sabendo que es- tava numa organização que tem mentira, racismo, preconceito, xenofobia, pedofilia do primeiro líder da organização. Resolvi fazer este texto há algum tempo atrás. Agora, transformei ou adaptei para uma postagem para este novo blog. Espero comentários. As críticas também serão bem vindas. Sei que receberei também ofensas e passaportes com destino ao mais quente lugar no inferno Mórmon, as trevas exteriores. As minhas postagens neste blog serão assim. Espero contar muito mais sobre a minha vida. Como ela era quando eu era um membro d’a Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias. Quase todos os artigos serão meus. Os textos e artigos que eu usar, serão devidamente referenciados e os autores receberão os devidos créditos literários. LEMBRANÇAS DE UM TEMPO RUIM! Q uando eu era um Bispo, muitas vezes, em conversas ou, como é comum dizer no meio Mórmon, em entrevistas com membros, sabia que estavam mentindo para mim, mas como afirmavam que eram “verdadeiros Santos”, eu nada podia fazer além do que o “Manual de Instrução” indicava. Lembro-me de mulheres que apanhavam dos maridos, chegavam até mesmo com o olho roxo para a entrevista com o Bispo, mas como sempre, tinham medo e negavam tudo. Os maridos também negavam qualquer ato de violência contra suas “amadas esposas”. Sem perceber que estava sendo manipulado mentalmente, fui levando a vida como membro d’A Igreja de Jesus Cristos dos Santos dos Últimos Dias por longos anos, como já disse em outras postagens anteriores, por cerca de uns dezoito anos. Como Bispo, recebia treinamentos de como lidar com o dinheiro da Igreja. Era aconselhado a não gastar o fundo de ofertas de Jejum com ajuda aos membros que estavam passando necessidades, salvo em situações extremas. Como um caso de perigo de morte, por exemplo. As instruções que eu deveria dar às pessoas, confor- me o montante de suas dívidas era que deveriam vender os bens de dentro de suas casas. Uma televisão, ou o carro, caso possuíssem, depois deveriam procurar seus parentes e amigos, e por último, a Igreja. Enquanto economizávamos, líderes da Igreja (setentas, Presidentes de Mis- sões, Coordenadores do SEI) viajavam de avião de todos os cantos do Brasil, e do mundo, hospedando-se em Hotéis de luxo, por conta da mesma. Muitos desses, com altos salários, por não fazerem absolutamente nada na Igreja. Para os pobres nada, para os ricos, tudo. As reuniões dominicais eram verdadeiras lavagens cerebrais na cabeça dos membros. Tinha uma que era realizada uma vez por mês, chamavam-na de “Reuni- ão de Testemunhos”, dentro da Reunião Sacramental. Lá todos subiam no púlpito e 15
  • 17. diziam, “Eu sei que esta Igreja é verdadeira”. Era uma verdadeira loucura! Pareciam todos hipnotizados, em verdadeiro transe. Robotizados! Era muito comum, ao findar quase todos os discursos ou mensagens, o membro dizer, “Eu sei que Deus é nosso Pai, Jesus é nosso Salvador, esta é a Sua Igreja, Joseph Smith é o Profeta de Deus, Gordon B. Hinckley ou Thomas S. Monson é o atual Profeta de Deus”. De tanto você escutar tais palavras, começa a acreditar e mesmo sem fazer sentido algum, come- ça a não querer questionar. Sem contar que apesar de haver em Curitibanos uma capela muito bonita. Como edifício que serve para abrigar uma igreja é a mais bonita e luxuosa da cidade. Entretanto, a organização Mórmon não faz nada pelo povo curi- tibanense. Não se envolve em assuntos da comunidade. Em assuntos sociais? Na- da. Nenhum vínculo ou parceria com a Prefeitura Municipal, assistência social ou órgãos do Estado. Aliás, esta era uma das minhas grandes preocupações com a Igreja. Ela está estabelecida no Brasil, tirando dinheiro dos brasileiros, mas por que não constroem escolas, universidades, creches, hospitais como outras organizações religiosas fa- zem? A resposta que eu ouvia era a seguinte: “A Igreja no Brasil não é autossufici- ente”. Não creio nessa afirmação, nem nunca acreditei nisso. Nunca foi mostrado para os membros, uma prestação de contas do montante que a Igreja arrecada, no que gasta, onde e quando gasta. Os Templos são umas maiores ferramentas para arrecadar dinheiro para a Igreja Mórmon. Para entrar nos Templos, os membros precisam pagar fielmente seus dízimos. Estão construindo mais alguns Templos no Brasil, consequentemente, por essa linha de pensamento, deverão em breve entrar mais e mais dinheiro para os cofres da instituição. Isso seria verdade, se houvesse um crescimento real do mormonismo no Bra- sil. O que não está ocorrendo atualmente. Portanto, esses Templos brasileiros po- dem também se transformarem em ferramentas de prejuízo futuro para o mormo- nismo, caso não revertam sua taxa de crescimento rapidamente real. Certo dia, após me convencer por completo do grande engodo em que estava metido e de ter gastado uma geração da minha vida nessa organização que não me trouxe bem algum, mas sim, raiva por ter sido enganado, e por deixar-me enganar, pedi meu desligamento total, bem como, da minha esposa e filhas. No meu caso fui prontamente atendido, através de uma ação administrativa. Caso não fosse ou pas- sasse por situações humilhantes como muitos dos casos expostos na internet atu- almente faria um escândalo e queria ver onde isso tudo iria parar. A Igreja livrou-se mim em seus registros. Mas eu nunca pude me livrar da igreja. Por isso escrevo nesse blog, para alertar as pessoas a não cair nesse engo- do, tal como eu caí um dia. O SACERDÓCIO EM AÇÃO! 16
  • 18. U m mês após o meu batismo houve transferências de missionários na Missão Brasil-Fortaleza! O missionário que me batizou foi transferido para a cidade de João Pessoa, na Paraíba. Naquela época a Missão Brasil-Fortaleza abrangia uma extensa área, compreendendo grande parte do nordeste e do norte do Brasil. A via- gem de Belém do Pará, até a cidade de João Pessoa envolve mais de 2 mil quilôme- tros por via terrestre. Como a maioria dos membros conversos da Igreja de Jesus Cristo dos San- tos dos Últimos Dias, fiquei muito amigo dos missionários que me ensinaram as pa- lestras e me conduziram ao batismo. Afinal de contas, eles estiveram comigo duran- te a maior parte do tempo, antes e depois do batismo, até a data dessa transferên- cia. Naquela época, eu estava muito envolvido com a doutrina Mórmon. Tinha en- comendado vários livros da igreja, fitas Cassete, gravuras e folhetos impressos pela Igreja, através do Presidente do Ramo Icoaraci. Só para vocês terem uma ideia: Ba- tizei-me no sábado à noite, domingo recebi o sacerdócio Aarônico, e cerca de um mês depois, fui entrevistado por Helvécio Martins (Presidente da Missão Brasil- Fortaleza, na época. Mais tarde foi chamado para o segundo quorum dos Setentas e para a Presidência de Área Brasileira) e recebi o sacerdócio de Melquisedeque. Tudo acontecia muito rápido na minha vida de membro novo. Deram-me o poder de Deus com um mês de membro? Eu sabia o que significava isso? A verda- de é que eu não compreendia isso! Que poderes adicionais eu ganhara? Nunca cu- rei ninguém. Cada vez que eu colocava as minhas mãos na cabeça de um doente eu dizia que “era para ser feita a vontade de Deus e não a minha”. E quando eu di- zia“seja curado ou sare, em nome de Jesus Cristo”, muitas vezes a pessoa que es- tava doente morreu. Esse poder de Deus nunca se manifestou comigo. Certamente nunca curei ninguém após ter recebido o tal Sacerdócio de Melquisedeque. E Olha que o senhor Helvécio Martins estava com as mãos sobre a minha cabeça, na oca- sião do recebimento desse tal poder. Às vezes, tínhamos divisões com outros portadores do sacerdócio nos do- mingos, no Ramo Icoaraci. A loucura era tanta, que nem almoçávamos. Saíamos da capela, em duplas, ao meio dia, com destino às casas das famílias que não tinham comparecido na Igreja naquele domingo. Muitas vezes eu só chegava em casa às 16 horas. Aquilo tudo era uma loucura. Essas divisões aconteciam principalmente nos domingos de jejum. Várias vezes eu ficava tonto, com aquele calor de Belém, camisa branca, gravata e sem comer ou beber nada. Voltando agora à transferência dos missionários! Combinei de levar esse mis- sionário que me batizou até a rodoviária, para que ele partisse para a sua nova área de ônibus, à meia noite. Chegamos por volta de 22 horas na rodoviária, numa quar- ta-feira. Enquanto não era chegada a hora do embarque eu tinha que ficar junto com esse Élder para que ele não ficasse sozinho. Até hoje não entendo essa paranoia. A partir da meia noite ele viajaria sozinho, por cerca de 2 mil quilômetros. Mas enquan- to ele não entrasse no ônibus, não poderia ficar sozinho. Loucuras do mormonismo! 17
  • 19. Resolvemos ir numa lanchonete, na rodoviária de Belém de Pará. Pedimos um lanche. Lembro que enquanto estávamos comendo, veio um menino moribundo, desses que estão sempre nas rodoviárias, e chegou para o Élder: “Moço, me dá um dinheiro, ou me paga algo para comer?” Disse esse menino ao Élder. Até aquele momento, em meus sentimentos, tinha existido sempre uma boa impressão desse missionário. Mas depois da resposta que ele deu ao menino pedin- te, fiquei com um pé atrás. Foi a primeira vez que tive um sentimento negativo de antipatia a um missionário da Igreja Mórmon. O Élder disse: “Sai prá lá, se afasta!” E espantou o menino, fazendo gestos com o braço para que saísse de perto dele. Antes mesmo do menino se afastar, chamei-o para perto de mim e paguei-lhe um lanche, igual ao que estávamos comendo. Pedi-lhe para que ficasse sentado próximo de mim, enquanto comia. Não comentamos nada sobre esse ocorrido. Ficou um clima esquisito entre eu e o missionário. Ele deve ter se tocado que não agira conforme os mandamentos pregados na Igreja. Nem de acordo com os ensinamentos de Jesus Cristo, a quem ele dizia representar. Nunca esqueci esse incidente. Ele poderia ter fechado com “chave de ouro” sua participação na minha vida de membro novo. Mas deixou uma marca ruim, que até hoje lembro. Após isso, esse missionário progrediu dentro da Igreja. Foi conselheiro de Es- taca por longos anos na região metropolitana de Belo Horizonte. Foi Presidente de Estaca e agora é um membro de um dos Quoruns dos Setenta Autoridade de Área. Tempos atrás, há um ano mais ou menos, recebi um telefonema dele, tentan- do me convencer a voltar ao mormonismo. Disse-lhe algumas das palavras que es- crevo aqui no blog. Falei-lhe sobre a falta de evidencias do Livro de Mórmon, da tra- dução completamente errada do Livro de Abraão, da fraude da primeira visão, da poligamia, poliandria e pedofilia de Joseph Smith Jr. Falei-lhe também da fraude do sacerdócio e para encerrar, prometi a ele vol- tar para a Igreja no dia em que um portador o sacerdócio fizer nascer dentes em banguelas ou curar algum amputado. Falei muitas coisas a ele. Desabafei no telefone. Acho que nunca mais me procurará ou tentará me convencer a voltar ao mormonismo. Quando me batizei na Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias, ti- nha os missionários por praticamente “Santos”. Pessoas que realmente representa- vam Jesus Cristo aqui na terra. Mas me enganei redondamente. São jovens co- muns! Jovens privados de algumas fases naturais da juventude, como namoro, es- tudos, faculdade, desenvolvimento profissional. Estão cegados por uma doutrina que os impede de progredirem. Pensam, muitas vezes, que são deuses, com poderes sobrenaturais, mas na verdade, são jovens tolos, infantis e ingênuos. Cometem os mesmos erros que a maioria das pessoas. Não ajudar uma pessoa, um menino que está com fome, é uma falha tremenda para um representante de Jesus Cristo. A INSPIRAÇÃO DIVINA NA FORMAÇÃO DE UMA ESTACA! 18
  • 20. N a formação da Estaca Lages, aconteceu algo que nunca esquecerei, merecen- do aqui um registro para mostrar como é que funciona a “inspiração” que vem direta de Deus para os líderes d’A Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias. Aconteceu no ano de 1996. Fomos chamados para irmos até a cidade de La- ges, onde ficava a sede do então Distrito de Lages, distante uns 85 quilômetros de Curitibanos. A finalidade era sermos entrevistados para a escolha do novo Presidente da futura Estaca e a composição da sua liderança, que seria organizada no dia seguin- te, um domingo. O Presidente do então Distrito era um jovem que servira o exército comigo em 1982. Eu o conhecia desde antes de abraçarmos a causa do mormonis- mo. Tinha um temperamento grosseiro e era de personalidade forte. Gostava de se enaltecer, se proclamando um “grosso”. Dizia que aquele “era o jeito de ele ser.” Lembro que chegamos à capela que abrigava a sede do Distrito de Lages. Enquanto os homens iam sendo entrevistados, esperávamos nos corredores da capela ou passávamos o tempo conversando. Na sala de entrevistas, ficaram três pessoas sentadas atrás de uma grande mesa. O Presidente da Área Brasileira, o falecido Élder Dallas Archibald, o Presiden- te da Missão-Brasil-Florianópolis e um recém-chamado, Setenta-Autoridade-de-Área que era ex-presidente de uma Estaca de Florianópolis. Um jovem que devia ter a minha idade. Tomo a liberdade de não citar os nomes destes líderes vivos para evi- tar possíveis futuros problemas. Uso suas presenças apenas para exemplificar, de forma singela, o quanto não é real a “inspiração” dos Santos dos Últimos Dias, até que me provem o contrário. Este último líder estava presente e ficaria incumbido de acompanhar o cres- cimento da nova Estaca. Lembro que enquanto as entrevistas iam acontecendo, o então Presidente do Distrito, que estava se despedindo de seu cargo de liderança, ia distribuindo relógios de mesa para alguns homens que ali se encontravam. Nestes relógios havia uma marca com o seu nome e um ano, indicando que seria candidato a vereador nas eleições que em breve ocorreriam. Ele foi chamado para a entrevista e brindou os entrevistadores com um relógio para cada um, mostrando aos mesmos, que tinha influência e que era uma pessoa de natureza pública, fazendo o seu mar- keting pessoal. Enquanto aguardávamos, tivemos uma surpresa. A porta se abriu da sala de entrevistas. Anunciaram-nos que as entrevistas pararam e tinham findado. Poucos homens foram entrevistados, apenas alguns indicados previamente. A nós, os curiti- banenses, não nos oportunizaram entrar naquela sala, salvo os dois Presidentes de Ramo, que foram entrevistados e se tornaram Bispos. De repente, surgiram no cor- redor, o Presidente da Área Brasileira, o Presidente da Missão e o “Setenta” comu- nicando-nos que já tinham escolhido o Presidente da Estaca. Disseram que receberam a “inspiração” necessária e que estavam certos dis- so, pelo “poder do Espírito Santo. Tão certos como a luz do dia,”lembro bem destas palavras. Eu não fui entrevistado, outros homens também não foram. Ficou certo ar de “panelinha”, de conchavo e, consequentemente, de “frustração”. 19
  • 21. No dia seguinte, foi chamado o Presidente do Distrito que estava encerrando a sua gestão para o novo cargo de Presidente da Estaca Lages. O principal vem agora, ele ao ser chamado, perante todos, quase mil pessoas, num velho teatro alu- gado para a ocasião, chorava copiosamente. Achei estranho o tamanho do choro. Parecia que não era de emoção pelo novo cargo. Ele balbuciou algumas palavras no microfone, elogiando a esposa do Presidente da Missão, que nem falava o portu- guês. Falou coisas sem nenhum sentido para aquele momento. O presidente da Área Brasileira, Elder Dallas Archibald falou “que semanas atrás” estivera organizando a Estaca Vale do Itajaí, também em Santa Catarina. Ele e os demais companheiros, o Presidente da Missão e o Setenta que ali se faziam presentes. Após supostamente, terem entrevistados todos os homens do então Distrito de Itajaí, não acharam nenhum capaz ou apto a ocupar o novo cargo. Segundo ele, “não sentimos o espírito nos confirmando” de que alguém daqueles homens poderia ser o novo Presidente da Estaca. De acordo com seu relato, parece que encontraram um sujeito que estava saindo para viajar com a família e que não tinha ido até a capela, onde as entrevis- tas estavam ocorrendo. Este homem, ao ser chamado às pressas para a entrevista, ao adentrar a porta da capela fora escolhido prontamente. Segundo o Elder Archi- bald: “sentimos imediatamente que ali estava diante de nós, o futuro Presidente da Estaca Vale do Itajaí”. No mormonismo, para ser chamado ao cargo de Presidente da Estaca, o su- jeito precisa ter certo “status”, de preferência, ter alguma estabilidade financeira ou profissional. Deve ser uma pessoa culta e que tenha pelo menos uma graduação acadêmica. Não chamam nenhum “Zé Mané” pobre ou iletrado para este cargo. Po- de ser que chamem para Conselheiro ou Secretário, mas não para ser Presidente de Estaca. Mais tarde, fiquei sabendo que, se chamassem qualquer pessoa que não atendesse os requisitos citados, os membros poderiam achar que seu líder não seria um homem abençoado. Que seu líder poderia ser tachado de falido, vivendo em es- tado financeiramente deplorável e de maneira descontrolada, ou ainda um ignorante. Percebi exatamente isso quando chamaram um homem que estava distribu- indo relógios e fazendo uma pretensa propaganda eleitoral a todos. Mostrando as- sim, que era um homem mais posicionado na sociedade local. O famoso “espírito” mostrou aos três líderes que estavam incumbidos da es- colha, “o homem certo”. O que o “espírito” não disse a nenhum dos três, que aquele homem, que estavam chamando para ser o primeiro Presidente da Estaca Lages estava tendo um caso extraconjugal. De acordo com a doutrina d’A Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias, se os entrevistadores soubessem de tal fato não o chamariam, mas o exco- mungariam imediatamente da Igreja. Este homem, sendo o líder principal do antigo Distrito, mantinha um caso extraconjugal. Como o “espírito” não falou nada a respei- to, a nenhum dos três que estavam escolhendo? 20
  • 22. Prontamente ele aceitou o cargo de Presidente da Estaca, passando seu ato oculto e despercebido perante quase mil pessoas que estavam presentes. Talvez, faltou-lhe coragem para enfrentar a situação naquele momento. Não demorou muito e tudo foi descoberto, provou-se que o “espírito” estava enganado e que nunca mostrou nada para o presidente da Área Brasileira, nem para o Presidente da Missão, nem, tampouco ao Setenta-Autoridade-de-Área que ficaria incumbido de cuidar da nova Estaca. Mais tarde houve a excomunhão do primeiro Presidente da Estaca Lages. Não é de chamar a atenção até mesmo do mais leigo? O líder maior do mor- monismo no Brasil não pôde perceber nada de anormal? Se ele não percebeu nada é porque a inspiração Mórmon é uma fraude. Nunca acreditei nessa de “Espírito Santo” orientando os líderes da Igreja Mórmon. Sempre aprendi que todos os seres humanos são inspirados a realizar al- go, independentemente se são Mórmons ou não. Se não fosse assim, como explica- ríamos as grandes descobertas e as invenções? A maioria foi realizada por pessoas que nem sequer souberam da existência do mormonismo. Escrevi isso apenas para refletirmos um pouco. Certamente existem muitas outras histórias semelhantes a essa. QUESTÕES IMPORTANTES NÃO RESPONDIDAS! N asci em Curitibanos, Estado de Santa Catarina. Converti-me ao mormonismo com 25 anos de idade. Ao contrário da maioria dos batismos que acontecem na Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias, fui eu mesmo que me apresen- tei num Ramo da Igreja em Belém do Pará. Eu queria conhecer mais sobre a doutri- na da Igreja e acabei fisgado pelas correntes perigosas dos seus ensinamentos. Re- cebi um livro para ler, com orientações para perguntar à Deus se esse livro era ver- dadeiro ou não. Apenas por ler o livro de Mórmon, acreditei naquele momento, que era correto e procurei o que deveria ser o Reino de Deus. Desde o meu batismo, até o meu desligamento da Igreja SUD, que também aconteceu por minha livre e espontânea vontade, fui o que muitos membros da Igre- ja chamavam na época de “Crentão”. Enquanto estive no meio Mórmon, sempre trabalhei arduamente em minhas responsabilidades, servindo como Presidente de Quórum, Líder da Obra Missioná- ria, Presidente da Escola Dominical, Professor em quase todas as classes domini- cais, Presidente de Ramo e Bispo por oito anos completos. Além de ser também, membro do Sumo Conselho da Estaca Lages, e Professor do Instituto por sete anos consecutivos, onde pude ler e estudar todas as chamadas “obras-padrão” da Igreja. Acreditei piamente em tudo o que me disseram, desde o início. E olha que eu já era bem adulto quando me batizei. Todavia, estava tão perplexo com todas aque- las novidades, que ignorava outras “verdades”, se bem que no fundo do meu cora- ção, sempre haviam questionamentos. 21
  • 23. Com o passar dos anos. Dezoito anos, como membro assíduo da Igreja, a lis- ta de dúvidas foi aumentando. Sou Economista e, felizmente, não fui ingênuo a vida toda. Algumas destas perguntas sem respostas, acumuladas durante anos, eu pos- so compartilhar com vocês sem nenhum receio. Como fui professor e líder dentro da Igreja Mórmon quase o tempo todo en- quanto membro, enquanto ensinava, pesquisava, e as dúvidas surgiam. Como poderia Néfi e apenas um pequeno grupo de homens construírem um templo como o de Salomão, quando Salomão levou 70 anos, com mais de 180.000 trabalhadores, para concluir o templo em Jerusalém? De acordo com 2 Néfi capítulo 5, os nefitas completaram seu templo em menos de 20 anos! Além disso, os miné- rios preciosos usados por Salomão estavam à disposição de Néfi ou não? No versí- culo 15 diz que eles os usavam em grande abundância, mas no versículo seguinte (5:16) ele diz que eles não podiam ser encontrados na terra! Se o Livro de Mórmon é verdadeiro e Deus é ao menos consistente, por que então os desobedientes não ficam com a pele escura conforme 2 Néfi 5:21-23? Mais importante ainda, porque os lamanitas não ficaram brancos e belos depois de aceita- rem o Evangelho como fizeram em 3 Néfi 2:11-16? Jacó 4:1 nos diz que apenas poucas palavras podem ser escritas por causa da dificuldade de gravar as placas. Por que, então Deus inspirou os profetas nefitas a serem tão enfadonhos? Há inúmeros exemplos. Muitas frases contêm 200 a 300 palavras. Há 2000 vezes a frase "e aconteceu que". Mas o melhor exemplo está em 4 Néfi 1:6, onde 57 palavras são usadas apenas para dizer que 59 anos se passa- ram. Apóstolo Mórmon James Talmage disse que o livro de Mórmon não continha nada de absurdo e irracional (Articles of Faith, p. 504). Se isso é verdade, o que di- zer dos barcos/submarinos dos Jareditas? Éter, capítulo 6 nos diz que um "vento furioso" impulsionou os barcos para a Terra Prometida, e esta jornada demorou 344 dias. Mesmo se o vento furioso só pudesse empurrar os barcos a 16 km/h, a distân- cia percorrida seria quase 133 mil quilômetros ou o suficiente para darem mais de três voltas ao redor do globo! Será que essa afirmação de 344 dias é razoável? A "Lei da Progressão Eterna" ensina que os deuses são homens que passa- ram por uma vida mortal (semelhante à da Terra), obedeceram as "leis do evange- lho" e já receberam a sua exaltação. Como pode o Espírito Santo ser um Deus sem um corpo? Como Cristo poderia ter sido um Deus, uma vez que Ele também estava sem um corpo até 2000 anos atrás? Se Deus, o Pai, uma vez foi um homem, por que esse fato não é claramente enunciado em D&C? Uma vez que só Deus o Pai possuía um corpo na criação, por que ele não disse "Façamos o homem à MINHA imagem" e não "à NOSSA imagem"? Como o Livro de Mórmon não ensina que Deus tem um corpo, os Mórmons normalmente vão ao Velho Testamento para provar que Deus tem um corpo falando a Moisés "face a face", etc. Mas também ensinam que o Deus do Velho Testamento é Jesus Cristo antes de sua encarnação. Portanto, todos os versículos usados no Antigo Testamento, depois de Gênesis 31, para provar que Deus tem um corpo de 22
  • 24. carne e ossos, não podem ser usados, pois Jesus não havia recebido seu corpo até o final do Antigo Testamento. Qual é a resposta para esse paradoxo teológico? Se Jesus Cristo não foi concebido pelo Espírito Santo, mas é o "unigênito lite- ral" do Pai, como Ele poderia ter nascido de uma virgem como é declarado pelo An- tigo e Novo Testamento, assim como no Livro de Mórmon (Alma 7:7:10)? Ainda mais, seria Jesus Cristo filho do Espírito Santo Deus ou do Deus Pai, outro membro da trindade? Se o Presidente da Igreja recebe revelações, por que não houve qualquer adição ao cânon das Escrituras desde 1847? Todo mundo fala sobre o "Anjo Morôni". Porém, se ele foi um grande profeta e líder dos nefitas, e foi um homem justo e piedoso de Deus, por que ele não alcançou a divindade, juntamente com Abraão, Isaac e Jacó? Por que ele permaneceu como anjo? (D&C 132:17-37) Ele não era casado? Por que não há uma revelação publicada sobre como preencher uma vaga do Primeiro Quórum dos Setenta? Isto é especialmente importante, pois tem sido colo- cado de lado durante todos esses anos (por quê?). E a vaga não é preenchida de acordo com o padrão estabelecido pela revelação original: D&C 107:95 explica cla- ramente que os sete presidentes do Primeiro Quórum são os únicos que podem es- colher os outros 63 membros, e não o Presidente da Igreja. Qual é a explicação para o fato de que Oliver Cowdery ter escrito oito cartas no “Messenger and Advocate”, começando em 1834, que continha mais de 15.000 palavras sobre o seu batismo e o de Joseph, realizados por um anjo, mas este anjo não se identificara? No entanto, anos mais tarde, tanto Cowdery quanto Smith disse- ram saber na época (1829) que o anjo era João Batista! Por que não há quaisquer referências no Livro de Mandamentos sobre a Pri- meira Visão, a identidade de Morôni, a restauração do sacerdócio, a identidade de Pedro, Tiago e João, ou de João Batista? Se a Primeira Visão era de conhecimento geral no momento em que aconte- ceu, e se foi a causa da "grande perseguição" de Joseph (JS 2: 22), porque não há NENHUMA referência sobre ela antes de 1831? Nada é mencionado em nenhuma fonte SUD conhecida (diários, cartas, sermões, revelações, ou publicações em ou- tras igrejas) ou mesmo em fontes "hostis", como jornais gentios, revistas, etc. Joseph teve uma “revelação de Jesus Cristo” em D&C 84, em que Jesus dis- se nos versículos 21 e 22 que nenhum homem pode ver o rosto do Pai e viver a me- nos que tenha o sacerdócio. Joseph não recebeu qualquer sacerdócio até 1829, mas ele disse que viu o Pai e o Filho em 1820. Onde está o erro - na seção 84 ou na história de Joseph sobre a visão? D&C 104:1 mostra Jesus dizendo que a Ordem Unida seria uma ordem eter- na, até que "Eu venha", mas a Ordem falhou e foi dissolvida, e o Senhor ainda não veio. Por quê? O Livro de Mórmon declara que ninguém pode ler "Egípcio Reforma- do" porque foi "alterado". (Mórmon 9:32-34) No entanto, Joseph relatou a história de Martin Harris (JS 2:62-64) visitando o Prof. Anthon, que teria dito que a tradução dos 23
  • 25. caracteres estava "correta". Como o professor saberia se ela estava correta sem contradizer o que está no próprio Livro de Mórmon? A importância do Urim e Tumim na tradução do Livro de Mórmon é muito destacada e citada atualmente. Qual é a explicação para este fato? Os principais envolvidos com o processo de tradução (Emma Smith, Martin Harris, Oliver Cowdery e David Whitmer) concordam que a maior parte da tradução foi realizada por Joseph com seu rosto enterrado em seu chapéu com uma pedra nela e que as placas de ouro geralmente não estavam pre- sentes? Ainda, o Urim e Tumim que veio com as placas foram retirados de Joseph após o extravio das 116 páginas. Portanto, ele não teria traduzido o Livro de Mór- mon com o Urim e Tumim! A igreja SUD alega que Pedro, Tiago e João foram a Primeira Presidência original da Igreja, mas eles foram contados entre os Doze Apóstolos. Hoje temos os Doze Apóstolos e mais três que formam a Primeira Presidência. Por que há agora 12 apóstolos e mais 3 na Primeira Presidência? Além disso, alguns anos atrás, o Presidente McKay expandiu a Primeira Presidência, até que teve um total de seis membros, com a afirmação de que a necessidade era por causa do aumento de tra- balho e o crescimento da igreja. No entanto, Joseph Fielding Smith retornou o núme- ro para os Três originais, que permanece até hoje, embora os números de membros na igreja superam os de antes. Qual é a explicação? Os SUDs acreditam que após a vinda de Cristo, pelo menos 4 apóstolos da- quela época permanecem vivos até hoje. Estes seriam João e os 3 discípulos nefi- tas, que possuíam o ofício de Apóstolos, como alguns na igreja SUD. Como poderia haver uma apostasia total, se o ensino atual é que, enquanto um único Élder perma- necer vivo, ele tem o poder de reorganizar a igreja e todos os seus sistemas estrutu- rados? Não há um único trabalho SUD produzido que não tenha sido alvo de cente- nas e até milhares de mudanças como adições, exclusões e correções. Muitas des- tas alterações são de natureza muito maior do que simples correções tipográficas, e todas foram feitas sem indicações. Mesmo garantindo à Joseph o "direito" de revisar o suposto mandamento de Deus (mesmo que seja difícil fazer isso quando estamos falando de casos que envolvem fatos históricos), por que há mentiras associadas à essas mudanças? Nenhuma das datas foi mudada até o momento em que as reve- lações foram revisadas, não há uma única posição em D&C, Pérola de Grande Va- lor, ou no Livro de Mórmon que indique uma revisão, nem é reconhecido abertamen- te pelos líderes da igreja que tais alterações foram feitas. Alguns líderes religiosos têm mesmo mentido em público sobre estas alterações. Por quê? Se o batismo pelos mortos é uma doutrina cristã “suprimida”, e que data da época apostólica, por que Paulo usa o pronome "eles" em vez do pronome pessoal "nós" ou "vós" quando se refere à tal prática? Usando a mesma perspectiva! Se a apostasia da Igreja Cristã foi responsável por interromper tal prática. E também é culpada pela remoção de "muitas coisas claras e preciosas" da Bíblia. E Paulo refe- re-se a um grupo cristão batizando seus mortos, por que então esta referência per- 24
  • 26. maneceu na Bíblia, especificamente em um capítulo dedicado exclusivamente às doutrinas para a ressurreição? Se ninguém pode receber o Espírito Santo sem a imposição das mãos, por quem possua "autoridade", como os casos de Cornélio (Atos 10:11 -7), Joseph e Oliver (JS 2:73), os 12 discípulos nefitas (3 Néfi 9:13), e Adão (Moisés 5:9-10) po- dem ser explicados? (Especialmente no caso da casa de Cornélio, pois ele ainda não era batizado). Todos os presidentes da igreja SUD não são apoiados como "Profeta, Vidente e Revelador"? Por que Joseph não sabia que Esaisasis era o nome grego de Isaías (D&C 76:100)? Por que ele não sabia que Elias é o nome grego de Eliloh (D&C 110:12-13) e não poderia ser o nome de um profeta hebreu, no tempo de Abraão? D&C 84:4 diz que a Nova Jerusalém e o templo seriam construídos "nesta dispensação" para reunir os santos. Eles ainda não foram construídos. Passaram-se 179 anos desde que a profecia foi dada. Mesmo admitindo o conceito longo (e inédi- to) de 100 anos ser uma geração (4 Néfi 18 e 22), o prazo para conclusão está muito atrasado. A reunião dos santos em Sião parou e Brigham Young, Orson Pratt, e ou- tras Autoridades Gerais ensinaram que "esta geração" claramente significava a ge- ração que estava viva em 1832. Mas todos eles já faleceram. A questão é: como podemos escapar à conclusão de que Joseph era um falso profeta, como é exigido pelo teste de um verdadeiro profeta encontrado em Deuteronômio 18:20-22? Ou se- ria Brigham o falso profeta? Como Joseph poderia carregar a placas de ouro tão facilmente, e como as testemunhas poderiam ter "erguido" as placas sem nenhuma dificuldade (registrado) quando as placas deveriam pesar muito mais de 100 kg? (As placas teriam aproxi- madamente, em centímetros, 18 x 20 x 15 e o ouro pesa 546,4 quilos por metro quadrado – faça as contas!) Brigham Young disse: "os únicos homens que se tornaram deuses, até mes- mo os filhos de Deus, são aqueles que entraram na poligamia" (The Journal of Dis- courses 11: 269).Como posteriormente a igreja cedeu à pressão do governo e sus- pendeu a prática da poligamia, como os mórmons podem ter esperança de se torna- rem deuses? Deus rejeitou o avental de folha de figueira que Adão e Eva tinham feito (Gê- nesis 3:21).Por que o avental de “folha de figo” é utilizado na cerimônia do templo para lembrar a queda? Quando o Metropolitan Museum of Art deu à Igreja os papiros originais em 1967, por que o Presidente da Igreja não assumiu a tarefa de completar a tradução do Livro de Abraão? John Taylor disse que Joseph prometeu fornecer à igreja “mais extratos do Li- vro de Abraão" (TJS v4:95S), mas sabemos que ele não cumpriu o que prometeu. Mas o que impede que o Vidente conclua os trabalhos de Joseph? Muito se fala sobre o nome da igreja pelos missionários. Eles alegam que não havia nenhuma igreja na face da terra, chamado "A Igreja de Jesus Cristo", quando a igreja mórmon foi restaurada em 1830. Qual é a explicação para o fato de que a 25
  • 27. igreja mudou de nome duas vezes nos primeiros oito anos de sua existência? Se- gundo o Livro de Mórmon (3 Néfi 27: 7-8), era para ela ser chamada pelo nome de Cristo, e nos seus primeiros quatro anos foi chamada de "Igreja de Cristo". Porém, em 1834, o seu nome foi mudado para "Igreja dos Santos dos Últimos Dias." Então, finalmente, em 1838, tornou-se "A Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias”. Não haveria aqui um grave problema de contradição, pois Jesus fez questão de instruir os nefitas sobre como a igreja deveria ser nomeada, e deve-se supor que Cristo teria informado exatamente o mesmo à Joseph, mas apenas em 1838 a Sua vontade seria cumprida? Se a igreja é a restauração da igreja do Novo Testamento, como um menino de 12 anos pode ser um diácono? (I Timóteo 3:8-12) O argumento de que "os tem- pos mudaram" não pode ser usado, pois Brigham Young concordou com Paulo que o chamado de um diácono não era para os meninos. (Journal of Discourses 2:89) Enoque tinha 430 anos de idade quando foi transladado (D&C 107:49, Moisés 8:1) ou tinha 365 anos de idade? (Ensinamentos do Profeta Joseph Smith, p. 170, Gênesis 5:21-23) São tantas perguntas sem respostas que fiquei literalmente confuso. De acor- do com os ensinamentos da igreja, foi negado o sacerdócio à raça negra e todos aqueles que tivessem "uma única gota de sangue negro" não possuiriam o sacerdó- cio nesta vida. Infelizmente, as escrituras SUDs ainda dizem que a pele negra é a marca de uma maldição. Qual é então a justificativa para este mandamento e reve- lação ter mudado? Deus, por acaso, teria mudado Sua vontade? Pararei por aqui, as questões acima estão muito bem referenciadas com es- crituras da Igreja. A maior decepção da minha vida foi ter me batizado numa Igreja fundamenta- da em mentiras. Não há nada ali que possa ser aproveitado. É uma pena que eu tenha pagado tanto dinheiro como dízimos e ofertas, caravanas aos templos. Eu era Oficiante do templo de São Paulo e Porto Alegre. Tem muito, mas muito mais mes- mo que você não sabe. Nem eu sabia enquanto membro. Se alguém puder me convencer de que estou errado, de modo racional, pedi- rei humildemente desculpas a todos e retornarei para a Igreja. ENGANANDO AS PESSOAS! R ecebi via comentário, um texto que julguei muito interessante, para transformá- lo em postagem no blog. A pessoa que escreveu não quis se identificar. Mas o conteúdo mostra claramente como a Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias age na manipulação das mentes das pessoas, com relação ao livro de Mórmon. Preste bem atenção nesse texto extraído do Manual do Livro de Mórmon. Referên- cia: Livro de Mórmon (Curso de Religião 121-122) Manual do Aluno p.10. A fonte é 26
  • 28. material produzido e publicado por A Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos últimos Dias.1 Os vestígios daquela batalha horrível não mais existem (o autor já começa o texto dando um veredicto). Os ossos há muito se acham sepultados na terra, (Se a igreja sabe que os ossos estão lá sepultados, por que então não os desenterra?) as flechas se decompuseram, o couro apodreceu, as espadas, escudos, cimitarras e armaduras corroeram-se pela ferrugem (Veja que o autor elimina de uma só vez, tudo o que poderia comprometer o Livro de Mórmon. Não adianta nem ir lá ao Monte Cumorah. O assunto está encerrado); mas a obra tão aflitiva, laboriosa e carinhosa- mente concluída por Mórmon e Morôni sobreviveu. Seus anais foram preservados através dos séculos em placas de metal(reparem que a igreja não usa a palavra ou- ro, mas metal), foram retiradas por algum tempo de Cumorah por Morôni, e entre- gues a Joseph Smith (uma correção: não houve uma ocasião em que elas foram entregues a ele, ele foi ao Monte Cumorah e as pegou numa caixa de pedra, que pelo jeito estava à flor da terra). Esta obra vive hoje em dia. Você esta prestes a per- correr um dos mais importantes livros de nossa época (faltou citar pelo menos um dos outros livros mais importantes. Você leu: “Um dos mais importantes”, pelo jeito a igreja também acha que outros livros rivalizam com sua obra maior). Na história do mundo, somente outras escrituras podem se comparar a ele (Nem o autor as enten- de mais. Ele se refere à história do mundo. Fatos ocorridos em milhares de anos, ou de nossa época?). “Sua jornada o levará através de milhares de anos de história, por uma rota trilhada por civilizações, conhecendo a vida de alguns dos piores ho- mens que já existiram”. Pelo jeito Hitler perdeu o posto de maior sanguinário da história. Uma curiosi- dade: quem será que encontraremos no Livro de Mórmon que poderá ultrapassá-lo em maldade? Fica aí a pergunta. O texto foi feito por encomenda por algum funcionário da igreja. O que me as- susta é a coragem de afirmar, sem respaldo nenhum, que a batalha que vitimou mi- lhares (ou milhões) de vidas virou pó ou lama. É uma afronta à inteligência do mais inexperiente dos leitores. Vejam até aonde o ser humano pode chegar. É nesse tipo de pesquisador que a Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias se escora para ocultar as possíveis provas materiais do Livro de Mórmon. Vestígios arqueológicos, de civilizações contemporâneas às descritas no Livro de Mórmon são descobertas aos montes. Só as do Livro de Mórmon é que ninguém jamais as viu. Diferentemente dos “pesquisadores” com salários pagos pela Igreja, no mun- do da arqueologia é possível sim, encontrar vestígios arqueológicos, tão antigos quanto às ditas civilizações relatadas no Livro de Mórmon.2 1 Manual do Livro de Mórmon. Referência: Livro de Mórmon (Curso de Religião 121-122) Manual do Aluno p.10. 2 http://apocrifos.vilabol.uol.com.br/arqueologia.html 27
  • 29. A DIFICULDADE DE ACEITAR A REALIDADE! N as postagens passadas, percebi pelos comentários dos membros Mórmons, a grande falta de informações atualizadas e evidencias comprobatórias do mor- monismo para o mormonismo. Claro que estou me referindo às informações direcio- nadas para aos membros da Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias. Muitos são os estudos realizados por não membros da Igreja e Ex-Mórmons, em vários campos da ciência. Esses estudos têm seus resultados disseminados em li- vros, sites e blogs, tentando provar, através de testes e pesquisas, se o mormonis- mo tem realmente alguma verdade, como se propõe. Entretanto! Para minha surpresa, muitas mentiras e devaneios de pesquisa- dores, ligados à igreja, ainda são aceitos pela maioria dos membros da Igreja SUD. Tenho constatado isso, através dos comentários Mórmons aqui no blog. Um dos exemplos mais surpreendentes foi o caso da pedra “Stella 5”. Isso já foi mais do que provado, tratar-se de um erro grotesco de pesquisadores da Universidade Mórmon Brigham Young. Eles tentaram ligar uma pedra com inscrições encontrada em Izapa, México com o sonho de Lehi. Foi muito bizarro! Outro engano foi o sítio arqueológi- co, “El Mirador” na Guatemala. É difícil incutir na cabeça dos adeptos do mormonis- mo que Maias e Nefitas não têm nada em comum. Mas para os membros da igreja desinformados são o mesmo povo. Não posso culpar os membros da Igreja pela falta de informações. Afinal a in- ternet está disseminando continuadamente sobre o mormonismo no mundo todo. Culpo aos mantenedores da doutrina, seus líderes, membros dos quóruns dos se- tentas, apóstolos e a presidência da Igreja, por não abrir uma possibilidade, para os membros SUDs pesquisarem e lerem o vasto material que os críticos escrevem, pu- blicam ou falam sobre o mormonismo. Eles não crêem que a doutrina Mórmon é verdadeira? Do que têm medo então? De perder as ovelhinhas? Se temerem por isso, não se garantem. Então, algo não está certo. É a doutrina que não está certa! Lembro nitidamente! Há alguns anos atrás, eu estava lendo um livro de Erich Von Däniken. O nome do livro era “O Grande Enigma”. Numa certa altura, o texto tratava de uma correlação entre uma construção encontrada na Bolívia e o suposto templo construído por Néfi, descrito no Livro de Mórmon. Evidentemente que o autor precisou mostrar para seus leitores, um pouco sobre Joseph Smith Jr. Pois bem! Eu lembro que fui emprestar esse livro para uma mulher, membro da igreja SUD. Ela deu uma folheada no livro e me devolveu o livro subitamente. Perguntei-lhe a razão. Ela disse, não posso ler nada que fale mal de Joseph Smith. Baseado nessas premissas! Só posso afirmar que, os líderes da Igreja, não podem provar a veracidade de sua doutrina. Se pudessem deixariam os membros livres para olharem e pesquisarem, inclusive o material crítico da doutrina Mórmon. Se quisessem ou pudessem provar que a Igreja é mesmo verdadeira, deveriam fo- mentar no meio dos membros o estudo e a investigação científica, dos fatos relacio- nados ao mormonismo. Quer esses fatos fossem produzidos por fontes ligadas à 28
  • 30. Igreja ou não. Se não fazem isso, concluo que querem manter os membros, mais amarrados possíveis dentro dos laços da ignorância da doutrina Mórmon. A impressão que tenho é que, quanto mais os membros da igreja SUD fica- rem dentro do “cercado” imposto pela doutrinação dos Santos dos Últimos Dias, mais estarão à mercê dos desejos alienistas da liderança americana. Isso para mim é evidente! Quando leio qualquer comentário feito por membros ativos da Igreja SUD, acabo percebendo que não assimilam o óbvio. Não posso deixar de descartar o hipnotismo coletivo. A auto-sugestão. Está tão óbvio o que escrevo contra a vera- cidade do Livro de Mórmon. Aparentemente, não consigo persuadir os membros SUDs, creio que só apa- rentemente. Eu creio que em algum lugar, alguns deles lerão de forma curiosa, os escritos deste blog. Estes avaliarão e “pesarão em suas balanças cognitivas” as in- formações. Tomando o partido mais racional. Para mim, os que saírem da igreja através de uma avaliação racional, se desvencilharão das amarras impostas pela doutrinação dos Santos dos Últimos Dias. Outro exemplo de ignorância persuasiva dos membros SUDs diz respeito ao crescimento da Igreja Mórmon. É fato que o crescimento via batismos é praticamen- te nulo pelos últimos 10 anos. Ou seja, não houve crescimento de membros. Entre- tanto, para a maioria dos membros, que comentam no blog, isso é uma mentira ab- surda. As capelas estão cheias, as Alas estão dividindo e “tudo vai muito bem em Sião”. Espero que os membros da Igreja possam ser mais liberais e mais indepen- dentes, desvinculando-se dos ensinamentos alienatários de seus líderes. Que pos- sam exercer definitivamente o tão pregado livre-arbítrio. Caso contrário, livre-arbítrio é apenas uma palavra composta para o mormonismo, não tendo significado algum na prática. NÃO HÁ PROVAS DO LIVRO DE MÓRMON! A lguns membros da Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias, já come- çam a admitir que não há geografia do Livro de Mórmon. Definitivamente! Nunca foram encontradas evidências, em nenhum lugar, nas Américas, que possam com- provar a existência de cidades, escritos em caracteres denominados “egípcio refor- mado”, em placas de ouro ou outro metal, nem tampouco foram encontradas, moe- das ou resquícios de metais fundidos, que datasse da era pré-colombiana. Como se os milhões Ex-Mórmons já não soubessem disso. Não há tal coisa como a geografia do Livro de Mórmon. Bem ao contrário da geografia da bíblia. Qualquer pessoa pode ir para o Oriente médio e encontrar Jerusalém, Belém e Jeri- có. Mas ninguém consegue encontrar uma única cidade descrita no livro de Mórmon. Nem há mapas que possam levar-nos até suas ruínas. O que me chama a atenção é o fato de que a liderança da Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias, especificamente os membros dos Quoruns dos Setenta, Doze Apóstolos e a própria Presidência, em época alguma, desde a funda- 29
  • 31. ção da Igreja por Joseph Smith Jr., puderam fornecer detalhes que levassem qual- quer pessoa à confirmação da existência dessas cidades ou mapas. Mas o mais importante agora é que muitos membros da Igreja Mórmon estão admitindo a impossibilidade de provas, da geografia do livro de Mórmon. Eu mesmo, se não tivesse saído do mormonismo, com certeza já estaria afirmando para todos que não há provas. Onde isso pode levar os membros da Igreja? Todos os sucessores de Joseph Smith Jr. afirmaram que o Livro de Mórmon é uma espécie de “pedra de fundamen- to” para o mormonismo. Se esse livro é verdadeiro, então, segundo esses mesmos homens, a doutrina é verdadeira. Mas se o livro não for verdadeiro, então, conse- quentemente o oposto é verdadeiro? Em pleno século XXI, onde os meios de comunicação difundem o conheci- mento em “nano minutos”, não dá simplesmente, para aceitar nada, que não tenha comprovação científica. O interessante é que a liderança da Igreja SUD quer que o mundo aceite o li- vro de Mórmon como verdadeiro, através de sentimentos como, “calorzinho ou dor- zinha do peito, sensações de bem-estar ou calma”. Mas não admite a existência de uma única prova comprobatória do livro. Os constantes pronunciamentos, nos prin- cipais meios de comunicação, de membros da liderança nos últimos tempos, deixam bem evidentes essa idéia. O Apóstolo Mórmon, M. Russel Ballard disse que não há provas científicas de que o livro de Mórmon seja verdadeiro. Gordon B. Hinckley, o antecessor de Thomas S. Monson disse, que os estudos científicos feitos por reno- mados geneticistas, com os descendentes de índios americanos, comprovando que 99,6% são as chances destes serem descendentes de povos orientais, e os outros 0,4% são, as chances de serem descendentes de europeus com uma vaga chance de mistura com povos africanos, que são “especulações”. Isso mesmo, um jornalista alemão fez a pergunta numa coletiva, na ocasião dos jogos olímpicos de inverno em Salt Lake City. O profeta Mórmon não sabia o que responder. Então disse que “são especulações”. Se a própria liderança da Igreja não tem comprovação cientifica da geografia ou qualquer outra comprovação do livro de Mórmon, como querem que as pessoas comprem esse produto? É a mesma coisa que vender sabão que não lava nada. Pensem nisso ao receber os missionários em suas casas. O SEGREDO DE SUCESSO DA MORMON INC. S ucesso no mormonismo é uma palavra confusa! É uma palavra medida por nú- meros e estatísticas. De acordo com a Igreja SUD, em 1920, os números indica- vam cerca de ½ milhão de Mórmons na face deste planeta. No ano 2000, o número subiu para mais de 10 milhões. Isso representa um aumento de 2000% em 80 anos. Isso foi sem dúvida, um sucesso para o mormonismo. O sociólogo americano em religião, Rodney Stark previu em 1998, afirmando para os Santos dos Últimos Dias (SUD), que a igreja aumentaria para 265 milhões 30
  • 32. de membros até o ano 2080. Ou seja, de acordo com essa previsão, ela será a única grande religião mundial que surgiu, desde o aparecimento do Islã, no século VII. Caso se concretize, essa previsão será, sem dúvida, um sucesso enorme para o mormonismo. Mas agora vejamos outro ângulo dos dados de crescimento da Igreja de Je- sus Cristo dos Santos dos Últimos Dias. Albert Einstein falou certa vez, que o resul- tado de sua genialidade foi devido ao emprego de seu trabalho, em percentuais que variaram de 1% até 99%. Se ele teve razão nisso, seria errado falar, que o sucesso de uma “verdade” seria resultado de 1% a 99% de seu marketing? Afinal de contas, o negócio de uma religião é a comunicação em primeiro lugar. Então, se alguns gru- pos religiosos estão fazendo a coisa certa e obtêm sucesso, será que os outros gru- pos devem estar fazendo algo errado? O estudo de caso da Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias é único. Não tanto porque ele seja um fenômeno, mas porque é bem divulgado, por mais que alguns dados permaneçam ocultos. É possível traçar ou delinear alguns resultados ou conclusões. Existem outros grupos religiosos que saíram da linha principal do cristianismo, aproximadamente no mesmo período dos Mórmons e decolaram além. Agora estão maiores que o mormonismo (Adventistas do Sétimo Dia, com cerca de 20 milhões de membros) ou mais rápidos (Testemunhas de Jeová com taxa de crescimento de 6% a.a.). É incerto expor aqui, se qualquer atributo de “força”, resulta em “sucesso” para os grupos religiosos. A lógica diz que geralmente o sucesso, se resume numa boa gestão. Esses dois exemplos, Adventistas e Testemunhas de Jeová, aparente- mente cresceram, devido à concentração e a empregabilidade de forças, na doutrina peculiar de cada uma das entidades. Diferentemente de muitas denominações religiosas, a igreja SUD é adminis- trada como uma corporação de empresas. Analogicamente, usaremos outra empre- sa, a Coca-Cola. Ambas as empresas se originaram na América, por americanos. Tornaram-se multinacionais sediadas nos Estados Unidos. A Coca-Cola tem sua “receita secreta”. Ela nos dá a bebida. A igreja SUD tem suas “placas de ouro secre- tas”. Estas nos dão o livro de Mórmon. Ambas as corporações são comandadas por um CEO (Chefe executivo) e seus assistentes. O Profeta Mórmon é assistido por assistentes conselheiros. Ambos são usuários pesados da mídia. A Coca-Cola faz uso de outdoors gigantes e seus anúncios estão em estádios gigantescos de Fute- bol. A igreja SUD conta com seus missionários, que fazem suas “vendas diretas” de porta em porta e ainda faz alguns patrocínios Olímpicos. Ambas as corporações são destaques em seus respectivos merca- dos. A Coca-Cola é um nome forte no mercado de ações, na Dow Jones. A igreja SUD é um nome forte no noroeste dos Estados Unidos. A Coca-Cola, por vezes, sofre com sua reputação. Isto é péssimo para o nome de uma grande empresa. A Igreja SUD também, a mesma é considerada como a 7ª maior denominação religio- sa nos Estados Unidos, mas é superada pelos católicos que estão em 1 º lugar. A Coca-Cola imprime seus dados financeiros anuais para atrair seus inves- 31
  • 33. tidores. A igreja SUD anuncia anualmente, a demografia social de Utah. As menores taxas de condução ao aborto, embriaguês e divórcio do país. Esta é a mensagem Mórmon! "Se você tiver fé (e dinheiro), invista em nós - Somos avessos ao erro, so- mos moralmente conservadores e estamos certos”. É tão óbvio o exemplo corporativo da Igreja SUD, que a revista “Time”, numa reportagem de capa do ano de 1997 a apelidaram de "Mórmon Inc." - chamando a atenção para um pequeno império de mídia conhecidos, finanças e imóveis. Os líderes Mórmons e leigos geralmente usam seus mesmos ternos escuros na igreja. Os encontros na Igreja SUD são realizados em Capelas e Templos. Em salas distintas, cheias de formalidades, tais como reuniões, entrevistas e quó- runs. Os resultados de batismos, recebimento de dízimos e ofertas são auditados regularmente. Os missionários também relatam seus resultados para os Líderes Distri- tais, que se reportam aos Líderes da Zona, que se reportam ao Presidente da Mis- são. O uso de uma filosofia corporativa em assuntos religiosos, às vezes deixa os membros mais críticos sob um sentimento de pressão e nervosismo. Principalmente quando o crescimento da sua igreja fica estacionado ou estagnado, como nos últi- mos 10 anos na igreja SUD. Esses membros dizem que o sistema corporativo é a “raiz do mal”. Olhando por outro ângulo, as técnicas corporativas podem também ser uma boa oportunidade administrativa. Como uma empresa poderia controlar cerca de 14 milhões de membros em 28600 alas e ramos, que falam 175 línguas em 150 paí- ses? A mesma curva de faturamento de uma grande empresa multinacional também mede o desempenho dos membros de uma igreja no mundo todo. Muitos críticos religiosos apontam os ensinamentos bíblicos. Alertam que a igreja não deve atuar como um mercado composta por mercadores gananciosos. Nesse mesmo aspecto, a bíblia não proíbe a igreja de cooperar com esses mercado- res. No caso da Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos dias, cerca de 140.000 membros trabalham de forma voluntária em tempo parcial ou integral. Abrem mão de salários que chegariam perto de 700 milhões de dólares mensais. Para gerenciar todo esse sistema complexo, misturando empresas com finali- dade de lucro e religião, há a necessidade de gerenciamento por líderes bem instru- ídos em disciplinas espirituais e seculares. A esmagadora maioria, dos que estão em escalões superiores, da hierarquia SUD são profissionais altamente qualificados. Entre a Primeira presidência e o quo- rum dos 12 apóstolos há pelo menos, 4 MBAs, 2 Juristas e 13 Doutorados: incluindo um engenheiro mecânico, um cirurgião, um físico nuclear, um ex-prefeito e um ex- juiz da Suprema Corte de Utah. O próprio Thomas S. Monson, o atual “profeta vivo”fez sua graduação na Universidade de Utah. Mais tarde, ele recebeu seu MBA pela Universidade de Brigham Young. Ele também possui bacharelado de Juiz da Universidade de Utah e 32